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Dulce Alberto
Dulce Alberto
Disciplina ׃Empowerment
O presente trabalho no contexto do tema: como é que o empowerment pode ser uma
estratégia de desenvolvimento das comunidades. A pesquisa em alusão, pretende-se
aprofundar no estudo dos processos de empowerment, um dos paradigmas de
intervenção na sociedade contemporânea, surge com a percepção de que a intervenção
social carrega conceitos e práticas multidisciplinares, participativas, e que as diferentes
áreas têm muito a contribuir em processos sociais. O presente trabalho baseou-se no uso
da metodologia qualitativa voltada à consulta bibliográfica, recorremos a literaturas que
a faculdade dispõe, e recorremos a internet por insuficiência de matéria nas literaturas
consultadas.
O autor destacou que indivíduos são capazes de reconfigurar o contexto social no qual
vivem e que isso tem consequências positivas. Concluiu que o conceito de
empowerment é útil para repensarmos práticas de educação, de gestão de organizações,
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de reorganização do processo de trabalho em saúde e estratégias de participação
comunitária na área.
O controlo refere-se à percepção que o individuo tem sobre as suas competências para
influenciar o sistema sociopolítico ou sobre o controlo que detém numa situação
específica. Assim, a componente de controlo é entendida, não como o controlo ou poder
sobre os outros, mas refere-se à aspiração, confiança e convicção pessoais sobre a sua
capacidade de intervenção e influência em várias esferas da sua vida: família, trabalho,
comunidade.
Deste modo, as organizações ou movimentos sociais iniciados pelos cidadãos, nos quais
são eles que definem os seus objectivos e escolhem os seus métodos de acção. Ou seja,
os mecanismos de iniciativa governamental, permanentes ou temporários, de
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auscultação dos cidadãos em relação às actividades dos organismos públicos ou sobre
alterações legislativas.
Aqui, o poder do próprio capital social enquanto recurso facilitador para potenciar o
empowerment comunitário ou da comunidade é imprescindível num processo de
desenvolvimento comunitário no local.
Além disso, Brinkerhoff e Azfar (2006), afirmam que o empowerment comunitário está,
conceitualmente, directamente relacionado à participação social.
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Assim, a premissa central do empowerment é a possibilidade de que indivíduos e
colectivos venham a desenvolver competências para participar da vida em sociedade, o
que inclui habilidades, mas também um pensamento reflexivo que qualifique a acção
política, são essas actividades que ajudam o processo de desenvolvimento das
comunidades.
Finalmente, trata-se de uma abordagem que coloca as pessoas e o poder para agir no
centro dos processos de desenvolvimento. Portanto, o empowerment não é uma dádiva
qualquer, nem é neutro. Ele é construído e conquistado como um poder para a acção,
onde a participação é directa e não se reduz na mera participação no fazer, mas também
na tomada de decisão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Dreier, P. (1996). Community Empowerment Strategies: The Limits and Potential of
Oeiras: Celta.
Atlas.
Cortez Editora.