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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância


Centro de Recursos de Nampula

Vantagens da Evolução Filogenética dos Sistemas nos Vertebrados

Nome da estudante: Juliana Eugénio Semente, Codigo:708216619

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia


Disciplina: Anatomia Humana e Animal
Ano de frequência: 3º Ano, 1º Semestre
Turma: H
Docente: Flávio Américo Faida Mahangue

Nampula, Junho de 2023


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Aspectos
Estrutura  Discussão 0.5
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 Conclusão 0.5

 Bibliografia 0.5

 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução
 Descrição dos objectivos 1.0

 Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho

 Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico
3.0
(expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual)
Análise e
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacional 2.0
relevante na área de estudo

 Exploração dos dados 2.5

 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos

 Paginação, tipo e tamanho


Aspectos
Formatação de letra, paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre linhas

Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Folha para recomedancoes de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
ÍNDICE
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 1

1 Filogenética ......................................................................................................................... 2

2 Invertebrados ....................................................................................................................... 2

2.1 Características gerais dos invertebrados ...................................................................... 3

2.2 Grupos de animais invertebrados ................................................................................. 4

2.2.1 Principais características....................................................................................... 4

2.3 Filos dos invertebrados ................................................................................................ 5

2.4 Habitat dos animais invertebrados ............................................................................... 7

3 Vertebrados ......................................................................................................................... 8

3.1 Características do sistema esquelético ......................................................................... 9

3.2 Sistema respiratório - a respiração ............................................................................. 10

3.3 Animais sem órgãos respiratórios .............................................................................. 11

CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA ....................................................................................... 13


INTRODUÇÃO
O presente trabalho propomo-nos discutir sobre “Vantagens da Evolução Filogenética dos
Sistemas nos Vertebrados”, circunscreve-se na cadeira de Anatomia Humana e Animal que
constitui um instrumento fundamental para os estudos da disciplina supracitada, enquanto
ciência que cinge-se no estudo da estrutura e das relações entre estas estruturas. Com o estudo
da Anatomia controlada como está organizado o corpo humano e animal, estudamos os vários
sistemas que compõem o organismo e como estes sistemas, em geral, cooperam entre si, para
manter a saúde do corpo como um todo. Damos ênfase aos seis níveis de organização
estrutural: o químico, o celular, o tecidual, o orgânico, o sistémico e o de organismo.

No que tange ao tema atenente, para melhor compreensão deste tema iremos abordar os
aspectos fulcrais e imprescindíveis, tais como: definição de filogntica, invertebrados,
vertebrados, características gerais, grupos de animais, habitat dos animais invertebrados,
características do sistema esquelético, e sistema respiratório de animais.

Quanto aos procedimentos metodológicos, neste trabalho deu-se primazia a pesquisa do tipo
qualitativa, bibliográfica, porque para abordar o tema em alusão, foi pertinente recorrer aos
artigos científicos, manuais relativos a Vantagens da Evolução Filogenética dos Sistemas
nos Vertebrados.

Do ponto de vista estrutural, o trabalho apresenta se seguinte estrutura:

i. Capa, introdução;

ii. Desenvolvimento onde encontrar-se-á abordagens referentes ao tema;

iii. Conclusão onde é abordado o resumo ou a síntese no que se refere do assunto tratado;

iv. Referência bibliográfica onde está contido as obras usadas na elaboração do trabalho.

O presente trabalho tem como principal objectivo:

i. Definir sistemas filogenética, invertebrados, vertebrados;

ii. Identificar e descrever os animais invertebrados;

iii. Verificar o sistema respiratório dos animais.

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1 Filogenética
Segundo Colete (2002), “a Filogenética, é o termo rotineiramente utilizado para definir
hipóteses de relações evolutivas, ou seja, relações filogênicas, de um grupo de organismos.
Em outras palavras, pode ser definida como o termo que visa determinar as relações ancestrais
entre espécies conhecidas” (p. 65).

O estudo filogenético desses grupos proposto por Willi Henning, conhecido como Sistemática
Filogenética, normalmente objectiva testar a validade de grupos e sua taxonomia. Seguindo
esse ponto de vista, apenas são aceitos como naturais os grupos confirmadamente
monofiléticos. A Sistemática Filogenética é uma base para o desenvolvimento de novos
métodos, sendo que nos dias de hoje, o dominante é a Cladística.

No fim do século XIX, a lei biogenética de Haeckel foi largamente aceita. Esta teoria foi
descrita como a “ontogenia recapitula a filogenia”. Em outras palavras, o desenvolvimento de
um organismo reflecte verossimilmente o desenvolvimento evolucionário das espécies.
Muitos deixaram de apoiar essa ideia no início do século XX por apresentar incompatibilidade
com a evolução e com a genética, estabelecidas, respectivamente, por Charles
Darwin e Gregor Mendel (Colete, 2002, p. 68).

Nesse caos, a transferência de genes entre os organismo pode ocorrer de duas maneiras: por
meio da transferência vertical (dos progenitores para os seus descendentes), ou pro
transferência lateral (migração de genes para organismos sem parentesco estabelecido), que é
comum em seres Procariontes.

Colete (2002), sustenta que, em consequência do desenvolvimento de técnicas de biologia


comparada, tornou-se possível a comparação de amplas quantidades de dados morfológicos,
ecológicos e comportamentais com a informação oriunda do DNA ou sequências
de aminoácidos. Os caracteres analisados são codificados em uma matriz e, partindo de
diferentes premissas, são concebidos diagramas muitas vezes denominados filogenias ou
árvores filogenéticas. Quando um grupo de organismos apresenta uma origem em comum, é
considerado natural; quando esse grupo representa um táxon reconhecido, este é considerado
válido ou natural.

2 Invertebrados
Nas palavras de Pough, Janis, e Heiser (2010), nvertebrados são aqueles que não apresentam
crânio e coluna vertebral. Nesse grupo, estão inclusos uma série de animais conhecidos de
2
todos nós, tais como borboletas, mosquitos, camarões, esponjas e águas-vivas. Neste texto
abordaremos mais a respeito do grupo dos invertebrados, que é extremamente amplo,
complexo e diversificado (p. 30).

Invertebrados são aqueles animais que não possuem coluna vertebral e crânio. Vale salientar
que a classificação dos animais em vertebrados e invertebrados é completamente artificial,
uma vez que apenas uma característica não é suficiente para classificar todo o reino em dois
grupos apenas (Colete, 2002).

Face as definições acima, entende que, os invertebrados são complexos e muitos estão mais
relacionados com vertebrados do que com outros invertebrados. Não só, invertebrados é a
designação tradicionalmente dada aos animais multicelulares que não possuem nem
desenvolvem uma coluna vertebral derivada do notocórdio, característica definidora do
subfilo Vertebrata.

2.1 Características gerais dos invertebrados


Souza (2020), diz que, os invertebrados são animais, portanto, compartilham algumas
características em comum com todos os representantes desse grupo de seres vivos. Dentre
essas características, podemos citar a nutrição heterotrófica, o tipo celular eucarionte e a
pluricelularidade. Os invertebrados são heterotróficos, estamos dizendo que esses animais não
são capazes de produzir seu próprio alimento, ou seja, alimentam-se de outros seres vivos (p.
77).

Logo, o tipo celular eucarionte diz respeito a uma célula que possui núcleo definido. Já a
pluricelularidade quer dizer que são formados por mais de uma célula.

Segundo Pedro (s/d), grupo dos invertebrados inclui 97% de toda a espécie animal, excepto o
dos invertebrados:

a) Formação multicelular (grupos diferentes de células compõem este organismo);

b) Ausência de paredes celulares (pois são formados por célula animal);

c) Com excessão das esponjas, possui tecidos como resultado da sua organização celular;

d) São heterótrofos: necessitam extrair a energia necessária para sua sobrevivência


através dos outros seres. Para isso, eles se alimentam de seres autótrofos (vegetais) e
heterótrofos (animais).

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Além dessas características compartilhadas com outros animais, os invertebrados, como dito,
não possuem crânio e coluna vertebral. Dizemos que essa classificação é artificial, pois leva
em consideração características simples de verificar e não necessariamente reflete alguma
relação de parentesco entre esses organismos. Podemos confirmar isso quando verificamos
que alguns invertebrados apresentam mais parentesco com vertebrados do que com demais
seres do seu próprio grupo.

2.2 Grupos de animais invertebrados

Para Souza (2020), vários grupos de animais podem ser agrupados nos invertebrados. Existem
aproximadamente 33 filos diferentes desse tipo de animal, porém, normalmente, apenas oito
desses são referenciados nos livros didácticos, sendo eles: poríferos, cnidários, platelmintos,
nematódeos, moluscos, anelídeos, artrópodes e equinodermos (p. 79).

2.2.1 Principais características


Os animais invertebrados são reconhecidos pela ausência de caixa craniana e coluna vertebral.
Como não possuem esqueleto interno, costumam ser chamados de animais de corpo “mole”.
spesar do esqueleto ser justamente a principal diferenciação entre os animais vertebrados e
invertebrados. Na visão de Souza (2020), é importante conhecer um pouco mais a fundo suas
características principais:

a) Respiração

Apesar de existirem diferentes filos e de cada um deles possuir um sistema de respiração


diferente, todos são caracterizados como aeróbicos, ou seja, os invertebrados sempre retiram
o oxigénio necessário para sobrevivência do ar ou da água.

b) Reprodução

Os animais invertebrados podem ser divididos tanto pela reprodução sexuada, a partir de
gametas, quanto pela reprodução assexuada. Na assexuada não ocorre recombinação do
material genético, ao contrário da sexuada.

c) Estrutura celular

Como são animais formados por mais de uma célula, são sempre considerados pluricelulares.
Além disso, pode-se dizer que são eucariontes, ou seja, o núcleo celular é separado do
citoplasma por meio de uma membrana.

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d) Alimentação

Como os animais invertebrados não são capazes de produzir o próprio alimento, são
classificados como seres heterótrofos. Essa classificação diz respeito a seres que geram a
energia necessária para a sobrevivência a partir do consumo de seres autótrofos, como as
plantas, e outros seres também heterótrofos.

e) Simetria

Além disso, essa classificação pode ser redefinida a partir da simetria dos animais. Os animais
invertebrados podem ser classificados com simetria bilateral, na qual ao terem seu corpo
dividido no meio, possuem duas metades idênticas. Outra classificação é simetria radial,
onde os animais podem ser divididos em diferentes eixos e todos possuem o mesmo tamanho.

2.3 Filos dos invertebrados


Souza (2020), como a maioria das espécies do planeta é invertebrada, não é surpresa que
sejam classificados de mais de uma maneira. Os filos, uma das classificações científicas dos
seres vivos, são agrupados a partir de características evolutivas em comum. Os filos dos
animais invertebrados são: Poríferos, Cnidários, Platelmintos, Nematódeos, Moluscos,
Anelídeos, Artrópodes e Equinodermos.

Veja a seguir um quadro com as principais características dos invertebrados:

Filo Características Exemplos


Possuem corpo rico em poros e alimentam-se por
meio de filtração, sendo, portanto, animais
Poríferos aquáticos. São animais sésseis (que não se Esponjas
locomovem) quando adultos e não possuem tecidos
verdadeiros formando seu corpo.

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Vivem no ambiente aquático e possuem duas Águas-
Cnidários
formascorporais: pólipos e medusas. Os pólipos vivas, corais
são, em sua grande parte, sésseis, enquanto as e hidras
medusas são livrese natantes. Os cnidários possuem
uma cavidade gastrovascular que possui única
abertura, a qual funciona como ânus e boca.

Possuem o corpo achatado, sendo normalmente


chamados de vermes achatados. São conhecidos,
Tênias, planárias
Platelmintos principalmente, pelos representantes que causam
eesquistossomo
doença aos seres humanos, porém, há também
espécies de vida livre.

Também são conhecidos como vermes, porém se


diferenciam dos platelmintos por apresentarem o Lombrigas e
Nematódeos corpo alongado e afilado nas extremidades. oxiúros
Também apresentam espécies parasitas e de vida
livre.
Possuem um corpo mole. Em alguns representantes
Lesmas,
é possível verificar a presença de concha
caracóis, lulas,
Moluscos protegendo o corpo do animal. A lula é um
polvos e
representante que apresenta uma concha interna
mariscos
reduzida.

Possuem corpo dividido em uma série de anéis.


Minhocas e
Anelídeos Podem ser encontrados no ambiente marinho, na
sanguessugas
águadoce e em solo úmido.
Grupo com o maior número de espécies conhecidas.
Estima-se que exista um bilhão de bilhões (1018) de
artrópodes no planeta. Sua principal característica é Borboletas,
a presença de um exoesqueleto revestindo o seu mosquitos,
Artrópodes corpo e a presença de apêndices articulados. O aranhas, lagostas
exoesqueleto limita o crescimento do invertebrado, eescorpiões
portanto, de tempos em tempos, é necessária a

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realização da muda, que é a troca desse esqueleto
externo.

Apresentam uma rede de canais internos, pelos


Estrelas-do-mar,
quais a água circula. Esse sistema é fundamental
ouriços-do-mar e
Equinoderm para garantir a movimentação e ajudar na
pepinos-do-mar
os alimentação desses animais.
Fonte: Souza (2020, p. 81).

2.4 Habitat dos animais invertebrados

A hidra é um animal encontrado no ambiente aquático de água doce.

Os animais invertebrados são encontrados nos mais variados habitat. Algumas espécies, como
a aranha e o escorpião, vivem no ambiente terrestre. O polvo, por sua vez, é um animal
encontrado no ambiente aquático, mais precisamente no ambiente marinho. A hidra é também
um animal aquático, porém, diferentemente do polvo, é encontrada no ambiente de água doce
(Souza, 2020, p. 82).

Existem ainda espécies que são parasitas e vivem no interior do nosso corpo, sendo esse o
caso da lombriga e da tênia. Percebemos, portanto, que os invertebrados não são apenas um
grupo que apresenta grande variedade de características morfológicas e fisiológicas, sendo
também um grupo de variados hábitos de vida.

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3 Vertebrados
De acordo com Pedro (s/d):

Os vertebrados (do latim vertebratus, com vértebras) constituem um subfilo de animais


cordados, compreendendo os agnatos, peixes, anfíbios, aves e mamíferos. Caracterizam-se
pela presença de coluna vertebral segmentada e de crânio que lhe protege o cérebro. Outras
características adicionais são a presença de um sistema muscular geralmente simétrico (a
simetria bilateral e também uma característica dos invertebrados) e de um sistema nervoso
central, formado pelo cérebro e pela medula espinal localizados dentro da parte central do
esqueleto (crâneo e coluna vertebral). Foram encontrados vestígios dos vertebrados até ao
período siluriano (há 444 a 409 milhões de anos (p. 41).
Os vertebrados habitam quase todos as partes do nosso planeta e, frequentemente, são
elementos marcantes da experiência dos seres humanos com o mundo natural. Conforme
procuraremos mostrar neste capítulo, os vertebrados constituem um grupo fascinante de
animais. Apresentam enorme variedade de formas, comportamentos e relações com o meio
onde vivem. Em termos de dimensões, os vertebrados são igualmente diversificados: o menor
pesa 0.1 g, enquanto que o maior pode passar dos 100.000 kg. A diversidade actual dos
vertebrados, representada por mais de 56.000 espécies, embora impressionante, representa
apenas uma porção das espécies que já existiram no nosso planeta. As evidências fósseis
indicam que os vertebrados evoluíram num ambiente marinho há cerca de 500 milhões de
anos, sendo os primeiros registros fósseis do grupo representados por peixes sem maxilas
(agnatos), muitos dos quais possuíam armaduras ósseas dérmicas em diferentes partes do
corpo. Somente dois tipos de agnatos sobreviveram até a atualidade: as feiticeiras e lampreias.

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3.1 Características do sistema esquelético

Fonte: Pedro (s/d).

Na óptica de Pedro (s/d), o esqueleto interno que define os vertebrados é formado por
cartilagem, osso ou, na maior parte dos casos, por estes dois tecidos, e consiste no crânio, na
coluna vertebral e em dois pares de membros, embora em alguns grupos, como as cobras e as
baleias, os membros estejam ausentes ou apenas na forma vestigial. O esqueleto dá suporte ao
organismo durante o crescimento e, por essa razão, a maioria dos vertebrados são de maiores
dimensões que os invertebrados (p. 41).

Por isso, a presença de um crânio também possibilitou o desenvolvimento do cérebro, pelo


que os vertebrados têm maior capacidade de se adaptar ao meio ambiente e até de o modificar
(vér por exemplo, o caso dos castores que constroem verdadeiras represas).

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Possuem elementos endoesquéleticos metametricamente dispostos flanqueando a medula
espinhal. Primitivamente existem dois pares destes elementos em cada metámero
bilateralmente: os interdorsais e os basidorsais. Nos Gnathostomata, existem dois pares
adicionais ventralmente ao notocórdio: os interventrais e os basiventrais. Estes elementos
chamam-se arcualia podendo fundir-se a uma calcificação do notocórdio, o centrum. Este
conjunto é a vértebra, e o conjunto formado por todas as vértebras é a coluna vertebral (Pedro,
s/d, p. 42).

O mesmo autor refere que, a coluna vertebral juntamente com os membros suporta a
totalidade do corpo dos vertebrados. Este suporte facilita a movimentação. O movimento
consegue-se normalmente com a acção dos músculos que se encontram ligados directamente
aos ossos ou cartilagens. A forma geral do corpo dos vertebrados é determinada pelos
músculos. A pele recobre as estruturas internas do corpo dos vertebrados e serve, por vezes,
de estrutura de suporte para elementos de protecção, como as unhas ou pêlos. As penas estão
também ligadas à pele.

Logo, o tronco dos vertebrados é oco abrigando os órgãos internos. O coração e sistema
respiratório estão protegidos no tronco. O coração localiza-se atrás das guelras, ou quando
existe pulmões, entre eles.

3.2 Sistema respiratório - a respiração


Pedro (s/d), afirma que:

Os animais precisam de energia para realizarem as funções de que necessitam para viver, isto
é, para realizarem as suas funções vitais. Como é que a partir dos alimentos os animais
recebem essa energia? Como é do teu conhecimento, os alimentos, depois de darem entrada no
sangue, são encaminhados para as células. Nas células as substâncias nutritivas sofrem uma
combustão, isto é, são “queimadas’’. Desta combustão, a que se dá o nome de oxidação devido
ao consumo de oxigénio, resulta a libertação de energia (p. 46).
Enquanto na oxidação das gorduras e dos hidratos de carbono para além da libertação de
energia forma-se água e dióxido de carbono, na oxidação das proteínas são formadas também
outras substâncias. Ao processo durante o qual há consumo de oxigénio e libertação de
dióxido de carbono dá-se o nome de respiração.

Na obra de Pedro (s/d), coloca-se a seguinte questão: De onde é que os animais recebem
oxigénio?

Os animais recebem oxigénio do meio que os rodeia, do meio em que habitam. Os animais
aquáticos utilizam geralmente o oxigénio dissolvido na água. Os animais terrestres consomem
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o oxigénio do ar atmosférico. Alguns animais aquáticos como a baleia e o dugongo também
respiram o oxigénio e o ar.

3.3 Animais sem órgãos respiratórios


Nem todos os animais possui órgãos especialmente adaptados à respiração. São exemplo
disso, os animais unicelulares como a amiba e a paramécia, só para citar estes dois e alguns
animais pluricelulares como a minhoca, a planária e as medusas. As medusas são muito
conhecidas nas costas tropicais pelas inflamações que provocam na pele das pessoas que
tocam nelas inadvertidamente. Nos animais sem órgão de respiração, as trocas gasosas dão-se
ao nível de toda a superfície do corpo. O oxigénio do meio ambiente difunde-se no organismo
e dióxido de carbono saí do organismo para o ambiente. A troca de gases dá-se através de
uma difusão simples, a uma velocidade muito lenta (Pedro, s/d, p. 47).

Os animais desprovidos de órgãos de respiração são, devido à lentidão com que se processam
as trocas gasosas, de tamanhos minúsculos (animais unicelulares) ou então todos os seus
processos vitais ocorrem com muita lentidão (vermes e medusas).

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CONCLUSÃO
Após a realização deste presente trabalho com o tema “Vantagens da Evolução Filogenética
dos Sistemas nos Vertebrados”, constatou-se as seguintes conclusões:

Os invertebrados representam aproximadamente 94% dos animais e são divididos em vários


filos, entres eles: poríferos, cnidários, platelmintos, nematelmintos, moluscos, anelídeos,
equinodermos e artrópodes. Os animais invertebrados são aqueles animais que não possuem
coluna vertebral e crânio. Vale salientar que a classificação dos animais em vertebrados e
invertebrados é completamente artificial, uma vez que apenas uma característica não é
suficiente para classificar todo o reino em dois grupos apenas. Os invertebrados são
complexos e muitos estão mais relacionados com vertebrados do que com outros
invertebrados. A seguir, retrataremos melhor os grupos que podem ser assim classificados.

Importa referir que, os vertebrados constituem um subfilo de animais cordados,


compreendendo os peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Caracterizam-se pela presença
de coluna vertebral segmentada e de crânio que lhes protege o cérebro.

A respiração pode ser definida como um processo em que ocorre a troca gasosa entre o meio e
o organismo. Essa troca é importante porque garante o fornecimento de oxigénio para as
células realizarem seus processos metabólicos e a retirada de gás carbónico do organismo.

Por exemplo, Filo Porífera, Cnidária, Platyelminthes e Nematoda, esses grupos não possuem
sistema respiratório. As trocas gasosas ocorrem directamente entre as células que constituem
toda a estrutura corpórea e o ambiente, justificado pelo baixo grau de complexidade e
diferenciação dos tecidos ou quanto à dimensão dos organismos.

Finalmente, a respiração dos animais pode ser: branquial, no caso dos peixes, polvos e lulas;
traqueal, no caso dos insectos; cutânea, feita através da pele, no caso de moluscos, anfíbios,
anelídeos, cnidários, e nematódeos; e a pulmonar, feita por alguns anfíbios, mamíferos, aves e
répteis.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
Colete, M, M. (2002). Noções Básicas De Sistemática Filogenética. São Paulo, Brasil:

Sarvier.

Pedro, C, J. (s/d). Manual de Anatomia Humana e Animal. Beira, Moçambique: UCM-CED.

Pough, F. H; Janis, C. M; & Heiser, J. B. (2010). Zoologia dos invertebrados. (4ª Ed). São

Paulo, Brasil: Editora Atheneu.

Souza, P, P. (2020). Ciências Naturais. Lisboa, Portugal.

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