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 

JOVEM AGRICULTOR

O que podemos fazer por si?

Para a AJAP cada Jovem Agricultor e cada Agricultor representa um compromisso e um desa�o que objetiva
sucesso. Estudamos e analisamos as propostas com vista a obter a máxima viabilidade das explorações.

• Conceção de projetos  |  Primeira Instalação  |  Investimento;


• Assistência Técnica  |  Produção Integrada  |  Agricultura Biológica  |  Globalgap;
• Serviços de Aconselhamento Agrícola e Florestal;
• Formação Pro�ssional;
• Candidaturas aos Pagamentos Diretos, Manutenção da Atividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas e
Medidas agroambientais;
• Parcelário;
• Declarações do SNIRA (Sistema Nacional de Informação e Registo Animal);
• Cooperação com os PALOP;
• Missões Empresariais e Intercâmbios;
• Informação e Divulgação.  

Quadro de Apoio à Instalação de Jovens Agricultores

1 – Prémio à Primeira Instalação


Ação 3.1 Jovens Agricultores
Operação 3.1.1. Jovens Agricultores
Operação 3.1.2. Investimento de jovens agricultores na exploração agrícola

Objetivos
• Fomentar a renovação e o rejuvenescimento das empresas agrícolas; 

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• Aumentar a atratividade do setor agrícola aos Jovens, promovendo o investimento, o apoio à aquisição
de conhecimentos e a participação no mercado. 

Enquadramento legal
Ação 3.1 “Jovens Agricultores”
Portaria nº31/2015 de 12 de fevereiro
Portaria nº249/2016 de 15 de setembro
Portaria nº 2/2017 de 2 de janeiro 
Portaria nº85-A/2017 de 24 de fevereiro 
Declaração de reti�cação nº6/2017 de 9 de março
Portaria n.º 283/2017 de 2017-09-25
Portaria n.º 8/2018 de 2018-01-05
Portaria n.º 46/2018 de 2018-02-12
Portaria n.º 203/2018 de 2018-07-11

Quem pode bene�ciar?

• Todos os Jovens Agricultores, que se instalem pela primeira vez numa exploração agrícola;
• As pessoas coletivas que revistam a forma de sociedade por quotas e com a atividade agrícola no
objeto social, desde que os sócios gerentes sejam Jovens Agricultores, detenham a maioria do capital
social e individualmente uma participação superior a 25% no capital social.

|Conceito| JOVEM AGRICULTOR

Idade compreendida entre 18 e 40 anos, à data de apresentação da candidatura e que se instale pela primeira
vez numa exploração agrícola.

|Conceito| PRIMEIRA INSTALAÇÃO

Situação em que o Jovem Agricultor, na qualidade de responsável pela exploração, assume formalmente a
titularidade e a gestão direta da exploração agrícola e encontra-se inscrito na autoridade tributária com
atividade agrícola e no organismo pagador (IFAP – Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P.)
enquanto bene�ciário.

Prémio

O Prémio à instalação por Jovem Agricultor valor base: €20.000 para um investimento igual ou superior a
€25.000, sendo majorado por nível de investimento (maior ou igual a €100.000) e regime de instalação
(exclusividade).

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Apoio sob a forma de subvenção não reembolsável

O pagamento do prémio é efetuado em duas tranches:

A – 80% após data da aceitação da concessão do apoio.


B – 20% após veri�cação da execução dos investimentos e da boa execução do Plano Empresarial

|Conceito| Instalação em Regime de Exclusividade

Situação em que o Jovem Agricultor não tem outra ocupação regular no período normal de trabalho,
remunerada ou não, e obtém os seus rendimentos exclusivamente da atividade agrícola”.

Quais os requisitos necessários?

• Encontrar-se legalmente constituído;


• Enquadrar-se na categoria de micro ou pequenas empresas;
• Estar inscrito no organismo pagador enquanto bene�ciário;
• Não ter celebrado contrato de �nanciamento ou assinado termo de aceitação em quaisquer ajudas
aos investimentos no sector agrícola nem ter recebido prémio à primeira instalação antes da data de
apresentação da candidatura, com exceção das candidaturas que tenham sido aprovadas nos doze
meses anteriores à submissão da candidatura no âmbito do VITIS (Regime de Apoio à Reestruturação

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e Reconversão da Vinha);
• Não ter recebido quaisquer ajudas à produção ou à atividade agrícola no âmbito do Pedido Único,
exceto nos dois anos anteriores ao ano de apresentação da candidatura;
• Apresentar um PLANO EMPRESARIAL relativo a um período de cinco anos, a contar da aceitação da
concessão do apoio, com coerência técnica, económica e �nanceira.

Até à data de aceitação da concessão do apoio, o bene�ciário deverá:

• Deter a TITULARIDADE DA EXPLORAÇÃO agrícola e efetuar o respetivo registo no Sistema de


Identi�cação Parcelar;
•  Iniciar atividade (agrícola) nas Finanças em www.portaldas�nancas.gov.pt.

Formação
• Possuir FORMAÇÃO AGRÍCOLA ADEQUADA ou adquiri−la atendendo aos seguintes prazos, a contar da
data da aceitação da concessão do apoio:

1. No prazo de 12 meses − FORMAÇÃO DE BASE (Técnico de Produção Agropecuária – 50 horas);


2. No prazo de 24 meses – FORMAÇÃO COMPLEMENTAR − na área da produção agrícola ou animal
diretamente relacionada com o setor do investimento ou de gestão (duração mínima 150 horas);
“formação−ação” ou formação modular do Catálogo Nacional de Quali�cações ou recorrer aos
SERVIÇOS DE ACONSELHAMENTO AGRÍCOLA.

Serviços de Aconselhamento Agrícola

A área temática Primeira Instalação de Jovens Agricultores consiste num conjunto de ações de
acompanhamento e de esclarecimento da responsabilidade da AJAP com enfoque para as obrigações
inerentes ao cumprimento do Plano Empresarial associado ao respetivo projeto de instalação.

Conheça o Serviço de Aconselhamento Agrícola e Florestal da AJAP 

Quais são as obrigações dos bene�ciários do Prémio à Primeira Instalação?

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• Cumprir o PLANO EMPRESARIAL;


• Exercer a atividade agrícola na exploração, no mínimo, durante cinco anos a contar da data de
aceitação da concessão do apoio;
• Adquirir a condição de AGRICULTOR ATIVO, no prazo de doze meses a contar da data de aceitação da
concessão do apoio;
• No caso de Sociedades por quotas, manter a condição durante o período de duração do PLANO
EMPRESARIAL;
• Possuir FORMAÇÃO AGRÍCOLA ADEQUADA ou adquiri−la;
• Para majoração INSTALAÇÃO EM REGIME DE EXCLUSIVIDADE, o Jovem Agricultor deve assegurar o
cumprimento da condição no prazo de doze meses a contar da data de aceitação da concessão do
apoio e manter a condição durante o período de duração do PLANO EMPRESARIAL;
• Permitir o acesso à exploração e aos locais onde se encontrem os elementos e documentos
necessários ao acompanhamento e controlo do PLANO EMPRESARIAL;
• Conservar os documentos relativos à execução do PLANO EMPRESARIAL sob a forma de documentos
originais ou de cópias autenticadas, em suporte digital, quando legalmente admissível, ou em papel,
durante o período da sua duração;
• Manter as condições legais necessárias ao exercício da atividade;
• Dispor de um processo relativo ao PLANO EMPRESARIAL, com a documentação relativa ao mesmo
devidamente organizada.

Apresentação das Candidaturas

Efetua−se através de formulário eletrónico disponível no portal do PDR2020. Decorre em períodos contínuos
divulgados no mesmo portal.

| Conceito | AGRICULTOR ATIVO

Pessoa singular ou coletiva, de natureza pública ou privada, que exerça atividade agrícola e que caso receba
um montante de pagamentos diretos superiores a €5.000, não exerça as atividades de gestão de aeroportos,
caminhos de ferro, sistemas de distribuição de água, empresas imobiliárias e terrenos desportivos e
recreativos permanentes.

2. Incentivos ao investimento
Ação 3.2 Investimento na Exploração Agrícola
Operação 3.2.1. Investimento na Exploração Agrícola
Operação 3.2.2. Pequenos Investimentos nas Explorações Agrícolas

OPERAÇÃO 3.2.1. INVESTIMENTO NA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA


Portaria n.º 230/2014 de 2014-11-11

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Portaria n.º 22/2015 de 2015-02-05


Portaria n.º 249/2016 de 2016-09-15
Portaria n.º 301-B/2016 de 2016-11-30
Portaria n.º 303-A/2016 de 2016-12-05
Portaria n.º 36/2017 de 2017-01-23
Portaria n.º 184/2017 de 2017-05-31
Portaria n.º 206/2018 de 2018-07-11
Portaria n.º 46/2018 de 2018-02-12
Portaria n.º 303/2018 de 2018-11-26

Esta operação apoia a realização de investimentos na exploração agrícola destinados a melhorar o


desempenho e a viabilidade da exploração, aumentar a produção, criar valor, melhorar a qualidade dos
produtos, introduzir métodos e produtos inovadores e garantir a sustentabilidade ambiental da exploração,
visando:

• A utilização e�ciente do recurso água, incluindo a adoção de tecnologias de produção;


• A gestão do recurso água, incluindo investimento em melhoramento de infraestruturas de rega tendo
em vista as suas condições de segurança;
• A proteção e utilização e�ciente do recurso energia, incluindo a adoção de tecnologias de produção;
• A melhoria de fertilidade e da estrutura do solo;
• A redução da volatilidade dos preços dos fatores/produtos agrícolas;
• A produção e/ou utilização de energias renováveis, com exceção da bioenergia a partir de cereais e
outras culturas ricas em amido, açucares e oleaginosas, desde que pelo menos 70% produção de
energia seja para consumo da exploração. 

Objetivos

• Reforçar a viabilidade e a competitividade das explorações agrícolas, promovendo a inovação, a


formação, a capacitação organizacional e o redimensionamento das empresas;
• Promover a expansão e a renovação da estrutura produtiva agroindustrial, potenciando a criação de
valor, a inovação, a qualidade e segurança alimentar, a produção de bens transacionáveis e a
internacionalização do setor;
• Preservar e melhorar o ambiente, assegurando a compatibilidade dos investimentos com as normas
ambientais e de higiene e segurança no trabalho.

Quem pode bene�ciar?

Pessoas singulares ou coletivas que exerçam atividade agrícola.

Quais os critérios de elegibilidade dos bene�ciários?

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• Encontrarem−se legalmente constituídos;


• Cumprirem as condições legais necessárias ao exercício da respetiva atividade, diretamente
relacionadas com a natureza do investimento;
• Possuírem a situação regularizada perante a administração �scal e segurança social (1);
• Deterem um sistema de contabilidade simpli�cada nos termos da legislação em vigor (2);
• Serem titulares da exploração agrícola e efetuarem o respetivo registo no Sistema de Identi�cação
Parcelar (3);
• Projetos de Investimento enquadráveis nos objetivos “reforçar a viabilidade e a competitividade das
explorações agrícolas, promovendo a inovação, a formação, a capacitação organizacional e o
redimensionamento das empresas e paralelamente preservar e melhorar o ambiente, assegurando a
compatibilidade dos investimentos com as normas ambientais e de higiene e segurança no trabalho.”;
• Tenham um custo total elegível, em sede de análise, superior a € 25.000;
• Tenham início após a data de apresentação da candidatura (4);
• Assegurem, quando aplicável, as fontes de �nanciamento de capital alheio;
• Apresentem viabilidade económica e �nanceira, medida através do Valor Atualizado Líquido (VAL);
• Apresentem coerência técnica, económica e �nanceira;
• Cumpram as disposições legais aplicáveis aos investimentos propostos, designadamente em matéria
de licenciamento.

(1) Pode ser aferida até à data de apresentação do primeiro pedido de pagamento.
(2) Pode ser demonstrada até à data de aceitação da concessão do apoio, quando o candidato não tenha desenvolvido
qualquer atividade.
(3) Pode ser demonstrada até à data de aceitação da concessão do apoio, quando o candidato não tenha desenvolvido
qualquer atividade.
(4) As despesas com estudos de viabilidade, projetos de arquitetura, engenharia associados aos investimentos e a elaboração
de estudos podem ser elegíveis se efetuados até 6 meses antes da data de apresentação da candidatura.

Obrigação dos bene�ciários

• Executar a operação nos termos e condições aprovados;


• Cumprir a legislação e normas obrigatórias relacionadas com a natureza do investimento;
• Proceder à publicitação dos apoios atribuídos;
• Manter a situação tributária e contributiva regularizada perante a administração �scal e a segurança
social, a qual é aferida em cada pedido de pagamento;
• Manter um sistema de contabilidade organizada ou simpli�cada nos termos da legislação em vigor;
• Manter a atividade e as condições legais necessárias ao exercício da mesma durante o período de
cinco anos a contar da data de aceitação da concessão do apoio, ou até à data da conclusão da
operação, caso ultrapasse os cinco anos;
• Não locar ou alienar os equipamentos, as plantações e as instalações co�nanciadas, durante o
período de cinco anos a contar do último pedido de pagamento, sem a prévia autorização da

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autoridade de gestão;
• Garantir que todos os pagamentos e recebimentos referentes à operação são efetuados através de
conta bancária única, ainda que não exclusiva, do bene�ciário;
• Manter a situação relativa aos critérios de seleção nas condições de�nidas no aviso de abertura;
• Manter o registo da respetiva exploração no Sistema de Identi�cação Parcelar, até à data da conclusão
da operação.

Níveis de Apoio ao Investimento

Os apoios são concedidos sob a forma de subsídios não reembolsáveis para os investimentos elegíveis até
700 mil euros, segundo os níveis máximos estabelecidos no quadro seguinte:

Redução do nível de apoio aplicável à parte do investimento elegível que ultrapassar 500 mil euros
15 p.p (sobre a taxa efetiva aplicável a investimento até 500 mil euros)
Valor máximo do Investimento elegível: 700 mil euros

LEI: Legislação sobre Zonas Desfavorecidas: Portaria nº 22/2015 de 5 de fevereiro

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Despesas Elegíveis

Investimentos Materiais

1 – Bens Imóveis  
(Construção e Melhoramento)

• Preparação de terrenos;
• Edifícios e outras construções diretamente ligados às atividades a desenvolver;
• Adaptação de instalações existentes relacionada com a execução do investimento;
• Plantações plurianuais;
• Instalação de pastagens permanentes, nomeadamente operações de regularização e preparação do
solo, desmatação e consolidação do terreno;
• Sistemas de rega − instalação ou modernização, nomeadamente captação, condução e distribuição de
água desde que promovam o uso e�ciente da água e sistemas de monitorização;
• Despesas de Consolidação − durante o período de execução da operação.

2 – Bens Móveis 
(Compra ou locação; compra de novas máquinas e equipamentos)

• Máquinas e equipamentos novos, incluindo equipamentos informáticos;


• Equipamentos de transporte interno, de movimentação de cargas e as caixas e paletes com duração
de vida superior a um ano;
• Equipamentos visando a valorização dos subprodutos e resíduos da atividade;
• Vedações necessárias à atividade pecuária da exploração ou que visem garantir a segurança de
pessoas e animais.

3 – Despesas Gerais
(até 5% do custo total elegível aprovado das restantes despesas)

• E�ciência energética e energias renováveis;


• Software aplicacional;
• Propriedade industrial;
• Diagnósticos;
• Auditorias;
• Planos de marketing;
• Estudos de viabilidade;
• Acompanhamento;
• Projetos de arquitetura, engenharia associados ao investimento.

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Limites às Elegibilidades

• As caixas e paletes são elegíveis na condição de se tratar de uma primeira aquisição ou de uma
aquisição suplementar proporcional ao aumento da capacidade projetada;
• Contribuições em espécie desde que se re�ram ao fornecimento de equipamento ou de trabalho
voluntário não remunerado, até ao limite do auto�nanciamento;
• As despesas com estudos de viabilidade, projetos de arquitetura, engenharia associados aos
investimentos, e a elaboração de estudos podem ser elegíveis se efetuados até 6 meses antes da data
de apresentação da candidatura;
• As despesas em instalações e equipamentos �nanciadas através de contratos de locação �nanceira
ou de aluguer de longa duração só são elegíveis se for exercida a opção de compra e a duração
desses contratos for compatível com o prazo para apresentação do pedido de pagamento da última
parcela do apoio;
• Para investimentos em sistemas de rega é obrigatória a existência ou instalação, de contadores de
medição de consumo de água.

As despesas de elaboração e acompanhamento da candidatura, diagnósticos, estudos de viabilidade e


similares estão limitadas a 2% em investimentos até 100 mil euros de despesa elegível apurada na análise, e
a 1% na parte do investimento que ultrapassa aquele montante, até ao limite de 6 mil euros no total.
No caso da primeira instalação de Jovens Agricultores, os limites das despesas elegíveis com o
acompanhamento da execução do projeto podem ser aumentados em 1 p.p., sem prejuízo do limite máximo
de 6 mil euros, quando estiver associado a aconselhamento técnico prestado por entidade reconhecida no
âmbito do Sistema de Aconselhamento Agrícola e Florestal.

Despesas não elegíveis

Investimentos materiais

• Bens de equipamento em estado de uso;


• Compra de terrenos e compra de prédios urbanos;
• Obras provisórias não diretamente ligadas à execução da operação;
• Animais – compra;
• Meios de transporte  externo;
• Plantas anuais ou plurianuais se a vida útil for igual ou inferior a dois anos − compra e sua plantação;
• Direitos de produção agrícola;
• Direitos ao pagamento;
• Trabalhos de reparação e de manutenção;
• Substituição de equipamentos, exceto se esta substituição incluir a compra de equipamentos
diferentes, quer na tecnologia utilizada, quer na capacidade absoluta ou horária;

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• Infraestruturas de serviço público, tais como ramais de caminho−de−ferro, estações de


pré−tratamento de e�uentes, estações de pré−tratamento de e�uentes, estações de tratamento de
e�uentes e vias de acesso, exceto se servirem e se localizarem junto da unidade e forem da exclusiva
titularidade do bene�ciário;
• Vedações (exceção para explorações com atividade pecuária);
• Componentes do imobilizado incorpóreo, tais como despesas de constituição, de concursos, de
promoção de marcas e mensagens publicitárias;
• Juros durante a realização do investimento e fundo de maneio;
• Custos relacionados com contratos de locação �nanceira como a margem do locador, os custos de
re�nanciamento dos juros, as despesas gerais e os prémios de seguro;
• Despesas de pré−�nanciamento e de preparação de processos de contratação de empréstimos
bancários e quaisquer outros encargos inerentes a �nanciamentos;
• Bens cuja amortização a legislação �scal permita ser efetuada num único ano;
• IVA recuperável;
• Despesas que resultem de uma transação entre cônjuges, parentes e a�ns em linha reta e até ao 3º
grau da linha colateral, entre adotantes e adotados e entre tutores e tutelados, entre uma pessoa
coletiva e uma entidade que detenha, de forma direta ou indireta, mais de 50% do respetivo capital ou
entre pessoas coletivas cujo capital seja detido, de forma direta ou indireta, em mais de 50% pela
mesma entidade.

Todas as candidaturas são avaliadas em função da Valia Global da Operação (VGO), que contempla um
conjunto de critérios e ponderações suscetíveis de alteração consoante o Aviso de Abertura de Candidaturas.

Para mais informações não hesite em contactar um técnico da AJAP.

OPERAÇÃO 3.2.2. PEQUENOS INVESTIMENTOS NAS EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS

Portaria n.º 107/2015 de 2015-04-13


Portaria n.º 249/2016 de 2016-09-15
Portaria n.º 213-A/2017 de 2017-07-19 
Portaria n.º 34/2018 de 2018-01-24 
Portaria n.º 46/2018 de 2018-02-12 
Portaria n.º 303/2018 de 2018-11-26 
Portaria n.º 218/2019 de 2019-07-11

Esta Operação visa a melhoria das condições de vida, de trabalho e de produção, com re�exo no desempenho
das explorações agrícolas, mediante a realização de investimentos materiais de pequena dimensão, de
natureza pontual e não inseridos em planos de investimento, que, pelos baixos montantes envolvidos,
dispensam uma análise aprofundada, justi�cando-se um processo de candidatura simpli�cado.

Objetivos

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• Melhorar as condições de vida, de trabalho e de produção dos agricultores;


• Contribuir para o processo de modernização e capacitação das empresas do sector agrícola e da
transformação e comercialização de produtos agrícolas. 

Quem pode bene�ciar?

Podem bene�ciar dos apoios previstos na presente portaria as pessoas singulares ou coletivas que exerçam
atividade agrícola ou que se dediquem à transformação ou comercialização de produtos agrícolas.

Critérios de elegibilidade dos bene�ciários

Os candidatos aos apoios previstos na presente portaria, além dos critérios de elegibilidade constantes do
artigo 13.º do Decreto -Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro, devem reunir as seguintes condições à data de
apresentação da candidatura:

a) Encontrarem-se legalmente constituídos;

b) Cumprirem as condições legais necessárias ao exercício da respetiva atividade, diretamente


relacionadas com a natureza do investimento;

c) Terem a situação tributária e contributiva regularizada perante a administração �scal e a segurança


social, sem prejuízo do disposto no n.º 5 do presente artigo;

d) Terem a situação regularizada em matéria de reposições no âmbito do �nanciamento do FEADER ou


do FEAGA, ou terem constituído garantia a favor do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas,
I. P. (IFAP, I. P.);

e) Não terem sido condenados em processo -crime por factos que envolvem disponibilidades
�nanceiras no âmbito do FEADER e do FEAGA;

f) Deterem um sistema de contabilidade organizada ou simpli�cada nos termos da legislação em vigor;

g) Serem titulares da exploração agrícola e efetuarem o respetivo registo no Sistema de Identi�cação


Parcelar, no caso do apoio à ação 3.2.2, «Pequenos investimentos na exploração agrícola»

A condição referida na alínea c) do n.º 1 pode ser aferida até à data de apresentação do primeiro pedido de
pagamento.

As condições previstas nas alíneas f) e g) do n.º 1 podem ser demonstradas até à data de aceitação da
concessão do apoio, quando o candidato não tenha desenvolvido qualquer atividade.

Critérios de elegibilidade das operações

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Podem bene�ciar dos apoios à operação 3.2.2, «Pequenos investimentos na exploração agrícola», os projetos
de investimento que se enquadrem nos objetivos previstos no artigo 2.º e tenham um custo total elegível,
apurado em sede de análise, igual ou superior a 1.000 euros e inferior ou igual a 25.000 euros.

Devem ainda reunir as seguintes condições:

a) Não se enquadrem na mesma tipologia de operações previstas e aprovadas no âmbito de regimes


de apoio ao abrigo da OCM única e respeitem quaisquer restrições à produção ou outras
condicionantes do apoio a título da mesma;

b) Tenham início após a data de apresentação da candidatura;

c) Apresentem coerência técnica, económica e �nanceira;

d) Cumpram as disposições legais aplicáveis aos investimentos propostos, designadamente em


matéria de licenciamento.

4. O método de cálculo dos indicadores de viabilidade económica e �nanceira, incluindo o VAL quando
aplicável, quanti�ca o máximo de 30 % dos custos inerentes às seguintes componentes:

a) Intervenção de natureza ambiental;

b) E�ciência energética.

Despesas elegíveis e não elegíveis

ANEXO II – http://www.pdr-2020.pt/content/download/464/2767/version/3/�le/Portaria_107_2015.pdf

Critérios de seleção das candidaturas

1. Para efeito de seleção de candidaturas à operação 3.2.2, «Pequenos investimentos na exploração


agrícola», são considerados, designadamente, os seguintes critérios:

a) Candidatura apresentada por membro de agrupamento ou organização de produtores


reconhecidos no setor do investimento;

b) Candidatura apresentada por jovem agricultor em primeira instalação;

c) Candidatura com investimento em melhoramentos fundiários e plantações;

d) Candidatura com investimento relacionado com proteção e utilização e�ciente dos recursos.

A hierarquização dos critérios constantes dos números anteriores, bem como os respetivos fatores, fórmulas

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e ponderação e critérios de desempate, são de�nidos pela autoridade de gestão e divulgados no portal do
PDR 2020, no respetivo anúncio do período de apresentação de candidaturas.

Obrigações dos bene�ciários

1. Os bene�ciários dos apoios previstos na presente portaria, sem prejuízo das obrigações enunciadas
no artigo 24.º do Decreto -Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro, são obrigados a:

a) Executar a operação nos termos e condições aprovados;

b) Cumprir a legislação e normas obrigatórias relacionadas com a natureza do investimento;

c) Cumprir os normativos legais em matéria de contratação pública relativamente à execução das


operações, quando aplicável;

d) Proceder à publicitação dos apoios que lhes forem atribuídos, nos termos da legislação
comunitária aplicável e das orientações técnicas do PDR 2020;

e) Manter a situação tributária e contributiva regularizada perante a administração �scal e a


segurança social, a qual é aferida em cada pedido de pagamento;

f) Manter um sistema de contabilidade organizada ou simpli�cada nos termos da legislação em


vigor;

g) Manter a atividade e as condições legais necessárias ao exercício da mesma durante o


período de cinco anos a contar da data de aceitação da concessão do apoio, ou até à data da
conclusão da operação, se esta ultrapassar os cinco anos;

h) Não locar ou alienar os equipamentos, as plantações e as instalações co�nanciadas, durante o


período de cinco anos a contar da data de aceitação da concessão do apoio, ou até à data da
conclusão da operação, se esta ultrapassar os cinco anos, sem prévia autorização da autoridade
de gestão;

i) Garantir que todos os pagamentos e recebimentos referentes à operação são efetuados


através de conta bancária única, ainda que não exclusiva, do bene�ciário, exceto em situações
devidamente justi�cadas.

Forma, nível e limites dos apoios

Subvenção não reembolsável até ao limite máximo de 25.000 euros de apoio por bene�ciário, durante o
período de programação;

Apresentação das candidaturas

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1. São estabelecidos períodos para apresentação de candidaturas de acordo com o plano de abertura de
candidaturas previsto na alínea m) do n.º 1 do artigo 31.º do Decreto-Lei n.º 137/2014, de 12 de
setembro, sendo o mesmo divulgado no portal do Portugal 2020 e no portal do PDR 2020, e
publicitado em dois órgãos de comunicação social.
2. A apresentação das candidaturas efetua-se através de submissão de formulário eletrónico disponível
no portal do Portugal 2020, ou do PDR 2020, e estão sujeitos a con�rmação por via eletrónica, a
efetuar pela autoridade de gestão, considerando-se a data de submissão como a data de
apresentação da candidatura.

 Instrumentos Financeiros / Linha de Crédito de Garantia

Portaria n.º 105/2019 de 2019-04-10, Finanças e Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural


Portaria n.º 105/2019, Minuta de Acordo de Financiamento entre a República Portuguesa e o Fundo Europeu
de Investimento.

Minuta de Acordo de Financiamento entre o Estado Membro (Portugal), representado pela Autoridade de
Gestão do PDR2020, e o Fundo Europeu de Investimento.

Foi aprovado o acordo de �nanciamento entre o Estado Português e o Fundo Europeu de Investimento (FEI),
com vista à constituição de um instrumento �nanceiro «Linha de Crédito Garantida» previsto na
regulamentação comunitária. Destina-se a apoiar pessoas singulares e coletivas que pretendam realizar
investimentos abrangidos por determinadas operações do Programa de Desenvolvimento Rural do
Continente (PDR 2020).

O novo instrumento �nanceiro FEEI-FEADER Portugal combina recursos orçamentais do Fundo Europeu
Agrícola para o Desenvolvimento Rural e do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos, tendo em vista
dois objetivos políticos: apoiar o investimento nas explorações agrícolas, em particular jovens agricultores,
alavancando a ação do PDR2020 e apoiar investimentos em transformação e comercialização de produtos
agrícolas, de forma a promover a sustentabilidade e crescimento do negócio agrícola em Portugal.

O Fundo Europeu de Investimento (FEI) canaliza estes recursos através das instituições �nanceiras
selecionadas, assegurando uma cobertura de garantia até 25% das linhas de crédito que estas instituições
disponibilizarão aos agricultores em Portugal, tendo em vista o acesso ao �nanciamento do pequeno
investimento no setor agrícola nacional.

Prevê-se a criação de linhas de crédito junto dos agricultores no montante global de cerca de 200 milhões de
euros, que irão permitir o acesso ao crédito bancário em condições mais favoráveis, nomeadamente,
maturidades mais longas ou ainda períodos de carência mais vantajosos para os agricultores, maior
�exibilidade nas garantias exigidas e taxas de juros mais baixas.

Os agricultores poderão aceder a estas linhas de crédito diretamente junto das instituições �nanceiras ou de

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Jovem Agricultor – AJAP https://ajap.pt/jovem-agricultor/

crédito, através de negociação com os mesmos, devendo para o efeito cumprir os critérios de elegibilidade
de�nidos pelo PDR 2020 para as operações em causa, enquadradas no âmbito do investimento nas
explorações agrícolas por jovens agricultores; investimento nas explorações agrícolas e investimento na
transformação e comercialização de produtos agrícolas.

Entidades Financeiras – Elegibilidade e candidatura

A declaração de expressão de interesse é dirigida às instituições �nanceiras ou de crédito públicas e


privadas, devidamente autorizadas para o exercício da atividade de acordo com a legislação aplicável,
devendo estar estabelecidas e/ou operar em Portugal.

O conjunto de requisitos de elegibilidade pode ser consultado no documento Call for expression of interest. 

Os documentos integram informação importante sobre o Instrumento Financeiro FEEI FEADER Portugal, os
critérios de elegibilidade e exclusão para os intermediários �nanceiros, o processo de seleção e o modelo
para a declaração de interesse. Apenas as aplicações que respeitem todos os requisitos indicados na
Declaração de Expressão de Interesse serão consideradas. As Declarações de Interesse serão processadas
por ordem de submissão, de acordo com o processo de seleção descrito

Encontre mais info: AQUI

Face à forte procura de apoios no âmbito do PDR2020, foi criado um instrumento �nanceiro para acesso ao
crédito bancário em condições mais favoráveis. O Acordo de Financiamento entre o Estado Português e o
Fundo Europeu de Investimento (FEI), de mais de 300 milhões de euros, conta com a parceria de quatro
bancos: Caixa Geral de Depósitos, Crédito Agrícola, BPI e Santander. O FEI é o braço especializado do Grupo
BEI que fornece soluções de �nanciamento de risco aos intermediários �nanceiros para apoiar as PME e as
empresas de média capitalização na Europa.

No evento, realizado no Ministério da Agricultura, em Lisboa, e que contou com as presenças de todas estas
instituições �nanceiras, Maria do Céu Albuquerque a�rmou que é anunciada «esta linha de crédito com
garantia num valor superior a 300 milhões de euros, para reforçar o apoio ao investimento do PDR2020, mas
também para perspetivar um caminho a ser seguido no próximo período de programação da Política Agrícola
Comum (PAC)».

A Ministra da Agricultura referiu que «a grande dinâmica de investimento dos setores agrícola e agroindustrial
conduziu a um nível de procura dos apoios muito superior aos recursos disponíveis no Programa de
Desenvolvimento Rural, evidenciando a necessidade de procurar soluções que salvaguardem o ritmo de
investimento adequado ao crescimento económico destes mesmos setores».

«Estas circunstâncias conduzem à implementação de um instrumento �nanceiro que, mobilizando os


recursos já alocados na programação inicial do PDR 2020, propicia a alavancagem de um volume de
�nanciamento muito superior», disse.

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