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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Impacto da Globalização no Governo Electrónico

Nome do estudante: Sileza Pedro Portugal

Código do estudante: 708221806

Curso: Licenciatura Administração Pública,

Disciplina: E-Governament e Globalizacao

Ano de Frequência: 2o

Docente: Amélia Manuela Alfredo Joaquim

Quelimane, Agosto, 2023

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Introdução objectivos
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objecto do
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domínio do
discurso
Conteúdo académico 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência
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Análise e
 Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
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dados
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Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento
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Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das
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Bibliográficas citações e citações/referênci
bibliografia as bibliográficas

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1.Introdução .................................................................................................................. 2

1.1.Objectivo geral ........................................................................................................ 2

1.1.2.Objectivos Específicos de Aprendizagem ........................................................... 2

2.Conceito de Governo Electrónico no Contexto Global .......................................... 3

2.2.Governo Electrónico no Desenvolvimento Nacional .......................................... 3

2.3.Impacto da Globalização no Governo Electrónico ............................................. 4

2.4.Estratégias para Promover a Cooperação Internacional em Políticas de Governo


Electrónico ................................................................................................................ 5

3.Conclusão ............................................................................................................. 11

Referências .................................................................................................................. 12

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1.Introdução
A Estratégia de Governo Electrónico de Moçambique resulta de um longo trabalho e
colaboração exemplar entre a Comissão para a Política de Informática (CPInfo) e a
Comissão Interministerial para a Reforma do Sector Público (CIRESP), através das suas
unidades técnicas — a Unidade Técnica de Implementação da Política de Informática
(UTICT) e a Unidade Técnica da Reforma do Sector Público (UTRESP) — num
exercício apoiado por uma equipa de consultores nacionais e internacionais e financiado
pelo Departamento dos Assuntos Económicos e Sociais das Nações Unidas (UNDESA).

A primeira proposta de documento da Estratégia de Governo Electrónico de


Moçambique foi apresentada num workshop dirigido a organismos e entidades centrais
do sector público, tendo recebido várias contribuições de apoio e para melhoramentos,
especialmente no concernente às prioridades de intervenção e aos agrupamentos ou
núcleos de programas e projectos com base na sua afinidade. Após beneficiar da
apreciação e orientações da Comissão para a Política de Informática, a proposta de
Estratégia de Governo Electrónico de Moçambique foi submetida a debate público em
workshops regionais envolvendo representantes dos sectores público e privado e da
sociedade civil a nível das províncias, muito à semelhança do que aconteceu com a
Política de Informática e a sua Estratégia de Implementação.

Desde a aprovação da Política de Informática em 2000 e a realização em 2002 da


Conferência Internacional sobre Governo Electrónico para o Desenvolvimento em
Palermo, Itália, o conceito de Governo Electrónico vem ganhando reconhecimento e
aceitação crescentes na prática da governação em Moçambique e no mundo, ficando o
seu maior ou menor impacto a depender do maior ou menor grau de integração
transversal nas políticas, estratégias e programas dos governos assim como dos recursos
disponibilizados para a sua materialização

1.1.Objectivo geral
Falar de Impacto da Globalização no Governo Electrónico

1.1.2.Objectivos Específicos de Aprendizagem


Conceituar governo electrónico e governança electrónica;
Distinguir os elementos de uma abordagem de governo electrónico;
Identificar os principais factores relacionados à emergência das estratégias de
governo electrónico.

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2.Conceito de Governo Electrónico no Contexto Global
Os Governos no mundo estão a abraçar o Governo Electrónico para lidar, de forma
eficaz, com as mudanças próprias da Era da Informação: os efeitos e consequências da
globalização, da Revolução Digital e da Internet.

Castells (2000) diz que o impacto da globalização no governo electrónico é bastante


relevante, uma vez que a globalização tem desempenhado um papel significativo na
maneira como os governos interagem com os cidadãos e como os serviços
governamentais são prestados. Aqui estão algumas orientações para considerar ao
realizar a sua pesquisa e definir os seus objectivos

A Política de Informática de Moçambique, aprovada pelo Governo no ano 2000,


reconhece as oportunidades sem paralelo que o uso efectivo das tecnologias de
informação e comunicação tem oferecido para a melhoria das operações dos governos
no mundo, a nível central e local, oferecendo aos cidadãos serviços melhores e mais
rápidos, colocando a informação pública ao dispor dos cidadãos, facilitando a
comunicação entre estes e os seus governantes, e contribuindo positivamente nas áreas
da educação, saúde, combate à corrupção, promoção da imagem de países, atracção de
investimentos, melhoria do ambiente de negócios e do nível competitivo, em suma,
promovendo a boa governação.

Nos últimos tempos, estudiosos, pesquisadores e praticantes envolvidos ou interessados


no Governo Electrónico têm definido este como sendo “o uso das tecnologias de
informação e comunicação para promover maior eficiência e eficácia governamentais,
facilitando o acesso aos serviços públicos, permitindo ao cidadão e ao empresário o
acesso à informação, e tornando o Governo mais responsável perante o cidadão”
(Gartner Group 2000)

2.2.Governo Electrónico no Desenvolvimento Nacional


O Governo Electrónico significa uma evolução na governação: uma transformação que
ajuda os cidadãos e o sector privado a encontrarem oportunidades na nova economia de
conhecimento. Para ter êxitos e ser efectivo, o Governo Electrónico deve ser parte de
um programa mais alargado de reforma do Governo e do Sector Público em geral —
nos aspectos de como funciona, como gere a informação, como gere as funções internas,

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como serve os cidadãos e o sector privado. Governo Electrónico é uma oportunidade
para repensar o papel do Governo e pode tornar-se numa ferramenta para catalisar o
desenvolvimento económico e a boa governação.

O Governo Electrónico ajuda, pois, a enfrentar e vencer o desafio da construção de uma


sociedade de conhecimento formada por indivíduos comprometidos e pro-activos,
ligados por redes que promovem o espírito empreendedor nas áreas cultural, social e
económica. Através do Governo Electrónico, o Governo pode tornar-se num integrador
e facilitador da participação da sociedade na educação, na saúde, na agricultura, nas
novas tecnologias, na indústria e na economia em geral, oferecendo informação e
serviços centrados no cidadão para catalisar o desenvolvimento.

2.3.Impacto da Globalização no Governo Electrónico


Castells (2000) diz que o impacto da globalização no governo eletrónico é bastante
relevante, uma vez que a globalização tem desempenhado um papel significativo na
maneira como os governos interagem com os cidadãos e como os serviços
governamentais são prestados. Aqui estão algumas orientações para considerar ao
realizar a sua pesquisa e definir os seus objectivos. A Política de Informática de
Moçambique, aprovada pelo Governo no ano 2000, reconhece as oportunidades sem
paralelo que o uso efectivo das tecnologias de informação e comunicação tem oferecido
para a melhoria das operações dos governos no mundo, a nível central e local,
oferecendo aos cidadãos serviços melhores e mais rápidos, colocando a informação
pública ao dispor dos cidadãos, facilitando a comunicação entre estes e os seus
governantes, e contribuindo positivamente nas áreas da educação, saúde, combate à
corrupção, promoção da imagem de países, atracção de investimentos, melhoria do
ambiente de negócios e do nível competitivo, em suma, promovendo a boa governação.

A globalização tem um impacto significativo no Governo Electrónico, uma vez que as


TICs têm a capacidade de ultrapassar fronteiras geográficas. Isso significa que os
cidadãos podem aceder a serviços governamentais e informações a partir de qualquer
lugar do mundo. Também aumenta a necessidade de cooperação internacional em
questões como cibersegurança, proteção de dados e normas de interoperabilidade.

O Governo Eletrónico, também conhecido como e-Government ou Governo Digital,


refere-se à utilização das tecnologias de informação e comunicação (TIC) para melhorar
e modernizar os serviços governamentais, tornando-os mais acessíveis e eficientes para

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os cidadãos e as empresas. Este conceito evoluiu ao longo das últimas décadas à medida
que as TICs foram sendo mais amplamente adoptadas. Começou com a disponibilização
de informações online e avançou para serviços mais interactivos e transaccionais, como
pagamento de impostos, emissão de licenças e até mesmo votação online.

Explore como a globalização influenciou o governo electrónico. Isso pode incluir a


internacionalização de serviços, a cooperação entre governos para troca de informações
e melhores práticas, bem como a necessidade de abordar questões de segurança
cibernética em um contexto global. Analise como a globalização afetou a forma como
os cidadãos interagem com o governo e como os governos se adaptaram às demandas
globais.

2.4.Estratégias para Promover a Cooperação Internacional em Políticas de


Governo Electrónico
Scott-Morton (1996), citado por Ferguson (2002), Para promover a cooperação
internacional em políticas de Governo Eletrónico, os países podem estabelecer acordos
e parcerias bilaterais ou multilaterais. Pode haver trocas de melhores práticas, padrões
comuns de interoperabilidade e colaboração em projetos conjuntos. Organizações
internacionais como a União Internacional de Telecomunicações (UIT) e a Organização
das Nações Unidas (ONU) também podem desempenhar um papel na facilitação da
cooperação

Estratégia para promover a cooperação internacional em políticas de governo


electrónico:

1. Partilha de Boas Práticas: Promover a partilha de experiências bem-sucedidas entre


países é fundamental. Os governos podem criar plataformas ou redes internacionais para
trocar conhecimentos sobre implementações bem-sucedidas de políticas de governo
eletrónico.

2. Padrões e Normas Internacionais: Desenvolver padrões e normas internacionais para


governança eletrónica pode facilitar a colaboração. Isso ajuda a harmonizar abordagens,
promover a interoperabilidade de sistemas e garantir a segurança dos dados partilhados.

3. Eventos e Conferências Internacionais: Organizar eventos, como conferências e


workshops, onde especialistas de diferentes países possam discutir desafios e soluções

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em governo eletrónico. Esses eventos facilitam a troca de ideias e a criação de redes de
colaboração.

4. Parcerias Bilaterais e Multilaterais: Estabelecer parcerias bilaterais ou multilaterais


entre países para trabalhar em conjunto em projetos específicos de governo eletrónico.
Isso permite a partilha de recursos, conhecimentos e experiências.

5. Plataformas de Cooperação Online: Criar plataformas online onde os governos


possam colaborar em projetos, trocar informações e desenvolver soluções conjuntas em
políticas de governo eletrónico.

6. Capacitação e Formação: Oferecer programas de capacitação e formação internacional


para funcionários públicos. Isso ajuda a melhorar as competências necessárias para
implementar políticas de governo eletrónico de forma eficaz.

7. Incentivos Financeiros: Criar incentivos financeiros para países que colaboram em


projetos de governo eletrónico. Isso pode incluir fundos de cooperação internacional
para projetos conjuntos.

8. Diplomacia Digital: Utilizar a diplomacia digital para promover a colaboração em


políticas de governo eletrónico. Isso pode incluir acordos internacionais para partilha
segura de dados e boas práticas.

9. Monitorização e Avaliação Conjunta: Estabelecer mecanismos de monitorização e


avaliação conjunta para avaliar o progresso das políticas de governo electrónico e
identificar áreas que necessitam de melhorias.

10. Inclusão de Países em Desenvolvimento: Garantir que as estratégias de cooperação


incluam países em desenvolvimento, fornecendo apoio técnico e financeiro para
melhorar as suas capacidades em governo electrónico.

Contexto do governo electrónico em moçambique

Esta abordagem tem vindo a evoluir ao longo do tempo e tem sido adoptada por vários
países em todo o mundo. Vamos analisar o contexto histórico e a evolução do Governo
Electrónico, bem como realizar uma análise comparativa das experiências em diferentes
países.

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FOUNTAIN, 2005, O conceito de Governo Eletrónico começou a ganhar destaque a
partir da década de 1990, quando as TICs começaram a tornar-se mais acessíveis.
Inicialmente, muitos governos começaram a disponibilizar informações online, criando
sites institucionais para comunicar com os cidadãos. Com o tempo, essa abordagem
evoluiu para incluir serviços eletrónicos, permitindo que os cidadãos realizassem várias
tarefas online, como renovação de documentos, pagamento de impostos e acesso a
informações governamentais.

Com o avanço das tecnologias, surgiu a ideia de Governo Eletrónico de segunda


geração, conhecido como Governo Eletrónico 2.0 ou Governo Participativo. Esta
abordagem enfatiza a interação bidirecional entre o governo e os cidadãos, promovendo
a participação ativa dos cidadãos na tomada de decisões e no desenvolvimento de
políticas. Redes sociais, plataformas de colaboração e ferramentas de crowdsourcing
foram incorporadas neste modelo.

Posteriormente, o Governo Eletrónico 3.0 começou a emergir, focando na integração de


dados e serviços entre diferentes setores governamentais. Isso permitiu uma abordagem
mais holística para a prestação de serviços e a resolução de problemas complexos que
envolvem múltiplos departamentos governamentais.

Análise Comparativa: Diferentes países adoptaram abordagens distintas param o


Governo Eletrónico, dependendo das suas necessidades, infraestrutura tecnológica e
cultura política. Alguns exemplos notáveis incluem:

1. Estados Unidos: O governo dos EUA lançou a iniciativa "e-Government" para


melhorar a acessibilidade dos serviços públicos online e a interação com os cidadãos. O
portal USA.gov é um exemplo dessa abordagem, oferecendo informações e serviços em
todo o país.

2. Estonia: A Estónia é frequentemente considerada um líder em Governo Eletrónico. O


país implementou a identificação digital obrigatória para todos os cidadãos, permitindo
acesso a serviços online de forma segura e conveniente.

3. Singapura: Singapura adotou uma abordagem abrangente de Governo Eletrónico, com


o portal gov.sg como centro de acesso a uma ampla gama de serviços e informações
governamentais.

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4. Índia: A Índia lançou o programa "Digital India" para promover o acesso digital,
serviços online e a conectividade em todo o país, visando melhorar a vida dos cidadãos.

5. Portugal: Em Portugal, o programa "Simplex" tem como objetivo simplificar os


processos administrativos e melhorar a relação entre o governo e os cidadãos,
promovendo a digitalização dos serviços públicos.

Comece por investigar o surgimento e a evolução do governo electrónico. Analise como


os governos adotaram tecnologias da informação e comunicação para melhorar a
prestação de serviços e a comunicação com os cidadãos ao longo do tempo. Identifique
marcos importantes, como o desenvolvimento de portais governamentais, sistemas de
identificação digital e plataformas de interacção.

Comece traçando a evolução do governo electrónico ao longo do tempo. Isso pode


envolver o estudo de marcos históricos e inovações tecnológicas que influenciaram o
desenvolvimento do governo electrónico. Analise como os governos de diferentes
países adoptaram tecnologias de informação e comunicação (TIC) para melhorar seus
serviços e interacções com os cidadãos. Examine casos de sucesso e desafios
enfrentados durante esse processo.

Comece analisando a evolução do governo eletrônico ao longo do tempo. Isso pode


incluir uma análise dos marcos históricos que levaram ao desenvolvimento do governo
eletrônico, como avanços tecnológicos, mudanças nas demandas dos cidadãos e
pressões econômicas. Explique como os serviços governamentais online evoluíram de
simples informações estáticas para plataformas interativas que permitem interações
complexas entre cidadãos e governo.

 Objetivo: Compreender como o governo eletrônico evoluiu ao longo do tempo e


identificar marcos históricos importantes.

 Investigar como as tecnologias digitais foram incorporadas nas operações


governamentais.

 Analisar a adoção de diferentes serviços governamentais eletrônicos, como e-


governança, e-democracia e e-participação

 Explorar a evolução do governo electrónico desde seu surgimento até os dias


atuais.
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 Analisar como a tecnologia da informação e comunicação tem moldado as
práticas governamentais ao longo do tempo.

 Identificar marcos importantes na adopção de serviços electrónicos pelos


governos e sua influência na relação entre governo e cidadãos.

Análise Comparativa de Experiências em Diferentes Países

OLIVEIRA; ARAÚJO, AGUIAR, 2014), diz que Diferentes países têm abordado o
Governo Eletrónico de maneiras diversas, dependendo dos seus contextos culturais,
económicos e políticos. Alguns países líderes nessa área incluem Estónia, Singapura e
Coreia do Sul. A Estónia, por exemplo, é conhecida pelo seu programa de "e-
Residência", que permite que cidadãos estrangeiros tenham acesso a serviços digitais do
governo. A análise comparativa destas experiências pode fornecer insights valiosos
sobre o que funciona melhor em termos de implementação e adoção de serviços de
governo eletrónico.

Realize uma análise comparativa das experiências de governo eletrónico em diferentes


países. Investigar como diferentes nações implementaram estratégias de governo
eletrónico, quais foram os sucessos e desafios enfrentados e como a globalização
influenciou essas abordagens. Considere fatores culturais, políticos e econômicos que
podem afetar a adoção e eficácia do governo eletrónico. Examine as abordagens,
sucessos e desafios enfrentados por governos eletrônicos em nações distintas. Isso
permitirá identificar padrões, melhores práticas e lições aprendidas que podem ser
aplicadas em diferentes contextos.

 Objetivo: Comparar a implementação e o sucesso de iniciativas de governo


eletrônico em diversos países.

 Estudar casos de sucesso e desafios enfrentados por governos eletrônicos em


nações selecionadas.

 Analisar fatores culturais, econômicos e políticos que influenciam a adoção de


tecnologias de governo eletrônico.

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Garantir o Acesso Digital e Promover a Inclusão na Era da Globalização

Segundo Chahin et al. (2004),A globalização também traz desafios relacionados com a
exclusão digital, uma vez que nem todos têm igual acesso às TICs. Para promover a
inclusão, os governos podem implementar políticas que visem a redução da divisão
digital, como programas de literacia digital, acesso gratuito a pontos de Wi-Fi público e
incentivos para a adoção de tecnologias.

Evolução da Governação: PARPA, PRSP e ICTs

Moçambique está a prosseguir três programas chave para se preparar e se fortificar para
enfrentar os desafios do crescimento, desenvolvimento e globalização: o Plano de
Acção para a Redução da Pobreza Absoluta (PARPA), o Programa da Reforma do
Sector Público (PRSP) e a Estratégia de Implementação da Política de Informática,
cujos vectores principais são retomados e consagrados no Programa Quinquenal do
Governo (2005-2009).

O desenho, desenvolvimento e sucesso do Governo Electrónico em Moçambique


dependerão e serão medidos pela sua habilidade e capacidade de coordenar, fazer
convergir e integrar os objectivos destes três programas, através da utilização das ICTs e
da Internet. Para além de ser um elemento integrador, a implementação da Estratégia de
Governo Electrónico produzirá mudanças sistémicas em processos, resultando em maior
transparência, melhoria na gestão e manuseamento de dados, monitoria e
acompanhamento mais focalizados de projectos, e generalização da formação e
elevação de conjuntos de habilidades no Sector Público.

Estas mudanças irão, ainda, ter impacto e efectivar a transparência e a


responsabilização, assim como reduzir a corrupção, codificar procedimentos e
orientações, e estabelecer um alicerce bem sólido para a oferta de assistência pública,
oportunidade para escrutínio, participação e feedback.

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3.Conclusão
Feito o trabalho cheguei de concluir que A primeira proposta de documento da
Estratégia de Governo Electrónico de Moçambique foi apresentada num workshop
dirigido a organismos e entidades centrais do sector público, tendo recebido várias
contribuições de apoio e para melhoramentos, especialmente no concernente às
prioridades de intervenção e aos agrupamentos ou núcleos de programas e projectos
com base na sua afinidade. Após beneficiar da apreciação e orientações da Comissão
para a Política de Informática, a proposta de Estratégia de Governo Electrónico de
Moçambique foi submetida a debate público em workshops regionais envolvendo
representantes dos sectores público e privado e da sociedade civil a nível das províncias,
muito à semelhança do que aconteceu com a Política de Informática e a sua Estratégia
de Implementação.

Desde a aprovação da Política de Informática em 2000 e a realização em 2002 da


Conferência Internacional sobre Governo Electrónico para o Desenvolvimento em
Palermo, Itália, o conceito de Governo Electrónico vem ganhando reconhecimento e
aceitação crescentes na prática da governação em Moçambique e no mundo, ficando o
seu maior ou menor impacto a depender do maior ou menor grau de integração
transversal nas políticas, estratégias e programas dos governos assim como dos recursos
disponibilizados para a sua materialização

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Referências
AKUTSU, Luiz; PINHO, José Antônio Gomes de. Sociedade da informação,
accountability e democracia delegativa. Revista de Administração Pública, Rio de
Janeiro, v. 36, n. 5, set./out. 2002. Disponível em: <http://
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FOUNTAIN, Jane E. Construindo um Estado Virtual: Tecnologia da Informação e


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