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Que, pelo menos, a eles ofereça, por menor e mais insignificante que seja, um resultado: o de atender, quando
pouco, a uma curiosidade e, sendo possível, a uma urgente e singular necessidade.
Descrição
Desde os mais remotos tempos da existência do homem na Terra, sempre que ele necessitava ou
queria /esse lá o que fosse, para consegui-lc, oferecia ele — o homem — em troca alguma coisa.
Em outras palavras, desde os seus primeiros passos na Terra, o homem oje-recia algo a alguém
sempre que, desse alguém, necessitava de alguma coisa ou queria receber alguma coisa.
É muito comum ouvir-se dizer que, antigamente, um homem pagava uma fortuna para ver o
tornozelo de uma mulher (os eabarés, por exemplo, nos tempos dos nossos avós, eram por demais
procurados pelos que, ávidos de incontidas, quiçá justificáveis, ânsias de novas sensações, neles se
divertiam com as bailarinas que, com seus "pintos calçados", se apresentavam nos palcos
despertando-lhes os instintos bestiais — digamos assim — somente por verem quando as moças,
em gestos provocantes, levantavam as pernas e, assim — embora não fizessem na verdade —
prometiam mostrar cos espectadores "as coisas proibidas"). Misturavam-se velhos e moços, ricos e
pobres e, com a mesma finalidade, lá se encontravam eles, noites após noites.
Isto, é claro, no passado, ou seja, nos chamados "tempos de antanho", no entanto, mesmo hoje em
dia, ainda isso se poderá observar, embora, é claro, de modo bem diferente. Justamente por isso,
razoável seria que, ao contrário do que se dizia antigamente, hoje se dissesse: "um homem paga
uma fortuna, para não ver uma mulher" e isto porque, nos tempos de hoje, infelizmente, as
mulheres, na realidade, pouco ou quase nada têm para mostrar. "São por demais vistas e
conhecidas", tal G despudor de suas atuais vestimentas. Mas... deixemos de parte tais
considerações que, na realidade, a nada nos levaria e, ao contrário, vamos nos preocupar com o
assunto a que estamos nos dedicando ou, mais exatamente, aos processos ou meios que, no
passado, eram empregados para que fosse conservada a castidade, fosse por uma moça, fosse por
um rapaz, fosse lá por quem fosse.
Toda gente sabe ou, pele- menos, deles já ouviu falar, dos chamados "cintos de castidade".
Existiram e foram usados por largo tempo. Positiva ou negativamente, a nós não caberá dizê-lo.
Todavia, com o intuito ou, mais exatamente, como simpatia eficaz para se reprimir os desejos
carnais dos jovens do passado ou, pelo menos, para refrear-lhes os instintos às vezes exagerados
— digamos assim — dos seus desejos sexuais, usava-se, entre outros, a erva chamada segunta
que, bebida em jejum (em infitsão), reprimia os instintos da carne. As folhas da mesma erva,
aplicadas sobre as partes genitais dos jovens, moços ou moças, por outro lado, fasia com que eles
tivessem aplacados os véus reclamos sexuais.
Usavam, também, os antigos a arruda, entretanto, somente para os homens que, comendo-a,
diminuiriam os seus impulsos sexuais; as mulheres, ao contrário, comendo arruda, aumentariam
seus anseios âe sexo.
Também era muito usado, no passado, o urgebão que, pelo menos durante sete dias, diminuía a
intensidade dos reclamos do sexo.
Para abrandar o ardor sexual, era também empregada a fruta que o cedro produz, devendo ela ser
usada pisada ou tendo o seu sumo colocado sobre as partes genitais.
De um modo geral, aceitava-se que as coisas frias e azedas aplacavam e, as coisas doces, quentes
e odorantes, ao contrário, excitavam o sexo.
Uma coisa, porém, de que muitos não têm conhecimento nesse particular é, na verdade, a
alimentação. Uma boa e forte refeição, logicamente, poderá ativar o sexo, enquanto que uma
alimentação fraca ou a sua ausência, o que faz é abrandar e, com o tempo, até mesmo exterminar o
sexo das criaturas humanas.
O pensamento, antes que tudo, pelo menos no momento da prática sexual, é o maior ou menor
destruidor, dos anseios sexuais, especialmente nos homens.
As "simpatias^, portanto, existem desde longa data, no entanto, dadas as suas variadíssimas
modalidades, poder-se-ia classificá-las, a nosso bel-prazer, como pertencentes a diferentes
categorias ou classes.
O que, porém, de verdade existe em tudo isso é precisamente o fato de que as simpatias existem,,
são feitas e funcionam, ou seja, dão resultados e, por maior absutrdo que possa parecer, com elas
se obtêm, por vezes sem conta, resultados que, nem mesmo pelos remédios atualmente existentes,
pelas mais compUcadas intervenções cirúrgicas a que se submeta uma pessoa, podem e/ou são
obtidos.
Daí, justamente, ter nascido a ideia de se fazer o presente limo que, com o ttíulo de "Simpatias para
o Amor", ora entregamos ao julgamento dos amigos leitores. Que, pelo menos, a eles ofereça, por
menor e mais insignificante que seja, um resultado: o de atender, quando pouco, a uma curiosidade
e, sendo possível, a uma urgente e singular necessidade. Ê o que, ao terminarmos, a todos
desejamos.
A. autora
Sumário
Prólogo 5
Simpatia da cera amarela das velas mortuárias para ser amado pelas mulheres 10
Simpatia para que o parceiro não alcance com outra mulher o prazer carnal 29
Simpatia da cobra,, 30
Simpatia para afastar de nossa casa uma pessoa que nos prejudica ou nos perturba 46
Simpatia com o menino de Santo António para se casar ou unir com uma pessoa 48
Simpatia para que um homem só consiga manter relações com a mulher com quem vive e/ou é
casado 59
Simpatia para manter em nossa companhia, por todo o sempre, uma pessoa 71
Simpatia para que uma mulher não se apaixone por nenhum homem durante muito tempo 77
Simpatia para não não se apaixonar por nenhuma mulher durante muito tempo 78
Simpatia para conservar a pele fina, macia, alva e agradável ao toque 83
Simpatia para saber o sexo de uma criança que ainda não foi gerada 87
Simpatia para que vosso marido vos seja fiel durante a vida 91
Simpatia para as mulheres se livrarem dos homens quando estiverem enjoadas deles 95
Simpatia para conhecermos se a pessoa que está ausente nos é fiel 98
Simpatia para saber quem são as pessoas que nos querem mal 98
Simpatia sobrenatural para ver em uma bacia de água a pessoa que está ausente 100
Simpatia que se faz a uma pessoa com quem se deseja casar 102
Simpatia para que a pessoa com quem se vive seja sempre fiel 102
Simpatia antiga para a pele ficar bonita e cortar os maus fluidos 103
Simpatia para ninguém conseguir abalar sua vida sentimental ou comercial 104
Prece dita às avessas para desfaz o mal que nos tenha sido posto por pessoa que conhecemos
108
Informações Adicionais
Livro NOVO.