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Resumo Aula 28
Resumo Aula 28
RESUMO
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Inicialmente podemos escolher um objeto, alimento ou item de grande
interesse da criança e deixá-la com o item por um tempo curto e na sequência
pedir o item a ela. Quando a criança entregar e o adulto portar o item, podemos
dizer: ‘’daqui a pouco te devolvo’’, após o tempo estipulado terminar,
devolveremos o item a criança junto com o reforço social. Considera-se que a
criança aprendeu o comportamento quando ela for capaz de esperar sentada
por 10 minutos, levantando no máximo 2 vezes nesse período e seguindo o
comando de retorno do adulto.
A imitação é uma habilidade importante para o desenvolvimento de
outras aprendizagens, em geral, quando não sabemos o que fazer,
observamos outras pessoas e copiamos o modelo.
Dessa forma, imitar é uma maneira adequada de aprender novas
habilidades de uma maneira quase espontânea, sem a necessidade de uma
instrução verbal, partindo então de uma observação do comportamento de
outros. A imitação é um requisito importante para a interação social e para o
desenvolvimento de linguagem. imitar ações de outras pessoas permite que a
criança participe de brincadeiras e se relaciona com os pares.
Assim sendo, algumas crianças com autismo apresentam dificuldades
em imitar outras pessoas, porém, é possível ensinar tal habilidade. A área de
habilidades de imitação é composta pelo ensino de: imitar movimentos grossos,
ações com objetos, movimentos motores finos, movimentos fonoarticulatórios,
movimentos grossos em pé e imitar uma sequência de movimentos.
As habilidades de imitação são mais complexas, uma vez que, o ensino
é predominantemente visual, dessa forma, não descrevemos vocalmente o que
será realizado. Pode-se dividir o ensino de imitação em algumas etapas, sendo
elas: imitar movimentos motores grossos (consiste em ensinar a criança a
imitar movimentos como bater palmas, dar tchau, colocar as mãos na cabeça);
imitar ações com objetos (ensinar o aprendiz a colocar um óculos nos olhos,
chapéu na cabeça, fazer bolinha com massinha); imitar movimentos motores
finos (ensinar movimentos que envolvem os dedos ou a mão, como apontar o
dedo indicador na palma, ligar o polegar o dedo indicador); imitar movimentos
fonoarticulatórios (consiste em ensinar a imitação de movimentos com a boca,
como assobiar, soprar (movimentos variados com a língua)); imitar movimentos
grossos em pé (são movimentos que precisam ser realizados especificamente
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em pé, como permanecer com um pé só, chutar a bola); e imitar uma
sequência de movimentos (a criança precisará imitar mais de um movimento
em sequência. Por exemplo: dar tchau e mandar um beijo, fazer sim ou não
com a cabeça).
A imitação também é importante para o desenvolvimento de
vocalizações, uma vez que, a capacidade de produzir sons é considerada um
pré-requisito para a emissão de comportamentos verbais vocais (fala).
A criança quando é capaz de imitar vocalizações consegue reproduzir
de modo idêntico a palavra ouvida, e não outra palavra qualquer. Esse
comportamento vocal pode ser mantido por aprovação de alguém ou quando a
criança ouve a própria fala que corresponde à fala de outra pessoa. Isso é
muito importante, pois, ao ser capaz de imitar vocalizações, a criança aprende
palavras e frases novas, inicialmente por imitação, mas, aos poucos, pode ser
capaz de falar tais palavras ou frases em outros contextos.
Se as imitações iniciais são apenas aproximadas à palavra falada, é
possível aprimorar as imitações, aproveitando o esforço inicial do aprendiz e
aumentando, gradualmente, a exigência para imitações mais refinadas.
Podemos ensinar essas habilidades através de brincadeiras. Como por
exemplo no uso da música. As crianças gostam bastante de músicas, e isso
pode ser benéfico para que pratiquem a imitação. Dessa forma, escolha
músicas que façam parte do dia a dia e que tenham repetições. Algumas
sugestões: “meu pintinho amarelinho”, “dança da imitação”, “seu lobato tinha
um sítio”, “lá em casa”, “quem fez esse barulhinho?”.
Pode-se incentivar a criança a imitar os sons e até os movimentos dos
bichos nas músicas. explique os movimentos e peça que ela repita. Se for
possível, mostre alguma animação ou desenho com os bichinhos. Fique de
frente um para o outro e brinque de jogar a bola no chão, essa atividade
simples estimula a criança a imitar um comportamento.
Ou até mesmo “1 – 2 – 3 e já” que mantém a atenção a um estímulo
verbal enquanto espera a ação, desenvolvendo e ampliando o tempo de
espera. O livro sensorial é uma outra opção, durante a execução da tarefa a
criança mantém-se sentada e concentrada no manuseio do livro. O lego, essa
brincadeira, você pode sentar em uma mesa, na cama ou no chão para
construir cenários, objetos e itens variados. E, por fim, o quebra-cabeça que é
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indicado para todas as idades, pois pode ser progressivo e da preferência do
aprendiz mantendo a criança sentada por períodos de tempo variados.