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ELVIS TOLEDO

Olá! Eu sou O Elvis Toledo professor de bateria da cidade Sorocaba.


Toco bateria a mais de 15 anos, e tudo iniciou por volta dos 9 anos de
idade onde ganhei minha primeira bateria e comecei a fazer aulas
particulares.
Com 13 anos aproximadamente formei minha primeira banda e os
primeiros Shows eram em quermesses, festivais de músicas católicas e
por fim os bares.
Nesse período eu estudei por um ano Percussão Erudita no
Conservatório de Tatuí, e também estudei e dei aulas no Instituto
bateras beat!
Por volta dos 17-18 anos já estava tocando no circuito de bares em
Sorocaba.
iniciei o curso de bateria MPB e Jazz do Conservatório de Tatuí,
participei da Big BAND Jovem, e me formei em 2015.
Hoje trabalho como Sidman, toco com Sergio Dias (Os Mutantes) e
Patife BAND. Faço gravações On-line e presencial, dou aulas
particulares e On-line!

Será um prazer divider um pouco da minha caminhada com você.

Seja Bem vindo (a).


HISTÓRIA DA BATERIA
Como surgiu a Bateria?

Se você é como Eu, fascinado por Bateria, então já deve ter se


perguntado qual é a história e a trajetória desse instrumento! Afinal,
quando foi que tudo começou? Para matar a sua curiosidade, vamos
falar um pouco sobre a história da bateria.
Para entender a trajetória da bateria, é interessante desmembrá-la, já
que seus componentes começaram separadamente. Os tambores são
as partes da bateria que estão no mundo há mais tempo, desde o
período neolítico, lá na Pré-História.
Os tambores mais antigos do mundo, como bongôs, tímpanos,
tamborins, pandeiros e congas, foram descobertos através escavações
arqueológicas na região da Morávia, na República Tcheca. Eram
utilizados em rituais religiosos por nossos antepassados quando estes
queriam pedir ou oferecer algo aos Deuses.
Acredita-se que os antigos tambores eram feitos com pedaços de
troncos ocos, cobertos com a pele ou couro animal.
No começo do século XX, as bandas do exército e orquestras já
contavam com percussionistas. Geralmente eram três, pois um ficava
com o bumbo, outro com a caixa e mais um músico com os pratos.
Alguns também tocavam “blocos de madeira”, que adicionava os efeitos
sonoros à música.

Surgiu então a ideia de juntar todos esses instrumentos para que uma
só pessoa conseguisse tocá-los ao mesmo tempo. Essa ideia só foi
possível com o desenvolvimento do pedal, que começou com o músico
americano William F. Ludwig em 1910.
Ludwig criou o primeiro modelo prático de pedal, feito de madeira. Como
a invenção repercutiu de maneira positiva, ele e seu cunhado Robert
Danly começaram a investir em modelos de aço. Esses pedais foram a
base do que conhecemos atualmente.
No início, os primeiros bateristas apoiavam as partes da bateria em
cadeiras, banquetas ou demais móveis que ajudassem a montar a
composição.

Por isso, outra invenção que facilitou a vida dos primeiros bateristas
foram estantes feitas para apoiar a caixa. Com o tempo, esses materiais
de suporte foram ficando melhores e um único músico já conseguia
fazer o trabalho de três ou mais pessoas.
E assim nascia a bateria parecida com o que conhecemos hoje. O
conjunto de componentes desse instrumento foi sendo aperfeiçoado
com o tempo. O hi-hat (dois pratos que se chocam, acionados pelo pé
do baterista), por exemplo, apareceu em 1940.
COMPOSIÇÃO BÁSICA DA BATERIA

Hoje em dia tem vários tipos de configurações de Bateria, seja ela na


quantia de peças ou tamanho. Isso vai depender muito do estilo
musical que vai ser tocado.
Mas existe uma configuracão básica que eu vou mostrar pra você.

4 7
5 6
3

2 8
1

Essa configuração é composta por:

1 – BUMBO / 2 – CAIXA / 3 – CHIMBAL / 4 – PRATO DE ATAQUE


5 – TOM 1 / 6 – TOM 2 / 7 – PRATO DE CONDUÇÃO / 8 – SURDO

Esse é considerado um Kit básico de bateira, contendo todas as peças


“base”para poder tocar.
MONTAGEM

Existem várias maneiras de montar um Kit de bateria. Vai depender


muito da altura do baterista, os tamanhos dos tambores, etc.
Aqui eu vou mostrar uma montage básuca e functional, que a partir dela
você pode ir adaptando.

BUMBO
Posicione o Bumbo um pouco inclinado para a direita (para destros), ou
para esquerda (para canhotos), para um melhor conforto para as suas
pernas;

CAIXA
Posicione no centro da suas pernas e próximo ao TOM 1.

CHIMBAL
Posiocione ao lado esquerdo (para destro) ou direito (para canhoto),
numa distancia que suas perna nao fique muito dobrada.

TONS E SURDO
Os tons sempre em cima do bumbo, levemente inclinado para você e o
surdo na lateral direita (para destro), ou esquerdo (para canhoto)
levemente inclinado.

PRATO DE ATQUE E CONDUÇÃO


O Pato de Conduçãoa principio vai ficar entre o TON 2 e o SURDO,
levemente inclinado e o Pratio de Ataque fica entre o CHIMBAL e TOM
1.
COMO ESTUDAR SEM BATERIA

Se você chegou até aqui e está se perguntando, “como faço para iniciar
os estudos de Bateria sem ter a bateria ainda”. Calma! Vai dar certo.
Existem várias maneiras de estudar, principalmente agora no inicio onde
o objetivo inicial é trabalhar a coordenação motora.
Uma maneira muito eficiente para praticar são os PADS DE ESTUDOS.
Nos Pads é possível fazer toda a prática de técnica,
Segue abaixo algumas imagens de alguns Pads para praticar.
FIGURAS MUSICAIS

As figuras musicais são interpretadas da mesma forma em qualquer


lugar do mundo. Vamos falar um pouco sobre elas para darmos inicio
aos estudos.
Segue abaixo a tabela das Figuras Rítmicas, com suas pausas e
números representativos.

Aqui você encontrar o nome das figuras, desenho de cada figura, o


desenho das pausas, duração de cada uma e seus numerous
reprentativos.

Pra você entender como que toca cada figura dessam é preciso saber
qual é a Fórmula de compasso.
O QUE É COMPASSO

Compasso é uma divisão da música em intervalos de tempo iguais, com o


objetivo de organizar a estrutura e facilitar a orientação para o leitor. Esse
intervalo de tempo é representado por barras verticais, como no exemplo
abaixo (destacado em laranja)

O QUE É FÓRMULA DE COMPASSO?

A fórmula de compasso define como os pulsos (tempos ou batidas) vão


se organizar dentro dos diferentes tipos de compasso.
A partir disso como a “matemática” da subdivisão de cada figura da
tabela.

EXEMPLO: 4 (INDICA OS TEMPOS POR COMPASSO)

4 (INDICA QUAL FIGURA RÍTMICA É O TEMPO)

A figura tempo sempre vai valer 1. Então a partir dela fazemos a


seguinte subdivisão.
No exemplo a cima, o número 4 representa a SEMÍNIMA. Então a
semínima vale um. Sendo assim, ela é tocada apenas uma nota por
tempo, pois ela denomina o tempo (pulso).
A partir disso as figuras que vem abaixo dela na tabela dobra a
quantidade de notas tocadas por tempo.
EXEMPLO:

1 2 3 4
1 e 2 e 3 i e a 4 i e a

No primeiro compasso temos 4 SEMÍNIMAS dentro da Fórmula de


Compasso 4/4, então tocamos apenas uma nota por tempo,
independente da velocidade, porque a Semínima é a unidade de tempo
(não se esqueça que, a figura que representa a unidade de tempo, vale
1).
Já no compasso abaixo, temos 2 COLCHEIAS no tempo 1 e 2. Na tabela
de figuras,a colcheia está logo depois da Semínima. Como a Semínima
está sendo a nossa unidade tempo, vamos dobrar a quantidade de
Colcheias por tempo. Sendo assim, vamos tocar 2 Colcheias por tempo.
No tempo 3 e 4, temos 4 Semicolcheias por tempo. Na tabela, a
Semicolcheia está abaixo da Colcheia, então vamos tocar 4 notas por
tempo (o dobro de notas coparado com a Colcheia).

A regra funciona dessa forma. Primeiro identificamos a Figura TEMPO, e


a partir dela, vamos dobrando a quantidade de notas por tempo, e as
figuras que vem antes dobramos o tempo de sustentação de cada nota.
1-MÃOS
Manulações e Baqueteamento

Vamos dar início ao Baqueteamento combinando com a Manulação.

Toques Alternados na Caixa em Semínima.


- Tocar no Centro da caixa;
- Estudar em 3 andamentos diferentes no Metrônomo;
- Executar o exercício iniciando com a mão direita, e depois com a
mão esquerda;
- Tocar no centro dos tambores.

Distribuição de toques alternados.


Distribuição de toques alternados sentido horário e anti horário.
- Mudar de peça a cada 2 toques.
- Ficar atento na volta, porque seus toques vão cruzar, e vai ser
preciso trabalhar com controle das mãos para nao errar o golpe ou
até mesmo bater uma baqueta na outra.
2-PÉS
Movimentação com Toque Simples

Vamos dar início aos toques com os pés. Esse exercício foi feito para
você começar a pegar uma certa “intimidade” com os pedais da
bacteria, prestando atenção na movimentção dos seus pés e na
sonoridade dessas pecas.

Toques no Bumbo e Chimbal em Semínima.


- Contar em voz alta os tempos com as pausas;
- Estudar em 3 andamentos diferentes no Metrônomo;
Agora vamos fazer o mesmo exercício combinando os dois pés sem
utilizar as pausas.
3-COORDENAÇÃO MOTORA
Entre Pés e Mãos

Agora vamos fazer algumas combinações entre pés e mãos em


Semínima para ampliar a sua coordenação motora.

- Tocar a mão Direita e mão Esquerda juntas na caixa;


- Tocar o pé Direito e o pé Esquerdo juntos;
- Estudar em 3 andamentos diferentes no Metrônomo;
- Depois que ficar bem a vontade com as mãos distribua de formar
musical nas outras peças da bateria, só que agora sem tocar com
as duas mãos na mesma peça.
4-LEVADAS EM SEMÍNIMA

Depois de ter praticado bastante a parte técnica, agora vamos começar


a construir algumas levadas ampliando ainda mais a coordeção motora,
só que agora dentro do rítmo.
Agora vamos acrescentar a Colcheia no Bumbo e na Caixa.
5-LEVADAS POP E ROCK
Condução em Colcheia

Vamos dar início as levadas de Pop Rock com a condução em Colcheia.


Existe um jeito de solfejar as colcheias para ajudar a memorizar a
maneira correta de tocar.
6-VIRADAS EM COLCHEIA
Vamos trabalhar a virada em colcheia com 1,2,3 e 4 tempos, junto com
as variações de levadas de Pop e Rock propostas pelo exercício.
Após ter praticado bastande as viradas na caixa, utilize as Manulações
abaixo e pratique novamente.

1 – D E distribuindo na Bateria (exemplo no vídeo).

2 – D D escolha peça da bateria.


E E escolha uma peça diferente da mão direita (exemplo no vídeo).

3 – D B E B alternar os toques das mão com o pé (exemplo no vídeo).

7-VIRADAS EM SEMICOLCHA

Agora vamos substituir a colcheia pela semicolcheia só que antes,


vamos praticar algumas movimentações utilizando os Singles
(D E D E).
8-VIRADAS EM SEMICOLCHEIA
1 TEMPO

- Escolha algumas levadas do exercício “Levadas de Pop e Rock –


Condução em Colcheia” para executar no compasso marcado;
- Pratique as viradas na caixa e depois as seguintes movimentaões:
- 1 Singles (D E D E) – 4 notas por peça, sentido horário e anti-
horarário;
- 2 Singles (D E D E) – 2 notas por peça, sentido horário e anti-
horarário;
- 3 Singles (D E D E) – 2 notas por peça (mas sempre partindo da
Caixa), sentido horário e anti-horarário;

OBS: Os exemplos estão todos nos vídeos.


9-ABERTURA DE CHIMBAL

Agora vamos dar início a prática de abertura de chimbal. É um


ornameento muito usado dentro dos rítmos ou até mesmo em viradas
que exige um pouco mais de coordenação e cuidado na da abertura
para ter uma boa dosagem na execução.

O - ABRE / + - FECHA

+ o

o +

o +

o +
10-CONDUÇÃO EM SEMICOLCHEIA

Estudar conduzindo com a mão direita e depois com a condução


alternada.
Agora vamos utilizar 2 compassos de groove.
11 Leitura 1 (POP ROCK)

Vamos praticar a leitura misturando todas as varições de Pop e Rock


vistas até agora.
Boa leitura.
Leitura 2
Leitura 3

Pratique a condução com toques alternados também.


12 Ideas de Viradas com Colcheia e Semicolcheia
- Estude as viradas na Caixa;
- Colcheias na Caixa e Semicolcheias no Tons no sentido horário,
tocando duas notas por tambor.

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