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Curso de Exercícios de Raciocínio Lógico – CESPE – Prof.

Weber Campos

MÓDULO 03 – DIAGRAMAS LÓGICOS

01. (ICMS São Paulo 97) Todo A é B, e todo C não é B, portanto:


a) algum A é C;
b) nenhum A é C;
c) nenhum A é B;
d) algum B é C;
e) nenhum B é A;

02. (ANEEL Analista 2006 ESAF) Das premissas: Nenhum A é B. Alguns C são B, segue,
necessariamente, que:
a) nenhum A é C.
b) alguns A são C.
c) alguns C são A.
d) alguns C não são A.
e) nenhum C é A.

03. (TRF 1ª Região Tec Jud FCC 2006) Algum X é Y. Todo X é Z. Logo,
(A) algum Z é Y. (D) todo Z é Y.
(B) algum X é Z. (E) algum X é Y.
(C) todo Z é X.

04. (TRF 3ª Região Téc. Jud .- Seg. e Transp. 2007 FCC) Se todos os jaguadartes são momorrengos
e todos os momorrengos são cronópios então pode-se concluir que:
(A) É possível existir um jaguadarte que não seja momorrengo.
(B) É possível existir um momorrengo que não seja jaguadarte.
(C) Todos os momorrengos são jaguadartes.
(D) É possível existir um jaguadarte que não seja cronópio.
(E) Todos os cronópios são jaguadartes.

05. (PETROBRAS 2007 CESPE) Considere as seguintes frases.


I Todos os empregados da PETROBRAS são ricos.
II Os cariocas são alegres.
III Marcelo é empregado da PETROBRAS.
IV Nenhum indivíduo alegre é rico.
Admitindo que as quatro frases acima sejam verdadeiras e considerando suas implicações, julgue os
itens que se seguem.
1. Nenhum indivíduo rico é alegre, mas os cariocas, apesar de não serem ricos, são alegres.
2. Marcelo não é carioca, mas é um indivíduo rico.
3. Existe pelo menos um empregado da PETROBRAS que é carioca.
4. Alguns cariocas são ricos, são empregados da PETROBRAS e são alegres.

06. (PETROBRAS 2007 CESPE) Julgue o item seguinte.


1. Admitindo-se que as proposições funcionais Nenhuma mulher é piloto de fórmula 1 e Alguma
mulher é presidente sejam ambas V, então é correto concluir que a proposição funcional Existe
presidente que não é piloto de fórmula 1 tem valoração V.

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MÓDULO 04 - ARGUMENTO
01. (TCU-2004/CESPE) Julgue o item a seguir.
Considere o seguinte argumento:
Cada prestação de contas submetida ao TCU que apresentar ato antieconômico é considerada
irregular. A prestação de contas da prefeitura de uma cidade foi considerada irregular. Conclui-
se que a prestação de contas da prefeitura dessa cidade apresentou ato antieconômico.
Nessa situação, esse argumento é válido.
02. (TCE-ES/2004/CESPE) Julgue os itens a seguir:
Item 1. A seguinte argumentação é inválida.
Premissa 1: Todo funcionário que sabe lidar com orçamento conhece contabilidade.
Premissa 2: João é funcionário e não conhece contabilidade.
Conclusão: João não sabe lidar com orçamento.

Item 2. A seguinte argumentação é válida.


Premissa 1: Toda pessoa honesta paga os impostos devidos.
Premissa 2: Carlos paga os impostos devidos.
Conclusão: Carlos é uma pessoa honesta.

03. (Auditor Fiscal de Vitória-ES 2007 CESPE)


A Justiça é perfeita.
A lei foi feita pelo homem.
Toda obra humana é imperfeita.
Logo, a lei é injusta.
Com base nas assertivas que fazem parte do argumento apresentado acima, julgue os itens
subseqüentes.
1. A “lei foi feita pelo homem” é uma premissa desse argumento.
2. A “lei é injusta” é a conclusão desse argumento.
3. Trata-se de exemplo de argumento válido.

04. (Agente da Polícia Federal/2004/CESPE) Uma noção básica da lógica é a de que um argumento
é composto de um conjunto de sentenças denominadas premissas e de uma sentença
denominada conclusão. Um argumento é válido se a conclusão é necessariamente verdadeira
sempre que as premissas forem verdadeiras. Com base nessas informações, julgue os itens que
se seguem.
Item 1. Toda premissa de um argumento válido é verdadeira.
Item 2. Se a conclusão é falsa, o argumento não é válido.
Item 3. Se a conclusão é verdadeira, o argumento é válido.
Item 4. É válido o seguinte argumento: todo cachorro é verde, e tudo que é verde é vegetal, logo todo
cachorro é vegetal.

05. (SERPRO/2004/ CESPE) Julgue o item a seguir.


Item 1. A argumentação
• Se lógica é fácil, então Sócrates foi mico de circo.
• Lógica não é fácil.
• Sócrates não foi mico de circo.
é válida e tem a forma
• P→Q
• ¬P
• ¬Q

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06. (MRE 2008 CESPE) Julgue o item a seguir.


1. Considere como premissas as seguintes proposições:
— “Ou o candidato é brasileiro nato ou o candidato não pode se inscrever no concurso para ingresso
na carreira diplomática.”
— “O candidato não pode inscrever-se no concurso para ingresso na carreira diplomática.”
Nesse caso, obtém-se uma argumentação lógica válida se for apresentada como conclusão a
proposição: “O candidato não é brasileiro nato.” E

07. (ANCINE 2006 CESPE) Uma argumentação verbal pode ser representada em forma simbólica
implicativa do tipo (P1 ∧ P2 ∧ ... ∧ Pn) à Q, em que P1, P2 , ... , Pn, chamadas premissas, e Q,
chamada conclusão, são proposições. Proposições são declarações para as quais se pode
atribuir um valor V (verdadeiro) ou um valor F (falso). Uma forma implicativa, ou uma implicação,
simplesmente representada por PàQ, é F se, e somente se, P for V e Q for F, caso contrário, a
implicação é V. Em forma verbal, lê-se “se P então Q”. Uma argumentação verbal é válida se, e
somente se, a implicação que a define, em forma simbólica, for sempre V, isto é, se as premissas
são supostas V, então, obrigatoriamente, a conclusão é V.
Com base nessas informações, julgue a validade de cada argumentação descrita nos itens a
seguir.

1. Premissa P1: Se esse número é maior do que 5, então o quadrado desse número é maior do que
25.
Premissa P2: Esse número não é maior do que 5.
Conclusão Q: O quadrado desse número não é maior do que 25.

2. Premissa P1: Se a casa for perto do lago, então poderemos nadar.


Premissa P2: Não poderemos nadar.
Conclusão Q: A casa não é perto do lago.

08. (MRE 2008 CESPE) Julgue os itens a seguir.


1. Considere que as premissas de um argumento incluem a proposição: “O barão do Rio Branco foi
professor e San Tiago Dantas foi advogado”. Nesse caso, a proposição “Se San Tiago Dantas
não foi advogado, então o barão do Rio Branco foi professor” é uma conclusão que torna o
argumento correto.

09. (MPE Tocantins – Técnico – 2006 CESPE) Uma expressão da forma (P ∧ (PàQ)) à Q é uma
forma de argumento que é considerada válida se a interpretação de Q for V toda vez que a
interpretação de P∧(PàQ) for V.
Considerando as informações apresentadas acima, julgue os itens subseqüentes.
1. É válido o seguinte argumento: Se Ana cometeu um crime perfeito, então Ana não é suspeita, mas
(e) Ana não cometeu um crime perfeito, então Ana é suspeita.
2. Considere que PàQ e ¬P∨Q têm exatamente as mesmas interpretações V ou F. Então,
simbolizando-se adequadamente, pode-se afirmar que é válido o seguinte argumento: Pedro não
é um frade franciscano ou Pedro fez voto de pobreza, mas (e) Pedro é um frade franciscano,
então Pedro fez voto de pobreza.

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10. (MPE Tocantins – Analista – 2006 CESPE) Texto I


Uma argumentação é uma seqüência finita de k proposições (que podem estar enumeradas)
em que as (k -1) primeiras proposições ou são premissas (hipóteses) ou são colocadas na
argumentação por alguma regra de dedução. A k-ésima proposição é a conclusão da argumentação.
Sendo P, Q e R proposições, considere como regras de dedução as seguintes: se P e P à Q
estão presentes em uma argumentação, então Q pode ser colocada na argumentação; se P à Q e Q
à R estão presentes em uma argumentação, então P à R pode ser colocada na argumentação; se
P∧Q está presente em uma argumentação, então tanto P quanto Q podem ser colocadas na
argumentação.
Duas proposições são equivalentes quando tiverem as mesmas avaliações V ou F. Portanto,
sempre podem ser colocadas em uma argumentação como uma forma de “reescrever” alguma
proposição já presente na argumentação. São equivalentes, por exemplo, as proposições A à B,
¬Bà¬A e ¬A∨B. Uma argumentação é válida sempre que, a partir das premissas que são avaliadas
como V, obtém-se (pelo uso das regras de dedução ou por equivalência) uma conclusão que é
também avaliada como V.
Com base nas informações do texto I, julgue os itens que se seguem.
1. É correto afirmar que, simbolizada adequadamente, a argumentação abaixo é válida.
1. Se um casal é feliz, então os parceiros têm objetivos comuns.
2. Se os parceiros têm objetivos comuns, então trabalham no mesmo Ministério Público.
3. Há rompimento se o casal é infeliz.
4. Há rompimento se os parceiros não trabalham no mesmo Ministério Público.
2. A seqüência de proposições abaixo não é uma argumentação válida.
1. Se Filomena levou a escultura ou Silva mentiu, então um crime foi cometido.
2. Silva não estava em casa.
3. Se um crime foi cometido, então Silva estava em casa.
4. Filomena não levou a escultura.
3. Considere o seguinte texto: “Se há mais pares de sapatos do que caixas para acomodá-los, então
dois pares de sapatos são colocados em uma mesma caixa. Dois pares de sapatos são colocados
em uma mesma caixa. Conclui-se então que há mais pares de sapatos do que caixas para
acomodá-los”.
Nesse caso, o texto expressa uma argumentação que não é válida.
4. Considere que em uma argumentação uma premissa seja “Se um número x é divisível por 6 então
x é divisível por 3”. Se a conclusão da argumentação for “Se um número x é divisível por 6, então
a soma de seus algarismos é divisível por 3”, é correto afirmar que a proposição “Se x é divisível
por 3, então a soma de seus algarismos é divisível por 3” tem de ser outra premissa dessa
argumentação.
5. Considere uma argumentação em que as duas proposições simbólicas abaixo são premissas, isto
é, têm avaliação V.
1. (A∧¬B) à C
2. ¬C
Neste caso, se a conclusão for a proposição (¬A∨B), tem-se uma argumentação válida.
6. Considere que as proposições “Todo advogado sabe lógica” e “Todo funcionário do fórum é
advogado” são premissas de uma argumentação cuja conclusão é “Todo funcionário do fórum
sabe lógica”. Então essa argumentação é válida.
7. Considere uma argumentação em que duas premissas são da forma
1. Nenhum A é B.
2. Todo C é A.
e a conclusão é da forma “Nenhum C é B”. Essa argumentação não pode ser considerada válida.

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11. (Policia Civil - ES 2009 CESPE) Julgue os itens a seguir, acerca de raciocínio lógico.

1. Se as proposições “Se chove, as ruas da cidade de Vitória estão molhadas”; “As ruas da cidade de
Vitória estão molhadas” e “Está chovendo na cidade de Vitória”, em que duas primeiras são
premissas e a terceira é a conclusão de um argumento, então é correto afirmar que esse argumento
é um argumento válido.

2. Considere que o delegado faça a seguinte afirmação para o acusado: “O senhor espanca a sua
esposa, pois foi acusado de maltratá-la’’. Nesse caso, é correto afirmar que o argumento formulado
pelo delegado constitui uma falácia.

12. (Analista Judiciário TRT-ES 2009 CESPE) Uma dedução é uma sequência de proposições em
que algumas são premissas e as demais são conclusões. Uma dedução é denominada válida
quando tanto as premissas quanto as conclusões são verdadeiras. Suponha que as seguintes
premissas sejam verdadeiras.
I Se os processos estavam sobre a bandeja, então o juiz os analisou.
II O juiz estava lendo os processos em seu escritório ou ele estava lendo os processos na sala de
audiências.
III Se o juiz estava lendo os processos em seu escritório, então os processos estavam sobre a mesa.
IV O juiz não analisou os processos.
V Se o juiz estava lendo os processos na sala de audiências, então os processos estavam sobre a
bandeja.

A partir do texto e das informações e premissas acima, é correto afirmar que a proposição
1. “Se o juiz não estava lendo os processos em seu escritório, então ele estava lendo os processos
na sala de audiências” é uma conclusão verdadeira.
2. “Se os processos não estavam sobre a mesa, então o juiz estava lendo os processos na sala de
audiências” não é uma conclusão verdadeira.
3. “Os processos não estavam sobre bandeja” é uma conclusão verdadeira.
4. “Se o juiz analisou os processos, então ele não esteve no escritório” é uma conclusão verdadeira.

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