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Entre dois mundos vivo eu

Em meu corpo já não sinto mais vida, apenas uma alma desprovida de emoções

Já estou morto porém em um esforço desesperançoso sigo vivendo em minhas funções


Funções essas que não passam de mera intercalação entre o prazer da euforia é frieza da
melancolia aguda

Vivendo em uma constante luta para, auto-compreender meus árduos esforços sem
recompensa

Recompensa tal que tolamente eu busco por uma falsa esperança de acordar vivo ao
próximo nascer do sol

Cansado de ser injuriado por ações não cometidas, cansado de ser tratado como um
monstro insensível

Porém, tudo que me resta é apenas um amanhecer devastado por ignorantes arrogantes
A última fagulha de meu ser está se apagando, minha alma está prestes a viver sua própria
era glacial melancólica

Enquanto meu ser é tomado pela escuridão, eu padeço sob o eclipse do meu âmago

De modo descomplexado, eu estou cansado

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