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TÉCNICO EM

ELETROTÉCNICA

CONTROLADORES
LÓGICOS
PROGRAMÁVEIS

N
A
S
Nossa Senhora
Aparecida
TÉCNICO EM
ELETROTÉCNICA

CONTROLADORES
LÓGICOS
PROGRAMÁVEIS
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................... 04

BOAS VINDAS ............................................................................................................................. 05

INFORMAÇÕES INTRODUTÓRIAS .......................................................................... 06


Organização curricular ............................................................................................. 06
Sistema de tutoria ......................................................................................................... 06
Sistema de avaliação .................................................................................................. 06

VOCÊ E OS ESTUDOS À DISTÂNCIA ................................................................... 07


Organizando os estudos ......................................................................................... 07
Conhecendo o ambiente virtual de aprendizagem .......................... 08

CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL ................................................... 09

HISTÓRIA ....................................................................................................................................... 11

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO .......................................................................... 14

ESTRUTURA BÁSICA DE UM CLP ........................................................................ 15

CLASSIFICAÇÃO DOS CLPs ..................................................................................... 17


APRESENTAÇÃO

A Escola Técnica Nossa Senhora Aparecida com o intuito de se


tornar referência em ensino técnico no Brasil, lança cursos técnicos
em diversos eixos, de forma a atender uma demanda regional e
estadual.

Por meio de um trabalho diferenciado o estudante é instigado


ao seu autodesenvolvimento, aliando a pesquisa e a prática.

Essa competência e boa formação são os requisitos necessários


para quem deseja estar preparado para enfrentar os desafios
do mercado profissional. A escolha de um curso que aproxime
teoria e prática e permita a realização de experiências contribui
de maneira decisiva para a formação de um profissional
comprometido com a qualidade e a inovação.

Ciente dessa importância a escola técnica Nossa Senhora


Aparecida reuniu profissionais especialistas das áreas fins dos
cursos propostos para fornecer cursos técnicos de qualidade para
a comunidade da região.

Como escola de desenvolvimento tecnológico, na área de educação,


através de um trabalho sério, realizado nos últimos anos no campo
da educação básica, fortalece e amplia o seu programa de cursos,
instituindo, em Goiás cursos técnicos de educação profissional.

Os cursos da Escola Técnica Nossa Senhora Aparecida são


oferecidos na modalidade semipresencial, utilizando-se da
plataforma Moodle ou Material Apostilado, mediado por professores
formadores/tutores renomados. Além dos momentos presenciais,
serão oferecidos no ambiente virtual: fórum de apresentação,
fórum de noticias, slide com conteúdos pertinentes ao curso
em questão, links de reportagens direcionadas, sistematização da
aprendizagem.
BOAS VINDAS

Bem vindo à Escola Técnica Nossa Senhora Aparecida!

Prezado (a) Cursista,

Que bom tê-lo (a) conosco!

Ao ter escolhido estudar na modalidade à distância, por meio de


um ambiente virtual de aprendizagem, você optou por uma forma
de aprender que requer habilidades e competências específicas por
parte dos professores e estudantes. Em nossos cursos à distância, é
você quem organiza a forma e o tempo de seus estudos, ou seja, é
você o agente da sua aprendizagem. Estudar e aprender a distância
exigirá disciplina.

Recomendamos que antes de acessar o espaço virtual de


aprendizagem, faça uma leitura cuidadosa de todas as orientações
para realização das atividades.

É importante que, ao iniciar o curso, você tenha uma compreensão


clara de como será estruturada sua aprendizagem.

Uma orientação importante é que você crie uma conta de e-mail


específica para receber informações do curso, seus exercícios
corrigidos, comunicados e avisos. É de responsabilidade do estudante
verificar também sua caixa de spam-lixo para ter acesso a todas as
informações enviadas.

Desejamos um ótimo curso.


INFORMAÇÕES
INTRODUTÓRIAS

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Cada curso possui matriz curricular própria dividida em módulos


de ensino semanais. O cronograma e planejamento de cada curso
são modulados conforme as disposições dos professores e as
atualizações dos conteúdos.

Os cursos têm apostilas de conteúdo para cada componente


curricular, elaboradas por profissionais de referência em Goiás.

Os certificados serão emitidos pela Escola Nossa Senhora Aparecida


até 90 dias após o termino do curso, tendo em vista o trabalho de
fechamento das notas e avaliação do curso.

SISTEMA DE TUTORIA

O tutor será o profissional que estará mais próximo de você durante o


período do curso, passando todos os comunicados e avisos, cobrando
a entrega das atividades.

Conte com o tutor da sua turma para tirar suas dúvidas sejam elas
do ambiente virtual, conteúdo do curso ou dúvida e questionamentos
sobre os exercícios.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

A avaliação será obtida através da participação e da avaliação do


nível de conhecimento que o estudante demonstrar em chats, fóruns
e exercícios.
Ao término do curso será informado para os estudantes de forma
individualizada sobre sua aprovação e desempenho no curso.
VOCÊ E OS ESTUDOS À
DISTÂNCIA

ORGANIZANDO OS ESTUDOS

O estudo por meio de um ambiente virtual de aprendizagem não


é mais difícil e nem mais fácil do que num ambiente presencial. É
apenas diferente. O estudo à distância exige muita disciplina. As
orientações a seguir irão auxiliá-lo a criar hábitos de estudo.

• Elabore um horário semanal, considerando a carga horária do


curso. Nesse plano, você deve prever o tempo a ser dedicado:
• à leitura do conteúdo das aulas, incluindo seus links para
leituras complementares, sites externos, glossário e
referências bibliográficas;
• à realização das atividades ao final de cada semana;
• à participação nos chats;
• à participação nos fóruns de discussão;
• ao processo de interação com o professor e/ou com o tutor;
• ao processo de interação com seus colegas de curso, por
mensagem ou por chat.

Uma vez iniciados os seus estudos, faça o possível para manter um


ritmo constante, procurando seguir o plano previamente elaborado.
Na educação à distância, é você, que deve gerenciar o seu processo
de aprendizagem.

Procure manter uma comunicação constante com seu tutor, com


o intuito de tirar dúvidas sobre o conteúdo e/ou curso e trocar
informações, experiências e outras questões pertinentes.

Explore ao máximo as ferramentas de comunicação disponíveis


(mensageiro, fórum de discussão, chat).

É imprescindível sua participação nas atividades presenciais


obrigatórias (aulas),elas são parte obrigatória para finalização do
curso.
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CONHECENDO O AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM

No ambiente virtual de aprendizagem também necessitamos de


uma organização para que ocorram os processos de ensino, de
aprendizagem e principalmente a interação entre professor/tutor e
estudantes.

O ambiente virtual de aprendizagem da Escola Nossa Senhora


Aparecida é o Moodle.

Em sua sala de aula, você encontrará espaços de comunicação e


interação: quadro de notícias, atividades recentes, informações sobre
o professor e sobre seus colegas de turma, calendário, recurso para o
envio da sistematização ao seu tutor e ferramentas de comunicação.

Sucesso no seu Curso!

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CONTROLADOR LÓGICO
PROGRAMÁVEL

Um Controlador Lógico
Programável ou Controlador
Programável, conhecido
também por suas siglas
CLP ou CP e pela sigla
de expressão inglesa
PLC (Programmable logic
controller), é um computador
especializado, baseado
em um microprocessador
que desempenha funções
de controle através de
softwares desenvolvidos
pelo usuário (cada CLP tem seu próprio software)PB. É amplamente
utilizado na indústria para o controlePE de diversos tipos e níveis
de complexidade. Geralmente as famílias de Controladores Lógicos
Programáveis são definidas pela capacidade de processamento de
um determinado numero de pontos de Entradas e/ou Saídas (E/S).

Controlador Lógico Programável segundo a ABNT (Associação


Brasileira de Normas Técnicas), é um equipamento eletrônico digital
com hardware e software compatíveis com aplicações industriais.
Segundo a NEMA (National Electrical Manufacturers Association), é
um aparelho eletrônico digital que utiliza uma memória programável
para armazenar internamente instruções e para implementar funções
específicas, tais como lógica, sequenciamento, temporização,
contagem e aritmética, controlando, por meio de módulos de entradas
e saídas, vários tipos de máquinas ou processos.

Um CLP é o controlador indicado para lidar com sistemas


caracterizados por eventos discretos (SEDs), ou seja, com processos
em que as variáveis assumem valores zero ou um (ou variáveis ditas
digitais, ou seja, que só assumem valores dentro de um conjunto
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finito). Podem ainda lidar com variáveis analógicas definidas por


intervalos de valores de corrente ou tensão elétrica. As entradas e/ou
saídas digitais são os elementos discretos, as entradas e/ou saídas
analógicas são os elementos variáveis entre valores conhecidos de
tensão ou corrente.

Os CLP’s estão muito difundidos nas áreas de controle de processos


e de automação industrial. No primeiro caso a aplicação se dá
nas indústrias do tipo contínuo, produtoras de líquidos, materiais
gasosos e outros produtos, no outro caso a aplicação se dá nas áreas
relacionadas com a produção em linhas de montagem, por exemplo
na indústria do automóvel.

Num sistema típico, toda a informação dos sensores é concentrada


no controlador (CLP) que de acordo com o programa em memória
define o estado dos pontos de saídaconectados a atuadores.

Os CLPs têm capacidade de comunicação de dados via canais seriais.


Com isto podem ser supervisionados por computadores formando
sistemas de controle integrados. Softwares de supervisão controlam
redes de Controladores Lógicos Programáveis.

Os canais de comunicação nos CLP´s permitem conectar à interface


de operação (IHM), computadores, outros CLP´s e até mesmo
com unidades de entradas e saídas remotas. Cada fabricante
estabelece um protocolo para fazer com seus equipamentos
troquem informações entre si. Os protocolos mais comuns são
Modbus (Modicon - Schneider Eletric), EtherCAT (Beckhoff), Profibus
(Siemens), Unitelway (Telemecanique - Schneider Eletric) e DeviceNet
(Allen Bradley), entre muitos outros.

Redes de campo abertas como MODBUS-RTU são de uso muito


comum com CLPs permitindo aplicações complexas na indústria
automobilística, siderúrgica, de papel e celulose, e outras.

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HISTÓRIA

O CLP foi idealizado pela necessidade de poder se alterar uma


linha de montagem sem que tenha de fazer grandes modificações
mecânicas e elétricas.

O CLP nasceu praticamente dentro da indústria automobilística,


especificamente na Hydramatic Division da General Motors, em
1968, sob o comando do engenheiro Richard Morley e seguindo uma
especificação que refletia as necessidades de muitas indústrias
manufatureiras.

A idéia inicial do CLP foi de um equipamento com seguintes


características resumidas:
• Facilidade de programação;
• Facilidade de manutenção com conceito plug-in;
• Alta confiabilidade;
• Dimensões menores que painéis de Relés, para redução de custo
• Preço competitivo;
• Expansão em módulos;
• Mínimo de 4000 palavras na memória.
• Podemos didaticamente dividir os CLP’s historicamente de acordo
com o sistema de programação por ele utilizado:
• 1ª Geração: Os CLP’s de primeira geração se caracterizam
pela programação intimamente ligada ao hardware do
equipamento. A linguagem utilizada era o Assembly que
variava de acordo com o processador utilizado no projeto
do CLP, ou seja, para poder programar era necessário
conhecer a eletrônica do projeto do CLP. Assim a tarefa
de programação era desenvolvida por uma equipe técnica
altamente qualificada, gravando-se o programa em memória
EPROM, sendo realizada normalmente no laboratório junto
com a construção do CLP.

• 2ª Geração: Aparecem as primeiras “Linguagens de


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Programação” não tão dependentes do hardware do


equipamento, possíveis pela inclusão de um “Programa
Monitor “ no CLP, o qual converte (no jargão técnico,
“compila”), as instruções do programa, verifica o estado
das entradas, compara com as instruções do programa
do usuário e altera o estados das saídas. Os Terminais de
Programação (ou maletas, como eram conhecidas) eram na
verdade Programadores de Memória EPROM. As memórias
depois de programadas eram colocadas no CLP para que o
programa do usuário fosse executado.

• 3ª Geração: Os CLP’s passam a ter uma Entrada de


Programação, onde um Teclado ou Programador Portátil é
conectado, podendo alterar, apagar, gravar o programa do
usuário, além de realizar testes (Debug) no equipamento e no
programa. A estrutura física também sofre alterações sendo
a tendência para os Sistemas Modulares com Bastidores ou
Racks.

• 4ª Geração: Com a popularização e a diminuição dos preços


dos microcomputadores (normalmente clones do IBM PC), os
CLP’s passaram a incluir uma entrada para a comunicação
serial. Com o auxílio dos microcomputadores a tarefa de
programação passou a ser realizada nestes. As vantagens
eram a utilização de várias representações das linguagens,
possibilidade de simulações e testes, treinamento e ajuda
por parte do software de programação, possibilidade de
armazenamento de vários programas no micro, etc.

• 5ª Geração: Atualmente existe uma preocupação em


padronizar protocolos de comunicação para os CLP’s, de
modo a proporcionar que o equipamento de um fabricante
“converse” com o equipamento outro fabricante, não só CLP’s,
como Controladores de Processos, Sistemas Supervisórios,
Redes Internas de Comunicação e etc., proporcionando uma
integração a fim de facilitar a automação, gerenciamento
e desenvolvimento de plantas industriais mais flexíveis e

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normalizadas, fruto da chamada Globalização. Existem


Fundações Mundiais para o estabelecimento de normas e
protocolos de comunicação. A grande dificuldade tem sido
uma padronização por parte dos fabricantes.

Com o avanço da tecnologia e consolidação da aplicação dos CLPs no


controle de sistemas automatizados, é frequente o desenvolvimento
de novos recursos dos mesmos. Com os CLP’s temos um aumento
na praticidade de processos industriais, não mais necessitando
de relés eletromagnéticos, com isso aumentando a velocidade e
produtividade de processos industriais.

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PRINCÍPIO DE
FUNCIONAMENTO

Conforme a Figura 1.1 abaixo, o CLP funciona de forma seqüencial,


fazendo um ciclo de varredura em algumas etapas. É importante
observar que quando cada etapa do ciclo é executada, as outras
etapas ficam inativas. O tempo total para realizar o ciclo é denominado
CLOCK. Isso justifica a exigência de processadores com velocidades
cada vez mais altas.

Início: Verifica o funcionamento da C.P.U, memórias, circuitos


auxiliares, estado das chaves, existência de um programa de usuário,
emite aviso de erro em caso de falha. Desativa todas as as saídas.

MES - 14/02/2006 - Página 4-32 - Figura 1.1 – Ciclo de Varredura


de um CLP

Verifica o estado das entradas: Lê cada uma das entradas, verificando


se houve acionamento. O processo é chamado de ciclo de varredura.
Campara com o programa do usuário: Através das instruções do
usuário sobre qual ação tomar em caso de acionamento das entradas
o CLP atualiza a memória imagem das saídas.

Atualiza as saídas: As saídas são acionadas ou desativadas conforme


a determinação da CPU. Um novo ciclo é iniciado.
ESTRUTURA BÁSICA DE
UM CLP

Fonte de alimentação: Converte a tensão da rede de 110 ou 220


VCA em +5VCC, +12VCC ou +24VCC para alimentar os circuitos
eletrônicos, as entradas e as as saídas.

Unidade de processamento: Também conhecida por CPU, é composta


por microcontroladores ou microprocessadores (Intel 80xx, motorola
68xx, PIC 16xx). Endereçamento de memória de até 1Mega Byte,
velocidades de clock de 4 a 30 MHz, manipulação de dados decimais,
octais e hexadecimais.

Bateria: Utilizada para manter o circuito do relógio em tempo real.


Normalmente são utilizadas baterias recarregáveis do tipo Ni - Ca.
Memória do programa supervisor: O programa supervisor é
responsável pelo gerenciamento de todas as atividades do CLP. Não
pode ser modificado pelo usuário e fica normalmente em memórias
do tipo PROM, EPROM, EEPROM.

Memória do usuário: Espaço reservado ao programa do usuário.


Constituída por memórias do tipo RAM, EEPROM ou FLASH-EPROM.
Também pode-se utilizar cartuchos de memória, para proporcionar
agilidade e flexibilidade.

Memória de dados: Armazena valores do programa do usuário, tais


como valores de temporizadores, contadores, códigos de erros,
senhas, etc. Nesta região se encontra também a memória imagem
das entradas – a saídas. Esta funciona como uma tabela virtual
onde a CPU busca informações para o processo decisório.

Os circuitos auxiliares atuam em caso de falha do CLP, são:


POWER ON RESET: desliga todas as saídas assim que o equipamento
é ligado, isso evita que possíveis danos venham a acontecer. POWER
DOWN: monitora a tensão de alimentação salvando o conteúdo das
memórias antes que alguma queda de energia possa acontecer.
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WATCH DOG TIMER: o cão de guarda deve ser acionado em intervalos


periódicos, isso evita que o programa entre em “loop”.

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CLASSIFICAÇÃO DOS
CLPs

Os CLPs podem ser classificados segundo a sua capacidade:

Nano e micro CLPs: possuem até 16 entradas e a saídas. Normalmente


são compostos por um único módulo com capacidade de memória
máxima de 512 passos.

CLPs de médio porte: capacidade de entrada e saída em até 256


pontos, digitais e analógicas. Permitem até 2048 passos de memória.
CLPs de grande porte: construção modular com CPU principal e
auxiliares. Módulos de entrada e saída digitais e analógicas, módulos
especializados, módulos para redes locais. Permitem a utilização de
até 4096 pontos. A memória pode ser otimizada para o tamanho
requerido pelo usuário.

MES - 14/02/2006 - Página 7-32 - Capítulo 2 - Programação em


Blocos Lógicos

Historicamente falando, a linguagem de programação em blocos


lógicos surgiu posteriormente ao famoso Ladder. Apesar disso, os
alunos tem apresentado facilidade maior para o aprendizado desta
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linguagem, sendo assim esta será a primeira a ser estudada no curso


de CLPs.

Para este tipo de linguagem a programação será realizada com um


CLP comercial específico, que é o LOGO 24RL da Siemens, mostrado
na figura 2.1. Embora se use um determinado equipamento, a
linguagem é padronizada, assim o aluno fica habilitado a programar
em diferentes outros modelos de controladores.

Figura 2.1 – CLP Logo da Siemens

Um dos primeiros passos, antes de se visualizar o funcionamento do


sistema, consiste em fazer a ligação física externa dos componentes
do controlador. Todo equipamento tem particularidades diferentes
no caso da ligação elétrica. Estas diferentes particularidades devem
ser consultadas no manual específico de cada fabricante. No caso do
Logo, esta ligação é simples pois basta imaginar que a alimentação
das entradas do CLP é feita com 24 Vcc, enquanto o sistema físico
de potência utiliza 220 Vca. Assim devem existir dois circuitos
separados distintos. Não é necessário o uso de relés pois a saída
do Logo já contem estes elementos incorporados. Em alguns casos,
para aumentar a segurança, protegendo o CLP, incorporam-se relés
externos ao mesmo. A ligação genérica é demonstrada na figura 2.2 e
vale para todas as práticas no laboratório, com exceção de algumas
práticas, onde serão utilizadas menos entradas e/ou saídas. Maiores
detalhes podem ser encontrados no manual do fabricante.

• Entradas: I1, I2, I3...


• Saídas: Q1, Q2, Q3...

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Rua Leonice, Qd. 160, Lt. 12, Parque Estrela Dalva II, Luziânia-GO.

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