Você está na página 1de 52

UNIDADE III

Princípios de Sistemas
de Informação

Prof. Me. Antônio Palmeira


Conteúdo da Unidade III

 Sistemas de informação especialistas e tecnologias emergentes.

 Gestão do conhecimento.

 Utilização de ferramentas e aplicações em computadores.

 Gestão de sistemas e tecnologias.


Inteligência artificial (conceito e histórico)

 Inteligência Artificial é todo um arcabouço de sistemas computacionais capazes de simular


e/ou duplicar as funções de um cérebro humano e os comportamentos e padrões humanos.

 Este termo Inteligência Artificial (IA) foi proposto inicialmente ainda na década de 1950 em
uma conferência de computação no Dartmouth College, quando o Professor John McCarthy
descreveu IA como um conjunto de recursos computacionais capazes de imitar os cérebros
das pessoas.

 As discussões nessa conferência apontavam para um futuro


muito próximo em que os computadores seriam “inteligentes”.
Características do comportamento inteligente que os sistemas de
inteligência artificial procuram reproduz
 Aplicação de conhecimentos adquiridos a partir de experiências e contextos do passado.
 Agir diante de situações em que há complexidade envolvendo fatos e dados conhecidos e
não conhecidos.
 Efetuar a resolução de problemas ainda que muitas informações e dados estejam ausentes
do contexto analisado.
 Analisar contextos e situações no intuito de determinar importância e priorizações.
 Ao se deparar com uma situação ou contexto inusitado, ter a capacidade de reagir de forma
rápida, precisa e correta.
 Interpretar os mais diversos tipos de imagens e símbolos
estáticos e dinâmicos, como se fosse um sistema perceptivo.
 Portar-se de forma criativa e imaginativa.
Especialidades da Inteligência Artificial

 Robótica.
 Sistemas de visão.
 Processamento da linguagem natural e reconhecimento de voz.
 Sistemas de aprendizagem.
 Redes neurais.
 Sistemas de lógica difusa.
 Algoritmos genéticos.
 Sistemas especialistas.
Robótica

 É o ramo da IA que trata da criação e da implementação de ferramentas mecânicas e


dispositivos computacionais utilizados em tarefas antes desempenhadas apenas
por seres humanos.
 É conhecida como o estudo da capacidade que os robôs têm de “sentir” e “agir”
autonomamente e intencionalmente no mundo real.
 O seu emprego se dá onde os requisitos são a precisão e a substituição das pessoas em
atividades rotineiras e de certo modo até “perigosas” para o homem.
 Um robô é um sistema que pode “sentir” e “agir” no mundo real.
 Máquinas apenas teleoperadas e sem autonomia não se podem ser consideradas robôs.
Robô

 Um robô “sente”, ou seja, tem a sua percepção por meio dos sensores.

 Os componentes de um robô são: corpo físico, sensores, atuadores e efetuadores,


controlador.

Legenda:

Atuador
Controlador
Sensor
Fonte: adaptado de: Mataric (2014, p. 42).
Sistemas especialistas

 São sistemas computacionais capazes de se comportar como um especialista humano, ou


seja, trabalhando especificamente em um domínio de conhecimento por meio de um
conjunto de regras baseadas em software.

Fonte: Stair; Reynolds (2011, p. 469).


Outras especialidades da Inteligência Artificial

 Sistemas de visão – formados por hardware e software que permitem a captura, o


armazenamento e a manipulação de imagens por parte de um sistema computacional.
 Processamento da linguagem natural – permite a compreensão e a reação dos sistemas
computacionais diante de controles e comandos feitos em uma linguagem “natural” das
pessoas humanas.
 Sistemas de aprendizagem – permitem ao computador alterar o seu modo de
funcionamento ou reagir a situações com base na realimentação que recebe.
 Redes neurais – permitem a resolução de problemas de forma parecida com o
funcionamento de um cérebro humano.
 Sistemas de lógica difusa – utilizam regras próprias para
tarefas envolvendo imprecisões, descrevendo um processo de
modo linguístico e depois representando por meio de regras.
 Algoritmos genéticos – operam por meio de sistemas com
soluções ideais para um determinado problema, em que o
fundamento se encontra em métodos inspirados na biologia
evolucionária, mutações e cruzamentos.
Tecnologias em nuvem

 As tecnologias em nuvem também são conhecidas como computação em nuvem e


apresentam a ideia de que o recurso computacional é infinito, conciliado com eliminação do
comprometimento prévio de capacidade.

 Nessa tecnologia, a remuneração pelos serviços em sistemas computacionais ocorre de


acordo com o uso.
Características da computação em nuvem

 Oferta de serviços de TI a partir da demanda existente.

 Ampla disponibilização de recursos e serviços de TI e redes de comunicação de dados.

 Rápida elasticidade, suportando rápidas mudanças.

 Possibilidade de medição de serviços.


Interatividade

Qual das tecnologias a seguir utiliza regras próprias para tarefas envolvendo imprecisões,
descrevendo um processo de modo linguístico e depois representado por meio de regras?

a) Robótica.
b) Redes neurais.
c) Sistemas de lógica difusa.
d) Processamento de linguagem natural.
e) Sistemas especialistas.
Resposta

Qual das tecnologias a seguir utiliza regras próprias para tarefas envolvendo imprecisões,
descrevendo um processo de modo linguístico e depois representado por meio de regras?

a) Robótica.
b) Redes neurais.
c) Sistemas de lógica difusa.
d) Processamento de linguagem natural.
e) Sistemas especialistas.
Modelos de serviços para computação em nuvem

 Infraestrutura como um serviço.

 Plataforma como um serviço.

 Software com um serviço.


Infraestrutura como Serviço (Infrastructure as a Service – IaaS)

 É um conjunto de tecnologias que entregam serviços de processamento e armazenamento


habilitado pela computação em nuvem.
 Nas soluções de IaaS, os clientes do serviço implementam as soluções suportadas por um
hardware físico controlado por uma organização terceirizada, denominada de Provedor
de Serviços.
 Os fatores escalabilidade, configurações e manutenção se tornam gestão direta do Provedor
de Serviços que tem o objetivo de preservar a qualidade e o alinhamento com o negócio.
As funções e as operações, que outrora eram administradas pela própria organização e
passam a ser agora (como uma IaaS) gerenciadas pelo Provedor de Serviços na Nuvem são:
 armazenamento;
 corretor de nuvem;
 recursos de hardware;
 gerenciamento de serviços;
 processos de backup;
 rede de fornecimento de conteúdo.
Plataforma como Serviço (Platform as a Service – PaaS)

 É uma tecnologia em nuvem entregue por provedores de serviços para o desenvolvimento


de software.

 Essa tecnologia comporta uma rede de servidores com capacidade de memória,


armazenamento, sistema operacional, além de serviços de middleware e BI.

 Na PaaS, a infraestrutura é construída em nuvem, contendo softwares pré-instalados,


serviços de banco de dados, além de todo um ambiente disponível para desenvolvimento,
teste e implantação.
Software como Serviço (Software as a Service – SaaS)

 Provê uma aplicação como serviço hospedado em uma nuvem gerenciada, operada e
administrada por um Provedor de Serviços.

 É uma espécie de evolução do conceito de ASPs (Application Service Providers), que


forneciam aplicativos “empacotados” aos usuários de negócios de internet.
Comparação entre IaaS, PaaS e SaaS

Aplicativos Aplicativos Aplicativos Aplicativos

Dados Dados Dados Dados

Runtime Runtime Runtime Runtime

Middleware Middleware Middleware Middleware

Fonte: adaptado de: Veras (2016, p. 46). SO SO SO SO

Virtualização Virtualização Virtualização Virtualização

Hardware Hardware Hardware Hardware


On-premisses IaaS PaaS SaaS
Responsabilidade Responsabilidade
do cliente do provedor
Internet das Coisas (IoT)

 É um conjunto de tecnologias que proporciona a conexão de diversos elementos, tais como


eletrodomésticos, serviços, automóveis, fazendas, fábricas e até animais à internet em vista
do aprimoramento das tarefas executadas pelas pessoas.

 Por meio da IoT, os componentes (ou coisas) são conectados à rede de comunicação de
dados, comunicando-se por meio de um conjunto de regras (protocolos) e compartilhando
dados nos mais variados ambientes, utilizando dispositivos de redes e de telecomunicações.

 As tecnologias de IoT vem proporcionando uma verdadeira


revolução na indústria e na vida em sociedade, viabilizando,
por exemplo, os conceitos de cidades inteligentes,
agronegócios 4.0, dentre outros.
Big Data

 É uma tecnologia emergente originada da percepção estratégica dos dados dentro das
organizações e do surgimento da cultura data driven, que levou as organizações a terem os
seus processos decisórios totalmente baseados e dirigidos por dados.

 A ideia principal do big data é apresentar um conjunto de ferramentas que permitam a


análise de grandes massas de dados, de forma a criar valor para o negócio.

 Para que isso ocorra, encontramos o big data associado à inteligência analítica e ao uso de
técnicas estatísticas, matemáticas, além de modelos preditivos e do machine learning.

 As bases do big data são: Volume (gerado pela troca de dados


dos CPSs); Velocidade (na geração de dados e informações);
Variedade (diversidade de dados, diferentes fontes);
Veracidade (integridade e confiabilidade dos dados); Valor
(ações que podem ser gerados valores).
Realidade Virtual (RV)

 É uma tecnologia que permite uma experiência de imersão em um mundo virtual em


substituição ao mundo físico. Isso se dá por meio de dispositivos de realidade virtual, em que
os usuários são transportados para outros ambientes virtuais.

 O objetivo da RV é “retirar” a percepção que as pessoas têm do mundo real, fazendo com
que elas “experimentem” ou se sintam no ambiente virtual.
Realidade Aumentada (RA)

 Na RA ocorre uma expansão do mundo físico, por meio de camadas de informações digitais
que vão sendo adicionadas.

 O objetivo da RA é proporcionar ao usuário a interação com os elementos virtuais e


relacionados ao espaço físico real, mesmo estando no ambiente real.
Comparação RA e RV

Gerado por Realidade Realidade


computador aumentada virtual

Dimensão da Tipo de sistema


artificialidade
Realidade Tele-
(Físico) física presença
Mundo real
Dimensão do espaço

Local Remoto

Fonte: adaptado de: Tori; Hounsell (2018, p. 42).


Interatividade

Qual das tecnologias em nuvem a seguir é entregue por provedores de serviços para o
desenvolvimento de software?

a) Infraestrutura como Serviço.


b) Software como Serviço.
c) Hardware como Serviço.
d) Plataforma como Serviço.
e) Desenvolvimento como Serviço.
Resposta

Qual das tecnologias em nuvem a seguir é entregue por provedores de serviços para o
desenvolvimento de software?

a) Infraestrutura como Serviço.


b) Software como Serviço.
c) Hardware como Serviço.
d) Plataforma como Serviço.
e) Desenvolvimento como Serviço.
Conhecimento e seus tipos

 É a informação tratada que modifica o comportamento do sistema.

 Pode ser considerado como o resultado de uma transformação complexa e altamente


subjetiva da informação.

 Existem basicamente dois tipos de conhecimentos: o tácito e o explícito.


Conhecimento tácito

 Conhecimento tácito é aquele que o indivíduo adquiriu ao longo da vida, que está na cabeça
das pessoas.

 Geralmente é difícil de ser formalizado ou explicado a outra pessoa, pois é subjetivo e


inerente às habilidades de uma pessoa, como know-how.

 O conhecimento tácito inclui elementos cognitivos – centralizados nos chamados modelos


mentais, nos quais as pessoas constroem modelos de trabalho do mundo, ao criarem e
manipularem analogias em suas mentes, como esquemas, paradigmas, perspectivas,
crenças, pontos de vista, dentre outras, que ajudam os indivíduos a delinearem seu mundo.

 A palavra tácito vem do latim tacitus que significa


“não expresso por palavras”.
Conhecimento explícito

 É aquele formal, claro, regrado, fácil de ser comunicado. Pode ser formalizado em textos,
desenhos, diagramas etc., assim como guardado em bases de dados ou publicações.

 Geralmente está registrado em artigos, revistas, livros e documentos.

 Alguns dizem que esse tipo de conhecimento é confundido com a própria informação, na sua
forma mais simples.

 Trata-se de um conhecimento cristalizado e transmitido por palavras, números e fórmulas.


Gestão do Conhecimento

 É um conjunto de processos de criação, compartilhamento e utilização do conhecimento


nas organizações.

Os objetivos da gestão do conhecimento são:

 Valorizar o conhecimento disponível e os processos de conversão de conhecimento;


 Capturar o conhecimento e armazená-lo em repositórios;
 Melhorar o acesso ao conhecimento, bem como a sua transferência entre as pessoas;
 Criar políticas para incentivar o compartilhamento do conhecimento.
Condições para criação do conhecimento nas organizações

 Intenção: a criação do conhecimento é impulsionada pela intenção organizacional,


definida pela aspiração da empresa às suas metas.
 Autonomia: a autonomia também aumenta a possibilidade de motivação dos indivíduos
para a criação de novos conhecimentos.
 Flutuação: condição em que a organização favorece a interação natural entre as pessoas
e o ambiente na criação do conhecimento, provocando o fenômeno do “caos criativo”.
 Redundância: condição relacionada à necessária sobreposição e redundância de
informações, que acelera o processo de criação do conhecimento.
 Variedade: condição para a existência das formas mais
diferentes, flexíveis e rápidas de informações que geram
o conhecimento.
Espiral do conhecimento

Externalização
A

I
I I
O I G I

I I
I
A
G

Socialização

Combinação
I I G O G

G
O
G
I

A I = Indivíduo
Internalização G = Grupo
O = Organização
A = Ambiente
Fonte: adaptado de: Carvalho (2012, p. 20).
Socialização: de tácito para tácito

 É o processo de compartilhamento de experiências utilizando modelos mentais e outras


habilidades técnicas.

 O conhecimento sempre começa em um indivíduo e as suas relações promovem a troca do


conhecimento tácito.

 A socialização pode ocorrer por meio do diálogo, da observação, da imitação e também


da prática.
Externalização: de tácito para explícito

 É o processo de articulação do conhecimento tácito em conhecimento explícito, tomando a


forma de metáforas, analogias, conceitos, hipóteses ou modelos.

 O modo de externalização do conhecimento é visto no processo de criação de conceitos e é


desencadeado pelo diálogo ou pela reflexão coletiva.

 Uma vez que os conceitos explícitos tenham sido criados, eles podem ser modelados.

 No contexto empresarial, o treinamento formal é um exemplo de externalização.


Combinação: de explícito para explícito

 É o processo de sistematização de conceitos em um sistema de conhecimento.


 Esse modo de conversão de conhecimento envolve a combinação de diferentes
conhecimentos explícitos.
 Os indivíduos trocam e combinam o conhecimento por meio de meios como documentos,
reuniões, conversas, redes de comunicação computadorizadas etc.
 A reconfiguração da informação existente (pela separação, adição, combinação e
classificação do conhecimento explícito) pode levar ao novo conhecimento.
 No contexto organizacional, o modo de combinação da
conversão do conhecimento é visto mais frequentemente
quando os gerentes intermediários decompõem e
operacionalizam a visão corporativa, o conceito
do negócio ou do produto.
 A atualização de processos, institucionalizada em documentos
e normas, é um exemplo de combinação.
Internalização: de explícito para tácito

 É o processo de incorporação do conhecimento explícito em conhecimento tácito.


 Está intimamente ligado ao “aprender fazendo”.
 Quando as experiências por meio da socialização, externalização e combinação são
internalizadas nas bases de conhecimento tácito do indivíduo na forma de modelos mentais
compartilhados ou know-how técnico, tornam-se um patrimônio valioso.
 Para que o conhecimento explícito seja tácito, é necessário ser verbalizado ou diagramado
em documentos, manuais ou relatos orais.
 A documentação ajuda os indivíduos a internalizarem o que vivenciaram, enriquecendo
assim seu conhecimento tácito.
 Além disso, os documentos ou manuais facilitam a
transferência do conhecimento explícito para outras pessoas,
auxiliando-as a vivenciarem, indiretamente, as experiências
dos outros.
 Normalmente, a inovação é criada nesse modo de conversão.
Interatividade

O conhecimento formal, claro e estruturado dentro de uma organização é o:

a) Conhecimento tácito.
b) Conhecimento popular.
c) Conhecimento teológico.
d) Conhecimento explícito.
e) Conhecimento filosófico.
Resposta

O conhecimento formal, claro e estruturado dentro de uma organização é o:

a) Conhecimento tácito.
b) Conhecimento popular.
c) Conhecimento teológico.
d) Conhecimento explícito.
e) Conhecimento filosófico.
Indivíduo e organizações

 O conhecimento e a inovação passam necessariamente pelos indivíduos e os seus papéis.

 O indivíduo é o criador do conhecimento.

 A organização é a amplificadora do conhecimento.

 A criação do conhecimento organizacional deve ser entendida como um processo que


amplifica o conhecimento criado pelos indivíduos e o cristaliza no nível do grupo.

 Entretanto, no contexto real, grande parte da conversão do


conhecimento ocorre no nível do grupo ou da equipe.
Utilização de sistemas e tecnologias

 Sistema operacional.

 Aplicações em desktops.

 Acesso à internet.

 Smartphones.
Sistema operacional

 O sistema operacional é o principal software instalado em qualquer computador e possui


diversas funcionalidades.

 Não é apenas um programa, mas é um conjunto responsável por controlar o hardware do


computador, nas tarefas de entrada e saída de dados, além da armazenagem de programas
e de dados, comportando-se como uma interface entre os softwares de aplicação e o
hardware.

Fonte: autoria própria.


Navegadores de internet

 Eles são conhecidos como Browser e possibilitam a navegação no ambiente da internet.

Fonte: autoria própria.


Aplicativos em smartphones

 Muitas das tarefas que executávamos de forma manual e o uso de algumas ferramentas
foram gradativamente substituídos pela utilização de aplicativos em smartphones.

Fonte: autoria própria.


Administração dos Sistemas e Tecnologias da Informação

 No início da TI era bem incipiente e pouco estruturada.

 Por volta da década de 1980 evoluiu para administração da infraestrutura.

 Pouco depois, a TI começou a ser percebida como um serviço e gerou uma nova evolução
na administração da tecnologias e sistemas.

 Com a chegada dos modelos de governança, a TI experimentou outra mudança.


Gerenciamento de serviços de TI

 O gerenciamento de serviços de TI tem a finalidade de proporcionar a transformação de


recursos de TI em serviços para a criação de valor para os negócios de uma organização.

 Desta forma, unindo habilidades a recursos, atendemos as necessidades do ambiente


organizacional em vista de atingir seus objetivos, dentro dos custos e riscos planejados.

 Fundamenta-se basicamente em processos e práticas, que são um conjunto de tarefas


interligadas que possui um objetivo.

 Esses processos e práticas estão em função do aumento da


qualidade dos serviços, dentro dos custos projetados e com os
riscos mapeados.
Modelo ITIL®

 É um framework para gerenciamento de serviços de TI apresentado por meio de práticas


contidas em um modelo, não como um padrão rígido, mas como um conjunto de
recomendações para uma eficiente e eficaz gestão de serviços de TI.

 O ITIL® foi criado na década de 1980, no Reino Unido, pela Agência Central de
Computadores e Comunicações como um padrão para a administração da infraestrutura de
Tecnologia da Informação em departamentos e órgãos públicos do Reino Unido.
Modelo ITIL®

Fatores Fatores
políticos 1 2 econômicos
Organizações Informação e
e pessoas tecnologia
Produtos e
serviços
Fatores Fatores
ambientais Valor sociais

Parceiros e Fluxos de valor


fornecedores e processos
Fatores 3 4 Fatores
legais
tecnológicos
Fatores
Cada dimensão é afetada por
múltiplos fatores Fonte: adaptado de: Axelos (2019, p. 39).
Governança de TI

 É uma responsabilidade da alta direção da empresa na definição de papéis,


responsabilidades e estruturas para a área de TI, de forma a sustentar e estender as
estratégias organizacionais.

 É um sistema responsável pela direção e pelo controle da área de TI na perspectiva presente


e futura.

 É a especificação de direitos de decisão e de boas práticas que estimulem comportamentos


desejáveis na utilização da TI.
Modelo COBIT®

 Foi criado em 1994 e teve o seu lançamento em 1996 pela Information Systems Audit and
Control Association (ISACA®), que mantém o framework e a sua estrutura de certificação.

 Inicialmente, o COBIT® era utilizado para questões relacionadas à auditoria de TI, devido às
fortes influências da ISACA, mas depois se consolidou como modelo para governança de TI.

Ano do lançamento Versão Foco


1996 1 • Auditoria em TI
1998 2 • Controle interno para a TI
2000 3 • Gerenciamento da TI
2005 4 • Governança de TI
2007 4.1 • Governança de TI
2012 5 • Governança e Gestão
2019 2019 • Governança Empresarial de Informação e Tecnologia

Fonte: adaptado de: livro-texto.


Interatividade

Qual das alternativas a seguir apresenta um modelo utilizado no gerenciamento de serviços


de TI?

a) COBIT.
b) ITIL.
c) PMBOK.
d) BABOK.
e) BPM.
Resposta

Qual das alternativas a seguir apresenta um modelo utilizado no gerenciamento de serviços


de TI?

a) COBIT.
b) ITIL.
c) PMBOK.
d) BABOK.
e) BPM.
Referências

 AXELOS. ITIL® Foundation. 4. ed. Norwich: TSO, 2019.


 CARVALHO, Fábio C. A. de. Gestão do Conhecimento. São Paulo: Pearson, 2012.
 MATARIC, M. J. Introdução à Robótica. São Paulo: Editora Unesp/Blucher, 2014.
 STAIR, R. M.; REYNOLDS, G. W. Princípios de sistemas de informação. São Paulo:
Cengage Learning, 2015.
 TORI, R.; HOUNSELL, M. S. Introdução à realidade virtual e aumentada. Porto Alegre: SBC,
2018.
 VERAS, M. Virtualização: Tecnologia Central do Datacenter. 2. ed. Rio de Janeiro: Brasport,
2016.
ATÉ A PRÓXIMA!

Você também pode gostar