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23/11/2022 19:31 Aplicações em redes industriais

Aplicações em redes industriais


Prof. Raphael de Souza dos Santos

Descrição

A inteligência artificial, a computação na nuvem e sua importância na Indústria 4.0, bem como a aplicação das redes sensíveis ao tempo e sua
relevância nos processos industriais modernos.

Propósito

Compreender a evolução nos sistemas industriais e como os profissionais da área técnica devem lidar com os avanços tecnológicos relacionados à
inteligência artificial e à computação na nuvem, além de compreender a importância dos princípios das redes sensíveis ao tempo (TSN) para a
implementação dos sistemas de troca de dados modernos.

Objetivos
Módulo 1

Inteligência artificial e computação em nuvem


Reconhecer os conceitos de inteligência artificial e de computação em nuvem.

Módulo 2

Redes sensíveis ao tempo (TSN)


Identificar o conceito de redes sensíveis ao tempo (TSN).

Módulo 3

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Redes industriais na Indústria 4.0


Reconhecer o conceito de redes industriais na Indústria 4.0.

meeting_room
Introdução
Antes de iniciar seus estudos, que tal conhecer um pouco mais sobre as redes industriais e a inteligência artificial?

1 - Inteligência artificial e computação em nuvem


Ao final deste módulo, esperamos que você reconheça os conceitos de inteligência artificial e
de computação em nuvem.

Vamos começar!

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A inteligência artificial e a computação em nuvem na


indústria 4.0
Assista a seguir uma breve introdução sobre a inteligência artificial e a computação em nuvem na indústria 4.0.

O que é a inteligência artificial?


O conceito de inteligência artificial — IA ou artificial intelligence, AI — baseia-se na simulação da inteligência dos seres humanos em máquinas e
computadores. Entre as aplicações mais comuns, encontram-se:

Sistemas especialistas expand_more

Diz respeito a programas inteligentes que se baseiam no conceito de inferência (induções ou conclusões) para a resolução de problemas
não triviais. São chamados de especialistas, pois se comportam como especialistas (humanos), por meio do conhecimento adquirido e
armazenado por profissionais do(s) setor(es).

Processamento de linguagem natural expand_more

Relaciona-se com a compreensão e interpretação da linguagem natural (linguagem dos seres humanos), que é um dos grandes desafios da
inteligência artificial.

Reconhecimento de fala expand_more

Remete à tecnologia que tem ajudado os sistemas que utilizam o conceito de IA a entender a fala dos seres humanos.

Visão computacional expand_more

Compreende os sistemas de processamento de imagens do mundo real por meio da inteligência artificial.

A IA vem ajudando a revolucionar o mundo e melhorar os processos industriais, possibilitando a utilização de sistemas mais inteligentes e
facilitando a integração dos equipamentos aplicados no meio industrial.

Como funciona a inteligência artificial?


Muitas vezes, o conceito de inteligência artificial no meio industrial é confundido com sistemas mais complexos de controle, ou com partes isoladas
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do complexo quebra-cabeça que envolve a inteligência artificial como um todo.

Alguns fabricantes, com o intuito de promoverem seus equipamentos, serviços e produtos, usam a ideia da inteligência artificial de maneira
equivocada ou fazem referência a uma parte dela como se fosse o todo.

Exemplo
Alguns sistemas são dotados de algoritmos aplicados no aprendizado de máquinas (machine learning). Essa técnica consiste em um método de
análise de dados na identificação de padrões e aprendizagem com dados, tendo por objetivo auxiliar na tomada de decisões. Esse é um ramo
específico da IA e não deve ser confundido com o conceito de inteligência artificial como um todo.

A implementação de um sistema dotado de IA necessita de dispositivos específicos e programas especializados para escrever e treinar algoritmos
tendo como foco o aprendizado de máquinas. Desse modo, não se deve confundir o conceito de inteligência artificial com um equipamento ou
programa, embora diversas linguagens de programação sejam bastante populares no desenvolvimento de programas aplicados a IA, tais como
Python, Java e R.

De maneira simplificada, os sistemas que utilizam a inteligência artificial funcionam com a recepção de uma grande quantidade de dados, que são
utilizados para:

Treinamento.

Análise desses dados para identificação de padrões e correlações.

Utilização desses padrões em previsões futuras para os sistemas que originaram os dados.

Com isso, é possível desenvolver ferramentas como os chatbots, também denominados chatterbots. Esses algoritmos consistem em sistemas
capazes de conversar com as pessoas.

Essas estruturas de chat são alimentadas com exemplos de chats (trocas de mensagens de texto) reais com pessoas, de maneira a serem capazes
de aprender e estabelecerem uma comunicação com os usuários por meio da inteligência artificial. Também é possível desenvolver esse mesmo
sistema para reconhecimento de imagens e descrição de objetos.

A programação em inteligência artificial se concentra em três habilidades cognitivas (processo de aquisição de conhecimentos):

Aprendizado

O processo de aprendizagem se concentra na aquisição de dados e na criação de regras que permitam transformar esses dados em informações
utilizáveis. Os algoritmos fazem com que o dispositivo seja capaz de aprender e desenvolver instruções para a conclusão de uma tarefa específica.

Raciocínio

O processo de raciocínio se concentra na seleção do algoritmo adequado para que determinado resultado seja alcançado.

Autocorreção

Consiste no processo de ajustar continuamente os algoritmos e garantir que eles sejam capazes de fornecer os resultados mais precisos possíveis.

Qual é a importância da inteligência artificial?


A IA é capaz de fornecer às empresas informações sobre as quais estas, talvez, não tenham conhecimento, por meio da percepção de padrões e

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informações que podem passar despercebidas pelos operadores humanos. De maneira similar, a IA pode permitir a execução de tarefas de maneira
mais apropriada e mais precisa (maior eficácia e eficiência) do que os seres humanos.

Em atividades específicas — como a execução de tarefas repetitivas e detalhadas, a análise de um grande número de dados ou de documentos
legais, para garantir que determinados campos relevantes sejam preenchidos corretamente —, as ferramentas derivadas da IA são capazes de
concluir esses trabalhos rapidamente e com poucos erros, de maneira relativa.

A utilização das técnicas de IA permitiu uma evolução significativa nos processos produtivos e abriu as portas para a renovação tecnológica e a
expansão dos meios industriais.

Também é importante destacar que a IA não se encontra apenas nos processos produtivos industriais, mas
também nas prestações de serviço e na domótica — robótica utilizada especificamente nos ambientes residenciais
e comerciais, principalmente na relação com o cliente.

Temos como exemplo os aplicativos de transporte e de entrega. Os programas são capazes de realizar a conexão direta entre o usuário e o
prestador de serviço (motorista ou entregador), além da determinação de diversos parâmetros sem a necessidade da intervenção do usuário. O
próprio programa determina rotas e ajuda na seleção de rotas, percorrendo os caminhos com menor fluxo ou risco, por meio de dados do histórico
em relação a problemas de fluxo ou violência.

Outros exemplos são os assistentes virtuais, capazes de executar um conjunto de ações baseadas no perfil do usuário, e os serviços de buscas on-
line, em que determinadas propagandas são exibidas de acordo com o histórico de buscas e acessos da pessoa.

Desse modo, é possível observar que as empresas mais bem-sucedidas vêm utilizando a inteligência artificial para melhorar suas operações e obter
melhor retorno em relação aos seus concorrentes.

As vantagens e desvantagens da IA
As redes neurais e as tecnologias de inteligência artificial vêm apresentando um processo evolutivo muito rápido. Isso se deve, em parte, à
capacidade de processamento de dados da IA, muito maior do que a capacidade humana.

Com isso, o grande volume de dados que um processo industrial é capaz de produzir diariamente, e que seria impossível de ser processado por um
pesquisador humano, pode ser transformado, por meio de aplicativos de IA que utilizam aprendizagem de máquina, em informações possíveis de
serem utilizadas.

Dessa forma, pode-se enumerar um conjunto de vantagens e desvantagens dos sistemas utilizarem a IA, por exemplo:

thumb_up
Vantagens
Excelente detalhamento das informações; redução significativa de tempo na execução de atividades, ainda que complexas ou com muitos dados;
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produção de resultados consistentes; e fácil disponibilidade dos agentes que utilizam IA.

thumb_down
Desvantagens
Preço pouco acessível; necessidade de profissionais altamente qualificados para o desenvolvimento e atualização; limitações na capacidade de
aprendizagem; limitações na capacidade de tomada de decisões.

Tipos de inteligência artificial


A inteligência artificial pode ser dividida em duas classes fundamentais: fraca ou forte.

IA fraca expand_more

Considera-se a IA fraca quando o sistema é desenvolvido para concluir uma tarefa, como é o caso das assistentes virtuais. Nesse caso, a IA
também pode ser denominada estreita.

IA forte expand_more

Entende-se que um sistema com uma IA forte deve ser desenvolvido para ser capaz de reproduzir as características comportamentais que
provêm do cérebro humano, utilizando uma programação que replique as suas habilidades cognitivas. Diante de uma situação desconhecida,
uma IA forte deve ser capaz de encontrar uma solução de forma autônoma.

Além dessas classificações, a IA pode ser dividida em quatro tipos distintos:

Tipo 1

Máquinas reativas: esses sistemas de IA não tem memória e são desenvolvidos para a execução de tarefas específicas. Por exemplo, as máquinas
que jogam xadrez.

Tipo 2

Memória limitada: esses sistemas tem memória, para que possam "aprender" com experiências passadas e utilizar esses dados em experiências
futuras. Por exemplo, carros autônomos.

Tipo 3

Teoria da mente: o sistema é projetado para entender emoções, sendo capaz de inferir as emoções humanas e prever o comportamento. Por
exemplo, alguns robôs humanoides e alguns detectores de mentira.

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Tipo 4

Autoconsciência: os sistemas de IA desse tipo possuiriam senso de identidade. A máquina apresentaria uma autoconsciência, entendendo sua
própria essência. Esse tipo ainda não existe.

Aplicações da inteligência artificial


A IA é incorporada a uma variedade de diferentes tipos de tecnologias. Como exemplo, pode-se citar:

Automação.

Aprendizado de máquina.

Visão de máquina.

Processamento de linguagem natural (PLN).

Robótica.

Carros autônomos.

O que é computação em nuvem?


A computação em nuvem consiste na execução de diversos serviços com o uso da internet. Entre os recursos disponíveis, pode-se incluir, entre
outros:

build
Ferramentas
dns
Servidores
apps
Aplicativos de armazenamento de dados
storage
Bancos de dados
No lugar de discos rígidos próprios ou dispositivos de armazenamento locais, o armazenamento de dados baseado em nuvem permite que estes
sejam salvos em um banco de dados remoto. Desse modo, um dispositivo eletrônico que tenha acesso à rede de internet é capaz de acessar dados
e executar programas.

A utilização da computação em nuvem possibilita:

Economia de custos.

Aumento de produtividade.

Velocidade e eficiência.
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Desempenho e segurança.

Para além disso, a computação em nuvem é definida dessa forma porque as informações acessadas são encontradas remotamente na nuvem ou
em um espaço virtual.

As empresas que fornecem serviços em nuvem permitem que os usuários armazenem arquivos e aplicativos em servidores remotos
e acessem todos os dados pela internet. Isso significa que o usuário não precisa estar em um local específico para ter acesso a ele,
permitindo que o usuário trabalhe remotamente.

Todo o trabalho de processamento de dados do dispositivo é movido para enormes clusters de computadores distantes no
ciberespaço. Ao fazer isso, a internet se torna uma nuvem, e os dados, trabalhos e aplicativos estarão disponíveis em qualquer
dispositivo com o qual o usuário possa se conectar à internet e em qualquer lugar do mundo.

A computação em nuvem pode ser pública e privada. Os serviços de nuvem pública fornecem seus serviços pela internet mediante o
pagamento de uma taxa. Os serviços de nuvem privada, por outro lado, fornecem serviços apenas para um número de pessoas. Esses
serviços são um sistema de redes que fornecem serviços hospedados. Há também uma opção híbrida, que combina elementos dos
serviços públicos e privados.

Tipos de computação em nuvem


Independentemente do tipo de serviço, os serviços de computação em nuvem fornecem aos usuários uma série de funções, incluindo:

e-mail;

armazenamento;

backup;

recuperação de dados;

criação e teste de aplicativos;

análise de dados;

transmissão de áudio e vídeo.

A computação em nuvem ainda é um serviço relativamente novo, mas está sendo usado por várias organizações diferentes, de grandes
corporações a pequenas empresas, de organizações sem fins lucrativos a agências governamentais, e até por consumidores individuais.

A computação em nuvem não é uma única peça de tecnologia, como um chip ou um telefone celular. É um sistema composto, principalmente, de
três serviços:

Programa como um serviço expand_more

Também chamado de software-as-a-service (SaaS), envolve o licenciamento de um aplicativo de software para os clientes. Geralmente, as
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licenças são fornecidas por meio de um modelo de pagamento conforme o uso ou sob demanda.

Infraestrutura como um serviço expand_more

Também conhecido como infrastructure-as-a-service (IaaS), envolve um método para fornecer tudo, desde sistemas operacionais a
servidores e armazenamento, por meio de conectividade baseada em IP como parte de um serviço sob demanda. Os clientes podem evitar a
necessidade de comprar software ou servidores e, em vez disso, adquirir esses recursos em um serviço terceirizado e sob demanda.

Plataforma como um serviço expand_more

Chamada também de platform-as-a-service (PaaS), é considerada a mais complexa das três camadas da computação baseada em nuvem. O
PaaS compartilha algumas semelhanças com o SaaS, a principal diferença é que, em vez de entregar software on-line, é uma plataforma para
criar software, que é entregue pela internet.

Vantagens da computação em nuvem


Acompanhe a seguir algumas das principais vantagens da computação em nuvem para as empresas:

Flexibilidade
O software baseado em nuvem oferece às empresas de todos os setores uma série de benefícios, incluindo a capacidade de usá-lo de qualquer
dispositivo, seja por meio de um aplicativo nativo ou de um navegador. Como resultado, os usuários podem transportar seus arquivos e suas
configurações para outros dispositivos de maneira totalmente integrada.

Economia de custos
A computação em nuvem é muito mais do que apenas acessar arquivos em vários dispositivos. Por exemplo, é graças aos serviços de
computação em nuvem que os usuários podem verificar seus e--mails em qualquer computador. Ela também oferece, às grandes empresas, um
enorme potencial de economia de custos.

Acesso à tecnologia de ponta


Antes que a nuvem se tornasse uma alternativa viável, as empresas precisavam comprar, construir e manter tecnologia e infraestrutura de
gerenciamento de informações caras. As empresas podem trocar os caros centros de servidores e departamentos de TI por conexões rápidas
com a internet, em que os funcionários interagem com a nuvem on-line para concluir suas tarefas.

Agilidade
A estrutura de nuvem permite que os indivíduos economizem espaço de armazenamento em seus desktops ou laptops. Ela também permite que
os usuários atualizem o software mais rapidamente, porque as empresas de software podem oferecer seus produtos pela web, em vez de

métodos mais tradicionais e tangíveis envolvendo discos ou unidades flash.


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Desvantagens da computação em nuvem


Contudo, há algumas desvantagnens na utilização da computação em nuvem. Podemos elencar:

Segurança
Com toda a velocidade, eficiência e inovações que vêm com a computação em nuvem, naturalmente há riscos. A segurança sempre foi uma
grande preocupação com a nuvem, especialmente quando se trata de registros médicos e informações financeiras confidenciais. Embora os
regulamentos obriguem os serviços de computação em nuvem a reforçar suas medidas de segurança e conformidade, isso continua sendo um
problema contínuo. A criptografia protege informações vitais, no entanto, se essa chave de criptografia for perdida, os dados desaparecerão.

Inatividade
Os servidores que comportam essas nuvens podem sofrer de falta de energia, bugs internos e até mesmo de desastres naturais que
comprometam a eficiência e a eficácia dos dados lá armazenados. Por isso, há a necessidade de se montar uma curva de aprendizado de todos
os envolvidos no desenvolvimento dessa tecnologia, para buscar mitigar, cada vez mais, esses tipos de problemas e evitar que possíveis erros,
como bugs, se propagaguem mundo afora, a cada acesso de um novo usuário.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.


Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1

O desenvolvimento da inteligência artificial representou um avanço significativo para os sistemas de automatização e controle nos processos
produtivos industriais e na automação residencial. O uso de programas inteligentes que se baseiam em inferências para prover soluções para
problemas não triviais é um exemplo de aplicação da IA denominada

A processamento de linguagem natural.

B reconhecimento de fala.

C reconhecimento facial.

D sistema especialista.

E visão computacional.

Parabéns! A alternativa D está correta.


%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EOs%20sistemas%20especialistas%20s%C3%A3o%20baseados%20em%20programas%20inteligentes%20capazes%20de%20prover%20

Questão 2

A computação em nuvem representou um avanço tecnológico significativo no desenvolvimento das atividades de cunho remoto. Ela apresenta
uma ampla gama de atividades disponíveis. Entre elas, a que consiste no fornecimento desde sistemas operacionais até servidores é

A a infraestrutura como serviço.

B o programa como serviço.

C a plataforma como serviço


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C a plataforma como serviço.

D a transmissão de análise de dados.

E a recuperação de dados.

Parabéns! A alternativa A está correta.


%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EA%20infraestrutura%20como%20servi%C3%A7o%20(IaaS)%20%C3%A9%20definida%20como%20um%20m%C3%A9todo%20capaz%20

2 - Redes sensíveis ao tempo (TSN)


Ao final deste módulo, esperamos que você identifique o conceito de redes sensíveis ao tempo
(TSN).

Vamos começar!

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A importância das redes sensíveis ao tempo
Assista a seguir uma breve introdução sobre a importância das redes sensíveis ao tempo.

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Redes TSN
Todas as tecnologias utilizadas no desenvolvimento e na modernização dos processos produtivos possuem os seus próprios requisitos e suas
necessidades específicas. Entre esses requisitos, a sensibilidade ao tempo representa um desafio aos projetistas, uma vez que os sistemas
apresentam a necessidade de transmissão de dados em redes compartilhadas.

As redes sensíveis ao tempo (time sensitivity network – TSN) representam um conjunto de padrões elaborados com
o intuito de aprimorar a comunicação na rede Ethernet.

Com isso, espera-se ter um controle da latência da rede e tornar a rede um ambiente unificado.
Na prática, elas representam uma padronização da
rede de comunicação que permite que elas sejam organizadas e garantam a prioridade de comunicação para aqueles dispositivos que necessitam
realizar a troca de dados em tempo real.

Para os projetistas, as dificuldades no desenvolvimento de uma rede de dados envolvem, por exemplo, considerar a baixa latência e os atrasos de
tempo dentro da projeção de uma rede compartilhada. É nesse ponto que se encaixam as TSN.

As redes sensíveis ao tempo se enquadram na camada mais elevada do padrão Ethernet e definem um conjunto de padrões que visam permitir aos
projetistas de sistemas a liberdade para usar uma rede do tipo Ethernet para transmissão (envio e recebimento) de dados em uma conexão
compartilhada.

O que são as TSN?


Considere os sistemas de monitoramento e controle distribuídos que contemplam diversos dispositivos, como os chãos de fábrica das indústrias
modernas, que contam com um grande número de periféricos conectados, mas que podem apresentar diferentes objetivos. Em alguns casos, as
trocas de informações entre esses diversos dispositivos podem ser conflitantes, o que dificulta ou impossibilita a comunicação entre esses
componentes da rede.

É importante destacar que observar os dados transmitidos consiste em visualizar as informações no domínio da tecnologia da informação (TI) e no
domínio da tecnologia operacional (TO).

Tecnologia da informação (TI)

É uma área que utiliza a computação como meio de produzir, transmitir, armazenar e usar diversas informações.
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Tecnologia operacional (TO)

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Consiste no uso de hardware e software para controlar equipamentos industriais.

Na tecnologia operacional, o tráfego de informações consiste nos dados de controle dos periféricos (motores, bombas e máquinas em geral) e
valores de sensores. Normalmente, essa tecnologia necessita que a rede se comporte de maneira previsível. A comunicação nesse sistema exige
algumas características, tais como:

Atrasos fixos

Alguns delays (atrasos) são específicos (propositais) em etapas do processo, permitindo, por exemplo, a conclusão de uma atividade antes do início
de outra.

Baixa latência

Baixo atraso na transmissão de ida e volta de um pacote entre o usuário e o servidor de internet.

Baixo jitter

Baixa variação no atraso de ida e volta de um pacote entre o usuário e o servidor de internet.

Já o tráfego de tecnologia da informação engloba os dados como tráfego de e-mails e atualizações de firmware, por exemplo. Nesse caso,
diferentemente do tráfego operacional, as restrições de tempo não são consideradas de extrema importância, e a preocupação é apenas que a
comunicação seja estabelecida. De maneira resumida, espera-se que o destinatário receba a mensagem, não importando se houve atraso ou não
nesse recebimento.

Desse modo, embora o tráfego de tecnologia de informação, normalmente, exija uma maior largura de banda (o compartilhamento de materiais, por
exemplo, pode incluir arquivos de grandes dimensões), os dados não possuem um tempo limite (um prazo) para chegarem ao destino. Nesse caso,
a taxa de transferência de maneira global é o que efetivamente importa.

Atenção!
Para o tráfego englobando a tecnologia operacional, entretanto, a falta de dados em um determinado momento pode levar a falhas catastróficas.
Por esse motivo, os dados precisam chegar ao seu destino dentro de certas restrições de tempo real razoavelmente rígidas. Um sensor que
necessite enviar um sinal de alarme para um controlador ou operador não pode tolerar atrasos na troca de informações ou sofrer com uma rede
congestionada ou conflitante.

Uma solução bastante comum e simples e, por isso, bastante adotada pelos projetistas envolve a manutenção de duas redes separadas, uma
específica para o tráfego operacional e outra exclusivamente para tráfego de informação.

Nesse contexto, encaixam-se as redes sensíveis ao tempo (TSN), que estabelecem um conjunto de padrões baseados no padrão Ethernet. Além
disso, tais redes permitem que o tráfego operacional e de informação compartilhem a mesma rede, respeitando as necessidades individuais de
cada tecnologia.

O TSN fornece à Ethernet um determinismo, reduzindo os atrasos da rede e diminuindo a latência entre os terminais. Isso garante que os pacotes de
dados possam chegar ao destino a tempo.

Comunicação em tempo real


Originalmente, a Ethernet foi desenvolvida como uma solução cabeada e confiável na integração entre as redes de computadores e a automação
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industrial. O padrão aberto utilizado nessa modalidade de rede permite que os terminais sejam conectados aos periféricos de forma rápida e
simples.

Além disso, os sistemas são facilmente dimensionados para trocar dados com hardwares relativamente baratos e simples de serem configurados e
instalados.

No entanto, o padrão Ethernet não foi originalmente projetado para atender aos requisitos da automação industrial moderna, principalmente no que
tange à estabilidade de comunicação e às atualizações em tempo real dos dados. Isso levou ao desenvolvimento de diversos padrões que
evoluíram do Ethernet (utilizando esse padrão apenas como nível físico) e que permitiram a implementação de variados protocolos proprietários em
tempo real no topo da camada.

Esses sistemas diferentes, muitas vezes, levam ao uso exclusivo da infraestrutura de rede por não utilizarem um protocolo ou uma conexão
genérica (de uso comum), o que também pode levar a dependências de fornecedores. A solução mais simples faz com que essas redes que lidam
com tráfego de dados de tempo crítico sejam separadas das redes que direcionam tráfego de dados menos críticos, com o objetivo de eliminar
interferência, congestionamentos, entre outros fatores que dificultem ou impossibilitem a comunicação.

Comentário
Quando se considera a Indústria 4.0, espera-se que as redes Ethernet sejam consistentes (estáveis e seguras). Essas características demandam um
custo elevado quando se consideram as redes atuais. Nesse contexto, as redes sensíveis ao tempo (TSN) fornecem uma solução que busca alterar
essas condições e atender às demandas dos processos industriais modernos.

Por que utilizar a TSN?


Os processos industriais precisam de garantias em relação aos tempos de ciclo (latência) e flutuações nos tempos de ciclo (jitter). Esses
parâmetros são pré-requisitos para uma variedade de campos de aplicação na automação, incluindo:

Tecnologia de acionamento.

Controle.

Transporte.

Os tempos de transferência de dados exigidos em algumas aplicações de campos são significativamente pequenos, inferiores a 1 milissegundo
(ms).

É possível observar que, no meio das aplicações industriais, as exigências variam bastante no que se refere aos padrões de comunicação, podendo
ser separadas em duas classes:

As atividades que exigem uma rigorosa capacidade de trocas de dados em tempo real.

Aplicações, como automação de processos, que possuem uma capacidade em tempo real mais tolerante, com tempos de ciclo mais longos.
Entretanto, as latências garantidas também são necessárias para essas aplicações.

Vários métodos de comunicação em tempo real — como Profibus ou Profinet IRT — foram especialmente desenvolvidos para fornecer tempos de
ciclo garantidos. Embora sejam baseados em Ethernet convencional, eles não são compatíveis entre si. Essa incompatibilidade resultou em redes
fragmentadas, o que contraria a ideia de integração necessária para os sistemas modernos.

Os níveis de comunicação na automatização industrial


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Os níveis de comunicação na automatização industrial
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Na maioria dos casos, as redes Ethernet tradicionais empregadas nos setores automatizados, tais como a manufatura, são baseadas na tradicional
pirâmide de automação industrial que separa a tecnologia da informação da tecnologia operacional.

Na pirâmide, é possível identificar os diversos níveis de comunicação da automação industrial:

Nível 1
Nível de chão de fábrica, no qual são encontrados os maquinários e dispositivos necessários para monitoramento e controle da planta industrial.
É nesse nível que se encontram todos os periféricos necessários para o desenvolvimento do SDCD (sistema digital de controle distribuído), tais
como sensores, atuadores etc. Como exemplo de comunicação desse nível 1 com os elementos do nível 2, pode-se citar: Fieldbus, CAN, Profibus
DP, Profibus PA, Hart e AS-I.

Nível 2
É o nível em que se enquadram os equipamentos responsáveis pelo monitoramento e controle (centralizado ou distribuído) de todos os elementos
e atividades da planta, tais como: controladores lógicos programáveis (CLPs), controladores digitais, controles numéricos computadorizados
(CNCs) e SDCDs. Entre as redes de comunicação desse nível 2 com o nível 3, pode-se considerar: ControlNet, Ethernet IP, Profibus DP, Profinet,
entre outras.

Nível 3
É o nível de supervisão e que permite a otimização do processo. Geralmente, é equipado com um banco de dados que armazena as informações
históricas do processo, incluindo: Workstation, PC e IHM. A comunicação com o nível 4 pode ser feita pelos seguintes padrões: Ethernet, TCP/IP,
OPC, DDE e DCOM, por exemplo.

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Nível 4
É o nível responsável pela programação e pelo planejamento da produção, permitindo a realização de controle, agendamento e logística de
suprimentos e matéria-prima, incluindo as estações de trabalho (workstation) de maneira geral. Sua comunicação com o nível 5 é realizada por
meio de protocolo, como Ethernet, TCP/IP, OPC, DDE e DCOM.

Nível 5
A camada do topo, na qual são realizadas as atividades de administração de recursos da empresa. Nesse nível, encontram-se os programas para
gestão de vendas e administração financeira, entre eles, o mainframe corporativo.

A TI inclui a comunicação clássica de escritório com dispositivos finais típicos — como impressoras e computadores pessoais —, envolvendo
principalmente os níveis 3, 4 e 5 da pirâmide. A TO é composta por sistemas, máquinas e programas utilizados para controle e automação de
processos, que são encontrados, essencialmente, nos níveis 1 e 2 da pirâmide.

As duas áreas são fundamentalmente diferentes na forma como se comunicam. Os níveis do TI dependem de largura de banda, já os níveis de TO
são focados em alta disponibilidade e velocidade de troca de informações. O tráfego de dados no nível de TI é, portanto, frequentemente
classificado como não crítico, enquanto o tráfego de dados no TO é crítico.

Como resultado, cada nível usa um padrão de comunicação específico. Embora o sistema de barramento Ethernet com TCP/IP tenha prevalecido
amplamente no nível de TI, vários sistemas de barramento — também conhecidos como sistemas de barramento de campo —, que atendem
particularmente aos requisitos de tempos de latência garantidos, são difundidos no nível de TO.

Cada fornecedor de controle, geralmente, promove um sistema fieldbus específico. Para o usuário, isso significa que a seleção do controlador
também determina a seleção do barramento. Muitas vezes, o usuário final está, portanto, na dependência de um fabricante, pois os diferentes
sistemas de barramento são incompatíveis entre si.

No início, quase não havia conexões entre os níveis TI e TO. Na indústria moderna, a transmissão contínua de dados é uma necessidade
fundamental para as empresas automatizadas de todas as formas e portes. A comunicação consistente é essencial para atender aos requisitos
exigidos na aquisição de dados operacionais, acesso remoto ou conexão de máquina em nuvem.

Nesse processo de modernização, a automação industrial vem passando por uma fase de reestruturação baseada no estabelecimento de uma
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manufatura flexível e inteligente, muitas vezes descrita ou já implementada no contexto da Indústria 4.0 ou da internet das coisas (IoT). A produção
inteligente inclui componentes, máquinas e fábricas que estão em constante comunicação entre si para otimizar e dar suporte aos processos de
forma automatizada. Essas mudanças também estão afetando os modelos de automação vigentes.

Atenção!
Nesse processo de integração, a tradicional pirâmide de automação está sendo transformada em uma ampla rede, que também inclui sensores
diretamente conectados a níveis de controle mais altos. A usual separação dos níveis de campo e controle está caindo em desuso e se dissolvendo.
Isso cria a necessidade de uma rede uniforme e convergente, na qual o tráfego de dados críticos possa ser transmitido simultaneamente junto com
o tráfego de dados não críticos sem efeitos recíprocos negativos.

A Ethernet existente deve ser adaptada para atender a esses requisitos. Subpadrões destinados a permitir tráfego de dados críticos e não críticos
convergentes em uma infraestrutura Ethernet compartilhada — como o caso das redes sensíveis ao tempo — estão, portanto, sendo definidos e
aprimorados.

A estruturação de uma TSN


Entre as vantagens de uma TSN em relação à Ethernet tradicional, pode-se citar:

Tempos de latência são garantidos para dados críticos em tempo real em toda a rede.

O tráfego de dados críticos e não críticos pode ser transmitido por uma rede convergente (permitem a transmissão de dados de diferentes
naturezas em uma única rede).

Camadas de protocolo de nível superior podem compartilhar uma infraestrutura de rede comum.

O controle em tempo real também pode ser aplicado fora da área operacional (TO).

Não há dependência de fornecedor, por adotarem protocolos abertos.

Como já discutido, a TSN nada mais é do que um conjunto de subpadrões Ethernet definidos no IEEE 802.1 TSN. Esse grupo busca criar uma
convergência entre a tecnologia da informação (TI) e tecnologia operacional industrial (TO) estendendo e adaptando os padrões Ethernet existentes.

A tecnologia TSN visa padronizar recursos nas camadas OSI para que diferentes protocolos possam compartilhar a mesma infraestrutura. O grande
desafio está em configurar o tráfego de dados críticos e não críticos para que nem as características de tempo real nem o desempenho sejam
prejudicados.

Saiba mais
Para que essa adaptação se torne uma realidade, é essencial que todos os equipamentos conectados à rede tenham a mesma compreensão do
tempo. Todos os switches e terminais na rede devem ser sincronizados.

Atualmente, existem duas abordagens diferentes para facilitar essas funcionalidades e que são utilizadas seletivamente.

Primeira abordagem
A primeira abordagem é baseada no padrão IEEE 1588-2008-Protocolo de Tempo de Precisão e utiliza um algoritmo dentro da rede. O padrão IEEE
1588-2008 solicita o fornecimento do relógio com o horário mais preciso para ser designado como relógio de referência.

Além da especificação gerais do IEEE 1588, o TSN também pode adotar o padrão IEEE 802.1AS-2011 – Hora. Esse padrão estipula o uso de
especificações IEEE 1588 em conjunto com IEEE 802.1Q. Essa integração pode facilitar implementações em aplicativos que não exigem a
funcionalidade completa do padrão 1588-2008. Como esse perfil não atendeu a todos os requisitos da automação industrial, ele foi redesenhado e
agora é denominado IEEE 802.1AS-rev.

Segunda abordagem
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Segunda abordagem
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Essa segunda abordagem busca lidar com a transmissão de tráfego de dados críticos e não críticos dentro de uma rede convergente. O tráfego de
dados críticos é garantido para entrega em um horário programado, enquanto o tráfego de dados não críticos, geralmente, recebe prioridade mais
baixa.

Oito classes de tráfego já estabelecidas, conforme IEEE 802 1Q, são utilizadas para priorizar diferentes tipos de tráfego de dados. No entanto, a
qualidade de serviço (QoS) definida pelo padrão não foi projetada para enviar tráfego de dados críticos e não críticos em paralelo. Devido aos
mecanismos de buffer em switches utilizados na rede Ethernet, um pacote de dados Ethernet de baixa prioridade pode atrasar até mesmo os fluxos
de dados com a prioridade mais alta ao longo do caminho de transmissão.

Dessa forma, a adoção de mecanismos de priorização foi necessária para permitir e regular essa coexistência. Dependendo do requisito da
aplicação, um modelador de tráfego adicional ou mecanismos de agendamento podem ser implementados.
Os dois mecanismos mais utilizados
são:

IEEE 802.1Qav – Modelador Baseado em Crédito (Credit Based Shaper – CBS) expand_more

Esse padrão define um algoritmo para fluxos de dados com requisitos em tempo real a serem priorizados em relação ao tráfego de melhor
esforço. Esse modelador baseado em crédito foi desenvolvido em 2009 pelo grupo de trabalho IEEE 802.1 para a tecnologia, predecessora a
TSN, Audio/Video Bridging (AVB).

O modelador atribui créditos de envio aos fluxos de dados. Os pacotes de dados com largura de banda reservada são preferencialmente
transmitidos, desde que o crédito permaneça na faixa positiva. Os créditos de envio são gastos durante a transmissão até cair para um valor
negativo.

Uma vez que uma transmissão preferencial atinge um valor negativo, os pacotes de dados de melhor esforço próximos na linha são
transmitidos. Se isso atrasar o encaminhamento de pacotes de dados com largura de banda reservada, o crédito é aumentado para permitir
que os quadros Ethernet priorizados sejam transmitidos sucessivamente, seguindo o tráfego de melhor esforço.

IEEE 802.1Qav – Agendador com reconhecimento de tempo expand_more

Esse mecanismo define a criação de um escalonador cuja função básica é criar períodos de tempo discretos iguais. Esses ciclos ou
intervalos de tempo são então atribuídos às classes de tráfego. A modelagem com reconhecimento de tempo fornece um cronograma fixo
para diferentes classes de tráfego de dados para predeterminar os horários de início e de chegada. Isso torna possível cumprir os tempos de
transmissão definidos e sincronizar vários fluxos de dados.

Como o agendador requer sincronização, todos os elementos incluídos na rede sabem quando e qual prioridade pode ser enviada e
processada. Além da sincronização de tempo e vários mecanismos de modelagem e agendamento de tráfego, outros subpadrões estão
atualmente em processo de desenvolvimento.

Vale destacar que os módulos podem ser combinados em diferentes variações para atender a determinados requisitos de diferentes cenários de
aplicação, tornando possível adaptar as redes TSN a cada situação em particular.

Devido à ampla gama de funções da TSN, a integração pode ser melhor realizada com base em dispositivos programáveis, como uma matriz de
portas programáveis em campo (FPGA).

Em comparação com circuitos integrados (ICs), nos quais muitas funcionalidades são predeterminadas, o FPGA pode ser programado de forma
flexível.

A porta lógica (gate array) pode ser configurada para gerar funções digitais complexas.

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As vantagens dos FPGAs sobre os CIs incluem:

attach_money
Custos de desenvolvimento significativamente mais baixos
hourglass_bottom
Tempos de implementação mais curtos
terminal
São flexíveis, expansíveis e reprogramáveis
Como alguns padrões TSN ainda estão sendo revisados e alterados, a possibilidade de expansão e reprogramação é um fator crítico na sua
implementação.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.


Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1

As redes sensíveis ao tempo são um conjunto de padrões elaborados para aprimorar a comunicação em redes com múltiplos dispositivos. A
sua necessidade se deve, principalmente, pela necessidade de

A transmissão de dados em redes compartilhadas.

B maior largura de banda.

C maior velocidade de comunicação.

D menor susceptibilidade a interferências externas.

E maiores pacotes de dados.

Parabéns! A alternativa A está correta.


%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EAs%20redes%20sens%C3%ADveis%20ao%20tempo%20representam%20uma%20moderniza%C3%A7%C3%A3o%20dos%20padr%C3%B

Questão 2

As redes sensíveis ao tempo (TSN) representaram uma grande evolução nos sistemas de comunicação, apresentando uma série de vantagens
sobre os padrões típicos de comunicação. Comparados com as redes Ethernet, entre as vantagens da TSN, é possível destacar

A o tempo de latência variáveis para dados críticos.

B a utilização de uma rede convergente na transmissão de dados críticos e não críticos.

C as camadas de protocolo de nível superior separadas das infraestruturas de uma rede comum.

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D a impossibilidade de controle em tempo real.

E o protocolo restrito a cada fornecedor.

Parabéns! A alternativa B está correta.


%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EUma%20das%20vantagens%20de%20uma%20rede%20TSN%20%C3%A9%20a%20sua%20estabilidade%2C%20garantindo%20uma%20b

3 - Redes industriais na Indústria 4.0


Ao final deste módulo, esperamos que você reconheça o conceito de redes industriais na
Indústria 4.0.

Vamos começar!

video_library
A importância das redes de comunicação na indústria 4.0
Assista a uma breve reflexão sobre a importância das redes de comunicação na indústria 4.0.

A Indústria 4 0
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A Indústria 4.0
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A Indústria 4.0 está fortemente relacionada com a chamada Quarta Revolução Industrial e representa uma nova estruturação de monitoramento,
comunicação e controle das etapas que compõem os processos industriais.

Os sistemas inteligentes — que incluem a internet das coisas, a computação na nuvem, a aprendizagem de máquinas, as novas redes de
comunicação (TSN e SDN), entre outras inovações tecnológicas — formam a base da Indústria 4.0, materializados nas máquinas inteligentes, por
exemplo.

Esses periféricos usam sistemas de controle modernos, possuem programas embutidos (sistemas embarcados) e dispõem de comunicação com
as redes de dados (intranet e internet) para se conectarem e serem endereçados via IoT (internet das coisas). Dessa forma, produtos e meios de
produção se conectam em rede e podem estabelecer comunicações, possibilitando novas formas de produção, criação de valor e otimização dos
processos em tempo real.

As novas tecnologias criam os recursos necessários para as fábricas inteligentes. Alguns desses recursos são os mesmos já implementados na
internet das coisas industrial, como monitoramento remoto e rastreamento (rastreabilidade), por exemplo.

Por esse motivo, a Indústria 4.0 foi definida como a tendência atual de automação e troca de dados em tecnologias
de fabricação, incluindo internet das coisas, computação em nuvem, computação cognitiva e criação da fábrica
inteligente.

Ela se refere à rede inteligente de máquinas e processos para a indústria com a ajuda da tecnologia da informação e da comunicação (troca de
dados).

O termo Indústria 4.0 pode ser usado de forma intercambiável com a proposta da Quarta Revolução Industrial, sendo caracterizado por:

Um processo de automatização mais intenso do que a Terceira Revolução Industrial.

Uma relação mais próxima entre os sistemas físicos e virtuais por meio de sistemas integrados, tais como a IoT industrial e a computação em
nuvem.

Uma mudança de um sistema de controle industrial centralizado para um sistema inteligente e distribuído.

O objetivo de tamanha integração é permitir que os processos desenvolvam uma capacidade de tomada de decisão autônoma, acompanhada de
um monitoramento ativo e processamento em tempo real. Além disso, permitir a criação de redes físicas e virtuais que possibilitem uma conexão
estável e segura entre os diversos periféricos.

Entre os exemplos mais comuns de utilização das novas tecnologias associadas à Indústria 4.0, pode-se citar:

Logística 4.0
Logística e transporte.

Construção 4.0
Indústria de construção.

Energia 4.0
Indústria de energia: geração e distribuição, entre outros.
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Um dos fatores que impulsionaram a popularização dos novos processos industriais e a utilização das tecnologias que possibilitam a Indústria 4.0
foi o fato de aproveitarem as estruturas e os dados existentes (em sua maioria). Isso evita a necessidade de novas instalações e modificações
significativas nos processos produtivos existentes.

Além disso, a utilização de novos periféricos como fontes de dados adicionais, incluindo dados de dispositivos conectados às redes modernas de
dados, permitiram a obtenção eficiente de informações em vários níveis, transformando os processos de fabricação existentes e criando fluxos de
informações de ponta a ponta em toda a cadeia produtiva.

Conceitos fundamentais
A Indústria 4.0 pode ser vista como uma transformação intensa de informações da manufatura (e processos industriais relacionados) em um
ambiente conectado de big data (grande quantidade de dados diversificados que chegam a velocidades cada vez mais intensas). Operadores,
processos, serviços, sistemas e ativos industriais são habilitados para integrarem um ambiente moderno com geração, alavancagem e utilização de
dados e informações como uma forma e meios para concretizar o conceito de indústria inteligente.

Entre as partes que compõe esses processos industriais modernos, pode-se destacar:

Internet das coisas (IoT) expand_more

Interconexão entre os diversos periféricos existentes.

Computação e plataformas em nuvem expand_more

Disponibilização de recursos por meio de uma rede de dados.

Big data expand_more

Capacidade de troca de uma grande quantidade de dados com uma velocidade cada vez mais elevada.

Inteligência artificial expand_more

Utilização de sistemas cada vez mais independentes da ação de um operador.

Computação na borda das redes expand_more

Processamento, análise e armazenamento de dados mais perto de onde estão os periféricos dos quais são gerados e dentro de uma rede.

Tecnologias móveis expand_more

Acesso remoto dos dispositivos.

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Comunicação de dados/rede expand_more

Operação segura, conexão estável, remota e distribuída dos mais diversos periféricos.

Sistemas de gerenciamento e supervisão expand_more

Utilização de sistemas de gerenciamento e supervisão, tais como IHM, SCADA, Sistemas de Execução de Fabricação (MES), Planejamento de
Recursos Empresariais (ERP, tornando-se i-ERP), entre outros.

Dessa maneira, é fácil perceber que a Indústria 4.0 não apareceu da noite para o dia. O uso de novas tecnologias, como a inteligência artificial, e as
implantações de internet das coisas levam tempo para adaptação de meios de produção, instalações e capacitação dos operadores para interação
com a nova realidade dos meios produtivos.

Saiba mais
Também é importante destacar as necessidades de modificações no meio gerencial e organizacional, uma vez que as mudanças nos meios
produtivos levaram a uma nova realidade gerencial, provocada pelo aumento na quantidade de dados disponíveis, pelas possibilidades de acessos
remotos e pela necessidade de interação com sistemas cada vez mais inteligentes e independentes da ação dos operadores.

A estrutura de dados e os processos de otimização


Os sistemas inteligentes são a base da modernização industrial e permitem a implementação de novos recursos em áreas como:

Design de produtos.

Prototipagem.

Desenvolvimento.

Controle remoto.

Serviços e diagnósticos.

Monitoramento de condições.

Manutenção proativa e preditiva.

Rastreamento e monitoramento de integridade estrutural e de sistemas.

Planejamento.

Capacidade de inovação.

Menor tempo de resposta, aplicativos em tempo real e muito mais.

Esses recursos também possibilitam a adoção de novas ferramentas que permitem a personalização dos processos industriais, o desenvolvimento
de novos sistemas de alertas, paradas de emergência e intervenções em tempo real, modelos de serviço inovadores, a melhoria na dinâmica do
desenvolvimento de produtos, p aumento de produtividade, a redução no tempo de produção e um novo modelo de negócios.

Os novos recursos da Indústria 4.0 levam à exploração cada vez mais acentuada dos sistemas inteligentes, que são aplicáveis nas mais diversas
áreas:

Redes inteligentes.
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Energia inteligente.

Logística inteligente.

Instalações inteligentes.

As instalações inteligentes incluem edifícios inteligentes, plantas inteligentes, escritórios inteligentes e até a fabricação inteligente (fábricas,
cidades inteligentes e assim por diante).

Sendo assim, é fácil observar que a Indústria 4.0 se baseia na troca contínua de dados, bem como no mapeamento e na análise dos dados trocados
e armazenados em todo o ciclo de vida de um produto, de ponta a ponta. Todas as tecnologias da Indústria 4.0 precisam ser vistas na perspectiva
de que a integração é fundamental.

Uma primeira integração é a da tecnologia da informação (TI) com a tecnologia operacional (TO).

Sem a convergência entre TI e TO, não há transformação industrial.

Os modelos atuais de gestão moderna, que contemplam o monitoramento e o controle de diversas áreas distribuídas e que utilizam diferentes
sistemas tradicionais de controle e comunicação desaparecem. Isso se deve, entre outros fatores, à necessidade da integração entre os dados
(informações) e os sistemas operacionais, bem como à capacidade de sistemas com naturezas diferentes dialogarem entre si.

A essência da convergência de TI e TO gira em torno dos dados (e dos sistemas operacionais em que eles são produzidos), processos e
pessoas/equipes. Nesse caso, é possível observar a importância das novas tecnologias, como a IoT, que pode ser considerada fundamental como
tecnologia que permite captura, análises e troca de dados.

Resumindo
Pode-se dizer que a convergência de TI, TO e seus backbones — redes e infraestrutura em que também é possível adicionar as tecnologias de
comunicação — resume-se, essencialmente, a uma aplicação avançada e aprimorada da internet, das tecnologias de TI e da infraestrutura de TI
impactadas por dados de IoT — infraestrutura de nuvem, infraestrutura de servidor, infraestrutura de armazenamento e de computação de borda etc.

A integração entre os sistemas de um processo


produtivo
As redes de comunicação são peças fundamentais na integração entre as diversas partes (camadas) de um processo produtivo.

Primeira integração
A primeira integração é conhecida como integração vertical. É nela que todos os sistemas da pirâmide tradicional da automação tradicional são
afetados, desde os níveis de campo e de controle até os níveis de produção, de operações e de planejamento empresarial.

A integração vertical faz com que a visão tradicional da pirâmide de automação desapareça, já que os sistemas passam a ser compartilhados
diretamente, de forma que cada camada pode "conversar" com outra(s) sem o uso de intermediários.

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Isso também vale para os mais diversos sistemas e aplicativos nesses vários níveis.

Alguns sistemas, como o planejamento de recursos empresariais (ERP), tendem a mudar drasticamente, enquanto outros possivelmente serão
substituídos por aplicativos emergentes no escopo das plataformas de IoT industrial.

A tendência é a utilização, em larga escala, de novas plataformas de fabricação e outras plataformas verticais, que possibilitem a realização de
várias tarefas nas mais diferentes camadas. Além disso, espera-se que essas plataformas sejam dotadas de cada vez mais recursos que possam
ser combinados em uma abordagem interoperável (entre múltiplos sistemas), bem como por plataformas de transformação digital e aplicativos de
negócios em que funcionalidades de IoT estejam integradas.

Segunda integração
A segunda integração é a integração horizontal. Ela não trata de uma visão hierárquica (camadas) de vários sistemas como na integração vertical,
mas da referida cadeia de dados de ponta a ponta. Essa cadeia vai desde o fornecedor e os processos, passando pelos fluxos de informação e
sistemas de TI na fase de desenvolvimento e produção do produto, até a logística, distribuição e, finalmente, o cliente.

Essa integração afeta os vários sistemas empregados nos mercados industriais, trata dos dados e como, por que e
onde eles são usados, na hora certa, no lugar certo e pelas razões certas.

Um elemento adicional, que é fundamental mencionar, é o fato de que as decisões dos sistemas inteligentes tendem a ser semiautônomas e
autônomas. Esse é um dos pilares da Indústria 4.0 e consiste na essência da planta auto-organizada e da visão de produção autônoma. Isso reflete
o anseio da automação moderna quanto à possível utilização da IoT, da inteligência artificial, dos novos sistemas integrados, das análises
avançadas, e assim por diante — todos desempenhando um papel fundamental nessa cadeia evolutiva.

Uma representação de uma indústria inteligente, que abole o conceito de camada da pirâmide tradicional da automação, pode ser compreendida a
seguir:

É possível observar que as etapas de atendimento ao cliente, distribuição, produção e inovação, originalmente colocadas em camadas diferentes na
pirâmide, compartilham o mesmo nível, sendo capazes de dialogar entre si.

A Indústria 4.0 e as novas tecnologias


É importante notar que a Indústria 4.0 não trata apenas de novas tecnologias. Também é importante analisar o impacto e o papel da sociedade e
dos trabalhadores, tais como:

A colaboração entre homem e máquina, como os robôs colaborativos ou cobots.

Os novos conjuntos de habilidades necessárias de trabalhadores de fábrica em meio a todas essas mudanças.

Inevitavelmente, a possível perda de empregos em razão da automação e a extinção de determinadas atividades.


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A Indústria 4.0 também tem um forte foco em segurança. Isso não significa apenas segurança no sentido de proteção e segurança dos
trabalhadores, ativos industriais, infraestruturas críticas e segurança física. Também é fundamental a discussão em torno da segurança de dados e
redes de comunicação, proteção de dados, incluindo proteção de dados pessoais — especialmente desde a chegada do Regulamento Geral de
Proteção de Dados, o Regulamento de Privacidade Eletrônica e as regras vindouras em diversas áreas —, cibersegurança e segurança de sistemas
de controle industrial.

Atenção!
À medida que os ativos industriais e a infraestrutura crítica (fontes de energia, redes de dados e muito mais) se conectam nas redes de
comunicação, os riscos de ataques nos ambientes industriais, tradicionalmente isolados, aumentam. Os perigos de vulnerabilidades e ataques são
consideráveis na Indústria 4.0, exigindo uma abordagem de segurança, desde a concepção da matéria-prima até o atendimento ao cliente (ponta a
ponta).

Como os ataques aumentam e as consequências podem ser altas, também é recomendável não se concentrar apenas na segurança cibernética,
mas combiná-la com gerenciamento de riscos, continuidade de negócios e outras áreas, no que também é conhecido como resiliência cibernética.
Essas medidas se tornam essenciais à medida que as mudanças nos processos industriais continuam em larga escala.

Em nível de tecnologia da Indústria 4.0, no topo das tecnologias mencionadas, há uma gama imensa e interminável de inovações tecnológicas que
buscam não apenas atender às demandas por mais largura de banda, mas também alimentar os dispositivos conectados nessa crescente cadeia.

esiliência cibernética
Capacidade de uma empresa de mitigar danos a sistemas, processos e sua reputação, sendo capaz de continuar em atividade mesmo após o
comprometimento de sistemas ou dados.

Entre tais tecnologias, podemos citar: IoT, big data, TI, TO, as diversas tecnologias de segurança (cibersegurança industrial e monitoramento visual
de instalações críticas), inteligência artificial, computação na nuvem, computação de borda, manufatura aditiva, impressão 3D, gêmeos digitais,
realidade virtual, realidade aumentada, robótica avançada, robótica colaborativa (cobots), produção autônoma, desenvolvimento rápido de
aplicativos, produção autônoma, engenharia consistente em toda a cadeia de valor, coleta e provisionamento completo de dados, integração de
sistemas (integrações vertical e horizontal), além de uma vasta gama de tecnologias de rede e comunicação, padrões de integração e
conectividade/protocolos (maneiras de tornar vários protocolos de TI e OT interoperáveis), blockchain e outras.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.


Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1

A indústria 4.0 faz menção à adoção das novas tecnologias nos processos produtivos industriais, representando uma evolução em relação à
Terceira Revolução Industrial. Entre as partes que compõem essas novas tecnologias, aquela que representa a disponibilização de recursos na
rede é a

A internet das coisas.

B big data.

C computação na borda.

D computação em nuvem.

E tecnologia móvel.

Parabéns! A alternativa D está correta.


%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EA%20computa%C3%A7%C3%A3o%20na%20nuvem%20faz%20refer%C3%AAncia%20%C3%A0%20vantagem%20que%20as%20novas%2

https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/03653/index.html# 29/31
23/11/2022 19:31 Aplicações em redes industriais

Questão 2

Uma grande vantagem na utilização das redes de comunicação inteligentes nos processos produtivos modernos é a integração entre as partes
de um processo produtivo. Nesse contexto, a integração vertical faz menção ao

A compartilhamento de dados diretamente entre os diversos sistemas, com a desconstrução do conceito de divisão em camadas.

B compartilhamento de dados entre os vários pontos da cadeia de dados de um processo.

C compartilhamento de dados apenas entre as camadas 1 e 2 da pirâmide da automação industrial.

D compartilhamento de dados apenas entre as camadas finais da pirâmide da automação industrial.

E compartilhamento de dados de ponta a ponta da cadeia de dados de um processo.

Parabéns! A alternativa A está correta.


%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EA%20integra%C3%A7%C3%A3o%20vertical%20%E2%80%94%20tamb%C3%A9m%20denominada%20primeira%20integra%C3%A7%C3%

Considerações finais
Os sistemas modernos estão sendo cada vez mais utilizados nos processos industriais, principalmente com o desenvolvimento da Indústria 4.0.
Desse modo, foram discutidos os conceitos de inteligência artificial e computação em nuvem, assim como a importância da IA e suas vantagens e
desvantagens. As diversas aplicações — entre elas a capacidade de desenvolvimento de soluções por meio da análise de dados e a compreensão
da linguagem humana, facilitando a interface homem-máquina — foram cuidadosamente trabalhadas.

Além disso, buscou-se detalhar a aplicação do conceito de computação em nuvem e as possibilidades que esse tipo de ação trouxe para o meio
industrial. As vantagens no uso da computação no meio virtual foram apresentadas, no intuito de proporcionar melhor compreensão sobre essas
inovações tecnológicas.

Foram abordadas as redes sensíveis ao tempo (TSN) e sua relevância em um processo industrial cada vez mais integrado, assim como as questões
referentes às trocas de dados entre diversos setores e a importância do conceito de prioridade. Também foram abordados os conceitos de
tecnologia da informação e tecnologia operacional, e a importância dos tempos de latência e de flutuação na troca de dados entre os diferentes
equipamentos que formam um processo produtivo.

Ainda, foram apresentados os conceitos de Indústria 4.0 e as novas tecnologias integradas a ela, assim como os detalhes relacionados aos padrões
de comunicação e às novas estruturas que compõem a indústria moderna. As aplicações da Indústria 4.0 e os processos de integração (horizontal e
vertical), responsáveis por derrubar a divisão em camadas da tradicional pirâmide da automação industrial e permitir a troca de dados em toda a
cadeia produtiva, também foram discutidos detalhadamente.

headset
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headset
Podcast
Para concluir este estudo, ouça um resumo de tudo que foi abordado no conteúdo.

Referências
BORGES NETO, J. B.; RIBEIRO NETO, P. F.; ANDRADE, R. M. C. Um protocolo de roteamento sensível ao tempo para redes de sensores sem fio. In:
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE TELECOMUNICAÇÕES-SBrT, 27., Blumenau-SC, 2009. Anais […]. Blumenau-SC., 2009.

LEE, K-F. Inteligência artificial. Porto Alegre: Globo Livros, 2019.

NASCIMENTO JR, C. L.; YONEYAMA, T. Inteligência artificial em controle e automação. São Paulo: Edgard Blücher Ltda, 2000.

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PESSIS-PASTERNAK, G. Do caos à inteligência artificial. São Paulo: Unesp, 1993.

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