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v=AE23Ho-WUS0

10 Lições Que Aprendemos do Deserto

(V.2) E te lembrarás de todo o caminho, pelo qual o SENHOR teu


Deus te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, e te
provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os
seus mandamentos, ou não.

(V.3) E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o


maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram; para te
dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o
que sai da boca do SENHOR viverá o homem.

Neste texto o Senhor esta se referindo ao povo de Israel, o qual ele


tirou do Egito para levar a terra prometida. Povo este que traz
muitas lições para as nossas vidas veja.

1. “Lembra-te”: não esquecer o que já vivemos.


Ele nos exorta em momentos difíceis a nos lembrar de onde nós
viemos. O Egito significa o passado, a vida em cativeiro. O
cativeiro pode ser muita coisa em sua vida, mas pode ser entendido
como aquilo que te impede de crescer espiritualmente, no campo
pessoal, familiar, como ser humano e profissional. E o caminho no
deserto significa a preparação.

Quando passamos pelo deserto, devemos lembrar que Deus nos


sustentou; como foi aquele período e o que aprendemos com ele.

Por que Deus nos manda “lembrar”? Por que às vezes esquecemo-
nos do que Ele já fez por nós. Quando lemos o relato da travessia
do deserto pensamos “como aquele povo podia ser tão duro”? Mas
e nós? Também, às vezes, não somos do mesmo jeito?

Temos que nos lembrar do poder de Deus para salvar e entender


que as experiências difíceis nos servem de aprendizado.

2. Esperar – “te guiou no deserto estes 40 anos…”


Se estivermos atravessando o deserto, devemos entender que é
uma viagem longa. Ninguém sai do Egito e vai direto para Canaã.
Tem que atravessar o deserto. O deserto é o período de preparação,
de ser provado.

O texto relata que nos 40 anos Deus humilhou, provou, sondou o


coração do povo para saber se seriam fiéis.

Isso significa que vamos enfrentar lutas tremendas. O soberbo terá


que se dobrar. Quem não tinha capacidade de vencer tentações terá
que se tornar forte; e quem ainda tem o coração dúbio terá que se
decidir.

O deserto é a travessia da provação, onde Deus forja o caráter.


Líderes precisam ser provados para poderem ter a força interior
para conduzir seus liderados.
3. O cumprimento de promessas.
O que Deus te prometeu, não importa o tempo que passe, ele vai
cumprir, porque o meu Deus não é homem para que minta nem
filho do homem para que se arrependa, e não importa a situação ou
as circunstâncias Deus vai cumprir todas as promessas feitas para
sua vida.

4. Ninguém sai do Egito e vai direto para terra prometida sem


antes passar pelo deserto.
Creio que todo aquele que quer ter mais intimidade com Deus,
mais comunhão com o Senhor, deve passar pelo deserto.

O deserto molda em nós o caráter e a força de Cristo. Olhamos


para os lados e não vemos Deus. Somente silêncio.

Parece que não ouvimos Deus.


Parece que não vemos nada à nossa frente, além do imenso
deserto.
Sentimos medo, solidão, falta de ânimo.
Nos sentimos frustrados, impotentes, quase nada.
Nesse momento não podemos perder a visão das promessas de
Deus para nós.
Porque é um tempo de amadurecer.

Então, não podemos nos preocupar com o que Deus nos dará, mas
somente em fazer a Sua vontade!

Fazer a vontade do Senhor é o que deve mover nosso coração,


nossa vida, nossos passos. Porque o Senhor está nos preparando
para algo importante que virá a seguir.

O Senhor está nos treinando e preparando para um novo mover do


Espírito Santo.

Foi Deus quem nos trouxe para o deserto e Ele está cuidando de
nós.

Então vamos ser obedientes, fazer a Sua vontade, aprendermos


rapidinho, para sairmos logo desse deserto e estarmos prontos para
recebermos do Senhor o que Ele preparou para nós!

Porque logo ali, além desse lugar seco e inóspito, está a nossa
“terra prometida”!

Essa visão da glória futura nos capacita a terminar a jornada no


deserto, e nos dá coragem para enfrentar os obstáculos.

Deus está nos preparando como vasos úteis para o serviço, aptos a
recebermos o novo mover do Espírito Santo!

Nós não somos levados por Deus ao deserto porque estamos


desaprovados, porque Jesus foi aprovado e levado ao deserto!

Deus não nos trouxe ao deserto e nos deixou sozinhos, livres para
as ações de satanás.

Não!

Deus não pára de agir na nossa vida só porque estamos no deserto.

Ele nos conduz à ele, e sem Ele nunca chegaríamos ao final do


deserto.
O deserto é um período de tempo no qual Ele age em nós o tempo
todo, embora muitas vezes não vejamos nada!

O deserto não é um lugar onde os filhos de Deus saem derrotados,


mas é um lugar de vitória!

5. Deserto é Lugar de Organização


Da metade do livro de Êxodo, todo livro de Levíticos até aos 10
capítulos do livro de Números é somente organização.
ex.?
Como você quer sair do deserto se você ainda é uma pessoa
desorganizada? Se organize, organize sua vida, e você verá a
gloria de Deus sobre sua vida.

6. Deserto é lugar de preparação, lugar de lutas, lugar de


humildade, lugar de humilhação, lugar de provas.
É no deserto que aprendemos a viver na dependência de Deus, mas
quando falo em dependência é dependência total, de você se
alimentar hoje crendo que o de amanhã o Senhor proverá.

É no deserto que o senhor conhece a mais profunda sinceridade do


teu coração.

7. Dependência de Deus – (v.3) “e te sustentou com o maná…”


É no deserto que aprendemos a viver na dependência de Deus.

Essa dependência deve ser total. Como o maná que era colhido
num dia e não valia para o seguinte, assim será sua dependência de
Deus.

A dependência aqui não é só a material e física. É a dependência


espiritual. Por isso Deus diz: “não só de pão viverá o homem, mas
de toda Palavra que procede da boca de Deus”. Jesus usou esse
versículo quando também passava pelo deserto (Mt 4). Lá ele foi
tentado pelo Diabo por 40 dias. Veja que é uma referência a
passagem do povo pelo deserto. Mas Jesus provou que quando o
Senhor é o nosso foco, nós podemos vencer o deserto, pois seu
espírito estava alimentado com a palavra de Deus.

Muitos líderes e empresários de sucesso se esquecem de Deus. Só


confiam em si mesmos e em seu dinheiro e poder. Serão abalados
nos dias maus, pois ninguém pode vencer as batalhas sem uma
vida espiritual plena.

8. Deserto é lugar onde experimentamos os milagres de Deus.


No deserto, mesmo em meio a tantas adversidades, em um lugar
onde não há vida, onde não há como obtermos o nosso sustento, o
Senhor provê. Deus, o Autor de toda a criação, é capaz de
transformar o deserto “em açudes de água e a terra seca em
mananciais” (Is. 41:18). O Deus que alimentou o povo de Israel no
deserto com o maná e com codornizes (Êx. 16), é o mesmo que
nos alimenta hoje, que nos dá não só o alimento material, mas
também sacia a nossa fome emocional e espiritual.

Uma das experiências mais fortes que os israelitas tiveram no


deserto está em Êx. 13:21-22: “O Senhor ia adiante deles, durante
o dia, numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho; durante
a noite, numa coluna de fogo, para os alumia... Nunca se apartou
do povo...”. O caminho pode ser difícil, mas é nele que Deus vai se
fazer presente. As temperaturas em um deserto são contrastantes.
Por exemplo, no deserto do Saara (África), durante o dia a
temperatura pode variar entre 50º a 80º C.

Durante a noite a temperatura cai tanto que pode chegar até 0º C.


Pense só, Deus estava não só conduzindo o seu povo pelo deserto,
mas também protegendo-o. A nuvem durante o dia protegia o povo
do sol e das altas temperaturas, enquanto que o fogo a noite
garantiria calor e os protegeria das baixas temperaturas. Vê? Este é
o Deus que governa a sua vida. Ele pensa em tudo, em todos os
detalhes!

9. Deserto é lugar de autoconhecimento e de preparação para a


conquista.
“Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o Senhor, teu Deus,
te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te
provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou
não os seus mandamentos.

Ele te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná,


que tu não conhecias, nem teus pais o conheciam, para te dar a
entender que não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que
procede da boca do Senhor viverá o homem” (Dt. 8:2-3).

A finalidade do deserto é levar o povo a conhecer a si mesmo. O


Senhor nos conhece muito bem, mas nós não nos conhecemos. E
sem este conhecimento, não obteremos vitória.

O deserto é isso, um lugar de confronto consigo mesmo. Somos


confrontados com o nosso ego, nossos valores, nossos conceitos e
sonhos. É a experiência do deserto que vai nos preparar para
conquistar a terra prometida. Lembre-se do exemplo do povo de
Israel. Eles não sabiam nem o que queriam. Ora queriam voltar
para o Egito, ora queriam alcançar a terra prometida.

Mas como alcançar o que está diante de nós se continuarmos a


olhar para trás? Se fixarmos a nossa atenção para trás, como
veremos as coisas novas que o Senhor fará diante de nós?

“Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas.


Eis que faço coisa nova, que está saindo à luz; porventura, não o
percebeis? Eis que porei um caminho no deserto e rios, no ermo.”
(Is. 43:18-19).

Ao fim da jornada pelo deserto, aprendemos a não nos preocupar


com a geografia, ou seja, com as circunstâncias. Não importa se a
montanha é muito alta, se o vale é muito profundo, ou se o deserto
é muito extenso. O Senhor estará lá conosco, e nos guardará
sempre.

“Quando passares pelas águas, Eu serei contigo; quando, pelos


rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te
queimarás, nem a chama arderá em ti”(Is. 43:2).

Aprendemos que as adversidades que enfrentamos trabalham ao


nosso favor, nos conduzindo a uma maior intimidade com o
Senhor. Como cantamos com tanta propriedade: “Cada vez que a
minha fé é provada, tu me dás a chance de crescer um pouco mais.
As montanhas e vales, desertos e mares que atravesso, me levam
pra perto de Ti...”E só então, o Senhor nos conduz a uma segunda
realidade maravilhosa: “Posso todas as coisas Naquele que me
fortalece” (Fp. 4:13).

Nunca se envelheceu a tua roupa sobre ti, nem se inchou o teu pé


nestes quarenta anos.
(Nm 31.6, 7) E Moisés os mandou à guerra, mil de cada tribo, e
com eles Finéias, filho de Eleazar, o sacerdote, com os vasos do
santuário, e com as trombetas do alarido na sua mão. E pelejaram
contra os medianitas, como o SENHOR ordenara a Moisés; e
mataram a todos os homens.

Nesta batalha o exército de Israel destruiu toda a cidade, e nenhum


de seus guerreiros foram feridos. E muitas outras vitórias, o povo
era conhecido como indestrutível.

Amados, é no deserto que vivemos mais próximos de Deus, é no


deserto que vemos a gloria de Deus em nossas vidas.

10. Você determina o tempo em que vai passar no deserto.


1- Não é Deus e sim sou eu

2- A caminhada era de 40, dias demorou 40 anos – Nm. 14.34,35


3- Andaram em circulo, por causa de suas atitudes

A sua permanência no deserto só depende de você, da sua fé, das


suas atitudes, a viajem do provo de Israel duraria 40 dias, mas
duraram 40 anos. Você murmura a cada falta de algo na sua vida?
Deus te da uma vitoria, você o glorifica, o exalta, mas próxima luta
o que você faz? Murmura? Reclama que o Senhor te tirou da
escravidão para morrer no deserto? Você chega a preferir a
escravidão do que o deserto? Como esta teu coração? Enquanto ele
estiver no Egito, você não verá a terra prometida.

Mas, o mais importante a se aprender, é que não estamos sozinhos


nele. Deus caminha conosco no deserto, pronto a dar segurança
aos nossos passos, a aliviar o calor dando-nos Sua proteção,
aconchegando-nos nos momentos de solidão, aliviando a angustia
e dando paz ao nosso coração, dando direção e nos livrando do
mal. Assim, se você está no deserto, tem duas opções: olhar para
ele como um lugar ruim ou como um lugar de aprendizado da
parte de Deus. Desta decisão depende o sucesso ou o fracasso de
sua vida.

Que o Senhor Deus nos ajude a passar pelos desertos desta vida até
chegarmos a Canaã celestial aonde não teremos nenhuma escassez,
mas abundância de alimento e principalmente a certeza da
presença de Deus para todo sempre, amém!

Senhores, estive neste tempo refletindo em orações ao Senhor , e


quanto a minha integridade apesar de reconhecer q errei em deixar
o posto de trabalho no dia, apesar de a muito tempo estar sendo
insultado e induzido, também reconheço que não peço conta e nem
que me mandaram embora. Apesar de haver erros referentes em
minha contratação tempo de trabalho e assinatura da carteira,
cliente que presenciou a cena e cliente que não pode ser atendido
por mim em certa ocasião, apesar de sua preferência. Enfim não é
de minha índole levar ninguém a justiça de trabalho. Só peço que
reconheça o que fiz por vocês neste tempo, minha dedicação,
criação de marketing altas horas da noite, horários de almoço,
deixei duas ofertas de trabalho, um deles cliente da loja, etc. Não
quero nada de vocês, apesar do clima chato, peço perdão por tudo,
apenas gostaria de sacar meu FGTS, e receber minhas férias e
seguro desemprego. Pois há um tempo venho passando por alguns
problemas pessoais, mas em hipótese alguma trouxe isto para
empresa, sempre dei o meu melhor, e devido a isto gastei minhas
reservas e preciso pagar algumas contas. No caso devolveria todo
dinheiro referente a empresa, mas caso não assim vos for acordado
, agradeço pela atenção e saio de cabeça erguida pedindo o perdão,
até pelo ensejo com o Sr. Paulo, pelo qual tenho orado muito.

Deixo apenas uma dica, sempre que contratarem alguém com


desejo de fazer a diferença no que é certo, terá dificuldades vinda
de uma parte rebelde ou que não gostam de participar num toldo
do progresso de organização. Vejam isso com cuidado e carinho,
pois ante um concorrente forte, algumas verdades que lhe forma
mostradas e não levadas em consideração podem fazer diferença
nesta hora. Tem muitas pessoas com olhares grandes neste negócio
ai.

Ass. Marceloni F. Bento

Oração:

https://www.youtube.com/watch?v=349oq4DuPjE

https://www.youtube.com/watch?v=O7uYDD8vVxc

Pregações:

Gideao : https://www.youtube.com/watch?v=svT-U5GdoL8

https://www.youtube.com/watch?v=8w4z6PILNKI

past. Antonieta : https://www.youtube.com/watch?v=wMkD-


QrGjL8

DISCERNIR VOZ DEUS https://www.youtube.com/watch?


v=cyAXyVKOIcY

A diferença entre o vale e o deserto

Quantas vezes escutamos irmãos ou nós mesmos falamos que


estamos passando por umdeserto ou pelo vale? Será que são a
mesma coisa ou será que existe alguma diferença entre passar pelo
vale e passar pelo deserto?
Na Bíblia encontramos exemplo de ambas situações.
Elias, o profeta, por exemplo, quando o Senhor permitiu que ele
fosse para o deserto, foi para que ele fosse tratado por Deus. O
deserto é o lugar de tratamento. Moisés quando fugiu do Egito e
foi para o deserto também foi tratado por Deus e recebeu o
chamado dEle para libertar o povo hebreu do Egito. Depois disso
foi a vez do povo de Israel passar pelo deserto e também ser
tratado por Deus.
Quando o Senhor permite que passemos pelo deserto é porque Ele
quer tratar com as nossas vidas, retirar aquilo que não serve,
trabalhar o nosso caráter, a nossa personalidade e também nos
preparar para a bênção que existe no final do deserto.
E o vale?
O vale é o lugar de batalha. As batalhas bíblicas aconteciam nos
vales. As batalhas entre os hebreus e os filisteus, por exemplo,
aconteciam em vales.
Qauntas vezes passamos por batalhas e confudimos dizendoque
estamos no deserto? Na verdade estamos no vale. Porém, assim
como, por exemplo, Josafá com quem o Senhor disse que a batlha
não era dele, mas Sua, a sua batalha, meu irmão, minha irmã, é do
Senhor.
O nosso Deus não apenas permite que passemos pelo deserto ou
pelo vale, como Ele vai conosco. Ele não nos deixa só. E outra
coisa: tudo Ele faz com algum/alguns propósito(s). Não pergunte
por que, mas pergunte para que.
Deus É muito sábio, os Seus olhos diferente dos nossos conseguem
enxergar muito além do que possamos imaginar. Eles vêem lá na
frente e sabem o porquê de todas as coisas.
Por isso, seja qual for a sua situação neste momento, se você está
passando pelo deserto ou pelo vale, não murmure nem desista.
Saiba que o Senhor é com você, não te deixou só, mas está contigo
pronto para segurar na sua mão no momento mais difícil. E, além
disso, que para tudo há um propósito, sem dizer que o nosso Pai
tem sempre reservado o melhor para cada um e nós!

http://escolabiblicaonline.net/4-pontos-que-voce-precisa-saber-
para-passar-pelo-deserto-espiritual/

Existem 4 coisas que temos de saber para passarmos pelo deserto e


sairmos vencedores das batalhas da vida.

Texto tema de nosso artigo.2 Reis 3:15-18.

“Ora, pois, trazei-me um tocador de harpa. Quando o músico


tocava, veio o poder de Deus sobre Eliseu. E falou Eliseu: Assim
diz o Senhor: Fazei neste vale, covas e covas. Porque assim diz o
Senhor: Este vale se encherá de tanta água que bebereis vós e o
vosso gado e os vossos animais e o Senhor entregará Moabe em
vossas mãos.”
Todos nós fomos chamados com um propósito específico.
Todo aquele que aceita a Jesus Cristo como seu salvado é um
escolhido para fazer algo grande, para o Reino e para Deus. Você
tem essa consciência? Você sabia que você, só de estar lendo este
artigo é um escolhido de Deus. Sim Ele já sabia que você estaria
lendo este artigo e que tudo que está escrito aqui lhe ajudará a
passar pelo deserto e a realizar grandes feitos na obra de Deus.

Mas para realizarmos estes grandes feitos sempre haverá batalhas


para serem vencidas e desertos para atravessarmos.

De vez em quando no meio da coisa grande que Deus tem para


nós, nos vemos obrigados a enfrentarmos batalhas difíceis e
a atravessar um vales áridos e ao chegarmos neste vales
começamos a desanimar.
Vale árido fala de momentos difíceis na vida, de batalhas que
você tem no dia-a-dia.

Vale fala dos momentos que dá vontade de levantar as mãos para


o céu e dizer: Jesus volta logo! Isso é o vale, é quando você está
naquele momento difícil e você não sabe o que faz.

Em II Reis 3:2-27 – Três reis, sem mencionarmos seus exércitos e


animais, encontravam-se em uma situação desesperadora, (eles
estavam há sete dias no deserto e não tinham mais água). Isso era
um dilema: a água é uma das necessidades da vida, não é um luxo
ou algo extra, mas é extremamente necessária para sustentar a
vida. Sem ela, você morre. O rei de Israel começou a culpar Deus
pelo dilema que estavam enfrentando, mas o Senhor não tinha
culpa de nada. Para que Deus converta seu Deserto em um vale de
bênçãos você precisa fazer 04 coisas, vejamos:

1- Você precisa se afastar de certos tipos de pessoas.


O rei Jorão era uma má influência. Algumas vezes, o maior
problema que nós temos é o nosso círculo de amizades
(associações erradas). Você precisa refinar o seu círculo de
amizades, eliminando dele todos os murmuradores, os que
reclamam os amuados e os que duvidam. Faça um culto de
libertação e liberte a si mesmo de pessoas sem paixão e sem visão,
que gastam todo o seu tempo com pena de si mesmas e sentindo-se
infelizes sem motivo. Pessoas que não depositam sua fé no Deus
todo poderoso e somente murmuram por causa dos problemas.
Associações erradas nos matam, assim como a nossa alegria,
visão, paixão e fé.

[captura]

2- Você precisa se associar com gente que creia em milagres.


Se não fosse pelo rei Josafá, que conhecia o poder de uma palavra
de Deus, todos aqueles homens teriam morrido no deserto. Ele
disse: “Não há profeta aqui para que possamos consultar ao
Senhor?”. Josafá estava focado na sua fé em Deus. É Deste tipo de
gente que precisamos ter do nosso lado, para que quando o deserto
chegue nos leve a crer em Deus e não a murmurar pelas lutas.

3- Você precisa trazer o louvor para o meio de sua batalha.

Tenha um ambiente onde se celebre a glória de Deus, onde se fale


das grandezas de Deus e onde o nome do Senhor é exaltado. O
povo de Israel estava na iminência de sofrer um ataque Moabita. A
tensão era grande, mas o profeta Eliseu mandou chamar um
músico que começou a tocar seu instrumento e quando o músico
tocava veio o poder de Deus sobre Eliseu. A unção que precisamos
receber de Deus para enfrentar grandes batalhas flui através do
nosso louvor. À medida que você louva e adora ao Senhor, Ele
mesmo derrama unção e graça sobre sua vida.
Portanto quando você estiver naquele dia cansado, onde tudo está
dando errado, pare de reclamar e traga o louvor para o meio do teu
vale. Aonde quer que você esteja: Em casa, no carro, no trabalho,
o seu louvor vai para o trono de Deus e do trono de Deus virá
unção e estratégias do Senhor para que você vença a batalha.
No meio da luta, da crise, quando você não sabe o que fazer, mude
o seu ambiente de tensão e louve ao Senhor.

4- Você precisa cavar poços no deserto.

Essa foi a ordem de Deus para o povo de Israel. Estou falando hoje
com pessoas que têm estado nesse mesmo lugar: seco e baixo,
onde tudo é difícil. Um lugar onde você precisa fazer um grande
esforço para: louvar, orar, ler a Bíblia e até para vir à igreja. Parece
que você está tão seco e vazio. A sua mente te diz: “Isso é
ridículo”. O diabo te diz: “Não vale à pena”. O diabo está te
dizendo que está acabado; que você está morto e que nunca vai
acontecer; que a visão e o sonho nunca vão se cumprir; que o
ministério nunca vai deslanchar; o negócio nunca vai romper; as
dívidas nunca cessarão e que seus filhos nunca serão salvos.
E, quando você olha para as suas circunstâncias e para o que você
está sentindo, a tentação é concordar com elas. Mas, você precisa
apegar-se à sua promessa e ao seu sonho, e continuar cavando. Sei
que o trabalho é duro, sei que é difícil, sei que algumas vezes não
faz sentido, outras vezes você não está com vontade; mas precisa
continuar cavando. Você pode estar na maior estação de seca da
sua vida, tudo ao seu redor pode estar seco, mas o único modo de
romper é continuar movendo-se, continuar cavando, continuar
orando, continuar louvando, continuar semeando, continuar vindo
à igreja, continuar envolvido no serviço da Casa de Deus,
continuar servindo, continuar atento à voz profética que é liberada
do altar para tua vida!

Conclusão.
Sabe o que aconteceu? De repente veio muita água e aquela água
foi a estratégia que Deus usou não só para suprir a sede deles mas
para confundir o inimigo, porque quando o inimigo viu de longe
aquelas covas cheias de água, pensaram que eram poças de sangue.
Concluíram que o povo de Israel tinha se autodestruído e quando
se aproximaram foram atacados pelo povo de Israel e grande foi a
vitória do povo de Deus naquele dia.

Como que eu posso “cavar poços” para receber uma grande vitória
do Senhor?
* Vindo aos cultos. Não importa a situação que você está
enfrentando, corra para o Senhor. Faça disso uma prioridade em
sua vida.
* Através de um compromisso com Deus. A carne diz: eu quero
pecar e você diz: não vou pecar, pois tenho um compromisso com
meu Deus.
* Jejuando e orando.
* Sendo fiel ao Senhor nos dízimos e ofertas.

E para terminar amados gostaria de lhe deixar este versículo para


sua meditação.

“Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que


não se abala, mas permanece para sempre.”

Salmos 125:1

Salvar

Mais conhecimento da Bíblia em menos tempo? Não sei se você é


uma dessas pessoas que tem dificuldades de entender a Bíblia. Eu
já fui e sofri muito! Mas não me dei por vencido, não me deixei ser
derrotado pelos inimigos. E você, como anda sua leitura da Bíblia?
Seu entendimento? Que tal melhorar nessa área da sua vida
espiritual, aprendendo a entender assuntos da Bíblia de forma
simples e rápida, ajudado por quem já superou as mesmas
dificuldades que você enfrenta?

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E aí, galera! Graça e Paz, amém?!


Hoje eu vim aqui pra ser apenas um instrumento de Deus na sua
vida.

Amém, quem aí tá no vale levanta a mão o/ Todo cristão passa por


três etapas (constantemente) são elas:
1 - Deserto
2 - Vale
3 - Monte
Cada uma dessas fases funcionam da seguinte forma:
1 - O Deserto. É onde você tem tentações, mas tem milagres. É
onde Deus fala contigo diariamente, e aonde você recebe o maná,
ou seja você ainda tem alimento.
Nesta fase Deus coloca pessoas para te ajudar a crescer, a vencer
o pecado...

2 - O vale. É onde Deus te testa, é a fase mais difícil dentre as três.


Quem encara o vale com você? Tu e Deus! É prova atrás de
prova... Se eu tivesse que resumir o vale em uma palavra só, eu
diria: Confia!

3 - O monte. Ô GLÓRIA! O monte é onde você recebe o que é seu


por justiça. Quando você sair do vale, vai subir no monte e lá vai
construir ou torre ou altar. Ai a escolha é sua, mas se construir
torre, meu amigo, eu te garanto que a resposta de Deus não ser
muito dócil não (: Por isso, construa altar, onde só o Senhor é
glorificado, onde não há uma digital se quer que venha do homem,
mas sim tudo que for feito ali seja obra de Deus.
Já identificou onde você está? Então vamos começar.

Hoje vou falar sobre o deserto. Sabe quando você acabou de


chegar do encontro tá naquele primeiro amor lindo, você vai
ganhar o MUNDO pra Jesus... sabe como é né? Então, depois de
algum tempo todo esse clima meio "primavera" some, agora
imagine tudo branco, e em um piscar de olhos você está num
deserto, muito feliz, mas o sol está forte em sua cabeça, então
Deus envia uma nuvem e onde quer que você pisa essa nuvem
cobre a sua cabeça, você sorri e agradece a Deus. Você começa a
sentir muita fome, mas Deus já sabia disso, é quando você aperta
os olhos e na sua frente vê o maná, enviado por Deus. Logo
depois, você está cansado de caminhar, Deus envia amigos para te
ajudar, você levanta e começa a andar novamente.

Agora chegou a noite ( Não terás medo do terror de noite nem da


seta que voa de dia, Salmos 91:5 ) Mas Deus usa os seus amigos
para te aquecerem.
Agora imagine que nesse deserto tem uma barreira dos dois lados,
onde você caminha, e ao seu lado está tudo o que o diabo tinha pra
te oferecer, comida, ar condicionado, uma boa cama quentinha
com algumas mulheres ao seu lado, tudo que você quer e deseja,
eles estão indo para a direção contrária.
Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti.
Salmos 91:7
Mas Deus tem algo melhor, amém? A prova pode está difícil, mas
o TEU DEUS NUNCA FALHA, E NUNCA FALHOU. Você já
olhou para o lado uma vez, e viu que tudo aquilo era mentira, era
um caminho que te levava para morte! Mas hoje vale a pena passar
pelo deserto...
E quando você pensa que está forte, PAAAFT! Acaba caindo no
chão, e quando você se levanta vê um lugar escuro, cheio de ossos
secos, tudo o que você vê do teu lado é morte... { Continua }

Lembre-se que você tem um Deus, que está contigo, um Deus


VIVO que luta por você, um Deus que te ama. Não olhe para a
barreira invisível que te separa do mundo, VOCÊ ANDA NA
DIREÇÃO CONTRÁRIA DO MUNDO! Pare de pensar que está
difícil, olhe para frente e você verá que VAI VALER APENA!
Graça e paz, não percam o próximo capítulo!

Um dia ele passará pelo DESERTO …………


lugar onde tudo é difícil,………. angústia ,
………medo,
…….necessidade de algo,
……….solidão,
…….expectativas,
…………frustrações,
…………. sonhos não realizados,
……….. vontade de desistir de tudo.

…………..Um dia ele passará pelo VALE.


…………..O vale é um lugar de abandono……………
Onde as pessoas esquecem de você……………..
No vale você não tem amigos,
……….. não tem parentes,
……….não tem conselheiros.
……………No vale você aprende a estar
a sós com Deus………………
Ali você ora,
……..chora,
………. geme,
………. clama,
……….. busca,
………. passa pelo estreito de Deus………….
Você aprende a ser obediente,
………….. Você luta como Jacó lutou com o anjo
até raiar o amanhã.

…………..Um dia você estará no MONTE.


……….No monte tudo é lindo e maravilhoso………..
No monte você consegue ver por onde você passou.
…………E então glorifica o seu Deus por ter te
amparado todos aqueles dias…………..
No monte a visão é diferente,
………. ampla,
……..Você olha e diz:
………… verdadeiramente Deus esteve comigo e
não me desamparou.

………..AONDE VOCÊ ESTA AGORA????


……….. No deserto?
…….. no vale?
………..Ou no monte?
…………Em qualquer dessas fases que você
estiver passando
saiba que Deus está contigo…………..”

Mas agora, assim diz o SENHOR que te criou,


ó Jacó, e que te formou, ó Israel:
Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo
teu nome, tu és meu.
Quando passares pelas águas estarei contigo,
e quando pelos rios, eles não te submergirão;
quando passares pelo fogo, não te queimarás,
nem a chama arderá em ti.
Não temas, pois, porque estou contigo; …
Isaías 43:1-5

O Deserto na Vida Espiritual

11 outubro 2016

Podemos entender o Deserto em dois aspectos: como uma


realidade física, buscada pelo homem ou como uma realidade
espiritual que toca toda a vida do homem, ao qual Deus parece
atrair-nos constantemente para uma forte experiência.

Nós nos deteremos neste segundo Deserto, nesta segunda


experiência que envolve um chamado de Deus a mergulhar na obra
de solidão e luta tão característica de uma autêntica experiência de
Deserto.

O deserto é uma obra de Deus, para onde Ele dirige os seus eleitos:
Ose 2, 16.

Podemos cair na tentação de querer entender esta rica experiência


de Deus como uma punição divina, o que não corresponde à
realidade, pois se Deus atrai os seus para o deserto é por desejar
que mergulhem em sua intimidade. É sinal do “Amor Terrível” de
Deus (Carlos Carreto) que atrai para que o homem possa
exclamar : “Conhecia-te só de ouvido, mas agora viram-te meus
olhos…”, como o justo Jó (Jó 42, 5).

Os grandes homens de Deus nas escrituras experimentaram desta


obra em suas vidas, uma obra de purificação e aproximação com
Deus.

1. O DESERTO COMO SITUAÇÃO DE VIDA

1.1 A Obra do Deserto:

O deserto encerra sempre uma obra de desinstalação, uma obra de


“despojamento total de si” e encontro com a Verdade… Podemos
chamar esta obra de “kenwsis” (kénosis), ou seja, um
quebrantamento radical de si mesmo. Esta obra é descrita na carta
aos Filipenses 2, 5-11. No texto bíblico o Apóstolo fala do mistério
da encarnação: Cristo modelo de humildade sendo de “condição
divina”, não considerou o ser “igual a Deus” como algo a apegar-
se (arpagmo), mas despoja-se (ekenwse)…

Kénosis é um despojamento pleno, ontológico e profundo. Esta


palavra grega evoca uma ação de violência.

A Obra do deserto é de violência, um chamado a lutar. O ambiente


hostil do deserto pode muito refletir a ação de Deus. Apenas os
corajosos devem entrar no deserto. O próprio Jesus dá o
testemunho sobre os homens que serão encontrados no deserto ao
falar de João Batista (Mt 11, 7-14). Não são os de roupas finas ou
caniços agitados pelo vento, mas os violentos. Devemos aspirar
pelo deserto com todas as nossas forças, pois lá mergulhamos no
coração de Deus e na misericórdia Divina, mas sem se esquecer de
que esta é uma obra que exige um esforço. Deus não atrai crianças
para o deserto, mas homens que possam lutar, e nos atrai para que
despertemos do orgulho e saiamos das garras do pecado, é uma
obra sempre próxima à crise.

1.2 O Deserto Para o Povo de Deus:

O Povo de Deus viveu momentos maravilhosos no deserto, mesmo


consciente que este sempre representou uma luta. Na meditação do
Povo de Deus sobre a sua experiência ao ser atraído ao deserto, ele
descobriu as maravilhas escondidas no ríspido ambiente hostil, que
se refletem muito bem na meditação dos profetas e demais
escritores do Antigo Testamento. Entre os muitos temas
encontramos de maneira especial:

No deserto se afirma mais claramente para o Povo a unicidade de


Deus. É no deserto que o Povo eleito compreende melhor a
grandiosidade de Iahweh. No deserto o Povo eleito na encontra
referências diversas para expressar a sua segurança como fará ao
entrar na Terra Prometida depositando sobre ídolos a sua
esperança de segurança. Só Deus é a realidade que pode libertar no
deserto, uma realidade imutável. Ao estabelecer-se na Terra (sair
do deserto), Israel confunde as várias forças com divindades,
enquanto ele encontrava-se preso à desolação mergulhava muito
mais no único Poderoso…

É o tempo da fidelidade! A diferença entre o pecado do Povo no


deserto e na terra prometida é fundamentalmente diferente: no
primeiro caso está uma não aceitação do Senhorio de Iahweh e no
segundo um recurso a outros deuses. No deserto o Povo rebela-se
muitas vezes contra o abandono que exige o deserto desejando ser
Senhor da sua própria vida, mas sempre consciente de Grande é o
Senhor que o tirou do Egito. Na terra este mesmo Povo perde-se
em busca de outros deuses esquecendo-se de Iahweh.

O deserto é ainda associado ao inimigo que haveria de tombar


dentro de uma primitiva cosmologia. Sinal assim do transitório e
do poder de Iahweh que deveria triunfar sobre tudo. Ao
contemplar a desolação própria do deserto a religião primitiva o
associava às forças contrárias à vida que vinha de Iahweh, logo
Iahweh demonstrava seu poder transformando em oásis o
deserto…

Refletindo sobre o deserto o Povo compreende que Deus o conduz


para provar, mas que ele fora protegido e guardado refletindo
assim um tempo de graça… (cf. Deut 8). Este foi a maior
descoberta do Povo de eus, que o fez enxergar no deserto a mão
misericordiosa do Senhor, este mesmo sentimento foi transferido
para o Exílio muitas vezes associado ao deserto (cf. Dn 3).

1.3 O Combate no Deserto

a) O Combate de Jacó

Quem era Jacó?

“O Filho de Isaac tem um nome que, segundo a etimologia popular


hebraica (Gen 27, 36), é autêntico oráculo: ‘o Suplantador’…”
(Estevão Bettencourt – Para entender o Antigo Testamento 158-
161)

Jacó aplica sucessivos golpes que lhe concedem o direito de


primogenitura e as bênçãos que deveriam pertencer ao seu irmão
Esaú… Porém mesmo depois de conquistar o que tanto almejava
com seus golpes percebe que está em sério perigo e foge para
abrigar no deserto com medo de seu irmão. Lá tem o seu sonho
onde Deus se mostra como aquele que cuida dele (Gen 28,
16__22).

Após enriquecer com mais golpes e ter a mulher que ama, Jacó
resolve voltar, meio obrigado por causa de seus golpes, e sabe da
notícia que seu irmão vem ao seu encontro com 400 homens. Isto é
suficiente para levá-lo ao desespero e ele procura anda sustentar-se
com mais golpes.
Desolado ele busca a solidão, um deserto interior profundo. Dessa
forma Ele luta com Deus (Gen 32, 23__33).

O sentido do deserto de Jacó – uma luta onde sua vitória está em


submeter-se e reconhecer que só com Deus ele pode vencer…

Deus nos conduz para o deserto para que possamos combater.

Testemunho de Antão: “Antão atravessa uma provação de


obscuridade, durante a qual tem a impressão de ser abandonado
por Deus aos poderes demoníacos; não obstante persevera, porém
na fé mais nua e pura. Terminada a provação, uma visão luminosa
do céu vem consolá-lo. Então não consegue deixar de expressar
esta queixa: Onde estavas? Porque não te manifestaste desde o
princípio para fazer cessares meus sofrimentos? Mas a voz lhe
respondeu: Eu estava aí Antão; eu esperava para ver-te combater”
(Vida de Antão – Sto Atanásio)

Como deve ser o nosso combate no deserto?

Devemos lutar como Davi ao enfrentar o gigante Golias…

1Sam 17. Davi se apresenta ao Rei Saul e manifesta o seu zelo


contra o Filisteu que insultou a Glória de Iahweh. Sua confiança
está fincada n’Aquele que deu força a sua destra para derrota o
leão e o urso e arrancar a ovelha de sua goela. Quando o rei lhe
oferece a vestimenta de combate Davi reconhece a sua situação e
sabe do seu nada. Ele não parte para enfrentar o gigante com a
aparência do que não é, mas reconhecendo o que de fato é e
confiando no poder de Deus.

Ao vê-lo, Golias zomba e Davi lança o seu grande grito: “Tu vens
contra mim com espada, lança e escudo; eu, porém, venho a ti em
nome de Iahweh dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel que
desafiaste. Hoje mesmo Iahweh te entregará na minha mão, eu te
derrubarei e te deceparei a cabeça, e darei o teu cadáver e os
cadáveres dos exército filisteu ás aves do céu e aos animais
selvagens. Toda a terra saberá que há um Deus em Israel, e toda
esta assembleia conhecerá que não é pela espada nem pela lança
que Iahweh concede a vitória, porque Iahweh é o Senhor da
batalha e ele vos entregará nas nossas mãos”. (1Sam 17, 45-47).

b) O Exílio da Babilônia: Um deserto de purificação.

O que foi o exílio para o Povo de Israel?

A queda humilhante: “Embora Jerusalém resistisse com tenacidade


heróica até o verão seguinte, o seu destino estava traçado. Sedecias
queria capitular mas temia fazê-lo. Em julho de 587, exatamente
quando as reservas de alimento da cidade terminavam os
babilônios abriram brechas através das muralhas e se lançaram
dentro da cidade. Com alguns de seus soldados, Sedecias fugiu de
noite para o Jordão, sem dúvida esperando estar seguro, pelo
menos temporariamente, em Amon. Mas foi levado para perto de
Jericó e conduzido diante de Nabucodonosor, em seu quartel-
general de Rebla, no centro da Síria. Não tiveram compaixão dele.
Depois de fazê-lo testemunhar a execução de seus filhos, cegaram-
no e o levaram acorrentado à Babilônia, onde ele morreu.

Um mês mais tarde, Nabuzaradan, comandante da guarda de


Nabucodonosor, chegou a Jerusalém e, cumprindo ordens, pôs
fogo à cidade e derrubou suas muralhas. Alguns dos oficiais
eclesiásticos, militares e civis e alguns cidadãos eminentes foram
conduzidos diante de Nabucodonosor, em Rebla, sendo ali
executados, enquanto outro grupo da população era deportado para
a Babilônia. O Estado de Judá acabara para sempre…” (J. Bright –
História de Israel 445__446).

Este texto reflete a dureza da queda para o Povo de Israel,


podemos ainda mergulhar muito mais na ferida do Povo ao lermos
o livro das Lamentações. Esta humilhação foi necessária devido ao
pecado do povo que há muito deixara de ter um relacionamento
profundo com o seu Senhor confiando unicamente na sua condição
de Povo eleito. A noção dominante estava muito bem descrita pelo
ditado que Jeremias e Ezequiel condenam: “Os pais comeram uvas
verdes e os dentes dos filhos apodreceram…” Isto nada mais era
do que uma negação do pecado de cada homem. O Exílio foi a
parte mais sofrida para história de Israel, porém é também a mais
bela e mais frutuosa. A própria Escritura conhece parte de sua
forma com o Exílio. Para bem entendermos o que foi o Exílio e
seu efeito no coração do Povo tomemos a ação de Jeremias,
Ezequiel e do 2o Isaías, com estes livros podemos compreender
ainda melhor a riqueza do deserto como experiência de intimidade
com Deus mergulhando na nossa realidade de pecador.

a) A ação de Jeremias não adianta confiar nas promessas.

b) O carro Divino de Ezequiel Deus abandona o Templo e


acompanha o Povo.

A mensagem de esperança de Jeremias e Ezequiel: A Nova


Aliança (Jer 31, 29-40; Eze 36,22-32). Perspectiva individual.

c) A Ação do 2o Isaías (40-55) “O Livro da Consolação”.

O início do livro em 40, 1-3 e o seu final com 55.

A alegria do retorno: Salmos de júbilo 126 e Isa 51, 11.

2. O DESERTO COMO TERRENO BUSCADO

2.1 O Deserto na Tradição da Igreja:

Os primeiros Padres do deserto: frutos da mudança de mentalidade


provocada pelo Edito de Milão.

Perspectiva escatológica iminente e o desejo de romper com o


mundo: Este texto da igreja primitiva reflete muito bem a
mentalidade que assolava o mundo cristão de então:

“Um bispo, homem piedoso e modesto, mas que tinha excessiva


confiança em suas visões, tivera três sonho e se pôs a profetizar:
‘Sabei, meus irmãos, que o juízo final ocorrerá em um ano. Se o
que vos digo não acontecer, não creiais mais nas escrituras e agi
como vos aprouver’. Ao cabo de um ano, nada aconteceu, ele ficou
confuso, os irmãos escandalizados, as virgens se casaram e os que
tinham vendido todo os seus bens foram reduzidos à
mendicância”. (Padre do Deserto – Jacques Lacarrière. Texto
citado de S. Hipólito, bispo de Roma. III séc.).

O impacto que gerou a obra de santo Atanásio: Vida de Antão.


Forte influência dos escritos de S. Pacômio, grande organizador da
vida cenobítica.

S. Jerônimo escreve Vida de Paulo de Tebas e Vida de Malco,


monge escravo difundindo o ideal monástico.

Grandes nomes se destacam neste período: Gregório Nisseno,


Gregório Nazianzeno, Basílio, Agostinho, Jerônimo, Atanásio,
etc…

O ideal monástico era baseado na busca do deserto como sinal da


luta e do abandono de todas as coisas. Neste período o deserto
assume também forte caráter de transitoriedade, os homens que
vão ao deserto continuam a participar ativamente da igreja e
ajuntam muitos ao seu redor. O que ocorria mesmo com dendritas
e estilitas…

Bento organiza uma regra muito simples e de grande precisão o


que concede grande impulso às comunidades monacais de seu
tempo. O ideal monástico dilata-se ainda mais com o pontificado
de Gregório Magno, de origem beneditina, ele prestigia e difunde
os mosteiros beneditinos por toda a Igreja.

Na idade média o mosteiro de Cluny engrandece anda mais o ideal


monástico com as reformas dos Cartuxos e Trapistas. Destaca-se
por este período S. Bernardo de Claraval…

Após um período mais afastado o tema do deserto retorna em


nosso tempo com o forte impulso dos estudos do cristianismo
primitivo (patrística) e o reflorescimento do monaquismo. Estaca-
se a vida do irmão Charles de Fulcould, que viveu toda sua vida no
ideal do deserto. Após sua morte perpetuaram o seu estilo de vida
os irmãos de Jesus.

2.2 Espiritualidade do Deserto:

Dinâmica do Provisório:

“O deserto nada tem a ver com uma mística de fuga dos homens…
Considerando a história dos crentes, é preciso incutir com energia
este aspecto provisório do deserto. Se houve erros e desvios na
interpretação do deserto bíblico, eles se acham presentes e tem se
deixado perceber sempre que se quis fazer do deserto a situação
definitiva e duradoura do crente. O cristão é destinado à
comunidade, à Igreja, a sociedade dos homens. Deve caminhar
algum tempo pelo deserto, a fim de se preparar para a missão, para
o contato com os outros”. (Enzo Bianchi)

Não confundir com Retiros:

“O deserto é mais do que lugar de retiro, já que por sua extensão e


sua aspereza possui valores próprios… Ele traz em si o sinal da
pobreza, da austeridade, da simplicidade mais absoluta; o sinal da
total impotência do homem, que descobre sua fraqueza porque não
pode subsistir no deserto e se vê obrigado a buscar seu refúgio e
seu amparo em Deus só… O deserto é tentativa de progresso
desnudado, destituído de todo apoio humano, na carência e na falta
de todo sustento terreno, inclusive o espiritual, para encontrar
Deus… O que é essencial no deserto é o despojamento total, bem
como a espera paciente e silenciosa de Deus na inatividade de
nossas potências”. (Pe. Voillaume).
Orientações para se viver bem o deserto:

“Quem deseja fazer um dia de deserto deve fazê-lo com o espírito


de imitar Jesus, que, de vez em quando, se retirava para ‘lugares
desertos’ a fim de orar.

Logo não é tanto o desejo de repouso e solidão longe dos homens e


do barulho que estes fazem, que impelia Jesus ao deserto, porém
bem mais a sede de estar face a face com Deus, seu Pai, em sua
função de adorador e salvador. Este desejo de solidão é a única
coisa que deve estimular-nos a buscar e a amar a solidão

O deserto põe o homem diante de si mesmo, inerte e privado de


todas as suas forças, potências e hábitos, para confrontar-se com a
presença de Deus no máximo despojamento possível. Num dia de
deserto não se encontra normalmente a presença da Eucaristia e
das funções litúrgicas. Por isso será preciso esforçar-nos para
buscar a presença de Deus em nós e também na natureza que nos
rodeia.

Quando partes para um deserto dizes para ti mesmo que Deus te


encher com a sua presença à medida que tua fraqueza respeitar a
solidão e perseverar na oração. Se faltarem estas disposições
fundamentais de esperança e de disponibilidade aos dons de Jesus,
podes ficar bem certo de que muitos outros espíritos mau vagarão
em torno de ti na solidão. Basta ler a Sagrada Escritura para
convencer-se deste sério perigo.

Aliás entre as poucas coisas que deves levar contigo para um dia
de deserto não te esqueças da Bíblia, que contém todo exemplo
dos homens que se sentiram apaixonados pelo deserto…

Lembre-se sempre que o deserto é um lugar de trânsito e que há


sempre um retorno mais forte e mais sereno para junto dos
homens, de quem não poderás esquecer-te nem mesmo durante o
deserto.

A última observação é de que um deserto transitório reclama


outro: aquele que Jesus restituiu sua alma ao Pai…

Oxalá que um dia de deserto reavive em ti o desejo de morrer


mártir por ele e com ele e… que isto aconteça amanhã, como
escrevia o irmão Charles de Jesus, alguns dias antes de morrer”.

Formação Shalom

novembro/2003

No dia da prosperidade, goza do bem, mas, no dia da adversidade,


considera; porque também Deus fez este em oposição àquele, para
que o homem nada ache que tenha de vir depois dele (Ec.7.14).

Todo cristão verdadeiro passará um dia por três fases na sua vida:
A fase do deserto, a fase do vale, a fase do monte. Nesta vida nós
enfrentamos muitos desafios e passamos por muitas adversidades,
há momentos que estamos em cima, outras vezes estamos em
baixo. Há tempo de crise e tempo de bonança, há tempo de
escassez e tempo de prosperidade, há tempo de perder e tempo de
ganhar; as vezes somos derrotados, mas também triunfamos e
somos vitoriosos.

DESERTO.

Um dia você passará pelo deserto.


Deserto. Lugar de provação onde tudo é difícil. Estando no deserto
vem a angustia, o medo, a necessidade, a solidão, a expectativa, as
frustrações, os sonhos não realizados e a vontade de desistir.
Quando estamos no monte de Deus, em lugar de destaque, temos
muitos amigos. Mas, quando estamos no deserto, lugar de
provação, somos abandonados e ficamos só. Porém, Deus não nos
deixa, Ele está com você e vai fazer do seu deserto uma fonte de
bênçãos.
Deserto:
Lugar de aprendizado (faculdade de Deus).
Lugar de mudança de caráter.
Lugar de provação.
Lugar de provisão.
Lugar de experiências profundas com Deus.
E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em
Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto e veio ao monte de
Deus, a Horebe (Ex.3.1).
Depois que você atravessar o deserto e chegar no monte de Deus,
Deus irá se revelar e a história da sua vida vai mudar.

VALE.

Um dia você passará pelo vale.


Vale. É uma Depressão ou planície entre montanhas. O vale de
Deus é lugar de isolamento, lugar de solidão, lugar de aflição,
lugar de ficar a sós com Deus, lugar de comunhão. Quando
estamos no vale, lugar de provação, somos abandonados e ficamos
só.
O vale é um lugar de abandono, onde as pessoas esquecem de
você. No vale você não tem amigos, não tem parentes, não tem
conselheiros. No vale você aprender a estar a sós com Deus. Ali
você ora, chora, geme, clama, busca, passa pelo estreito de
Deus.Você luta como Jacó lutou com o anjo até ao raiar da
amanhã. Mas temos um amigo fiel que não nos deixa, seja no
deserto ou no vale, Ele (Jesus), está contigo.
Deus falou com o profeta no vale, e fala contigo também. E a mão
do SENHOR estava sobre mim ali, e ele me disse: Levanta-te e sai
ao vale, e ali falarei contigo (Ez.3.22).
O vale é inevitável na nossa vida, tem tempo que estamos
passando pelo vale, tem tempo que estamos atravessando o deserto
e tem tempo que estamos em lugares altos.
Se você está no vale, não se apresse em sair, porque Deus vai falar
contigo e vai te exaltar no monte. Amém!

MONTE.

Um dia você estará no monte.


Monte, um alto relevo que se destaca da planície. Sendo o monte
de Deus, no sentido espiritual, é lugar de exaltação, lugar de
destaque, lugar de visão ampla, lugar de vitória. Porém temos que
entender: Antes de chegarmos no monte da vitória, teremos que
atravessar o deserto da aflição e passar pelo vale da provação.
Temos exemplos na bíblia de homens e mulheres que passaram
pelo deserto, atravessaram os vales e chegaram no monte de Deus
e foram vitoriosos. Deus te leva para o deserto, te faz passar pelo
vale da provação, porém Ele vai te exaltar no monte.
Quem atravessa o deserto, passa pelo vale e chega ao monte de
Deus, terá a aprovação de Deus e a história da sua vida será
mudada para glória de Deus. Muitas vezes Deus nos leva para o
deserto e nos permite passar pelo vale, porque ele quer nos exaltar
no monte. Estando no monte de Deus, tudo vai bem, e tudo vai dá
certo.
Estando no monte, você vai olhar e dizer: Verdadeiramente Deus
esteve comigo e não me desamparou.
Onde você está agora?
No deserto?
No vale?
Ou no monte
Em qualquer dessas fases que você estiver passando, saiba que
Deus está contigo. Amém!

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