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FACULDADE ANHANGUERA - JEQUIÉ

Curso de Direito - Noturno

Ana Vitoria Santos Silva


Stefani Silva de Almeida

INSTRUMENTOS JURÍDICOS:
Lei 11.419/2006 - Resolução 345/2020 do CNJ
e a Resolução 185/ 2013 do CNJ

Jequié - Ba
2023

Ana Vitoria Santos Silva


Stefani Silva de Almeida

INSTRUMENTOS JURÍDICOS:
Lei 11.419/2006 - Resolução 345/2020 do CNJ
e a Resolução 185/ 2013 do CNJ

Atividade avaliativa exigidas para fins avaliativos na


disciplina Direito XX- executado pelas aluno(a)s do IV
semestre, turma B.

Docente: Raquel XXXX.


Jequié - Ba
2023

Lei 11.419/2006

A lei especificada, traz em seu Art.1, a tramitação do uso de meios eletrônicos nos
processos judiciais, tendo como ato, a comunicação e o repasse de dados
processuais. Ademais, está disposto na Lei supracitada, processos civis, penais e
trabalhistas, bem como, juizados especiais, em qualquer grau de jurisdição.
Ademais, verifica-se que, ainda de acordo, coloca em síntese o significado amplo
de “meio eletrônico”, denominando-o como qualquer forma de armazenamento ou
tráfego de documentos ou arquivos digitais, além de colocar a assinatura digital
como obrigatória tanto para pessoa física quanto jurídica. Já em seu Art.2, prevê o
envio de petições, recursos e atos processuais através do meio eletrônico escolhido,
porém, com obrigatoriedade no uso da assinatura eletrônica, tendo que possuir o
credenciamento prévio no Poder Judiciário. Vale salientar, que para realizar o
credenciamento, é necessário a identificação presencial do interessado, sendo
atribuído registro e meio de acesso ao sistema, preservando o sigilo, a identificação
e a autenticidade de suas comunicações. Em síntese, para ser considerado
realizado qualquer ato processual por meio eletrônico no dia e hora, deve enviar ao
sistema do Poder Judiciário, no qual deverá ter fornecido protocolo eletrônico,
corrobora-se ainda, que para atender prazo processual, serão consideradas
tempestivas as transmitidas em 24 horas do seu último dia de envio.
Por conseguinte, a lei 11.419/2006,em seu capítulo segundo, a norma nos informa
as formas de comunicação eletrônica dos atos processuais . Dessa forma , o artigo
4°, diz “ Os tribunais poderão criar Diário da Justiça eletrônico, disponibilizado em
sítio da rede mundial de computadores, para publicação de atos judiciais e
administrativos próprios e dos órgãos a eles subordinados, bem como
comunicações em geral.” Posto isso , o artigo 4°, em seus Incisos 1,2,3,4,5, nos fala
o que os tribunais podem fazer ,sobre os prazos que são dados, os conteúdos de
publicação , datas de publicação, as publicações eletrônicas e as criações de diários
da justiça . Ademais , o inciso, 5° As intimações serão feitas por meio eletrônico em
portal próprio aos que se cadastrarem na forma do art. 2º desta Lei,dispensando-se
a publicação no órgão oficial, inclusive eletrônico. Ele nos relata sobre o meio de
encontrar os processos, que a partir da vigência da lei 11.419/2006, está tudo de
forma online , não existe mas aqueles processos em papel , até mesmo as
intimações são por meio eletrônico. Art. 6º Observadas as formas e as cautelas do
art. 5º desta Lei, as citações, inclusive da Fazenda Pública, excetuadas as dos
Direitos Processuais Criminal e infracional, poderão ser feitas por meio eletrônico,
desde que a íntegra dos autos seja acessível ao citado. Já no Art. 7º As cartas
precatórias, rogatórias, de ordem e, de um modo geral, todas as Comunicações
oficiais que transitem entre órgãos do Poder Judiciário, bem como entre os deste e
dos demais Poderes, serão feitas preferentemente por meio eletrônico.
A lei combinada, traz em seu capitulo III, o processo eletrônico. Visto que órgãos
públicos podem desenvolver sistemas eletrônicos de processamento de ações
judiciais, por meio de autos total ou parcialmente digitais, na forma estabelecida por
lei, citações, intimações e notificações, tendo em vista, que o da fazenda pública
serão feitas por meio eletrônico, poderá também ser feito de forma vista pessoal ao
sujeito interessado tal qual viabilizem o acesso integral do processo. Em
contrapartida, se por motivo técnico não for possível o acesso eletrônico, poderá
assim ser feito na modalidade física devendo ser destruído posteriormente. Quanto
a distribuição da petição inicial e juntada contestação e petições em geral, todos em
formato digital onde podem ser feitos diretamente pelos advogados públicos e
privados, sem intervenção do cartório ou secretaria judicial. O ato processual
quando praticado em prazo, sendo por meio da petição eletrônica é considerado
tempestivo ou efetivados até 24 horas do último dia, caso o sistema esteja
indisponível, o prazo prorrogará para o primeiro dia útil do dia seguinte.
Cabe ao poder judiciário manter equipamentos de digitalização a disposição dos
sujeitos interessados, para a distribuição de peças processuais. Tendo em vista que
documentos produzidos eletronicamente e juntados aos processos eletrônicos com
garantia da origem e de seu signatário, na forma estabelecida nesta lei, serão
considerados originais para efeitos legais. Os documentos cuja digitalização é
tecnicamente inviável por grande volume ou por motivo de ilegibilidade devem ser
apresentados ao cartório ou na secretária em um prazo de 10 dias após o envio da
petição. No entanto, documentos digitalizados, juntados em processo eletrônico
estarão disponíveis para acesso por meio da rede extrema, para possibilitar que
advogados, procuradores e membros do ministério público utilize o sistema de
informações pertinentes a processos eletrônicos, para que acessem atos e
documentos processuais embutidos em meio eletrônico. Afinal os sistemas de
informações devem possibilitar o trabalho dos sujeitos interessados. A segurança é
supracitada em lei, pois todos os processos devem ser protegidos e armazenados
em meio que garanta a prestação dos dados. Os autos de processos eletrônicos
que forem remetidos a outro juízo ou instância superior que não disponham de
sistema compatível, deverão ser impressos em papel. Sendo assim, o escrivão ou
chefe da secretaria certificará os autores ou a origem dos documentos,
considerando-se cadastros públicos os que contenham informações indispensáveis.
Das disposições gerais e finais
Nas disposições gerais e finais, é respaldado os tipos de sistema a serem
desenvolvidos pelos órgãos do Poder Judiciário, sendo colocados como
preferenciais, programas com código aberto, acessíveis ininterruptamente por meio
de rede mundial de computadores, priorizando a sua padronização. Além disso, em
seu parágrafo único, verifica-se que os sistemas devem buscar identificar os casos
de ocorrência de prevenção, litispendência e coisa julgada. Outrossim, em seu
Art.15, é disposto que a parte deverá informar ao distribuir a petição inicial de
qualquer ação judicial, o número no cadastro de pessoas físicas ou jurídicas. No
art.16, fica visível que os livros e demais documentos escritos, poderão ser gerados
e armazenados em meio totalmente eletrônico. Por fim, nota-se que todos os
documentos ofertados ao PODER Judiciário, passam agora a vigorar dentro de
meio eletrônico, seja acórdãos ou outros anexos.

Lei n°11.419/2006. Planalto, 2006. Disponível em:


https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11419.htm
Acesso em: 27 de Agosto de 2023

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