Parte II

Informatização do processo - I
Assinale a alternativa incorreta:
As unidades do Poder Judiciário deverão manter gratuitamente, à disposição dos
interessados, equipamentos necessários à prática de atos processuais e à consulta e ao
acesso ao sistema e aos documentos dele constantes, não se admitindo a prática de atos
por meios não eletrônicos nos locais onde os equipamentos ainda não tiverem sido
disponibilizados.
Consideram-se realizados os atos processuais por meio eletrônico no dia e hora do seu envio
ao sistema do Poder Judiciário, do que deverá ser fornecido protocolo eletrônico.
Compete ao Conselho Nacional de Justiça e, supletivamente, aos tribunais, regulamentar a
prática e a comunicação oficial de atos processuais por meio eletrônico e velar pela
compatibilidade dos sistemas, disciplinando a incorporação progressiva de novos avanços
tecnológicos e editando, para esse fim, os atos que forem necessários.
Os sistemas de automação processual respeitarão a publicidade dos atos, o acesso e a
participação das partes e de seus procuradores, inclusive nas audiências e sessões de julgamento,
observadas as garantias da disponibilidade, independência da plataforma computacional,
acessibilidade e interoperabilidade dos sistemas, serviços, dados e informações que o Poder
Judiciário administre no exercício de suas funções.

Informatização do processo - II
Assinale a alternativa incorreta à luz do que dispõe a Lei 11.419/2006:
Aplica-se o disposto na Lei 11.419/2006, indistintamente, aos processos civil, penal e
trabalhista, bem como aos juizados especiais, em qualquer grau de jurisdição.
Considera-se meio eletrônico toda forma de comunicação a distância com a utilização
de redes de comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores.
Consideram-se realizados os atos processuais por meio eletrônico no dia e hora do seu envio
ao sistema do Poder Judiciário, do que deverá ser fornecido protocolo eletrônico.
O envio de petições, de recursos e a prática de atos processuais em geral por meio eletrônico
serão admitidos mediante uso de assinatura eletrônica.
Quando a petição eletrônica for enviada para atender prazo processual, serão consideradas
tempestivas as transmitidas até as 24 (vinte e quatro) horas do seu último dia.

Informatização do processo – III

1Assinale a alternativa incorreta à luz do que dispõe a Lei 11.419/2006:
A distribuição da petição inicial e a juntada da contestação, dos recursos e das petições
em geral, todos em formato digital, nos autos de processo eletrônico, podem ser feitas
diretamente pelos advogados públicos e privados, sem necessidade da intervenção do
cartório ou secretaria judicial, situação em que a autuação deverá se dar de forma
automática, fornecendo-se recibo eletrônico de protocolo.
Os tribunais divulgarão as informações constantes de seu sistema de automação em
página própria na rede mundial de computadores, gozando a divulgação de presunção de
veracidade e confiabilidade.
No processo eletrônico, todas as citações, intimações e notificações, exceto as
dirigidas à Fazenda Pública, serão feitas por meio eletrônico.
Os órgãos do Poder Judiciário deverão manter equipamentos de digitalização e de
acesso à rede mundial de computadores à disposição dos interessados para distribuição
de peças processuais.
A arguição de falsidade do documento original será processada eletronicamente na forma
da lei processual em vigor.

Informatização do processo – IV
Assinale a alternativa incorreta à luz do que dispõe a Lei 11.419/2006:
 Caso o Sistema do Poder Judiciário se torne indisponível por motivo técnico, os prazos ficam
automaticamente prorrogados para o primeiro dia útil seguinte à resolução do problema.
Os documentos cuja digitalização seja tecnicamente inviável devido ao grande volume
ou por motivo de ilegibilidade deverão ser apresentados ao cartório ou secretaria no prazo
de 24 (vinte e quatro) horas contados do envio de petição eletrônica comunicando o fato,
os quais serão devolvidos à parte após o trânsito em julgado.

No processo eletrônico, todas as citações, intimações e notificações, inclusive da Fazenda Pública,

serão feitas por meio eletrônico.
As cartas precatórias, rogatórias, de ordem e, de um modo geral, todas as comunicações
oficiais que transitem entre órgãos do Poder Judiciário, bem como entre os deste e os dos demais
Poderes, serão feitas preferentemente por meio eletrônico.

Fases postulatória e instrutória

Citação, intimação e prazos – I

1A respeito da citação, é correto afirmar que,

A citação válida induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, salvo
se ordenada por juízo incompetente.
A citação não será feita, entre outras situações previstas em lei, salvo para evitar o
perecimento do direito, ao cônjuge, companheiro ou de qualquer parente consanguíneo ou
afim, em linha reta ou na linha colateral em segundo grau do morto, no dia do falecimento
e nos 7 (sete) dias seguintes.
O comparecimento espontâneo do réu ou do executado não supre a falta ou a nulidade da
citação.

A interrupção da prescrição, operada pelo despacho que ordena a citação, retroagirá à data de
propositura da ação, exceto quando proferida por juízo incompetente.

Citação, intimação e prazos - II

(FCC – Manausprev - Procurador Autárquico - 2015)
A citação
pode ser feita pelo correio se o réu estiver em lugar incerto e não sabido.
por hora certa será feita sempre em pessoa da família do réu
é feita como regra por oficial de justiça e, excepcionalmente, pelo correio ou por hora
certa.
é ato formal e não pode ser convalidada, em nenhuma hipótese.
é ato formal mas pode ser convalidada.
1
Citação, intimação e prazos - III
Assinale a alternativa incorreta:
A intimação, em regra, será feita por oficial de justiça.
A retirada dos autos do cartório ou da secretaria em carga pelo advogado, por pessoa
credenciada a pedido do advogado ou da sociedade de advogados, pela Advocacia Pública, pela
Defensoria Pública ou pelo Ministério Público implicará intimação de qualquer decisão contida no
processo retirado, ainda que pendente de publicação.
Sob pena de nulidade, é indispensável que da publicação constem os nomes das partes e de
seus advogados, com o respectivo número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil, ou,
se assim requerido, da sociedade de advogados.
Quando não realizadas por meio eletrônico, consideram-se feitas as intimações pela publicação
dos atos no órgão oficial.
É facultado aos advogados promover a intimação do advogado da outra parte por meio do
correio, juntando aos autos cópia do ofício de intimação e do aviso de recebimento.
Citação, intimação e prazos - IV
Assinale a alternativa incorreta à luz do que dispõe o Novo Código de Processo Civil:
Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a
comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas.
Não será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.
Nas comarcas, seções ou subseções judiciárias onde for difícil o transporte, o juiz poderá
prorrogar os prazos por até 2 (dois) meses.
O juiz proferirá as sentenças no prazo de 30 (trinta) dias.

Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o
dia do vencimento.

Contestação - I

A respeito da contestação, julgue o item abaixo:

Segundo dispõe o Novo Código de Processo Civil, o prazo para o
oferecimento da contestação será de 15 dias contados da audiência de
conciliação, ou mediação, ou da última sessão de conciliação, quando
qualquer parte não comparecer ou, comparecendo, não houver
autocomposição.
Certo
Errado

A respeito da contestação, julgue o item abaixo:

Depois da contestação, só é lícito ao réu deduzir novas alegações quando

relativas a direito ou a fato superveniente; quando competir ao juiz conhecer
delas de ofício; ou, por expressa autorização legal, puderem ser formuladas
em qualquer tempo e grau de jurisdição.
Certo
Errado

Contestação - II
Se a reconvenção for formulada com a contestação, quanto ao valor da causa da
reconvenção:
subtende-se ser o do pedido inicial, sem qualquer indicação específica na peça nesse sentido.
seu valor será indicado e corresponderá ao do pedido inicial.
será indicado e seguirá os mesmos requisitos para a atribuição de um pedido autônomo, com
relação ao valor da inicial.
sendo uma nova ação, nessa parte, a petição deverá conter o valor dessa nova causa.

Contestação - III
(VUNESP – Juiz Substituto – TJ/RJ – 2014)
Em matéria de defesa, entende-se por princípio da eventualidade:
o dever do réu de alegar, na contestação, toda a matéria que lhe aproveita, sob pena de
preclusão.
a faculdade do réu de apresentar reconvenção em substituição à contestação.
a prerrogativa do réu de não ser compelido a produzir prova contra si.
a garantia do exercício do contraditório, caso o autor apresente novos documentos, na fase de
instrução processual.
Contestação - IV
NÃO se pode afirmar, no que concerne à resposta do réu, que:
A regra quanto ao ônus da impugnação específica aplica-se ao defensor público, ao
advogado dativo e ao curador especial.
Não se presumem verdadeiros os fatos não impugnados, quando estiverem em contradição
com a defesa, considerada em seu conjunto.
Antes de discutir o mérito, o réu deve alegar a litispendência, a perempção e a incompetência
absoluta e relativa.

Não se presume verdadeiro o fato não impugnado, quando a petição inicial não estiver
acompanhada do instrumento público que a lei considerar da substância do ato.

Reconvenção e revelia - I
A respeito da revelia, julgue o item abaixo:
A revelia não produzirá os efeitos previstos no artigo 344 do Novo Código de
Processo Civil quando as alegações de fato formuladas pelo autor forem
inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos.
Certo
Errado

Reconvenção e revelia – II
Assinale a alternativa incorreta:
Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato
decisório no órgão oficial.
Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa
com a ação principal ou com o fundamento da defesa.
A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o exame de seu
mérito obsta prosseguimento do processo quanto à reconvenção.
O réu pode propor reconvenção independentemente de oferecer contestação.

Reconvenção e revelia – III

Julgue os itens abaixo:

No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do conhecimento do fato, a parte

alegará o impedimento ou a suspeição, em petição específica dirigida ao juiz
do processo, na qual indicará o fundamento da recusa, podendo instruí-la
com documentos em que se fundar a alegação e com rol de testemunhas.
Certo
Errado
2
Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência
em preliminar de contestação.
Certo
Errado

Saneamento e julgamento conforme o estado do processo - I

Assinale a alternativa incorreta:
 Ao réu revel será lícita a produção de provas, contrapostas às alegações do autor, desde que
se faça representar nos autos a tempo de praticar os atos processuais indispensáveis a essa
produção.
Se o juiz verificar a existência de irregularidades ou de vícios sanáveis, determinará sua
correção em prazo nunca superior a 30 (trinta) dias.
Se o réu alegar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, este será
ouvido no prazo de 10 (dez) dias, permitindo-lhe o juiz a produção de prova.
O réu manifestar-se-á na contestação sobre os documentos anexados à inicial, e o autor
manifestar-se-á na réplica sobre os documentos anexados à contestação.

Saneamento e julgamento conforme o estado do processo - II

Ocorre o julgamento com resolução do mérito quando:
há reconhecimento de existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;
o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
há homologação de desistência da ação;
há homologação de renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção;
acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral
reconhecer sua competência.

Saneamento e julgamento conforme o estado do processo - III

Julgue o item:
Ressalvada a hipótese do § 1o do art. 332 (improcedência liminar), a prescrição e
a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes
oportunidade de manifestar-se.
Certo
Errado

Saneamento e julgamento conforme o estado do processo - IV

Assinale a alternativa incorreta à luz do novo Código de Processo Civil:
O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formulados ou parcela
deles mostrar-se incontroverso.
A parte poderá liquidar ou executar, desde logo, a obrigação reconhecida na decisão que julgar
parcialmente o mérito, independentemente de caução, ainda que haja recurso contra essa
interposto.
A decisão que julga parcialmente o mérito é impugnável por meio de apelação.
O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando
não houver necessidade de produção de outras provas.
Realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes,
no prazo comum de 5 (cinco) dias, findo o qual a decisão se torna estável.

Teoria geral das provas - I

1Acerca de provas, não é correto afirmar que:

O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a tiver
promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento.

As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente
legítimos, ainda que não especificados no Código de Processo Civil, para provar a verdade dos
fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na convicção do juiz.
 O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor
que considerar adequado, observado o contraditório.

O ônus da prova incumbe sempre ao autor.

Não dependem de prova os fatos em cujo favor milita presunção legal de existência ou de
veracidade.

Teoria geral das provas - II

(VUNESP – Analista Jurídico – EMPLASA – 2014)
Quanto ao tema probatório, pode-se afirmar que, no âmbito do processo civil, são
meios de prova admitidos no sistema:
somente aqueles que forem previstos expressamente em lei processual ou material.

aqueles que o órgão julgador definir no momento do saneamento, após análise dos pontos
controvertidos em cada caso concreto.

aqueles obtidos ilicitamente, desde que permitido o contraditório.

todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não
especificados no Código de Processo Civil.

aqueles previstos expressamente na lei processual, com exceção da prova emprestada.

Teoria geral das provas – III

No que se refere ao ônus da prova, assinale a opção incorreta.
O ônus da prova incumbe ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
A parte que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário provar-lhe-á o
teor e a vigência, se assim o juiz determinar.
Não dependem de prova os fatos afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária.
Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade
ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de
obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde
que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se
desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.
As partes, em nenhuma hipótese, poderão convencionar distribuição diversa do ônus da
prova.

Teoria geral das provas – IV

No que se refere a produção antecipada de prova, assinale a opção incorreta.
A produção antecipada da prova é da competência do juízo do foro onde esta deva ser
produzida ou do foro de domicílio do réu.
O juízo estadual tem competência para produção antecipada de prova requerida em face da
União, de entidade autárquica ou de empresa pública federal se, na localidade, não houver vara
federal.
A produção antecipada da prova previne a competência do juízo para a ação que venha
a ser proposta.
Na produção antecipada de provas não se admitirá defesa ou recurso, salvo contra decisão que
indeferir totalmente a produção da prova pleiteada pelo requerente originário.
O juiz determinará, de ofício ou a requerimento da parte, a citação de interessados na produção
da prova ou no fato a ser provado, salvo se inexistente caráter contencioso.
Provas em espécie - I
Com relação ao depoimento pessoal da parte, é correto afirmar que:
 se a parte, pessoalmente intimada para prestar depoimento pessoal e advertida
da pena de confesso, não comparecer ou, comparecendo, se recusar a depor, o juiz
aplicar-lhe-á a pena.
a intimação da parte se dará, em todas as hipóteses, por meio de seu advogado.
depende de requerimento da parte contrária, não podendo ser determinado de ofício
pelo juiz.
A parte responderá pessoalmente sobre os fatos articulados, podendo servir-se de
escritos anteriormente preparados.
A confissão:
Extrajudicial, quando feita oralmente, não terá eficácia.
Será eficaz ainda quando feita por quem não for capaz de dispor do direito a que se
referem os fatos confessados.
Judicial faz prova contra o confitente, não prejudicando, todavia, os
litisconsortes.
Não se admite confissão espontânea feita por representante com poderes especiais.

Provas em espécie - II
Não fazem a mesma prova que os originais as reproduções digitalizadas de documento público,
quando juntadas aos autos por advogados privados.
O documento público faz prova da sua formação, mas não dos fatos que o escrivão, o chefe de
secretaria, o tabelião ou o servidor declarar que ocorreram em sua presença.
O documento particular de cuja autenticidade não se duvida prova que o seu autor fez a
declaração que lhe é atribuída.
O telegrama, o radiograma ou qualquer outro meio de transmissão tem a mesma força
probatória do documento público se o original constante da estação expedidora tiver sido assinado
pelo remetente.

Provas em espécie – III

Assinale a alternativa correta a respeito da prova:

Não fazem a mesma prova que os originais as reproduções digitalizadas de documento público,
quando juntadas aos autos por advogados privados.
O documento público faz prova da sua formação, mas não dos fatos que o escrivão, o chefe de
secretaria, o tabelião ou o servidor declarar que ocorreram em sua presença.
O documento particular de cuja autenticidade não se duvida prova que o seu autor fez a
declaração que lhe é atribuída.
O telegrama, o radiograma ou qualquer outro meio de transmissão tem a mesma força
probatória do documento público se o original constante da estação expedidora tiver sido assinado
pelo remetente.

Provas em espécie - IV
(FCC – Titular de Serviços de Notas e Registros – TJ/PE – 2013)
Quanto à prova pericial, é correto afirmar:
O perito nomeado pelo juiz não pode ouvir testemunhas para elucidação do fato objeto da
perícia.
O juiz não pode formular os quesitos que entender necessários ao esclarecimento da causa.
Os assistentes técnicos indicados pelas partes não estão sujeitos a impedimento e
suspeição.
Quando a matéria não estiver suficientemente esclarecida, o juiz pode determinar a realização
de nova perícia, que substituirá a primeira.
Os assistentes técnicos oferecerão seus pareceres antes do laudo do perito judicial para que sejam
por este analisados.
 Sentença, coisa julgada e seu questionamento
Sentença: ordem de julgamento e motivação - I
Assinale a alternativa incorreta.
As decisões judiciais, sejam elas interlocutórias, sentenças ou acórdãos, não se consideram
fundamentadas quando deixam de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente
invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a
superação do entendimento.
A decisão judicial deve ser interpretada a partir da conjugação de todos os seus elementos e
em conformidade com o princípio da boa-fé.
Sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos artigos 485 e 487,
põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução.
A decisão deve ser certa, salvo nas hipóteses em que se resolva relação jurídica
condicional.
No caso de colisão entre normas, o juiz deve justificar o objeto e os critérios gerais da ponderação
efetuada, enunciando as razões que autorizam a interferência na norma afastada e as premissas
fáticas que fundamentam a conclusão.

Sentença: ordem de julgamento e motivação - II

(IDECAN – Procurador Câmara Municipal de Serra/ES – 2014)
No Direito Processual Civil, NÃO é lícito formular pedido genérico:
quando o devedor puder cumprir a prestação de mais de um modo.
nas ações universais, se não puder o autor individuar na petição os bens demandados.
quando não for possível determinar, de modo definitivo, as consequências do ato ou fato.
quando a determinação do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo
réu.

Sentença: ordem de julgamento e motivação – III

Sobre o tema fundamentação das sentenças, julgue os itens abaixo:
Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela
interlocutória, sentença ou acórdão que emprega conceitos jurídicos
indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso.
Certo
Errado
2
No caso de colisão entre normas, o juiz deve justificar o objeto e os critérios
gerais da ponderação efetuada, enunciando as razões que autorizam a
interferência na norma afastada e as premissas fáticas que fundamentam a
conclusão.
Certo

Errado

Sentença: ordem de julgamento e motivação – IV

Assinale a alternativa incorreta:

Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para

proferir sentença ou acórdão.
O julgamento de embargos de declaração e de agravo interno estão excluídos da regra da
ordem cronológica dos julgamentos prevista no caput do artigo 12 do novo Código de Processo
Civil.
O Novo Código de Processo Civil prevê, expressamente, sanção ao magistrado que
descumprir a norma que trata do julgamento em ordem cronológica.
 O julgamento de recursos repetitivos e o incidente de resolução de demandas repetitivas estão
excluídos da regra da ordem cronológica dos julgamentos prevista no caput do artigo 12 do novo
Código de Processo Civil.

Coisa julgada e relativização - I

1A respeito da coisa julgada, assinale a alternativa INCORRETA.
A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão
principal expressamente decidida.
Denomina-se coisa julgada formal a autoridade que torna imutável e indiscutível a
decisão de mérito não mais sujeita a recurso.
Não fazem coisa julgada, os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte
dispositiva da sentença; a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença.
É vedado à parte discutir no curso do processo as questões já decididas a cujo respeito se
operou a preclusão.
Transitada em julgado a decisão de mérito, considerar-se-ão deduzidas e repelidas todas as
alegações e as defesas que a parte poderia opor tanto ao acolhimento quanto à rejeição do pedido.

Coisa julgada e relativização – II

(FCC – Juiz do Trabalho TRT 23ª Região – 2015 - Adaptada)
“Não se pode, pois, duvidar de que a eficácia jurídica da sentença se possa e deva
distinguir da autoridade da coisa julgada; e nesse sentido é certamente de acolher a
distinção formulada por Carnelutti entre imperatividade e imutabilidade da sentença”
(Enrico Tullio Liebman, Eficácia e Autoridade da Sentença e Outros Escritos sobre a
Coisa Julgada, p. 39, 2ª edição, tradução de Alfredo Buzaid e Benvindo Aires,
Forense, 1981). Esse texto de Liebman harmoniza-se com a definição de coisa
julgada material prevista no artigo 502 do novo Código de Processo Civil.
Certo
Errado

Coisa julgada e relativização – III

1Em relação à sentença e à coisa julgada,
a coisa julgada material é imutável, não podendo ser rescindida em nenhuma hipótese
prevista no direito processual pátrio.
a formação da coisa julgada abrange os motivos, desde que importantes para determinar
o alcance da parte dispositiva da sentença, bem como a verdade dos fatos, estabelecida
como fundamento da sentença.
transitada em julgado a decisão de mérito, considerar-se-ão deduzidas e
repelidas todas as alegações e as defesas que a parte poderia opor tanto ao
acolhimento quanto à rejeição do pedido.
É vedado ao juiz decidir novamente questões já decididas relativas à mesma lide ainda
que se trate de relação jurídica de trato continuado.

1 Coisa julgada e relativização – IV

A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos
limites da questão principal expressamente decidida. Essa regra aplica-se à
resolução de questão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no
processo, se: dessa resolução depender o julgamento do mérito; a seu
respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso
de revelia; o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para

resolvê-la como questão principal.

Comentário: Novo CPC
 Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da
questão principal expressamente decidida.

§ 1o O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e

incidentemente no processo, se:

I - dessa resolução depender o julgamento do mérito;

II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia;

III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão
principal.

Certo
Errado

1 Coisa julgada e relativização –V

1
A decisão de mérito transitada em julgado pode ser rescindida quando ofender a
coisa julgada. O direito à rescisão se extingue em 5 (cinco) anos contados do trânsito
em julgado da última decisão proferida no processo.
Certo
Errado

Ações rescisória e anulatória - I

Têm legitimidade para propor a ação rescisória, exceto:
quem foi parte no processo ou o seu sucessor a título universal ou singular;
aquele que não foi ouvido no processo em que lhe era obrigatória a intervenção;
Ministério Público quando a decisão rescindenda é o efeito de simulação ou de colusão das
partes, a fim de fraudar a lei;
o terceiro economicamente interessado.

Ações rescisória e anulatória - II

A respeito da ação rescisória, assinale a alternativa incorreta:
A decisão de mérito não pode ser rescindida quando o autor obtiver, posteriormente ao
trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso,
capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável;
A ação rescisória pode ter por objeto apenas 1 (um) capítulo da decisão.
Os atos de disposição de direitos, praticados pelas partes ou por outros participantes do
processo e homologados pelo juízo, bem como os atos homologatórios praticados no curso da
execução, estão sujeitos à anulação.
Aplica-se à ação rescisória aos casos de improcedência liminar do pedido.
O direito à rescisão se extingue em 2 (dois) anos contados do trânsito em julgado da última
decisão proferida no proce

Ações rescisória e anulatória – III

11
Sobre o tema ação rescisória, analise as assertivas abaixo:
I - O direito à rescisão se extingue em 2 anos contados do trânsito em julgado da
última decisão proferida no processo.

II - Nas hipóteses de simulação ou de colusão das partes, o prazo começa a contar,

para o terceiro prejudicado e para o Ministério Público, que não interveio no
processo, a partir do momento em que têm ciência da simulação ou da colusão.
III –Nas ações rescisórias fundadas em prova nova (artigo 966, inciso VII) o termo
inicial do prazo será a data da descoberta da prova nova, observado o prazo máximo
de 2 anos, contado do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.

Estão corretas apenas:

Apenas a assertiva I está correta;
Apenas as assertivas II e III estão corretas;
Apenas a assertiva III está correta;
Todas as assertivas estão corretas;
Apenas as assertivas I e II estão corretas.

Ações rescisória e anulatória – IV

1
A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:
I - ofender a coisa julgada;

II - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou
venha a ser demonstrada na própria ação rescisória;

III - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente;
IV - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos.
Estão corretos:
Apenas as assertivas I, III e IV;
Apenas as assertivas I, II e III;
Apenas as assertivas I e IV;
Todas as assertivas estão corretas;
Todas as assertivas estão incorretas.

Procedimentos especiais do CPC

Ações possessórias – I
1Em relação às ações possessórias, é correto afirmar que:
A propositura de uma ação possessória em vez de outra obstará a que o juiz conheça
do pedido e outorgue a proteção legal.
No caso de ação possessória em que figure no polo passivo grande número de pessoas,
a citação, em todas as hipóteses, será feita por edital.
Obsta à manutenção ou à reintegração de posse a alegação de propriedade ou de outro
direito sobre a coisa.
É lícito ao réu, na contestação, alegando que foi o ofendido em sua posse,
demandar a proteção possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes da
turbação ou do esbulho cometido pelo autor.
Passado o prazo de ano e dia previsto no caput do artigo 558 do novo Código de
Processo Civil, a ação possessória seguirá o procedimento comum perdendo o caráter
possessório.
Ações possessórias – II
1(FCC – Juiz TJ/CE – 2014 - Adaptada)
Nas ações possessórias, NÃO é cabível:

a cumulação, ao pedido possessório, de condenação em perdas e danos.

o deferimento imediato de manutenção ou reintegração possessória liminar, sem prévia
audiência de seus representantes judiciais, nas ações propostas contra as pessoas
jurídicas de direito público.
a fungibilidade processual na propositura das demandas respectivas.
o caráter dúplice da defesa oferecida pelo réu, alegando ter sido ele o ofendido em sua posse,
demandando a proteção possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes da turbação ou
do esbulho perpretados pelo autor.

Ações possessórias – III

Assinale a alternativa incorreta:
Contra as pessoas jurídicas de direito público não será deferida a manutenção ou a
reintegração liminar sem prévia audiência dos respectivos representantes judiciais.
Concedido ou não o mandado liminar de manutenção ou de reintegração, o autor promoverá,
nos 5 dias subsequentes, a citação do réu para, querendo, contestar a ação no prazo de 15 dias.
No litígio coletivo pela posse de imóvel, quando o esbulho ou a turbação afirmado na petição inicial
houver ocorrido há mais de ano e dia, o juiz, antes de apreciar o pedido de concessão da medida
liminar, deverá designar audiência de mediação, a realizar-se em até 30 dias.
O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de esbulho e reintegrado em
caso de turbação.
Se o réu provar, em qualquer tempo, que o autor provisoriamente mantido ou reintegrado na
posse carece de idoneidade financeira para, no caso de sucumbência, responder por perdas e
danos, o juiz designar-lhe-á o prazo de 5 dias para requerer caução, real ou fidejussória, sob pena
de ser depositada a coisa litigiosa, ressalvada a impossibilidade da parte economicamente
hipossuficiente.
Ações possessórias – IV
1(CONSULPLAN – Titular de Serviços de Notas e Registros TJ/MG – 2015 – Adaptada)
A fungibilidade das ações possessórias, no que tange aos Interditos, é consagrada
pelo artigo 554 do novo Código de Processo Civil. Entretanto, mesmo que exista a
fungibilidade processual, do ponto de vista teórico existe a correlação de uma ação
a ser manejada do ponto de vista processual contra cada agressão à posse. Neste
diapasão, a ação correta a ser proposta para o caso de turbação da posse é
o interdito proibitório.

a reintegração de posse.

a manutenção da posse.

a nunciação de obra nova.

Ação de dissolução parcial de sociedade e ação monitória - I

A ação de dissolução parcial de sociedade pode ter por objeto:
I - a apuração dos haveres do sócio falecido, excluído ou que exerceu o direito de retirada
ou recesso.
II - a sociedade anônima de capital fechado quando demonstrado, por acionista ou
acionistas que representem cinco por cento ou mais do capital social, que não pode
preencher o seu fim.
III - somente a resolução ou a apuração de haveres.

IV - a resolução da sociedade empresária contratual ou simples em relação ao sócio

falecido, excluído ou que exerceu o direito de retirada ou recesso.

Estão corretas as assertivas:

I e III, apenas.
I, II e III apenas.
Todas as assertivas estão corretas.
Todas as assertivas estão incorretas.

Ação de dissolução parcial de sociedade e ação monitória - II

A ação de dissolução parcial de sociedade poderá ser proposta, exceto:
pelos sucessores, após concluída a partilha do sócio falecido;
pela sociedade, se os sócios sobreviventes não admitirem o ingresso do espólio ou dos
sucessores do falecido na sociedade, quando esse direito decorrer do contrato social;
pela sociedade, nos casos em que a lei não autoriza a exclusão extrajudicial;
pelo sócio que exerceu o direito de retirada ou recesso, se não tiver sido providenciada, pelos
demais sócios, a alteração contratual consensual formalizando o desligamento, depois de
transcorridos 10 (dez) dias do exercício do direito;
por terceiro com interesse econômico na apuração dos haveres.

Ação de dissolução parcial de sociedade e ação monitória - III

Assinale a alternativa correta à luz do novo Código de Processo Civil:
É vedada ação monitória em face da Fazenda Pública.
Não se admite a ação monitória para entrega de bem imóvel.
Não se admite ação monitória oposta contra devedor incapaz.
Na ação monitória não se admite reconvenção.

Ação de dissolução parcial de sociedade e ação monitória - IV

Assinale a alternativa incorreta:
Na ação monitória, admite-se citação por qualquer dos meios permitidos para o procedimento
comum.

A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem
eficácia de título executivo, ter direito de exigir do devedor capaz o adimplemento de obrigação de
fazer ou de não fazer.
É admissível ação monitória em face da Fazenda Pública.
Na ação monitória admite-se o oferecimento de reconvenção à reconvenção.
Independentemente de prévia segurança do juízo, o réu poderá opor, nos próprios autos, no
prazo de 15 dias, embargos à ação monitória.

Embargos de terceiro e oposição – I

1Em relação aos embargos de terceiro, é correto afirmar:
Exigem, para serem conhecidos, prova prévia, líquida e certa da posse.
São distribuídos livremente.
Não podem ser ajuizados por quem seja cônjuge ou companheiro da parte do processo principal
ainda que sejam opostos para a defesa de bens próprios ou de sua meação.
Poderão ser contestados no prazo de 15 dias, findo o qual se seguirá o procedimento
comum.
Embargos de terceiro e oposição - II
Assinale a alternativa correta acerca dos embargos de terceiro.
Os embargos de terceiro podem ser opostos a qualquer tempo, seja na fase de conhecimento,
no cumprimento de sentença ou no processo de execução.
Admite-se a prova testemunhal nos embargos de terceiro.
Os embargos poderão ser contestados no prazo de 10 dias, findo o qual se seguirá o
procedimento comum.
Não se admite embargos de terceiro pelo cônjuge ou companheiro, quando o fundamento é a
proteção de bens que integram sua meação.
Embargos de terceiro e oposição – III
1
A respeito dos embargos de terceiro, considere:
I - É facultada a prova da posse em audiência preliminar designada pelo juiz.
II - Considera-se terceiro, para ajuizamento dos embargos quem sofre constrição
judicial de seus bens por força de desconsideração da personalidade jurídica, de cujo
incidente não fez parte.
III - Os embargos serão distribuídos por dependência ao juízo que ordenou a
constrição e autuados em apartado.
IV - A citação será pessoal, se o embargado não tiver procurador constituído nos
autos da ação principal.
São corretas:
Apenas as assertivas I e II.
Apenas as assertivas I e III.
Apenas a assertiva II.
Apenas as assertivas II e III.
Todas as assertivas estão corretas.

Embargos de terceiro e oposição – IV

Assinale a alternativa incorreta à luz do novo Código de Processo Civil:
Se um dos opostos reconhecer a procedência do pedido, contra o outro prosseguirá o opoente.
Quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu
poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra ambos.
Distribuída a oposição por dependência, serão os opostos citados pessoalmente para
contestar o pedido no prazo comum de 10 dias.
Cabendo ao juiz decidir simultaneamente a ação originária e a oposição, desta conhecerá em
primeiro lugar.
Se a oposição for proposta após o início da audiência de instrução, o juiz suspenderá o curso
do processo ao fim da produção das provas, salvo se concluir que a unidade da instrução atende
melhor ao princípio da duração razoável do processo.

1 Ações relativas ao Direito de Família - I

Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução

consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de
outras áreas de conhecimento para a mediação e conciliação. A requerimento das
partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto os litigantes se
submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar.

Certo Errado

Ações relativas ao Direito de Família – II

 Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando houver
interesse de incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação de
acordo.
Certo

Errado
2
As ações de alimentos e as que versarem sobre interesses de crianças ou
de adolescentes observarão o procedimento previsto em legislação
específica, aplicando-se, no que couber, as disposições dos artigos 693 e
seguintes do novo Código de Processo Civil.
Certo Errado

Ações relativas ao Direito de Família – III

1
Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências
referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citação do réu para
comparecer à audiência de mediação e conciliação. Na audiência, as partes
deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores
públicos.

Certo Errado

Ações relativas ao Direito de Família - IV

1
O divórcio consensual e a extinção consensual de união estável, não
havendo nascituro ou filhos incapazes e observados os requisitos legais,
poderão ser realizados por escritura pública, da qual constarão as
disposições de que trata o artigo 731 do novo Código de Processo Civil. O
tabelião somente lavrará a escritura se os interessados estiverem assistidos
por advogado ou por defensor público, cuja qualificação e assinatura
constarão do ato notarial.

Certo Errado
Inventário e partilha – I
(FGV – Procurador do Município – Niterói/RJ – 2014 – Adaptada)
No que se refere à iniciativa de abertura do inventário judicial, é correto afirmar que
não a tem:
o herdeiro.
o cônjuge ou companheiro supérstite.
o credor do autor da herança.
o Ministério Público, havendo interesses fazendários.
o cessionário do herdeiro ou do legatário.

Inventário e partilha – II
Segundo dispõe o novo Código de Processo Civil o processo de inventário e partilha
deve ser aberto dentro de:
2 (dois) meses, a contar da abertura da sucessão, ultimando-se nos 6 (seis) meses
subsequentes, podendo o juiz prorrogar esses prazos, de ofício ou a requerimento de parte.
2 (dois) meses, a contar da abertura da sucessão, ultimando-se nos 12 (doze) meses
subsequentes, podendo o juiz prorrogar esses prazos, de ofício ou a requerimento de parte.
6 (seis) meses, a contar da abertura da sucessão, ultimando-se nos 12 (doze) meses
subsequentes, podendo o juiz prorrogar esses prazos, de ofício ou a requerimento de parte.
12 (doze) meses, a contar da abertura da sucessão, ultimando-se nos 6 (seis) meses
subsequentes, podendo o juiz prorrogar esses prazos, de ofício ou a requerimento de parte

Inventário e partilha – III

Sobre o tema inventário e partilha, assinale a alternativa incorreta:

São dispensadas da colação as doações que o doador determinar saiam da parte disponível,
contanto que não a excedam, computado o seu valor ao tempo da doação.
O herdeiro que renunciou à herança ou o que dela foi excluído se exime, em razão da
renúncia ou da exclusão, de conferir, para o efeito de repor a parte inoficiosa, as
liberalidades que obteve do doador.
O administrador provisório representa ativa e passivamente o espólio, é obrigado a trazer ao
acervo os frutos que desde a abertura da sucessão percebeu, tem direito ao reembolso das
despesas necessárias e úteis que fez e responde pelo dano a que, por dolo ou culpa, der causa.
O inventariante será removido de ofício ou a requerimento se não prestar contas ou se as que
prestar não forem julgadas boas.
Os descendentes que concorrerem à sucessão do ascendente comum são obrigados, para
igualar as legítimas, a conferir o valor das doações que dele em vida receberam, sob pena de
sonegação.

Inventário e partilha – IV
1
De acordo com o novo Código de Processo Civil, ficam sujeitos à sobrepartilha os
bens:
I - situados em lugar remoto da sede do juízo onde se processa o inventário.
II - da herança descobertos após a partilha.
III - litigiosos, assim como os de liquidação difícil ou morosa.
IV – sonegados
Apenas os itens I,II e III estão corretos.
Apenas o item II está correto.
Apenas os itens II e IV estão corretos.
Todos os itens estão corretos.

Jurisdição voluntária e interdição - I

1Nos procedimentos de jurisdição voluntária,
seu início dar-se-á por provocação exclusiva do interessado ou do Juiz da causa, este nos
casos em que houver interesse de menores ou incapazes.

O juiz decidirá o pedido no prazo de 10 (dez) dias.

Da sentença não caberá recurso.

O juiz é obrigado a observar critério de legalidade estrita.

Jurisdição voluntária e interdição - II

No que se refere aos procedimentos de jurisdição voluntária, é incorreto afirmar que:
o procedimento terá início por provocação do interessado, do Ministério Público ou da
Defensoria Pública, cabendo-lhes formular o pedido devidamente instruído com os documentos
necessários e com a indicação da providência judicial.

serão citados todos os interessados, bem como intimado o Ministério Público, nos casos do
artigo 178, para que se manifestem, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias.

a Fazenda Pública será sempre ouvida nos casos em que tiver interesse.

da sentença caberá apelação.

o juiz decidirá o pedido no prazo de 15 (quinze) dias.

Jurisdição voluntária e interdição – III

1
A interdição pode ser promovida:

I - pelos parentes ou tutores.

II - pelo Ministério Público.

III - pelo representante da entidade em que se encontra abrigado o interditando.

Apenas o item I está correto.

Apenas o item II está correto.

Apenas o item III está correto.

Todos os itens estão corretos.

Jurisdição voluntária e interdição - IV

O interditando será citado para, em dia designado, comparecer perante o

juiz, que o entrevistará minuciosamente acerca de sua vida, negócios, bens,
vontades, preferências e laços familiares e afetivos e sobre o que mais lhe
parecer necessário para convencimento quanto à sua capacidade para
praticar atos da vida civil, devendo ser reduzidas a termo as perguntas e
respostas.
Certo

Errado

Procedimentos especiais de leis especiais

Mandado de segurança - I
1A nova regra de contagem de prazos do Novo CPC, artigo 219, atinge diretamente o
prazo para impetrar o Mandado de Segurança?
Sim, pois a contagem de prazo para impetrar o mandado de segurança será por dia útil;
Não, pois a contagem do prazo para impetrar o Mandado de Segurança será por dias corridos.

Mandado de segurança – II
Em relação ao Mandado de Segurança, é correto afirmar que:
A condenação em honorários de sucumbência não fica adstrita aos limites fixados no
Código de Processo Civil, cabendo ao julgador estabelecer a verba de acordo com as
peculiaridades do caso.

O Supremo Tribunal Federal considerou inconstitucional o prazo decadencial de 120 dias

para a impetração do Mandado de Segurança, previsto na legislação específica.

A interposição do recurso de embargos infringentes ocorrerá no prazo de quinze dias.

Extingue-se o processo se o impetrante não promove, no prazo assinado, a citação

do litisconsorte passivo necessário.

A entidade de classe não tem legitimidade para o mandado de segurança quando a

pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.

Mandado de segurança – III

Quando se possui uma decisão judicial que não causa dano a um direito liquido e
certo da parte e esta decisão seja passível de um recurso dotado de efeito
suspensivo de correção parcial, é possível fechar as portas para o mandado de
segurança.

É possível afirmar que a frase acima está:

Certo

Errado

Mandado de segurança – IV
1(VUNESP – Juiz de Direito – TJ/PA – 2014)
Assinale a alternativa correta a respeito do processo de Mandado de
Segurança.
Os honorários advocatícios de sucumbência, quando denegada a segurança, devem
ser fixados consoante apreciação equitativa do juiz.

A impetração de mandado de segurança por terceiro, contra ato judicial, condiciona-

se à interposição de recurso.

A sentença que conceder o mandado de segurança não pode ser executada

provisoriamente.

A liminar para concessão de aumento a servidores públicos depende, além do

fundamento relevante, da demonstração da urgência da medida e da prestação de caução
idônea.

Caduca a medida liminar se o impetrante favorecido deixa de promover, por mais de

3 (três) dias úteis, os atos que lhe cumprem.
Juizados Especiais Cíveis Estaduais, Federais e da Fazenda
Publica – I
(VUNESP – Procurador do Município – PGM/SP – 2014)
Assinale a alternativa correta acerca do Juizado Especial da Fazenda Pública.
Não podem ser ajuizadas perante o Juizado Especial da Fazenda Pública causas cujo valor
supere 40 salários-mínimos.

Admite-se a interposição de mandado de segurança perante o Juizado Especial da Fazenda

Pública, desde que respeitado o valor limite de sua competência.

Todas as sentenças estão sujeitas a reexame necessário pela Turma Recursal.

No foro onde estiver instalado, sua competência é absoluta.

O prazo para recorrer da sentença será contado em dobro quando o recorrente for pessoa
jurídica de direito público.

Juizados Especiais Cíveis Estaduais, Federais e da Fazenda Publica –

II FCC – Juiz de Direito – TJ/CE – 2014)
Nos Juizados Especiais Cíveis,

não se admitirá, no processo, qualquer forma de intervenção de terceiro, assistência ou

litisconsórcio.

nas ações para reparação de dano de qualquer natureza, o foro competente será sempre, e
exclusivamente, o do domicílio do réu ou do local do ato ou fato.

podem ser julgadas as causas cíveis de menor complexidade, entre elas as ações de
despejo para uso próprio e as que não excedam a quarenta vezes o salário mínimo,
inclusive as ações possessórias sobre bens imóveis, limitadas a esse valor.

não poderão propor ações quaisquer pessoas jurídicas, o incapaz, o preso, a massa falida e
o insolvente civil.

o réu, sendo pessoa jurídica ou titular de firma individual, poderá ser representado por
preposto credenciado, munido de carta de preposição com poderes para transigir, desde que
possua vínculo empregatício com a pessoa jurídica.

Juizados Especiais Cíveis Estaduais, Federais e da Fazenda

Publica – III
(CESPE – Juiz Federal – TRF 5ª Região – 2015)
A respeito dos juizados especiais cíveis no âmbito da justiça federal, assinale a
opção correta.
Contra as sentenças proferidas pelos juizados especiais federais em desfavor da fazenda
pública da União deve haver o reexame necessário.

A opção pelo procedimento dos juizados especiais federais importa em renúncia tácita ao
valor que exceder aos sessenta salários mínimos previstos em lei.

O STJ firmou entendimento no sentido de ser cabível a impetração de mandado de segurança

com a finalidade de promover o controle de competência dos juizados especiais federais.

Nos juizados especiais federais, a União, as autarquias, as fundações públicas e as empresas

públicas federais podem ser rés, mas a atuação como autor está limitada às pessoas físicas.
 A produção de prova pericial não é admitida nos juizados especiais federais, cuja
competência está restrita a causas de menor complexidade.

Juizados Especiais Cíveis Estaduais, Federais e da Fazenda

Publica – IV
(PUC-PR – Procurador Municipal – Prefeitura de Maringá/PR – 2015)
Sobre os Juizados Especiais da Fazenda Pública, instituídos pela Lei n.º 12.153/2009,
é CORRETO afirmar:

Admite-se a atuação de juízes leigos nos Juizados Especiais da Fazenda Pública.

Nas causas sujeitas aos Juizados Especiais da Fazenda Pública haverá reexame necessário.

Os representantes judiciais dos réus presentes à audiência poderão livremente conciliar,

transigir ou desistir nos processos da competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública,
independentemente dos termos e hipóteses previstas na lei do respectivo ente da Federação.

Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas
jurídicas de direito público, ressalvada a interposição de recurso contra a sentença, caso em que
o prazo será contado em dobro.

Caberá pedido de uniformização de interpretação da lei quando houver divergência entre

decisões proferidas por Turmas Recursais sobre questões de direito processual e de direito
material.

Processo coletivo: interfaces com o processo individual – I

( VUNESP – Advogado – SAEG – 2015)

Quanto aos interesses ou direitos difusos, é correto afirmar que:

são considerados como tais, os transindividuais, de natureza divisível, de que sejam
titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato.

são legitimados concorrentemente para a sua defesa, dentre outros, a União, os Estados,
os Municípios e o Distrito Federal.

na ação que tenha por objeto a sua tutela, onde se busque o cumprimento de
obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou
determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do
adimplemento, apenas se pleiteado pelo exequente.

na ação que tenha por objeto a sua tutela, em caso de litigância de má-fé, a
associação autora e os diretores responsáveis pela propositura da ação serão
solidariamente condenados em honorários advocatícios e ao triplo das custas, sem
prejuízo da responsabilidade por perdas e danos.

aplicam-se às ações previstas para sua tutela, com a exclusão de quaisquer outras,
as normas do Código de Processo Civil e da Lei n° 7.347, de 24 de julho de 1985, com
exceção daquelas relativas ao inquérito civil.

Processo coletivo: interfaces com o processo individual – II

(CESPE – Promotor de Justiça – MP/PI – 2012)
Com relação aos direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, assinale a
opção correta.
Os direitos individuais homogêneos são indivisíveis, embora seus titulares sejam
determinados.

Os titulares dos direitos difusos podem ser individualmente determinados.

Tanto os interesses difusos quanto os direitos coletivos são de natureza indivisível.

Os direitos coletivos correspondem aos direitos metaindividuais, cujos titulares são pessoas
indeterminadas.

É vedada a investigação de afronta a direitos individuais homogêneos por meio de inquérito

civil.

Processo coletivo: interfaces com o processo individual – III

(MPE-GO – Promotor de Justiça – MPE/GO – 2014)

A respeito da coisa julgada na tutela coletiva, assinale a alternativa correta:

O art. 16 da Lei da Ação Civil Pública acolhe a técnica da coisa julgada

secundum eventum litis, adotada, também, no art. 18 da Lei da Ação Popular.

Na hipótese de interesses ou direitos difusos, a sentença fará coisa julgada erga

omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, caso em
que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, no prazo máximo de 01 (um) ano, sob
pena de decadência.

A sentença fará coisa julgada erga omnes nos interesses e direitos coletivos, mas
limitadamente ao grupo, categoria ou classe.

As ações coletivas não induzem litispendência para as ações individuais, mas, em

caso de procedência do pedido, os efeitos da coisa julgada erga omnes ou ultra partes
incidem automaticamente sobre estas, independentemente da vontade do autor,
prevalecendo a ação coletiva.

Processo coletivo: interfaces com o processo individual - IV

Quanto à sentença, à coisa julgada e à execução nas ações coletivas é correto
afirmar:
A sentença coletiva de procedência prolatada em processo ajuizado pela Defensoria
Pública só pode ser executada individualmente pela Defensoria Pública, em favor dos
necessitados, para indivíduos que não sejam necessitados não se beneficiem
indevidamente de sua atuação.

Em razão da limitação territorial imposta pela Lei de Ação Civil Pública à coisa julgada,
a sentença coletiva só produzirá efeitos na comarca em que foi prolatada.

A sentença que tratar de direitos difusos ou de direitos coletivos pode ser executada
apenas coletivamente, enquanto que a sentença que tratar de direitos individuais
homogêneos pode ser executada apenas individualmente, sem prejuízo, contudo, que uma
mesma sentença cuide de direitos difusos, coletivos ou individuais homogêneos.

A execução individual da sentença coletiva pode ser intentada tanto no juízo

sentenciante quanto no juízo do domicílio do exequente.
 A sentença coletiva nas ações que versam sobre direitos difusos ou coletivos deve ser
genérica, enquanto que a sentença que tratar de direitos individuais homogêneos deve
especificar o quantum indenizatório para cada vítima.

Ações locatícias – I
(FCC – Analista Processual – DPE/RS – 2013)

Na ação de despejo,
admite-se a purga da mora mesmo que o devedor já tenha utilizado de tal faculdade
nos 24 meses imediatamente anteriores à propositura da ação.

admite-se liminar sem oitiva da parte contrária, para desocupação, no prazo de

15 dias, se o contrato estiver desprovido de garantia e se o autor houver prestado
caução.

deferida liminar de desocupação, não é cabível a purga da mora.

a parte autora não poderá imitir-se na posse do bem, mesmo que o imóvel seja
desocupado depois do ajuizamento da ação.

não se admite, em nenhuma hipótese, a purga da mora.

Ações locatícias – II
FCC – Juiz de Direito – TJ/CE – 2014)

Nas ações de despejo de imóvel urbano, é correto afirmar:

Havendo cumulação dos pedidos de rescisão da locação e de cobrança dos aluguéis
inadimplidos, a execução do julgado só se dará após a desocupação do imóvel, inclusive
quanto à cobrança dos aluguéis.

Efetuada a purga da mora, se o locador alegar e justificar que a oferta não é integral,
caberá ao juiz decretar de imediato o despejo do locatário.

Não se admitirá a emenda da mora se o locatário já houver utilizado essa

faculdade nos vinte e quatro meses imediatamente anteriores à propositura da ação.

Nas ações fundadas na falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação, no

pedido de rescisão do contrato serão citados o locatário e o fiador para responderem ao
pedido de desfazimento do vínculo contratual.

O locatário e o fiador poderão evitar a rescisão da locação efetuando, em vinte dias,

contados da citação, o pagamento do débito integral atualizado, independentemente de
cálculo e mediante depósito judicial.

Ações locatícias – III

Sobre as ações que têm como objeto a locação de imóvel urbano, é correto
afirmar que:
na ação de despejo por falta de pagamento, para purgação da mora no prazo da
defesa, o réu fica dispensado do pagamento de honorários advocatícios.

na ação renovatória de aluguel, não pode o réu, na contestação, pedir o despejo do

autor, caso não renovada a locação, dependendo esse pedido de reconvenção.

a execução provisória do despejo independe de caução, porque a decisão que o

determina não se sujeita a recurso dotado de efeito suspensivo.
 as diferenças de aluguel devidas durante a ação revisional não podem ser executadas
provisoriamente, pois exigíveis somente a partir do trânsito em julgado da decisão que fixar
o novo aluguel.

não se admite reconvenção na ação de consignação de aluguel, podendo o réu pedir

o despejo por falta de pagamento na própria contestação.

Ações locatícias – IV
VUNESP – Titular de Serviços de Notas e Registros/Remoção – TJ/SP – 2014)
Na ação renovatória de contrato de locação, desejando o proprietário exercer
o direito de retomada do imóvel para seu próprio uso, deverá fazê-lo:
por intermédio de reconvenção.

ajuizando ação própria, distribuída livremente.

mediante pedido contraposto de retomada deduzido na própria contestação,

dada a natureza dúplice da ação.

mediante o ajuizamento, por dependência, de ação própria.