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Faculdade de Tecnologia Senac-DF Gestão de T.I.

Infra-estrutura de Software

Análise de Riscos em S.I.

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Termos e definições

 Ativo: tudo que tem valor e necessita de proteção.


Podem ser pessoas, processos, tecnologias e
ambientes.
 Escopo: conjunto de ativos que serão cobertos pelo
processo de GR
 Perímetro: fronteiras físicas ou lógicas que
delimitam um grupo de ativos
 Parte envolvida: quem será afetado pelo risco
 Parte interessada (stakeholder): quem está
interessado no desempenho da instituição
 Ameaça (ambiental ou humana): tudo aquilo que
tem potencial para causar danos aos ativos
 Incidente: uma ameaça que foi concretizada
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Termos e definições

 Proteção: práticas, procedimentos ou mecanismos que


visam livrar os ativos de ameaças, reduzir ou eliminar
vulnerabilidades, limitar o impacto de incidente ou ajudar
na sua detecção, possibilitando a correção e recuperação
dos danos causados
 Vulnerabilidade: ausência ou falha em mecanismo de
proteção
 Análise de vulnerabilidades: levantamento de falhas
ou ausências de proteções
 Risco: métrica que mostra a noção de segurança em
termos da probabilidade de ocorrência de ameaças e do
impacto causado em um ativo
 Critério de risco: limites aceitáveis para o risco adotado
pela instituição
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Termos e definições

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Termos e definições

 Encadeamento de riscos
 Curto circuito (ameaça)
 Falta de sistema de detecção de incêndio
(vulnerabilidade)
 Fogo (impacto/ameaça 2)
 Falta de extintor automático (vulnerabilidade)
 Incêndio (impacto/ameaça 3)
 Ausência de brigada, sala-cofre (vulnerabilidade)
 Perda de informação (impacto final)

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Gestão de Riscos (GR)

 Um série de atividades relacionadas à forma como a


organização lida com o risco
 Cobre todo o ciclo de vida do risco
 Análise e avaliação
 Tratamento do risco
 Aceitação do risco
 Comunicação do risco

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Frameworks GR – ISO Guia 73 - Vocabulário

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Frameworks GR – AS\NZS 4360 - Modelo geral

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Frameworks GR – ISO 27005 – GR em TI

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Análise e Avaliação de Riscos

 Processo dividido em duas partes


 Análise de riscos
 Identificação das ameaças
 Buscas em bases de dados sobre tipos de ameaças
 Ex: lista de discussão especializadas, boletins de centros
de respostas especializadas
 Estimativa do risco
 Atribui valor ao risco por meio dos impactos e
probabilidades das ameaças
 Avaliação de riscos
 Cruzamento dos riscos identificados e estimados com os
critérios de riscos adotados pela organização

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Análise e Avaliação de Riscos

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Tratamento do Risco

 Seleção e implementação de medidas que reduzam


os riscos previamente identificados
 Visa trazer os níveis de riscos para patamares
aceitáveis ou diminuir os impactos
 Medidas de tratamento de risco
 Evitar: Não se expor a situação de risco
 Transferir: fazer um seguro para cobrir eventuais
prejuízos
 Reter: fazer um auto-seguro
 Reduzir: implementar uma proteção que reduza o
risco
 Mitigar: tomar medidas que diminuam apenas o
impacto
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Aceitação do Risco

 Ocorre quando o custo de proteção contra um


determinado risco não vale a pena pois vale mais
que o próprio ativo
 Ocorre também quando os riscos identificados estão
em patamares aceitáveis
 Aceitar um risco também é uma forma de tratá-lo

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Comunicação do Risco

 É o ato de divulgação das informações sobre os


riscos que foram identificados a todas as partes
envolvidas
 Visa fornecer um cenário claro dos riscos existentes
e compartilhar as responsabilidades
 Nem todos os riscos precisam ser comunicados
 Uma boa oportunidade de divulgar os riscos é por
meio de campanhas de conscientização de
segurança

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Implementação da Análise e Avaliação de
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Riscos

 Definição do escopo
 Identificação das ameaças
 Estimativa da probabilidade de ocorrência e
estimativa do impacto
 Identificação dos ativos de maior risco

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Definição do Contexto (Escopo e Perímetros)


Categorizaçã Implementaç Vantagem Desvantage
o ão m
Por processo Mapeamento do Alinhamento com Não pode ser
processo e o negócio em executado se a
depois questão empresa não
identificação dos possui seus
ativos. Ex.: processos bem
Venda on-line documentados

Por local físico Seleção dos Simplicidade Ativos pouco


ativos de um importantes para
local. Ex.: CPD o negócio podem
ser selecionados

Por tipo de Foco nos ativos Eficaz para o Menor


ativo de determinado departamento de alinhamento com
tipo. Ex.: de TI TI o negócio

Híbrida Combinação dos Pode otimizar as Pode minimizar


anteriores vantagens dos as desvantagens
anteriores dos anteriores

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Identificação das Ameaças

 Trabalhe com ameaças mais genéricas, pois são


muito diversificadas.
 Ex.: Erro do usuário, falha no sistema, contaminação
por vírus  Indisponibilidade do sistema
 Tenha foco nas ameaças mais comuns que
representam 80% dos incidentes e trabalhe com
listas prontas
 Exemplos de fontes
 CSI/FBI
 Gartner
 Ernest Young
 ISS
 Security Focus
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Identificação das Ameaças

(Source: Global Information Security Survey 2007, Ernst&Young)


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Estimativa do Risco

 Método PSR
 O valor do risco se dá pela fórmula:
Risco = Probabilidade x Severidade x Relevância
 Deve ser feito o cálculo para cada ameaça em cada
ativo do perímetro
 O cálculo da probabilidade está relacionado à ausência
de proteções e presença de vulnerabilidades
 Baseado em tabelas subjetivas de níveis que serão
atribuídos a cada ameaça
Níveis MB BA ME AL MA
Probabilidade 1 2 3 4 5
Severidade 1 2 3 4 5
Relevância 1 2 3 4 5

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Estimativa do Risco

 Exemplo
 Call Center
 Escopo da AR: Processo de atendimento
 Ativosenvolvidos: estação do usuário, servidor de banco
de dados, operador do call center, log da chamada
(dado)
 Ativo a ser analisado: Servidor de banco de dados
 Ameaças

Acesso não autorizado
 Fraude ou sabotagem
 Ação de código malicioso
 Indisponibilidade
 Cálculo
do risco depende do contexto: rotina da
empresa, estrutura organizacional, ambiente físico,
ambiente lógico, proteções instaladas, etc ...  PSR
 Deve ser definido o valor do critério do risco
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Estimativa do Risco

 Ativos mais comuns


 Servidores
 Estações de trabalho
 Banco de dados
 Instalações prediais
 Recursos humanos
 Aplicativos
 Dados e informações

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Estimativa do Risco

 Vulnerabilidades mais comuns


 Erro de sistema
 Erro de aplicativo
 Ataque de malwares
 Queda de energia
 Panes de hardware
 Inconsistências
 Backups mal agendados
 Estouro de capacidade de disco
 Apagamento acidental de dados
 Apagamento acidental de programas

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Estimativa do Risco

 Vulnerabilidades mais comuns


 Problemas em permissões e privilégios
 Ausência de monitoramento
 Ambiente físico de fácil acesso
 Falta de controle das chaves
 Funcionários susceptíveis à engenharia social
 Desatualização tecnológica
 Concentração de funções em um único funcionário
 Ausência ou desatualização de antivírus
 Softwares piratas ou não autorizados
 Erros de incompatibilidade

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Avaliação e Implementação de Proteções

 Após a fase de análise de riscos devem ser avaliadas


as e implementadas as proteções
 Também deve ser feita uma nova análise de riscos
residuais
 Os novos riscos devem estar abaixo do critério de risco
adotado
 Caso contrário as proteções devem ser revistas

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