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UNIVERSIDADE DE FORTALEZA

ENSINANDO E APRENDENDO

Gerência de Riscos
Prof. Cristiano Gomes
2022
Quem é Cristiano Gomes ?
1. Graduação em Engenharia de Pesca, UFC, 2004.

2 . E s p e c i a l i z a ç ã o e m E n g e n h a r i a d e S e g u r a n ç a d o Tr a b a l h o , U N P, 2 0 1 2 .

3. Especialização em Ergonomia, UNIFOR, 2018.

4. Especialização em Segurança de Aviação e Aeronavegabilidade Cont inuada,


I n s t i t u t o Te c n o l ó g i c o d e A e r o n á u t i c a ( I TA ) , 2 0 2 1 .

5. Formação em Protagonista em Segurança Comportamental, Comportamento


P s i c o l o g i a d o Tr a b a l h o , 2 0 2 1 .

5 . G e re n te d e Sa ú d e , S e g u ran ça e Q u a l i d a d e d e V i d a d a V i c u n h a, At u a l me n te .

https://www.linkedin.com/in/engcristianogomes
Estamos
Trabalhando Há

Dias Sem Acidentes


Agenda
 Riscos Tecnológicos e Evolução da Segurança
 Teoria dos Incidentes
 Introdução à Gestão de Riscos
 Análise Preliminar de Riscos
 Análise Preliminar dos Perigos
 Programa de Gerenciamento de Riscos
Ocupacionais e o eSocial.
 Técnicas de Identificação de Perigos e
Operabilidade (HAZOP)
 Análise de Modos e Falhas (AAF)
 BOWTIE Analysis
Riscos Tecnológicos e Evolução da Segurança
Introduzir os alunos na problemática dos riscos para as organizações modernas, abordando a
preocupação da sociedade com os riscos de segurança e saúde do trabalho, o risco tecnológico e a
reação da indústria; apresentar a evolução dos conceitos relacionados a riscos de segurança, sua
avaliação e gestão; introduzir os elementos de um sistema de gestão de riscos e de saúde e
segurança voltado para a proatividade.
Trabalho Consciente
Por que se torna necessário impor controles,
relacionados com a segurança e saúde e o meio
ambiente, em produtos construídos ou fabricados
pelo ser humano?

COMPLEXIDADE DOS PROCESSOS

AUMENTO DAS PERDAS


Quais Consequências dessas Perdas?
A principal consequência destas perdas foi o público passar a se preocupar com os aspectos de
Segurança e Meio Ambiente nas instalações industriais, particularmente em relação a incidentes que
poderiam afetar a vizinhança.

POLÍTICAS METODOLOGIAS
• ocorrência de acidentes extremamente • aumento da consciência ambiental;
graves; preocupação do público mudança na atitude das empresas;
quanto aos processos de fabricação e compromissos voluntários com a
quanto aos próprios produtos químicos melhoria contínua de seus produtos e
em si; imagem da empresa; operações;
Conceito de Segurança
Surgiu na indústrias: bélica, de aviação e espacial
(décadas de 50/60) – Disciplina metodológica

TENTATIVA E ERRO

FLY-FIX-FLY (VOA – CONSERTA – VOA)


Conceitos e
Princípios
Risco (risk) - combinação da probabilidade de
ocorrência de um evento perigoso ou exposição
Segurança (safety) - uma medida do grau de liberdade do risco ou com a gravidade da lesão ou doença que pode ser
de condições que podem causar a morte, dano físico, ou danos a
equipamento ou propriedade (Levenson, 1986); causada pelo evento ou exposição (definição da
OHSAS 18001 e BS 8800); efeito da incerteza
sobre os objetivos (ISO 31000), medido através
da combinação das consequências de um evento
e suas probabilidades (AS/NZS 4360).

Incidente - evento relacionado ao trabalho no


qual uma lesão ou doença ou fatalidade ocorreu
ou poderia ter ocorrido (inclui acidentes, quase
Perigo (hazard) – fonte, situação ou ato com potencial para acidentes e emergências – OHSAS 18001);
provocar danos humanos em termos de lesão ou doença, ou uma
combinação destas (OHSAS 18001);
Acidente - evento não planejado que resulta em
morte, doença, lesão, dano ou outra perda
(OHSAS 18001)1 .
Gerenciamento de
Riscos
É o método de “Identificar, Analisar e Eliminar”, atuando de
modo a assegurar que trabalhos ou tarefas sejam
realizados da maneira mais segura possível, reduzindo Fatores integrais que podem ou não afetar a realização de um
riscos de danos ou perdas inaceitáveis. trabalho ou tarefa :

SERES HUMANOS (HUMANWARE)

INFORMAÇÕES E PROCEDIMENTOS DE
TRABALHO (SOFTWARE)

EQUIPAMENTO E RECURSOS MATERIAIS


(HARDWARE)
Elementos de um
Sistema de Gestão de
Segurança
Exemplo
Considere uma operação de transporte por empilhadeira envolvida em se recolocar vários tambores de um
solvente extremamente volátil e inflamável de um local a outro da planta.
O processo de segurança do
sistema vai permitir identificar
Qual o potencial de
risco? quaisquer ações preventivas e
corretivas que devem ser
implementadas antes que a tarefa
tenha permissão de prosseguir.
Questões

Pesquise a definição do conceito de sistema e relacione-a


aos elementos de um sistema de gestão de segurança.
TEORIA DOS INCIDENTES
Apresentar as principais teorias elaboradas para analisar e gerenciar a ocorrência dos incidentes industriais, como as teorias de
Heinrich, Bird, Fletcher, Dominó e outras, e sua importância na abordagem sistêmica para o gerenciamento dos riscos.
TEORIA DE HEINRICH E BLAKE (1926)

Ele analisou 75.000 acidentes e


encontrou que 88% desses
acidentes eram causados por atos
inseguros, 10% por condições
inseguras e 2% por causas não
previsíveis..
TEORIA DE BIRD (1966)

Analisou 1.753.498 acidentes


reportados por 297 empresas
associadas, que representavam 21
tipos diferentes de organizações
com cerca de 1.750.000
empregados, propôs um novo
enfoque.
TEORIA DO DOMINÓ (HEIRINCH – 1992)
a) O último dominó à direita representa as perdas -
relativas a pessoas (acidentes), propriedade,
processos produtivos e meio ambiente – e é
função de uma série de fatores decorrentes dos
dominós anteriores.
b) O dominó acidente/incidente representa o contato
com energia ou substância.

c) O dominó de causas imediatas representa as condições que


podem estar abaixo de padrões ou procedimentos.
d) O de causas básicas ou causas fundamentais relaciona-se
aos fatores pessoais ou às condições de trabalho.
e) A falta de controle ou de gerenciamento indica que há falta
de um sistema de gestão ou uma não conformidade a uma
norma necessária.
Meio Ambiente

Máquina

Método
Ishikawa ou 6Ms

Mão De Obra

Material

Medição
Meio Ambiente
Escreva aqui algum
Método detalhamento sobre o tópico.
Escreva aqui algum
detalhamento sobre o
Material tópico.
Escreva aqui algum detalhamento
sobre o tópico.
Escreva aqui algum
Escreva aqui algum detalhamento sobre o tópico.
detalhamento sobre o
Escreva aqui algum detalhamento tópico.
sobre o tópico.

Escreva aqui algum detalhamento


sobre o tópico. Escreva aqui algum
detalhamento sobre o
tópico. Escreva aqui algum
detalhamento sobre o tópico.
Medição
Escreva aqui algum detalhamento
sobre o tópico.
Mão de Obra
Escreva aqui algum
detalhamento sobre o
tópico. Máquina
Escreva aqui algum
detalhamento sobre o tópico.
Principal 1
Escreva aqui algum
detalhamento sobre o tópico.

Principal 3
Escreva aqui algum

A possível detalhamento sobre o tópico.

solução
encontrada
pela equipe. Principal 4
Escreva aqui algum
detalhamento sobre o tópico.

Principal 2
Escreva aqui algum detalhamento
sobre o tópico.
MODELO DO QUEIJO SUÍCO
JAMES REASON
Perspectiva da Segurança
COMO DEVEMOS OLHAR A SEGURANÇA?
Evolução no Pensamento de Segurança
Pirâmide de o BBS
Heirinch
o Engenharia de
resiliência
Engenharia de (Hollnagel)
Qualidade (BBS)
N° DE ACIDENTES

James Heason
(sistemas de gestão de
Integridade das

segurança) HOP (contexto dirige


instalações

o comportamento) -
Sistemas de

Conklin
Qualidade

Combate ao erro
humano
fatores humanos e
organizacionais

1930 1960 1980 2000


Evolução no Pensamento de Segurança
A Empresa
Questões

1. Pesquise a definição do conceito de sistema e


relacione-a aos elementos de um sistema de gestão de
segurança.
2. Escolha 1 (uma) das teorias de incidentes
apresentadas e faça uma análise de risco tendo como
exemplo o case da empilhadeira.
INTRODUÇÃO À GESTÃO DE RISCOS
Apresentar os diferentes tipos de riscos aos
quais as organizações estão sujeitas e a
necessidade de seu gerenciamento eficaz
para permitir a tomada de decisão baseada
em riscos; definir os conceitos de sistema e
processo e a ferramenta do PDCA para a
gestão da melhoria dos riscos; iniciar a
análise dos diferentes níveis de risco e sua
relação com a aceitação de riscos;
apresentar as etapas do gerenciamento de
riscos
Princípios da Gestão de Riscos Conceito de Risco

a) cria e protege valor; Risco se dá como função (ou


b) é parte integrante de todos os processos combinação) entre uma probabilidade e
organizacionais; uma gravidade, e deve levar em
c) é parte da tomada de decisões; consideração o aspecto quantitativo
d) aborda explicitamente a incerteza; sempre que possível.
e) é sistemática, estruturada e oportuna;
f) baseia-se nas melhores informações
disponíveis;
g) é feita sob medida (tailor-made);
h) considera fatores humanos e culturais;
i) é transparente e inclusiva;
j) é dinâmica, iterativa e capaz de reagir a
mudanças;
k) facilita a melhoria contínua da
organização.
Exemplificando

Em que cidade você escolheria para morar ?


A importância da Abordagem do Processo
PDCA
NA GESTÃO DE RISCOS

ACTION
Executar ações para promover
PLAN
Estabelecer os objetivos e
continuamente a melhoria do processos necessários para
desempenho do processo. fornecer resultados de acordo
com os requisitos do cliente e
políticas da organização

Monitorar e medir processos e produtos


em relação às políticas, aos objetivos e
aos requisitos para o produto e relatar
os resultados. Implementar os processos

CHECK DO
Identificação do Problema.

Priorização e busca das causas.

Definição de alternativas de solução

PLAN
Fase do Planejamento Planejamento das ações
Estabelecimento de Prazos

Fase da Execução

DO Responsabilidades

Necessidade de treinamentos

Clareza quanto aos resultados esperados


Análise dos dados coletados / registrados

Fase da Verificação

Verificação das ações implementadas


CHECK
Disposições

Ações corretivas

Ações Preventivas

ACTION
Fase das Correções
Estrutura do Gerenciamento de Riscos
Processo de Gerenciamento de Riscos
Processo de Gerenciamento de Riscos

Auxiliar o gestor na tomada de Contexto Externo


decisão
Avaliação de Riscos Estabelecimento do Contexto
Priorizar as ações Contexto Interno

Tratamento dos Riscos Identificação de Riscos


seleção das opções para Identificação dos Riscos,
modificar os riscos. Fontes, eventos potenciais.

o que pode ser feito?


quais as alternativas disponíveis e Identificação das causas e
quais os benefícios em termos de consequências potenciais
custo?
quais são os impactos das atuais Análise de Riscos
Monitoramento e Análise Crítica
decisões gerenciais sobre opções
futuras?
acompanhar todas as Compreensão profunda das causas
etapas do processo de do evento (probabilidade e
gerenciamento de consequências)
riscos
O que pode acontecer errado?
e de implementação Quais as chances disso ocorrer ?
dos planos de Quais as consequências e sua gravidade ?
tratamento e de
melhoria.
Processo de Gerenciamento de
Riscos
Diálogo com as partes interessadas

Plano de comunicação.

Responsáveis e periodicidade de comunicação.

Comunicação e Consulta
Dentre as opções de tratamento, tem-se:
• evitar o risco – não iniciar ou descontinuar a atividade que origina o
risco;
• tomada do risco – tirar proveito da oportunidade (no caso de riscos
positivos);
• remoção da fonte do risco;
• alteração da probabilidade (através de controles preventivos);
• alteração das consequências (através de controles protetivos, proteções,
barreiras);
• compartilhamento do risco com outra(s) parte(s) – contratos, seguros e
financiamento de riscos; Título 3
• retenção do risco por decisão consciente e embasada.
Exemplos
1. identificou-se os riscos de morte (consequência) por acidente (evento) ( 1 ) Identificação de Riscos
de avião (perigo) e morte por acidente de automóvel. O automóvel está
em mau estado de conservação por falta de manutenção.
2. analisou-se que o risco o risco de acidente de avião e de carro são
muito graves, o avião oferece maior gravidade que o automóvel (pois ( 4 ) Tratamento dos Riscos
nem sempre um acidente de automóvel tem como consequência a
morte), mas a probabilidade de um acidente de automóvel é milhares
de vezes maior que por acidente de avião, especialmente pelo
automóvel encontrar-se em mau estado de conservação. ( 5 ) Monitoramento e Análise Crítica
3. o risco de acidente de avião é desprezível e tolerável; o risco de
acidente de automóvel é moderado, mas intolerável; a decisão é viajar
de avião.
4. viajar de avião, mas escolher companhia idônea e fazer um seguro de
( 3 ) Avaliação de Riscos
vida; avaliar a possibilidade de recuperação do automóvel para viagem
futura ou substituí-lo.
5. acompanhar as estatísticas de acidentes de transporte, especialmente o
desempenho das companhias aéreas em termos de segurança;
monitorar as apólices de seguro; acompanhar os planos de recuperação ( 2 ) Análise de Riscos
e manutenção do automóvel; acompanhar novas formas e rotas de
transporte.
Questões
1. Pesquise a definição do conceito de sistema e
relacione-a aos elementos de um sistema de gestão de
segurança.
2. Escolha 1 (uma) das teorias de incidentes
apresentadas e faça uma análise de risco tendo como
exemplo o case da empilhadeira.
3. Utilizando o Ciclo PDCA faça um planejamento do
Gerenciamento de Risco da atividade do case da
empilhadeira.
4. Cite exemplo de casos que a ausência de
gerenciamento de risco gerou dano de imagem a
empresa. Explique o caso de forma simplificada.
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E ANÁLISE DE RISCOS –
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR)
Aprofundar os conceitos de avaliação e
aceitação de riscos e a aplicação de técnicas
em organizações e processos industriais;
ressaltar a importância de requisitos para a
metodologia; explicar as etapas para
implementação do método; apresentar as
técnicas de Análise Preliminar de Perigos e
de Riscos e exemplificar análises e o uso de
formulários
Procedimento para AR
Estabelecer uma equipe multidisciplinar

Preparar a documentação necessária

Identificar os perigos e avaliar os riscos

Indicar as melhorias e analisar


criticamente os planos de ação
Análise Preliminar de Perigo (APP)

1. Procura pesquisar quais são os Pontos de Maior Risco do sistema e estabelecer uma priorização destes;
2. A técnica pode ser utilizada durante as etapas de desenvolvimento, estudo básico, detalhamento, implantação e mesmo
nos estudos de revisão de segurança de uma instalação existente.
3. O seu desenvolvimento inicia-se com uma explicação sobre o sistema em estudo, e o grupo envolvido procura, baseado na
sua experiência e competência, identificar os eventos indesejáveis.
4. A partir desta identificação o grupo procura descrever quais seriam as causas prováveis destes eventos e quais as suas
consequências ou efeitos.
5. Terminada esta fase, o grupo deve classificar cada evento identificado, pontuar a severidade conforme, e propor ações ou
medidas de prevenção e/ou proteção para diminuir as probabilidades de ocorrência do evento ou para minimizar suas
consequências.
Análise Preliminar de Perigo (APP)

6. A técnica pode ser aplicada tanto em novos projetos e


em ampliações ou modificações quanto em unidades
existentes.
A equipe envolvida geralmente pode ser constituída de:
• Pessoal de operação da unidade;
• Engenheiro de Processo;
• Manutenção (elétrica, mecânica, instrumentação);
• Logística;
• Engenheiro de Segurança.
Análise Preliminar de Perigo (APP)
Exemplo ilustrativo:
Segundo a mitologia grega o rei Minos, da ilha de
Creta, mandou aprisionar Dédalo, o arquiteto e
construtor do famoso labirinto, e seu filho Ícaro.
Sabendo ser impossível escapar com vida do labirinto,
pelas condições normais, Dédalo idealizou fabricar asas
para tentar fugir pelo ar. Estas asas foram construídas
com penas de aves, linho e cera de abelhas. Antes da
fuga Dédalo avisou o filho que tomasse cuidado com a
altura do voo, pois se voasse muito baixo as ondas do
mar molhariam suas penas, e ele cairia; se voasse
muito alto, o sol derreteria a cera, e novamente ele
poderia cair. Essa advertência, uma das primeiras
análises de riscos que conhecemos, define de certa
maneira o que hoje conhecemos como Análise
Preliminar de Perigos. Como é do conhecimento de
todos, Ícaro resolveu assumir um risco, voou muito alto
e conforme previsto caiu no mar.
Análise Preliminar de Perigo (APP)
Exemplo ilustrativo:
Segundo a mitologia grega o rei Minos, da ilha de
Creta, mandou aprisionar Dédalo, o arquiteto e
construtor do famoso labirinto, e seu filho Ícaro.
Sabendo ser impossível escapar com vida do labirinto,
pelas condições normais, Dédalo idealizou fabricar asas
para tentar fugir pelo ar. Estas asas foram construídas
com penas de aves, linho e cera de abelhas. Antes da
fuga Dédalo avisou o filho que tomasse cuidado com a
altura do voo, pois se voasse muito baixo as ondas do
mar molhariam suas penas, e ele cairia; se voasse
muito alto, o sol derreteria a cera, e novamente ele
poderia cair. Essa advertência, uma das primeiras
análises de riscos que conhecemos, define de certa
maneira o que hoje conhecemos como Análise
Preliminar de Perigos. Como é do conhecimento de
todos, Ícaro resolveu assumir um risco, voou muito alto
e conforme previsto caiu no mar.
Análise Preliminar de Risco (APR)
Análise Preliminar de Risco (APR)
Classificação da Frequência Tomada de Decisão

Aceitabilidade do Risco
Análise Preliminar de Risco (APR)
Classificação da Gravidade Matriz de Risco
Análise Preliminar de Risco (APR)
Exercício
Preencha a planilha da APR, utilizando os Quadros acima, para a atividade “abastecimento de veículo em posto de
combustíveis”.
Questões
1. Pesquise a definição do conceito de sistema e
relacione-a aos elementos de um sistema de gestão de
segurança.
2. Escolha 1 (uma) das teorias de incidentes
apresentadas e faça uma análise de risco tendo como
exemplo o case da empilhadeira.
3. Utilizando o Ciclo PDCA faça um planejamento do
Gerenciamento de Risco da atividade do case da
empilhadeira.
4. Cite exemplo de casos que a ausência de
gerenciamento de risco gerou dano de imagem a
empresa. Explique o caso de forma simplificada.
5. Realizar uma APR.
Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO)

REVISÃO NR 01
NR 01 – DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Portaria SEPRT nº 6.730, de 9 de março de 2020.

Início de vigência em 03 de janeiro de 2022


Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO)

OBJETIVO

estabelecer diretrizes e requisitos para o gerenciamento de riscos


ocupacionais e as medidas de prevenção em Segurança e Saúde no
Trabalho.
Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO)
Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO)
GRO – Propósito ?
PREVENÇÃO E GERENCIMENTO DE
RISCOS OCUPACIONAIS

GRO
Não deve ser usado para a Caracterização de
Atividades ou Operações Insalubres ou
Perigosas.

X
LTCAT
Artigo 58 da Lei 8.213 Comprovação da efetiva
exposição do segurado aos agentes nocivos
EMISSÃO DO PPP
Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO)
Estrutura do
GRO
Gerenciamento de Riscos
Ocupacionais (GRO)

Perigo x Risco Ocupacional


PERIGO : Fonte com o potencial de causar lesões ou
agravos à saúde. Elemento que isoladamente ou
em combinação com outros tem o potencial
intrínseco de dar origem a lesões ou agravos à
saúde.

RISCO: Combinação da PROBABILIDADE de ocorrer


lesão ou agravo à saúde causados por um evento
perigoso, exposição a agente nocivo ou exigência
da atividade de trabalho e da SEVERIDADE dessa
lesão ou agravo à saúde.
Identificação do Perigos
Deve considerar o disposto na normas
regulamentadoras e demais exigências legais.

ETAPAS
1. LEVANTAMENTO PRELIMINAR DE PERIGOS

2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

Documento = PGR

Inventário de riscos
Descrever, identificar e
indicar
Avaliação do Riscos Ocupacionais
RISCO OCUPACIONAL

SEVERIDADE

RISCO RESIDUAL

PROBABILIDADE
A organização deve avaliar os riscos
ocupacionais relativos aos perigos
identificados em seu estabelecimento,
de forma a manter informações para
adoção de medidas de prevenção.os
internos e externos.
Avaliação dos Riscos Ocupacionais

ANÁLISE DE
APR CENÁRIOS FMEA

ANÁLISE DE BOWTIE
HAZOP
CAUSA RAIZ

APP MATRIZ DE RISCO ARVORES


DE FALHAS
Avaliação dos Riscos Ocupacionais

Após a implementação de medidas de prevenção


GERENCIAMENTO DOS RISCOS
OCUPACIONAIS

Após inovações ou modificações

Quando identificadas inadequações, insuficiências


ou ineficácias das medidas de prevenção

Na ocorrência de acidentes de trabalho ou quando houver


mudança nos requisitos legais
S-1200 S-1005
REMU NERAÇÃO DO TRABALH ADOR TABELA DE ESTABELECIM ENTOS,
VINCULADO AO RGPS. OBRAS OU UNIDADES DE ÓRGÃOS
PÚBLICOS

GESTÃO
DIGITAL

S-2240
CONDIÇÕES AMBIENTAIS
DO TRABALHO - AGEN TES NOCIVOS. S-2210 - COMUNICADO DE ACIDENTE
DE TRABALHO
AMBIENTE ESOCIAL

S-2220
M O N I T O RA M E N T O
DE SAÚDE DO TRABALH ADOR.
Eventos com dados de SST
Ev e n t o S 1 2 0 0 – R e m u n e ra ç ã o d e Tra b a l h a d o r V i n c u l a d o a o R G P S

Composição da AE Art. 157 INSS / PRES n° 20/2007

o Situação combinada ou não de substâncias, energias e demais


o Nocividade do agente fatores de riscos reconhecidos, capazes de trazer ou
nocivo ocasionar danos à saúde ou à integridade física do
trabalhador (qualitativo – presumida e quantitativa)

o Indissociável do bem ou da prestação do serviço, em


o Permanência da exposição
decorrência da subordinação jurídica a qual se submete (a
ao agente nocivo
exposição for inafastável e intrinsecamente vinculada o
desempenho de suas funções, independente do tempo e da
frequência de exposição.
C O N S E Q U Ê N C I A S A U T O M ÁT I C A S E I N S E PA R Á V E I S
1. Fazem nascer o direito subjetivo do segurado exposto à contagem desse tempo de contribuição
como especial para a concessão futura do benefício previdenciário da aposentadoria especial
(relação jurídica previdenciária de proteção social);
2. O direito-dever da Adm, Pública de cobrar as contribuições previdenciárias adicionais
necessárias para o custeio do referido benefício (relação jurídica tributária)
Eventos vinculados a SST
Ev e n t o S 1 2 0 0 – R e m u n e ra ç ã o d e Tra b a l h a d o r V i n c u l a d o a o R G P S

Insalubridade – NR
15 Anexos 1, 2, 3, 5,
Aposentadoria
11 e 12 –
Especial – Anexo IV
Quantitativo.
Decreto 3048/99 –
Lista Linach

Legislações
Insalubridade – NR
Diferentes
15 Anexos 6, 13, 14
– Qualitativo; Atividades Atividades
Insalubres e Especiais
Perigosas
Insalubridade – NR
15 Anexos 7, 8, 9 e
10 – Laudo de
inspeção. L a u d o Té c n i c o d a s
Condições
Ambientais do
Periculosidade – NR
Laudos de T r a b a l h o ( LT C AT )
16 – Anexos 1, 2, 3,
4 e 5. Insalubridade e
Periculosidade.
Eventos vinculados a SST
C o m o D E M O N S T R A R o G e r e n c i a m e n t o d o A m b i e n t e d e Tr a b a l h o ?
LTC AT PCMSO
evidência técnica das condições ambientais do r a t i f i c a m o u n ã o a c o n c l u s ã o d o LT C AT e s e o s
trabalho que identificam a exposição aos agentes programas estão sendo eficazes nas suas ações
nocivos que podem ser enquadrados na
Aposentadoria Especial

P P R A / P C M AT / P G R C AT
abordagem sistemática para atividades, identificam acidentes, a ocorrência ou o
procedimentos, etc. que são projetados para agravamento da doença ocupacional que podem
garantir e manter um local de trabalho seguro e estar relacionados aos agentes nocivos
saudável r e c o n h e c i d o s n o LT C AT

PPP
Documento que demonstra, de forma individualizada, o histórico-laboral do trabalhador de acordo com
a s a n á l i s e s e c o n c l u s õ e s d o LT C AT
Eventos de Saúde e Segurança do Trabalho
Ev e n t o S 2 2 4 0 – C o n d i ç õ e s A m b i e n t a i s d o Tra b a l h o - A g e n t e s N o c i v o s

Objetivo do evento Observações importantes Reconhecimento do risco

o Este evento é utilizado o To d o s o s r i s c o s – e x p o s i ç ã o ; o Considerar a exposição aos


para registrar as o Ausência de Riscos; fatores de risco durante toda a
condições ambientais o Informações compõem o PPP; jornada;
do trabalho, e informar o Antes da obrigatoriedade – o Avaliar a exposição do
a exposição aos fatores Procedimentos da época; trabalhador ao fator de risco se
de risco (tabela 24). o Descrição das atividades, for quantitativo;
o Anexo IV 3.048/1999. físicas ou mentais, realizadas o Norma referente a metodologia
pelo trabalhador; utilizada para o reconhecimento
Art. 68 D.3048/1999:
A relação dos agentes do Agente Nocivo;
químicos, físicos, o Registrar a
o Exatidão e de forma sucinta; intensidade/concentração/dose
biológicos, e da
associação desses
agentes, considerados A s in fo r ma çõ es d o s E PI’s N ã o su bst it u i o reg i st r o d e ent r eg a .
para fins de concessão
de aposentadoria PPP – Químicos e Ruído ≥ nível de ação.
especial, é aquela
c o n s t a n t e d o A n e x o I V. S2 24 0 – A E ; S1 20 0 – FA E .
Eventos de Saúde e Segurança do Trabalho
Ev e n t o S 2 2 4 0 – C o n d i ç õ e s A m b i e n t a i s d o Tra b a l h o - A g e n t e s N o c i v o s

Per igo (fo nte de r is co, fato r d e ri sc o) - h azard


• Fonte com o potencial de causar lesões ou agravos à saúde.

• Elemento que isoladamente ou em combinação com outros tem o


po tencial intrínseco de dar origem a lesões ou agravos à saúde.

Ris co
• Combinação da probabilidade (P) de o correr lesão ou agravo à saúde
causados por um evento perigoso, exposição a agente nocivo ou exigência
da atividade de trabalho e da severidade (S) dessa lesão ou agravo à
saúde.
Eventos de Saúde e Segurança do Trabalho
Ev e n t o S 2 2 4 0 – C o n d i ç õ e s A m b i e n t a i s d o Tra b a l h o - A g e n t e s N o c i v o s

Equipamento de Proteção Individual

o Requisitos da NR 06 e
NR 09.

Foi tentada a implementação de medidas de proteção coletiva, de caráter administrativo ou de


organização, optando-se pelo EPI por inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade, ou ainda
em caráter complementar ou emergencial?

Foram observadas as condições de funcionamento do EPI ao longo do tempo, conforme


e s p e c i f i c a ç ã o t é c n i c a d o f a b r i c a n t e n a c i o n a l o u i m p o r t a d o r, a j u s t a d a s à s c o n d i ç õ e s d e c a m p o ?

Foi observado o uso ininterrupto do EPI ao longo do tempo, conforme especificação técnica do
f a b r i c a n t e n a c i o n a l o u i m p o r t a d o r, a j u s t a d a s à s c o n d i ç õ e s d e c a m p o ?

Foi observado o prazo de validade do CA no momento da compra do EPI?

É observada a periodicidade de troca definida pelo fabricante nacional ou importador e/ou


programas ambientais, comprovada mediante recibo assinado pelo usuário em época própria?

É observada a higienização conforme orientação do fabricante nacional ou


importador?
Eventos de Saúde e Segurança do Trabalho PÓS-GRADUAÇÃO

Ev e n t o S 2 2 4 0 – C o n d i ç õ e s A m b i e n t a i s d o Tra b a l h o - A g e n t e s N o c i v o s

L i m i t e d e To l e r â n c i a - N R Metodologia – NHO 01
1 5 A N E XO 0 1

Ta b e l a 2 4
E o ruído ?
Tr a b a l h i s t a Previdenciário

q= 3 ou q= 5 ?

L AV G - P G R - I n s a l u b r i d a d e NEN – PPP - Aposentadoria


Especial

Art. 280 da IN 77/2015 - IV - a partir de 01 de janeiro de 2004, será efetuado o enquadramento


quando o Nível de Exposição Normalizado - NEN se situar acima de 85 (oitenta e cinco) dB (A)
ou for ultrapassada a dose unitária, conforme NHO 1 da FUNDACENTRO, sendo facultado à
empresa a sua utilização a partir de 19 de novembro de 2003, data da publicação
do Decreto nº 4.882, de 2003, aplicando:
a) os limites de tolerância definidos no Quadro do Anexo I da NR-15 do MTE; e
b) as metodologias e os procedimentos definidos nas NHO-01 da FUNDACENTRO.
Eventos de Saúde e Segurança do Trabalho PÓS-GRADUAÇÃO

Ev e n t o S 2 2 4 0 – C o n d i ç õ e s A m b i e n t a i s d o Tra b a l h o - A g e n t e s N o c i v o s

L i m i t e d e To l e r â n c i a - N R Metodologia – NHO 06
1 5 A N E XO 0 3

Ta b e l a 2 4
Tr a b a l h i s t a Te m p e r a t u r a Previdenciário
Anormais ?

IB U TG - P G R - Ins a lub rida de IB U TG – P P P -


Aposentadoria Especial

Art. 281 da IN 77/2015 - A exposição ocupacional a temperaturas anormais, oriundas de fontes


artificiais, dará ensejo à caracterização de atividade exercida em condições especiais quando:
I I I - a p a r t i r d e 1 d e j a n e i r o d e 2 0 0 4 , p a r a o a g e n t e f í s i c o c a l o r, f o r e m u l t r a p a s s a d o s o s l i m i t e s
de tolerância definidos no Anexo 3 da NR-15 do MTE, sendo avaliado segundo as metodologias e
os procedimentos adotados pelas NHO-06 da FUNDACENTRO, sendo facultado à empresa a sua
utilização a partir de 19 de novembro de 2003, data da publicação do Decreto nº 4.882, de 2003
Eventos de Saúde e Segurança do Trabalho PÓS-GRADUAÇÃO

Ev e n t o S 2 2 4 0 – C o n d i ç õ e s A m b i e n t a i s d o Tra b a l h o - A g e n t e s N o c i v o s
L i m i t e s d e To l e r â n c i a Metodologia – NHO 02,
(quantitative) - NR 15 NHO 03, NHO 04 e NHO
A N E XO 1 1 , 1 2 E 1 3 07.

Ta b e l a 2 4
Tr a b a l h i s t a Químicos? Previdenciário

Concentração (quantitativo / Concentração (quantitativo /


qualitativo) - PGR - Insalubridade qualitativo) - PPP - Insalubridade
Art. 284 da IN 77/2015 - III a partir de 01 de janeiro de 2004 segundo as metodologias e os
procedimentos adotados pelas NHO-02, NHO-03,NHO-04 e NHO-07 da FUNDACENTRO., sendo
facultado à empresa a sua utilização a partir de 19 de novembro de 2003, data da publicação do
Decreto nº 4.882, de 2003.
Art. 68 D.3048/1999 - § 4º Os agentes reconhecidamente cancerígenos para humanos, listados
pel a Secretari a Es pec ia l de P revidê nc i a e Traba l ho do M i nis tério da Eco nom i a, s erã o a v alia d os
em conformidade com o disposto nos § 2º e § 3º deste artigo e no caput do art. 64 e, caso
sejam adotadas as medidas de controle previstas na legislação trabalhista que eliminem a
nocividade, será descaracterizada a efetiva exposição.
Eventos de Saúde e Segurança do Trabalho
PÓS-GRADUAÇÃO

Ev e n t o S 2 2 4 0 – C o n d i ç õ e s A m b i e n t a i s d o Tra b a l h o - A g e n t e s N o c i v o s

Avaliação dos agentes


nocivos - quantitativos
Eventos de Saúde e Segurança do Trabalho
Da F isc alização da SRF B
Art. 288. A RFB verificará, por intermédio de sua fiscalização, a regularidade e a conformidade das
demonstrações ambientais de que trata o art. 291, os controles internos da empresa relativos ao
gerenciamento dos riscos ocupacionais, em especial o embasamento para a declaração de
informações em GFIP, de acordo com as disposições previstas nos arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213, de
1991.
Parágrafo único. O disposto no caput tem como objetivo:
I - verificar a integridade das informações do banco de dados do CNIS, que é alimentado pelos fatos
declarados em GFIP;
II - verificar a regularidade do recolhimento da contribuição prevista no inciso II do art. 22 da Lei nº
8.212, de 1991, e da contribuição adicional prevista no § 6º do art. 57 da Lei nº 8.213, de 1991;
III - garantir o custeio de benefícios devidos.
Art . 289. Para efeito de co bran ça das al í quotas a di ci onais constantes do § 6º do art . 57 da Lei n º
8.213, de 1991, serão considerados apenas os fatores de riscos ambientais referidos na Norma
Regulamentadora (NR) nº 9 do MTE.
43122159368
Eventos de Saúde e Segurança do Trabalho
Das Repres entaçõ es e da A ção regres s iva
Art. 290. Poderão ser emitidas as seguintes representações:

I - R e p r e s e n t a ç ã o A d m i n i s t r a t i v a a o M i n i s t é r i o P ú b l i c o d o Tra b a l h o ( M P T ) c o m p e t e n t e , e a o S e r v i ç o
d e S e g u ra n ça e S a ú d e d o Tra b a l h o ( S S S T ) d a D e l e ga c i a Re g i o n a l d o Tra b a l h o ( D R T ) d o M T E , s e m p re
que, em tese, ocorrer desrespeito às normas de segurança e saúde do trabalho que reduzem os
r i s c o s i n e r e n t e s a o t r a b a l h o o u à s n o r m a s p r e v i d e n c i á r i a s r e l a t i v a s a o s d o c u m e n t o s LT C A T,
C o m u n i c a ç ã o d e A c i d e n t e d o T r a b a l h o ( C AT ) , P P P e G F I P , q u a n d o r e l a c i o n a d a s a o g e r e n c i a m e n t o d o s
riscos ocupacionais;
II - Representação Administrativa aos Conselhos Regionais das categorias profissionais, com cópia
para o MPT competente, sempre que a confrontação da documentação apresentada com os ambientes
de trabal ho revelar indícios de irregula rida des , fraudes ou imperícia dos profissionais le ga lmente
habilitados responsáveis pelas demonstrações ambientais e demais documentos, dispostos no art.
288;
III - Representação Administrativa ao INSS, com cópia ao MPT competente, sempre que for
constatado que a empresa não cumpriu qualquer das obrigações relativas ao acidente de trabalho,
previstas nos arts. 19 a 22 da Lei nº 8.213, de 1991, ou as disposições previstas no art. 58 da Lei nº
8.213, de 1991;
ESTUDO DE PERIGO E OPERABILIDADE - HAZOP

A técnica denominada Estudo de Perigo e Operabilidade –


HAZOP (HAZARD AND OPERABILITY STUDIES) visa
identificar os problemas de Operabilidade de uma
instalação de processo, revisando metodicamente o
projeto da unidade ou de toda fábrica.

Esta metodologia é baseada em um procedimento que


gera perguntas de maneira estruturada e sistemática
através do uso apropriado de um conjunto de palavras-
guias aplicadas a pontos críticos do sistema em estudo.
ESTUDO DE PERIGO E OPERABILIDADE - HAZOP

OBJETIVO
investigar de forma minuciosa e metódica cada segmento de um processo
(focalizando os pontos específicos do projeto – nós - um de cada vez), visando
descobrir todos os possíveis desvios das condições normais de operação,
identificando as causas responsáveis por tais desvios e as respectivas
consequências.
PROPÓSITO FOCO APLICAÇÃO

Identificadas as causas e O HAZOP enfoca tanto os metodologia estruturada para


consequências de cada tipo de problemas de segurança, identificar desvios operacionais,
desvio, esta metodologia buscando identificar os perigos pode ser usada na fase de
procura propor medidas para que possam colocar em risco os projeto de novos
eliminar ou controlar o perigo operadores e aos equipamentos sistemas/unidades de processo
ou para sanar o problema de da instalação, como também os quando já se dispõe dos
operabilidade da instalação. . problemas de operabilidade fluxogramas de engenharia e de
que embora não sejam processo da instalação ou
perigosos, podem causar perda durante modificações ou
de produção ou que possam ampliações de
afetar a qualidade do produto sistemas/unidades de processo
ou a eficiência do processo. já em operação. Pode também
ser usada como revisão geral de
segurança de unidades de
processos já em operação..
Documentação necessária:
1. Fluxogramas de engenharia (Diagramas de Tubulação e
Instrumentação - P&ID's).
2. Fluxogramas de processo e balanço de materiais.
3. Memoriais descritivos, incluindo a filosofia de projeto.
4. Folhas de dados de todos os equipamentos da instalação.
5. Dados de projeto de instrumentos, válvulas de controle, etc.
6. Dados de projeto e setpoints de todas as válvulas de alívio, discos de
ruptura, etc.
7. Especificações e padrões dos materiais das tubulações.
8. Diagrama lógico de intertravamento, juntamente com descrição
completa.
9. Matrizes de causa e efeito.
10. Diagrama unificar elétrico.
11. Especificações das utilidades, tais como vapor, água de refrigeração,
ar comprimido, etc.
12. Desenhos mostrando interfaces e conexões com outros
equipamentos na fronteira da unidade/sistema analisados.
Principais
resultados
Identificação de todos os
desvios acreditáveis que
possam conduzir a eventos
perigosos ou a problemas
operacionais.

Principais
Resultados
Uma avaliação das
conseqüências (efeitos) destes
desvios sobre o processo.
Procedimento - HAZOP

Divisão da unidade/sistema em subsistemas a


fim de facilitar a realização do HAZOP.

Escolha do ponto de um dos subsistemas a


ser analisado, chamado nó.

Aplicação das “palavras-guias”, verificando quais os


desvios que são possíveis de ocorra naquele nó. Para
cada desvio, investigar as causas possíveis de
provocá-lo, procurando levantar todas as causas.
Para cada uma das causas, verificar quais são os
meios disponíveis na unidade/sistema para detecção
desta causa e quais seriam as suas possíveis
consequências. Em seguida, procura-se verificar se
não existe alguma coisa que possa ser feita para
eliminar a causa do desvio ou para minimizar as suas
consequências.
Quadros:
Documentação necessária:

os desvios são afastamentos das intenções de operação,


que são evidenciados pela aplicação sistemática das
palavras-guia aos nós-de-estudo (p. ex., mais pressão), ou
seja, são distúrbios provocados no equilíbrio do sistema.

são os motivos pelos quais os


desvios ocorrem

são palavras simples utilizadas para qualificar os desvios


da intenção de operação e para guiar e estimular o grupo
de estudo ao brainstorming.
as consequências são os resultados
decorrentes de um desvio da intenção
de operação em um determinado nó-
de-estudo

são os fatores ou componentes da intenção de são os pontos do processo, localizados através dos
operação, ou seja, são as variáveis físicas do fluxogramas da planta, que serão analisados nos casos
processo em que ocorram desvios.
Vantagens e desvantagens do HAZOP

 ideal para ser empregada na fase final de elaboração do projeto de processo;


 flexibilidade e abrangência para identificação de perigos e problemas
operacionais;
 promovem a troca de idéias entre os membros da equipe uniformizando o
grau de conhecimento e gerando informações úteis para análises
subseqüentes, principalmente, para Avaliações Quantitativas de Riscos (AQR).
 entendimento do funcionamento da unidade em condições normais e,
principalmente, quando da ocorrência de desvios, funcionando a análise de
forma análoga a um "simulador" de processo.

Desvantagem: Avalia apenas as falhas de processo (T, P, Q, pH,...) para determinar


as potenciais anormalidades de engenharia. Requer uma equipe multidisciplinar
com larga experiência para implementação da técnica. Especialistas em projeto,
processo, operação do processo, instrumentação, química, segurança e
manutenção.
1. Pesquise a definição do conceito de sistema e

Questões em grupo relacione-a aos elementos de um sistema de gestão de


segurança.
2. Escolha 1 (uma) das teorias de incidentes
apresentadas e faça uma análise de risco tendo como
exemplo o case da empilhadeira.
3. Utilizando o Ciclo PDCA faça um planejamento do
Gerenciamento de Risco da atividade do case da
empilhadeira.
4. Cite exemplo de casos que a ausência de
gerenciamento de risco gerou dano de imagem a
empresa. Explique o caso de forma simplificada.
5. Realizar uma APR.
6. Utilizando o inventário de risco enviado, elaborar
uma análise para, pelo menos, dois riscos
ocupacionais e sinalizar se esses devem enviados ao
eSocial.
Obrigado a todos!

Segurança não é feito para as


pessoas, segurança é feito COM as
pessoas!
https://www.linkedin.com/in/engcristianogomes

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