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Colégio objetivo

Livro de Gêneros Textuais

9°ano
FELIPE e MIGUEL

PROFESSOR ADILSON
2023
A leitura abre,
na nossa frente,
a possibilidade de
adentrar mundos
desconhecidos.

Autor desconhecido
Sumário
1. Reportagem ----------------------------------4
2. Poema------------------------------------------6
3. Crônica-----------------------------------------8
4. Notícia------------------------------------------11
5. Conto-------------------------------------------12
6. Histórias em quadrinhos-------------------14
7. Narrativa de Aventura----------------------16
8. Bula----------------------------------------------19
9. Receita------------------------------------------20
10.Fábula-----------------------------------------22
11.Produção de receita-----------------------23
12.Produção de Poema-----------------------24
Reportagem
• É um gênero textual que consiste em expor, opinar ou
interpretar fatos de maneira detalhada.
• Por ser um texto jornalístico, ela deve apresentar
linguagem clara e objetiva; uso da norma-padrão; e
prevalência da informação na composição dos textos.
• Do ponto de vista estrutural, organiza-se da seguinte
forma: título, lead e corpo do texto.
• Pode ser classificada em: expositiva, opinativa ou
interpretativa.
• Sua diferença em relação à notícia está na extensão. Ela é
mais longa e, por isso, traz elementos que funcionam como
suporte à informação, como os depoimentos, os fatos
históricos e os dados.

Exemplo:

“Mãe abandona duas crianças


pequenas e vizinhos chamam
polícia
Profissionais constaram situação de abandono e abrigaram as crianças.
Essa não seria a primeira vez que mãe abandona as filhas enquanto sai.

• LG RodriguesDo G1 Santos

• Duas meninas, uma com menos de um ano de idade e a outra com dois anos, foram
resgatadas pelo Conselho Tutelar de Santos, no litoral de São Paulo, após vizinhos
denunciaram a mãe das crianças. Ao chegar à residência na manhã desta terça-feira (18)
os profissionais constaram a situação de abandono e levaram as duas crianças para um
abrigo.
• De acordo com informações da Delegacia da Mulher de Santos, onde o caso foi
inicialmente tratado, essa não seria a primeira vez que a mãe abandona as filhas sozinhas
em casa, no bairro Chico de Paula, enquanto sai durante a noite. As crianças foram
encaminhadas até a delegacia e posteriormente foram levadas a um abrigo. Até o
momento a mãe das crianças não foi localizada.”

Responda:

Qual o tema da reportagem?


-
O que informa?
-
Onde ocorreu?
-
Em que consiste a reportagem?
-
Qual diferença entre reportagem e notícia?
-
Poema
Poema é um texto literário escrito em versos, que são
distribuídos em estrofes. Esses versos podem ser regulares,
brancos ou livres. Se for composto por versos regulares, esse
texto poderá apresentar diversos tipos de rimas. Também pode
ser narrativo, dramático ou lírico.

Com relação às diferenças entre poema e poesia, o poema se


refere a uma estrutura textual, enquanto a poesia está
relacionada ao conteúdo do texto."

Exemplo:
“Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso

Que faz com que o teu ar


Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)

E talvez de meu repouso...”

Mario Quintana

Responda:
O que é um poema?
-
Quantas estrofes tem o poema?
-
Qual a diferença entre poema e poesia?
-
Qual a ideia central do poema?
-
Dê um exemplo de poema:
-
Crônica
A crônica é um gênero textual curto escrito em prosa,
geralmente produzido para meios de comunicação, por
exemplo, jornais, revistas, etc.
Além de ser um texto curto, possui uma "vida curta", ou seja,
as crônicas tratam de acontecimentos corriqueiros do
cotidiano.
A palavra “crônica”, do latim chronica, refere-se a um registro
de eventos marcados pelo tempo cronológico. Do grego
khronos, significa “tempo”.
Portanto, as crônicas estão extremamente conectadas ao
contexto em que são produzidas, por isso, com o passar do
tempo, elas perdem sua “validade”, ou seja, ficam fora do
contexto.

Exemplo:
Crônica de Machado de Assis (Gazeta de Notícias, 1889)
Quem nunca invejou, não sabe o que é padecer. Eu sou uma lástima. Não posso ver uma
roupinha melhor em outra pessoa, que não sinta o dente da inveja morder-me as entranhas. É
uma comoção tão ruim, tão triste, tão profunda, que dá vontade de matar. Não há remédio
para esta doença. Eu procuro distrair-me nas ocasiões; como não posso falar, entro a contar os
pingos de chuva, se chove, ou os basbaques que andam pela rua, se faz sol; mas não passo de
algumas dezenas. O pensamento não me deixa ir avante. A roupinha melhor faz-me foscas, a
cara do dono faz-me caretas...
Foi o que me aconteceu, depois da última vez que estive aqui. Há dias, pegando numa folha da
manhã, li uma lista de candidaturas para deputados por Minas, com seus comentos e
prognósticos. Chego a um dos distritos, não me lembra qual, nem o nome da pessoa, e que hei
de ler? Que o candidato era apresentado pelos três partidos, liberal, conservador e republicano.
A primeira coisa que senti, foi uma vertigem. Depois, vi amarelo. Depois, não vi mais nada. As
entranhas doíam-me, como se um facão as rasgasse, a boca tinha um sabor de fel, e nunca mais
pude encarar as linhas da notícia. Rasguei afinal a folha, e perdi os dois vinténs; mas eu estava
pronto a perder dois milhões, contando que aquilo fosse comigo.
Upa! que caso único. Todos os partidos armados uns contra os outros no resto do Império,
naquele ponto uniam-se e depositavam sobre a cabeça de um homem os seus princípios. Não
faltará quem ache tremenda a responsabilidade do eleito, — porque a eleição, em tais
circunstâncias, é certa; cá para mim é exatamente o contrário. Dêem-me dessas
responsabilidades, e verão se me saio delas sem demora, logo na discussão do voto de graças.
— Trazido a esta Câmara (diria eu) nos paveses de gregos e troianos, e não só dos gregos que
amam o colérico Aquiles, filho de Peleu, como dos que estão com Agamenon, chefe dos chefes,
posso exultar mais que nenhum outro, porque nenhum outro é, como eu, a unidade nacional.
Vós representais os vários membros do corpo; eu sou o corpo inteiro, completo. Disforme, não;
não monstro de Horácio, por quê? Vou dizê-lo.
E diria então que ser conservador era ser essencialmente liberal, e que no uso da liberdade, no
seu desenvolvimento, nas suas mais amplas reformas, estava a melhor conservação. Vede uma
floresta! (exclamaria, levantando os braços). Que potente liberdade! e que ordem segura! A
natureza, liberal e pródiga na produção, é conservadora por excelência na harmonia em que
aquela vertigem de troncos, folhas e cipós, em que aquela passarada estrídula, se unem para
formar a floresta. Que exemplo às sociedades! Que lição aos partidos!
O mais difícil parece que era a união dos princípios monárquicos e dos princípios republicanos;
puro engano. Eu diria: 1°, que jamais consentiria que nenhuma das duas formas de governo se
sacrificasse por mim; eu é que era por ambas; 2°, que considerava tão necessária uma como
outra, não dependendo tudo senão dos termos; assim podíamos ter na monarquia a república
coroada, enquanto que a república podia ser a liberdade no trono, etc., etc.
Nem todos concordariam comigo; creio até que ninguém, ou concordariam todos, mas cada um
com uma parte. Sim, o acordo pleno das opiniões só uma vez se deu abaixo do sol, há muitos
anos, e foi na assembléia provincial do Rio de Janeiro. Orava um deputado, cujo nome
absolutamente me esqueceu, como o de dois, um liberal, outro conservador, que virgulavam o
discurso com apartes, — os mesmos apartes.
A questão era simples. O orador, que era novo, expunha as suas idéias políticas. Dizia que
opinava por isso ou por aquilo. Um dos apartistas acudia: é liberal. Redargüia o outro: é
conservador. Tinha o orador mais este e aquele propósito. É conservador, dizia o segundo; é
liberal, teimava o primeiro. Em tais condições, prosseguia o novato, é meu intuito seguir este
caminho. Redargüia o liberal: é liberal; e o conservador: é conservador. Durou este divertimento
três quartos de colunas do Jornal do Comércio. Eu guardei um exemplar da folha para acudir às
minhas melancolias, mas perdi-o numa das mudanças de casa.
Oh! não mudeis de casa! Mudai de roupa, mudai de fortuna, de amigos, de opinião, de criados,
mudai de tudo, mas não mudeis de casa!

Responda:
O que é crônica?
-
Qual o autor do texto?
-
Qual pessoa está o narrador?
-
Qual o tema?
-
Faça um resumo breve da história:
Notícia
A Notícia é um gênero textual jornalístico e não literário que está
presente em nosso dia a dia, sendo encontrada principalmente nos
meios de comunicação.
Trata-se de um texto informativo sobre um tema atual ou algum
acontecimento real, veiculada pelos principais meios de
comunicação: jornais, revistas, meios televisivos, rádio, internet,
dentre outros.
As notícias podem ser textos descritivos e narrativos ao mesmo
tempo, apresentando tempo, espaço e as personagens envolvidas.

Exemplo:
O Rio de Janeiro, sede dos jogos Olímpicos e Paraolímpicos de
2016, vem se preparando para receber milhões de turistas no
maior evento esportivo do planeta. Os Jogos Olímpicos ocorrerão
entre os dias 05 e 21 de agosto e os Jogos Paraolímpicos, que
contempla os atletas com necessidades especiais, acontecerão
de 7 a 18 de setembro.
Responda:
Onde aconteceu a olímpiada de 2016?
-
O que é uma notícia?
-
Qual a diferença de notícia e reportagem?
-
Qual o tema da notícia?
-
Qual sua opinião sobre o tema?
-
Conto
O conto é um dos mais tradicionais gêneros literários e um dos
mais lidos pelo público na atualidade. Por ser curto, esse tipo de
texto tem alcançado cada vez mais espaço, circulando em redes
sociais e blogs pela internet.
Autores clássicos da literatura brasileira, tais como Machado de
Assis ou Mário de Andrade, ganharam notoriedade por serem
excepcionais contistas. O gênero tem, hoje, diversas subdivisões,
tais como “contos de ficção científica”, “infanto juvenis”,
“fantásticos”, “de fada”, entre tantas outros.
As principais características do conto são a presença dos
elementos tradicionais da narrativa
– personagens, tempo, espaço e enredo – em suas
formas concisas.
Exemplo:

Uma vez houve três dias de festa no céu; todos os bichos lá foram;
mas nos dois primeiros dias o cágado não pôde ir, por andar muito
devagar. Quando os outros vinham de volta, ele ia no meio do
caminho. No último dia, mostrando ele grande vontade de ir, a
garça se ofereceu para levá-los nas costas. O cágado aceitou, e
montou-se; mas a malvada ia sempre perguntando se ele ainda
via a terra, e quando o cágado disse que não avistava mais a terra,
ela o largou no ar e o pobre veio rolando e dizendo:

“Léu, léu, léu, Se eu desta escapar, Nunca mais bodas ao céu...”

E também: “Arredem-se, pedras, paus, senão vos quebrareis.” As


pedras e paus se afastaram, e ele caiu; porém todo arrebentado.
Deus teve pena e juntou os pedacinhos e deu-lhe de novo a vida
em paga da grande vontade que ele teve de ir ao céu. Por isso é
que o cágado tem o casco em forma de remendos.

(Monteiro Lobato. Histórias da Tia Nastácia)


Responda:
O que é um conto?
-
Quais suas principais características?
-
Cite autores clássicos desse gênero:
-
Qual o personagem principal do conto?
-
Do que se trata o conto?
-
Histórias em Quadrinhos
"As histórias em quadrinhos são narrativas gráficas, ou seja,
histórias narradas compostas por imagem e texto. Sua
denominação varia entre arte sequencial (nome atribuído pelo
famoso quadrinista americano Will Eisner), narrativa figurada e
literatura ilustrada. As histórias em quadrinhos podem ser vistas
como revistas ou em jornais, no formato de tirinhas.

Características das histórias em quadrinhos:

• Balões de variados tipos e formas que mostram os diálogos


dos personagens ou suas ideias.
• Possui elementos básicos de narrativa, tais como
personagens, enredo, lugar, tempo e desfecho.
• Sequência de imagens que montam uma cena."

Exemplo:
Responda:

Descreva histórias em quadrinhos:

Dê exemplos de algumas de suas características:

Qual o humor da história em quadrinhos?

Qual o autor da história?

Quais são os personagens da história?

-
Narrativa de Aventura
Narrativa de aventura é aquela na qual os personagens seguem
em direção ao desconhecido, enfrentam riscos, superam desafios
e abraçam o inesperado.

A narrativa começa com a introdução, que é seguida pelo


desenvolvimento e o clímax. Finalmente, a história termina com
uma conclusão ou desfecho, que coloca um ponto final
nas aventuras do personagem e nas expectativas do leitor.

Exemplo:

A COISA

A casa do avô de Alvinho era uma dessas casas antigas, grandes,


que têm dois andares e mais um velho porão, onde a família
guarda tudo que ninguém sabe bem se quer ou não quer. Um dia
Alvinho resolveu ir lá embaixo procurar uns patins que ele não
sabia onde é que estavam. Pegou uma lanterna, porque as
lâmpadas do porão estavam queimadas, e foi descendo as
escadas com cuidado. No que foi, voltou aos berros: – Fantasma!
Uma coisa horrível! Um monstro de cabelo vermelho e uma luz
medonha saindo da barriga. Ninguém acreditou, está claro!
Onde é que já se viu monstro com luz saindo da barriga? Nem
em filme de guerra nas estrelas! Então o vovô foi ver o que havia.
E voltou correndo, como o Alvinho. – A Coisa! - ele gritava. – A
Coisa! É pavorosa! Muito alta, com os olhos brilhantes, como se
fossem de vidro! E na cabeça uns tufos espetados pra todos os
lados! Nessa altura a família toda começou a acreditar. E tio
Gumercindo resolveu investigar. E voltou, como os outros,
correndo e gritando: – A Coisa! É uma Coisa! Com uma cabeça
muito grande, um fogo na boca. É muito horrorosa! O Alvinho já
estava roendo as unhas de tanto medo. Dona Julinha, a avó de
Alvinho, era a única que não estava impressionada. – Deixa de
bobagem, Alvinho. Pra que este medo? Fantasmas não existem!
– Mas o meu existe! – disse Alvinho. – Tá bem, tá bem, eu vou –
disse Dona Julinha. Eu vou ver o que há... E Dona Julinha foi tirar
a limpo o que estava acontecendo. Foi descendo as escadas
devagar, abrindo as janelas que encontrava. A família veio toda
atrás, assustada, morrendo de medo do monstro, fantasma,
alma penada, fosse ele o que fosse. Até que chegaram lá
embaixo e Dona Julinha abriu a última janela. Então todos
começaram a rir, muito envergonhados. A Coisa era... um
espelho! Dona Julinha tinha levado o espelho para baixo e tinha
coberto com um lençol (Dona Julinha não tinha medo de
fantasmas, mas tinha medo de raios...). Um dia o lençol
desprendeu e caiu e se transformou na... Coisa... Cada um que
descia as escadas, no escuro, via uma coisa diferente no espelho.
E todos eles pensavam que tinham visto... a Coisa. A Coisa eram
eles mesmos! Não ria, não! Você já reparou como um espelho no
escuro é esquisito? Texto retirado do livro “As Aventuras de
Alvinho”, Ruth Rocha, ed. Melhoramentos.

Exercícios:

1) Quais são as personagens envolvidas na história e quais são os


principais?

2) Onde acontecem os fatos narrados?

3) Em que pessoa os fatos são relatados e qual é o foco narrativo


do texto?

4) Agora, responda:
a) Qual é o fato que dá origem à narrativa?

b) Qual é o conflito?

c) Qual é o clímax?

d) Como termina o desfecho do texto?

-
Bula
As bulas devem conter informações sobre a prescrição,
preparação, administração, advertência e outras orientações
necessárias para o uso seguro e tratamento eficaz. As bulas para
o paciente devem conter três partes, sendo elas: Identificação do
medicamento, Informações ao paciente e Dizeres Legais.

Exemplo:

O que deve conter na bula?

Quantas partes tem a bula?

Quais são as partes da bula?

Segundo o exemplo para que esse medicamento é indicado?

Qual a composição do remédio?


Receita
O gênero textual receita apresenta duas características básicas: os
ingredientes e o modo de preparo. Passo a passo de algum
procedimento. As receitas médicas também se encaixam nesse
grupo, já que apresentam a prescrição de um medicamento e/ou
procedimentos de saúde com as informações de uso e
recomendações.

Exemplo:

Quais as etapas da receita?

O que deve conter no Modo de preparo?

Cite 3 ingredientes da receita:

Esse gênero textual se encaixa para fazer quais tipos de receita?


Faça uma receita:

-
Fábula
A fábula é, segundo o Dicionário de gêneros textuais,
uma narrativa breve, simples, pragmática e com personagens sem
grande nível de complexidade. Ela é um texto que tem como
finalidade uma formação ética e moral em seu leitor, pois
evidencia determinados valores socioculturais em seu conteúdo.

Exemplo:

Uma raposa estava com fome e viu um delicioso cacho de uvas


pendurado numa parreira. Decidida, fez vários esforços para
alcançá-la, mas não conseguiu cumprir a missão. Foi aí que, com
ar de desdém, resolveu ir embora, afirmando: Estão verdes”.

Moral: Muitas vezes, quando não conseguimos cumprir um


objetivo, temos tendência a culpar os outros.

O que é fábula?
-
O que deve haver no final de uma Fábula?
-
Qual a finalidade de uma Fábula?
-
Qual a moral da Fábula a citada?
-
Quais os personagens da história?
-
Produção de Receita

Bolinho de chuva

Ingredientes:

• 2 ovos
• 2 colheres de sopa de açúcar
• 1 xícara de chá de leite
• Farinha de trigo
• 1 colher de sopa de fermento
• 1 colher de sopa de canela e açúcar

Modo de Preparo:

1° Misture todos os ingredientes até ficar uma massa não muito


mole nem muito dura;

2° Deixe aquecer uma panela com bastante óleo para que os


bolinhos possam boiar;

3° Quando o óleo estiver bem quente, comece a colocar


colheradas de massa e abaixe o fogo para que o bolinho não fique
cru por dentro;

4° Coloque os bolinhos sobre o papel absorvente, e depois se


preferir passe na mistura de açúcar e canela.
Produção do Poema
Talvez eu não fale,

mas penso.

Talvez eu não pense,

mas falo.

Talvez eu pense e escrevo.

Talvez eu pense em falar...

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