Lei Organica Do Municipio de Palmas To

Licenciado para - Sandes Alves De Sousa - 02789877106 - Protegido por Eduzz.
com
Jorge Gustavo de
Oliveira da Silva
Lei Orgânica do Município

de Palmas - TO
150 questões comentadas
Legislação esquematizada
até o art. 113
2020
Licenciado para - Sandes Alves De Sousa - 02789877106 - Protegido por Eduzz.com
Oi eu sou o Professor
Jorge Gustavo
Atualmente também sou Analista do TRF4.
Comecei a estudar desde cedo, porém não foi

fácil ser aprovado. Nunca tive a opção de
somente estudar, então sempre conciliei
estudar com trabalhar.
Fui atendente do MC Donald’s, entregador de

panfletos, instalador de TV a cabo, vendedor
de água mineral etc na porta de provas, mas
apesar das dificuldades, conseguir me
formar em direito.
Não faço parte da turma dos GÊNIOS que passaram no 1º concurso,

passaram em 1º colocado ou foram aprovados antes dos 30 anos.
Durante minha trajetória, me casei, me mudei de Estado, nunca deixei de

viver, mas também nunca parei de estudar.
Após um tempo estudante, consegui se aprovado, mas não nomeado e

depois de pesquisar muito e principalmente, executar muito, consegui
entender o que faltava para ser aprovado.
A cada dia que passa, os concursos se tornam mais concorridos e

escassos, isso aconteceu nos concursos de Tribunais, por isso, tive que
entender exatamente o que eu deveria fazer para ser aprovado,
compreender com precisão cirúrgica quais as pontas que estavam sem nó.
A minha intenção aqui, é ajudar aqueles que desejam passar em

Concursos Públicos, dentro do Município de Palmas-TO, através de
um material direcionado, com foco nos temas mais relevantes.
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sociais
1. Introdução
1.1 Disposições referentes à Lei Orgânica em outras legislações.
Constituição Federal
Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos,
com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos
membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios
estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e
os seguintes preceitos:
Constituição Estadual - TO
Art. 57. O território do Estado do Tocantins se divide em Municípios

dotados de personalidade jurídica de direito público interno, regidos por
Lei Orgânica, elaborada e aprovada nos termos da Constituição Federal.
CONCLUSÕES IMPORTANTES:
→ Tocantins: Se divide em Municípios (Pessoa Jurídica de Direito Público);

→ Município: REGIDO POR LEI ORGÂNICA.
- VOTADA: Dois turnos com intervalo mínimo de 10 dias.
- APROVADA: 2/3 dos membros Câmara Municipal;
- PROMULGADA: Câmara Municipal.
1.2. Do município.
→ Município de Palmas - Art. 1º: Parte Integrante do Estado (TO);

→ Pessoa Jurídica de Direito Público: INTERNO (Apenas em âmbito nacional)
CUIDADO – Pessoa jurídica Direito Público EXTERNO é apenas a República Federativa

Brasileira, a qual é representa pelo Presidente da República, Diplomatas e demais agentes
estrangeiros.
→ Autonomia (Ente Federativo com as 4 autonomias):

a) Organização: Criar sua própria Lei Orgânica.
b) Administração: Cuidar de suas finanças e elaborar orçamento.
c) Governo: Eleger seus próprios representantes.
d) Legislativa: Criar suas próprias leis.
→ Respeito às leis maiores. PRINCÍPIOS da Constituição Estadual e Federal;
Nome do município: Dado pela sede.
DICA [Movimento Capital por um dia]: Transferência das sedes do Executivo e Legislativo
Municipal no dia 1º de Junho de cada ano para o Distrito de Taquaruçu (Homenagem à
Taquarussu do porto, que cedeu o direito de territorialidade para implantação da capital do
Estado - PALMAS.
→ Alteração dos Limites do território: de acordo com a constituição Estadual do Estado do

Tocantins (CETO) e Constituição Federal (O art. 67 da CETO, remete ao art. 18, §4º da CF)
Alteração na Estrutura
Fusão A + B = C (Novo Município)
Incorporação A + B = B (A desaparece)
Subdivisão A = B + C (Município original desparece)
Desmembramento A = A + B (O município A continua a existir)
Requisitos [PROCEDIMENTO QUADRIFÁSICO]:
(1º) Edição de Lei Complementar com o período em que a criação de municípios será feita.
(2º) EVM (Estudo de Viabilidade Municipal) atestar que o município é viável.
(3º) Populações diretamente envolvidas aprovam a propostas – PLEBISCITO;
(4º) Criação do Município pela Assembleia Legislativa Estadual (Lei Ordinária Estadual).
→ Símbolos (art. 3º): Bandeira + Hino + Brasão de Armas
→ Integração com os Municípios da mesma região – Art. 4º - permanentemente:

- Econômica;
- Política;
- Social; e
- Cultural.
ATENÇÃO: Limites da Competência Concorrente (que pode ser feita tanto pelo Estado, quanto
pelos Municípios): alcançar os objetivos fundamentais da República – CF, art. 3º, I ao IV.
Previsão 3º, I ao IV.

Enumeração Construir uma sociedade livre, justa e solidária;
Garantir o desenvolvimento nacional;
Erradicar a pobreza e a marginalização;
Reduzir as desigualdades sociais e regionais;
Promover o bem de todos, sem preconceitos de raça, origem, raça, sexo,
cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Conteúdo Metas (Brasil quer alcançar)
Aplicabilidade Normas de eficácia Limitada e aplicabilidade mediata (ou seja, depende de
norma para regulamentar)
Estrutura Previstos na CF na forma de verbos (ações)
Normativa
QUESTÃO DE PROVA 01: O município de Palmas, parte integrante do

Estado do Tocantins é:
a) Pessoa Jurídica de Direito Público Interno e Dependente.

b) Pessoa Jurídica de Direito Público Externo e Autônomo.
c) Pessoa Jurídica de Direito Público Interno e Dependente.
d) Pessoa Jurídica de Direito Público Interno e Autônomo.
e) Pessoa Jurídica de Direito Privado Interno e Autônomo.
LETRA D – Está em conformidade com o Art. 1º, caput, da LOM,
vejamos:
Art. 1º - O Município de Palmas, parte integrante do Estado do

Tocantins, pessoa jurídica de direito público interno e autônomo
nos termos assegurados pela Constituição Federal, rege-se por
esta Lei Orgânica, respeitados os princípios estabelecidos nas
Constituições Federal e Estadual.
QUESTÃO DE PROVA 02 – Em homenagem ao Município de Taquarussu

do Porto, pela concessão de sua territorialidade, para a implantação da
Capital do Estado, as Sedes dos Poderes Executivo e Legislativo
Municipais ficam transferidas para o Distrito de Taquaruçu no dia:
a) 1º de Julho de cada ano.

b) 1º de Abril de cada ano.
c) 15 de Junho de cada ano.
d) 30 de março de cada ano.
e) 1º de Junho de cada ano.
LETRA E – Nota-se que a lei prevê exatamente a data de 1º de Junho de

cada ano, nos molde do §2º, art. 2º da LOM, veja:
Art. 1º § 2º - As Sedes dos Poderes Executivo e Legislativo

Municipais ficam transferidas para o Distrito de Taquaruçu no dia
1º de Junho de cada ano, respeitando o disposto no artigo 3º da
Constituição Estadual, em homenagem ao Município de
Taquarussu do Porto, pela concessão de sua territorialidade, para
a implantação da Capital do Estado.
QUESTÃO DE PROVA 03. São símbolos do Município de Palmas:

a) Bandeira, Música e Escudo de armas.
b) Bandeira, Hino e Armas.
c) Bandeira, Hino e Brasão de Armas.
d) Bandeira, Hino, Brasão de Armas e o Prefeito.
e) Sol, Paz, Riqueza e a Autonomia.
LETRA C – Tranquila a questão, está nos padrões impregnado pelo art.
3º.
Art. 3º - São símbolos do Município de Palmas sua bandeira, seu

hino e seu brasão de armas.
QUESTÃO DE PROVA 04. Após muita luta e sacrifício o município de

Palmas adquiriu sua autonomia, logo ganhou o poder de editar as suas
próprias leis e ato mesmo a sua própria Lei Orgânica (documento
municipal, equivalente a Constituição Federal, em âmbito nacional). Por
isso, devido a sua árdua autonomia, fator mais importante para o
desenvolvimento do estado, acolhimento dos imigrantes e criação de
oportunidades para o seu povo, pode-se afirmar que seus objetivos
fundamentas também são autônomos, sendo diferentes daqueles
estabelecidos na constituição federal, uma vez que está visa o bem
nacional e a Lei Orgânica é mais específica, sabe da realidade e do
sofrimento da população, separando-os para criar objetivos mais
eficazes.
ERRADO – O município de Palmas é concorrente para que se alcance os
objetivos da república previstos na constituição federal, como podemos
notar em seu art. 4º.
Art. 4º. O Município concorrerá, nos limites de sua

competência, para a consecução dos objetivos fundamentais
da República (Art. 3º da C.F.) e prioritários do Estado do
Tocantins.
QUESTÃO DE PROVA 05. O município de Palmas buscará de forma

eventual, quando for necessário, a integração, com os municípios da
mesma região, nos aspectos econômico, social, político, social e
cultural.
ERRADO – A integração será permanente e não eventual, como reza o
p.único do art. 4º da LOM.
Art. 4º Parágrafo Único - O Município de Palmas buscará

de forma permanente a integração econômica, política,
social e cultural com os municípios que integram a mesma
região.
2. Competência.
Quem: Município de Palmas

Deve fazer: Prover tudo
- Interesse local (não é nacional ou regional);
- Bem Estar da População
ATENÇÃO: O respectivo rol é exemplificativo ( numerus apertus), o que significa que outras
competências podem ser criadas, pois a lei no caput, usa o termo “cabendo-lhe, entre
outras...”.
Atribuições:
I Organização Jurídica + Promulgar: Leis/Decretos/Atos (Seu Interesse)
II Elaborar: PPA/LDO/LOA – Base 165, CF;
III Tributos: INSTITUIR/ARRECADAR; ATENÇÃO: É obrigado a Prestar

Preços: FIXAR/COBRAR Contas.
Aplicar suas receitas
IV Seus Serviços Públicos: Organizar + Prestar Diretamente ou Indiretamente

(Autorização/Concessão Permissão): licitar sempre que for necessário.
V Bens: dispor sobre administração/alienação/uso (conforme lei federal);
VI Aquisição de bens para o patrimônio municipal.

Pode ser: DESAPROPRIAÇÃO:
- Necessidade Pública;
- Utilidade Pública;
- Interesse Social.
VII Plano Diretor: ELABORAR.
VIII Ordenamento Territorial Adequado: PROMOVER (planejamento + controle do

uso/parcelamento/ocupação do solo urbano).
IX Estabelecer as condições necessárias: DESENVOLVIMENTO DE SEUS SERVIÇOS.
X Utilização dos logradouros público, em especial urbano – REGULAMENTAR:
(A) TRANSPORTE COLETIVO – Dispor: Concessão/Permissão (Licitação); Fixar:

itinerários + pontos de parada + tarifas;
(B) TRANSPORTE INDIVIDUAL – Dispor + Fixar: estacionamento de táxis + tarifas;
(C) LOCAIS DE ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS + LIMITES + ZONAS DE
SILÊNCIO/TRÁFEGO (Condições especiais + horários): fixar e sinalizar.
(D) EXECUÇÃO/SERVIÇOS CARGAS/DESCARGA – Disciplinar + fixar tonelagem máxima
(circulação de veículos em vias públicas);
(E) EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS/ATIVIDADES FEIRA/ARTESANATO: Disciplinar a execução.
XI VIAS URBANAS + ESTRADA MUNICIPAIS: sinalizar + regulamentar + fiscalizar.

XII LIMPEZA VIAS/LOGRADOUROS PÚBLICOS + REMOÇÃO/DESTINO (LIXO DOMICILIAR E DE
QUALQUER NATUREZA): dispor.
XIII LICENÇA/AUTORIZAÇÃO (ABERTURA/FUNCIONAMENTO): ESTABELECIMENTO COMERCIAL/

INDUSTRIAL/PRESTADOR DE SERVIÇOS E SIMILARES + HORÁRIO (FUNCIONAMENTO) –
fixar (respeitar norma superior, especialmente e CLT).
XI EXPLORAÇÃO ECONÔMICA FINANCEIRA (SERVIÇOS FUNERÁRIOS E CEMITÉRIOS): dispor

V + coibir (lei específica).
Se público: ADMINISTRAR.
Explorados por particular (concessão) + privados: FISCALIZAR
XV SERVIÇO DE ANTEDIMENTO À SAÚDE DA POPULAÇÃO – prestar.

Cooperação técnica financeira: (União, Estado e demais organismos).
XVI PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR + ENSINO FUNDAMENTAL – manter;

Cooperação técnica financeira: (União, Estado e demais organismos).
XVII FIXAÇÃO DE CARTAZES/ANÚNCIOS + USO QUALQUER OUTRO MEIO DE PUBLICIDADE E

PROPAGANDA (Locais sujeito aos Poder de Polícia – FISCALIZAÇÃO – municipal:
regulamentar + autorizar + fiscalizar.
XVIII DEPÓSITO/DESTINO (ANIMAIS + MERCADORIAS APREENDIDAS): TRANSGRESSÃO A LEI

MUNICIPAL – dispor.
XIX ANIMAIS – REGISTRO + VACINA + CAPTURA (Erradicar a Raiva e outras doenças

portadas ou transmissíveis) – dispor.
XXI GUARDA MUNICIPAL – constituir;

Objetivo  Proteção (Instalações + Bens + Serviços) – CETO, Art. 59 + Leis.
ATENÇÃO: Percentual mínimo de vagas (sexo feminino)
CETO. Art. 59: Os Municípios poderão organizar e manter guarda

municipal para proteger seus bens e serviços, obedecidas às seguintes
condições:
I - não podem os componentes da Guarda Municipal usar títulos, postos
ou uniformes privativos das Forças Armadas, ou semelhantes aos usados
pela Polícia Militar ou pelo Corpo de Bombeiros Militar, nem podem
ultrapassar os limites dos próprios Municípios;
II - a corporação poderá ser dissolvida a qualquer tempo, por ato do
Prefeito, sujeita à aprovação da Câmara Municipal;
III - na criação dos cargos, fixação dos quantitativos e da remuneração do
pessoal da Guarda Municipal, os Municípios, em sua Lei Orgânica,
atenderão aos limites de dispêndios fixados em lei.
XXII PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL LOCAL (Observada a lei e ação

fiscalizadora federal/estadual) – promover.
XXIII PRESERVAÇÃO (FAUNA/FLORA) + COMBATER (POLUIÇÃO) – promover.
XXIV TURISMO LOCAL (Fator de desenvolvimento econômico-social) – promover.

COMBATER A CAÇA/PESCA PREDATÓRIA – contribuir (União + Estado);
XXV ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS/SIMILARES
(A) conceder/renovar licenças instalação/localização/funcionamento;

(B) revogar licenças PREJUDICIAIS (saúde, higiene, bem-estar, recreação, sossego
público e bons costumes);
(C) promover fechamento (funcionam sem licenças/desacordo com a lei);
(D) dispor PLANTÕES COMERCIAIS e SERVIÇOS (Interesse da coletividade);
(E) assegurar LIVRE EXERCÍCIO (CULTOS + LITURGIAS) – Templos ou espaços
públicos – Sem estabelecimento de som amplificado ou não.
Constituição Federal:
5º, VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo

assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na
forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos

Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los,
embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus
representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na
forma da lei, a colaboração de interesse público;
II - recusar fé aos documentos públicos;
Art. 30. Compete aos Municípios:

I - legislar sobre assuntos de interesse local;
II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;
XXVI PENALIDADES POR INFRAÇÃO (Leis + Regulamentos) – estabelecer e impor.
XXVII MEIOS DE ACESSO À CULTURA + APOIO À FORMAÇÃO DE GRUPOS DE TEATRO –

proporcionar;
XVIII REALIZAÇÃO DE CONCURSOS (LITERÁRIOS E MUSICAIS) – fomentar.
XXIX PROGRAMAS COMUNITÁRIOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA + RECREAÇÃO + LAZER –

promover;
XXX CAUSAS DO ÊXODO RURAL + APOIO AO TRABALHADOR RURAL (Sem emprego/sem

terra) – combater + promover;
XXXI COMÉRCIO AMBULANTE OU EVENTUAL – regular + acompanhar + fiscalizar
XXXII POLÍTICAS DE ESCLARECIMENTO (ALCOOLISMO + TOXICOMANIAS) – estabelecer +

implantar;
XXXIII LEGISLAÇÃO FEDERAL + ESTADUAL – suplementar no que couber;
XXXIV NORMAS REGULADORAS DE EDIFICAÇÕES – baixar;

EDIFICAÇÕES, OBRAS DE CONSERVAÇÃO, MODIFICAÇÃO OU DEMOLIÇÃO –
autorizar + fiscalizar;
XXXV INSTALAÇÕES ADEQUADAS A CÂMARA MUNICIPAL (Exercício das atividades de seus

membros e funcionamento do seus relevantes serviços) – prover.
ATENÇÃO – OS VERBOS USADOS FORAM:

ORGANIZAR, PROMULGAR, ELABORAR, INSTITUIR, ARRECADAR, FIXAR, COBRAR, PRESTAR,
DISPOR, ADQUIRIR, PROMOVER, ESTABELECER, DISCIPLINAR, SINALIZAR, CONCEDER, COIBIR,
MANTER, REGULAMENTAR, REVOGAR, ASSEGURAR, PROPORCIONAR, FOMENTAR, COMBATER,
SUPLEMENTAR, BAIXAR, AUTORIZAR, FISCALIZAR, IMPOR, REGULAR, ACOMPANHAR, PROVER,
IMPLANTAR, INCENTIVAR, CONSTITUIR, RENOVAR, DISCIPLINAR.
QUESTÃO DE PROVA 06. Compete ao município de Palmas prover

tudo quando respeito ai interesse local e ao bem estar de sua
população, entre outras, a atribuição de elaborar o plano plurianual,
as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais; elaborar seu
plano diretor, bem como, fomentar a realização de concursos
literários, musicais e gastronômicos.
ERRADO – As duas primeiras competências estão de acordo com a
lei (art. 5º, II e VII), porém, no que diz respeito ao incentivo
(fomento) a concursos gastronômicos, a lei não trouxe tal previsão,
como pode ser notado no inciso XXVII. Como pode ver na lei:
Art. 5º - Ao Município de Palmas compete prover tudo

quanto respeite ao interesse local e ao bem-estar de sua

população, cabendo-lhe, entre outras, as seguintes
atribuições:
II - elaborar o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias

e os orçamentos anuais, no que couber nos termos do art.
165 da Constituição Federal;
VII - elaborar o seu Plano Diretor;
XXVIII - fomentar a realização de concursos literários e
musicais;
QUESTÃO DE PROVA 07. Compete ao município de Palmas,

exceto:
a) Disciplinar a execução dos serviços e atividades de feiras e o

comércio de artesanato.
b) Fomentar a realização de concursos literários e musicais.
c) Proporcionar os meios de acesso à cultura, apoiando a formação
de grupos de teatro.
d) Promover programas comunitários de educação física, recreação
e lazer.
e) Manter programas de educação pré-escolar, de ensino
fundamental e médio, com a cooperação técnica e financeira da
União, do Estado e de outros Organismos.
LETRA E – Pois a ensino médio não está previsto dentre as
competência do município, conforme podemos notar no art. 5º da
lei, vamos até ele?
X, e) disciplinar a execução dos serviços e atividades

de feiras e o comércio de artesanato.
XVI - manter programas de educação pré-escolar e de
ensino fundamental, com a cooperação técnica e
financeira da União do Estado e de outros organismos;
XXVII - proporcionar os meios de acesso à cultura,
apoiando a formação de grupos de teatro;
XXVIII - fomentar a realização de concursos literários e
musicais;
XXIX - promover programas comunitários de educação
física, recreação e lazer;
QUESTÃO DE PROVA 08. Dentre as competências previstas na Lei

Orgânica do Município de Palmas é possível que o Município
assegure o livre exercício de cultos religiosos e suas liturgias, nos
templos e espaços públicos, porém deverá estabelecer o limite de
som amplificado, tendo em vista à saúde auditiva das pessoas que
residem próximas a estes locais.
ERRADA – A lei não prevê o limite de som. No moldes do art. 5º,
XXV, e.
Art. 5º, XXV, e) assegurar sem o estabelecimento de

limite de som amplificado ou não o livre exercício dos
cultos religiosos e suas liturgias, nos templos e /ou
espaços públicos, conforme o disposto na Constituição
Federal, artigos. 5º, VI; 19, I, II; 30, I, II”
QUESTÃO DE PROVA 09. É de competência do Município de

Palmas promover a proteção do patrimônio histórico e cultural, a
preservação da funda de da flora de seu território, combatendo
qualquer forma de poluição.
CORRETO – Está nos conformes da legislação (Art. 6º, XXII e
XXXIII).
XXII - promover a proteção do patrimônio histórico e

cultural local, observada a legislação e ação fiscalizadora
federal e estadual;
XXIII - promover a preservação da flora e da fauna de
seu território, combatendo qualquer forma de poluição;
(Art. 6): Competências Comuns à União e Estados.
I Zelar – Guarda da Constituição, Leis, Instituições Democráticas e Conservação

do Patrimônio Público;
II Cuidar - Saúde, Assistência Pública, Proteção e Garantias – PNEs
III Proteger – Monumentos, Paisagens Naturais notáveis e sítios arqueológicos,

documentos, obras, demais bens de valor: histórico/artístico/cultural.
IV Impedir – Evasão, destruição, descaracterização (obras de arte, outros bens

de valor histórico/artístico/cultural.
V Proporcionar – Meios de acesso à cultura/educação/ciência;
VI Proteger – Meio Ambiente + Combater Poluição (em qualquer de suas

formas)
VII Preservar – Florestas + Fauna + Flora;
VIII Fomentar – Produção Agropecuária; organizar abastecimento alimentar;
IX Promover – Programas Construção de Moradias + Melhorias (Condições

habitacionais e de saneamento básico);
X Combater – Causa (Pobreza) + Fatores (Marginalização)  promovendo

integração (setores desfavorecidos);
XI Registrar + acompanhar + fiscalizar – Concessões (Direitos de pesquisa,

exploração de recursos hídricos e minerais)
XII Estabelecer + Implantar – Política de educação (Segurança no Trânsito)
ATENÇÃO: Os verbos usados foram: ZELAR, CUIDAR, PROTEGER, IMPEDIR, PROPORCIONAR,

PRESERVAR, FOMENTAR, ORGANIZAR, COMBATER, REGISTRAR, ESTABELECER.
QUESTÃO DE PROVA 10. Em conjunto com a União e o Estado,

compete concorrentemente, o Município de Palmas, zelar pela guarda
da Constituição, das leis, dos atos administrativos e das instituições
democráticas e pela conservação do patrimônio público.
ERRADO – A Lei não trouxe zelar pelos atos administrativos (Art. 6º. I).
Art. 6º. I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das

instituições democráticas e pela conservação do patrimônio
público;
QUESTÃO DE PROVA 11. É competência concorrente do Município de

Palmas, juntamente com a União e o Estado, exceto:
a) Preservar as florestas, a fauna e a flora.
b) Proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência e à
tecnologia.
c) Proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de
suas formas.
d) Estabelecer e implantar política de educação para segurança no
trânsito.
e) Fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento
alimentar.
LETRA B – Pois o proporcionar os meios de acesso à tecnologia não
está dentre as competências previstas na lei.
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;

VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de
suas formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento
alimentar;
XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do
trânsito
Art. 7º - Poderá, para alcançar seus objetivos:

- Participar - consórcio, cooperativas ou associações (aprovação da câmara municipal
+ proposta do prefeito);
- Celebrar: – convênios, acordos, ajustes.
ATENÇÃO:
(a) Convênios podem ser de obras ou exploração de serviços de interesse comum;
(b) Participar de Entidades Intermunicipais (realizar obras, atividade ou serviços de interesse
comum a outros municípios da região socioeconômica que integra);
(c) Serviço que compete ao Estado e ao Município (Natureza Concorrente): É lícito delegar ou
receber delegação, por meio de convênio.
Constituição Estadual:
Art. 58. Além do previsto na Constituição Federal, compete aos Municípios:

§ 2º. Para a obtenção de seus objetivos, os Municípios poderão organizar-se em
consórcios, cooperativas ou associações, mediante aprovação de suas Câmaras
Municipais, por proposta dos respectivos Prefeitos.
§ 3º. Poderão, igualmente, celebrar convênios, acordos e outros ajustes com a
União, os Estados, o Distrito Federal, outros Municípios e suas entidades da
administração direta, indireta ou fundacional, para realização de suas atividades
próprias.
QUESTÃO DE PROVA 12. Para alcançar seus objetivos o Município

Poderá:
a) Participar de Consórcios, Cooperativas e Repassar.

b) Celebrar Convênio, Acordos, Ajustes e Contratos.
c) Celebrar Consórcio, Cooperativas ou Associações.
d) Participar de Convênios, Acordos ou Ajustes.
e) Celebrar Convênio, Acordos e Ajustes, bem como Participar de
Consórcios, Cooperativas e Associações.
LETRA E – Note que “Repassar”, “Celebrar Contratos”, “Celebrar
Consórcios, Cooperativas e Contratos”, bem como, “Participar de
Convênios, Acordos ou Ajustes” não está de acordo com norma. Logo, a
assertiva traz como única correta e letra E, veja:
Art. 7º - Para o alcance de seus objetivos, o Município

poderá:
I - participar em consórcios, cooperativas ou associações,
mediante aprovação da Câmara Municipal, por proposta do
Chefe do Poder Executivo;
II - celebrar convênios, acordos e outros ajustes conforme
estabelecido no artigo 58, § 2º e 3º da Constituição do
Estado.
Art. 8º - Vedações aos Municípios – Constituição Federal, art. 19, I, II e II c/c Constituição do
Estado do Tocantins, artigo 60, I e II.
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o
funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de
dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse
público;
II - recusar fé aos documentos públicos;
III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.
QUESTÃO DE PROVA 13. São vedações ao Município, salvo:

a) Estabelecer cultos religiosos ou igreja subvencioná-los, embaraçar-
lhes o funcionamento.
b) Manter com os cultos religiosos ou igreja, ou seus representantes,
relações de dependência ou aliança.
c) Recusar fé aos documentos públicos.
d) Crias distinção ou preferência entre brasileiros.
e) Zelar pelo Patrimônio do Município.
LETRA E – Note que a assertiva E não está prevista dentre as
vedações.
Constituição do Estado do Tocantins
Art. 60. Ao Município, além das vedações constantes da Constituição Federal,

são vedadas:
I - usar, ou consentir que se use, qualquer dos bens ou serviços municipais ou

pertencentes à administração direta ou indireta, sob seu controle, para
propaganda político-partidária ou para fins estranhos à administração;
II - doar ou vender bens imóveis de seu patrimônio, ou constituir sobre ônus real,
ou conceder favores fiscais de qualquer natureza, sem expressa autorização da
Câmara Municipal.
QUESTÃO DE PROVA 14. Por motivo de urgência, quando a demora

pode causar um dano que no futuro será irreparável, poderá o
município doar seus bens para um hospital que necessita
urgentemente salvar a vida de um paciente, neste caso sendo
prescindível a autorização da Câmara Municipal.
ERRADO – A autorização da CM deve ser expressa.
3. Da Organização dos Poderes.
3.1. Legislativo – Órgão: Câmara Municipal.
Órgão: Câmara Municipal

Número Mínimo: 17 Vereadores (18 anos) + Observado os limite (CF, 29, IV)
Eleitos: Voto – Direto + Secreto (Sistema Proporcional: variável de acordo com o número da
população).
Legislatura: 4 anos (inicia-se em 1/JAN, ano seguinte ao da eleição)
Competência: Legislar matérias de competência do Municípios + Sanção (prefeito)
Decisões: Maioria dos votos (Maioria Absoluta)
CUIDADO: O número de vereadores é proporcional ao número de habitantes, devendo seguir a

Constituição Estadual, bem como a Federal, conforme art. 9º, §1º da Lei Orgânica Municipal.
Atualmente, a Câmara Municipal de Palmas conta com 19 Vereadores, tendo em vista que
segundo o IBGE o município possui uma população estimada em 306.296 mil habitantes.
Competência legislativa:
Art. 10 - Cabe a Câmara Legislativa, com a sanção do Prefeito Municipal, legislar sobre todas as
matérias de competência do Município e, especialmente, sobre:
I - assuntos de interesse local, inclusive suplementando a legislação federal e estadual;

II - tributos municipais, seu lançamento, arrecadação e normatização da receita não
tributária;
III - empréstimos e operações de crédito;
IV - diretrizes orçamentárias, plano plurianual, orçamentos anuais, abertura de
créditos suplementares e especiais;
V - subvenções ou auxílios a serem concedidos pelo Município e qualquer outra transferência
de recursos, sendo obrigatória à prestação de contas nos termos da Constituição Estadual e
desta Lei Orgânica;
VI - criação dos órgãos permanentes necessários à execução dos serviços públicos locais,
inclusive autarquias, fundações e para a constituição de empresas e sociedades de economia
mista;
VII - regime jurídico dos servidores públicos municipais, criação, transformação e
extinção de cargos, empregos e funções públicas, estabilidade, aposentadoria, fixação e
alteração de remuneração, observadas as normas constitucionais;
VIII - concessão, permissão ou autorização de serviços públicos de competência municipal,
respeitadas às normas das Constituições Federal e Estadual;
IX - normas gerais de ordenação urbanísticas e regulamentos sobre ocupação de uso do
espaço urbano, parcelamento do solo e edificações;
X - concessão e cassação de licença para abertura, localização, funcionamento e inspeção
de estabelecimentos comerciais, industriais, prestacionais ou similares;
XI - exploração dos serviços municipais de transporte coletivo de passageiros e critérios
para a fixação de tarifas a serem cobradas;
XII – critérios para a exploração dos serviços de táxis e fixação de suas tarifas;
XIII - autorização para aquisição de bens imóveis, salvo quando houver dotação orçamentária
especifica, ou nos casos de doação sem encargos;
XIV - concessão ou permissão de uso de bens municipais e autorização para que os
mesmos sejam gravados com ônus reais;
XV - plano de Desenvolvimento Urbano e suas modificações;
XVI - instituição de feriados municipais, nos termos da legislação federal;
XVII - alienação e aquisição onerosa de bens do Município.
XVIII - autorização para participação em consórcios com outros municípios, ou com
entidades intermunicipais;
XIX - autorização para aplicação de disponibilidade financeira do Município no mercado
aberto de capitais;
XX - criação, organização e supressão de distritos, observada a legislação estadual.
Competência Privativa:
I - receber o compromisso dos Vereadores, do Prefeito e Vice-Prefeito e dar-lhes posse;

II - dispor, mediante resolução, sobre sua organização, funcionamento e política, sobre a

criação, provimento e remuneração dos cargos de sua estrutura organizacional, respeitadas,
neste último caso, as disposições expressas nos artigos 37, XI, 48 e 169, da Constituição da
República e nos artigos 9°, XI, 19, 20 e 85 da Constituição do Estado;
Constituição Federal:
Art. 37XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções

e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional,
dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos
demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie
remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as
vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder
o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal
Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito,
e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no
âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e
Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos
Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e
vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos
Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário,
aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores
e aos Defensores Públicos;
Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da

República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52,
dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente
sobre:
I - sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas;
II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações
de crédito, dívida pública e emissões de curso forçado;
III - fixação e modificação do efetivo das Forças Armadas;
IV - planos e programas nacionais, regionais e setoriais de
desenvolvimento;
V - limites do território nacional, espaço aéreo e marítimo e bens do
domínio da União;
VI - incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de Territórios
ou Estados, ouvidas as respectivas Assembléias Legislativas;
VII - transferência temporária da sede do Governo Federal;
VIII - concessão de anistia;
IX - organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da
Defensoria Pública da União e dos Territórios e organização judiciária e do
Ministério Público do Distrito Federal;
X - criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções
públicas, observado o que estabelece o art. 84, VI, b;
XI - criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública;
XII - telecomunicações e radiodifusão;
XIII - matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e
suas operações;
XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária
federal. XV - fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal
Federal, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º; 150, II; 153, III; e 153,
§ 2º, I.
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites
estabelecidos em lei complementar.
Constituição Estadual:
Art. 85. A despesa com o pessoal ativo e com o inativo do Estado e dos
Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei
complementar de âmbito nacional.
III - eleger sua Mesa e constituir suas comissões, nesta assegurando, tanto quanto possível,
a representação proporcional dos partidos políticos ou dos blocos parlamentares que
participam da Câmara;
IV - fixar por decreto legislativo, observado o disposto no artigo 29, V, da Constituição Federal
e no artigo 57, § 1°, da Constituição Estadual, o subsídio do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos
Secretários Municipais, e por resolução observadas as disposições do artigo 29, VI e VII da
Constituição Federal e do artigo 57, § 2° e § 3°, da Constituição Estadual, o subsídio dos
Vereadores; (Redação dada pelo Emenda nº 49 de 2002).
V - conceder licenças:
a) ao Prefeito e ao Vice-Prefeito, para se afastarem temporariamente, dos respectivos
cargos;
b) aos Vereadores, nos termos do Regimento da Câmara Municipal;
c) ao Prefeito, para se ausentar do Município por tempo superior a quinze dias;
VI - requisitar do Prefeito e Secretários ou de outras autoridades municipais, informações

sobre assuntos administrativos, fatos sujeitos à sua fiscalização ou relacionados com matéria
legislativa em tramitação, devendo essas informações ser apresentadas dentro de no
máximo, quinze dias úteis;
VII - julgar as contas mensais e anuais do Município, obedecidos os princípios estabelecidos
nas Constituições Federal e Estadual, e na forma da Lei;
VIII - promover representação para intervenção estadual no Município, nos casos previstos
na Constituição do Estado e nesta Lei Orgânica;
IX - requisitar, até o dia 20 de cada mês, o numerário destinado às suas despesas;
X - promulgar a Lei Orgânica e suas emendas, bem como elaborar e votar seu Regimento
Interno;
XI - convocar os titulares dos órgãos da Administração Pública Municipal, para prestarem
esclarecimentos sobre serviços de sua competência, importando a recusa sem
justificativa em crime de responsabilidade.
XII - conhecer da renúncia do Prefeito e do Vice-Prefeito;
XIII - destituir do cargo o Prefeito e o Vice-Prefeito após condenação por crime comum ou de
responsabilidade;
XIV - processar e julgar o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Secretários do Município nas
infrações político-administrativas;
XV - deliberar sobre veto do Prefeito;
XVI – aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas ou qualquer outra
forma de disposição de bens públicos;
XVII – ordenar a sustação de contratos impugnados pelo Tribunal de Contas, por solicitação
deste órgão;
XVIII – mudar temporariamente sua sede.
QUESTÃO DE PROVA 15. O Poder Legislativo do Município é exercido

pela:
a) Câmara Legislativa.
b) Assembleia Municipal.
c) Assembleia Legislativa.
d) Câmara de Vereadores.
e) Câmara Municipal.
LETRA E – Assertiva em conformidade com o art. 9º. caput, da norma.
Art. 9º - O Poder Legislativo do Município é exercido pela Câmara

Municipal, composta de Vereadores eleitos pelo voto direto e secreto,
através de sistema proporcional, dentre cidadãos maiores de dezoito
anos, no exercício dos direitos políticos, para uma legislatura de quatro
anos, a iniciar-se a primeiro de janeiro do ano seguinte ao da eleição.
QUESTÃO DE PROVA 16. O Poder Legislativo do Município é exercido

pela Câmara Municipal é composta por
a) Deputados Municipais.
b) Deputados Estaduais.
c) Vereadores.
d) Prefeito.
e) Secretários Municipais.
LETRA C – Em conformidade com o art. 9º, caput, da LOM.

anos, a iniciar-se a primeiro de janeiro do ano seguinte ao da eleição.
QUESTÃO DE PROVA 17. Os vereadores, que comporão a Câmara

Municipal do Poder Legislativo do Município serão eleitos pelo voto
direto e secreto, através do sistema majoritário.
ERRADO – É o sistema proporcional. Conforme o “caput” do art. 9º da
LOM.

através de sistema proporcional, dentre cidadãos maiores de dezoito anos,
no exercício dos direitos políticos, para uma legislatura de quatro anos, a
iniciar-se a primeiro de janeiro do ano seguinte ao da eleição.
QUESTÃO DE PROVA 18. Serão escolhidos como vereadores,

cidadãos maiores de:
a) 30 anos.
b) 21 anos.
c) 25 anos.
d) 35 anos.
e) 18 anos.
LETRA E – É a idade para ser vereador, conforme a LOAM, art. 9º,
caput.

através de sistema proporcional, dentre cidadãos maiores de
dezoito anos, no exercício dos direitos políticos, para uma legislatura
de quatro anos, a iniciar-se a primeiro de janeiro do ano seguinte ao da
eleição.
QUESTÃO DE PROVA 19. A legislatura dos Vereadores será de:
a) 5 anos.
b) 2 anos.
c) 3 anos.
d) 4 anos.
e) 1 ano.
LETRA D – É exatamente o que diz a norma, art. 9º, caput, veja:

anos, no exercício dos direitos políticos, para uma legislatura de
quatro anos, a iniciar-se a primeiro de janeiro do ano seguinte ao da
eleição.
QUESTÃO DE PROVA 20. A legislatura dos Vereadores terá início
a) Após o período de recesso e carnaval.

b) Meados de Fevereiro.
c) 1º dia útil seguinte aos feriados de natal e ano novo.
d) 15 de janeiro do ano seguinte ao da eleição.
e) 1º de Janeiro ao ano seguinte ao da eleição.
LETRA E – Está nos conforme da norma, conforme art. 9º, caput.

anos, a iniciar-se a primeiro de janeiro do ano seguinte ao da
eleição.
QUESTÃO DE PROVA 21. A Câmara Municipal é composta de, no

mínimo:
a) 19 Vereadores.
b) 15 Vereadores.
c) 17 Vereadores.
d) 21 Vereadores.
e) 19 Vereadores.
LETRA C – Sim, 17 é o número mínimo de Vereadores, conforme art.
9º, p.único.
Art. 19. Parágrafo Único - A Câmara Municipal de Palmas para a

próxima legislatura será composta de 17 (dezessete) Vereadores,
observados os limites estabelecidos no art. 29, IV, da Constituição
Federal e art.61, inciso V, da Constituição Estadual.
QUESTÃO DE PROVA 22. É competência da Câmara Municipal, com a

sanção do Prefeito Legislar sobre, exceto:
a) Tributos municipais, seu lançamento, arrecadação e normatização

da receita não tributária.
b) Critérios para exploração dos serviços de táxis e fixação de suas
tarifas.
c) Regime jurídico dos servidores públicos municipal.
d) Instituição de feriados municipais, horários reduzidos para os jogos
do Brasil na copa do mundo.
e) Criação, organização e supressão de distritos.
LETRA B – Todas as assertivas trazem competências corretas, o único
erro é que tais a lei não prevê a redução de horário para jogos do
Brasil na copa do mundo, como podem ver no art. 10º da LOM.
Art. 10 - Cabe a Câmara Legislativa, com a sanção do Prefeito

Municipal, legislar sobre todas as matérias de competência do
Município e, especialmente, sobre:
II - tributos municipais, seu lançamento, arrecadação e

normatização da receita não tributária;
VII - regime jurídico dos servidores públicos municipal, criação,
transformação e extinção de cargos, empregos e funções
públicas, estabilidade, aposentadoria, fixação e alteração de
remuneração, observadas as normas constitucionais;
XII – critérios para a exploração dos serviços de táxis e fixação
de suas tarifas;
XVI - instituição de feriados municipais, nos termos da legislação

federal;
XX - criação, organização e supressão de distritos, observada a
legislação estadual.
QUESTÃO DE PROVA 23. Salvo disposição em contrário, as

deliberações da Câmara e de suas Comissões serão tomadas por
maioria dos votos, presente:
a) a maioria relativa de seus membros.

b) dois terços dos seus membros.
c) a maioria absoluta de seus membros.
d) a maioria relativa dos presentes.
e) a maioria absoluta dos presentes.
LETRA C – Como regra, as decisões serão tomadas por maioria
absoluta dos membros da Câmara ou das Comissões (Art. 10, p.único).
Art; 10. Parágrafo Único - Salvo disposição em contrário,

presente nas Constituições Federal e Estadual e nesta Lei
Orgânica, as deliberações da Câmara e de suas Comissões,
serão tomadas por maioria de votos, presente a maioria
absoluta de seus membros.
QUESTÃO DE PROVA 25. Compete privativamente à Câmara

Municipal, exceto
a) Receber o compromisso dos Vereadores, Prefeito e Vice-Prefeito.

b) Dar posse aos Vereadores, Prefeito e Vice-Prefeito.
c) Processar e Julgar o Prefeito, Vice-Prefeito e os Secretários
Municipais nas infrações político-administrativas;
d) Conceder licenças a Prefeito e Vice Prefeito para se ausentarem do
Município por mais de 30 dias.
e) Julgar as contas mensais e anuais do Município.
LETRA C – Trata-se de licenças por mais de 15 dias, vejamos na lei.
Art. 11 - À Câmara Municipal compete privativamente:

I - receber o compromisso dos Vereadores, do Prefeito e Vice-
Prefeito e dar-lhes posse;
V - conceder licenças: c) ao Prefeito, para se ausentar do
Município por tempo superior a quinze dias;
VII - julgar as contas mensais e anuais do Município,
obedecidos aos princípios estabelecidos nas Constituições
Federal e Estadual, e na forma da Lei;
XIV - processar e julgar o Prefeito, o Vice-Prefeito e os
Secretários do Município nas infrações político-
administrativas;
3.2. Vereadores.
Compromisso de posse: 1º de Janeiro (Sessão Solene – Preparatória) de Instalação

ATENÇÃO: Independe do número de vereadores;
Presidência: Vereador mais votado (entre os presentes)

Não tomar posse na sessão: Até 15 dias, salvo motivo justo (Votado pela mª absoluta, sob
pena de PERDA DO MANDATO)
No ato da posse: Desincompatibilização e impedimentos para exercer o mandato +

Apresentar declaração de bens (transcrita em livro próprio + resumo em ata);
Remunerado: Por Subsídio (Resolução da Câmara Municipal)

Licenças:
- Doença (Comprovada) ou Gestante; com remuneração;
- Investido no cargo: Ministro de Estado, Secretário de Estado, DF ou Município, Dirigente
Máximo de Entidade da Administração Indireta (Federal, Estadual ou Municipal), Chefe de
missão Diplomática ou Cultural Temporária; com remuneração.
- Interesse particular: Mínimo: 30 dias; Máximo 120 dias (Sem remuneração).
OBS.; Reassumi no término;
Imunidade Material: Opiniões, palavras e votos (no exercício do mandato, dentro do

município);
Impedimento:
Da expedição do Diploma Da posse
- firmar ou manter contrato com pessoa - ser proprietário, controlador ou diretor de
jurídica de direito público, autarquia, empresa sob contrato com pessoa jurídica de
empresa pública, sociedade de economia direito público ou nela exercer função
mista ou com concessionário de serviço remunerada;
público municipal, salvo quando o contrato - patrocinar causa em que seja interessada
obedecer às cláusulas uniformes; qualquer das entidades a que se refere o
- aceitar ou exercer cargo, função ou inciso I, alínea “a”, deste artigo.
emprego remunerado, inclusive os de que
seja demissível ad nutum, nas entidades
constantes da alínea anterior.
Perda do Mandato:
(a) Por Provocação da Mesa ou Partido Político + Voto Secreto da Maioria Absoluta
(ASSEGURADA AMPLA DEFESA):
- Infringir qualquer das proibições do artigo anterior;

- Tiver procedimento declarado incompatível com o decoro;
Parlamentar (Definido em regimento interno + Abuso das Prerrogativas + Percepção de
Vantagens Indevidas);
- Sofrer condenação criminal em sentença transitada em Julgado.
(b) De ofício ou pela mesa ou provocação de qualquer membro da mesa ou Partido Político
(ASSEGURADA AMPLA DEFESA):
- Deixar de comparecer em cada sessão legislativa, a terça parte das sessões ordinárias da
Câmara Municipal, salvo licença ou missão por esta autorizada;
- Perder ou estiver suspensos os direitos políticos;
- Tiver seu mandato cassado pela Justiça Eleitoral;
Não perde o Mandato
- Investido no cargo de Interesse do Município ou que tiver desempenhado missão

temporária de caráter cultural; Pode optar pelo subsídio de vereador.
- Licenciado por motivo de doença, ou para tratar, sem remuneração, de interesse particular,
desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse 120 dias por sessão legislativa.
Convocação do Suplente:
Competência: Presidente da Câmara;
Prazo Máximo: 15 dias, salvo motivo justo (aceito pelo parlamente). Sob pena: RENUNCIANTE
Não haver Suplente: Eleição (se faltar, mais de 15 dias para fim do mandato);
QUESTÃO DE PROVA 26. Prestarão o compromisso e tomarão

posse, no primeiro ano de cada legislatura, no dia 1º de janeiro em
sessão solene (preparatória) de instalação, independente do número,
sob a presidência do Vereador.
a) Mais antigo dentre os presentes.

b) Mais popular dentre os presentes.
c) Nomeado pelo antigo presidente.
d) Mais votado dentre os presentes.
e) Convocado pelo Chefe do Executivo para representar-lhe.
LETRA D – Sim, quem presidirá a sessão será o Vereador mais
votado dentre os presentes. Nos padrões do art. 12, caput, da LOM.
Art. 12 - No primeiro ano de cada legislatura, no dia 1º de janeiro em

sessão solene (preparatória) de instalação, independente do número,
sob a presidência do Vereador mais votado dentre os
presentes, os mesmos prestarão compromisso e tomarão posse.
QUESTÃO DE PROVA 27. O Mandato do Vereador será remunerado

mediante:
a) Gratificação por Mandato Eletivo.

b) Remuneração de Mandato Eletivo.
c) Vencimento de Mandato Eletivo.
d) Vencimentos de Mandato Eletivo.
e) Subsídio.
LETRA E – É exatamente essa a forma de remuneração do vereador,
isto é, subsídio (parcela única vedada qualquer acréscimo). Conforme
Art. 13.
Art. 13 - O mandato do Vereador será remunerado,

mediante subsídio fixado por resolução da Câmara
Municipal, em cada legislatura para a subsequente,
observado os limites máximos estabelecidos no artigo 29, VI,
conforme Emenda Constitucional nº 25 de 14/02/2000 da
Constituição Federal e incorporada pela Constituição
Estadual, art. 67-A, pela Emenda Constitucional nº 09 de
05/12/2000.
QUESTÃO DE PROVA 28. São licenças concedidas ao Vereador, com

a exceção de:
a) Doença devidamente comprovada.

b) Vereadora gestante.
c) Investido no cargo de Ministro de Estado, Secretário de Estado,
Distrito Federal ou Município.
d) Tratar de Interesse particular de 30 até 120 sem remuneração.
e) Chefe de Missão Diplomática ou Cultural por prazo indeterminado.
LETRA E – Todas as hipóteses previstas constituem hipóteses em que
é possível o Vereador se licenciar, porém, como Chefe de Missão
Diplomática ou Cultural, prevista na letra e, deve ser temporária.
Como nos ensina o art. 14 da LOM.
Art. 14 - O vereador poderá licenciar-se somente:
I - por doença devidamente comprovada ou em licença a

Vereadora gestante;
II - investido no cargo de Ministro de Estado, Secretário de
Estado, Secretário do Distrito Federal, Secretário de
Município, dirigente máximo de entidade da administração
indireta na esfera federal, estadual ou municipal, ou chefe
de missão diplomática ou cultural temporária;.
III - para tratar de interesse particular, nunca inferior a 30
(trinta) dias e não superior a 120 (cento e vinte) dias, por
sessão legislativa, sem remuneração, podendo reassumir o
exercício do mandato antes do término da licença.
QUESTÃO DE PROVA 29. No exercício do mandato, na circunscrição

do Município, os Vereadores gozem de inviolabilidade por suas:
a) Opiniões, Palavras e Escolhas.

b) Opiniões, Palavras e Votos.
c) Opiniões, Falas e Votos.
d) Decisões, Palavras e Votos.
e) Opiniões, Palavras, Falas e Votos.
LETRA B – Sim, é a chama imunidade material, por suas opiniões,
palavras e votos, desde que no exercício de suas funções. Nos
moldes do art. 15.
Art. 15 - Os Vereadores gozam de inviolabilidade por suas

opiniões, palavras e votos no exercício do mandato, na
circunscrição do Município.
QUESTÃO DE PROVA 30. A partir da expedição do diploma o

Vereador não pode
a) Aceitar cargo, função ou emprego remunerado em autarquia.

b) Patrocinar causa em que uma concessionária de serviço público
seja interessada.
c) Ser proprietário de empresa sob contrato com pessoa jurídica de
direito público.
d) Ser diretor de empresa sob contrato com pessoa jurídica de direito
público.
e) Exercer função remunerada em empresa sob contrato com pessoa
jurídica de direito público.
LETRA – A. Note que todas as demais são hipóteses de proibições
desde a posse e não desde a expedição do diploma, conforme art.
16.
Art. 16 - O Vereador não poderá:

I - a partir da expedição do diploma:
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito
público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia
mista ou com concessionário de serviço público municipal,
salvo quando o contrato obedecer às cláusulas uniformes;
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado,
inclusive os de que seja demissível ad nutum, nas entidades
constantes da alínea anterior.
II - desde a posse:
a) ser proprietário, controlador ou diretor de empresa sob
contrato com pessoa jurídica de direito público ou nela exercer
função remunerada;
b) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das
entidades a que se refere o inciso I, alínea “a”, deste artigo.
QUESTÃO DE PROVA 31. Perderá o mandato o Vereador que:
a) Sofrer condenação criminal liminar.

b) Tiver procedimento declarado incompatível com a reputação
parlamentar.
c) Tiver seu mandato cessado pela Justiça Eleitoral.
d) Estiverem cassados seus direitos políticos.
e) Perder seus direitos políticos.
LETRA D – Não existe a hipótese de cassação dos direitos políticos
no art. 17.
Art. 17 - Perderá o mandato o Vereador que:

I - infringir qualquer das proibições do artigo anterior;
II - tiver procedimento declarado incompatível com o decoro
parlamentar;
III - deixar de comparecer em cada sessão legislativa, a terça
parte das sessões ordinárias da Câmara Municipal, salvo licença
ou missão por esta autorizada;
IV - perder ou estiver suspensos os direitos políticos;
V - tiver seu mandato cassado pela Justiça Eleitoral;
VI - sofrer condenação criminal em sentença transitada em
Julgado
QUESTÃO DE PROVA 32. Assegurada a Ampla Defesa, mediante

provocação da Mesa ou de partido político representado na Câmara
Municipal, a perda do mandato nos casos de: infringência da qualquer
proibição do artigo 16, tiver procedimento declarado incompatível
com o decoro parlamentar e sofrer condenação criminal em sentença
transitada em julgado, será decidida por voto secreto e
a) Maioria qualificada.
b) Maioria absoluta.
c) Voto de 3/5 dos membros.
d) Maioria relativa.
e) Voto de 2/3 dos membros.
LETRA B – É exatamente este o quórum para deliberar sobre a perda
do mandato nas hipóteses acima avençadas (Art. 17, §2).
Art. 17. § 2º - Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do

mandato será decidida por voto secreto e maioria absoluta,
mediante provocação da Mesa ou de partido político
representado na Câmara Municipal, assegurada ampla defesa.
3.3. Mesa da Câmara (Art. 19).
Reunião: Imediatamente após a posse;

Presidência: Mais votado (dos presentes);
Eleger: Componentes da mesa (maioria absoluta) – automaticamente empossados.
Não haver o número legal: Mais votado será o presidente (convocará sessões diárias até a
eleição da mesa);
Eleição + Composição: Regimento Disporá Obs. [Mínimo]: 1 Presidente e 1 Vice + 1º e 2º
Secretário;
Mandato: 2 anos (Vedada a reeleição - mesmo cargo – Eleição seguinte)
Destituição dos Componentes:
- Qualquer componente (faltoso, omisso ou ineficiente);
- Votos (2/3 da mesa);
- Elege-se outro para cumprir o mandato;
Competências da Mesa (Art. 22):
I - propor projetos de lei que criem ou extingam cargos dos serviços da Câmara e fixem os
respectivos vencimentos;
II - apresentar projetos de leis dispondo sobre abertura de créditos suplementares ou
especiais, através de anulação parcial ou total da dotação da Câmara;
III - suplementar, mediante Ato, as dotações do Orçamento da Câmara, observando o limite
da autorização constante da lei orçamentária, desde que os recursos para a sua abertura
sejam provenientes de anulação total ou parcial de suas dotações orçamentárias;
IV - devolver à Tesouraria da Prefeitura o saldo de caixa existente na Câmara ao final do
exercício;
V - enviar ao Prefeito, até o dia 31 de janeiro, as contas do exercício anterior e, até o dia
15 subsequente as do mês anterior;
VII - declarar perda do mandato de Vereador por ofício ou por provocação de qualquer se
seus membros, ou, ainda, de partido político representado na Câmara, nas hipóteses previstas
na Constituição Estadual e nesta Lei.
Competências do Presidente da Câmara (Art. 23):
I - representar a Câmara em juízo e fora dele;

II - dirigir, executar e disciplinar os trabalhos legislativos;
III - fazer cumprir o Regimento Interno;
IV - promulgar as resoluções e os decretos legislativos, bem como as leis com sanção tácita
ou cujo veto tenha sido rejeitado pelo plenário;
V - fazer publicar os Atos da Mesa, bem como as resoluções, os decretos legislativos e as leis
por ele promulgado;
VI - declarar a perda do mandato do Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores, nos casos
previstos em Lei;
VII - requisitar o numerário às despesas da Câmara e aplicar as disponibilidades financeiras
no mercado aberto de capitais;
VIII - apresentar no Plenário, até o dia 10 de cada mês, o balancete relativo aos recursos
recebido às despesas do mês anterior;
IX - representar sobre a inconstitucionalidade de lei ou ato municipal, frente à Constituição
do Estado;
X - solicitar a intervenção no Município, nos casos admitidos pela constituição do Estado;
XI - manter a ordem no recinto da Câmara, podendo solicitar a força policial necessária
para este fim;
XII - nomear, promover, comissionar, conceder gratificações, licenças, colocar em
disponibilidade, exonerar, demitir, aposentar e punir funcionários ou servidores da
Secretaria da Câmara Municipal, nos termos da lei;
QUESTÃO DE PROVA 33. Imediatamente após a posse, os

Vereadores reunir-se-ão sob a presidência do mais votado dentre os
presentes e, havendo maioria absoluta dos membros da Câmara,
elegerão os componentes da Mesa, que ficarão automaticamente
empossados para o mandato de:
a) 2 anos, sendo vedada a reeleição para o mesmo cargo na eleição

subsequente.
b) 2 anos, permitida a reeleição para o mesmo cargo na eleição
subsequente.
c) 4 anos, sendo vedada a reeleição para o mesmo cargo na eleição
subsequente.
d) 4 anos, permitida a reeleição para o mesmo cargo na eleição
subsequente.
e) 2 anos, sendo vedada a reeleição para outro cargo na eleição
subsequente.
LETRA A – O mandato será de 2 anos e veda-se a reeleição para
mesmo cargo na eleição seguinte (Art. 21).
Art. 19 - Imediatamente depois da posse, os Vereadores reunir-se- ao

sob a presidência do mais votado dentre os presentes e, havendo
maioria absoluta dos membros da Câmara, elegerão os componentes
da Mesa, que ficarão automaticamente empossados.
Art. 21. O mandato da Mesa Diretora será de dois anos, sendo
vedada a reeleição para o mesmo cargo na eleição
subsequente.
QUESTÃO DE PROVA 34. A composição da mesa contará, no

mínimo, com
a) 1 Presidente.
b) 1 Presidente e 1 Vice Presidente.
c) 1 Secretário.
d) 1 Presidente, 1 Vice-Presidente e um secretário.

e) 1 Presidente, 1 Vice-Presidente, um 1º secretário e um 2º
secretário.
LETRA E – Exatamente, a mesa deve ser composta no mínimo de 4
pessoas, ou seja, seu presidente e vice, bem como, seu 1º e 2º
secretário (Art. 20. P.único).
Art. 20. Parágrafo Único - O regimento disporá sobre a forma

de eleição e a composição da Mesa, que contará, no mínimo,
com um presidente, um Vice-Presidente, um 1º Secretário e
um 2º Secretário.
QUESTÃO DE PROVA 35. Quando faltoso, omisso ou ineficiente no

desempenho de suas atribuições regimentais, qualquer da mesa
poderá ser destituído, elegendo-se outro vereador para
complementar o mandato, tal destituição será tomada por
a) Maioria absoluta;
b) 2/3 dos membros;
c) Maioria qualificada.
d) 1/5 dos membros.
e) Maioria relativa.
LETRA B – Neste caso, tome muito cuidado, pois, deverá ser tomado
por 2/3 dos membros e não por maioria absoluta, como estamos
acostumados nas demais questões, veja o que diz a lei em seu art.
21, p.único.
Art. 21. Parágrafo Único - Qualquer componente da Mesa

poderá ser destituído, pelo voto de dois terços dos
membros da Câmara, quando faltoso, omisso ou ineficiente
no desempenho de suas atribuições regimentais, elegendo-
se outro vereador para complementar o mandato.
QUESTÃO DE PROVA 36. Declarar a perda do mandato de Vereador

por ofício ou por provocação de qualquer de seus membros, ou,
ainda, de partido político representeado na Câmara é competência do
Presidente da Câmara.
ERRADO – Compete à mesa da Câmara (Art. 22, VII)
Art. 22 - À Mesa, dentre outras atribuições, compete:

VII - declarar perda do mandato de Vereador por ofício ou
por provocação de qualquer se seus membros, ou, ainda, de
partido político representado na Câmara, nas hipóteses
previstas na Constituição Estadual e nesta Lei.
QUESTÃO DE PROVA 37. Enviar ao Prefeito, até o dia 31 de janeiro,

as contas do exercício anterior e, até o dia 15 subsequente as do mês
anterior, é competência da Mesa da Câmara Municipal.
CORRETO – Compete à Mesa (Art. 22, V).
Art. 22 - À Mesa, dentre outras atribuições, compete:

V - enviar ao Prefeito, até o dia 31 de janeiro, as contas do
exercício anterior e, até o dia 15 subseqüente as do mês
anterior;
QUESTÃO DE PROVA 38. Compete à Mesa da Câmara decretar a

perda do mandato do Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores, em sessão
extraordinária, por votação da maioria absoluta dos seus membros.
ERRADO – Tais atribuições são do Presidente da Câmara e não da
Mesa, logo todo o restante está errado, pois trata-se de decisão
monocrática (singular) e não colegiada (plural) – Art. 23, VI.
Art.23 – Ao Presidente da Câmara, dentre outras atribuições,

compete:
VI - declarar a perda do mandato do Prefeito, Vice-Prefeito e
Vereadores, nos casos previstos em Lei;
3.4. Sessão Legislativa Ordinária (Art. 25).
Independe: de Convocação:
Período Legislativo Anual
→ 1ª SESSÃO LEGISLATIVA: 15 de Fevereiro a 30 de Junho;
→ 2ª SESSÃO LEGISLATIVA: 1º de Agosto a 15 de Dezembro;
Cair em Feriado ou Final de Semana: Transfere-se para o 1º dia útil seguinte;

Dia + Hora: Regimento Interno (Mínimo: 5 sessões por mês);
Publicidade das Sessões: REGRA, salvo (2/3): motivo relevante de preservação de decoro
parlamentar;
Abertura: Presença Mínima: 1/3 dos membros
Reuniões: Sessões Ordinárias, Extraordinárias ou Solenes;
Por dia: Apenas uma sessão Ordinária, salvo sessão extraordinária (mais de uma no mesmo
dia);
QUESTÃO DE PROVA 39. O período legislativo anual desenvolve-se

de:
a) 1º de janeiro até 31 de dezembro.

b) 15 de fevereiro a 30 de junho e 1º de agosto a 15 de dezembro.
c) 1º de janeiro até 30 de junho e 1º de julho até 31 de dezembro.
d) 1º de fevereiro até 30 de junho e 1º de agosto até 30 de dezembro.
e) 15 de fevereiro até 30 de junho e 1º de agosto até 31 de dezembro.
LETRA E – É exatamente este o período legislativo anual, de 15 de
fevereiro até 30 de junho e de 1º de agosto até 15 de dezembro, dos
padrões do art. 25 da LOM.
Art. 25 - Independentemente de convocação, o período

legislativo anual desenvolve-se de 15 de fevereiro a 30 de
junho e de 1º de agosto a 15 de dezembro.
QUESTÃO DE PROVA 40. O Período legislativo não será interrompido

sem a aprovação
a) De projeto de emenda à Lei Orgânica, considerado urgente.

b) Do projeto da Lei Orçamentária Anual.
c) Do projeto de Lei do Plano Plurianual.
d) De Medida Provisória.
e) Do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias.
LETRA E – Exatamente esta é a literalidade da norma, ou seja, não
haverá recesso, caso a LDO ainda não tenha sido aprovada (Art. 25,
§2º).
Art. 25.§ 2º - O período legislativo não será interrompido sem a

aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.
QUESTÃO DE PROVA 41. A fixação dos dias e horários para a

realização das sessões ordinárias será regulada pelo Regimento
Interno, observado o mínimo de
a) 3 sessões por semana.

b) 48 sessões ao ano.
c) 5 sessões por mês.
d) 15 sessões por mês.
e) 2 sessões por semana.

LETRA C – Nota-se que o número mínimo de sessões por mês é de 5
(Art. 20 §3º).
Art. 25. § 3º - A fixação dos dias e horários para a realização

das sessões ordinárias será regulada pelo Regimento Interno,
observado o mínimo de cinco sessões por mês.
QUESTÃO DE PROVA 42. No mesmo dia podem ser realizadas mais

de uma sessão ordinária, porque essas são as regras, porém se forem
sessões extraordinárias só poderão ser marcadas uma por dia, para
não extrapolar limite da jornada de trabalho previsto na constituição
de 40 horas semanais.
ERRADO – É ao contrário, isto é, as ordinárias só podem ocorrer uma
por dia, contudo as extraordinárias poderão ocorrer mais de uma no
mesmo dia. (Art. 25, §4º).
Art. 20. § 4º - Não poderá ser realizada mais de uma sessão
ordinária por dia, nada impedindo que mais de uma sessão
extraordinária, se realize no mesmo dia.
QUESTÃO DE PROVA 43. As sessões da Câmara serão públicas, salvo

em deliberação em contrário, quando ocorrer motivo relevante de
preservação de decoro parlamentar, tomada por
a) Maioria absoluta.
b) Maioria qualificada.
c) Maioria relativa.
d) 2/3 dos membros.
e) 3/5 dos membros.
LETRA D – O quórum para restringir a publicidade das sessões da
Câmara é de 2/3 dos membros (art. 26).
Art. 26 - As sessões da Câmara serão públicas, salvo

deliberação em contrário tomada por dois terços de seus
membros, quando ocorrer motivo relevante de preservação de
decoro parlamentar.
QUESTÃO DE PROVA 44. As sessões só poderão ser abertas com a

presença de no mínimo
a) 1/3 dos Membros da Câmara.

b) 2/3 dos Membros da Câmara.
c) Maioria absoluta dos Membros da Câmara.
d) Maioria relativa dos Membros da Câmara.
e) 3/5 dos Membros da Câmara.
LETRA A – É o quórum exato para o início dos trabalhos (abertura das
sessões), conforme art. 27.
Art. 27 - As sessões só poderão ser abertas com a presença

de no mínimo, um terço dos Membros da Câmara.
3.5. Sessão Extraordinária (Art. 28).

Caso: Urgência ou Interesse Público Relevante
Apenas: Tratará da matéria para a qual foi convocada
Convocada: Prefeito, Presidente da Câmara ou Maioria dos Vereadores.
QUESTÃO DE PROVA 45. Tem competência para convocar sessão

extraordinária, salvo:
a) Vice-Prefeito.
b) Prefeito.
c) Presidente da Câmara.
d) Maioria dos Vereadores.
LETRA A – Talvez por “imprecisão jurídica” a lei não elencou
expressamente tal competência ao vice-prefeito, por isso, este é o
nosso gabarito, ou seja, a letra a (Art. 28).
Art. 28 - A sessão extraordinária será convocada pelo Prefeito,

pelo Presidente da Câmara ou pela maioria dos Vereadores 29,
em caso de urgência ou interesse público relevante, devendo
nela ser tratada somente a matéria que tiver motivado a
convocação.
3.6. Comissões (Art. 29).
Podem ser: Permanentes ou Temporárias

Atribuições: Regimento Interno ou Ato de Criação
Asseguradas: Representação Proporcional (Partidos ou Blocos Parlamentares) – QUANDO
POSSÍVEL.
Competências (Em razão da Matéria):
I - discutir e votar projeto de lei que, dispensa na forma do Regimento, a

competência do Plenário, salvo com recurso de um quinto dos membros da casa;
II - realizar audiências públicas com representantes de entidades da sociedade;
III - convocar Secretários Municipais para prestar informações sobre assuntos inerentes
às suas atribuições;
IV - acompanhar junto à Prefeitura, os atos decorrentes do exercício de suas
atribuições;
V - receber petições, reclamações, representações ou queixas
de qualquer pessoa, atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas
municipais;
VI - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;
VII - apreciar programas de obras e planos de desenvolvimento e, sobre eles,
emitir parecer.
QUESTÃO DE PROVA 46. A Câmara terá comissão permanente ou

temporária de acordo com o seu Regimento interno ou Ato de criação,
assegurada, em cada comissão, quando possível a representação
integral dos partidos políticos ou dos blocos parlamentares que
participam da Câmara.
ERRADO – A representação tem caráter proporcional e não integral
(Art. 29, caput c/c §1 º).
Art. 29 - A Câmara terá comissões permanentes e

temporárias, constituídas na forma e com as atribuições
previstas no seu Regimento Interno ou no Ato que resultar
sua criação.
§ 1º - Em cada comissão será assegurada, quando possível,
a representação proporcional dos partidos ou dos blocos
parlamentares que participam da Câmara.
QUESTÃO DE PROVA 47. Às comissões da Câmara, em razão da

matéria de sua competência, podem realizar audiências públicas com
representantes de entidades da sociedade, convocar Secretários
Municipais para prestar informações sobre assuntos inerentes às suas
atribuições, solicitar o depoimento de qualquer autoridade ou cidadão,
bem como, apreciar programas de obras e planos de desenvolvimento,
e, sobre eles, emitir parecer.
CORRETO – Dentre várias, a questão elencou algumas de suas
competências, previstas nos incisos II, III, VI e VII do Art. 29, §2º.
Art. 29. § 2º - Às comissões, em razão da matéria de sua

competência, cabe:
I - discutir e votar projeto de lei que, dispensa na forma do
Regimento, a competência do Plenário, salvo com recurso de
um quinto dos membros da casa;
II - realizar audiência públicas com representantes de
entidades da sociedade;
III - convocar Secretários Municipais para prestar informações
sobre assuntos inerentes às suas atribuições;
IV - acompanhar junto à Prefeitura, os atos decorrentes do
exercício de suas atribuições;
V - receber petições, reclamações, representações ou
queixas de qualquer pessoa, atos ou omissões das
autoridades ou entidades públicas municipais;
VI - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;
VII – apreciar programas de obras e planos de
desenvolvimento e, sobre ele, emitir parecer.
3.7. Comissões Parlamentares de Inquérito – CPIs (Art. 30).
Terão: Poderes de Investigação Próprios – REGIMENTO INTERNO

Criadas: Câmara + Requerimento 1/3 (membros)
Para apurar: Fato Determinado + Prazo Certo
Conclusões: Encaminhada para o MP (promover a responsabilidade civil ou criminal)
Podem
(a) Como regra:
- proceder às vistorias e levantamento nas repartições públicas do Município e em suas
entidades descentralizadas, onde terão livre acesso:
- requisitar de seus responsáveis a exibição de documentos e a prestação dos esclarecimentos
ou informações;
- transporta-se aos lugares onde for necessária sua presença, ali realizando os atos que lhes
competirem.
(b) Por intermédio do Presidente:

- determinar as diligências que reputarem necessárias;
- requerer a convocação de Secretário Municipal;
- tomar o depoimento de quaisquer autoridades, intimar testemunhas e inquiri-las;
- proceder à verificação contábil em livros, papéis e documentos dos Órgãos da Administração
Direta e Indireta.
Não podem: Determinar a interceptação telefônica (grampo): SÓ O JUIZ. Mas podem

determinar a solicitação dos dados das contas, dos sigilos: Fiscal, Telefônico e Bancário.
QUESTÃO DE PROVA 48. Para apuração de fato determinado e por

prazo certo, terão poderes de investigações próprias, devendo
encaminhar suas conclusões, ao Ministério Público, se for o caso,
para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores,
serão criadas pela Câmara,
a) Comissão de Investigação.
b) Comissão Especialmente Designada para o fato.
c) Unidade Permanente de Corregedoria.
d) Comissão Representativa da Câmara.
e) Comissão Parlamentar de Inquérito.
LETRA E – Exatamente, a questão se adequada na literalidade ao
que nos traz a norma em seu art. 30.
Art. 30 - As Comissões Parlamentares de Inquérito

terão poderes de investigações próprias, previstos no
Regimento Interno e serão criadas pela Câmara, mediante
requerimento de um terço de seus membros, para a
apuração do fato determinado e por prazo certo, sendo
suas conclusões, se for o caso, encaminhado ao Ministério

Público, para que promova a responsabilidade civil ou
criminal dos infratores.
QUESTÃO DE PROVA 49. As Comissões Parlamentares de Inquérito

serão criada pela Câmara, mediante requerimento de
a) 2/3 de seus membros.

b) 1/3 de seus membros.
c) 3/5 de seus membros.
d) Maioria absoluta de seus membros.
e) Maioria qualificada de seus membros.
LETRA B – O quórum para a criação de uma CPI é de 1/3 dos
membros da Câmara (Art. 30).
Art. 30 - As Comissões Parlamentares de Inquérito terão

poderes de investigações próprias, previstos no Regimento
Interno e serão criadas pela Câmara, mediante
requerimento de um terço de seus membros, para a
apuração do fato determinado e por prazo certo, sendo suas
conclusões, se for o caso, encaminhado ao Ministério Público,
para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos
infratores.
QUESTÃO DE PROVA 50. Por motivo de relevante interesse público

devidamente justificado, mediante deliberação do pleno da Câmara e
pedido do Prefeito, após provocação do Governador, as CPIs poderão
investigar fato abstrato e ter duração não determinada, a fim de que
seja colhidos indícios e provas no decorrer das investigações pelo
tempo que for necessário à elucidação dos fatos.
ERRADO – Nota- se que independente do motivo e da forma de
instauração, as CPIs sempre serão por prazo certo e para apuração
de fato determinado. (Art. 30).
Art. 30 - As Comissões Parlamentares de Inquérito terão

poderes de investigações próprias, previstos no Regimento
Interno e serão criadas pela Câmara, mediante requerimento
de um terço de seus membros, para a apuração do fato
determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se
for o caso, encaminhado ao Ministério Público, para que
promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
QUESTÃO DE PROVA 51. As CPIs, no interesse da investigação

poderão:
a) Expedir mandato de prisão.

b) Expedir mandato de busca e apreensão de bens.
c) Decretar a interceptação telefônica.
d) Requisitar a quebra de sigilo telefônico.
e) Prender em flagrante ou mediante autorização judicial.
LETRA D. Requisitar a exibição de documentos é umas das
prerrogativas da CPIs, logo elas podem pedir um histórico do número
de ligações, origem, destino e tempo de duração das chamadas (Art.
30. §1º).
Art. 30. §1º - As Comissões Parlamentares de Inquérito, no

interesse da investigação, poderão:
a) proceder às vistorias e levantamento nas repartições
públicas do Município e em suas entidades descentralizadas,
onde terão livre acesso:
b) requisitar de seus responsáveis a exibição de documentos
e a prestação dos esclarecimentos ou informações;

c) transporta-se aos lugares onde for necessária sua
presença, ali realizando os atos que lhes competirem.
§ 2º - No exercício de suas atribuições poderão, ainda, as
Comissões Parlamentares de Inquérito, por intermédio de
seu Presidente:
a) determinar as diligências que reputarem necessárias;
b) requerer a convocação de Secretário Municipal;
c) tomar o depoimento de quaisquer autoridades, intimar
testemunhas e inquiri-las;
d) proceder à verificação contábil em livros, papéis e
documentos dos Órgãos da Administração Direta e Indireta.
3.8. Comissões Representativas da Câmara (Art. 31).
Durante: Recesso
Eleita: Última Sessão Ordinária (Período Legislativo)
Composição: Proporcional – QUANDO POSSÍVEL;
Funciona: Interregnos das Sessões Ordinárias da Câmara
Composição: Número mínimo de vereadores (maioria absoluta da Câmara – Conta-se o
presidente), logo há número Impar de Vereadores:
- Presidente da Mesa (Presidente da Câmara)
- Demais membros eleitos + suplentes;
Relatório dos trabalhos: Apresentar ao Pleno (Início de período de funcionamento da
Câmara);
QUESTÃO DE PROVA 52. Eleita na última sessão ordinária do período

legislativo, cuja composição garantirá, quanto possível, a
proporcionalidade da representação partidária, haverá, durante o
recesso uma
a) Comissão de Plantão.
b) Comissão de Revezamento de Turnos.
c) Comissão Representativa.
d) Comissão Parlamentar de Inquérito.
e) Mesa Representativa.
LETRA C – A comissão formada para funcionar no recesso é a
representativa da Câmara (Art. 31).
Art. 31 - Durante o recesso, haverá uma Comissão

Representativa da Câmara, eleita na última sessão ordinária do
período legislativo, cuja composição garantirá, quanto possível, a
proporcionalidade da representação partidária.
QUESTÃO DE PROVA 53. A comissão representativa funciona
a) Durante o recesso.
b) Nas férias.
c) Nos períodos sem trabalho.
d) Nos interregnos das sessões legislativas.
e)Nos intervalos das sessões legislativas
LETRA D – É exatamente isto que nos traz a norma. Cuidado para não
causar confusão (Art. 32).
Art. 32 - Comissão Representativa funciona nos interregnos das

sessões legislativas ordinárias da Câmara Municipal e tem as
seguintes atribuições:
I - zelar pelas prerrogativas da Câmara Municipal;
II - velar pela observância da Lei Orgânica;
III - autorizar o Prefeito a se ausentar do Município;
IV -convocar Secretários Municipais ou titulares de diretorias
equivalentes;
QUESTÃO DE PROVA 54. A Comissão Representativa, constituída de

número par de vereadores, é composta pelo Presidente da Mesa e pelos
demais Membros eleitos com os respectivos suplentes.
ERRADO – É número impar e não par (Art. 33).
Art. 33 - A Comissão Representativa, constituída de número

ímpar de Vereadores, é composta pelo Presidente da Mesa e
pelos demais Membros eleitos com os respectivos suplentes.
3.9. Processo legislativo (Art. 35):
Compreende:
- Emendas à Lei Orgânica;
- Leis Complementares;
- Leis Ordinárias;
- Leis Delegadas;
- Medidas Provisórias;
- Decretos Legislativos;
- Resoluções;
a) Emendas à Lei Orgânica (Art. 36).
Iniciativa (Propositura):
- 1/3 (mínimo) membros da Câmara;
- Prefeito;
- Cidadãos – Subscrição mínima 1% do eleitorado municipal.
Não haverá Emenda (Situações Emergenciais):

- Estado de Defesa;
- Estado de Sítio;
- Intervenção no Município
Discussão e Votação:
- Dois turnos;
- Quórum mínimo de aprovação: 2/3 dos votos dos membros;
Não será objeto de Emenda (PRINCÍPIOS SENSÍVEIS):

- Integração do Município à Federação Brasileira;
- Voto: direto, secreto, universal e periódico;
- Independência, autonomia e harmonia (poderes do Município);
Irrepetibilidade: Matéria Rejeitada (Prejudicada) não poderá ser objeto de nova proposta na
mesma sessão legislativa;
QUESTÃO DE PROVA 55. Possui competência para propor projetos de

emendas à lei orgânica municipal
a) Vereador Municipal.
b) Partidos Políticos com representação na Câmara Municipal.
c) Governador de Estado.
d) Presidente da República.
e) Prefeito.
LETRA E – A única autoridade que tem competência para propor projeto
de emenda à lei orgânica é o Prefeito.
Art. 36 - A Lei Orgânica Municipal poderá ser emendada

mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos Membros da Câmara
Municipal;
II - do Prefeito Municipal;
III - dos cidadãos, subscrita por no mínimo, cinco por cento do
eleitorado do Município.
QUESTÃO DE PROVA 56. A Lei Orgânica Municipal não poderá ser

emenda na vigência de
a) Medida Provisória.
b) Festa do Município.
c) Estado de Defesa.
d) Estado de Exceção.
e) Situação Emergencial.
LETRA C – De acordo com o art. 36, §1º, o Estado de Defesa é uma das
hipóteses em que não haverá emendas à LOM.
Art. 36. § 3º - A emenda à Lei Orgânica do Município será

promulgada pela Mesa da Câmara com o respectivo número
de ordem.
QUESTÃO DE PROVA 57. A proposta de Emenda à Lei Orgânica Municipal

será discutida em
a) 1 turno.
b) 2 turnos.
c) 3 turno.
d) 4 turnos.
e) 5 turnos.
LETRA B – Como nos ensina a LOM, a proposta será discutida em dois
turnos de votação.
“Art. 36. § 2º - A proposta será discutida em dois turnos,...”
QUESTÃO DE PROVA 58. A proposta de Emenda à Lei Orgânica Municipal

será discutida em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, no
mínimo.
a) 1 meio dos votos membros da Câmara.

b) 2 meios dos votos membros da Câmara.
c) maioria absoluta dos votos membros da Câmara.
d) 1 terço dos votos membros da Câmara.
e) 2 terços dos votos membros da Câmara.
LETRA E – De acordo com a LOM, em seu art. 36, §2º, in fine, a proposta
de Emenda à Lei Orgânica deverá se votada por 2/3 dos votos dos
membros da Câmara.
Art. 36. § 2º - A proposta será discutida em dois turnos,

considerando-se aprovada se obtiver, no mínimo, dois terços dos

votos dos membros da Câmara.
QUESTÃO DE PROVA 59. Não será objeto a proposta de emenda

tendente a abolir, exceto
a) A independência dos Poderes do Município.

b) A integração do Município à federação brasileira.
c) A autonomia dos Poderes do Município.
d) O voto direto, secreto, universal, periódico e popular.
e) A harmonia dos Poderes do Município.
LETRA D – A característica de “popular” não pertence ao voto. Logo, todas
as demais correspondem às hipóteses que não poderão ser temas
propostos por Emendas à LOM (Art. 36, §4º).
Art. 36. § 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda

tendente a abolir:
I - integração do Município à federação brasileira;
II - o voto, direto, secreto, universal e periódico;
III - a independência, autonomia e a harmonia dos Poderes do
Município.
QUESTÃO DE PROVA 60. A matéria constante de emenda rejeitada,

havida por prejudicada, poderá ser objeto de nova proposta no mesma
sessão legislativa.
ERRADA – A proposta de emenda rejeitada, considerada prejudicada, não
poderá ser proposta na mesma sessão legislativa (Art. 36, §5º).
Art. 36. § 5º - A matéria constante de emenda rejeitada, havida por

prejudicada, não poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão
legislativa.
b) Leis (Art. 37).
Iniciativa
- Qualquer membro da Casa;
- Comissão da Câmara Municipal;
- Prefeito;
- Cidadãos - INICIATIVA POPULAR (Art. 45): Projeto de Lei subscrito – mínimo: 5% eleitorado
municipal. Proposta articulada: Identificação dos assinantes + nº do título eleitoral.
Formas e Casos: Lei Orgânica + Constituição Federal.
QUESTÃO DE PROVA 61. Possuem competência para leis ordinárias

e complementares
a) Qualquer membro da Prefeitura.

b) Cidadãos, desde que o projeto de lei subscrito no mínimo de 3%
do eleitorado municipal.
c) Mesa da Câmara Municipal.
d) Qualquer membro da Casa.
e) Secretário Municipal.
LETRA D – Dentre as opções presente, a única de acordo com a lei é
a de qualquer membro da Casa (Art. 37).
Art. 37 - A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a

qualquer Membro ou Comissão da Câmara Municipal, ao Prefeito,
e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos na Constituição
Federal e nesta Lei orgânica.
b.1) Leis Complementares.
Matérias (Art. 38) - TAXATIVAS (apenas esses assuntos, não cabem mais por interpretação
extensiva), quais sejam:
I - Código Tributário do Município;

II - Código de Obras e Edificações;
III - Estatuto dos Servidores Municipais;
IV - Plano Diretor do Município;
V - zoneamento urbano sobre direitos de uso e ocupação do solo;
VI - concessão de direito real de uso;
VII - alienação de bens imóveis;
VIII - aquisição de bens imóveis, inclusive por doação com encargos;
IX - autorização para obtenção de empréstimos.
Aprovação (Art. 41): Maioria Absoluta (Maioria dos votos do total de membros).
QUESTÃO DE PROVA 62. Não será objeto a ser tratado por lei
complementar
a) Código Tributário do Município.

b) Estatuto dos Servidores Municipais.
c) Plano Diretor do Município
d) Alienação de bens móveis.
e) Aquisição de bens imóveis.
LETRA D – Nota-se que em nenhuma hipótese a lei trouxe a
possibilidade de tratar sobre matérias atinentes a bens imóveis, por
meio de lei complementar (Art. 38).
Art. 38 - São Leis complementares as concernentes às seguintes

matérias
I - Código Tributário do Município;

II - Código de Obras e Edificações;
III - Estatuto dos Servidores Municipais;
IV - Plano Diretor do Município;
V - zoneamento urbano sobre direitos de uso e ocupação do solo;
VI - concessão de direito real de uso;
VII - alienação de bens imóveis;
VIII - aquisição de bens imóveis, inclusive por doação com
encargos;
IX - autorização para obtenção de empréstimos.
b.2) Leis Ordinárias.

Matérias: Tudo aquilo que não for por Lei Complementar – RESIDUAL/SUBSIDIÁRIA
Aprovação: Maioria Relativa (Simples) – maioria dos votos dos presentes
QUESTÃO DE PROVA 63. Em caráter residual será proposto projeto

de lei ordinária, fora das hipóteses previstas para serem editadas por
lei complementar, nota-se, portanto que o seu quórum de votação
para aprovação é de
a) Maioria relativa dos membros.

b) Maioria absoluta dos membros.
c) Maioria qualificada dos membros.
d) 2/3 dos membros.
e) 3/5 dos membros.
LETRA A – Diferente das leis complementares, o quórum de aprovação
das leis ordinárias é de maioria relativa, isto é, maioria dos votos dos
presentes na casa.
QUESTÃO DE PROVA 64. O quórum de aprovação para as leis

complementares será de:
a) Maioria relativa dos membros.

b) Maioria absoluta dos membros.
c) Maioria qualificada dos membros.
d) 2/3 dos membros.
e) 3/5 dos membros.
LETRA B – Neste caso, temos uma hipótese de maioria absoluta (art.
41).
Art. 41 - As leis complementares exigem para sua aprovação, o

voto favorável da maioria absoluta dos Membros da Câmara.
b.4) Tramite do Projeto de Lei.
Aprovação: 3 Turnos de votação

Prazo: 10 dias úteis
Final: Presidente da Câmara envia ao Prefeito
Prefeito: 15 dias úteis

- Sancionar: motivar dentro de 15 dias Vetar: JULGAR (todo ou em parte): Inconstitucional
úteis; ou Contrário ao Interesse Público. Deverá:
SANÇÃO TÁCITA – Silêncio do Prefeito; Comunicar ao Presidente da Câmara os motivos do
veto – 48 horas.
Obs. - Veto:
- SEMPRE JUSTIFICADO
- PARCIAL: texto integral do artigo, parágrafo, inciso ou alínea (Disposições aprovadas pela
Câmara + Presidente terão o mesmo número da lei original).
- Apreciado pela Câmara – 30 dias (recebimento), salvo no recesso.
ATENÇÃO [Não apreciado em 30 dias] Entra na Ordem do dia + Sobrestamento das pautas
(até votação final). Sessão:
• Escrutínio Secreto;
• Votação em uma única discussão
• Rejeitado: Mª Absoluta.
RESULTADOS:
 Aceitação/Manutenção – Não é considerada matéria suprimida/modificada pela
Câmara.
 Rejeição (Enviado para o Prefeito Promulgar – 48 horas) – Se não fizer caberá,
sequencialmente:
1º  Presidente da Câmara;
2º  Vice Presidente da Câmara
Efeitos: A partir da publicação da lei;

Irrepetibilidade: A Matéria de PL rejeitado não pode ser objeto de novo projeto na mesma
sessão legislativa (proposta de maioria absoluta), salvo nos caos de iniciativa do Prefeito
(submetido a deliberação da Câmara).
Rejeição: Parecer contrário de todas as comissões, SALVO recurso ao pleno da Câmara (votar
a favor).
b.5)Iniciativas:
Privativa do Prefeito (art. 42)
I - criação, extinção ou transformação de cargos, funções e empregos públicos na

administração direta, autárquica ou fundacional;
II - fixação ou aumento de remuneração dos servidores, tendo como limite máximo, no âmbito
dos Poderes Executivo e Legislativo Municipal, o que for atribuído, em espécie, ao Prefeito e ao
Presidente da Câmara;
III - regime jurídico dos servidores, com a diferença entre o maior e o menor salário pago pelo
Município não superior a vinte vezes;
IV - organização administrativa, matéria tributária e orçamentária e de serviços públicos
municipais;
V - criação, estruturação e atribuições dos órgãos da administração pública municipal.
CUIDADO – Pode solicitar urgência – For Relevante:

- Apreciação em até 30 dias – INOBSERVÂNCIA DO PRAZO: Obrigatoriamente incluído na ordem
do dia (sobrestando-se a pauta) – Será o primeiro a ser votado e nenhum pode ser votado
antes dele (Art. 46).
ATENÇÃO: O prazo não corre nos dias de recesso e não se aplica aos P Lei Complementares.
Exclusiva da Câmara (art; 43):

I - criação, extinção ou transformação de cargos, funções ou empregos de seus serviços;
II - fixação ou aumento de remuneração de seus servidores, observado o disposto no art.42 II e
III desta lei;
III - organização e funcionamento dos seus servidores.
ATENÇÃO – Não se admite o aumento de despesa (art. 44):

- Iniciativa EXCLUSIVA do Prefeito;
- Sobre organização dos SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS da Câmara;
QUESTÃO DE PROVA 65. A iniciativa popular será exercida pela

apresentação à Câmara Municipal de projeto de lei subscrito por,
no mínimo
a) 1% (um por cento) do eleitorado municipal.

b) 2% (dois por cento) do eleitorado municipal.
c) 3% (três por cento) do eleitorado municipal.
d) 4% (quatro por cento) do eleitorado municipal.
e) 5% (cinco por cento) do eleitorado municipal.
LETRA E – O quórum para iniciativa popular é de 5% do eleitorado
municipal (Art. 45)
Art. 45 - A iniciativa popular poderá ser exercida pela

apresentação à Câmara Municipal de projeto de lei subscrito
por, no mínimo, 5% (cinco por cento) do eleitorado do
Município.
QUESTÃO DE PROVA 66. O projeto de lei aprovado em 2 (dois)

turnos de votação, será no prazo de 10 (dez) dias, enviado pelo
Presidente da Câmara ao Prefeito, que, concordando, o sancionará
e promulgará no prazo de 15 (quinze) dia úteis.
ERRADO – São 3 turnos e não dois e o prazo de envio ao
Presidente da Câmara para o Prefeito é de 10 dias úteis.
Art. 47 - O projeto de lei aprovado em 3 (três) turnos de

votação, será no prazo de 10 (dez) dias úteis, enviados pelo
Presidente da Câmara ao Prefeito que, concordando, o
sancionará e promulgará no prazo de 15 (quinze) dias úteis.
QUESTÃO DE PROVA 67. Decorrido o prazo de 15 (quinze) dias,

o silêncio do Prefeito importa em sanção.
ERRADO – São 15 dias úteis.
Art. 47. Parágrafo Único - Decorrido o prazo de 15 (quinze)

dias úteis, o silêncio do Prefeito importa em sanção.
QUESTÃO DE PROVA 68. Se o prefeito julgar o projeto, no todo

ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público,
vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de 15 (quinze) dias
úteis, contados da data do recebimento e comunicará, dentro de
48 (quarenta e oito) horas, ao Presidente da Câmara, os motivos
do veto. No prazo de 30 dias (trinta) dias, contados do seu
recebimento, as razões do veto serão apreciadas, em uma única
discussão, sendo que o veto somente poder ser rejeitado pela
maioria qualificada dos vereadores, realizada a votação em
escrutínio secreto.
ERRADA – Todas as informações da questão estão corretas,
contudo a apreciação para a rejeição do veto dar-se-á pelo
quórum da maioria absoluta e não qualificada (Art. 48, caput, c/c
§§2ºm e 3º).
Art. 48 - Se o Prefeito julgar o projeto, no todo ou em

parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público,
vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de 15 (quinze)
dias úteis, contados da data do recebimento e
comunicará, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, ao
Presidente da Câmara, os motivos do veto.
§ 2º - As razões aduzidas no veto serão apreciadas no
prazo de 30 (trinta) dias, contados do seu recebimento,
em uma única discussão.
§ 3º - O veto somente poderá ser rejeitado pela maioria
absoluta dos vereadores, realizada a votação em
escrutínio secreto.
QUESTÃO DE PROVA 69. O veto deverá ser sempre justificado e,

quando parcial, abrangerá o texto integral de artigo, de parágrafo,
de inciso ou de alínea.
CORRETO – Está de acordo com a lei. Atenção, o que não se pode
é ter um veto com algumas expressões retirar do sim, do não, do
salvo, por exemplo. Logo, deve-se vetar toda a parte do dispositivo
(Art. 48, §1º).
Art. 48. § 1º - O veto deverá ser sempre justificado e, quando

parcial, abrangerá o texto integral de artigo, de parágrafo,
de inciso ou de alínea.
QUESTÃO DE PROVA 70. Se o prefeito não promulgar em 48

(quarenta e oito) horas, nos casos de sanções tácitas ou rejeição
de veto, em igual prazo, caberá a promulgação sucessivamente
a) ao Presidente da Câmara e ao Vice-Presidente da Câmara.

b) ao Vice-Prefeito e o 1º Secretário.
c) ao Vice-Prefeito e o Presidente da Câmara.
d) ao Presidente da Câmara e ao Vice-Prefeito.
e) ao Vice-Prefeito e ao Vice-Presidente da Câmara.
Letra A – Caso o Prefeito não promulga a lei em 48 horas, após
rejeição do veto ou sanção tácita, a competência passará para o
Presidente da Câmara e, se esta não a fizer restará ao Vice-

Presidente da Câmara (Art. 48, §6º).
Art. 48. § 6º - Se o Prefeito não promulgar a lei em 48

(quarenta e oito) horas, nos casos de sanções tácitas ou
rejeições de vetos; o Presidente da Câmara a promulgará e,
se este não o fizer, caberá ao Vice-Presidente, em igual
prazo, fazê-lo.
c) Medidas Provisórias (Art. 40).
Caso: Relevância e Urgência

Competência: Prefeito
Tem: Força de Lei
Imediatamente: Submetidas à Câmara
Prazo para conversão em lei: 30 dias (publicação)
Câmara em Recesso: Sessão Extraordinária – reunião em até 05 dias.
QUESTÃO DE PROVA 71. Em caso de relevância e urgência, o Prefeito

Municipal poderá adotar,
com força de lei, devendo submetê-las de imediato a Câmara Municipal
que, estando em recesso, será convocada extraordinariamente para se
reunir no prazo de cinco dias, para decidirem sobre
a) Lei Delegada.
b) Lei Ordinária.
c) Lei Complementar.
d) Resolução.
e) Medida Provisória.
LETRA E – A espécie normativa a ser editada pelo Prefeito, nos casos de
relevância e urgência é a Medida Provisória.
Art. 40 - Em caso de relevância e urgência, o Prefeito Municipal,

poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo
submetê-las de imediato a Câmara Municipal que, estando em
recesso, será convocada extraordinariamente para se reunir no
prazo de cinco dias.
QUESTÃO DE PROVA 72.. O prazo para votação da medida provisória,

para, eventualmente, serem convertidas em lei ou perderem a sua
eficácia é de
a) 15 + 15.
b) 30 + 30.
c) 30.
d) 60 + 60.
e) 120.
LETRA C – O prazo para apreciação de Medida Provisória é de 30 dias
(Art. 40, p.único).
Art. 40.Parágrafo Único - As medidas provisórias perderão sua

eficácia, desde sua edição, se não forem convertidas em lei no
prazo de trinta dias, a partir de sua publicação, devendo à
Câmara Municipal disciplinar as relações jurídicas decorrentes.
d) Leis Delegadas (Art. 39).
Elaborada: Prefeito
Solicita: Delegação para a Câmara
Apreciação pela Câmara: Resolução deve determinar: Votação única + Veda-se qualquer
emenda;
Forma: Resolução da Câmara – Especificará:
- Conteúdo;
- Termos de seu exercício
Não será objeto
- Matéria reservada a LC;
- Leis Orçamentárias: PPA + LDOA + LOA
QUESTÃO DE PROVA 74. Serão elaboradas pelo Prefeito, que deverá

solicitar a delegação à Câmara Municipal.
a) Medida Provisória.
b) Lei Delegada.
c) Lei Ordinária.
d) Lei Complementar.
e) Emenda à Lei Orgânica.
LETRA B – A norma em que o próprio prefeito elabora, porém solicita
que a Câmara Municipal delegue para ele a competência é e “lei
delegada” (Art. 39).
Art. 39 - As leis delegadas serão elaboradas pelo Prefeito, que

deverá solicitar a delegação à Câmara Municipal.
QUESTÃO DE PROVA 75. Não será objeto de delegação, salvo:
a) Os atos de competência exclusiva da Câmara Municipal.

b) Matéria reservada à lei complementar.
c) Matéria reservada à lei ordinária.
d) Legislação sobre planos plurianuais.
e) Legislação sobre diretrizes orçamentárias e orçamentos.
LETRA B – A única das assertivas que traz uma hipótese que não será
tratada por meio de delegação é a letra b, ou seja, matéria reservada
para a lei complementar (Art. 39, §1º).
Art. 39 - As leis delegadas serão elaboradas pelo Prefeito, que deverá

solicitar a delegação à Câmara Municipal.
§ 1º - Não será objeto de delegação os atos de competência

exclusiva da Câmara Municipal, a matéria reservada à lei
complementar e a legislação sobre planos plurianuais, diretrizes
orçamentárias e orçamentos.
QUESTÃO DE PROVA 76. O ato normativo que dará a forma da

delegação do Prefeito, especificando seu conteúdo e os termos de seu
exercício são
a) Decreto de Câmara Municipal.

b) Ofício delegatório da Câmara Municipal.
c) Resolução da Câmara Municipal.
d) Carta de autorização de Delegação da Câmara Municipal.
e) Aviso de autorização de Delegação da Câmara Municipal.
LETRA C – A forma da autorização de delegação, concedida pela
Câmara Municipal após o pedido de delegação pelo prefeito é a
resolução (Art. 39, §2º).
Art. 39. §2º - A delegação do Prefeito terá a forma de resolução da

Câmara Municipal, que especificará seu conteúdo e os termos de seu
exercício.
d) Decretos Legislativos (Art. 51).
Regular: Competência exclusiva da Câmara

Efeitos: Externos
Independe: Sanção do Prefeito
Aprovação: Pleno (2 turnos de votação)
Promulgado: Presidente da Câmara
f) Resolução (Art. 52).
Regular: Matéria Política-Administrativa – EXCLUSIVA - da Câmara

Independe: Aprovação do Prefeito
Aprovação: Pleno + 2 turnos de votação
Promulgado: Presidente da Câmara
QUESTÃO DE PROVA 77. Para tratar de matéria de competência

exclusiva da Câmara, que produza efeitos externos, serão editados
projetos de
a) Regimento Interno.
b) Decreto Legislativo.
c) Resolução.
d) Lei Ordinária.
e) Lei Complementar.
LETRA B – Como nos ensina o art. 51, tais características são
referentes aos Decretos Legislativos.
Art. 51 - O projeto de decreto legislativo é a proposição destinada a

regular a matéria de competência exclusiva da Câmara, que produza
efeitos externos, não dependendo, porém, de sanção do Prefeito.
QUESTÃO DE PROVA 78. Para regular matéria político-administrativa

da Câmara, de sua competência exclusiva, serão editados
a) Regimento Interno.
b) Decreto Legislativo.
c) Resolução.
d) Lei Ordinária.
e) Lei Complementar.
LETRA C – No que diz respeito às matérias político-administrativas da
Câmara, fala-se em resoluções (Art. 52).
Art. 52 - O projeto de resolução é a proposição destinada a regular
matéria política-administrativa da Câmara, de sua competência
exclusiva, e não depende de sanção do Prefeito.
QUESTÃO DE PROVA 79. Tanto as resoluções quanto os decreto

legislativos serão aprovado pelo Plenário, em dois turnos de votação,
promulgados pelo Presidente da Câmara, sem dependerem da sanção
do Prefeito.
CORRETO – A questão detalhou o trâmite das duas espécies
normativas (Art. 51, caput, c/c p.único e Art. 52, caput, c/c p.único).
Art. 51 - O projeto de decreto legislativo é a proposição destinada a

regular a matéria de competência exclusiva da Câmara, que produza
efeitos externos, não dependendo, porém, de sanção do Prefeito.
Parágrafo Único - O decreto legislativo, aprovado pelo Plenário, em
dois turnos de votação, será promulgado pelo Presidente da Câmara.
Art. 52 - O projeto de resolução é a proposição destinada a regular
matéria política-administrativa da Câmara, de sua competência
exclusiva, e não depende de sanção do Prefeito.
Parágrafo Único - O projeto de resolução aprovado pelo Plenário, em
dois turnos de votação, será promulgado pelo Presidente da Câmara.
4. Fiscalização Contábil, Financeira, Orçamentária, Operacional e Patrimonial (Art.

53).
Observam-se: Princípios da CF e da CETO
Áreas - COFOP:
- Contábil;
- Financeira;
- Orçamentária;
- Patrimonial;
- Operacional.
Aspectos - LLEAR:
- Legalidade;
- Legitimidade;
- Economicidade;
- Aplicação de Subvenções;
- Renúncia de Receitar.
Competência
- Controle Externo: Câmara Municipal + TCE (parecer prévia – 60 dias – contas anuais)
ATENÇÃO – Deixar de prevalecer o parecer prévio do TCE, das contas do Prefeito - Decisão 2/3
da Câmara.
- Controle Interno: Cada Poder:
Responsáveis tomarem ciência de qualquer irregularidade ou ilegalidade DEVEM comunicar ao
TCE, sob pena de responsabilidade solidária.
Contas Anuais dos Municípios:

- Ficarão no recinto da Câmara Municipal;
- Anualmente, durante 60 dias;
- Disponível: qualquer contribuinte; (podem ser analisadas preliminarmente);
ATENÇÃO – As contas da Câmara fazem parte das contas do Município.
Comissão Permanente de Fiscalização:
- Diante de INDÍCIOS DE DESPESAS NÃO AUTORIZADAS (mesmo sob forma de investimentos

não programas ou de subsídio não aprovado): Solicitará autoridade municipal
ESCLARECIMENTO – 5 dias.
- Esclarecimentos não prestados ou insuficientes: 15 dias – solicita ao TCE parece conclusivo.
- Propor sustar a despesa ao Pleno: TCE considerar irregular ou Comissão entender que pode
causar dano irreparável ou grave lesão (economia pública).
Controle Interno Integrado - Entre o Executivo e Legislativo, para:

- avaliar o cumprimento das metas no plano plurianual e a execução dos programas de
governo e dos orçamentos do Município;
- comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da Administração Municipal,
direta e indireta, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
- exercer o controle das operações de crédito, avais e outras garantias, bem como dos direitos
e deveres do Município;
- apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
Denunciar
- Irregularidade ou Ilegalidade para o TCE
- Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato.
QUESTÃO DE PROVA 80. Observados os princípios estabelecidos nas

Constituições Federal e Estadual, a fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, patrimonial e operacional do Município e das entidades de
sua administração direta, indireta, bem como da OAB, quanto a sua
legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e

renúncia de receitas, será exercida pela Câmara Municipal, mediante
controle externo e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
ERRADO – A OAB não se submete ao controle externo ou interno dos
poderes (Art. 53).
Art. 53 - Observados os princípios estabelecidos nas Constituições

Federal e Estadual, a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
patrimonial e operacional do Município e das entidades de sua
administração direta e indireta, quanto a sua legalidade, legitimidade,
economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será
exercida pela Câmara Municipal, mediante controle externo e pelo
sistema de controle interno de cada Poder.
QUESTÃO DE PROVA 81. O Controle externo a Cargo do Tribunal de

Contas do Estado será exercido com o auxílio da Câmara Municipal.
ERRADO – É ao contrário, o controle será a Cargo da Câmara Municipal
e quem prestará o auxílio é o Tribunal de Contas do Estado (Art. 53,
§1º).
Art. 53. § 1º - O controle externo, a cargo da Câmara Municipal, será

exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, que emitirá
parecer prévio, em sessenta dias, sobre as contas anuais, a partir de
seu recebimento.
QUESTÃO DE PROVA 82. As contas da Câmara integram,

facultativamente, as contas dos Municípios.
ERRADO – Integra de forma obrigatória (Art. 53, §5º).
Art. 53.§ 5º - As contas da Câmara integram, obrigatoriamente, as

contas do Município.
QUESTÃO DE PROVA 83. Os responsáveis pelo controle interno, ao

tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela
darão ciência ao Tribunal de Contas do Estado, sob pena de
responsabilidade subsidiária.
ERRADO – Trata-se de responsabilidade solidária (ao mesmo tempo, em
conjunto, com o causador do dano), prevista no art. 55, §1º.
Art. 53. § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem

conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão
ciência ao Tribunal de Contas do Estado, sob pena de responsabilidade
solidária.
QUESTÃO DE PROVA 84. São partes legítimas para, na forma da lei,

denunciar irregularidade ou ilegalidade perante o Tribunal de Contas do
Estado, salvo
a) Entidade de Classe Legalmente Constituída.

b) Qualquer Cidadão.
c) Partido Político.
d) Associação.
e) Sindicato.
LETRA A – Note que as demais assertivas possuem a literalidade da
norma, trazendo quem pode denunciar para o TCE, por isso, a única
opção que a na norma não trouxe foi a Entidade de Classe legalmente
constituída.
Art. 55. § 2º - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato

são partes legítimas para, na forma da lei, denunciar irregularidade ou
ilegalidade perante o Tribunal de Contas do Estado.
5. Poder Executivo (Art. 56).
5.1. Prefeito e Vice-Prefeito.
Exercício do Poder Executivo: Prefeito + Secretário/Diretores Equivalente aos Secretários

(auxiliam);
Eleição:
• Candidaturas: Registradas conjuntamente;
• Eleitos: simultaneamente;
• Eleição: Direta;
• Por: Sufrágio Universal + Secreto
• Prazo: até 90 dias (término do mandato do antecessor)
Requisitos: Maior de 21 anos – Exercício dos Direitos Políticos
Eleito: Município conte com 200 mil eleitores: candidato registro no partido político – maioria
simples dos votos (não computados os brancos/nulos);
Posse
- Data: 1º de janeiro (ano seguinte ao da eleição);
- Sessão: Câmara Municipal  Prestar compromisso:
• Manter + Defender + Cumprir (CF, CETO e LOM)
• Observar leis + Promover o bem geral
• Sustentar: união + integridade + desenvolvimento (município)
ATENÇÃO: Não tomar posse em até 10 dias – CARGO DECLARADO VAGO;
CUIDADO: Enquanto não houver posse e nos casos de impedimento → Exercício da Chefia do
Poder – SUCESSIVAMENTE: Presidente, Vice-Presidente (Câmara Municipal);
OBS.: DECLARAÇÃO PÚBLICA DE BENS + TRANSCRIÇÃO EM LIVRO PRÓPRIO + RESUMO EM ATA:

no ato da posse.
Impedimento desde a posse:

- firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública,
sociedade pública, salvo quando o contrato obedecer às cláusulas uniformes;
- aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que seja demissível
“ad nutum”, nas entidades constantes do inciso anterior, ressalvada a posse em virtude de
concurso público;
- ser titular de mais de um cargo ou mandato eletivo;
- patrocinar causas em que interessada qualquer das entidades já referidas;
- ser proprietário, controlador ou diretor de empresa sob contrato com pessoa jurídica de
direito público ou nela exercer função remunerada.
Mandato (Art. 60):

- Tempo: 04 anos + 1 Única reeleição (período subsequente);
- Início: 1º de Janeiro (ano seguinte ao da eleição);
CUIDADO – Concorrer a outros cargos eletivos: RENUNCIAR ATÉ 06 MESES ANTES DO PLEITO.
Vice-Prefeito
- Substitui: LICENÇA/IMPEDIMENTO; não pode recusar, sob pena de extinção do seu mandato
- Sucede: VAGA APÓS A DIPLOMAÇÃO.
- Auxilia: CONVOCADO (Missões Especiais)
Obs.:Exercer cargo ou função de Confiança (Municipal, Estadual ou Federal): PODE

→ Sem perda do mandato
→ Autorização da Câmara.
Vacância dos Cargos (Prefeito e Vice)

- ELEIÇÃO: após 90 dias (da abertura da última vaga);
- 02 ÚLTIMOS ANOS DO MANDATO: Pela Câmara Municipal – Eleição DIRETA – após 30 dias
(abertura da última vaga);
ATENÇÃO: Sucessores devem completar o mandato faltante (período dos seus antecessores);
Afastar-se do cargo
- Hipóteses: LICENÇA DA CÂMARA MUNICIPAL, sob pena de perda do mandato.
→ NO PAÍS: acima 15 dias;
→ FORA DO PAÍS: qualquer período.
Licenças – Hipóteses:
I - quando a serviço ou em missão de representação do Município, devendo enviar à Câmara
relatório circunstanciado dos resultados de sua viagem; NÃO PERDE O SUBSÍDIO.
II - quando impossibilitado do exercício do cargo, por motivo de doença devidamente
comprovada. NÃO PERDE O SUBSÍDIO
Subsídio: Fixado: Lei de Iniciativa da Câmara Municipal (Observa-se: CF e a CETO);
Art. 29-A. O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluídos os

subsídios dos Vereadores e excluídos os gastos com inativos, não poderá
ultrapassar os seguintes percentuais, relativos ao somatório da receita tributária
e das transferências previstas no § 5o do art. 153 e nos arts. 158 e 159,
efetivamente realizado no exercício anterior:
V - 4% (quatro por cento) para Municípios com população entre 3.000.001 (três
milhões e um) e 8.000.000 (oito milhões) de habitantes;
Constituição do Estado
Art. 57. O território do Estado do Tocantins se divide em Municípios dotados de

personalidade jurídica de direito público interno, regidos por Lei Orgânica,
elaborada e aprovada nos termos da Constituição Federal.
§ 1º. Os subsídios dos Prefeitos Municipais, dos Vice-Prefeitos e dos Secretários
Municipais serão fixados por lei de iniciativa da Câmara Municipal, observado o
que dispõem os arts. 9º, XI, 11, § 4º, desta Constituição e 150, II, 153, III e 153, §
2º, I, da Constituição Federal.
Art. 9º A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes do

Estado e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos
públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de
qualquer dos Poderes do Estado e dos Municípios, dos detentores de mandato
eletivo e dos demais agentes políticos, e os proventos, pensões ou outra espécie
remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens
pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal,
em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal;
Art. 11. O Estado e os Municípios instituirão conselho de política de

administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados
pelos respectivos Poderes.
§ 4º. O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo e os Secretários

Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio, fixado
em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional,
abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória,
obedecido, em qualquer caso, ao disposto no art. 9º, X e XI, desta Constituição.
Perda do Mandato: Casos da Lei Orgânica e das Leis Federais

Atribuições (Art. 71):

I - exercer a direção superior da Administração Municipal, nomear e exonerar os Secretários
Municipais ou Diretores equivalentes, assim como, os Subprefeitos para os distritos do
Município;
II - iniciar o processo legislativo na forma e nos casos previstos na Constituição Estadual e
nesta Lei Orgânica;
III - sancionar e fazer publicar as leis, expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;
IV - vetar projetos de leis, totais ou parcialmente;
V - dispor sobre a estruturação, atribuições e funcionamento dos órgãos da Administração
Municipal;
VI - prover os cargos e funções públicas municipais, na forma da Constituição Estadual e das
leis;
VII - celebrar convênios, acordos, contratos e outros ajustes do interesse do Município;
VIII - enviar a Câmara Municipal, observado o disposto nas
Constituições Federal e Estadual, projetos de lei dispondo sobre:
a) Plano plurianual;
b) Diretrizes Orçamentárias;
c) Orçamento Anual;
d) Plano Diretor.
IX - remeter mensagem a Câmara Municipal, por ocasião da abertura da sessão legislativa,
expondo a situação do Município;
X - apresentar as contas ao Tribunal de Contas do Estado, sendo os balancetes mensais, em até
quarenta e cinco dias contados do encerramento do mês e as contas anuais, até trinta dias
após a abertura da sessão legislativa, para seu parecer prévio e posterior julgamento da
Câmara Municipal;
XI - prestar contas da aplicação dos auxílios federais ou estaduais entregues ao Município, na
forma da lei;
XII - fazer publicação dos balancetes financeiros municipais e das prestações de contas de
aplicação de auxílios federais ou estaduais recebidos pelo Município, nos prazos previstos e na
forma determinada em lei;
XIII - colocar à disposição da Câmara, até o dia vinte de cada mês, o duodécimo de sua dotação
nos termos da lei complementar prevista no art. 165, § 9º, e 168, da Constituição Federal;
XIV - praticar os atos que visem a resguardar os interesses do
Município, desde que não reservados à Câmara Municipal;
XV - decretar, nos termos da lei, a desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por
interesse social;
XVI - permitir ou autorizar a execução de serviços públicos por terceiro na forma de lei;
XVII - prover os serviços e obras da administração pública;
XVIII - superintender a arrecadação dos tributos, bem como a guarda e aplicação da receita,
autorizando as despesas e pagamentos dentro das disponibilidades orçamentárias ou dos
créditos votados pela Câmara;
XIX - aplicar multas previstas em leis e contratos, bem como revê-las quando impostas
irregularmente;
XX - resolver sobre os requerimentos, reclamações ou representações que lhe forem dirigidas;
XXI - oficializar, obedecidas às normas aplicáveis, as vias e logradouros públicos, mediante
denominação aprovada pela Câmara;
XXII - solicitar convocação extraordinária da Câmara quando o interesse da administração o
exigir;
XXII - solicitar convocação extraordinária da Câmara quando o interesse da administração o
exigir;
XXIII - aprovar projetos de edificação e planos de loteamento, arruamento e zoneamento ou
para fins urbanos;
XXIII – aprovar projetos de edificações
XXIV - apresentar, anualmente, a Câmara, relatório circunstanciado sobre o andamento das
obras e dos serviços municipais, bem como o programa da administração para o ano seguinte;
XXV - organizar os serviços internos das repartições criadas por lei, sem exceder as verbas
para tal fim destinado;
XXVI - contrair empréstimos e realizar operações de créditos, mediante prévia autorização da
Câmara;
XXVII - adotar providências sobre a administração dos bens do Município e sua alienação, na
forma da lei;
XXVIII - organizar e dirigir, nos termos da lei, os serviços relativos às terras do Município;
XXIX - desenvolver o sistema viário do Município;

XXX - estabelecer a divisão administrativa do Município, de acordo com a lei;
XXXI - solicitar o auxílio das autoridades policiais e judiciárias do Estado para garantir o
cumprimento de seus atos;
XXXII - solicitar, obrigatoriamente, autorização a Câmara, para ausentar-se do Município por
prazo superior a 15 (quinze) dias e, do País, por qualquer período;
XXXIII - adotar providências para a conservação e salvaguarda do patrimônio municipal;
XXXIV - decretar o estado de emergência quando for necessário preservar, ou prontamente
restabelecer, em locais determinados e restritos do Município, a ordem pública ou a paz social;
XXXV - exercer outras atribuições previstas nesta Lei Orgânica ou exigidas pelo exercício do
cargo, na forma da lei.
XXXVI – aprovar planos de loteamento, arruamento e zoneamentos para fins urbanos através
de lei.
ATENÇÃO: Tais competências podem ser delegadas aos Secretários Municipais, mediante
Decreto, pois trata-se de competência Privativa e não exclusiva.
QUESTÃO DE PROVA 85. O Prefeito e o Vice-Prefeito, registradas as

respectivas candidaturas conjuntamente, serão eleitos,
simultaneamente, por eleição direta, em sufrágio universal e secreto,
até 90 (noventa) dias antes do término do mandato de seu antecessor,
dentre brasileiros, em exercício de seus direitos políticos, maiores de
a) 18 (dezoito) anos.
b) 21 (vinte e um) anos.
c) 25 (vinte e cinco) anos.
d) 30 (trinta) anos.
e) 35 (trinta e cinco) anos.
LETRA B – Exato, a idade é de 21 anos (Art. 57).
Art. 57 - O Prefeito e o Vice-Prefeito, registradas as respectivas

candidaturas conjuntamente, serão eleitos, simultaneamente, por
eleição direta, em sufrágio universal e secreto, até 90 (noventa) dias
antes do término do mandato de seu antecessor, dentre brasileiros
maiores de 21 (vinte e um) anos e em exercício de seus direitos
políticos.
QUESTÃO DE PROVA 86. Com início no 1º de Janeiro do ano seguinte

ao da eleição, o mandato do Prefeito e do Vice-Prefeito será de
a) 01 ano.
b) 02 anos.
c) 03 anos.
d) 04 anos.
e) 05 anos.
LETRA D – O mandato do Poder Executivo, representado pelo Prefeito
seu Vice-Prefeito, será de 04 (quatro) anos – Art. 60.
Art. 60 - Será de 04 (quatro) anos o mandato do Prefeito e do Vice-

Prefeito, a iniciar-se no dia 1º de janeiro do ano seguinte ao da eleição.
QUESTÃO DE PROVA 87. Para concorrerem a outros cargos eletivos, o

Prefeito deve renunciar ao mandato e o Vice-Prefeito não poderá
substituí-lo até
a) 06 (seis) meses antes do pleito.

b) 05 (cinco) meses antes do pleito.
c) 04 (quatro) meses antes do pleito.
d) 03 (três) meses antes do pleito.
e) 02 (dois) meses antes do pleito.
LETRA A – O prazo de renuncia para concorrer a outros cargos é de 06
meses, como reza o art. 62.
Art. 62 - Para concorrerem a outros cargos eletivos, o Prefeito deverá

renunciar ao mandato e o Vice-Prefeito não poderá substituí-lo até 06
(seis) meses antes do pleito.
5.1.1. Responsabilidade do Prefeito (Art. 72).
Perda do Mandato
- Assumir outro Cargo/Função (Administração Pública); SALVO, em virtude de Concurso Público
(De acordo com CETO);
- Ausentar-se (Sem licença da Câmara)
• DO MUNICÍPIO: mais de 15 dias;
• DO PAÍS: Qualquer período;
Crimes de Responsabilidade - ATOS QUE ATENTE CONTRA A Lei Orgânica Municipal, em

especial:
- a existência da União, do Estado e do Município;
- o livre exercício do Poder Legislativo;
- o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
- a probidade na administração;
- a lei orçamentária;
- o cumprimento das leis e de decisões judiciais.
Aceita a acusação pela Câmara Municipal (Art. 74).

- Voto: 2/3 dos membros;
- Submetido: Julgamento no TJTO;
Suspenso das Funções (Art. 75).

- nas infrações penais comuns, se recebida à denúncia ou queixa-crime pelo Tribunal de Justiça
do Estado;
- nos crimes de responsabilidade, após instalação de processo pelo Tribunal de Justiça do
Estado.
ATENÇÃO: Após 180 dias cessa o afastamento, porém o processo segue.
Não será preso: Enquanto não houve Sentença Condenatória
Atos estranhos à função: Não será responsabilizado, durante a vigência de seu mandato.
Julgado: Tribunal de Justiça do Estado
Extinção do Mandato:
- ocorrer falecimento, renúncia por escrito, cassação dos direitos políticos ou condenação
judicial por crime;
- deixar de tomar posse, sem motivo justo, aceito pela Câmara, dentro do prazo estabelecido
em lei;
- incidir nos impedimentos para os exercícios do cargo, estabelecidos em lei, e não se
desincompatibilizar de eventuais impedimentos até a
posse, e nos casos supervenientes, no prazo que a lei fixar.
Obs.: [Extinção do Mandato]

- Independe de deliberação do Plenário;
- Torna-se efetiva: declaração do fato/ato extintivo (Presidente da Câmara) + Inserção
em ata.
QUESTÃO DE PROVA 88. O Prefeito poderá delegar, por decreto,

aos Secretários Municipais, funções administrativas que não sejam
de sua competência privativa.
ERRADO – No caso, fala-se em competência exclusiva (Art. 71.
p.único).
Art. 71. Parágrafo Único - O Prefeito poderá delegar, por decreto, aos
Secretários Municipais, funções administrativas que não sejam de
sua competência exclusiva.
QUESTÃO DE PROVA 89. O prefeito será julgado perante o Tribunal

Regional Federal, devido a sua prerrogativa de foro decorrente do
exercício de suas funções de governo, afinal é um agente político.
ERRADO – Será julgado perante o Tribunal de Justiça do Estado (Art.
76).
Art. 76 - O Prefeito será julgado perante o Tribunal de Justiça do

Estado.
5.2. Secretários Municipais (Art. 78).
Escolhidos: Dentre brasileiros maiores de 12 anos;

Residentes: No Município
No exercício: Direitos Políticos
Lei disporá: Criação + Estruturação + Atribuições das Secretarias
Competência do Secretário Municipal:

I - exercer a orientação, controle, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da
Administração Municipal, na área de sua competência;
II - referendar os atos e decretos assinados pelo Prefeito, pertinentes a sua área de
competência;
III - apresentar ao Prefeito relatório anual dos serviços realizados na Secretaria de que seja
titular;
IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem conferidas por lei;
V - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos.
ATENÇÃO: Abrange todo o município, dentro do respectivo assunto de sua área.
(Art. 81) Art. 42 da CETO.: Redação idêntica ao que vimos no tópico acima. Com a exceção
de que a CETO, no §3º diz que o Secretário estadual tem os mesmos impedimentos que o
Deputado estadual.
CONCLUSÃO: Ao Secretário municipal aplica-se todos os impedimento do Prefeito e Vereadores.
Nomeação: Em comissão + Declaração pública de bens (posse e término do exercício);

Responsabilidade: SOLIDÁRIA com o prefeito – ATOS (Assinarem, ordenarem ou praticarem);
Aos Diretores: Aplicam-se todas as disposições (Obs.: O cargo é equivalente ao de Secretário
ou Subprefeitos).
QUESTÃO DE PROVA 90. Os Secretários Municipais serão

escolhidos, dentre brasileiros residentes no Município, no exercício
dos direitos políticos, maiores de
a) 18 anos.
b) 21 anos.
c) 25 anos.
d) 30 anos.
e) 35 anos.
LETRA B – A idade para ser secretário municipal é de 21 anos (Art,
78).
Art. 78 - Os Secretários Municipais serão escolhidos dentre brasileiros

maiores de 21 anos, residentes no Município, no exercício dos
direitos políticos.
QUESTÃO DE PROVA 91. Os Secretários são subsidiariamente

responsáveis com o Prefeito pelos atos que assinarem ordenarem ou
praticarem.
ERRADO – Trata-se de responsabilidade solidária (ao mesmo tempo)

e não subsidiária (com benefício de ordem, primeiro um e depois o
outro), art. 82, §1º.
Art. 82. § 1º - Os Secretários são solidariamente responsáveis com o

Prefeito pelos atos que assinarem ordenarem ou praticarem.
6. Conselhos dos Municípios (Art. 87).
Integrados: Pessoa (Conhecimento Específico) + Idoneidade Reconhecida

São órgãos: de Cooperação
Finalidade: Auxiliar a administração (orientação – matérias de sua competência)
Lei especificará:
- Atribuições;
- Organização
- Composição;
- Funcionamento;
- Forma (nomeação de seus membros – efetivos/suplentes);
- Prazo de duração do Mandato
Considera-se: Serviço Relevante para o Município
Compostos: Número Impar de membros com representatividade

- Do município;
- Das Entidades Públicas;
- Das Entidades Associativas;
- Das Entidades Classistas;
- Das Entidades Contribuintes.
Instituído inicialmente pelo Município:

- Conselho Municipal de Contribuições;
- Conselho Municipal de Saúde e Bem-Estar Social;
QUESTÃO DE PROVA 92. Sãos órgãos de cooperação que tem por

finalidade auxiliar a Administração na orientação de matéria de sua
competência, integrados de pessoas de conhecimento específico e
de reconhecida idoneidade, os
a) Conselhos do Município.
b) Conselhos do Estado.
c) Conselhos Tutelares.
d) Conselhos de Contas do Município.
e) Conselhos Técnico-Econômicos Municipais.
LETRA A – Nos padrões apresentado pela LOM, o órgão dotado de
tal competência é o Conselho do Município.
Art. 83 - Os Conselhos Municipais, integrados de pessoas de

conhecimento específico e de reconhecida idoneidade, são órgãos
de cooperação que tem por finalidade auxiliar a Administração na
orientação de matérias de sua competência.
QUESTÃO DE PROVA 93. Os Conselhos Municipais serão

compostos de um número ímpar de membros, quando for o caso, e
representatividade do Município, das entidades públicas,
associativas, classista e de contribuintes.
CORRETO – Tal representatividade está em conformidade com
norma, ou seja, garante-se a participação, como se pode ver, de
várias organizações sociais, quais sejam: do Município, das
entidades públicas, associativas, classista e de contribuintes,
conforme art. 85.
Art. 85 - Os Conselhos Municipais serão compostos de um número

ímpar de membros, quando for o caso, e representatividade do
Município, das entidades públicas, associativas, classistas e de
contribuintes.
QUESTÃO DE PROVA 94. O Município instituirá, inicialmente
a) O Conselho Municipal de Tributos e o Conselho Municipal de

Saúde e Bem-Estar.
b) O Conselho Municipal de Contribuintes e o Conselho Municipal de
Qualidade de Vida.
c) O Conselho Municipal de Contribuinte e o Conselho Municipal de
Saúde e Conforto.
d) O Conselho Municipal de Pagadores de Impostos e o Conselho
Municipal de Saúde e Bem-Estar.
e) o Conselho Municipal de Contribuintes e o Conselho Municipal de
Saúde e Bem-Estar.
LETRA C – Este dois conselhos foram instituídos no momento de
criação da LOM, Art. 86.
Art. 86 - O Município instituirá, inicialmente, o Conselho Municipal

de Contribuintes e o Conselho Municipal de Saúde e Bem-Estar
Social.
7. Advocacia Geral do Município - Procuradoria Geral do Município (Art. 88).
Vinculada: Poder Executivo

Representa: Município – JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL
Atividades: Consultoria + Assessoramento (Poder Executivo)
Privativamente:
- Execução da Divida Ativa Tributária
- Organização + Administração (Patrimônio Imobiliário Municipal)
Cargo de Advogado-Geral: Livre nomeação pelo prefeito
• + 35 anos;
• Notável saber jurídico;
• Reputação ilibada;
QUESTÃO DE PROVA 95. A Advocacia-Geral do Município vinculada ao

Poder Judiciário é a instituição que representa o Município, judicial e
extrajudicial.
ERRADO – Não é órgão vinculado ao Poder Judiciário, mas sim ao Poder
Executivo.
Art. 87 – A Advocacia-Geral do Município vinculada ao Poder Executivo, é a

instituição que representa o Município, judicial e extrajudicialmente,
cabendo-lhe, nos termos de lei, as atividades de consultoria e
assessoramento ao Poder Executivo e, privativamente, a execução da dívida
ativa de natureza tributária e a organização e administração do patrimônio
imobiliário municipal.
QUESTÃO DE PROVA 96. Advocacia-Geral do Município vinculado ao Poder

Executivo, é a instituição que representa o Município, judicial e extrajudicial,
no termo da lei, não cabendo-lhe as atividades de consultoria e
assessoramento ao Poder Executivo, sendo tais questões, devendo ser
realizadas por advogado especialista, por se tratar de assunto específico,
que será contratado por inexigibilidade de licitação.
ERRADO – As atividade de consultoria e assessoramento também são
atribuições da Advocacia-Geral do Município.

QUESTÃO DE PROVA 97 Além de outras atribuições, a execução da

atividade ativa de natureza tributária e a organização e administração do
patrimônio imobiliário municipal são de competência exclusiva da
Advocacia-Geral do Município.
ERRADO – Trata-se de competência privativa e não exclusiva (Art. 87, in
fine).

QUESTÃO DE PROVA 98. A investidura no cargo de Advogado-Geral do

Município será de livre nomeação do Prefeito, dentre cidadãos de notável
saber jurídico e reputação ilibada, maiores de
a) 18 anos.
b) 21 anos.
c) 25 anos.
d) 30 anos.
e) 35 anos.
LETRA D – A idade para ser Advogado-Geral, no caso do Município de
Palmas, é de 30 anos.
Art. 87. Parágrafo Único - A investidura no cargo de Advogado-Geral do

Município será de livre nomeação do Prefeito dentre cidadãos maiores de
trinta anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.
8. Organização do Governo Municipal.
8.1. Planejamento Municipal (Art. 88).
Município:
- DEVE - DENTRO DE UM PLANEJAMENTO PERMANENTE
• Organizar sua administração;
• Exercer suas atividades;
• Promover sua Política de desenvolvimento urbano;
- ATENDENDO: Objetivos + Diretrizes (Plano Diretor) mediante adequado sistema de

Planejamento
Plano Diretor: É um Instrumento:

• ORIENTADOR + BÁSICO (Processos de transformação do espaço urbano e sua
estrutura territorial)
• SERVE COMO: referência (todos agentes público e privados, que atuam na cidade);
Sistema de Planejamento: Conjunto de: ÓRGÃOS + NORMAS + RECURSOS

(HUMANOS/TÉCNICOS) para → coordenação da ação planejada da Administração Municipal.
Assegurada
Órgão que compõe o sistema de planejamento:
- Cooperação – ASSOCIAÇÕES REPRESENTATIVAS (Legalmente organizadas) – com o
planejamento municipal;
Delimitação da Zona Urbana

- Definida Por Lei;
- Observado: estabelecido no Plano Diretor;
QUESTÃO DE PROVA 99. O Plano Diretor é o conjunto de órgãos,

normas, recursos humanos e técnicos voltados à coordenação da ação
planejada da Administração Municipal.
ERRADA – O conceito apresentado pela questão de Plano Diretor, na
verdade é o de Sistema de Planejamento.
Art. 88. § 1º - O Plano Diretor é o instrumento orientador e básico dos

processos de transformação do espaço urbano e de sua estrutura
territorial, servindo de referência para todos os agentes públicos e
privados que atuam na cidade.
QUESTÃO DE PROVA 100. Sistema de Planejamento é o instrumento

orientador e básico dos processos de transformação do espaço urbano
e de sua estrutura territorial, servindo de referência para todos os
agentes públicos e privados que atuam na cidade.
Errada. O conceito apresentado pela questão de Sistema de
Planejamento, na verdade é o de Plano Diretor.
Art. 88. § 2º - Sistema de Planejamento é o conjunto de órgãos,

QUESTÃO DE PROVA 100. Sistema de Planejamento é o instrumento

orientador e básico dos processos de transformação do espaço urbano
e de sua estrutura territorial, servindo de referência para todos os
agentes públicos e privados que atuam na cidade.
Errada. O conceito apresentado pela questão de Sistema de
Planejamento, na verdade é o de Plano Diretor.
Art. 88. § 2º - Sistema de Planejamento é o conjunto de órgãos,


8.2. Da Administração Municipal (Art. 90).
Compreende:
- Administração Direta: Secretárias/Órgão Equiparados;
- Administração Indireta: Entidades Dotadas de Personalidade Jurídica – Autarquias, Fundações
e Empresas Públicas;
- Sociedade de Economia Mista (participação do município no seu capital social), regida pelo
direito privado.
Vinculação
Secretárias ou Órgãos Equiparados (respectiva área de competência como área principal):
- Autarquias: CRIADAS POR LEI ESPECÍFICA.
- Fundações, EPs e SEMs: AUTORIZADAS POR LEI ESPECÍFICA.
Devem observar os Princípios - LIMPE:

- Legalidade;
- Impessoalidade;
- Moralidade;
- Publicidade;
- Eficiência
Informações: Interesse particular, Coletivo ou Geral: Devem ser prestadas aos interessados
(no prazo da lei), sob pena de Responsabilidade Funcional, SALVO DE SIGILO IMPRESCINDÍVEL,
nos casos de CF: A cf faz referência a nova lei de acesso à informação (Lei 12.527/2011).
Independe de Taxa
• Atendimento de Pedido Formulado (defesa de direito ou contra ilegalidade/abuso de poder);
• Obtenção de Certidões (repartições publicas) para defesa de direitos;
• Esclarecimento de situações de Interesse pessoal
Publicidade: Atos/programas/obras/serviços/campanhas dos órgãos/entidades municipais

devem ter caráter: EDUCATIVO, INFORMATIVO e de ORIENTAÇÃO SOCIAL.
→ Não podem constar: Nomes + Símbolos + Imagens (Caracterizem Promoção Pessoal)
autoridades ou funcionários públicos.
Publicação: LEIS + ATOS (Municipais): IMPRESSA OFICIAL, se não houve, será feita em PLACAR
APROPRIADO.
- Pode ser resumida;
- Vigor dos atos de efeitos externos (em vigor após a sua publicação);
QUESTÃO DE PROVA 101. Apenas a administração deverá obedecer

aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência.
ERRADO – Aplica-se a toda administração, seja ela direta ou indireta
(Art. 91).
Art. 91 - As entidades de administração pública direta e indireta dos

Poderes do Município obedecerão aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
QUESTÃO DE PROVA 102. A Administração Municipal compreende,

exceto:
a) Administração Direta.
b) Autarquias e Fundações.
c) Sociedades de Economia Mista.
d) Empresas públicas.
e) Terceiro Setor.
LETRA E – Todas as demais fazem parte da administração Municipal.
Art. 90 - A Administração Municipal compreende:

I - Administração Direta: secretarias ou órgãos equiparados;
II - Administração Indireta, integrando-se de entidades dotadas de
personalidade jurídica própria: autarquias, fundações e empresas
públicas;
III - Sociedade de Economia Mista, com a participação do Município no
seu capital social, regida pelo direito privado.
QUESTÃO DE PROVA 103. A publicidade dos atos, programas, obras,

serviços e campanhas dos órgãos ou entidades municipais, terá caráter
educativo, informativo ou de orientação social, dela podendo constar
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de
autoridades ou funcionário públicos, desde que esteja no desempenho
de seu mandato eletivo, dentro de suas funções, agindo em prol do
interesse público, a fim de assegurar a boa imagem da administração,
colocando à frente das críticas e do ataque da mídia a sua imagem,
para defender o interesse público.
ERRADO – Jamais poderá constar promoção pessoal, em qualquer uma
de suas formas (Art. 91. §3º).
Art. 91. § 3º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e

campanhas dos órgãos ou entidades municipais, terá caráter educativo,
informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes,
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de
autoridades ou funcionários públicos.
8.3. Registro dos atos Administrativos (Art. 93).
Registro atos e atividade

- Livros: mantidos pelo município:
- Prefeito/Presidente da Câmara/Funcionário designado:
• Abertos;
• Rubricados;
• Encerrados.
NOTA [Substituição dos Livros]: Fichas ou outros sistemas autenticados.
Classificação dos atos do Prefeito:

- Normativos: reguladores da correta aplicação de leis;
- Ordinatórios: disciplinadores do funcionamento da administração e da conduta funcional de
seus agentes;
- Negociais: visando a concretização de negócios jurídicos públicos ou a outorga de certas
faculdades ao interessado no ato;
- Enunciativos: pelos quais se certificam ou se atestam fatos ou se emitem opiniões sobre
determinado assunto, sem vinculação ao enunciado;
Punitivos: visando impor sanções àqueles que infringem disposições legais, regulamentares
ou disciplinares.
Direito de Informação
- Qualquer Interessado;
- Requisitar a: Prefeitura Municipal e a Câmara Municipal;
- 15 dias (dia útil seguinte da apresentação do pedido escrito);
- Fornecer: Certidão (Atos/Contratos/Decisões): para determinado direito.
- Sob pena: Responsabilidade Autoridade/Servidor que retardar ou negar;
QUESTÃO DE PROVA 104. Os atos administrativos de competência

do Prefeito são classificados em:
a) Normativos, ordinários, supremos, enunciativos e governamentais.

b) Normativos, ordinários, de cumprimentos imediatos e punitivos.

c) Normativos, ordinários, negociais, enunciativos e punitivos.
d) Governamentais, ordinários, negociais, enunciativos e punitivos.
e) Extraordinários, normativos, negociais, enunciativos e punitivos.
LETRA C – Tal alternativa é a única que elenca corretamente
classificação dos atos do Prefeito.
Art. 94 - Os atos administrativos de competência do Prefeito são

classificados em:
I - normativos, reguladores da correta aplicação de leis;

II - ordinatórios, disciplinadores do funcionamento da administração e
da conduta funcional de seus agentes;
III - negociais, visando a concretização de negócios jurídicos públicos
ou a outorga de certas faculdades ao interessado no ato;
IV - enunciativos, pelos quais se certificam ou se atestam fatos ou se
emitem opiniões sobre determinado assunto, sem vinculação ao
enunciado;
V - punitivo, visando impor sanções àqueles que infringem disposições
legais, regulamentares ou disciplinares.
QUESTÃO DE PROVA 105. O Município manterá os livros que forem

necessários ao registro de seus atos e atividades. Os livros serão
abertos, rubricados e encerrados pelo Prefeito ou pelo Presidente de
Câmara, conforme o caso, ou por funcionário designado para tal fim.
CORRETA. Sim, está na conformidade com o art. 93, veja:
Art. 93. O Município manterá os livros que forem necessários ao

registro de seus atos e atividades.
§ 1º - Os livros serão abertos, rubricados e encerrados pelo Prefeito ou
pelo Presidente de Câmara, conforme o caso, ou por funcionário
designado para tal fim.
8.4. Obras e Serviços Municipais (Art. 95).
Realização: Adequada às diretrizes do Plano Diretor + Seguir a lei 8.666/93 (Lei Federal de
Licitações e Contratos)
Realização Material de Tarefas Executivas:

- Regra: CONVENIENTE AO INTERESSE PÚBLICO pode executar indiretamente: Concessão ou
permissão de Serviço Público/Utilidade Pública (iniciativa privada com capacidade suficiente
para o desempenho).
- Exceção: PRESTAR DIRETAMENTE: atividade de Planejamento e Controle da Administração.
Permissão
- Serviço Público ou Utilidade Pública;
- Título Precário (Revogada a qualquer tempo);
- Outorgada (Decreto);
- Após Edital de Chamamento (escolha melhor Proposta)
Concessão
- Autorização Legislativa;
- Contrato;
- Licitação na modalidade Concorrência;
Retomar sem Indenização - Concessões ou Permissões:

- Executados em desacordo com o auto ou contrato;
- Insuficientes para atender o usuário
Leis específica disporá:

I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos ou de

utilidade pública, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação e as condições de
caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão:
II - os direitos dos usuários;
III - políticas tarifárias;
IV - a obrigação de manter serviço adequado;
V - encaminhamento de reclamações relativas à prestação de serviços públicos ou
de utilidade pública.
Tarifas – Serviços de Utilidade Pública

Fixada: Poder Executivo;
Tendo em vista: Justa Remuneração;
Contratações: OBRAS + SERVIÇOS + COMPRAS + ALINEAÇÃO:

- Mediante Processo de Licitação:
- Igualdade de condições (todos concorrentes);
- Cláusulas/estabelecer (condições obrigatórias da proposta) – termos da lei.
- Qualificação Técnica ou Econômica: Indispensável para o cumprimento das obrigações;
Obras/Serviços – Interesse comum (outros Entes):

- CONVÊNIO: Estado ou União
- CONSÓRCIO: Municípios (Autorização Legislativa);
- CONTRATO: Atividades Particulares;
Consórcios
- Dependem de autorização legislativa.
- Manterão:
→ Conselho Consultivo (autoridades executivas)
→ Conselho Fiscal (Municípios não pertencentes ao serviço público);
CUIDADO [Independe de autorização legislativa]: Obras e Serviços - não ultrapasse o valor do

convite:
a) DE ENGENHARIA: até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);
b) SEM SER DE ENGENHARIA: até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais);
QUESTÃO DE PROVA 106. A Administração Municipal poderá

desobrigar-se da realização material de tarefas executivas, recorrendo,
sempre que conveniente ao interesse público, à execução indireta,
mediante concessão ou permissão de serviço público ou de utilidade
pública, estando a iniciativa privada suficientemente capacitada para
seu desempenho, incluindo a as atividades de planejamento e
controle.
Errada – As atividade de planejamento e controle não podem ser
entregues ao particular.
Art. 96 - Ressalvadas as atividades de planejamento e

controle a Administração Municipal poderá desobrigar-se
da realização material de tarefas executivas, recorrendo,
sempre que conveniente ao interesse público, à
execução indireta, mediante concessão ou permissão de
serviço público ou de utilidade.
QUESTÃO DE PROVA 107. Ressalvados os casos especificados na

legislação, as obras, serviços, compras e alienações, serão
contratados mediante processo de licitação que assegure igualdade de
condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam as
obrigações efetivas da proposta, nos termos da lei, a qual somente
permitirá:
a) As exigências da economia técnica e qualificações indispensáveis à

garantia do cumprimento das obrigações.

b) As exigências da qualificação técnica e economias indispensáveis à
garantia do cumprimento das obrigações.
c) Exigência da busca da proposta mais vantajosa.
d) Exigência da busca pela isonomia entre os participantes.
e) Exigência da busca pelo desenvolvimento nacional sustentável.
Letra B – Todas as demais assertivas estão de desacordo com a
legislação.
Art. 98 - Ressalvados os casos especificados na legislação, as

obras, serviços, compras e alienações, serão contratados
mediante processo de licitação que assegure igualdade de
condições a todos os concorrentes, com cláusulas que
estabeleçam as obrigações efetivas da proposta, nos termos da
lei, a qual somente permitirá as exigências da qualificação
técnica e economias indispensáveis à garantia do cumprimento
das obrigações.
QUESTÃO DE PROVA 108.

O Município poderá realizar obras e serviços de interesse comum
mediante convênio com o Estado, com a União, em consórcio com
outros municípios ou, por contrato, com atividades particulares, na
forma da lei. A participação em consórcios municipais dependerá
sempre de autorização legislativa.
ERRADO – O erro está ao se afirmar que sempre dependerá de
autorização legislativa, já que quando o consórcio não ultrapassar os
valores referente à modalidade de licitação convite não dependerá da
respectiva autorização.
Art. 99 - O Município poderá realizar obras e serviços de

interesse comum mediante convênio com o Estado, com a
União, em consórcio com outros municípios ou, por contrato,
com atividades particulares, na forma da lei.
§ 1º - A participação em consórcios municipais dependerá de

autorização legislativa.
§ 2º - Os consórcios manterão um Conselho Consultivo, do qual

participarão integrantes, além de autoridades executivas e um
Conselho Fiscal de municípios não pertencentes ao serviço
público.
§ 3º - Independerá de autorização legislativa e das exigências

estabelecidas no parágrafo anterior, o consórcio constituído
entre municípios para a realização de obras e serviços cujo
valor não atinja o limite exigido para licitação mediante convite.
8.5. Bens Municipais.
São: Todas as coisas móveis/imóveis + Direitos + ações (qualquer título) – Pertençam ao

Município;
Administração dos bens: Prefeito + Respeitada a competência da Câmara (bens usados em
seus serviços)
Alienação de bens:
- Imóveis:
→ INTERESSE PÚBLICO DEVIDAMENTE JUSTIFICADO;
→ AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA;
→ AVALIAÇÃO PRÉVIA;
→ LICITAÇÃO - CONCORRÊNCIA - Dispensada:
• Dação em pagamento;
• Doação, constando da lei e da escritura pública os encargos do donatário, o prazo de seu
cumprimento e a cláusula de retrocessão sob pena de nulidade do ato;
• Permuta;
• Investidura;
- Móveis:
→ INTERESSE PÚBLICO DEVIDAMENTE JUSTIFICADO;
→ AVALIAÇÃO PRÉVIA;
→ LICITAÇÃO - QUALQUER MODALIDADE – Dispensada:
• Doação, que será permitida, exclusivamente, para fins de interesse social;
• Permuta;
• Venda de ações, que será, obrigatoriamente, negociada em bolsa, na forma da
legislação pertinente.
Venda ou Doação – Imóveis:

- Preferentemente: OUTORGARÁ (Concessão de Direito Real de uso): Autorização Legislativa
+ Concorrência (dispensada, quando) USO PARA
→ Concessionária de serviço público;
→ Entidades assistenciais;
→ Interesse público devidamente justificado;
Uso bens – Terceiros: Interesse Público (justificado), mediante: CONCESSÃO, PERMISSÃO OU

AUTORIZAÇÃO.
- Concessão Administrativa de Bem Público – Uso comum: Outorgada por autorização
legislativa;
- Permissão: Qualquer bem público (Precária + Decreto);
- Autorização: Qualquer bem Público – Atividades/Usos (Específicos). Prazo máximo: 90 dias,
salvo para forma canteiro de obras públicas (terá o tempo da duração da obra).
Cessão Máquinas e Operadores: Para particular (serviços transitórios);

→ Não haja prejuízo para os serviços do Município;
→ Recolhimento prévio da remuneração;
→ Assinatura do termo de responsabilidade;
→ Devolução dos bens no Estado em que recebeu.
Subsolo, Espaço Aéreo: Permite a particular (Oneroso/Gratuitamente);

→ Construir passagem (segurança/conforto) transeunte e usuários;
→ Outros fins (interesse urbanístico);
Explorar Jazida de Ouro: VEDADO!
QUESTÃO DE PROVA 109. A alienação de bens municipais,

subordinada à existência de interesse público devidamente
justificado, será sempre precedida de avaliação e obedece, dentre
outras, a seguinte norma: no caso de bens imóveis, dependerá de
autorização legislativa e concorrência, dispensada esta apenas no
caso de dação em pagamento.
ERRADA. Note que existem outras formas de dispensa de licitação e
não apena a dação em pagamento.
Art. 103 - A alienação de bens municipais, subordinada

à existência de interesse público devidamente
justificado, será sempre precedida de avaliação e
obedecerá às seguintes normas:
I - quando imóveis, dependerá de autorização

legislativa e concorrência, dispensada esta, nos
seguintes casos:
a) dação em pagamento;
b) doação, constando da lei e da escritura pública os
encargos do donatário, o prazo de seu cumprimento e
a cláusula de retrocessão sob pena de nulidade do ato;
c) permuta;
d) investidura;
QUESTÃO DE PROVA 110. Em caso de alienação de bens

municipais quando móveis, dependerá de avaliação prévia e
licitação, dispensada esta, nos seguintes casos: doação, que será
permitida, exclusivamente, para fins de interesse social; permuta;
venda de ações, que será, obrigatoriamente, negociada em bolsa, na
forma da legislação pertinente.
CORRETA – Está em conformidade com a legislação.
Art. 103 - A alienação de bens municipais, subordinada à

existência de interesse público devidamente justificado, será
sempre precedida de avaliação e obedecerá às seguintes
normas:
II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e licitação,

dispensada esta, nos seguintes casos:
a) doação, que será permitida, exclusivamente, para fins de

interesse social;
b) permuta;
c) venda de ações, que será, obrigatoriamente, negociada em
bolsa, na forma da legislação pertinente.
QUESTÃO DE PROVA 111. Máquinas e operadores do Município

poderão ser cedidos ao particular para serviços gerais desde que não
haja prejuízo para seus trabalhos e o interessado recolha,
previamente, a remuneração arbitrada e assine termo de
responsabilidade pela conservação e devolução dos bens no estado
em que os haja recebido.
ERRADA – Trata-se de serviços transitório e não gerais.
Art. 106 - Poderão ser cedidos a particular, para serviços

transitórios, máquinas e operadores do Município, desde que
não haja prejuízo para seus trabalhos e o interessado recolha,
previamente, a remuneração arbitrada e assine termo de
responsabilidade pela conservação e devolução dos bens no
estado em que os haja recebido.
QUESTÃO DE PROVA 112. O uso do subsolo, ou do espaço aéreo de

logradouros públicos poderá ser permitido ao particular a título
oneroso ou gratuito para construção de passagem destinada à
segurança dos que transitam no local ou para outros fins de interesse
urbanístico, observada a legislação federal pertinente.
CORRETA – Note, é literalidade da norma.
Art. 107 - Poderá ser permitido a particular a título oneroso ou

gratuito, conforme o caso, o uso do subsolo, ou do espaço
aéreo de logradouros públicos, para construção de passagem
destinada à segurança ou conforto dos transeuntes e usuários
ou para outros fins de interesse urbanístico, observada a
legislação federal pertinente.
8.6 Da Segurança dos bens Municipais (Art. 109):

Município poderá: constituir Guarda Municipal;

Guarda Municipal: é força auxiliar;
Proteger: bens, serviços e instalações;
Lei de criação disporá: acesso, direitos, deveres e regime de trabalho (com base na
hierarquia e disciplina);
Investidura nos cargos da Guarda Municipal: Concurso Público.
QUESTÃO DE PROVA 113. O Município poderá constituir guarda

municipal, força auxiliar destinada à proteção de seus bens,
habitantes, serviços e instalações.
ERRADO – Perceba que a proteção de habitantes, não é de
competência da Guarda, conforme art. 109, caput:
Art. 109 - O Município poderá constituir guarda

municipal, força auxiliar destinada à proteção de seus
bens, serviços e instalações, nos termos da lei
QUESTÃO DE PROVA 114. A lei de criação da guarda municipal

disporá sobre acesso, direitos, deveres, vantagens e regime de
trabalho com base na:
a) hierarquia e disciplina.
b) competência e habilidade;
c) subordinação e expertise;
d) hierarquia e dedicação;
e) competência e disciplina;
LETRA A – Perceba que “hierarquia e disciplina” são características
inerentes ao regime jurídico legal que regará a Guarda Metropolitana.
Art. 109 - O Município poderá constituir guarda

municipal, força auxiliar destinada à proteção de seus
bens, serviços e instalações, nos termos da lei
QUESTÃO DE PROVA 115. A investidura nos cargos da guarda

municipal far-se-á mediante:
a) contrato;
b) processo seletivo;
c) concurso público;
d) indicação política;
e) licitação pública.
LETRA C – Concurso Público (Art. 109. §2º);
8.7 Dos deveres Municipais (art. 110):
Âmbito: administração pública direta e indireta;

Administração Pública Direta Administração Pública Indireta
São os Poderes que compõem o ente Estatal, São as Autarquias, Fundações Públicas,
no caso de Palmas são apenas o Executivo e o Empresas Públicas e Sociedades de economia
Legislativo, tendo em vista que não há Poder mistas, que de certa forma possuem um
Judiciário Municipal. vínculo com o Poder Executivo, para auxiliar
na prestação dos serviços Municipais.
Cargos, Empregos e Funções Públicas: acessíveis aos brasileiros e estrangeiros (na forma
da lei federal);
Obs.: lembre-se que não lei federal, a lei 8.112/90 reserva aos estrangeiro apenas os cargos
técnicos e científicos nas universidades e instituições de pesquisa e ensino.
Investidura em Cargo Público:

- Prévia aprovação em Concurso Público (de provas ou de provas e títulos);
- De acordo: natureza, complexidades (cargo/emprego);

Salvo, os cargos em comissão (livre nomeação e exoneração);
Obs. - Se inobservado é causa de nulidade;
Prazo de validade: até 02 anos (prorrogável por mais 02, uma única vez);
Durante o prazo de validade: antigo aprovado será convocado com prioridade sobre novos
concursados;
Obs. - Se inobservado é causa de nulidade;
Funções de confiança: exclusivamente por servidores efetivos (concursado);

Cargos em comissão: podem ser ocupadas por servidores efetivos e outras pessoas não
concursadas;
→ Destinam-se apenas às atribuições: Direção, Chefia e Assessoramento;
Livre associação sindical: garantido ao servidor;

Direito de greve: termos e limites de lei federal específica;
Pessoas portadoras de deficiência: lei reservará percentual e definirá os critérios de
admissão;
Temporários:
– Lei: estabelecerá os casos;
- Contratação: tempo determinado;
- Necessidade: temporária;
- Interesse público: excepcional;
Remuneração dos servidores públicos e subsídios dos agentes políticos municipais:

- fixados/alterados: somente por lei específica;
- assegurada: revisão geral anual (mesma data e sem distinção de índices);
- Teto (não pode ultrapassar): subsidio mensal dos Ministros do STF;
Vencimentos dos cargos o Legislativo: não podem ultrapassar os do Executivo;
Vinculação/Equiparação (qualquer espécies remuneratórias para efeito de

remuneração de pessoal): vedada.
Acréscimos pecuniários: não computado nem acumulada para concessão de acréscimos

ulteriores;
Vencimento e subsídios: irredutíveis;
Acumulação remunerada de cargos público:

- Alcança: empregos e funções (toda administração pública – autarquias, fundações, empresas
públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiária e sociedades controladas direta ou
indiretamente pelo Poder Público);
- Regra: vedada;
Exceção: compatibilidade de horários, no casos de:
→ 2 cargos de professor;
→ 1 cargo de professor com outro (técnico ou científico);
→ 2 cargos privativos de médico;
Administração fazendária e servidores fiscais: terão precedência sobre os demais setores

(desde que dentro de suas áreas de competência e jurisdição);
Administração Indireta:
- Lei Específica:
→ Criar: Autarquia;
→ Autorizar instituição: empresa pública, sociedade de economia mista e fundação;
Obs. [Criação de subsidiária da administração Indireta/Participação de qualquer delas em

empresas privadas]: depende de lei;
Obras/Serviços/Compras/Alienações: mediante licitação pública;
Participação do usuário na administração pública:

- Lei disciplinará
- Regulamentará:
(a) reclamações sobre os serviços públicos (assegurada a manutenção dos serviços e o
antedimento ao usuário a a avaliação período da qualidade dos serviços);
(b) disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou
função na administração pública;
Atos de Improbidade – SUPER IRRESPONSÁVEL

SU – Suspensão dos direitos políticos;
PER – Perda da função pública;
I – Indisponibilidade dos bens;
RES – Ressarcimento ao erário;
Obs,: não prejudica a ação penal cabível;
Ação de regresso;
- Pessoas Jurídicas de Direito Público e Privado (Prestadoras de serviço público): respondem
pelos danos causados pelo seus agente a terceiros;
- Assegura-se ao estado: direito de regresso contra o agente responsável nos casos de dolo ou
culpa;
Ampliação da autonomia gerencial, orçamentária e financeira:

- Município concede aos órgão e entidades da administração direta e indireta;
- Instrumento: contrato entre Poder público e respectivo administrador;
- Objetivo: fixar metas de desempenho;
- Lei disporá:
(a) prazo de duração;
(b) controle, critério de avaliação, direitos, obrigações e responsabilidades;
(c) remuneração;
Percepção simultânea de proventos da aposentadoria: vedada, salvo se for uma das

hipóteses de acumulação de cargos legal (permitidas na atividade);
Conselho de Política de administração e remuneração de pessoal;

- Instituir pelo Município;
- integrado por servidores dos Poderes;
Fixação do padrão de vencimento/componente de remuneração, observará:

(a) natureza/grau (responsabilidade/complexidade dos cargos);
(b) requisitos para investidura;
(c) peculiaridades dos cargos;
Remuneração por subsídio:
- Composto de parcela única, vedada acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono,
prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória;
ATENÇÃO: Prefeito e Secretários Municipais podem receber adicional de férias e gratificação
natalina;
Relação entre maior e menor remuneração dos servidores: lei municipal estabelecerá;
Valores dos subsidio e da remuneração: publicado anualmente pelo Poderes;
Lei disciplinará a aplicação de recursos orçamentários de cada órgão, para aplicação:

- desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade;
- treinamento e desenvolvimento;
- modernização;
- reaparelhamento e racionalização do serviço público
Obs.: inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade;
Estabilidade:
- após 03 anos de efetivo exercício;
- servidores nomeados em cargo efetivo em virtude de concurso público;
- só perderá o cargo:
(a) sentença judicial transitada em julgado;
(b) processo administrativo (assegurada a ampla defesa);
(c) avaliação periódica de desempenho (assegurada a ampla defesa);
Reintegração:
- servidor volta ao cargo;
- motivo: demissão invalidade por sentença judicial);
- quem estiver ocupando a vaga:
(a) se for estável – reconduzido ao cargo de origem (sem direito à indenização);
(b) se não for estável – aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade;
Extinto o cargo/declarado desnecessário: servidor estável fica em disponibilidade, com

remuneração proporcional, até que seja aproveitado em outro cargo;
Condição obrigatória para adquirir estabilidade: avaliação especial de desempenho por

comissão instituída para essa finalidade;
Direito do servidor efetivo: regime previdenciário de caráter contributivo, com critérios que
preservem o equilíbrio financeiro e atuarial;
Aposentadoria:
(a) invalidez permanente:

Regra: proventos proporcionais ao tempo de contribuição;
Exceção [proventos integrais]: acidente de serviço, moléstia profissional ou doença
grave/contagiosa/incurável;
(b) compulsoriamente: 70 anos de idades (proventos proporcionais ao tempo de contribuição);
(c) voluntariamente:
- Desde que: 10 anos de efetivo exercício + 5 anos no cargo efetivo;
- Proventos Integrais:
Homem: 60 anos de idade + 35 anos de contribuição;
Mulher: 55 anos de idade + 30 anos de contribuição;
- Proventos Proporcionais
Homem: 65 anos de idade;
Mulher: 60 anos de idade;
Teto da aposentadoria a das pensões: não podem ultrapassar a remuneração do servidor

no cargo efetivo, quando se aposentou.
Adoção de critérios diferenciados para conceder aposentadoria:
Regra: vedado.
Exceção: condições especial (prejudiquem a saúde ou a integridade física) + definido em lei
complementar;.
Tempo de contribuição federal, estadual ou municipal: contado para aposentadoria;

Tempo de serviço correspondente: contado para disponibilidade;
Estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício: lei não

poderá;
Servidor exclusivamente ocupante de cargo em comissão: aplica-se o Regime Geral;

Obs.: Ao servidor efetivo aplica-se o Regime Próprio, o qual atualmente é administrado pelo
PREVIPALMAS.
Servidor efetivo participar do regime complementar: somente com sua prévia e

expressa opção;
Regras referente à aposentadoria, previdência e assistência social: aplica-se a

Constituição Federal.
Pensão por morte: igual ao valor dos proventos do falecido ou do valor que teria direito em
atividade na data do seu falecimento;
Revisão das pensões e aposentadorias: na mesma proporção e data, sempre que

modificar as remunerações dos servidores ativos (aplica-se aos aposentados e pensionistas,
quaisquer ventagens ou benefícios posteriormente concedidos, inclusive decorrentes da
transformação ou reclassificação do cargo ou função);
QUESTÃO DE PROVA 116. os cargos, empregos e funções públicas

são acessíveis aos brasileiros natos, que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da
legislação federal.
ERRADO – A lei não distingue o brasileiro nato do naturalizado,
apenas diz brasileiro, ou seja, pode ser tanto nato, quanto
naturalizado (art. 110, I);
QUESTÃO DE PROVA 117. A investidura em cargo ou emprego

público depende de aprovação prévia em concurso público de provas
ou de provas e certificado, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei,
ressalvada as nomeações para cargo em comissão, declarado em lei
de livre nomeação e exoneração;
ERRADO – Trata-se de provas e títulos e não provas e certificados
(ar. 110, II);
QUESTÃO DE PROVA 118. O prazo de validade do concurso público

será de dois anos, prorrogável uma vez, por igual período.
ERRADO – É até 02 anos e não exatamente 02 anos (art. 110, III);
QUESTÃO DE PROVA 119. Durante o prazo improrrogável previsto

no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de
provas ou de provas e títulos, será convocado com prioridade, salvo
no caso de novos concursados para assumir cargo ou emprego na
carreira;
ERRADO – Errado, mesmo que sejam novos convocados, o antigo
aprovado com o concurso ainda em vigor, terá prioridade (art. 110,
IV).
QUESTÃO DE PROVA 120. A funções de confiança serão exercidas

exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo.
CORRETO – É exatamente, função de confiança só para servidor
efetivo (art. 110, V);
QUESTÃO DE PROVA 121. Os cargos em comissão podem ser

preenchidos apenas por pessoas que não sejam servidores de
carreira.
ERRADO – Os cargos em comissão poderão ser ocupados, tanto por
servidores de carreira, quanto por pessoas que não compõem os
quadros da administração na condição de efetivo (art. 110, V)
QUESTÃO DE PROVA 122. As funções de confiança e os cargos em

comissão, destinam-se apenas as atribuições de, exceto:
a) direção;
b) chefia;
c) assessoramento;
d) gerencia;
LETRA D – O único que não se encontra no rol é a função de
gerencia (art. 110, V);
QUESTÃO DE PROVA 123. Não é garantido ao servidor público que

atua diretamente no Gabinete do Prefeito o direito à livre associação
ERRADO – É um direito do servidor (art. 110, VI);
QUESTÃO DE PROVA 124. O direito de greve será exercido nos

termos e definidos em legislação municipal específica.
ERRADO – Trata-se de lei federal e não municipal (art. 110, IX).
QUESTÃO DE PROVA 125. A lei estabelecerá os casos de

contratação por tempo determinado para atender à necessidade
temporária de excepcional interesse público;
CORRETO – Conforme art. 110, IX.
QUESTÃO DE PROVA 126. Os subsídios e as remunerações do

Agente Públicos no âmbito municipal, não poderão exceder
a) subsídio do Prefeito;
b) subsídio do Governador;
c) subsidio do Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do
Tocantins;
d) subsidio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal;
e) subsidio dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça;
LETRA D – O limite (teto) é o subsidio dos Ministros do STF (art. 110,
XI).
QUESTÃO DE PROVA 127. É vedada a acumulação remunerada de

cargos público, exceto quando houve compatibilidade de horários.
Dentre as possibilidade abaixo, assinale a assertiva em que não é
possível ocorrer a acumulação remunerada de cargos públicos:
a) dois cargos de professor;

b) um cargo de professor com outro cargo técnico;
c) um cargo de professor com outro cargo científico;
d) dois cargos privativos de medico;
e) dois cargos privativos da área da saúde;
LETRA E– Perceba que a hipótese disposta na letra “e” não está
disposta no no ar
QUESTÃO DE PROVA 128. Somente por lei específica poderá ser

autorizada a instituição de autarquia e criada empresa pública,
sociedade de economia mista e fundação, cabendo à lei
complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;
ERRADO – Houve uma inversão de conceitos (art. 110, XIX)
Lei específica:
Cria → autarquia
Autoriza instituição → empresa pública, sociedade de economia mista
e fundações;
QUESTÃO DE PROVA 129. Os atos de improbidade administrativa

importarão a cassação dos direitos políticos, a perda da função
pública, bem como, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao
erário.
ERRADO – Não existe perda da cassação de direitos políticos, mas
sim a suspensão (art. 110, §3º).
QUESTÃO DE PROVA 130. As pessoas jurídicas de direito público e

as de direito privado, prestadoras de serviços públicos, responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável
apenas nos casos de dolo.
ERRADO – A ação regressiva poderá ocorrer tanto por dolo, quanto
por culpa (art. 110, §5º).
QUESTÃO DE PROVA 131. A autonomia gerencial, orçamentária e

financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta
poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus
administradores e o Poder Público, que tenha por objeto a fixação de
metas de desempenho para o órgão ou entidade.
CORRETO – É exatamente o que traz a lei, conforme art. 110, §7º.
QUESTÃO DE PROVA 132. Em nenhum hipótese poderá ocorrer

percepção simultânea de proventos decorrentes aposentadoria.
ERRADO – Haverá acumulação de aposentadoria, quando for umas
das hipóteses de acumulação legal permitidas na atividade (art. 110,
§9º).
QUESTÃO DE PROVA 133. O servidor públicos efetivo, aprovado em

concurso público será considerado estável, após:
a) 02 anos de efetivo exercício;

b) 24 meses de efetivo exercício;
c) 03 anos de efetivo exercício;
d) 36 meses de efetivo exercício.
Letra C – A literalidade de norma traz o prazo de 03 anos, portanto
correta a letra C (art. 112);
QUESTÃO DE PROVA 134. O servidor público estável, nunca

perderá o cargo.
ERRAD0 – Pois a lei traz 3 hipóteses de perda do cargo por servidor
público mesmo que ela seja estável (art. 112, §1º).
QUESTÃO DE PROVA 135. O servidor público estável, só perderá o

cargo, exceto:
a) em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

b) mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada a
ampla defesa;
c) mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na
forma de lei complemente, assegurada ampla defesa;
d) exoneração como forma de punição;
LETRA D – Conforme art. 112, §1º da Lei Orgânica, a única hipótese
que não se encontra prevista é a letra D.
QUESTÃO DE PROVA 136. O servidor público estável, só perderá o

cargo, exceto:
a) em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

b) mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada a
ampla defesa;
c) mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na
forma de lei complemente, assegurada ampla defesa;
d) exoneração como forma de punição;
LETRA D – Conforme art. 112, §1º da Lei Orgânica, a única hipótese
que não se encontra prevista é a letra D.

QUESTÃO DE PROVA 137. Invalidada por sentença judicial, a
demissão do servidor estável, será ele:
a) readaptado;
b) reconduzido;
c) reintegrado;
d) aproveitado;
e) enquadrado;
LETRA C – A volta do servidor estável, em razão da invalidação da
sentença judicial é a “reintegração” (art. 112, §2º);
QUESTÃO DE PROVA 138. O eventual servidor ocupante da vaga

do servidor que foi reintegrado, se estável, será
a) reintegrado ao cargo de origem, sem direito, à indenização,

aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com
remuneração proporcional ao tempo de serviço
b) reconduzido ao cargo de origem, com direito, à indenização,
c) reconduzido ao cargo de origem, sem direito, à indenização,
d) reintegrado ao cargo de origem, com direito, à indenização,
LETRA C – O servidor efetivo que ocupa o cargo que antigamente

era ocupada pelo servidor que foi reintegrado, será (art. 112, §2º)
1 – se houver cargo igual: reconduzido sem direito a indenização,

caso;
2 – se houver cargo parecido: aproveitado;
3 – se não houver nenhum tipo de cargo: posto em disponibilidade;
QUESTÃO DE PROVA 139. Extinto o cargo, ou declarado a sua

desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com
remuneração integral ao tempo de serviço, até seu adequado
aproveitamento em outro cargo
ERRADO – A remuneração será proporcional e não integral (art. 112,
§3º);
QUESTÃO DE PROVA 140. Como condição para aquisição de

estabilidade é obrigatória:
a) avaliação periódica de desempenho;

b) avaliação especial de desempenho;
c) curso de formação profissional;
d) curso de capacitação profissional;
LETRA B – A avaliação especial de desempenho e a formalização de
que o servidor cumpriu o estágio probatório e está apto à prática do
cargo (art. 112, §4º);
QUESTÃO DE PROVA 141. Os servidores abrangidos pelo regime de

previdência próprio do servidor serão aposentados por invalidez
permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de
contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia
profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificadas
em lei;
CORRETO – É exatamente isso que nos ensina a lei, como regra o
provento por invalidez é proporcional e, por questões de saúde
excepcionais, será integral (art. 113, §1º, I);

previdência próprio do servidor serão aposentados voluntariamente,
aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de
contribuição.
ERRADO – Não se trata de aposentadoria voluntária, mas sim
compulsória (art. 113, §1º, II).

previdência próprio do servidor serão aposentados voluntariamente,
desde que cumprido tempo mínimo de cinco anos de efetivo exercício
no serviço público e dez anos no cargo efetivo em que se dará a
aposentadoria.
ERRADO – Os critérios básicos para aposentadoria voluntária são
(art. 113, §1º, III):
10 anos – efetivo exercício;
05 anos – efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria.
QUESTÃO DE PROVA 144. Aplica-se, tanto ao servidor efetivo,

quanto ao servidor comissionado as regras inerente ao Regime
Próprio dos servidores Públicos.
ERRADO – Não, pois a ordem é a seguinte:
Servidores efetivos: Regime próprio – PREVIPALMAS.

Servidores exclusivamente comissionados: Regime Geral – INSS;
QUESTÃO DE PROVA 145. Ao servidor ocupante, exclusivamente,

de cargo em comissão, declarado em lei de livre nomeação e
exoneração, bem como de outro cargo temporário ou de emprego
público, aplica-se o regime geral de previdência social.
CORRETO – É exatamente este o texto legal (art. 113, §13);
QUESTÃO DE PROVA 146. Como regra, a lai não poderá

estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição,
para fins de aposentadoria, de forma fictício, salvo aqueles
reconhecidamente sobreviventes de ações emergenciais, guerra,
estado de sítio e calamidades, em que atuaram em prol do município.
CORRETO – É exatamente este o texto legal (art. 113, §13);
QUESTÃO DE PROVA 147. A adesão pelo regime complementar,

que será realizada pelo servidor efetivo, dar-se-á automaticamente,
independente da sua prévia e expressa opção.
ERRADO – Tal adesão depende da prévia e expressa opção do
servidor (art. 113, §15);
QUESTÃO DE PROVA 148. Tendo em vista a autonomia municipal

com sua contas, bem como, a maior capacidade de gestão, pois lida
diariamente com questões locais, peculiares da região e de suas
necessidade, a regras constitucionais pertinentes à aposentadoria,
previdência e assistência social seguirão somente o que está previsto
na Lei Orgânica Municipal, dispensada as previsões da Constituição
Federal.
ERRADO – Aplica-se a Constituição Federal (art. 113, §16);
QUESTÃO DE PROVA 149. Os proventos de aposentadoria e as

pensões serão revisto na mesma proporção e na mesma data,
sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade,
sendo, também, estendidos aos aposentados e aos pensionistas
quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos
servidores em atividade, salvo quando decorrentes da transformação
ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria
ou que serviu de referência para a concessão da pensão, na forma da
lei
ERRADO – As transformações e reclassificações não são exceções,
eles estão incluídas (art. 113, §8º).
QUESTÃO DE PROVA 150. A pensão por morte, direito do

beneficiário ainda vivo, será paga conforme critério técnico do ente
previdenciário, tendo em vista a prática administrativa de instituição
de uma média ponderada dos 80% dos maiores salários, bem como,
a aprovação recente da reforma previdenciária pelo Congresso
Nacional.
ERRADO – Será de igual ao valor dos proventos do falecidos ou do
valor dos proventos, a que teria direito o servidor em atividade na
data do seu falecimento (art. 113, §7º).

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Lei Orgânica do Município

Comecei a estudar desde cedo, porém não foi

Fui atendente do MC Donald’s, entregador de

Não faço parte da turma dos GÊNIOS que passaram no 1º concurso,

Durante minha trajetória, me casei, me mudei de Estado, nunca deixei de

Após um tempo estudante, consegui se aprovado, mas não nomeado e

A cada dia que passa, os concursos se tornam mais concorridos e

A minha intenção aqui, é ajudar aqueles que desejam passar em

1.1 Disposições referentes à Lei Orgânica em outras legislações.

Art. 57. O território do Estado do Tocantins se divide em Municípios

→ Tocantins: Se divide em Municípios (Pessoa Jurídica de Direito Público);

→ Município de Palmas - Art. 1º: Parte Integrante do Estado (TO);

CUIDADO – Pessoa jurídica Direito Público EXTERNO é apenas a República Federativa

→ Autonomia (Ente Federativo com as 4 autonomias):

→ Respeito às leis maiores. PRINCÍPIOS da Constituição Estadual e Federal;

Nome do município: Dado pela sede.

→ Alteração dos Limites do território: de acordo com a constituição Estadual do Estado do

→ Símbolos (art. 3º): Bandeira + Hino + Brasão de Armas

→ Integração com os Municípios da mesma região – Art. 4º - permanentemente:

Previsão 3º, I ao IV.

QUESTÃO DE PROVA 01: O município de Palmas, parte integrante do

a) Pessoa Jurídica de Direito Público Interno e Dependente.

Art. 1º - O Município de Palmas, parte integrante do Estado do

QUESTÃO DE PROVA 02 – Em homenagem ao Município de Taquarussu

a) 1º de Julho de cada ano.

LETRA E – Nota-se que a lei prevê exatamente a data de 1º de Junho de

cada ano, nos molde do §2º, art. 2º da LOM, veja:

Art. 1º § 2º - As Sedes dos Poderes Executivo e Legislativo

QUESTÃO DE PROVA 03. São símbolos do Município de Palmas:

Art. 3º - São símbolos do Município de Palmas sua bandeira, seu

QUESTÃO DE PROVA 04. Após muita luta e sacrifício o município de

Art. 4º. O Município concorrerá, nos limites de sua

QUESTÃO DE PROVA 05. O município de Palmas buscará de forma

Art. 4º Parágrafo Único - O Município de Palmas buscará

Quem: Município de Palmas

I Organização Jurídica + Promulgar: Leis/Decretos/Atos (Seu Interesse)

II Elaborar: PPA/LDO/LOA – Base 165, CF;

III Tributos: INSTITUIR/ARRECADAR; ATENÇÃO: É obrigado a Prestar

IV Seus Serviços Públicos: Organizar + Prestar Diretamente ou Indiretamente

V Bens: dispor sobre administração/alienação/uso (conforme lei federal);

VI Aquisição de bens para o patrimônio municipal.

VII Plano Diretor: ELABORAR.

VIII Ordenamento Territorial Adequado: PROMOVER (planejamento + controle do

IX Estabelecer as condições necessárias: DESENVOLVIMENTO DE SEUS SERVIÇOS.

X Utilização dos logradouros público, em especial urbano – REGULAMENTAR:

(A) TRANSPORTE COLETIVO – Dispor: Concessão/Permissão (Licitação); Fixar:

XI VIAS URBANAS + ESTRADA MUNICIPAIS: sinalizar + regulamentar + fiscalizar.

XIII LICENÇA/AUTORIZAÇÃO (ABERTURA/FUNCIONAMENTO): ESTABELECIMENTO COMERCIAL/

XI EXPLORAÇÃO ECONÔMICA FINANCEIRA (SERVIÇOS FUNERÁRIOS E CEMITÉRIOS): dispor

XV SERVIÇO DE ANTEDIMENTO À SAÚDE DA POPULAÇÃO – prestar.

XVI PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR + ENSINO FUNDAMENTAL – manter;

XVII FIXAÇÃO DE CARTAZES/ANÚNCIOS + USO QUALQUER OUTRO MEIO DE PUBLICIDADE E

XVIII DEPÓSITO/DESTINO (ANIMAIS + MERCADORIAS APREENDIDAS): TRANSGRESSÃO A LEI

XIX ANIMAIS – REGISTRO + VACINA + CAPTURA (Erradicar a Raiva e outras doenças

XXI GUARDA MUNICIPAL – constituir;

CETO. Art. 59: Os Municípios poderão organizar e manter guarda

XXII PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL LOCAL (Observada a lei e ação

XXIII PRESERVAÇÃO (FAUNA/FLORA) + COMBATER (POLUIÇÃO) – promover.

XXIV TURISMO LOCAL (Fator de desenvolvimento econômico-social) – promover.

XXV ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS/SIMILARES

(A) conceder/renovar licenças instalação/localização/funcionamento;

5º, VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo