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Raciocínio Lógico
Concurso: Geral
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Índice
01 - Estrutura Lógica e Lógica Sentencial
Operadores Lógicos - Proposições Lógicas - Sentenças Abertas Conectivos
Lógicos - Negação de Proposição Simples - Negação de Proposição Composta
– Tabela Verdade – Tabela Verdade: Casos Especiais - Equivalência Lógica -
Diagramas Lógicos - Negação das Proposições Categóricas.

02 - Lógica de Argumentação
03 - Raciocínio Sequencial
04 - Orientação Temporal e Orientação Espacial

Bônus 1 - Regra de três


Bônus 2 - MMC e MDC
Bônus 3 - Razão e Proporção
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Operadores Lógicos
Princípios da Lógica

Lógica: É a área da matemática que Princípio do terceiro excluído


analisa determinada proposição, para
identificar se a afirmação é Uma proposição só pode ser verdadeira
Verdadeira ou Falsa. ou falsa, não se admitindo outra
possibilidade.

Princípio da identidade Princípio da não contradição


Uma proposição não pode ser
Uma proposição verdadeira é sempre
verdadeira e falsa ao mesmo tempo.
verdadeira. uma proposição falsa é
sempre falsa.
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Proposições Lógicas
Conceito Não são Proposições
Uma oração declarativa que pode 1) Sentenças Interrogativas
ser classificada como “Falsa” ou 2) Sentenças Imperativas (Ordens)
“Verdadeira”.
3) Sentenças Exclamativas
presença de 4) Sentenças sem verbo
não pode ser
sujeito e
exclamativa, 5) Sentenças Abertas
predicado
interrogativa ou Ex: “x + 2 = 9”
imperativa 6) Paradoxos

Tipos de Proposições
Valores Lógicos de uma Proposição:
Simples: não possui nenhum conectivo lógico O valor lógico de uma proposição é V se a
proposição for verdadeira e F se ela for falsa.
Compostas: São duas ou mais proposições
conectadas entre si. Exemplos: O número 17 é primo. verdadeira
(apresenta conectivo lógico) Todo número divisível por 5 termina em 5. falsa
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Sentenças Abertas
Conceito Exemplos de Sentenças Abertas:
São aquelas que não podemos determinar
o sujeito da sentença. Não pode ser nem 1. Ele é o gerente do banco. (Quem é ele?)
V (verdadeiro) nem F (falso). Não está definido quem é o gerente do banco.

2. x + 4 = 8 (Quem é o x? É número?)
Obs.:
Sentenças Matemáticas com incógnitas. Só é
O sujeito é uma variável que pode ser possível definir se é verdadeiro ou falso quando
substituído por um elemento,
definirmos os valores das incógnitas.
transformando a expressão em uma
proposição que pode assumir o valor
de V ou F.” 3. Que prova difícil. (Frases Exclamativas)
Frases Exclamativas expressam pensamentos
subjetivos, aos quais não temos uma
interpretação formal.
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Conectivos Lógicos
Conceito Conjunção
São palavras ou expressões Conectivo: e (v)
que usamos para formar novas
proposições, a partir de
V: se ambas forem V
Valor Lógico:
outras proposições. F: se uma ou mais for F

Disjunção
Condicional Conectivo: ou ( v )
Conectivo: Se ... então (→) Valor Lógico: V: se uma ou mais for V
Bicondicional F: se ambas forem F
Valor Lógico:
V: nos outros casos Conectivo: Se e somente se (↔) Disjunção Exclusiva
F: se a primeira V
Valor Lógico: Conectivo: ou ... ou ( v )
e a segunda F
V: se forem iguais
F: se forem diferentes Valor Lógico: V: se forem contrários V
F: se forem iguais F
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Exemplos de Proposições Compostas


Conjunção Disjunção
p: Pedro é alto.
p: Pedro é alto.
q: João é baixo.
q: João é baixo.

p q: Pedro é alto e João é baixo


p v q: Pedro é alto ou João é baixo
v

Condicional Disjunção Exclusiva


p: Pedro é alto. p: Pedro é alto.
q: João é baixo. Bicondicional q: João é baixo.
p: Pedro é alto.
p → q: Se Pedro é alto, então João é baixo p v q: Ou Pedro é alto ou João é baixo
q: João é baixo.

p ↔ q: Pedro é alto se, e somente se, João é baixo


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Negação de Proposição Simples


Conceito:
Caso 1: A frase não possui o advérbio não, logo colocamos
A negação de uma proposição o advérbio antes do verbo de ligação.
é mudar o valor lógico, sem
p: Salvador tem praia.
perder o sentido. Exemplo:
~p: Salvador não tem praia.
Forma Simbólica:
~p: Não é verdade que Salvador tem praia.
A forma simbólica da negação é ~p Outras formas:
~p: É falso que Salvador não tem praia.
p ~p Obs.:
O CESPE utiliza o
Caso 2: A frase possui o advérbio não , nesse caso é só
V F
símbolo 
para retirar o advérbio não.
F V representar a negação. q: A Argentina não é um país da América do Sul.
Exemplo:
~q: A Argentina é um país da América do Sul.
Obs.:
No caso de dupla negação: não há alteração. p ~p
No caso várias negações:
Caso 3: = ≠
Quantidade ímpar = VL será invertido. Negação dos ≥ <
símbolos ≤ >
Quantidade par = VL continua o mesmo.
matemáticos > ≤
< ≥
Tabela-Verdade
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Conceito
É uma maneira prática de organizar
os valores lógicos de uma
proposição simples ou composta. Exemplo: Construa a tabela-verdade da
proposição P(p,q) = p ↔ q
Número de Linhas
É fornecido pela expressão 2n 1. Calcular o número de linhas
n = 2 (p e q) 2 n = 22 = 4
n = Número de proposições simples (distintas)
2 = Número de valores lógicos possíveis (V ou F) 2. Preencher a tabela
p q p ↔ q
Preenchendo a Tabela:
V 1V V V
1. Preencher cada coluna com X valores V seguidos de X valores F 2V
V 1F F F
A primeira coluna temos X1 = Número de linhas dividido por 2
A segunda coluna temos X2 = X1 divido por 2 F V F
Continuando até Xn 2F
F F V
2. Adicionar colunas relativas as proposições com os conectivos.
X1 = 4/2 = 2
X2 = X1/2 = 2/2 = 1 V: se forem iguais
F: se forem diferentes
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Tabela-Verdade das Proposições


Conjunção Disjunção
p q p v q p q p v q
V V V V V V
V F F V F V
F V F F V V
F F F F F F

Condicional Disjunção Exclusiva


Bicondicional
p q p → q
p q p ↔ q p q p v q
V V V
V V V V V F
V F F
V F F V F V
F V V
F V F F V V
F F V
F F V F F F
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Exemplo:
Sequencia para
Resolução de Questões Sendo, p = V, q = F e r = V
Resolva p → q v (~r)
1. Negação (  )
2. Conjunção 1. Substituir o valor lógico na equação
(v)
ou
Disjunção ( v ) V → F v (~V)
3. Disjunção Exclusiva ( v ) 2. Resolver a Negação
p q p v q
4. Condicional (→) V→ F v F
3. Resolver a Disjunção V V V
5. Bicondicional (↔) V F V
V→ F v F
F V V
Com Marcadores: V→ F F F F

1. Parênteses ( ) 4. Resolver a Condicional p q p → q


2. Colchetes [ ] V V V
V→ F
V F F
3. Chaves { }
F V V
Resposta: F
F F V
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Tabela-Verdade
Casos Especiais
Tautologia
Contingência
É uma proposição composta que é
sempre verdadeira, Consiste numa proposição
independentemente do valor lógico Contradição composta que pode ser verdadeira
das proposições simples que a ou falsa, dependendo do valor
É uma proposição lógica composta
constituem. lógico das premissas que a
que é sempre falsa,
constituem.
Todos os Valores da última coluna da independentemente do valor lógico
Tabela-Verdade, são V das proposições simples que a Nos Valores da última coluna da
constituem. Tabela-Verdade, apresenta pelo
Exemplo: p ∨ (¬ p) menos um V e pelo menos um F.
Todos os Valores da última coluna da
Tabela-Verdade, são F
p ¬p p ∨ (¬ p) Exemplo: p → (¬ p)
Exemplo: p (¬ p)

V F V
p ¬p p → (¬ p)
F V V p ¬p p
∨ (¬ p)
V F F
V F F
F V V
F V F
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Negação de Proposição Composta


Conceito: Condicional
Na negação de proposições compostas, Conservar a primeira proposição colocar o
devemos utilizar as fórmulas de negação, isto conectivo “e” e depois negar somente a
é, expressões equivalentes a segunda proposição.
negação das proposições.
~(p → q) = p ~qv
Conjunção
(1ª Lei de Morgan)
p → q: Se Pedro é alto, então João é baixo
Negar a primeira proposição depois
colocar o conectivo “ou” e negar a Disjunção ~(p → q): Pedro é alto e João não é baixo
segunda proposição. (2ª Lei de Morgan)
Negar a primeira proposição depois Bicondicional
~(p q) = ~p v ~q
v
colocar o conectivo “e” e negar a Conservar a primeira, conservar a
segunda proposição. segunda e trocar o se somente se
p q: Pedro é alto e João é baixo
v
pelo ou exclusivo.
~(p v q) = ~p ~q
v
~(p q): Pedro não é alto ou João não é baixo
v
~(p ↔ q) = p v ~q
p v q: Pedro é alto ou João é baixo
~(p v q): Pedro não é alto e João não é baixo
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Equivalência Lógica
Propriedades Fundamentais
Idempotente Distributivas
(p p) = p p (p v r) = (p q) v (p r)
v v v v

(p v p) = p p v (p r) = (p v q) (p v r)
v v

Absorção Comutativas Associativas


p v (p q) = p
v p q=q p
v v
(p q) r = p (q r)
v v v v

p (p v q) = p
v pvq = qvp (p v q) v r = p v (q v r)
p↔ q = q ↔p
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Equivalência Lógica
Disjunção
Conceito
p v q = ~p → q
Duas proposições são equivalentes,
quando apresentam tabelas-
verdades iguais.
Condicional Bicondicional
Condição Suficiente x Necessária
p → q = ~q → ~p p ↔ q = ~p ↔ ~q
Na proposição: p → q
p é condição suficiente para q. p → q = ~p v q p ↔ q = (p → q) (q →p)
v
q é condição necessária para p

Disjunção Exclusiva p ↔ q = (~q→ ~p) (q→ p)


v
Na proposição: p ↔ q
p é condição necessária e p ↔ q = (p→ q) (~p → ~q)
v
suficiente para q, e vice-versa. p v q = p ↔ ~q
p ↔ q = (~q→ ~p) (~p → ~q)
v
p v q = ~p ↔ q
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Diagramas Lógicos
Todo A é B Algum A não é B

B Nenhum A é B
Algum A é B A B
A

B A
B A Algum A não é B = V
Todo A é B = V

Todo A é B = F
Nenhum A é B = F Nenhum A é B = V
Algum A é B = V Algum A é B = V Nenhum A é B = Indeterminado

Algum A não é B = F Todo A é B = F Algum A é B = Indeterminado


Nenhum A é B = F
Algum A é B = F
Todo A é B = Indeterminado
Algum A não é B = V
Algum A não é B = Indeterminado
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Diagramas Lógicos
Algumas Regras Importantes
Regra 1
A partir de duas premissas negativas Regra 3
não há conclusão válida.
A partir de duas premissas particulares não há
Nenhum A é C conclusão válida.
Nenhum B é C Algum A é B
Logo, ? (nada se pode concluir) Algum C é B
Situações
nada se pode
Regra 2 Logo, ?
concluir
Possíveis

A partir de duas premissas positivas não podemos


tirar uma conclusão negativa. C C
Todo A é B
B
Algum A é C
A B
Algum C não é A Não podemos
Logo, ou concluir sobre
Algum C não é B essa área. A B
C A
Inválidos
Negação das Proposições
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Categóricas
Todo A é B Algum A não é B

Pelo menos um A não é B Nenhum A não é B

Algum A não é B Nenhum A é B Todo A é B


Algum A é B
Existe A que não é B
Algum A é B
Nenhum A é B
Pelo menos um A é B
Todo A não é B
Existe A que não é B
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Lógica de Argumentação
Conceito Argumento Inválido
É o processo de extrair conclusões a Também chamado de falácia ou sofisma.
partir de premissas.
A conclusão não está relacionada às
Em um argumento temos um premissas.
conjunto de premissas e conclusão a
É aquele onde as premissas são
elas associada.
verdadeiras a conclusão é falsa ou incerta.

Argumento Válido Obs.: A conclusão é incerta quando não


conseguimos definir como verdadeira ou falsa.
A conclusão está relacionada às
premissas.
EX: Leões comem carne. V
Quando as todas premissas são Argumento Tomas come carne. V
verdadeiras e a conclusão é também correto Conclusão: Tomas é um leão. ?
verdadeira.

EX: Todo homem é mortal. V Bizu: Silogismo: É o argumento formado por


Pedro é homem. V duas premissas e a conclusão.
Conclusão: Pedro é mortal. V
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Lógica de Argumentação
Verificação da validade de um Argumento
Exemplo:
Método da Tabela-Verdade:
Verificar se o argumento a seguir é válido. ~b, a → b = ~a
1° Passo: Construir a tabela-verdade.
1° Passo: Construir a tabela-verdade.
2° Passo: Verificar as condições: Premissas Conclusão

1 – Em todos os casos em que as


a b ~b a → b ~a
premissas são verdadeiras e a conclusão 1 V V F V F
for verdadeira: Válido.
2 V F V F F
3 F V F V V
2 – Se existir ao menos um caso com
premissas verdadeiras e a conclusão 4 F F V V V
for falsa: Não Válido. Como nos casos em que todas as premissas
2° Passo: Verificar são verdadeiras (linha 4) a conclusão
as condições: também é verdadeira, trata-se de um
argumento válido.
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Lógica de Argumentação
Verificação da validade de Exemplo:
um Argumento Cebraspe (CESPE) – Agente de Polícia Federal/PF 2021
P1: Se a fiscalização foi deficiente, as falhas construtivas não
Método da Conclusão F: foram corrigidas.
P2: Se as falhas construtivas foram corrigidas, os mutuários
1° Passo: Assumir a conclusão como falsa.
não tiveram prejuízos.
2° Passo: Tentar tornar as premissas
P3: A fiscalização foi deficiente. C: Os mutuários tiveram
verdadeiras. prejuízos.
Bizu: Um argumento será válido quando, Considerando um argumento formado pelas proposições
assumindo falsa a conclusão, não for precedentes, em que C é a conclusão, e P1 a P3 são as premissas,
possível tornar verdadeiras as premissas. julgue o item a seguir.
O argumento apresentado não é válido.
Resolução: Temos uma condicional com a 1ª Proposição V, logo para ser V a 2ª deve ser V.
1° Passo:
C: Os mutuários tiveram prejuízos. (F) P1: Se a fiscalização foi deficiente (V), as falhas construtivas
não foram corrigidas (V). P1: V
2° Passo: Começamos pela proposição simples. Temos a 1ª F e a 2ª V, logo a condicional é V

P3: A fiscalização foi deficiente (V). P2: Se as falhas construtivas foram corrigidas (F), os mutuários
não tiveram prejuízos (V).
P3: V P2: V
O Argumento não é Válido
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Lógica de Argumentação
BIZU:
Argumento Dedutivo Não Dedutivo
* O que está escrito na conclusão foi escrito A conclusão diz
nas premissas. mais que as Sim Indutivo
premissas?
* São não ampliativos.
* A conclusão é sempre verdadeira se as Não ampliativos Dedutivo
premissas forem verdadeiras. Ampliativos?
Ampliativos Indutivo
Argumento Indutivo Conclusão
Sempre
verdadeira caso as Dedutivo
* A conclusão diz mais do que foi dito nas
premissas. premissas forem
verdadeiras? Provavelmente Indutivo
* São ampliativos.
* A conclusão é possivelmente verdadeira se
as premissas também forem verdadeiras BIZU: Através de uma
Estatístico
(envolve probabilidade). amostra.
Os argumentos
indutivos podem ser: Com base na semelhança
Por Analogia com as premissas
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Lógica de Argumentação
Conceito Inferência
Inferência Mediata
Método pelo qual se chega a
uma conclusão por meio de A conclusão é obtida pela lógica
raciocínio. entre duas ou mais premissas.
Indutiva:
Inferência Imediata Inferência Causal
Observações particulares para
uma conclusão universal.
A conclusão é a consequência (Conclusão Provável)
Chega-se a conclusões prováveis
necessária à premissa.
através de relações de causa e Por analogia:
Podemos chegar à uma conclusão efeito.
válida somente a partir de uma Relação entre semelhanças
de indivíduos.
premissa.
Ex: Inferência Estatística (Conclusão Provável)

Premissa: Todo homem é mortal. A partir de um caso particular, Dedutiva:


Conclusão: Algum homem é mortal. usa-se de estatística e Observação geral para uma
probabilidade para chegar em conclusão particular.
afirmações gerais. (Conclusão Verdadeira)
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Raciocínio Sequencial
Geralmente o enunciado fornece uma sequência e pede para
encontrar o próximo termo.
Deve-se descobrir um padrão para a sequência, seja ela numérica,
entre objetos, figuras, letras, dentre outros.
É importante que tenha pelo menos três elementos que caracterizem
a lógica da sequência.
(Algumas séries necessitam de mais elementos).

Bizu: Este assunto requer do aluno a resolução de muitas questões, com o


objetivo de se familiarizar com o padrão de questões a serem cobradas.
Veremos algumas questões como exemplo.
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Raciocínio Sequencial
(VUNESP - Adaptada) Ou seja: 2x – 1
Analise a sequência a seguir: (x é o termo anterior)
4, 7, 13, 25, 49, ... Ex: 7=2∙4−1=8−1=7
Admitindo-se que a regularidade dessa 13 = 2 ∙ 7 − 1 = 14 − 1 = 13
sequência permaneça a mesma para os
números seguintes, determine o sétimo 2º Passo: Concluir a sequência até o 7º termo.
termo da sequência. 1º = 4
2º = 7
Resolução: 3º = 13
1º Passo: Encontrar a Lei de Formação da sequência. 4º = 25
(Antes de ver, analise e tente encontrar) 5º = 49
6º = 2 ∙ 49 − 1 = 98 − 1 = 97
Após observar a sequência, vemos
7º = 2 ∙ 97 − 1 = 194 − 1 = 193
que sempre o termo é igual ao dobro
do anterior menos um.
Logo o 7º termo é igual a 193.
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Raciocínio Sequencial
(FUNDATEC – Adaptada) Bizu: Sequência de Fibonacci: É aquela em que
Observe a seguinte sequência: cada termo subsequente corresponde à
soma dos dois anteriores.
I - I - II - III - V - ? - XIII - XXI – XXXIV
Considerando que existe uma lógica para
Exemplo:
a formação da sequência, qual o valor do
III (3) = II (2) + I (1)
termo da lacuna?
V (5) = III (3) + II (2)
Resolução:
2º Passo: Com a Lei de Formação, encontrar o
1º Passo: Encontrar a Lei de Formação da sequência. termo da lacuna.
(Antes de ver, analise e tente encontrar)
V (5) + III (3) = VIII (8)
Observamos que se trata da sequência Observe:
de Fibonacci, representada em VIII (8) + V (5) = XIII (13)
algarismos romanos.

Resposta: VIII
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Raciocínio Sequencial
(FGV – Adaptada)
Para acharmos o valor do 2019º termo,
Observe a sequência infinita a seguir.
dividimos 2019 por 10 e analisamos o resto.
BCDFGHGFDCBCDFGHGFDCBCDFGHGFDCBCD...

Qual a 2019ª letra dessa sequência? 2019 10


19 21
Resolução: (9)
Resto
1º Passo: Encontrar a Lei de Formação da sequência.
(Antes de ver, analise e tente encontrar)
O resto é 9, ou seja, o 2019º termo da
sequência será o 9º elemento do ciclo.
Observe que se trata de uma sequência
de 10 letras que se repete
BCDFGHGFDC
indefinidamente.

BCDFGHGFDC BCDFGHGFDC BCDFGHGFDC Ou seja, letra D


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Raciocínio Sequencial
(FCC – Adaptada) Observe:
Observe abaixo, os três triângulos formados por 7
palitos de fósforo. Lúcia quer construir uma faixa 2 4 6
horizontal de 120 triângulos, seguindo a mesma regra 1 3 7
5
de construção da figura.

Logo:
NºPalitos = NºTriângulos − 1 ∙2 + 3

“-1” pois todos os outros, com exceção do


Qual a quantidade de palitos que Lúcia precisará? primeiro, necessita de 2 palitos para serem
formados (por isso “∙2”).
Resolução: Em seguida adicionamos os palitos do primeiro
1º Passo: Encontrar a Lei de Formação da sequência. triângulo (por isso “+ 3”).
(Antes de ver, analise e tente encontrar)
NºP = 120 − 1 ∙2 + 3
Observe que para adicionar cada triângulo é
NºP = 119 ∙ 2 + 3
preciso de 2 palitos e apenas o primeiro
triângulo precisa de 3 palitos. NºP = 238 + 3 = 241 Palitos
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Raciocínio Sequencial
(CESGRANRIO)
A Figura mostra as cinco etapas seguidas para se dobrar uma folha de papel, conforme disposta inicialmente
na etapa 1. Foram feitas duas dobras, nas etapas 2 e 4, ao longo dos segmentos tracejados, que dividem ao
meio a folha presente nas etapas 1 e 3, respectivamente.

1 2 3 4 5

Na etapa 5, no local indicado pelo ponto, a folha a) c) e)


dobrada foi atravessada perpendicularmente por
um lápis, sendo feito um furo de lado a lado. Se a
folha for desdobrada e retornar à forma disposta
na etapa 1, então qual a representação correta da b) d)
disposição dos furos obtidos?
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Raciocínio Sequencial
Resolução:
Para resolver essa questão iremos fazer o Partindo-se da figura 3.1 para a 1.1
passo-a-passo de trás para frente.

Bizu: Para facilitar, você pode usar uma


folha de papel.

Partindo-se da figura 5.1 para a 3.1


(.1 para indicar que a figura é da folha furada):

2.1 1.1

5.1 4.1 3.1 Portanto: Gabarito letra C


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Orientação Temporal
Relógio Exemplo: Converter 4600 segundos
1 dia tem 24 horas. em horas, minutos e segundo.
1 hora tem 60 minutos. Primeiro convertemos para minutos:
1 minuto tem 60 segundos.
4600 60 Logo, 4600 segundo é igual a 76
(-) 420 minutos e 40 segundos
76
Exemplo: Converter 2500 segundos 400 Agora vamos converter 76
em minutos. (-) 360
minutos para horas.
(40)
Como 1 minuto tem 60 segundos, vamos
dividir 2500 por 60. 76 60 Temos que 76 minutos é igual a
(-) 60 1 hora e 16 minutos
2500 60 1
(-) 240
(16) Logo, 4600 segundos é igual a
41 1h 16min e 40s
100
(40)
Como 1 dia tem 24 horas:
Temos o quociente igual 41 e o resto 40.
Exemplo: Converter 78 24
Logo, temos 41 minutos e 40 segundos 78 horas em dias. (-) 72 Logo, 78horas é igual a
3
(6) 3 dias e 6 horas
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Orientação Temporal
Calendário Não são períodos regulares.
Semana Podem ter 30 ou 31 dias e fevereiro
Mês tem 28 dias ou 29 (Bissexto) .
1 semana tem 7 dias.
Os dias da semana se repetem
Bizu: Para descobrir se o mês é de 30 dias ou 31,
continuamente (sequência cíclica).
usamos a dica do punho fechado.
Os meses posicionados nos ossos, têm 31 dias.
Exemplo: Supondo que hoje é Os meses posicionados nas cartilagens, têm 30 dias.
segunda-feira, qual dia da semana
será daqui a 58 dias? Março Maio Outubro
Julho Agosto
Janeiro Dezembro
Devemos dividir 58 dias por 7 (dias de
uma semana) e observamos o resto.

58 7 Logo, daqui a 58 dias teremos


(-) 56 exatamente o mesmo dia da Fevereiro
8 semana que ocorrerá em 2 dias.
(2) Abril Novembro
Logo: Quarta-feira Junho Setembro
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Orientação Temporal
Mês Calendário
1 ano geralmente tem 365 dias.
Exemplo: Supondo que hoje é 17 de Ano Exceção: Ano bissexto tem 366 dias.
junho que dia será daqui a 72 dias?

1º Passo: Identificar a quantidade


Ano bissexto:
de dias dos próximos meses. 1) Nesse ano, o mês de fevereiro tem 29 dias.
Total 2) Ocorrem de 4 em 4 anos.
Junho: 30 dias ------ 30 3) São divisíveis por 4.
Julho: 31 dias ------ 61
Agosto: 31 dias ------ 92 Bizu: Para saber se um ano é bissexto, basta descobrir se é
divisível por 4. Para saber se é divisível por 4, observamos se
2º Passo: Somar os dias dos meses até chegar
os dois últimos algarismos forma um número divisível por 4.
em 72 dias, começando do dia 17 de junho.

Somando 30 dias, será 17 de julho Exemplo: Verificar se 1992 é bissexto.


(faltando 72-30 = 42) 92 4
Devemos verificar se Como o resto da
1992 é divisível por 4. (-)8
Somando 31 dias, será 17 de Agosto divisão é 0, logo é
23
(faltando 42-31 = 11) Para isso vamos dividir 12 divisível por 4.
92 por 4. (0)
Somando 11 dias, será 28 de Agosto. 1992 é Bissexto
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Orientação Espacial
Conceito Plano Cartesiano
Formado por duas retas perpendiculares.
Distância entre dois pontos
O ponto de encontro entre as duas retas é É obtido pelo teorema de Pitágoras.
chamado de origem. É o ponto (0, 0).
Um ponto é definido por um par de d2 = (∆x) 2 + (∆y) 2
coordenadas (x, y). Exemplo:
∆x = (7 – 4) = 3 ∆y = (10 – 6) = 4
Exemplo: A (2, 3), B (-2, 1) e C (3, -1) Calcular a distância
y entre os pontos d2 = (3) 2 + (4) 2
3 A (2, 3) A(7, 10) e B(4, 6) d =5
d= 9 + 16 = 25

B (-2, 1) Distância entre duas retas


1
Bizu: A distância entre duas retas paralelas pode ser
3 calculadas das seguintes formas:
-2 O 2 x = horizontal
x (eixo das abscissas) Horizontais: Subtrair as ordenadas (y)
-1
C (3, -1) Y = vertical Verticais: Subtrair as abscissas (x)
(eixo das ordenadas) Inclinadas: Usar o teorema de Pitágoras.
Regra de Três
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Regra de três Composta


Existe mais de duas grandezas proporcionais.
Conceito As grandezas estão relacionadas pela razão ou
Processo matemático para resolver multiplicação.
problemas que envolvam duas ou mais Permite descobrir um valor a partir de três ou mais
grandezas diretamente ou inversamente valores conhecidos, analisando a proporção entre
proporcionais. três, ou mais grandezas.

Diretamente proporcional:
Regra de três Simples São diretamente proporcionais quando:
1) Aumentando uma delas, a outra também aumenta
Existe duas grandezas proporcionais.
na mesma proporção.
As grandezas estão relacionadas pela razão
2) Diminuindo uma delas, a outra também diminui
ou multiplicação.
na mesma proporção.
Com 3 valores conhecidos descobrimos o
valor desconhecido. Inversamente proporcional:
São inversamente proporcionais quando:
1) Aumentando uma delas, a outra diminui na mesma proporção.
2) Diminuindo uma delas, a outra aumenta na mesma proporção.
Regra de Três
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Método de Resolução de Questões

1º Passo: 4º Passo:
Montar a proporção e resolver a equação.
Criar uma tabela agrupando os dados
de cada grandeza em uma coluna Regra de três simples:
diferente. Utilizar a propriedade da multiplicação cruzada.
a c
2º Passo: = → a∙d=c∙d
b d
Verificar a relação de proporcionalidade
de cada grandeza. Regra de três composta:
Fazer a razão com incógnita (x) igual ao produto
1) Diretamente proporcional das demais.
(setas na mesma direção).
a c e
2) Inversamente proporcional = ∙
(setas em direções contrárias). x d f
3º Passo:
Caso apresente grandezas inversamente proporcionais,
inverter as linhas dessa grandeza.
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Exemplo: Regra de três simples direta


Para fazer duas formas de bolo, Maria utiliza 900g
de trigo. Caso Maria fosse fazer 5 formas do mesmo
bolo, quanto de trigo ela iria precisar?

1º Passo: Criar uma tabela agrupando os dados de Quando aumentamos a quantidade de formas de
cada grandeza em cada coluna. bolo, a quantidade de trigo necessária também irá
aumentar. Logo, temos duas grandezas
Número de formas (bolos) Quantidade de trigo (g) diretamente proporcionais.
2 900
3º Passo: Inverter as linhas da grandeza inversa.
5 x
(Não é necessário)

2º Passo: Verificar a relação de proporcionalidade 4º Passo: Montar a proporção e resolver


de cada grandeza. a equação.
Número de formas (bolos) Quantidade de trigo (g)
2 900
= → 2 ∙ x = 5 ∙ 900
2 900 5 x
5 x 4500
x= = 2250g
2
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Exemplo: Regra de três simples Inversa


Para ir de uma cidade A para uma cidade B determinado ônibus demora 3 horas,
viajando a uma velocidade média de 80km/h. Quanto tempo o mesmo ônibus iria
demorar caso ele viajasse a uma velocidade média de 120km/h?

1º Passo: Criar uma tabela agrupando os dados de Quando aumentamos a velocidade média o tempo
cada grandeza em cada coluna. da viagem diminui. Logo, são grandezas
inversamente proporcionais.
Velocidade média (km/h) Tempo da viagem (h)
3º Passo: Inverter as linhas da grandeza inversa.
80 3
120 x Velocidade média (km/h) Tempo da viagem (h)

120 3
2º Passo: Verificar a relação de proporcionalidade
de cada grandeza. 80 x

Velocidade média (km/h) Tempo da viagem (h) 4º Passo: Montar a proporção e resolver
a equação.
80 3 120 3
= → 120 ∙ x = 3 ∙ 80
120 x 80 x
240
x= = 2h
120
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Exemplo: Regra de três Composta


Para estudar 6 PDFs para realizar uma prova, Pedro precisa estudar 3 horas por dia durante 8
dias. Considerando que sua prova foi antecipada e Pedro tem apenas 7 dias até a prova, e que foi
acrescentado mais 1 PDFs para o estudo, quantas horas ele terá que estudar por dia até sua prova?

1º Passo: Criar uma tabela agrupando os dados de Quando diminuímos prazo até a prova, Pedro
cada grandeza em cada coluna. precisa de mais horas por dia. Logo, são
Nº de PDFs Dias para a prova Horas de estudo inversamente proporcionais.
6 8 3 3º Passo: Inverter as linhas da grandeza inversa.
7 7 x Nº de PDFs Dias para a prova Horas de estudo
2º Passo: Verificar a relação de proporcionalidade 6 7 3
de cada grandeza. 7 8 x
Nº de PDFs Dias para a prova Horas de estudo
4º Passo: Montar a proporção e resolver
6 8 3 a equação.
7 7 x Fazer a razão com
incógnita (x) igual ao 3 6 7
= ∙
Quando aumentamos o número de Pdfs a serem produto das demais. x 7 8
estudados, Pedro precisa de mais horas por dia. Logo,
3 ∙ 7 ∙ 8 24
são diretamente proporcionais. x= = = 4h
6∙7 6
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Números Primos Mínimo Múltiplo Comum MMC


É o menor número inteiro positivo, diferente de zero,
Número natural que só é múltiplo dele que é múltiplo ao mesmo tempo de dois ou mais números.
próprio e do número 1 (possui apenas dois
divisores )
Exemplo:
Ex: 3 é primo. Pois só é múltiplo de 3 e 1. Múltiplos de 6 = {6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, … }
9 não é primo. Pois é múltiplo de 9, 3 e 1. Múltiplos de 8 = {8, 16, 24, 32, 40, 48, … }
Múltiplos de 12 = {12, 24, 36, 48, … }
Importante:
MMC (6, 8, 12) = 24
1 não é primo, pois possui um único divisor,
o próprio 1
Máximo Divisor Comum MDC
0 não é primo, pois geraria uma indeterminação.
É o maior número, que é divisor ao mesmo tempo de dois
ou mais números.

Principais números primos: Exemplo:

Divisores de 40 ⇒ {1, 2, 4, 5, 8, 10, 20, 40}


2, 3, 5, 7 𝑒 11 e 13 Divisores de 30 ⇒ {1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30}
* Os números primos são infinitos
MDC (40,30) = 10
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Exemplo: MMC na Prática Exemplo: MDC na Prática


Calcular o mínimo múltiplo comum Calcular o máximo divisor comum
entre os números 6, 8 e 12 entre os números 40 e 30

Resolução: Resolução:
Iremos fatorar os números, colocando-os em Iremos fatorar os números, colocando-os em
ordem crescente e dividindo-os pelos números ordem crescente e dividindo-os pelos números
primos, do menor para o maior. primos, do menor para o maior.

40 30 2
6 8 12 2
20 15 2
3 4 6 2
10 15 2
3 2 3 2 5 15 5
3 1 3 3 1 3 3
1 1 1 1 1
23 ∙3 = 24 2 ∙ 5 = 10

Ao contrário do MMC, iremos multiplicar somente os primos


MMC (6, 8, 12) = 23 ∙3 = 24 que se repetem (dividem todos os números ao mesmo tempo).

MDC (40, 30) = 2 ∙ 5 = 10


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Razão
Bizu: A razão estabelece uma comparação entre
duas grandezas.

Exemplo: Em uma caixa existem 25 bolas brancas e


20 bolas pretas, qual a razão entre bolas brancas e
bolas pretas?
Conceito
A razão entre dois números é a divisão de Nº de bolas brancas
Razão =
um pelo outro (fração). Nº de bolas pretas

a 25 5
Razão = Razão = =
b 20 4
Ou seja, há 5 bolas brancas para cada 4 bolas pretas.
Onde:
a = Numerador
b = Denominador (b ≠ 0) Escala: Em questões que envolvam escala comum,
devemos usar a seguinte relação:
7 5 3
Ex: , ,
3 2 5
Medida do desenho
Escala =
Medida real
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Proporção
Conceito Nomenclaturas
É a igualdade entre duas razões.
1) a e d são extremos.
a c a c 2) b e c são meios.
= =
b d b d 3) a e c são antecedentes.
Onde:
a e c= Numeradores 4) b e d são consequentes.
b e d = Denominadores
Extremo Meio
(Todos os coeficientes são ≠ 0) 1º termo a c 3º termo
A divisão entre a e b e a divisão entre c e d,
=
Meio
b d Extremo
é uma constante k.
2º termo 4º termo
k = constante de a c a c
= =k Antecedentes
proporcionalidade b d =
Consequentes b d
Proporção
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Propriedades das Proporções


Propriedade 1: Propriedade 4:
Multiplicação cruzada. Multiplicação do numerador ou do denominador
por um número, com soma.
a c
= → a∙d=c∙d a c
b d =
b d
O produto dos extremos é igual ao
produto dos meios. a + 2b c + 2d 2a + b 2c + d
= ou =
b d b d
Propriedade 2:
Somando/subtraindo numerador Propriedade 3:
com denominador.
Somando/subtraindo numerador com numerador
a c a+b c+d a−b c−d e denominador com denominador.
= → = ou =
b d b d b d
a c a+c a−c
= = ou
b d b+d b−d
Proporção
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Grandezas Proporcionais
Diretamente proporcionais Inversamente proporcionais
São diretamente proporcionais quando: São inversamente proporcionais quando:
1) Aumentando uma delas, a outra também 1) Aumentando uma delas, a outra diminui
aumenta na mesma proporção. na mesma proporção.
2) Diminuindo uma delas, a outra também 2) Diminuindo uma delas, a outra aumenta
diminui na mesma proporção. na mesma proporção.

Exemplo: Imagine uma receita de bolo onde leva Exemplo: Imagine o tempo gasto por um
4 ovos para cara 400g de farinha de trigo. Caso carro em uma determinada distância. Caso
queira aumentar a quantidade de bolo, deve-se queira chegar mais rápido (diminuir o tempo),
aumentar a quantidade de farinha de trigo e você deve aumentar a velocidade.
aumentar a quantidade de ovos proporcionalmente.
Logo, velocidade e tempo são
Neste caso, para cada 100 g de inversamente proporcionais.
trigo, adicionar 1 ovo.
Proporção
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Resolução:
Queremos descobrir a parte que cada filho irá
receber (P1, P2 e P3) em proporção às seguintes
Divisão Proporcional grandezas (idades) 5, 6 e 9 anos, respectivamente.

Questões comuns: Dividir determinado P1 P2 P3 P1 + P2 + P3


Logo, temos: = = = =k
valor em partes proporcionais a outras G1 G2 G3 G1 + G2 + G3
grandezas.
Sabemos que a somatória das partes de todos os
filhos é igual a 500 reais.
Parte 1 Parte 2 P1 + P2 + ∙∙∙ + Pn
= = ∙∙∙ = =k P1 P2 P3 500 500
Grandeza 1 Grandeza 2 G1 + G2 + ⋯ + Gn = = = = = 25 = k
5 6 9 5 + 6 + 9 20
k = constante de proporcionalidade.
Para descobrir o valor de P1, P2 e P3, faremos a
Exemplo: relação de cada um com a constante k = 25.
Um pai deseja dividir uma quantia de 500 reais para P1
ser 3 filhos, em partes proporcionais as idades de = 25 logo: P1 = 125 reais
5
cada uma. Sabendo que suas idades são 5, 6 e 9
P2
anos, quanto cada um irá receber? = 25 logo: P2 = 150 reais
6
P3
= 25 logo: P3 = 225 reais
9

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