Você está na página 1de 7

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS


ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

GALVANÔMETRO: MEDIDAS ELÉTRICAS

DANIEL MENDES DO NASCIMENTO (202010247)


JÔNATHAS DE SOUZA MOREIRA (202210363)
UBAJARA MONTEIRO SAMPAIO (202010259)

ILHÉUS – BAHIA
2022
DANIEL MENDES DO NASCIMENTO (202010247)
JÔNATHAS DE SOUZA MOREIRA (202210363)
UBAJARA MONTEIRO SAMPAIO (202010259)

GALVANÔMETRO: MEDIDAS ELÉTRICAS

ILHÉUS – BAHIA
2022
1. MATERIAIS UTILIZADOS
• Maleta de experiências Minipa;
• Resistores: R1 = R2 = 11,87 kΩ, R3 = R4 = 2,15 kΩ;
• Multímetro;
• Fonte de alimentação.

2. RESULTADOS

Imagem 1 – Circuito semelhante ao que foi montado na maleta Minipa.

Para este experimento, nós montamos o circuito da imagem 1 na maleta


Minipa. No lugar dos resistores de 12 kΩ, nós utilizamos resistores de 11,87 kΩ
e no lugar dos resistores de 1 kΩ foi utilizado resistores de 2,15 kΩ. Inicialmente,
conectamos uma fonte de alimentação ao circuito, fornecendo uma tensão de 10
V e medimos as tensões nos pontos A-B, B-C, C-D, D-E e E-A. Os resultados
encontrados foram:

Ponto A-B: tensão VAB = 4,20 V;

Ponto B-C: tensão VBC = 0,76 V;

Ponto C-D: tensão VCD = 4,20 V;

Ponto D-E: tensão VDE = 0,76 V;

Ponto E-A: tensão VEA = 9,95 V.

Pela lei das malhas nós temos que VAB + VBC + VCD + VDE - VEA = 0.
Verificando essa lei:

4,20 + 0,76 + 4,20 + 0,76 − 9,95 = −0,03 𝑉


Essa foi a análise da lei das malhas para as tensões sem os seus erros
experimentais. A tensão fornecida pela fonte era de 10 V, porém o multímetro
mediu uma tensão de 9,95 V, que foi a tensão no ponto E-A. Essa diferença
ocorreu por causa do erro experimental. Para calcular o erro experimental, nós
utilizamos a seguinte equação:

𝑉 ∗ 0,5% + 𝑉 + 0,01

Onde:

V é a tensão encontrado no multímetro;

0,01 V é o valor correspondente à cifra 1 no dígito menos significativo.

Dessa forma, temos que os valores de tensão em cada ponto com seu
erro experimental é:

Ponto A-B: tensão VAB = 4,231 V;

Ponto B-C: tensão VBC = 0,773 V;

Ponto C-D: tensão VCD = 4,231 V;

Ponto D-E: tensão VDE = 0,773 V;

Ponto E-A: tensão VEA = 10,009 V.

Fazendo a lei das malhas para esses novos valores de tensão, temos que:

4,231 + 0,773 + 4,231 + 0,773 − 10,009 = −0,001 𝑉

Podemos observar que ao levarmos em consideração o erro


experimental, a precisão do resultado e experimento foi muito melhor.

Mudando a tensão da fonte para 20 V e fazendo este mesmo


procedimento, temos então:

Ponto A-B: tensão VAB = 8,41 V;

Ponto B-C: tensão VBC = 1,54 V;

Ponto C-D: tensão VCD = 8,41 V;

Ponto D-E: tensão VDE = 1,54 V;


Ponto E-A: tensão VEA = 19,92 V.

Pela lei das malhas nós temos que VAB + VBC + VCD + VDE + VEA = 0.
Verificando essa lei:

8,41 + 1,54 + 8,41 + 1,54 − 19,92 = −0,02 𝑉

Temos que os valores de tensão em cada ponto com seu erro


experimental é:

Ponto A-B: tensão VAB = 8,462 V;

Ponto B-C: tensão VBC = 1,557 V;

Ponto C-D: tensão VCD = 8,462 V;

Ponto D-E: tensão VDE = 1,557 V;

Ponto E-A: tensão VEA = 20,029 V.

Fazendo a lei das malhas para esses novos valores de tensão, temos que:

8,462 + 1,557 + 8,462 + 1,557 − 20,029 = 0,009 𝑉

Fazendo mais uma vez este procedimento, porém agora para uma tensão
de 5 V fornecida pela fonte de alimentação.

Ponto A-B: tensão VAB = 2,12 V;

Ponto B-C: tensão VBC = 0,38 V;

Ponto C-D: tensão VCD = 2,12 V;

Ponto D-E: tensão VDE = 0,38 V;

Ponto E-A: tensão VEA = 5,03 V.

Pela lei das malhas nós temos que VAB + VBC + VCD + VDE + VEA = 0.
Verificando essa lei:

2,12 + 0,38 + 2,12 + 0,38 − 5,03 = −0,03 𝑉

Temos que os valores de tensão em cada ponto com seu erro


experimental é:

Ponto A-B: tensão VAB = 2,141 V;


Ponto B-C: tensão VBC = 0,392 V;

Ponto C-D: tensão VCD = 2,141 V;

Ponto D-E: tensão VDE = 0,392 V;

Ponto E-A: tensão VEA = 5,065 V.

Fazendo a lei das malhas para esses novos valores de tensão, temos que:

2,141 + 0,392 + 2,141 + 0,392 − 5,065 = 0,001 𝑉

ANEXO

Imagem 2 – Circuito montado na Maleta Minipa para uma tensão de 10 V.

Você também pode gostar