Você está na página 1de 29

Segurança em

Elevadores

Pág 1
SEGURANÇA EM ELEVADORES

Objetivo:

O objetivo deste Curso é conscientizar os Técnicos que executam trabalhos em


elevadores quanto aos riscos de acidentes relativos às suas atividades.

“Previna acidentes. Você é importante para sua Família, para sua


Empresa, para seus amigos! Pense neles... Pense em você... E não se
arrisque! Uma peça se substitui, uma vida não!”

Estas são algumas regras básicas de segurança:

??Conhecer as tarefas da sua função


??Conhecer seu ambiente de trabalho.
??Conhecer as situações de possíveis riscos ao executar cada uma das
tarefas da sua função.
??Conhecer e executar os procedimentos de segurança em todos os locais
de trabalho, para eliminar os riscos de acidentes.
??Executar e obedecer, rigorosamente, os procedimentos de segurança
para evitar acidentes e conservar a saúde física e psíquica.
??Avisar ao Chefe Imediato quando existir situações que ofereçam riscos.
??Ajudar a prestar assistência a seus companheiros, quando ocorrer algum
acidente.
??Levar ao conhecimento do seu Chefe imediato a existência de condições
e atos inseguros, por descumprimento dos procedimentos de segurança, no
ambiente de trabalho.
??Alertar aos companheiros que não cumprem os procedimentos de
segurança, do risco de acidentes originários de condições e atos inseguros
praticados no ambiente de trabalho.
??A segurança é dever e responsabilidade de cada um.
??Usar os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados pela
Segurança do Trabalho de acordo com as atividades a serem executadas.

Pág 2
Neste curso abordaremos cada item sob os aspectos segurança do técnico, do usuário e
do equipamento.

1) Segurança do Técnico
No Prédio
Na Casa de Máquinas
No Topo da Cabina
Dentro da Cabina
No Poço
Nos Pavimentos
2) Segurança do Usuário
Dentro da Cabina
Nos Pavimentos
Na Casa de Máquinas
3) Segurança do Equipamento
Linha de Segurança Geral
Sistemas de Freio
Portas

1) Segurança no Prédio.
No acesso à casa de máquinas, vários são os pontos de riscos a serem verificados
pelo técnico:

ILUMINAÇÃO DAS ESCADAS


Recomenda-se o uso de uma lanterna caso o acesso não tenha iluminação
adequada ou caso as minuterias das escadas se apaguem no meio do
translado.
EXISTÊNCIA DE CORRIMÃO
Procure usar o corrimão sempre. Situações de desequilíbrio podem
ocorrem e a situação fica mais perigosa quando se leva malas de
ferramentas pesadas ou peças grandes.
ESCADAS DESOBSTRUÍDAS
Avise ao responsável pela manutenção do prédio para desobstruir o
acesso. É comum usar as escadas de acesso à casa de máquinas como
depósito de objetos sem uso e até arquivo morto.
ESCADAS TIPO MARINHEIRO
Carregue, neste caso, apenas as ferramentas estritamente necessárias para
a execução de pequenos serviços. Caso haja necessidade de se transportar
peças maiores recomenda-se o uso de talhas.
CASA DE MÁQUINAS TRANCADA COM CHAVE
Para segurança do técnico durante a execução de algum serviço, é
importante manter a casa de máquinas trancada, evitando a entrada de
pessoas não autorizadas e curiosos.

Pág 3
2) Na Casa de Máquinas
2.1) Aspectos Físicos
Durante permanencia na Casa de Máquinas estes são os pontos básicos a serem
observados.

Pág 4
ILUMINAÇÃO ADEQUADA
TEMPERATURA AMBIENTE
VENTILAÇÃO DA CASA DE MÁQUINAS
JANELAS
SUJEIRA E POEIRA
FIXAÇÃO DO ALÇAPÃO
AUSENCIA DE PONTOS DE ENTRADA DE ÁGUA
ÓLEO NO PISO
PISOS EM DESNIVEL
AUSENCIA DE MATERIAIS INFLAMÁVEIS
LOCALIZAÇÃO DO EXTINTOR
LOCALIZAÇÃO DA CHAVE GERAL

2.2) Aspectos Elétricos

Chave Geral

Condições básicas de segurança:

Todas as chaves devem ser numeradas, conforme respectiva numeração nas máquinas e
quadros de comando.
A fiação deve ser fixada à chave através de terminais próprios
Os fusíveis devem ser iguais e devem estar em conformidade com o projeto.
Deve existir indicação do nível de tensão na Chave
Não deve haver derivação para outros equipamentos
Normalmente a alimentação da Rede vem na parte superior de chave
Não deve estar junto a materiais inflamáveis.
Manopla articulada e removível

Pág 5
Manuseio de Chave Geral:

Cuidado ao segurar na manopla. Evitando encostar nos terminais.


Verifique se o equipamento a ser desligado se encontra parado.
Durante o ato de ligar ou desligar, vire o rosto para o lado, evitando que uma eventual
fagulha provocada por faiscamento venha atingir os seus olhos.
Jamais ligue a chave geral se algum companheiro estiver trabalhando no equipamento.
Utilize a etiqueta de bloqueio
No caso de mais de um técnico na casa de máquinas, estabeleça o responsável pela
chave geral.
Caso haja necessidade de se afastar da casa de máquinas utilize o bloqueio elétrico da
chave.

TRABALHOS EM ELETRICIDADE

O choque elétrico nada mais é que a sensação provocada pela passagem da


corrente elétrica pelo corpo. No instante em que a pessoa encosta-se a
algum ponto do circuito elétrico, uma tensão é colocada entre dois pontos do
seu corpo e uma corrente resultante fluirá entre esses pontos.

Práticas Elétricas seguras:

Jamais utilize anéis, pulseiras e cordões ao trabalhar com


equipamentos elétricos
Ao testar circuitos elétricos, utilize aparelhos de medição e testes
adequados.
Somente utilize plugs de rede com encapsulamento e isolamento
adequados.
Pele molhada ou suada aumenta a gravidade do choque elétrico. Não
se aproxime das partes elétricas energizadas nestas condições.
Só use ferramentas com isolamento adequado.

Pág 6
Quando necessário, somente use escada portátil de material não
condutor.
Ao trabalhar com circuitos contendo capacitores, certifique-se de
que toda a energia acumulada tenha sido descarregada, antes de tocá-
los.
Antes de sacar ou recolocar os fusíveis, esteja certo de que a chave
geral esteja DESLIGADA e que a entrada de energia esteja no lado
oposto dos fusíveis.
É proibido a amarração de fios a outros fios (linhas
vivas/energizadas) para captar energia elétrica, mesmo com isolação
feita por fita.
Não utilize extensões ou fios com emendas isoladas com fita.
Substitua-os se estiverem nessas condições.
Plugs ou tomadas de embutir não podem ser usados como extensões,
mesmo que isolados com fita.
É proibido deixar fios com pontas descobertas saindo de paredes ou
eletrodutos. Mesmo que estejam sem energia, isole as pontas.
É proibida a ligação à tomada elétrica sem a utilização de um plug
apropriado.
É proibido o uso de tomadas pendentes (sem fixar na parede) com
ligação direta à fonte de energia sem passar por interruptor ou plug de
pinos.
Toda e qualquer conexão elétrica deve ser feita através de terminais
apropriados com parafuso de aperto e isolação suficiente.
É proibido a amarração de fios a outros fios (linhas
vivas/energizadas) para captar energia elétrica, mesmo com isolação
feita por fita.
Não utilize extensões ou fios com emendas isoladas com fita.
Substitua-os se estiverem nessas condições.
Plugs ou tomadas de embutir não podem ser usados como extensões,
mesmo que isolados com fita.
É proibido deixar fios com pontas descobertas saindo de paredes ou
eletrodutos. Mesmo que estejam sem energia, isole as pontas.
É proibida a ligação à tomada elétrica sem a utilização de um plug
apropriado.
É proibido o uso de tomadas pendentes (sem fixar na parede) com
ligação direta à fonte de energia sem passar por interruptor ou plug de
pinos.
Toda e qualquer conexão elétrica deve ser feita através de terminais
apropriados com parafuso de aperto e isolação suficiente.

Pág 7
Quadros de Comando

Nunca faça substituições de componentes com o


quadro de comando energizado.
Nunca substitua fusíveis por fios de cobre
(“cabelinho”).
Nunca acione manualmente as Contatoras.
Somente utilize fechos (jumper) após criteriosa
análise do circuito elétrico.
Recomenda-se o uso do “jumper ferramenta” para os
fechos elétricos.
Quaisquer verificações de fixação de fiação,
conectores e terminais devem ser feitas com o quadro de
comando desligado.
Com o quadro de comando ligado, apenas pontas de
prova de instrumentos de medição são permitidas para
análise do funcionamento e solução de falhas.

O conhecimento do equipamento é fundamental para


que se faça apenas operações seguras no quadro de
comando. A falta de conhecimento eleva o nível de risco
para situações inaceitáveis.

Movimentação da cabina

Ao se movimentar a cabina através do quadro de comando, estando na casa de


máquinas, certifique-se que:

A porta da cabina esteja fechada.


A porta de pavimento esteja fechada e travada.
Não tenha passageiros na cabina.
A cabina esteja em pavimento conhecido.
Os dispositivos de segurança estejam atuando.
Fique atento a necessidade de paralisar o movimento prontamente.
No caso de movimentação para teste, faca apenas movimentos curtos, suficientes
para conclusão do diagnóstico em andamento.
Nunca movimente a cabina quando houver, nitidamente, placas ou componentes
defeituosos. Substitua o componente antes.

Como certificar que a cabina esteja vazia:


Manter avisos nos pavimentos e na cabina
Manter a luz apagada
Descer até o andar
Procurar trabalhar com a cabina no pavimento superior
Ficar atendo aos componentes do comando relativos a abertura de porta
Ficar atento a existência de chamadas
Se possível, cancele chamadas externas e internas.

Pág 8
Contatos da linha de segurança que normalmente podem
apresentar falhas requerendo cuidados máximos quando se
faz uso de jumper.

No Poço:

Limite de curso Inferior.


Limite de curso Superior.
Chave de emergência no fundo do poço.
Contato da polia esticadora do limitador de velocidade.
Contato do pára-choque a óleo.
Contato da polia tensora da fita.
Contato da porta de acesso ao poço.

Na Cabina:

Contato da porta de cabina


Contato do alçapão.
Contato da fita do seletor.
Contato do freio de segurança.
Chave de emergência no topo da cabina.

Nos Pavimentos:

Contato da porta de pavimento.


Contato de trinco.
Contato da porta de acesso ao topo.

Na Casa de Maquinas:

Contato do limitador de velocidade


Contato do ventilador da maquina
Contato do rele térmico
Botão de parada de emergência na casa de maquinas

Pág 9
Lâmpadas incandescentes ou aparelhos
com consumo alto de corrente não podem ser
usados para medições. As correntes altas podem
danificar os componentes do comando.

As lâmpadas não oferecem segurança para


o técnico, pois o seu uso num ponto de
tensão elevado poderá provocar a explosão
do bulbo e conseqüentemente o
espalhamento de estilhaços de vidro.

Existem relatos de técnicos que perderam


uma das vistas ou que se queimaram
gravemente e até morte por choque elétrico
durante o manuseio de lâmpada como
ferramenta de medição.

Na pesquisa de falhas, com o


quadro de comando ligado, apenas
as pontas de prova do multímetro
devem tocar nos componentes e
terminais.

Pág 10
Máquinas de tração

Normalmente as máquinas possuem as partes móveis pintadas com cores diferentes,


geralmente amarelo ou laranja.

É recomendável a instalação de proteção de polia de tração.

Recomendações de segurança:

Não utilize roupas com partes soltas (aventais


abertos, gravata, etc).
Jamais encoste na máquina enquanto houver
movimento.
Todo e quaisquer serviços a serem realizados na
máquina devem ser feitos com a chave geral desligada
e mais outra proteção através do quadro de comando
(por exemplo: desconectar placar, retirar fusíveis, etc).
Evite acionar o freio manualmente. Apenas em
último caso.

Acionamento manual do freio:

Ao acionar o freio manualmente, tenha controle total da situação da cabina.


Verifique: existência de passageiros, direção de viagem, espaço disponível para
movimentação, velocidade.
Somente acione manualmente o freio com a chave geral desligada.
Movimente a cabina aos poucos (máximo 20 cm de cada vez).
Caso haja passageiros na cabina, manter uma outra pessoa próxima a posição da
cabina de forma a manter os passageiros em segurança, não deixando que eles saiam

Pág 11
antes da paralisação do movimento. Neste caso estabeleça um a comunicação
confiável com o parceiro na casa de máquinas.

O estado de conservação da coroa e sem-fim tem significativa importância na segurança


do equipamento.
Uma eventual quebra ou desgaste excessivo dos dentes da coroa pode provocar a
ausência de tração (sustentação) da cabina.

A quebra dos dentes pode ocorrer após aparecimento de folga muito grande no
engrenamento.
O desgaste ocorre naturalmente, mas é acelerado pela falta de lubrificação.

Pág 12
Substituição de componentes da máquina.

Certificar que a cabina esteja vazia.


Posicionar a cabina no extremo inferior.
Certificar que as portas estejam fechadas e travadas.
Desligar a chave geral (bloquear) e garantir comando desligado. Recomenda-se
retirar os fusíveis da chave geral, se possível.
Na casa de maquinas, abrir o freio manualmente promovendo movimentos
curtos (20cm) até que o contrapeso encoste na mola.
Executar os trabalhos usando os EPIs adequados `a tarefa.

Pág 13
Componentes diversos na Casa de Máquina.

Pág 14
Pág 15
Pág 16
Trabalhos sobre a Cabina

Antes de iniciar os trabalhos você deve colocar o aviso “ELEVADOR EM


MANUTENÇÃO” nas portas de pavimento do equipamento, em todos os andares ou ,
no mínimo, onde há maior concentração de usuários ou onde houver exigência do
cliente.

Evitar avisos improvisados.


Usar cerca de proteção bloqueio de
passagem (cerca) caso o movimento no
andar seja intenso.
De preferência, colocar avisos de
Elevador em Manutenção em todos os
andares.
Lembrar que existem pessoas que não
sabem ler (crianças e analfabetos) e que
poderão não respeitar os avisos.
Em caso de porta automática é
recomendável colocar o aviso dentro da
cabina e nas botoeiras de chamada

TESTE DO TRINCO DA PORTA DE PAVIMENTO POR ONDE SERÁ FEITO


O ACESSO.

Chame o elevador.
Quando ele chegar, abra a porta, verifique se está vazio e
registre uma chamada 1 andar abaixo do seu.
Tenha a chave de abrir porta na mão.
Quando o elevador descer, mas antes de atingir o andar
abaixo, interrompa o movimento abrindo a porta do andar
manualmente.
A paralisação do elevador indica o funcionamento do
trinco.
Registre outra chamada no seu pavimento e verifique que o
elevador não se mova.
A segurança da porta deste pavimento está testada.

Evite a presença de curiosos durante a execução do seus trabalhos.


Caso haja muita gente no andar, procure acessar o topo da cabina em outro pavimento.
Jamais ensine o Zelador a subir na cabine.

Pág 17
TESTE DO BOTAO DE EMERGENCIA NO TOPO DA CABINA

Principais problemas encontrados:

Botões de emergência na botoeira de inspeção curto-circuitados (jumper).


Botões de emergência na botoeira de inspeção desligados do circuito elétrico.
Erro durante a execução do procedimento de acesso e viagem no topo da cabina.

Procedimento:

Postado no pavimento, quando o equipamento permitir, passar a chave de


emergência da botoeira de inspeção para a posição “desligado/travado”.
Fechar a porta de pavimento e fazer uma chamada no andar, certificando-se de
que não há movimento do carro.

Se o carro não se movimentar significa que a chave funciona.


Ainda no pavimento, teste a chave automático-manual.
Postado no pavimento, quando o equipamento permitir, passar a chave de
inspeção / conservação para a posição “conservação” ou “manual”.
Retornar a chave de emergência para a posição “liga”; fechar a porta de
pavimento, fazer uma chamada no andar, certificando-se de que não há movimento
do carro.

OBS: Nas cabinas de grande porte, onde é impossível alcançar a botoeira de


inspeção do pavimento:
Após efetuar o teste de trinco e constatada a sua eficácia, calçar a porta de
pavimento, adentrar à cabina e passar a chave de inspeção/conservação para a
posição “conservação” ou “manual”.
Retornar a chave de emergência para a posição “liga” ; sair de sobre a cabina,
retirar o calço e fechar a porta de pavimento; fazer uma chamada no andar,
certificando-se de que não há movimento do carro.

Pág 18
Após os testes:

Se o carro movimentar-se em qualquer dos testes é sinal de que há “jumper” no


sistema elétrico dos dispositivos ou outra irregularidade. Nesse caso, deve-se
procurar solucionar o problema ou comunicar a ocorrência ao seu inspetor, não
adentrando no local, em nenhuma hipótese.
Após os testes e constatada a eficácia dos dispositivos passar novamente a
botoeira de inspeção para a posição “desligado” e instalar a extensão com
lâmpada, verificando se o topo da cabina está livre, sem oleosidade ou outra
situação que pode acarretar uma queda.
Instalar, em seguida, o cinto limitador de área no cabeçote.

Sendo sistema de tração simples, pode utilizar o próprio tirante do cabo de aço
para a ancoragem do cinto.
Sendo tração dupla, ancorá-lo no “dispositivo de ancoragem” ou instalar a “linga
de ancoragem” no cabeçote.
Nas cabinas maiores de tração simples ou duplas, haverá o dispositivo (cabos de
aço) em dois pontos da longarina para ancoragem dos cintos.

Movimentação da cabina:

Passar a botoeira de inspeção para a posição “ligado” e com a chave de inspeção


na posição “manual”, iniciar a movimentação da cabina.
Cuidado: Atentar para a movimentação do contrapeso e de cabinas adjacentes,
quando houver.

Pág 19
Pág 20
Cuidados ao viajar no topo da cabina.

Pág 21
Recomendações:

Mantenha boa iluminação.


Uma lanterna é sempre
recomendável, caso queime a
lâmpada durante os trabalhos.
Esteja sempre atento a
passagem do Contra-Peso
A velocidade máxima
permitida para viagens no topo
da cabina é de 45 mpm
(0,75m/s).
Caso haja polia no topo da
cabina, tenha cuidado com áreas
de prensagem.
Cuidado com os suportes de
guias e sensores ao longo do
caixa de corrida.
Existem prédios com altura de laje no pavimento superior insuficiente para se
permanecer em pé na cabina. Verifique antes.
Mantenha-se bem apoiado e de preferência sentado na longarina.
Não se recomenda a permanência de mais de 2 pessoas ao mesmo tempo no topo
da cabina.
No caso de 2 pessoas, sempre avise o instante em que a cabina vai se
movimentar.
No caso de ausência de
caixa de inspeção o serviço
deve ser programado de forma
alternativa. Mesmo que leve
mais tempo.
Teste sempre o botão de
emergência.
É sempre recomendável a
utilização de no mínimo 2
contatos de segurança atuados,
durante a execução de tarefas
sobre a cabina.
Leve apenas as ferramentas
necessárias. Deixe as outras na
mala e trancadas na casa de
máquinas.
Nunca avance parte do corpo na região do outro elevador.
Nunca passe de uma cabina para outra, mesmo que estejam paradas e paralelas.
Jamais viaje no elevador no modo automático / normal.
Utilize protetor respiratório e óculos no caso de execução de limpeza
Utilize luvas caso for lubrificar guias ou componentes
Utilize capacete em caso de prédios em construção.

Pág 22
Saída da Cabina

Conduzir o carro até o andar por onde entrou sobre a cabina.


Nivelar a cabina à aproximadamente 40cm de altura em relação ao piso do
andar; abrir, em seguida, a porta do pavimento.
Desconectar o cinto limitador de área e quando for o caso, retirar a “linga”.
Retirar a extensão com lâmpada.
Passar a botoeira de inspeção para a posição “normal” e a chave de emergência
para a posição “liga”.
Retirar os avisos de porta e liberar o equipamento.

Trabalhos no poço

TESTE DO BOTAO DE EMERGENCIA NO FUNDO DO POÇO

Principais problemas encontrados:

Botões de emergência no poço curto-circuitados (jumper).


Botões de emergência no poço desligados do circuito elétrico.
Erro durante a execução do procedimento de acesso ao poço.

Procedimento:

Estando no pavimento inferior, fazer uma chamada na botoeira externa.


Assim que a cabina chegar, fazer uma chamada acima.
Se o trabalho a ser feito for na cabina, posicioná-la antes de abrir a porta no
pavimento imediatamente acima.
Se o trabalho for no poço, posicionar a cabina no extremo superior.
Abrir a porta de pavimento. Com a porta aberta, fazer uma chamada.

Pág 23
Se o elevador não se movimentar significa que o trinco do pavimento inferior
está funcionando.
Desligar a chave no poço e fechar a porta. Mantendo-se do lado de fora.

Se o elevador não se movimentar significa que a chave de emergência no fundo


do poço esta funcionando.
Antes de entrar no poço acenda a lâmpada
Use a escada lateral de acesso. Não use a mola ou o pistão como escada.
Caso não tenha escada no poço, peca ao zelador uma escada de madeira.
Não entre no poço em caso de presença de água.
Se estiver trabalhando sozinho, mantenha a porta de pavimento semi-aberta.
Caso haja muito movimento de público neste pavimento, utilize barreira de
proteção e sinalização.
Não permita a presença de curiosos próximos a porta de pavimento semi-aberta.
Se for necessário fechar a porta de pavimento, procure um outro contato auxiliar
como complemento a chave de emergência.
Localize a região de segurança em caso de movimentação da cabina.

Pág 24
Procedimentos em caso de passageiro preso.

Entrar em contato com as pessoas dentro da cabina.


Usar o interfone ou comunicação direta.

Orientar as pessoas para permanecer dentro da cabina


enquanto se providencia o resgate de forma segura.
Informar o que vai ser feito.
Ressaltar as condições de boa segurança em permanecer
dentro da cabina.

Localizar a cabina
Usando a chave de abrir a porta, verifique a situação da cabina

Na impossibilidade de retirar os passageiros, informar o que vai ser feito


Normalmente procura-se nivelar a cabina ou solucionar a falha (5mim).

Pág 25
Procure acalmar os passageiros.

Condições de resgate imediato: cabina com desnível de 70 cm no máximo.

Pág 26
Condições de resgate impossível: cabina acima dos 70 cm de desnível.

Pág 27
Não faca resgate usando o alçapão. Apenas os Bombeiros Militares estão aptos
a usar este tipo de recurso.

Se precisar acionar o freio manualmente procure manter uma pessoa do lado de


fora da cabina orientando as pessoas a permanecer lá até a o retorno do técnico ou a
sua orientação para abrir a porta.

Pág 28
EPIs NECESSARIOS PARA TRABALHOS EM ELEVADOR

Óculos de Segurança

Creme de Proteção

Botina de Eletricista

Protetor auricular

Luvas de Hexanól

Mascara contra poeira

Cinto de Segurança Abdominal


Limitador de área

Especiais

Conjunto de cinto de segurança


Trava quedas e corda guia
Capacete
Kit de soldador
Kit de pintor
Conjunto de cinto de segurança
Trava quedas e corda guia
Capacete
Kit de soldador
Kit de pintor

Pág 29

Você também pode gostar