Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Modulo3 - Circuitos RL e RC
Modulo3 - Circuitos RL e RC
PROPÓSITO
Compreender as características e funcionalidades dos circuitos de primeira ordem é
indispensável ao estudante, uma vez que o comportamento desses é visível em outras áreas
de aplicação, como eletrônica e controle. Assim, o estudo deste conteúdo promoverá
conhecimento técnico e teórico da operação e da descrição dos circuitos RL e RC, bem como
da forma de analisá-los.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar o estudo deste conteúdo, tenha em mãos caneta, papel e uma calculadora, ou
qualquer outro dispositivo que permita executar os cálculos propostos e tomar notas referentes
ao conteúdo e aos exercícios apresentados.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Definir um circuito RC
MÓDULO 2
Identificar um circuito RL
MÓDULO 3
CIRCUITO RC
A análise do circuito RC é apresentada nos tópicos seguintes. A abordagem deste tema parte
do princípio de que o aluno já conhece o funcionamento e o comportamento individual de cada
componente do circuito. Vale destacar que o resistor é um elemento ativo e o capacitor, um
elemento passivo, que resiste à alteração brusca de tensão.
É chamado de circuito de primeira ordem aquele que é modelado por uma equação diferencial
de primeira ordem. Para avaliar o comportamento de um circuito RC, deve-se considerar que o
elemento capacitivo é capaz de armazenar energia no campo elétrico, por isso, ele pode ser
excitado de duas formas distintas:
Pela inserção de uma fonte externa, sendo aqui consideradas as fontes de corrente contínua
(CC).
RESPOSTA NATURAL
O esperado é que haja uma dinâmica de descarregamento do capacitor, que ocorre por meio
da dissipação da energia via resistor. Para exemplificar essa análise, considera-se um circuito
composto de um resistor e um capacitor, como pode ser visto na imagem a seguir, conectados
em série, cujo capacitor encontra-se inicialmente carregado.
Deseja-se, nesse contexto, obter a resposta natural desse circuito, neste caso, a tensão
em cima do capacitor, ou seja
v(t).
v(t)= V0
1 2
w = Cv
2
1 2
w = CV
2 0
É importante ressaltar que todas as leis de circuitos já conhecidas são aplicáveis aos circuitos
de primeira ordem. Ao avaliar novamente a Figura 1, nota-se que a aplicação da Lei de
Kirchhoff para Corrente (LKC) torna-se uma forma viável para solucionar o circuito proposto.
Assim, considerando dois nós, como indicado na imagem, pode-se escrever a equação como:
iC + iR = 0
Pela última equação, fica definido que a soma das correntes que entram em um determinado
nó é igual à soma das correntes que saem do mesmo nó.
Sabe-se, ainda, que a corrente que circula pelo capacitor e pelo resistor, por definição, podem
ser descritas pelas equações:
dv
iC = C
dt
v
iR =
R
iC + iR = 0
dv v
C + = 0
dt R
dv v
+ = 0
dt RC
Para solucionar a equação anterior, uma vez que apresenta uma derivada, basta seguir os
passos apresentados:
Integrar os dois lados da equação obtida.
dv 1
= − dt
v RC
dv
dt
No qual
lnA
t
−
v(t)= Ae RC
V0 ,
t
−
v(t)= V0 e RC
Por descrição matemática, vê-se que a tensão tem o comportamento representado por uma
função exponencial, que inicia em um valor, aqui definido por
V0 ,
ATENÇÃO
Soma: ln A + ln B = ln AB
Subtração: ln A − ln B = ln
A
Em um instante inicial
(t = 0),
o valor da exponencial é unitário, sendo definida que a tensão inicial é dada por
V0 .
t,
o valor inicial passa a reduzir, pois a parcela exponencial assume valores diferentes de
1.
t = RC
τ = RC
Logo:
t = τ
Assim:
τ
− −1
v(t)= V0 e RC = V0 e = 0,368V0
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
t
−
v(t)= V0 e τ
Para melhor avaliação do gráfico de decaimento, pegue uma calculadora ou utilize alguma
ferramenta para cálculo e substitua os valores de
5τ ,
do valor inicial, o que torna possível supor que o capacitor se encontra descarregado.
t v(t)/V0
τ 0,368
2τ 0,135
3τ 0,049
4τ 0,018
5τ 0,007
NOTAS:
São necessárias cinco constantes de tempo para que a resposta natural atinja o regime
permanente, ou seja, o valor final.
Uma constante de tempo menor proporciona uma resposta que transita para o regime mais
rapidamente, isto é, quanto menor for a constante de tempo, maior é a velocidade da resposta.
Entretanto, independentemente da velocidade da resposta, o circuito atinge o regime em cinco
constantes de tempo.
A corrente que circula pelo resistor pode ser descrita como segue:
v
iR =
R
t
−
V0 e τ
iR =
R
A energia armazenada no capacitor é dissipada por meio do resistor. Dessa forma, é possível
calcular a energia absorvida pelo elemento resistivo. Considerando a potência dissipada por
ele definida pela seguinte equação:
p(t)= vi
2t
2 −
V0 e τ
p(t)=
R
Para calcular a energia, basta integrar ao longo do tempo de operação, a potência absorvida, o
que é representado a seguir:
t
wr = ∫ p(t)dt
0
2t
2 −
t V0 e τ
wr = ∫ dt
0 R
2t
2
τ V0 e
−
τ ∣t
wr = ∣
2R 0
∣
τ = RC,
tem-se:
2t
2 −
CV0 ( 1−e τ )
wr =
2
NOTAS:
É possível observar que com o aumento do tempo, isto é, à medida que o valor tende ao
infinito, a energia absorvida pelo resistor é a mesma armazenada pelo capacitor, indicando que
houve a dissipação da energia.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 2
CIRCUITO RL
Os circuitos conhecidos por RL, tal como os circuitos RC, são circuitos de primeira ordem, pois
contêm um elemento armazenador de energia, neste caso, o indutor (C). Assim como já dito, é
necessário conhecer esse elemento e a forma com que ele opera para entender melhor o
comportamento do circuito.
Para analisar um circuito RL, é necessário solucionar uma equação diferencial de primeira
ordem. Neste caso específico, deve-se considerar a propriedade do elemento indutivo em
armazenar energia no campo magnético. Com isso, esse circuito pode ser excitado de duas
formas distintas:
Pela inserção de uma fonte externa, sendo aqui consideradas as fontes de corrente contínua
(CC).
RESPOSTA NATURAL DO CIRCUITO RL
Para fins de estudo, considera-se um circuito RL simples, sem excitação, ou seja, sem a
presença da fonte externa de alimentação, como mostrado na imagem a seguir. Nesse
contexto, a fonte é desconectada e o estado inicial do elemento indutivo é dado por carregado.
Essa energia, por sua vez, será liberada ao resistor presente no circuito, como será observado
posteriormente.
Considerando o mesmo circuito da imagem anterior, na qual pode ser observada a presença de
um resistor e um indutor conectados em série, o indutor encontra-se inicialmente carregado.
Diferentemente do que foi proposto para o circuito RC, o cálculo da resposta natural do circuito
proporciona a corrente que circula através do indutor,
i(t).
Como este tem uma carga inicial, no instante zero
(t = 0),
haverá uma corrente que circula devido a essa energia armazenada, definida como segue:
i(0)= I0
1 2
w = Li
2
Ao considerar o valor inicial de corrente já definido, a equação pode ser reescrita, para um
instante
t = 0 :
1 2
w(0) = LI0
2
É importante ressaltar que todas as leis de circuitos lineares são aplicáveis aos circuitos de
primeira ordem. Dessa forma, ao avaliar novamente a Figura 3, nota-se que a aplicação da Lei
de Kirchhoff para as Tensões (LKT) é a análise mais viável para a solução do circuito proposto.
vL + vR = 0
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
ATENÇÃO
Por meio da equação acima, fica explícito que a soma das quedas de tensão em caminho
fechado é igual a zero.
Por definição, sabe-se que as tensões sobre os componentes indutivo e capacitivo são dadas
respectivamente por:
di
vL = L
dt
vR = Ri
vL + vR = 0
di
L + Ri = 0
dt
Dividindo todos os membros da última equação pelo indutor (L), obtém-se a equação
diferencial de primeira ordem, que modela o comportamento do circuito RL:
di Ri
+ = 0
dt L
Para solucionar a equação, uma vez que ela apresenta uma derivada, basta seguir os passos
anteriormente mostrados:
PASSO 1
Rearranjar os termos da equação, que pode ser reescrita como segue:
di Ri
= − dt
i L
PASSO 2
Integrar os dois lados da equação em questão, cujo resultado é descrito por:
tR
ln i = − + ln A
L
Em que
lnA
tR
−
i (t) = Ae L
A
representa a corrente inicial que circula no indutor, anteriormente definida por
I0 ,
tR
−
i(t)= I0 e L
I0 ,
Esse comportamento ocorre pois a resposta avaliada é dada em razão da energia presente no
elemento indutivo e não tem vínculo com a fonte de alimentação externa, sendo assim
nomeada resposta natural.
(t = 0),
I0 .
t,
O VALOR
I0
1.
τ,
apresentada anteriormente para os circuitos RC. É importante ressaltar que esse valor
representa o tempo necessário para que a resposta decaia a 36,8% do valor inicial, como é
representado na imagem a seguir.
Imagem 4 - Decaimento da corrente em um circuito RL sem fonte.
L
τ =
R
Dessa forma, é possível representar a equação que modela a resposta do circuito em função
da constante de tempo:
t
−
i(t)= I0 e τ
Como já mencionado para o circuito RC, são necessárias cinco constantes de tempo para que
a resposta natural atinja o regime permanente, ou seja, o valor final.
A tensão sobre o resistor pode ser calculada, uma vez que se conhece o valor de corrente do
resistor.
Assim:
v = Ri
R
t
−
v = RI0 e τ
R
p(t)= vi
2t
2 −
p(t)= RI e τ
0
Para calcular a energia, basta que integre ao longo do tempo de operação a potência absorvida
pelo elemento, o que é representado a seguir:
t
wr = ∫ p(t)dt
0
2t
t −
2
wr = ∫ RI e τ dt
0 0
2t
τ RI
2
e
−
τ ∣
0 t
wr = ∣
2 0
∣
e ainda que
τ = L/R,
2t
−
2 τ
LI (1 − e )
0
wr =
2
Nessa equação, é possível observar que com o aumento do tempo, isto é, à medida que o
valor tende ao infinito, a energia absorvida pelo resistor é a mesma armazenada pelo indutor,
indicando que houve a dissipação da energia.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
Considere o circuito da imagem a seguir para as atividades 1 e 2:
MÓDULO 3
FUNÇÕES DE SINGULARIDADE
Com isso, é possível representar as formas de onda de corrente e tensão pela utilização das
funções singulares.
DEGRAU UNITÁRIO
Função na qual a amplitude unitária é uma particularidade. Em zero, nota-se a
descontinuidade; em um, por sua vez, ela muda de estado de forma abrupta.
O uso dessa função ocorre em casos nos quais se deseja representar alterações de tensão ou
corrente de forma instantânea; na qual, em um dado instante, o circuito está desligado e, em
seguida, passa a existir uma excitação no circuito, equivalência de uma comutação de chaves.
Imagem 5 - Função degrau unitário.
O modelo matemático que descreve a função degrau unitário é apresentado a seguir, na qual a
mudança de estado ou comutação ocorre em
t = 0 :
0, t < 0
u(t)={
1, t > 0
IMPULSO UNITÁRIO
Representado na imagem a seguir:
Imagem 6 - Função impulso unitário.
RAMPA UNITÁRIA
Representada na imagem a seguir:
SAIBA MAIS
Destaca-se que nem sempre essa função é unitária, como se aplicará nos exemplos propostos
neste módulo.
No intuito de avaliar a resposta completa dos circuitos RC e RL, será considerada, neste
estudo, a aplicação de um degrau unitário.
Para modelar o acréscimo da fonte ao circuito, utiliza-se da função degrau, que simula a
comutação de uma chave e cuja resposta obtida é conhecida por resposta ao degrau. Essa
resposta representa o comportamento decorrente da conexão repentina de uma fonte, seja ela
de tensão ou de corrente.
Para ilustrar a análise, é apresentado o circuito da imagem a seguir (a e b), em que as duas
representações se referem ao degrau de tensão, ou seja, à conexão súbita da fonte que ocorre
pela comutação da chave. Nesse circuito RC, a fonte é contínua e deseja-se calcular a tensão
no capacitor (resposta ao degrau).
CONDIÇÃO 1
O capacitor apresenta uma tensão inicial, dada por
V0 .
CONDIÇÃO 2
Como é característico do componente, há uma continuidade na tensão do capacitor, resistente
à alteração imediata nos níveis de tensão. Assim sendo, a tensão no instante logo após o
fechamento da chave é a mesma do momento anterior.
Ao aplicar a LKC no nó entre o capacitor e o resistor, como feito na análise sem excitação, o
circuito pode ser modelado conforme mostra a seguinte equação:
dv v − Vs u (t)
C + = 0
dt R
Em que
Vs u (t)
dv v Vs u (t)
+ =
dt RC RC
t > 0 :
dv v Vs
+ =
dt RC RC
dv v−Vs
= −
dt RC
Integrar os dois lados da equação obtida.
Assim, tem-se:
dv dt
= −
v−Vs RC
A equação anterior deve ser integrada em ambos os lados, resultando na seguinte equação:
v(t) t∣ t
ln (v − Vs )| = − ∣
V0 RC ∣ 0
t
ln (v − Vs ) − ln(V0 − Vs ) = − + 0
RC
v − Vs t
ln ( ) = −
V0 − Vs RC
Assim:
t
v−Vs −
( )= e RC
V0 −Vs
Como mencionado
τ = RC
t
v−Vs −
= e τ
V0 −Vs
Ou ainda:
t
−
v − Vs =(V0 − Vs )e τ
t
−
v(t)= Vs +(V0 − Vs )e τ
NO INSTANTE t < 0
Antes do fechamento da chave, a tensão sobre o capacitor é dada pela tensão inicial.
NO INSTANTE t > 0
O cálculo da corrente no capacitor pode ser feito ao se derivar a expressão obtida para a
tensão dele. Dessa forma:
dv
i(t)= C
dt
t
C −
i(t)= Vs e τ
τ
Ou ainda:
t
Vs −
i(t)= e τ
u(t)
R
NOTAS:
Resposta natural
(vn ),
(vf ),
A resposta completa é dada pela junção da resposta natural com a resposta forçada, que pode
ser modelada matematicamente por:
v = vn + vf
Sendo:
t
−
vn = V 0 e τ
t
−
vf = Vs (1 − e τ
)
A resposta natural se extingue com o tempo, bem como a parte transiente da resposta forçada.
A parte transiente se refere ao que é modelado pela exponencial, é a parte que decai a zero e
desaparece quando o tempo se aproxima do infinito.
A parte que fica é a parte permanente, é a resposta final.
Para modelar o acréscimo da fonte ao circuito RL, utiliza-se a função degrau, que simula a
comutação de uma chave, embora a resposta a ser obtida seja conhecida por resposta ao
degrau. Esta, por sua vez, representa o comportamento decorrente da conexão repentina de
uma fonte, seja ela de tensão ou de corrente.
Para fins de estudo e melhor exemplificação dos conceitos acima citados, será apresentado o
circuito da imagem a seguir (a e b), em que as duas representações se referem ao degrau de
tensão, ou seja, à conexão súbita da fonte que se dá pela comutação da chave presente. É
importante ressaltar que, nesse circuito, tal como no anterior, a fonte é contínua, e deseja-se
calcular a corrente que circula no indutor (resposta ao degrau).
CONDIÇÃO 1
O indutor apresenta um valor de corrente inicial, dado por
I0 .
CONDIÇÃO 2
Como é característico do componente, há uma continuidade na corrente do indutor, isto indica
que ele é resistente à alteração imediata nos níveis de corrente. Assim, o valor de corrente
observado no instante logo após o fechamento da chave igual ao observado no momento
anterior.
A primeira forma é aplicar a LKT no circuito proposto e seguir todos os passos já mencionados
para a análise do circuito RC com fonte.
A segunda é utilizar o conhecimento de que a resposta completa do circuito é dada por uma
parcela transiente (que desaparece com o tempo) e por uma parcela estacionária.
t
−
it = Ae τ
Sendo A o valor inicial a ser definido e ainda sabendo que, pela análise RL, temos:
L
τ =
R
Vs
iss =
R
Para determinar o valor inicial, considera-se que há uma continuidade no componente e que o
valor da corrente é dado por
I0 ,
assim, no instante
t = 0,
t
Vs Vs −
i(t)= +(I0 − )e τ
R R
NO INSTANTE t < 0
Antes do fechamento da chave, a corrente sobre o indutor é dada pela corrente inicial.
NO INSTANTE t > 0
O cálculo da tensão no indutor pode ser feito ao derivar a expressão obtida para a corrente
dele. Dessa forma:
di
v(t)= L
dt
t
L −
i(t)= Vs e τ
τR
Ou ainda:
t
−
i(t)= Vs e τ
u(t)
NOTAS:
A resposta transiente se extingue após cinco constantes de tempo.
Após o transiente, o indutor se comporta como um curto-circuito, e a tensão é nula.
CIRCUITOS DE CARGA
Como exemplos de aplicação prática referentes aos circuitos RC, podem ser citados os
circuitos para flash eletrônico de câmeras fotográficas. Esse é um circuito de carga, cujos
principais componentes podem ser observados de forma simplificada no esquema mostrado na
próxima imagem. É possível identificar a presença de resistores e do capacitor, sendo o
capacitor o responsável pelo armazenamento da energia utilizada na lâmpada que produz a
luminosidade do flash. Ainda é inserida uma fonte de tensão CC cuja função é carregar o
capacitor. O circuito completo possui ainda um circuito do tipo chopper e um circuito de disparo,
assim nomeado por sua função de acionar a lâmpada do flash.
SAIBA MAIS
Circuitos chopper - são tipos de conversores cuja função é converter tensão CC em CC.
EXEMPLO RESOLVIDO
Considere um circuito de carregamento de um flash eletrônico, como mostrado na imagem a
seguir. Nele, observam-se um resistor que tem a função de limitar o valor da corrente do
circuito, de 5kΩ (R1), e um capacitor eletrolítico de 1.000µF carregado a uma tensão de 220V.
RESOLUÇÃO
Para calcular a corrente de pico na carga, considera-se apenas o circuito de carga, sem o R2:
220
I = = 44mA
5k
τ = RC
τ = 5k(1000 µ)
τ = 5s
τ =(5)5 = 25s
220
I = = 22A
10
1 2
w = Cv
2
A energia armazenada no capacitor, cujo cálculo foi desenvolvido, descarrega-se por meio da
lâmpada, o tempo de descarga é de cinco constantes de tempo. Assim:
τ = 10(1000 µ)
τ = 5 * RC
τ = 0,005s
24,2
p =
0,05
p = 484 W atts
FILTRO DE LINHA
CIRCUITO DE IGNIÇÃO
NOTAS:
Todas as análises propostas podem ser aplicadas a qualquer circuito que possa ser reduzido a
RL e RC (contendo apenas um elemento armazenador de energia).
Há duas formas de calcular a resposta forçada, que apresentam o mesmo resultado,
possibilitando a conferência dos cálculos.
Neste estudo, foi aplicada a função degrau unitário, contudo, as demais funções de
singularidade podem ser aplicadas para fins de representação de comportamentos de outros
equipamentos.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo teve por objetivo a apresentação dos circuitos de primeira ordem do tipo RL e RC,
englobando suas características básicas, bem como a forma com que esses circuitos de
primeira ordem são utilizados nos circuitos elétricos. Foram utilizados exemplos para cálculos e
uso de técnicas de solução e análise das repostas natural e forçada.
O estudo foi dividido em três partes: no primeiro módulo, foram pontuados os aspectos básicos
do circuito RC, a análise da resposta natural e exemplos ilustrativos.
No segundo módulo, foram apresentadas as mesmas técnicas, no entanto, com foco no circuito
indutivo RL, identificando as diferenças entre os dois circuitos.
Por fim, no terceiro módulo, foram apresentadas análises referentes aos dois tipos de circuitos.
Dessa vez, focou-se a resposta forçada, os métodos para avaliá-la matemática e graficamente,
as funções usadas para estudo dos circuitos e exemplos.
PODCAST
Agora, a especialista Isabela Oliveira Guimarães fará um resumo sobre o conteúdo abordado.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
ALEXANDER, C. K.; SADIKU, M. N. O. Fundamentos de circuitos elétricos. 5. ed. Porto
Alegre: AMGH, 2013.
MARKUS, O. Circuitos elétricos: corrente contínua e corrente alternada. São José dos
Campos: Érica, 2001.
EXPLORE+
Se você deseja se aprofundar neste conteúdo, recomendamos revisar o comportamento dos
elementos passivos, que pode ser visto no livro Fundamentos de Circuitos Elétricos, de
Charles K. Alexander e Matthew N. O. Sadiku.
CONTEUDISTA
Isabela Oliveira Guimarães
CURRÍCULO LATTES