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Uma outra hipótese desta tese é que as Serras de Ibiapaba constituíam

uma região ou fronteira de significados diversos. Ao longo do século


XVII, para as autoridades metropolitanas significou um ponto de apoio à
conquista do Maranhão; para a Companhia de Jesus sempre foi um
potencial reduto missionário cujos gentios estavam ainda melhor
protegidos da sanha cobiçosa dos moradores do Maranhão, renitentes
escravistas de uso ilegal da mão-de-obra indígena. Para os diferentes
grupos indígenas as Serras de Ibiapaba também apresentavam
significados diversos. Inicialmente, uma área de refúgio ao colonialismo,
de intensa instabilidade em conflitos inter-grupais pelo uso e usufruto dos
recursos naturais. Em seguida, já com a presença dos missionários, um
refúgio de outra natureza através da aldeia cristã, reduto contra
apresadores que vagavam pelo sertão e contra uma política colonial de
expansão absolutamente nociva às populações indígenas - com a guerra
aberta e usurpação das terras dos índios do sertão, os tapuias, que não
estavam sob a tutela dos religiosos.

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