Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Direito Penal - Esquema Casos
Direito Penal - Esquema Casos
AÇÃO
Automatismos
a) Distinguir entre automatismo instintivos e rotineiros
3. Ver se a omissão é impura (artigo 10/1 e 2)- a impura prevalece sempre sobre a
pura
Analisar se há dever de garante: ver as teorias que fundamentam as posições
de garante
- Teoria formal do dever jurídico e das posições de garantia
- Teoria das funções
- Teoria material-formal (Figueiredo Dias): lista dos casos em que há dever de
garante (USAR ESTA):
I. Deveres de proteção e assistência a um bem jurídico carecido de
amparo
a) Relações de proteção familiar e análogas
b) Assunção de funções de guarda e assistência
c) Comunidade de vida e de perigos
Há dever de garante?
Sim, então:
a) Há equiparação da omissão à ação
b) Há punibilidade nos termos do artigo 10/1 e 2 CP
Não: ver se existe uma omissão pura
TIPICIDADE (verificada que houve uma ação/ omissão, temos de ver se o resultado
pode ser imputado ao agente)
Imputação objetiva
1. Contextualizar o caso:
a) Quem é o autor?
I. Uma pessoa? Ou mais? (se forem mais- comparticipação)
c) Bem jurídico:
Crime de dano
Crime de perigo
Crime simples
Criem complexo
Crimes duradouros
Crimes habituais
NOTA: nas frequências não há tempo para falar da conduta do agente nem do bem
jurídico- PASSAR À FRENTE. Apenas falar dos autores quando são mais do que 1- ai
aplica-se a matéria da comparticipação.
b) Potenciação do risco
- Ex: o condutor de uma ambulância que, em virtude de uma manobra
errada, causa a morte do paciente que transportava que já se encontrava
em péssimo estado
e) Causalidade cumulativa
- Ex: A e B colocam, cada um (e sem saber do outro), uma dose de veneno
no copo de C, insuficiente para causar a sua morte. No entanto C acaba por
morrer devido à conjugação das 2 doses.
f) Causalidade alternativa
- Ex: se A colocasse uma dose suficiente no copo de C para o matar e se B
fizesse o mesmo
Imputação subjetiva
5. Elemento volitivo
- Dolo direto
- Dolo necessário
- Dolo eventual
Ilicitude
1. Legitima defesa
a) Pressupostos:
o Agressão de interesses juridicamente protegidos do agente ou de
terceiro
o Atualidade da agressão
o Ilicitude da agressão
2. Direito de necessidade
a) Pressupostos- situação de necessidade
o Ameaça de perigo a interesses juridicamente protegidos
o Perigo que ameaça o bem jurídico
o Atualidade
b) Requisitos
o Adequação do meio
o Princípio do interesse preponderante +sensível superioridade do
interesse
o Clausula da limitação pela dignidade humana
Critérios de preferência:
a) Imponderabilidade do bem jurídico vida (são sempre iguais e não se pode estar
a morrer mais ou menos) – são sempre iguais
b) Bens pessoais (preferência automática) > bens patrimoniais
c) Deveres jurídico-penais > outros deveres
d) Dever de garante > outro dever (a não ser que este seja superior – p.e. agente
que tem à sua guarda um cão, mas tem de o abandonar para salvar uma
pessoa)
e) Maior número de deveres de garante de um lado
f) Gravidade do dano/perigo77 (único caso em que pode justificar preferir-se
bens patrimoniais a pessoais)
g) Importância individual do dano evitado e causado
4. Consentimentos
I. Consentimento do ofendido
a) Pressupostos:
o O bem jurídico lesado tem de ser pessoal.
o O bem tem ainda de ser disponível.
- O património é, em princípio disponível.
- A vida é absolutamente indisponível15 (indício: arts. 134º e
135º).
- Os direitos de personalidade mais elementares também
parecem ser indisponíveis.
- A integridade física é disponível (art. 149º).
o O facto não pode ser contrário aos bons costumes (+ 149.º/2
quando se trate de integridade física)
- A lesão não pode comportar uma gravidade e irreversibilidade
tais, que a lei determine a proteção do bem jurídico prevalecente
sobre a autonomia do ofendido (ex.: mutilação).
o Consciência de que há consentimento (38.º/4)
b) Requisitos:
o Seriedade (n.º 2) – não pode ser algo que não corresponda a uma
declaração considerada como verdadeira; não pode ser uma
qualquer ironia ou brincadeira.
o Liberdade (n.º 2) – no sentido de não ser objeto de nenhuma
coação por terceiros.
o Esclarecimento (n.º 2) – que reflita a consciência de si mesmo do
ofendido.
o Tem de ser comunicado objetivamente, por qualquer meio
credível e reconhecível por um destinatário médio.
o Capacidade do ofendido para consentir (16 anos – n.º 316)
o Atualidade do consentimento
Havendo erro:
- Aquele que esteja em erro sobre o consentimento relativamente a uma
ofensa corporal está numa situação de erro sobre a causa de justificação que
cabe no art. 16º/2 (exclui o dolo da culpa).
- Se estivermos perante uma situação de erro sobre o consentimento, mas
tratando-se de um crime contra a liberdade (em que o pressuposto da proteção
da liberdade é o dissentimento), estamos perante um erro sobre a factualidade
típica que cabe no art. 16º/1 (exclui o dolo do tipo)
FALTA CULPA
Esquema tentativa
Há desistência?
- Se sim, resolvemos pela desistência
4. Não havendo nenhuma destas hipóteses, pune-se apenas por tentativa nos
termos do artigo 23.
Esquema Comparticipação
1- Analisar a autoria:
a) Autor imediato: executa o facto pelas suas próprias mãos
b) Autor mediato: realização do facto típico através de outrem
c) Co-autoria: há um atuar em conjunto
- Ver requisitos
d) Instigação: pune-se o agente como autor
- Ver requisitos
2- Participação
a) Cumplicidade
- Espécies:
I. Auxílio moral
II. Auxílio material