Você está na página 1de 6

Poesias para decorar

Poemas da Primeira Infância – Coleção O Mundo da Criança – Vol. I

No Jardim
Helena P. Vieira

Jardineiro, Jardineiro,
Vai regar seu canteiro
Lindas flores, lindas flores
Colherás o ano inteiro.

É Hora do chá
Helena P. Vieira

Que fazes, Ritinha,


Assim tão brejeira?
- Eu sirvo um bom chá,
Que fiz na chaleira,
Às minhas bonecas,
Pois é brincadeira.

O pequeno Pintarroxo

Saltitando, Saltitando,
No galho alto cantava,
O pintarroxo, contente,
Enquanto o gato espreitava.

“Vou te comer”, disse ele,


E no galho quis subir.
O pintarroxo voou,
A dizer: “Vou é fugir”.

Passarinho Arisco
Helena P. Vieira

À Janela de meu quarto,


Certo dia, avistei
Um formoso passarinho,
E dele me aproximei.

Assustada, a avezinha
Para longe foi voando.
Fiquei tão penalizada,
Que nela ainda estou pensando.
Poemas da Primeira Infância – Coleção O Mundo da Criança – Vol. I

O Pequeno Pastor
Maria de Lourdes Figueiredo

Acorda, lindo menino,


E a trombeta vem tocar.
O rebanho está no campo
E pode-se dispensar.
Acorda, menino, acorda,
E os carneirinhos vem olhar.

Senhorita Gulosa
Adaptação de Maria de Lourdes Figueiredo

Joaninha é tão gulosa,


Que o que lhe dão pra comer,
Tem sempre o Feio costume,
De a ninguém oferecer.

Outro dia bem sozinha,


Foi comer lá no jardim.
Uma aranha de um galho pulou,
Joaninha se assustou.
Que lhe sirva de lição.
Lá se foi tudo para o chão.

Que Susto!
Helena P. Vieira

Aí vai correndo,
O pobre Zezinho,
Levando nos braços,
Um lindo porquinho.
Vai muito assustado,
Pra casa, esconder,
O seu leitãozinho,
Que querem comer.

Uma Casa Diferente

Num sapato muito grande,


Morava boa velhinha.
Tantos filhos tinha ela,
Pra cuidar sozinha.

Mas gostosa e quente sopa,


Com beijinhos vai-lhes dar;
Logo depois vai dizendo:
“Filhinhos, vão se deitar.”
Poemas da Primeira Infância – Coleção O Mundo da Criança – Vol. I

Sopra o Vento
Maria de Lourdes Figueiredo

Pobre avezinha! Já cai a noite.


Há chuva e vento…
Pobre avezinha, que, ao relento,
Fica parada, arrepiada.
Há chuva e vento…

De que são feitos?


Adaptação de Maria de Lourdes Figueiredo

De que são feitos os meninos?


De que são feitos os meninos?
Rãs, caracóis, rabinhos pequeninos.
Disto são feitos os meninos.

De que são feitas as meninas?


De que são feitas as meninas?
Açúcar, perfumes e outras coisas finas.
Disto são feitas as meninas.

Meu cavalinho
Maria de Lourdes Figueiredo

Galopando, galopando,
Lá se vai meu cavalinho.
Upa, upa, como corre!
Como corre ligeirinho.
E agora, lá vai trotando,
Trotando pelo caminho.
Upa, upa, como corre!
Como corre ligeirinho.
Cuidado, não corras tanto,
Não corras com o nenenzinho.
Upa, upa, como corre!
“Me” segura, papaizinho.

Caçula
Maria de Lourdes Figueiredo

Ainda não anda,


Nem mesmo fala;
Nos contentamos
Em espiá-la
Dentro do carro,
Tão rosadinha!
É mesmo linda
Nossa irmãzinha!
Poemas da Primeira Infância – Coleção O Mundo da Criança – Vol. I

Maninho
Dorothy Aldis Ad. De Maria de Lourdes Figueiredo

Sou eu sua irmã mais velha,


Ele é o meu irmãozinho;
Porém, ainda é pequeno
Pra conversar, o maninho.

Por isso, todos os dias


Mostro a boneca e o livrinho,
Esperando que ele cresça
Ainda mais um bocadinho…

Minha Cama
Elizabeth M. Scott Ad. De Maria L. Figueiredo

Tenho uma cama


Pequenininha;
Por isto mesmo,
Ela é só minha.
Papai é grande.
Mamãe também;
O ursinho é pequeno,
O gatinho também:
“Nesta caminha
Só cabe a Neném.”

Casa de Ratinhos
Helena P. Vieira

Casinha de camundongos
Entre as plantas escondida,
É buraquinho na terra
Onde doce corre a vida.
Pequenina, bem limpinha,
Tem a porta sempre aberta;
Porém, se o gato desperta,
Os moradores chegando,
Medrosos, vão logo entrando…

A lagarta
Lillian Schulz

Tão engraçada, a lagarta!


Feia, preta, igual não há…
Mas , quando o tempo esquentar,
Borboleta, então, será.

Dança, ligeira – tão linda! -


A borboleta amarela.
Já foi um dia lagarta,
- Feiosa como só ela...
O Livro das Virtudes para Crianças (William J. Bennett)

Oração de uma Criança


(pág. 63)

Senhor, ensinai-me a rezar,


E aceitai a minha oração;
Vós, que estais em todo lugar,
Ouvi meu coração.

Como os pássaro com frio


Que recebem vosso alento,
Em minha inocência infantil
Olhai por mim, sempre atento.

Ensinai-me a seguir o que é bom,


Perdoai, quando errar sem querer,
Concedendo-me o maior dom:
Servir-vos enquanto viver.

Você também pode gostar