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Resumo
As distopias notavelmente têm tomado conta dos filmes, séries e demais discursos midiáticos.
Neste trabalho pretendo promover reflexões teóricas sobre o uso de distopias no ensino de
história, mobilizando para o passado e presente o conceito deste gênero narrativo que na
literatura e ficção é usado principalmente, no futuro. Pensando em trazer as distopias para o
ensino utilizarei como fontes, um texto historiográfico de Michel Foucault, o filme Wall-e e a
HQ Maus. As fontes serão usadas como narrativas distópicas que retratam e refletem o
passado, presente e futuro e podem ser usadas para ensinar conceitos teóricos da história, com
recursos que se aproximam da realidade dos discentes. E a partir daí observar que temos
muito a aprender com as distopias, utilizando-as para o estudo da história e também, da teoria
da história.
Proêmio.
Há uma grande soma de distopias sendo consumidas atualmente. Os estúdios de
cinema, aplicativos de streaming, games, quadrinhos e a literatura desde o fim do século
passado encontraram um nicho de mercado promissor. As narrativas distópicas têm ocupado
1Este texto faz parte de investigação que se encontra em fase de desenvolvimento dentro do Programa de
Mestrado Profissional em Ensino de História, sob orientação da Prof . Dr.Clóvis Gruner.
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um importante papel na formação das histórias fictícias consumidas. É difícil afirmar que a
vida imita a arte ou que a arte imita vida, ma,s vejo como uma importante observação
relacionar as produções distópicas com a construção do real e no que me interessa aqui,
utilizá-las dentro do ensino de história. E então para abrir essa discussão a partir da epígrafe
extraída da famosa distopia futurista orwelliana, lançarei uma questão somente para gerar uma
reflexão inicial: Será que o ensino de história, que se desenvolve com uso da historiografia
acadêmica, não pretende em larga escala promover um controle sobre o passado?
A professora Adriana Facina, ao analisar as relações entre a literatura e a sociedade,
assim como, o uso da literatura como fonte de pesquisa para as ciências sociais, reforça que:
“A literatura não é espelho do mundo social, mas, parte constitutiva desse mundo.
Ela expressa visões de mundo que são coletivas de determinados grupos sociais.
Essas visões de mundo são informadas pela experiência histórica concreta desses
grupos sociais que as formulam, mas são também elas mesmas construtoras
dessa experiência. Elas compõem a prática social material desses indivíduos e
dos grupos sociais aos quais eles pertencem ou como os quais se relaciona.”
(FACINA, 2004. P.25)
Nessa esteira procurarei usar essa compreensão em outros tipos de discursos que não
somente o literário, onde é possível denotar que eles são parte de uma realidade que se
constrói e é construída por uma visão de mundo que aqui neste momento proponho ser
distópica.
A situação problema
Foi em 19 de março de 2020, que recebi a notícia oficial que as escolas iriam fechar
devido à chegada da Pandemia de Covid-19 em Curitiba, assim como, a recomendação dada
enfaticamente pelas autoridades de saúde de promover o isolamento, ou melhor, dizendo,
confinamento em casa. Inicialmente a proposta era que ficaríamos 15 dias reclusos, e então a
vida voltaria ao normal, lembro-me de observar em jornais e na mídia em geral a expressão:
vai passar.
Leciono história em escolas da rede pública e privada desde maio de 2009, e neste ano
fomos acometidos por uma pandemia de H1N1, as escolas ficaram fechadas por 30 dias no
mês de julho, e logo as coisas começaram a voltar ao normal, essa experiência me
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proporcionava certa segurança, visto que então imaginava que realmente conforme a mídia
propunha: tudo iria passar.
A questão é que até o presente momento a Pandemia não passou, e continuamos
imersos, ou melhor, à deriva no mar, sobrevivendo como podemos ou conseguimos as ondas
de infecções que decorrem ininterruptamente, ao menos em nosso país. Em 2020 eu não era
um náufrago como Robinson Crusoé, de Daniel Defoe, mas, posso dizer que em certa medida,
me senti na “Ilha do Desespero”.
Essa angústia e desespero tornavam-se mais evidentes quando dentro do contexto
relatado tive que experimentar o modelo de aulas síncronas via softwares e aplicativos de
videoconferência e aulas assíncronas através de e-mails e demais ferramentas da internet. Já
que a pandemia não cedia, e a recomendação era manter-se confinado, as escolas
organizaram-se a promover um ensino remoto, que diante da tecnologia disponível poderia ser
ao vivo.
O professor acostumado a circular pela sala de aula, que fazia do diálogo com os
alunos, seja através de debates ou reflexões, uma ferramenta importante para o ensino,
acostumado a utilizar a lousa para fazer esquemas, apresentar conceitos e ideias. Ficou mais
de um ano preso num canto da casa em frente ao computador, dando 5, 6 e até 10 aulas
diárias, falando sozinho ou quando uma boa alma interagia e respondia aos estímulos, ainda
assim, não abria a câmera então pra mim era uma voz que vinha de uma figurinha decorativa
que os alunos utilizavam como foto do perfil, essa figurinha às vezes era um personagem de
games, animes ou séries que os alunos gostavam, ou até mesmo o Presidente da República, o
que me deixava ainda mais incomodado. Enfim, a realidade se apresentava para mim e para os
alunos através de um cenário estranho, deslocado, complexo e, distópico.
Em 2022 ingressei no Programa de Mestrado Profissional em Ensino de História, na
UFPR, e a partir das discussões desenvolvidas optei por estudar e desenvolver estratégias de
ensino que pudessem utilizar as experiências vividas pelos alunos, juntamente com as séries,
filmes, HQs, Games e Literatura, que retratam distopias, que novamente reputo serem
importantes para ensino, seja como ferramenta metodológica e também teórica. Uma breve
pesquisa no Google Ngram Viewer, o mecanismo de pesquisa de ocorrência de termos da
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Google, pode-se perceber o aumento vertiginoso no uso do termo dystopia a partir da década
de 1980.2
Observando o relato da situação problema e o objetivo geral de pesquisa exposto a ser
investigado e neste artigo procurarei promover discussões e reflexões, a fim de iniciar a
pesquisa dentro do Mestrado Profissional em Ensino de História. E a partir daí, problematizar
e porque não dizer, realizar uma reflexão teórica acerca do conceito distopia e também sobre
as razões que promovem seu surgimento e também o aumento de seu uso nas produções
culturais e midiáticas.
2O Google Ngram Viewer é uma ferramenta de pesquisa utilizada para demonstrar a frequência do
aparecimento de termos nos livros disponíveis na plataforma entre publicações de 1800 a 2000. Em
uma breve pesquisa realizada em maio de 2022, na base de língua inglesa, foi possível constatar que
o uso do termo dystopia a partir da década de 1980 obteve um crescimento considerável.
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existente entre a pesquisa e o ensino de história (GUIMARÃES, 2009, p. 40), a partir daí
conclama aos historiadores que a teoria deverá ser usada para propor uma metodologia que
não que seja elaborada unicamente para produzir a pesquisa, mas, também tenha o ensino de
história em seu horizonte.
Feita esta marcação, gostaria de ressaltar que não terei como objetivo discutir as
relações entre teoria, ensino de história e pesquisa, mas para avançar na construção deste
artigo procurei tão exclusivamente apontar a separação entre a Escola e Universidade para
justificar a necessidade de desenvolvimento do uso de uma abordagem que ao pensar a teoria
e a história, pense também teoria e o ensino de história, como uma finalidade e não apenas
consequência.
Dentro desta ideia proposta, é possível alegar que pensar o ensino de história poderá
ser visto não apenas como a prática advinda de uma reflexão teórica, mas também, e porque
não pensar, que ele mesmo é um objetivo da teoria e da prática (GUIMARÃES, 2009, p. 40).
Portanto, ao estabelecer seus objetivos e estratégias para construir um plano de aula, o
professor utiliza a teoria. Visto que: “uma teoria da história é uma reflexão que interroga as
formas pelas quais o pensamento histórico pode se constituir em uma especificidade
científica” (GUIMARÃES, 2009, p. 39), e a partir disto, então a teoria deverá preocupar-se a
propor uma construção conceitual que vislumbre, ou melhor, dizendo, se preocupe com o
público-alvo que conforme orientou Manoel Luiz Salgado Guimarães de forma muito bem
clara.
[...] o público-alvo, parece claro, não está constituído apenas pelos pares da
academia, mas, também pelos diferentes públicos que demandam narrativas do
passado, entre eles os alunos que devem aprender história nas escolas. É preciso,
pois, considerar como parte dos problemas da interrogação teórico-historiográfica a
reflexão em torno do ensino e da didática da história. (GUIMARÃES, 2009, p. 39)
A partir desta ideia, penso que essa separação entre a história acadêmica e a história
escolar se desenvolveu também através de uma abordagem distópica, pois, criou uma história
exclusivamente científica e em certa medida totalitária e hostil, inacessível à maioria, posta
em um lugar fechado, deslocado, cuja linguagem não pretenderia abarcar as demandas
existentes.
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passado o deslocam constantemente. Então, ao apresentar o cenário distópico que este excerto
pôde produzir, proponho iniciar os estudos sobre a Peste Negra tanto para turmas do ensino
fundamental como do ensino médio, produzindo aproximações com a história do tempo
presente, relacionando com a Pandemia de Covid-19.
E a partir daí construir junto aos alunos uma compreensão da realidade que sirva não
somente para construção de um passado histórico, mas, ainda assim, um passado prático onde
o conhecimento pretérito sirva também para resolver problemas rotineiros que a realidade
impõe (WHITE, 2018, P. 9-19) Como no exemplo elencado, a compreensão da necessidade
do isolamento social ante a chegada de uma doença altamente infecciosa. Obviamente,
observando as devidas reservas que o contexto espacial e temporal exprimem, para
principalmente evitar os anacronismos.
presente e com o futuro, assim, as expectativas eram as mesmas produzidas nas gerações
anteriores. Evidentemente que a característica cultural que é um fator elementar na construção
simbólica da humanidade não deverá ser suprimida desta análise e assim podemos dizer que
em um universo onde a religiosidade se coloca como força motriz das intenções e das
interpretações humanas, a expectativa sempre será o fim, apocalíptico ou paradisíaco.
(KOSELLECK, 2006, 304-327).
Na era moderna, Koselleck propõe que como fruto da dinâmica que se constrói com
uma gradativa alteração nas relações sociais e com o desenvolvimento de novas tecnologias e
paulatinamente, com a construção de um tempo mais acelerado, como consequência também
da revolução industrial, o espaço de experiência se torna mais curto, e o horizonte de
expectativas mais estendido, portanto surge o ideal do progresso e consequentemente uma
visão de mundo utópica, pensando aqui o conceito como um mundo perfeito, onde a
humanidade iria de forma muito feliz e próspera iria colher os frutos do progresso.
Assim ao observar que o passado como espaço de experiência deixará de servir
exclusivamente a construir um horizonte de expectativas no futuro, o passado futuro
(KOSELLECK, 2006, 304-327). Emerge uma orientação ou como Bentivoglio defende uma
imaginação distópica na atualidade que remete a um passado presente, e neste momento ao
observar a dilação do presente e consequentemente a redução do espaço de experiência e do
horizonte de expectativa, podemos observar a construção de narrativas distópicas onde o
futuro não mais ensejaria um bom lugar, assim como o passado e concomitantemente o
presente (BENTIVOGLIO, 2021, P. 93).
Registrada essa análise voltarei para o uso do filme distópico Wall-E para pensar o
tempo histórico e o tempo cronológico no Ensino Básico. O tempo cronológico é o tempo das
unidades de medida de tempo, decorre linearmente e gradativamente, não está
necessariamente sujeito a rupturas ou transformações. O tempo histórico por sua vez é uma
construção cultural, que está intrinsecamente ligado aos espaços de experiência e os
horizontes de expectativas. Pois são essas categorias meta-históricas que poderão deflagrar as
mudanças e rupturas e permanências.
O filme Wall-E demonstra um futuro que é uma expectativa construída a partir de uma
experiência que é dada no passado, mas é importante salientar que ambas são examinadas no
presente. Assim é possível verificar que a mensagem do filme é alertar aos males que a ação
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contexto (CHARTIER, 2010, p.29). Porém é importante salientar que o texto é produzido
dentro de um contexto que também é fruto de um texto visto que a realidade é essencialmente
uma construção narrativa (BENTIVOGLIO, 2021, p.64). Isto por si só poderá ser pensado em
associação com a ideia de letramento histórico, como apontado por Patrícia Bastos de
Azevedo, que nos mostra que a história ensinada é também um gênero discursivo realizado
através de múltiplas práticas de letramento (AZEVEDO, 2011, p. 55).
Dentro desta ótica, pensar que ensino de história é uma prática produzida por
narrativas que irão constituir de forma singular em sala de aula, uma leitura da realidade
passada com vistas ao futuro, portanto, conforme orientado por Rüsen, capaz de formar a
consciência histórica (RÜSEN, 2001, p. 57).
Ao usar o conceito de distopia para o holocausto, é possível verificar que a realidade
hostil, de controle excessivo, genocídio dos judeus, é um desdobramento de uma ação que
subvertia também algumas concepções científicas para legitimar uma catástrofe humana. Sim,
o nazismo que reportava promover a utopia promoveu uma distopia, e neste momento eu
gostaria de remeter a epígrafe usada no inicio do artigo, para reforçar que através da
construção de uma narrativa, foi possível construir uma atmosfera propícia o holocausto, e
essa narrativa também conforme o próprio HQ Maus pode revelar, foi construída através da
manipulação do passado.
Epílogo.
Neste texto registrei que há uma lacuna posta entre os objetivos da produção
historiográfica acadêmica e sua abordagem no ensino de história, relatando a necessidade
conforme apontado por Manoel Salgado Guimarães de uma produção acadêmica que vise
também o ensino de história como objetivo.
Utilizei um texto historiográfico de Michel Foucault como um texto histórico
distópico, lendo a história como uma distopia, mobilizando o conceito para o passado que no
caso abordado é usado como fonte e recurso pedagógico para ensinar conteúdos como a Peste
Negra assim como, aproximei da história do tempo presente ao pensar a Pandemia de
Covid19, mobilizei o filme Wall-E e que é uma ficção distópica futurista que me auxiliou a
trabalhar com o tempo histórico e as multitemporalidades que nos atravessam constantemente.
E usei a história em quadrinhos, Maus, que aborda o holocausto, como uma distopia do
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passado que nos ajuda a ensinar, fascismo, holocausto, mas, acima de tudo a produção de uma
discussão política acerca dos sentidos e possiblidades que este conceito recebeu no tempo.
Cabe ressaltar novamente, que a pretensão deste trabalho é abrir uma reflexão teórica
para o desenvolvimento de uma pesquisa no mestrado que busque não apenas estabelecer a
aproximação de discursos não tradicionais à educação e especialmente ao ensino de história,
como: filmes e quadrinhos que tematizam distopias, mas ainda assim, possibilitar ao professor
o uso destes, não apenas como um instrumento de trabalho, mas, que possibilite a
compreensão que ler uma realidade através das distopias que ela mesma produziu, seja no
passado, no presente ou no futuro, são recursos para pensar as temporalidades, pensar a
cultura, a política, produzindo uma alternativa para aproximar os alunos ao ensino de história
no ensino básico.
Por fim, retomo novamente a epígrafe do início do artigo baseado nas reflexões
apontadas por Bentivoglio, que suscita que os historiadores ao promoverem o controle do
passado, construindo verdades, seja através das fontes, ou através de suas interpretações,
quando oferecem à sua produção a característica de ciência para produzir uma legitimidade
incontestável, e também, promovendo o fechamento de possíveis relações do passado com o
futuro, estão em grande medida se valendo de uma abordagem distópica, visto que, pretendem
capturar e consolidar um passado, que certamente não foi e não é, exclusivamente, ou melhor
unicamente, aquilo que o historiador pretende cristalizar em sua pesquisa. Assim, a história
que se pretende unicamente como ciência se faz através de uma abordagem disciplinar
totalitária e por que não dizer, distópica (BENTIVOGLIO, 2021, p. 26).
Deste modo, quando o professor em sala de aula, também pretende demonstrar a
cientificidade do conhecimento histórico, promovendo o fechamento das diversas histórias
sobre os diversos passados, também exerce um controle sobre o passado. Valendo-se da
mesma abordagem totalitária, e assim, observo que professor fecha a lacuna apontada
anteriormente entre o ensino de história e a pesquisa, não com o diálogo aberto entre os dois
campos na produção de um saber, nem com a produção de uma historiografia que pense o
ensino de história como fim, mas, através da submissão do professor ao mesmo método
distópico para construção do passado.
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Referências.
AZEVEDO, Patricia Bastos de. História ensinada: produção de ensino em práticas de
letramento / Tese (doutorado) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de
Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2011.
BENTIVOGLIO, Júlio. História e Distopia: a imaginação histórica no alvorecer do século
XXI. 2 ed. Vitória: Editora Mil Fontes, 2021.
CHARTIER, Roger. Escutar os Mortos com os olhos. Estudos. Avançados. vol.24 no.69. São
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FACINA, A. Literatura e sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, 2004.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: o nascimento da prisão; tradução de Raquel
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GUIMARÃES, Manuel Luiz Salgado in: ROCHA, Helenice; MAGALHÃES, Marcelo;
GONTIJO, Rebeca (orgs.). A escrita da história escolar: memória e historiografia. Rio de
Janeiro: FGV, 2009.
KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos.
Tradução de Wilma Patrícia Maas e Carlos Almeida Pereira; revisão técnica de César
Benjamin. Rio de Janeiro: Contraponto; Ed. PUC-Rio, 2006.
RÜSEN, Jörn. Razão histórica: teoria da história: fundamentos da ciência histórica.
Tradução de Estevão de Rezende Martins. Brasília: Editora UNB, 2001.
WHITE, Hayden. O Passado Prático. Tradução:Arthur Lima de Avila, Mario Marcello Neto,
Felipe Radünz Krüger. ArtCultura. Uberlândia, v. 20, n. 37, p. 9-19, jul.-dez. 2018.
WHITE, Hayden. Trópicos do discurso: Ensaios sobre a Crítica da Cultura; tradução de
Alípio Correia de Franca Neto. São Paulo: Editora da USP, 2001.