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O ENSINO E A CONSTRUÇÃO DO

CONHECIMENTO HISTÓRICO
Josileide Marques¹
Fernanda Cristina Borgatto²

RESUMO

A presente pesquisa intitulada desempenha uma abordagem sobre a inserção das Histórias em
Quadrinhos como uma metodologia de ensino eficiente para a construção do conhecimento
histórico durante as aulas de História na rede de educação básica. Assim, realiza-se uma breve
análise sobre o histórico e a evolução do gênero, bem como das possibilidades de sua inserção nas
escolas e as contribuições concedidas aos professores e alunos. Visando realizar esse intento, o
trabalho fundamentou-se em uma análise bibliográfica, empregando percepções de autores como
Waldomiro Vergueiro (2014), Paulo Ramos (2010) e Francine Andreska Lira dos Santos (2015), os
quais abordam essa temática em seus descritos. Respaldando-se nos autores supracitados,
impetramos as informações necessárias para a construção deste paper, o qual evidencia as
contribuições das HQ’s na construção do conhecimento histórico.

Palavras-chave: História em Quadrinhos. Conhecimento Histórico. História.

1. INTRODUÇÃO

A utilização de aulas tradicionais e expositivas ainda encontra-se em voga na sociedade


contemporânea, no entanto, evidentemente nota-se a sua insuficiência para o aprendizado dos
alunos nas escolas e, sobretudo, para a construção do conhecimento histórico. A busca por novas
metodologias que venham a contribuir para a qualidade educacional se faz imperativa, contudo, são
poucos os docentes que se “aventuram” nesta missão. Professores de disciplinas teóricas como é o
caso da História, acomodam-se com a conjuntura e se satisfazem com a “decoreba” dos alunos, algo
que não resulta em conhecimento científico e histórico.
De acordo com o fundador e coordenador do Observatório de Histórias em Quadrinhos da
USP – Universidade de São Paulo -, Waldomiro Vergueiro (2014, p. 07), “sem dúvida, os
quadrinhos representam hoje, no mundo inteiro, um meio de comunicação de massa de grande
penetração popular”. É ponderando essa conjuntura que o presente artigo emana, propenso a
abordar sobre o emprego das HQ’s como uma nova metodologia que visa à facilitação no ensino de
História e a construção do conhecimento histórico.
Determinadas problemáticas permeiam nossa pesquisa, a título de exemplo, destacam-se:
Como se deu a inserção das HQ’s nas escolas?
Qual a sua relevância para o processo de ensino-aprendizagem?
Quais as contribuições das HQ’s para a construção do conhecimento histórico?
Como introduzir e conciliar as HQ’s aos conteúdos de História?
Diante do exposto, insta ressaltar consoante Vergueiro (2014, p. 21) que “existem vários
motivos que levam as histórias em quadrinhos a terem um bom desempenho nas escolas,
possibilitando resultados muito melhores do que aqueles que se obteria sem elas”.
Desta forma, com este estudo iremos explorar estes motivos citados por Vergueiro. Em
síntese, nosso objetivo geral incide na análise das HQ’s como uma metodologia de ensino que
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso de História (HID31) – Seminário da Prática VII –
14/08/2019.
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propenda à aquisição do conhecimento histórico. Para impetrá-lo, designamos como objetivos


específicos:
Refletir sobre o histórico e evolução das HQ’s;
Elucidar sua inserção nas escolas;
Identificar as contribuições dessa metodologia para os alunos e professores;
Expor determinadas HQ’s que abordam sobre conteúdos da disciplina de História.
Salienta-se que o presente estudo desenvolveu-se por intermédio da metodologia de
pesquisa bibliográfica, a qual apresenta um caráter qualitativo, ponderando que se concebe em um
diagnóstico e uma elucidação de escritos científicos que explanam acerca de nossa temática. Nessa
conjuntura, respalda-se nas concepções de diversos autores, como Ivan Lima Gomes (2008), Jean
Carlos Morell (2017), Waldomiro Vergueiro (2014), Paulo Ramos (2010) e Francine Andreska Lira
dos Santos (2015).

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Raramente encontram-se fontes que dissertam com exatidão sobre a origem da história em
quadrinhos – HQ. O historiador Ivan Lima Gomes (2008) expõe que sua gênese alude há milênios,
no entanto, constata-se mediante os descritos do mestre em Educação, Jean Carlos Morell (2017),
que a HQ dita moderna, consolidou-se somente ao término do século XIX, popularizando-se por
intermédio dos gibis, isto é, um gênero literário caracterizado pela combinação de palavras e
desenhos.
Partindo desse pressuposto de Morell, sabe-se que doravante seu surgimento, a HQ tornou-
se um fenômeno mundial, sobretudo mediante ao emprego dos fictícios super-heróis, os quais
despertavam a atenção e o interesse da população. Morell (2017, p. 103) explana que o “Superman,
Yellow Kid, Tarzan e Fantasma” foram os pioneiros a conquistar notoriedade neste cenário,
datando por volta da década de 1930.
De acordo com Vergueiro (2014, p. 10), inicialmente “[...] os quadrinhos eram
predominantemente cômicos, com desenhos satíricos e personagens caricaturais”, entretanto,
mediante ao decurso do tempo, a visibilidade impetrada e a publicação diária em jornais, os
cartunistas diversificaram suas temáticas, “[...] abrindo espaços para histórias que enfocavam
núcleos familiares, animais antropomorfizados e protagonistas femininas, embora ainda
conservando os traços estilizados e o enfoque predominantemente cômico” (VERGUEIRO, 2014, p.
10).
No século XX, sobretudo com o advento das Guerras Mundiais, emanam os supracitados
super-heróis, os quais, consoante Vergueiro (2014, p. 11), atraíram o público adolescente e jovem,
ampliando “[...] consideravelmente o consumo dos quadrinhos, tornando-os cada vez mais
populares”. Doravante a II Guerra Mundial, as histórias de terror e suspense ingressaram nas HQ’s,
ampliando progressivamente sua popularidade entre os jovens.
No entanto, no período pós-guerra o psiquiatra Fredric Wertham, iniciou campanhas em
oposição a HQ, justificadas como uma influência negativa ao comportamento dos jovens e uma
ameaça a sociedade. Salienta-se que segundo Vergueiro (2014), Wertham empregava em suas
palestras, artigos e programas, quadrinhos com teor questionável e, escolhidos mediante os
interesses do psiquiatra que visava difamar o gênero.
Por intermédio da conjuntura negativa difundida por Wertham, iniciou-se uma intensa
vigilância da sociedade em relação às HQ’s. Determinadas nações europeias elaboraram códigos de
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ética e legislações para a publicação, marcadas por rígidos critérios. Assim, além dos Estados
Unidos, países como “França, Itália, Grã-Bretanha, Alemanha e Brasil”, tornaram-se apreensivos
com os conteúdos das HQ’s (VERGUEIRO, 2014, p. 16).
Nesse cenário turbulento, a inserção das HQ’s nas instituições educacionais caracterizava-se
como uma insanidade para a época e, consoante ao educador Paulo Ramos (2010, p. 13), no Brasil
“[...] levar histórias em quadrinhos para a sala de aula era algo inaceitável”. Pais, professores e
demais críticos, difamavam o gênero expondo seus malefícios à sociedade e ao aprendizado dos
adolescentes e jovens.
Somente ao término do século XX essa conjuntura transformou-se, ponderando o avanço
dos estudos culturais e das ciências da comunicação. Desta forma, propendeu-se a uma análise mais
acurada das HQ’s e suas influências na sociedade, o que resultou em uma nova conjuntura as
mesmas, que segundo Vergueiro (2014, p. 20), passaram “[...] a ser aceitas como um elemento de
destaque do sistema global de comunicação e como uma forma de manifestação artística com
características próprias”.
Evidencia-se então um processo de refutação das percepções análogas a de Wertham, as
quais paulatinamente foram sendo contestadas e aniquiladas em diversas partes do mundo.
Vergueiro elucida sobre esse processo de desconstrução, expondo que,

De certa maneira, entendeu-se que grande parte da resistência que existia em relação a elas,
principalmente por parte de pais e educadores, era desprovida de fundamento, sustentada
muito mais em afirmações preconceituosas a um meio sobre o qual, na realidade, se tinha
muito pouco conhecimento. A partir daí, ficou mais fácil para as histórias em quadrinhos
[...] serem encaradas em sua especificidade narrativa, analisadas sob uma ótica própria e
mais positiva (VERGUEIRO, 2014, p. 20).

Diante desta nova conjuntura impetrada pelas HQ’s, verifica-se uma aproximação entre o
gênero e o sistema educacional, sendo possibilitada sua inserção nas escolas como uma metodologia
de ensino que apresenta inúmeros benefícios ao processo de ensino-aprendizagem, tanto para
professores quanto para os alunos.
De acordo com Vergueiro (2014), na contemporaneidade as instituições educacionais
reconhecem a relevância das HQ’s nos currículos escolares, fundamentando-se na LDB - Lei de
Diretrizes e Bases - e nos PCN’s - Parâmetros Curriculares Nacionais, os quais ratificam sua
importância. Ainda consoante ao autor, evidenciam-se os inúmeros desígnios que contribuem para
sua inserção nas aulas, bem como:

Os estudantes querem ler os quadrinhos [...]; Palavras e imagens, juntos, ensinam de forma
mais eficiente [...]; Existe um alto nível de informação nos quadrinhos [...]; As
possibilidades de comunicação são enriquecidas pela familiaridade com as histórias em
quadrinhos [...]; Os quadrinhos auxiliam no desenvolvimento do hábito de leitura [...]; Os
quadrinhos enriquecem o vocabulário dos estudantes [...]; O caráter elíptico da linguagem
quadrinhística obriga o leitor a pensar e imaginar [...]; Os quadrinhos têm um caráter
globalizador [...]; Os quadrinhos podem ser utilizados em qualquer nível escolar e com
qualquer tema (VERGUEIRO, 2014, p. 21-25).

Assim, constatam-se grandes benefícios aos alunos e professores com o emprego das HQ’s
como uma metodologia de ensino. Conforme supracitado destaca-se o estímulo aos estudantes,
tendo em vista que este gênero desperta a atenção dos mesmos. Vergueiro (2014, p. 21) corrobora
expondo que “as histórias em quadrinhos aumentam a motivação dos estudantes para o conteúdo
das aulas, aguçando sua curiosidade e desafiando seu senso crítico”.
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O incentivo a leitura se concebe em outra contribuição das HQ’s, ponderando que os


desenhos e os textos de fácil entendimento, transformam a prática em algo mais prazeroso,
estimulante e interessante aos alunos. Ademais, tem-se o desenvolvimento do raciocínio lógico,
considerando que as HQ’s utilizam conteúdos dissimulados, os quais exigem que o aluno exercite
seu raciocínio.
Diante do exposto, insta ressaltar que embora incida em uma metodologia raramente
explorada pela educação básica no Brasil, as HQ’s são eficazes em “[...] diversas disciplinas e
contextos didáticos”, conforme descreve Morell (2017, p. 104), ponderando suas diferentes
abordagens e as informações disseminadas por este gênero.
Segundo Ramos (2010), constata-se a existência de uma relação harmoniosa entre as HQ’s e
o contexto educacional. Ademais, a intensa presença do gênero em vestibulares, bem como sua
inserção nos livros didáticos, “[...] levaram obrigatoriamente a linguagem dos quadrinhos para
dentro da escola e para a realidade pedagógica do professor” (RAMOS, 2010, p. 13).

3. MATERIAIS E MÉTODOS

A presente pesquisa desenvolveu-se por intermédio da metodologia de pesquisa


bibliográfica, a qual apresenta um caráter qualitativo, tendo em vista que se concebe em um
diagnóstico e uma elucidação de escritos científicos que explanam acerca de nossa temática,
assinalando desse modo, a proeminência de analisar sobre as formas de ensino e a construção do
conhecimento histórico na sala de aula.
Salientam-se os subsídios dessa metodologia, ponderando que a mesma incide em uma
prática que possibilita a reunião e a elucubração das fontes acerca de nossa temática, visando desse
modo, uma investigação por percepções de historiadores e demais pesquisadores que dissertam
sobre o ensino e a construção do conhecimento histórico.
De acordo com as professoras Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi (2001, p.
183) “[...] a pesquisa bibliográfica não é mera repetição do que já foi dito ou escrito sobre certo
assunto, mas propicia o exame de um tema sob novo enfoque ou abordagem, chegando a conclusões
inovadoras”.
Ponderando essas considerações, nossos procedimentos de análise deu-se primeiramente,
por interferência de uma pesquisa exploratória, a qual propendeu a uma familiarização com o tema.
Desse modo, buscamos o objeto da pesquisa em distintos endereços eletrônicos como o Google
Acadêmico, Bibliotecas Virtuais e o SciELO.
Nessa conjuntura, foram coletados diversos autores, como Ivan Lima Gomes (2008), Jean
Carlos Morell (2017), Waldomiro Vergueiro (2014), Paulo Ramos (2010) e Francine Andreska Lira
dos Santos (2015), os quais refletem sobre nossa temática em suas obras.
Salienta-se que as obras desses autores foram encontradas por intermédio de inúmeras
fontes, como em endereços eletrônicos, na Biblioteca Virtual da UNIASSELVI, nas bibliotecas
públicas e nos arquivos pessoais da autora.
Mediante o acesso as obras, principiamos uma pesquisa explicativa, realizando a leitura dos
escritos desses autores supracitados, bem como os fichamentos. Nessa conjuntura, os professores
Amado Luiz Cervo, Pedro Alcino Bervian e Roberto da Silva expõem que
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Todas as informações reunidas nos passos anteriores devem ser comparadas entre si e
analisadas. A análise, a partir da classificação ordenada dos dados, do confronto dos
resultados das tabelas e das provas estatísticas, quando empregadas, procura verificar a
comprovação ou não das hipóteses de estudo (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2006, p. 67).

Assim sendo, desempenhamos uma análise bibliográfica, visando coletar o maior número
possível de dados e informações pertinentes para conceituar e fundamentar a construção desse
estudo. Ao término, demos início ao desenvolvimento textual. Em síntese, o estudo foi
desenvolvido a partir da relevância de sua pesquisa e orientado mediante os procedimentos acima
citados.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Diante das considerações ressaltadas por Vergueiro (2014), Morell (2017) e Ramos (2010),
evidenciam-se as contribuições da inserção das HQ’s no contexto escolar, sobretudo, visando à
aquisição do conhecimento histórico. Deste modo, selecionamos determinadas HQ’s que vão de
encontro ao conhecimento histórico, facilitando assim, sua aquisição.
Aludindo a disciplina de história, a educadora Francine Andreska Lira dos Santos (2015, p.
02) expõe que “[...] o uso das HQs pode contribuir no processo de ensinar e aprender História, pois
propiciam uma perspectiva interdisciplinar, proporcionando a abordagem e o debate de diferentes
temas”. Deste modo, ressaltamos as seguintes:
Visando abordar sobre as Guerras Mundiais, têm-se quadrinhos como “Ás Inimigo - Um
Poema de Guerra” de George Pratt; “A Primeira Guerra Mundial” de André Diniz; e “Era A Guerra
das Trincheiras” de Jacques Tardi; os quais elucidam sobre a I Guerra.
Acerca da II Guerra, destaca-se “Sorge, o Espião” de Isabel Kreitz; “Capitão América” e
“Caveira Vermelha - Um Supervilão Nazista” ambos de Joe Simon e Jack Kirby; “Maus” de Art
Spiegelman e “Gen - Pés Descalços” de Keiji Nakazawa. Ainda sobre a II Guerra, tem-se a HQ
“Jambocks” de Celso Menezes e Felipe Massafera, a qual aborda sobre a participação do Brasil
neste evento.
Ademais, “O Quarteto Fantástico” de Stan Lee e Jack Kirby elucida a Guerra Fria; “Asterix
e Obelix” de Albert Uderzo e René Goscinny sobre os gauleses; “Che: Uma Biografia” de Kim
Yong Hwe explana sobre a luta de Che Guevara; “Os 300 de Esparta” de Frank Miller e Lynn
Varley acerca dos combates dos espartanos; e “Palestina: na Faixa de Gaza” de Joe Sacco sobre os
palestinos.
Em relação à História do Brasil, verificam-se obras como a coleção “História do Brasil em
Quadrinhos” de Edson Rossatto; “D. João Carioca” de Lilia Moritz Schwartz e Spacca; “História do
Brasil para Principiantes” de Carlos Eduardo Novaes e César Lobo; além dos quadrinhos de André
Diniz, como “O Negrinho do Pastoreio”; “O Quilombo Orum Aiê”; e “Chico Rei”.
Ademais, têm-se ainda as obras da historiadora Lilia Moritiz Schwarcz, como “Da Colônia
ao Império: Um Brasil para Inglês ver e Latifundiário nenhum botar Defeito” em parceria com
Miguel Paiva; e “Cai o Império: República vou ver!” com Angeli.
Consoante Santos (2015, p. 05), as obras elaboradas por Schwarcz “[...] mostram como é
possível utilizar as HQs para a difusão de uma História mais crítica e não uma História dos heróis,
idealizada e superficial”, conforme sucedeu-se nos primórdios do século XX.
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Em suma, são inúmeras as HQ’s que contribuem no processo de aquisição do conhecimento


histórico. Além desta abordagem como fonte de pesquisa histórica, constata-se que a prática na
criação de quadrinhos pelos alunos, estimula ainda mais o conhecimento.

5. CONCLUSÃO

A presente pesquisa abordou sobre o emprego das HQ’s como um recurso relevante no
processo de ensino-aprendizagem para as distintas disciplinas do currículo da educação básica,
sobretudo, destacando-se para a História e a construção do conhecimento histórico.
Deste modo, abordamos inicialmente acerca da História em Quadrinhos, explanando
sumariamente sobre seu histórico e evolução, onde pudemos compreender que a mesma foi
ponderada como uma influencia negativa para o comportamento de adolescentes e jovens da época.
No entanto, ao fim do século XX e início do século XXI, vimos uma alteração na concepção
populacional sobre o gênero, tendo em vista que estudiosos refutaram tal difamação disseminada,
sobretudo pelo psiquiatra Fredric Wertham. Assim, mediante a ausência de respaldo e fundamento,
a conjuntura negativa da HQ tornou-se positiva, principalmente para o contexto educacional.
Ao passo em que analisamos sobre a inserção das HQ’s como uma metodologia de ensino,
verificaram-se suas contribuições e eficácia tanto para os professores, quanto para os alunos.
Amparando-se nos descritos de Vergueiro (2014), corroboramos estes feitos.
Por fim, chegamos ao foco de nosso estudo, onde foi explanada sobre a inserção desta
metodologia nas aulas de história. Desta forma, evidenciou-se que distintas HQ’s trabalham com os
variados conteúdos da disciplina, seja acerca da história regional, brasileira ou mundial.
Sintetizando, as histórias em quadrinhos embora pouco usadas nas escolas, atuam como um
facilitador no processo de ensino-aprendizagem e auxilia na construção do conhecimento histórico,
ponderando que desperta o interesse dos alunos, possui fácil entendimento e se adéqua a qualquer
série escolar e com qualquer temática.

REFERÊNCIAS

GOMES, Ivan Lima. Uma Breve Introdução à História das Histórias em Quadrinhos no Brasil.
2008. Disponível em: http://www.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/encontros-nacionais/6o-
encontro-2008-1/Uma%20breve%20introducao%20a%20historia%20das%20historias%20em
%20quadrinhos%20no%20Brasil.pdf. Acesso em: 25 jul. 2019.

MORELL, Jean Carlos. Pensando Metodologicamente as Tecnologias no Ensino. In: SOUZA,


Evandro André de (org.). História em Foco. Indaial/SC: UNIASSELVI, 2017.

RAMOS, Paulo. A Leitura dos Quadrinhos. São Paulo: Contexto, 2010.

SANTOS, Francine Andreska Lira dos. O Uso das Histórias em Quadrinhos como Recurso
Didático-Pedagógico nas Aulas de História. V ENID - Encontro de Iniciação à Docência da
UEPB, Campina Grande-PB, 21 e 22 de agosto de 2015.

VERGUEIRO, Waldomiro. O Uso das HQs no Ensino. In: RAMA, A.; VERGUEIRO, W. (orgs.).
Como Usar as Histórias em Quadrinhos na Sala de Aula. 2ª Ed. São Paulo: Contexto, 2014.

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