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E.E.

Profª Sylvia de Mello

Sérgio Henrique de Jesus Ambrozio 3º ano C

SOCIOLOGIA DO ROCK

Praia Grande

2022
Sumário
SOCIOLOGIA DO ROCK...................................................................................................................1
Introdução.............................................................................................................................................2
Conteúdo...............................................................................................................................................2
O rock e os movimentos pacifistas....................................................................................................2
As suas influências.............................................................................................................................3
O radicalismo social do rock and roll e o seu contributo para o surgimento da contracultura..........3
O rock nos anos 60............................................................................................................................3
Contextualização económica e social................................................................................................3
Os anos 60 e a gestação de uma nova mentalidade..........................................................................3
Conclusão..............................................................................................................................................5
Introdução

O rock and roll surgiu como um estilo revolucionário na indústria da música,


evoluindo de maneiras que desafiam a sabedoria convencional, não apenas em seu
ritmo, mas também em sua composição que integra questões sobre comportamento
social. No cenário atual, vários grupos têm ido mais longe para transformar
questões sociais críticas em ação e alcançar a igualdade, a solidariedade e o
desenvolvimento ambientalmente conscientes.

Conteúdo

O rock, ou rock and roll, originou-se na América na década de 1950, criou raízes e
se espalhou rapidamente pelo mundo. Sua história começou com o impacto cultural
da música escrava africana na sociedade norte-americana como expressão cultural
e artística. Nos Estados Unidos, no final da década de 1950, a geração formada
pelo fim da Segunda Guerra Mundial foi apanhada em um ritmo até então
desconhecido que emanava das comunidades afro-americanas urbanas do norte do
País. Percebi o que estava enfrentando. Durante a colheita do algodão na América,
os escravos cantavam para celebrar sua espiritualidade e ancestralidade. Também
cantavam sobre os males da escravidão, estabelecendo uma relação direta entre
sua música e a realidade social. Rock herdou essa capacidade de iluminar o
presente. Nessa época, a sociedade americana começou a abandonar os
preconceitos seculares. De certa forma, o boom do rock representou uma nova
América, mais liberal, mais rica e livre das dificuldades econômicas do pós-guerra.
Adolescentes brancos começaram a gostar de música depois de serem relegados a
salões de baile em bairros negros e pobres. Assim, as raízes musicais do rock and
roll, tanto preto quanto branco (europeu), começaram no blues rural no início do
século 20 e se fundiram com o blues urbano, o gospel e o jazz das bandas de salto.
Junto com a cultura afro-americana e o blues, pode-se dizer que o som da guitarra
elétrica foi uma característica importante do rock. E enquanto nos primórdios da
história do rock o instrumento predominante era o saxofone, hoje os instrumentos
mais utilizados são a guitarra elétrica, o baixo, a bateria e os teclados, com
predominância do baixo rítmico. A segunda é usar a música de uma forma
emocional e espiritual.
O rock e os movimentos pacifistas
As suas influências
O radicalismo social do rock and roll e o seu contributo para o surgimento da
contracultura

Uma das facetas da contestação juvenil fez-se sentir na revolução dos costumes
desencadeada pelos movimentos pacifistas.
Grandes confraternizações e festivais de música ao ar livre reuniam estas multidões
de jovens, como o conhecido festival de Woodstock (1969).
Mais do que um estilo musical, era um fenómeno social, caracterizado pela rebeldia
assumida de uma juventude que se exaltava enquanto tal e que pela primeira vez
exprimia os sentimentos e experiências juntamente com a violência, o sexo e a
contestação aos pais. Esta atitude transformou-se num fenómeno internacional e o
sucesso de grupos como os Beatles, nos anos 60 e 70, exprime a nova maneira de
pensar e de viver.

O rock nos anos 60


 nos EUA, contestava-se sobretudo a Guerra do Vietname e os negros
lutavam pelos direitos cívicos;
Contextualização económica e social
Poucas nações tiveram, na sua História, o feliz destino dos EUA. Apesar de se
envolverem em duas guerras mundiais, os americanos, por estarem bem afastados
das frentes de combate, protegidos por dois imensos oceanos, o Pacífico e o
Atlântico, acabaram por delas retirar mais benefícios do que prejuízos, como já
vimos. Nova Iorque, Chicago, Detroit e os restantes centros industriais do país não
sofreram um único ataque aéreo, nem os seus férteis campos ficaram destripados e
calcinados em consequência dos bombardeamentos e do avanço dos exércitos.
Os anos 60 e a gestação de uma nova mentalidade
 na década de 60, os estudantes revoltavam-se por todo o mundo;
 em 1962, a Crise dos Mísseis de Cuba provoca o medo de um conflito
nuclear;
 o descontentamento social teve eco nas diversas igrejas cristãs e renovou-se
o impulso ao ecumenismo (movimento que preconiza a união de todas as
igrejas cristãs, visando restabelecer a unidade visível de todos os cristãos);
A tríade "sexo, drogas, rock and roll" faz mais sentido nas décadas de 1960 e 1970.
Essa mistura acabou sendo uma forma de rebelião e exacerbação causada por
choque e rebelião. A juventude encontrou força nas drogas e na expressão musical,
principalmente no rock, e foi sinal de juventude em um mundo abalado pelas
consequências da guerra que dividiu o mundo em dois grandes blocos. O rock
tornou-se um símbolo da juventude "moderna" tanto na cultura popular quanto no
estilo de vida, refletindo inclusive a hegemonia cultural dos Estados Unidos.
Direta ou indiretamente, o novo gênero musical em muito colaborou com a luta de
Martin Luther King, que atingia seu ápice na década de 60, pela igualdade entre
negros e brancos. Os britânicos do Beatles, inclusive, recusaram-se a tocar para
uma plateia segregada num show em 19651, nos Estados Unidos.

Não é à toa que o rock tornou-se uma das mais importantes formas de manifestação
cultural naquele período e se estendeu pelas décadas seguintes. Assim afirma o
historiador Eric Hobsbawm:

"A nova "autonomia" da juventude como uma camada social separada foi
simbolizada por um fenômeno que, nessa escala, provavelmente não teve paralelo
desde a era romântica do início do século XIX: o herói cuja vida e juventude
acabavam juntas. Essa figura, antecipada na década de 1950 pelo astro de cinema
James Dean, foi comum, talvez mesmo como um ideal típico, no que se tornou a
expressão cultural característica da juventude – o rock."
Juntamente com as drogas e o sexo deliberado (vide os bastidores de Woodstock2),
o rock’n’roll era a identidade dos jovens que acabava levando uma vida de
excessos, tanto entre o público quanto entre os próprios artistas, que encontram na
tríade uma forma de rebelar-se contra a opressão e a pressão que pesavam sobre
seus ombros. Nasceram então os grandes nomes do cenário roqueiro: Janis Joplin,
Rolling Stones, The Beatles, Jimi Hendrix, The Doors, entre tantos outros que
fizeram história.
Assim sendo, Sexo, drogas e rock’n’roll foi o resultado de uma explosão, da
revolução social e cultural nesse período. Nas décadas seguintes, não mais visto
apenas como forma de rebeldia ou fuga para "paz e amor" o rock continuou
cumprindo seu papel e se tornou uma importante ferramenta para manifestações e
críticas principalmente políticas. O engajamento de astros do Rock em causas
político-sociais tornou-se crescente. O clássico álbum The Wall (1979), do Pink
Floyd, foi uma importante obra que fazia alusão direta à Guerra Fria. Não obstante,
após a queda do Muro de Berlim, em 1989, Roger Waters, ex-líder da extinta banda,
realizou um show histórico em Berlim em julho de 1990, representando com
maestria a construção e queda do muro, tanto pelo conteúdo músicas quanto pela
representação visual e teatral do espetáculo. The Trial é o ápice do show, quando o
refrão "Tear down the wall" é entoado por todos até a derrubada do muro
cenográfico que foi construído ao longo de toda a apresentação.
Entre os artistas convidados para se apresentar no evento de Waters, estava o
Scorpions, banda alemã cujos membros cresceram sob a forte influência dos efeitos
de um dos países precursores da Segunda Guerra e dividido em duas Repúblicas.
Herman Rarebell, ex-baterista da banda, afirma:
"Fomos expostos ao monumento onipresente e onipotente que fora concebido,
construído e consagrado para ser o símbolo definitivo da opressão, assim como um
lembrete cruel da diferença entre o Oriente e o Ocidente, o Muro de Berlim."
Wind of Change, do Scorpions, foi uma das grandes canções da década de 90,
lançada no álbum Crazy World, em 1990. Foi sob influência dos "ventos de
mudança," que anunciavam o fim de uma era de bipolaridade mundial, após sua
segunda visita à URSS, em 1989, que Klaus Meine, cantor e compositor do
Scorpions, escreveu Wind of Change. Poucos meses depois, o muro caiu. A música
representou o sentimento não só da Alemanha e da União Soviética, mas de todo o
globo em relação ao que acontecia no mundo. A música Crossfire, do álbum Love at
First Sting (1984), também foi uma música inspirada diretamente pela convivência
com a Guerra Fria.
A música, bem como diversas outras formas de manifestação artística, portanto,
sempre teve um papel fundamental na história, e o rock encontrou, nessa era dos
extremos, o seu lugar. A última turnê de Roger Waters, como mesmo nome do disco
The Wall, mostra que uma obra de décadas atrás nunca esteve tão atual. Suas
apresentações no Brasil, em março e abril de 2012, trazendo à tona questões
políticas atuais, como Sionista-Palestina, bem como sua clara militância a favor do
Estado Palestino, mostram que, se o uso das drogas hoje já não é forma de rebeldia
válida uma vez que não há mais o mesmo contexto das priscas eras, o rock
continua sendo um meio válido, ainda que o gênero não esteja mais vivendo os
seus anos de glória. Os tempos mudaram, saem as drogas, ficam o sexo e o rock´n
´roll. Hoje, manifestar-se através da música, é arte, é consciência, mas drogar-se
em nome da rebeldia, é assinar um atestado de estupidez e ignorância

Conclusão
A imensa popularidade do rock and roll e sua eventual visão global deram ao rock
and roll uma influência social única, influenciando estilos de vida, modas, atitudes e
linguagens além.
O estilo musical começou nos anos 50 com Elvis Presley. Os jovens sempre foram
rebeldes e tentaram ser diferentes. Um dos meios mais importantes de expressar
essa mentalidade e novas ideias é através do vestuário, comportamento e estilo
musical. O rock é um exemplo clássico de expressão jovem sendo até mesmo
simbolo de fim de marcos importantes na história, como o fim da guerra fria.

Fonte
https://prezi.com/k42uudi0qrxl/o-surgimento-do-rocknroll-e-o-seu-impacto-na-
sociedade-dos/#:~:text=Os%20efeitos%20sociais%20do%20rock,%2C%20moda
%2C%20atitudes%20e%20linguagem.
https://whiplash.net/materias/biografias/172306-scorpions.html

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