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Relatório

Fontes de energia no Brasil


Por Filipe Moraes de Souza e Luis Alberto Turma 198

Resumo

As principais fontes de energia do Brasil, atualmente, são: energia hidroelétrica,


petróleo, carvão mineral e os biocombustíveis, além de algumas outras utilizadas
em menor escala, como gás natural e a energia nuclear.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, as fontes renováveis de energia


alcançaram uma demanda de 46,1% de participação na matriz energética.

A demanda total de energia chegou a 294 milhões tep, mostrando crescimento


de 1,4% sobre 2018, acima da taxa do PIB (1,1%), e respondendo por 2% da
energia mundial. A energia solar cresceu 92% e a eólica, 15,5%, fontes que,
somadas, contribuíram com 50% do aumento da participação das renováveis na
matriz.

O consumo residencial de energia elétrica cresceu 3,5% e o consumo comercial


cresceu 4,5%. O de biocombustíveis líquidos no setor de transportes (etanol e
biodiesel) teve crescimento de 11%, chegando a uma participação de 25,1% na
energia total do setor, indicador 8 vezes maior que o mundial.

Esses dados fazem parte da Resenha Energética Brasileira de 2020, que ainda
destaca números relacionados ao indicador de segurança energética, que o país
foi dependente de importações de energia até 2017. Em 2018 teve superávit de
1,4% e em 2019 este superávit aumentou para 4,9% (produção primária acima
da demanda total).

Os aumentos de 7,6% na produção de petróleo e de 9,5% na produção de gás


natural foram determinantes no melhor superávit de energia. Embora o cenário
brasileiro seja privilegiado em sustentabilidade, já que a sua matriz energética é
composta principalmente por fontes não poluentes, grande parte do mundo é
altamente dependente de fontes não renováveis e potencialmente poluidoras –
como o petróleo, carvão mineral, gás natural, entre outros – para obter a energia
necessária para manter o modelo econômico e social escolhido por grande parte
das pessoas.
O grande vilão nessa história de poluição é o dióxido de carbono (CO2), além de
outros gases liberados que também colaboram para o chamado efeito estufa.
Por apresentar um grande potencial de uso de fontes renováveis, o Brasil emite
menos gases de efeito estufa por habitante do que a maioria das nações no
mundo todo. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, no entanto, o país
ainda enfrenta obstáculos de ordem econômica e operacional para a expansão
do uso de fontes renováveis.
No total, o potencial hidrelétrico e seu aproveitamento permitiram que o Brasil
cobrisse amplamente suas necessidades de eletricidade e elevasse a sua
capacidade instalada de 5.000 MW em 1960 para 11.000 em 1970 e 89.193 em
2014, e aumentasse o consumo de eletricidade per capita de 415 kW / h em 1970
para 2.370 em 2010 (2.750 no Sudeste). Porém, os limites começam a aparecer:
centros consumidores são cada vez mais distante (Itaipú está distante quase
1000 quilômetros de São Paulo) e possíveis soluções técnicas (linhas de alta
tensão e transferências de longa distância, lagos comunicantes) estão nos
limites do conhecimento atual e são extremamente caras.
Distribuição da energia elétrica no Brasil ANEEL

Bibliografia
https://iconeenergia.com.br/fontes-de-energia-usadas-no-brasil/
https://mundoeducacao.uol.com.br/amp/geografia/matriz-energetica-
brasileira.htm
https://journals.openedition.org/confins/10797?lang=pt
http://sigel.aneel.gov.br/sigel.html

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