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Nessa análise e, sabendo que o ano de 2021 sofreu grandes impactos devido à
pandemia de Covid-19, é notório que lixívia, etanol, lenha, diesel e eletricidade tiveram
maior participação em 2021 relação a 2012. Enquanto o bagaço, gás natural, querosene,
óleo combustível, gasolina e outras fontes tiveram uma menor participação em 2021 se
comparado à 2012.
Na imagem 4, pode-se notar que a energia solar apresentava no período entre
2012 e 2018 um valor muito baixo, representando somente 0,013mtep da oferta. Mas,
teve sua participação dobrada entre os anos de 2019 e 2020 e, principalmente, nos dias
atuais. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, só em 2020, a capacidade
instalada em energia solar fotovoltaica cresceu 66% no país.
Imagem 4: Gráfico da Participação das fontes na OIEE
Em relação ao avanço da energia eólica estar sendo crescente, ainda que o país
já possua 695 parques (cerca de 90% se encontram no Nordeste), o mesmo tem
potencial de geração de energia eólica o suficiente para atender o triplo da demanda
atual de sua energia. No caso da biomassa e do gás natural, pode-se notar que ambos
apresentam um crescimento gradativamente positivo. Por exemplo, de 2015 a 2018, o
crescimento médio dos insumos naturais energéticos da biomassa foi de 1,4%. A
produção do biodiesel foi a que teve o maior crescimento médio no período (10,7%),
seguida pela de lixívia (6,5%) e pela do álcool (3,0%). A lenha também teve aumento
(0,9%). Hoje em dia, a biomassa é uma das fontes mais utilizadas e inovadoras.
O setor industrial e, sobretudo, o de transporte de carga e de passageiros, foi
responsável por 65% do consumo de energia no país em 2021, tendo um aumento de
3,4% em relação ao ano anterior. O consumo energético nas indústrias teve 58% de
renovabilidade na sua matriz energética, como podemos ver na imagem 5 a seguir:
Imagem 5: Participantes energéticos de renovabilidade no consumo de energia
na indústria