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À G∴D∴G∴A∴D∴U∴

Trabalho Diversos

O Portador da Luz
REINALDO DE FREITAS LOPES, M∴M∴

Obreiro Regular da:

A∴R∴B∴L∴S∴ Fraternidade Acadêmica Guarulhos, n.º 3253


Federada ao G∴O∴B∴ – Jurisdicionada ao G∴O∴B∴S∴P∴

“O Trabalho de hoje, não representa em absoluto ideia e instruções altivas e beligerantes das
Lojas ao qual sou filiado e Regular, tampouco os ideais de horizonte do Grande Oriente do
Brasil”.

Outubro de 2023 da E∴V∴


O Portador da Luz
Ir∴ Reinaldo de Freitas Lopes

INTRODUÇÃO

Nós, os Humanos somos imperfeitos em comportamentos, mas perfeitos em essência divina


e a centelha dentro de cada um de nós, nos permite alimentar o desejo e a vontade de perscrutar o
real significado da deidade em nós. Quanto ao nosso mais velho e mais antigo irmão, que emanado
de Yod-Hei-Vav-Hei, teve sua história transladada a menor significância, ao que chamamos
reconstrução do “Ser”. E este Ser, Lúcifer é o reflexo do estado interior do ser humano e enquanto o
ser humano é mal ele é ”feio” quando num Mestre ele é um anjo novamente. E por e agora
compartilharei com os nobres iguais a minha busca a verdade.

QUEM OU O QUE SERIA REALMENTE LÚCIFER?

O PORTADOR DA LUZ

Para dar base ao que compreendi e perscruto com muita seriedade, passarei a priori o
conteúdo e o descrever do Grande Arcano Sagrado exposto por Eliphas Levi.

“O diabo – se é permitido num livro de ciência empregar


esta palavra desacreditada e vulgar -, o diabo se dá ao mago e o feiticeiro se dá ao diabo. ”

(Eliphas Lévi)

O PRIMEIRO DE MINHA LISTA – PROMETEUS:

Prometeu, acorrentado na dura rocha da lide cotidiana, sofre com o Abutre do materialismo
e da vulgaridade que abunda na sociedade. Esse Abutre do vulgarismo, da profanidade, da Anti-
iniciação, corrói o fígado desse Titã, que por amor à essência humana, roubou o Fogo do Olimpo. O
fígado é o Calvário onde crucificamos todos os dias o Salvador. A figura trágica e rebelde de
Prometeu, símbolo da humanidade, constitui um dos mitos gregos mais presentes na cultura
ocidental. Filho de Jápeto e Clímene – ou da nereida Ásia ou ainda de Têmis, irmã de Cronos,

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segundo outras versões – Prometeu pertencia à estirpe dos Titãs, descendentes de Urano e Gaia e
inimigos dos deuses olímpicos.

O poeta Hesíodo relatou, em sua Teologia, como Prometeu roubou o fogo escondido no
Olimpo para entregá-lo aos homens. Fez do limo da terra um homem e roubou uma fagulha do fogo
divino a fim de dar-lhe vida. Para castigá-lo, Zeus enviou-lhe a bela Pandora, portadora de uma caixa
que, ao ser aberta, espalharia todos os males sobre a Terra.

Como Prometeu resistiu aos encantos dessa mensageira,


Zeus o acorrentou a um penhasco, onde uma águia (em alguns mitos, um abutre) devorava
diariamente seu fígado, o qual se reconstituía ao amanhecer. Lendas posteriores narram como
Hércules matou o pássaro e libertou Prometeu. Na Grécia, havia altares consagrados ao culto a
Prometeu, sobretudo em Atenas.

Nas Lampadofórias (festas das lâmpadas), reverenciavam-se ao mesmo tempo Prometeu,


que roubara o fogo do céu, Hefesto, deus do fogo, e Atena, que tinha ensinado o homem a fazer o
azeite de oliva (ou seja, os elementos necessários para a prática da Alquimia. Entenda quem tiver
entendimento).

Prometeu acorrentado é a única parte sobrevivente de uma Trilogia que teria, na ordem de
apresentação, Prometeu Acorrentado, Prometeu Libertado e Prometeu Portador do Fogo. O nome do
drama satírico não é conhecido. O mito de Prometeu, inseparável da questão da origem do “fogo”,
situa-se entre os mais antigos e universais, pois encontramos seus equivalentes nas mitologias
indiana, germânica, céltica, eslava, pré-colombiana etc. O fogo significava a matéria-prima alquímica
que originava e fortalecia a inteligência e a sabedoria, fazendo com que os Homens se diferenciassem
dos animais.

A tragédia teatral Prometeu Acorrentado, de Ésquilo, foi a primeira a apresentá-lo como um


rebelde contra a injustiça e a onipotência das forças da natureza, imagem particularmente apreciada
pelos poetas românticos, que viram nele a encarnação do amor à liberdade humana, que leva o
homem a enfrentar com entusiasmo o seu destino. Prometeu significa, etimologicamente, “o que é
previdente”, o que pensa primeiro e depois age, ao contrário de seu irmão, Epimeteu, aquele que
primeiro age e depois reflete. O mito, além de sua repercussão literária e artística, tem também
ressonância profunda entre os pensadores místicos. Simbolizaria o Herói que, para beneficiar a
humanidade, sacrifica-se e enfrenta o suplício inexorável, a grande luta das conquistas iniciáticas e
da propagação de seus benefícios à custa de dor e sofrimento.

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O verdadeiro Lúcifer Prometeico da Doutrina Arcaica é, por antítese, edificante e


essencialmente dignificante, justamente o contrário do que supõem teólogos como Des Mousseaux
e o Marquês de Mirville. É, pois, a alegoria da retidão, o símbolo extraordinário e maravilhoso do mais
alto sacrifício (Christus-Lúcifer dos Gnósticos) e o Deus de Sabedoria sob diversos nomes.

LÚCIFER É UNO NOS LOGOS A ELE REPRESENTADO:

Ministro do Demiurgo Criador e Senhor resplandecente das sete mansões do Hades, Sabbath
e do mundo manifestado, a quem estão encomendadas a Espada e a Balança da Justiça Cósmica, a
lei do peso, da medida e do número, o Hórus, o Brahma, Ahura-Mazda, etc., sempre inefável.

O SEGUNDO DE MINHA LISTA – XOLOTL:

XOLOTL, o irmão gêmeo de Quetzalcoatl, é o


Guardião da Porta e das chaves do Lumisial, para que nele não penetrem senão os ungidos que
possuem o segredo de Hermes. Aqueles que amaldiçoam imprudentemente o LÚCIFER náuatle
sublevam-se contra o REFLEXO CÓSMICO DO LOGOS, anatemizam o D’US vivo manifestado na
matéria e abjuram a sempre incompreensível sabedoria, que se revela por igual nos contrários de luz
e trevas. A glória de Satã é a sombra de Adonai e o Trono de Satã é o escabelo do Senhor.
Semelhança, parecença, similitude: sol e sombra, dia e noite, lei dos contrários. Dois são os exércitos
do Logos ou Demiurgo Grande Arquiteto do Universo: nos âmbitos sublimes, as aguerridas hostes de
MIGUEL e, no abismo do mundo manifestado, as legiões de Satã. Os dois são, evidentemente, o
Imanifestado e o Manifestado, o virginal e o caído na geração animal. Mas, sem dúvida alguma,
somente sobre Satã recai a vergonha da geração, jamais sobre o Logos; aquele perdeu seu elevado
estado virginal de Kummara quando comeu o fruto proibido. Com a Ressurreição Esotérica, o Lúcifer
náuatle reconquista o estado virginal de Kummara.

A Pedra angular da Grande Obra é o Lúcifer náuatle. Sobre esta Pedra Mestra, situada pelos
sábios no fundo mesmo de nosso sistema sexual, o Grande Rabi Jesus edificou sua Igreja.

O TERCEIRO DE MINHA LISTA – MEFISTÓFELES DA GHOETIA:

Inúmeros místicos iluminados, como Samael Aun Weor, veem na obra de Goethe a mão
inconfundível de um Iniciado maçom esclarecido, e percebem plenamente o grande significado

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cósmico nela contido. Devemos entender que a história de Fausto é um mito tão antigo quanto
a humanidade.

Esta ilustração é para um todo e complementar entendimento e não complexo.

Goethe apresentou-a envolta numa verdadeira luz


mística, iluminando um dos maiores problemas da Filosofia, o Mito do Salvatur Salvandus
“travestido” como O Tentador, o Insuflador da Rebeldia Interior contra o Adormecimento e a
ingenuidade irresponsável da Essência humana. Esse Tentador é representado pelo Diabo, chamado
nessa obra de Mefistófeles. Na monumental e absolutamente prospectiva obra de Goethe,
Mefistófeles diz a Fausto:

“Com essa dose no corpo, logo vês Helena de Tróia em qualquer mulher”. Fausto, I, 2603-4. Nesse
momento, Fausto estava paralisado pela fascinação da imagem de Helena refletida em um espelho.
Em uma de suas cartas a C.G. Jung, Freud cita Mefistófeles, dizendo:

“Sinto-me como aquele que vê Helena em toda mulher”

Helena de Troia, para Goethe, o Iniciado alemão, seria a representação arquetípica de


nossa Alma Gêmea, nossa Amada Imortal como a chamava Beethoven. Mas, afinal, quem seria
Mefistófeles?

A história de Fausto é bem conhecida: O Dr. Fausto é um velho cientista que sacrificou toda
a sua vida em nome da ciência e da pureza de sua alma. Mefistófeles aposta com Deus que consegue
atraí-lo para o seu lado. Deus permite que a experiência seja feita. Mefistófeles conhece bem sua
presa: Fausto está cansado e alquebrado, insatisfeito com as coisas que realizou e sente que, na
verdade, perdeu tempo, sacrificando sua mocidade, sua saúde e sua riqueza. Provavelmente morrerá
pobre e desconhecido sem nunca ter amado. Na prática, não é muito difícil aceitar um pacto proposto
por Mefistófeles: este lhe dará a juventude perdida, dinheiro e o amor de uma mulher. Em troca,
Fausto lhe dará sua alma. Com o pacto selado, Fausto conhece e se apaixona por Margarida, cuja
alma também estará em perigo.

Fausto é a obra da vida inteira de Goethe. Começou a ser escrita em 1774, a primeira parte
foi publicada em 1808; a segunda somente foi concluída em 1832, pouco antes da morte do autor.
Resumo de uma época e prova da genialidade de Goethe, Fausto faz parte do patrimônio cultural da
humanidade.

Enquanto o Livro de Jó designa Satã como sendo um dos Filhos de Deus, o mito de
Fausto fala de Lúcifer como estando presente também na convocação que ocorre no capítulo inicial
da história. Dele vem a nota salvadora de dissonância que forma um contraste na harmonia celestial

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e, como a luz mais brilhante provoca a sombra mais densa, a voz de Lúcifer realça a beleza do canto
celestial.

O QUARTO DE MINHA LISTA - O SATANÁS DO LIVRO DE JÓ:

“Entre pensamentos e visões noturnas, quando cai sobre os homens o sono profundo,
sobrevieram-me o espanto e o temor, e todos os meus ossos estremeceram. Um espírito
passou por diante de mim, e fez-me arrepiar os cabelos do corpo. Parou ele, mas não consegui
discernir sua aparência. Um vulto estava diante dos meus olhos, e ouvi uma voz abafada: Pode
o homem mortal ser mais justo do que Deus? Pode o homem ser mais puro do que seu criador?
(Jó 33:12-18).

O Livro de Jó tem sido chamado de “poema


dramático de uma história épica”. Os capítulos 1 e 2 são um prólogo que descreve o cenário da
história. Satanás, o Tentador, apresenta-se ao Senhor, junto com os filhos de D’us, e desafia a
piedade de Jó, dizendo: “Porventura, teme Jó a D’us debalde? ” Vai mais longe e sugere que se Jó
perdesse tudo o que possuía, amaldiçoaria a D’us. D’us dá permissão a Satanás para provar a fé que
tinha Jó, privando-o de sua riqueza, de sua família e, finalmente, de sua saúde. Mesmo assim, “em
tudo isso não pecou Jó com os seus lábios”. O que se questiona é sobre o verdadeiro significado
dessa visita do Diabo a D’us. Se esse Diabo do Livro de Jó fosse o Inimigo por excelência, por que
D’us o receberia juntamente com os outros Anjos do Céu? Portanto, conclua-se por óbvio que o
Tentador é um “símbolo” referente ao Diabo Tentador, reflexo da Divindade.

Leiamos mais sobre o “mito” do Profeta Jó. Esse profeta, então, é visitado por três amigos
– Elifaz, Bildad e Zofar –, os quais, à luz do gnosticismo, são a representação dos 3 Traidores
Psicológicos que vemos em todos os “mitos iniciáticos”, que ficam impressionados pela deplorável
condição de Jó, e permanecem sentados com Jó durante sete dias sem dizer uma só palavra.

A maior parte do livro é composta por três diálogos entre Jó e Zofar, seguidos pelo desafio
de Eliú a Jó. Os quatro homens tentam responder à pergunta: Por que sofre Jó? Elifaz, argumentando
a partir da sua experiência, declara que Jó sofre porque pecou. Argumenta que aqueles que pecam
são punidos. Como Jó está sofrendo, obviamente pecou. Bildad, sustentando sua autoridade na
tradição, sugere que Jó é um hipócrita. Também ele faz a inferência de que se os problemas vieram,
então Jó deve ter pecado. “Se fores puro e reto, certamente, logo despertará por ti. ” Zofar condena
Jó por verbosidade, presunção e pecaminosidade, concluindo que Jó está recebendo menos do que
merece: “Pelo que sabe D’us exige de ti menos do que merece a tua iniquidade”. Os três homens
chegam basicamente à mesma conclusão: o sofrimento é consequência direta do pecado, e a
iniquidade é sempre punida. Argumentam que é possível avaliar o favor ou desfavor de D’us a alguém
pela prosperidade ou adversidade material. Assumem erroneamente que o povo pode compreender
os caminhos de D’us sem levar em conta o fato de que as bênçãos e a retribuição divina podem ir
além da vida presente. Na sua resposta aos seus amigos, Jó reafirma a sua inocência, dizendo que
a experiência prova que tanto o justo como o injusto sofrem, e ambos desfrutam momentos de

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prosperidade. Lamenta o seu estado deplorável e as suas tremendas perdas, expressando a sua
tristeza em relação a eles por acusarem-no em lugar de trazer-lhe consolo.

Depois que os três amigos terminam, um jovem, chamado Eliú, confronta-se com Jó, que
prefere não responder suas acusações. O argumento de Eliú pode ser resumido desta maneira: D’us
é maior do que qualquer ser humano, isso significa que nenhuma pessoa tenha o direito ou autoridade
de exigir uma explicação dele. Argumenta que o ser humano não consegue entender algumas coisas
que D’us faz. Ao mesmo tempo, Eliú sugere que D’us irá falar se ouvirmos. A sua ênfase está na
atitude do sofredor, ou seja, uma atitude de humildade levará D’us a intervir. Essa é a essência da
sua mensagem: em vez de aprender com o seu sofrimento, Jó demonstra a mesma atitude dos ímpios
para com D’us, e esta é a razão pela qual ainda está sofrendo aflição. O apelo de Eliú a Jó é:

1. Ter fé verdadeira em Deus, em vez de ficar pedindo explicação


2. Mudar a sua atitude para uma atitude de humildade.

Não se deve concluir que todas as objeções dos amigos de Jó representem tudo o que se
pensava de Deus durante aquela época. Na medida em que a revelação da natureza de D’us foi se
fazendo conhecida através da história e das Escrituras, descobrimos que algumas dessas opiniões
eram incompletas. Evidentemente, isso não faz com que o texto seja menos inspirado, antes nos dá
um relato inspirado pelo EX dos incidentes como realmente aconteceram. Quando os quatro
concluíram, D’us respondeu a Jó de dentro de um redemoinho. A resposta de D’us não é uma
explicação dos sofrimentos de Jó, mas, através de uma série de perguntas, D’us procura tornar Jó
mais humilde.

O QUARTO DE MINHA LISTA – O BAPHOMET DOS TEMPLÁRIOS:

Uma das imagens de mais forte presença no universo ocultista de nossa época, por vezes
erroneamente interpretada como uma rebuscada representação do diabo católico, recebe o nome de
Baphomet. Todavia, apesar de muito ter sido especulado sobre o lendário ídolo dos Templários,
pouca informação confiável existe a respeito desta enigmática figura. Daí vêm as inevitáveis questões:
o que de fato esta imagem significa e qual a sua origem? Além disso, o que ela hoje representa dentro
das Ciências Arcanas? Há algum culto atualmente celebrado cujos fundamentos estejam calcados
neste Mistério?

Em 1307 uma série de acusações daria início a cruel perseguição imposta pelo papa
Clemente V (Arcebispo de Bordéus, Beltrão de Got) e pelo Rei de França Felipe IV, mais conhecido
como Felipe o Belo, contra a Ordem dos Cavaleiros do Templo, também chamada de Ordem dos
Pobres Cavaleiros de Cristo, ou, simplesmente, Templários. O processo inquisitorial movido contra
os Templários foi encerrado em 12 de setembro de 1314, quando da execução do Grão-Mestre da
Ordem do Templo, Jacques de Molay, juntamente com outros dois Cavaleiros, todos queimados pelas
chamas da Inquisição. No longo rol de acusações estavam: a negação de Cristo, recusa de
sacramentos, quebra de sigilo dos Capítulos e enriquecimento, apostasia, além de práticas obscenas
e sodomia. O conjunto das acusações montaria um quadro claro do que foi denominado de
desvirtuação dos princípios do cristianismo, os quais teriam sido substituídos por uma heterodoxia
doutrinária de procedência oriental, sobremodo islâmica. No entanto, dentre as inúmeras acusações
movidas contra os Templários, uma ganharia especial notoriedade, pois indicava adoração a um tipo
de ídolo, algo diabólico, entendido como um símbolo místico utilizado pelos acusados em seus
supostos nefastos rituais. Na época das acusações, costumava-se dizer que em cerimônias secretas,
os Templários veneravam um desconhecido demônio, que aparecia sob a forma de um gato, um
crânio ou uma cabeça com três rostos.

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Na acusação, embora seja feita menção a adoração de uma “cabeça”, um “crânio”, ou de


um “ídolo com três faces”, nada é mencionado, especificamente, sobre a denominação Baphomet.
De onde, então, teria surgido o termo? Não se sabe com precisão onde surgiu o termo Baphomet.
Uma das possíveis origens, entretanto, é atribuída a pesquisa do arqueólogo austríaco Barão Joseph
Von Hammer-Pürgstall, um não simpatizante do ideal Templário, que em 1816 escrevera um tratado
sobre os alegados mistérios dos Templários e de Baphomet, sugerindo que a expressão proviria da
união de dois vocábulos gregos, Baphe e Metis, significando Batismo de Sabedoria. A partir dessa
conjectura, Von Hammer especula a respeito da possibilidade da existência de Rituais de Iniciação,
onde haveria a admissão, seja aos mistérios seja aos segredos cultuados pela Ordem do Templo.
Segundo Von Hammer, de acordo com suas descobertas, os ídolos Templários se tratavam de
degenerações de ídolos gnósticos valentinianos, sendo que, de todos eles, o mais imponente formava
uma estranha figura de um homem velho e barbudo, de solene aspecto faraônico. Um traço bem
marcante de todas as figuras era a forte presença de caracteres de hermafroditismo ou androginia,
traços que, ainda de acordo com a descrição de Von Hammer, endossariam cabalmente as
acusações de perversão movidas pelo clero contra os Templários. Dessa descrição aparece outra
referência que muito diz sobre o mistério que cerca o nome Baphomet: ela aponta para a imagem de
um “homem velho”, o qual seria adorado pelos Templários. Este “homem velho” possuía as mesmas
características de Priapus, aquele criado “antes que tudo existisse”. Contudo, a mesma imagem, por
vezes aparecendo com armas cruzadas sobre o peito, sugere proximidade com o deus egípcio Osíris,
havendo até quem afirme ser Osíris o verdadeiro Baphomet dos Templários. Seguindo a mesma
lógica e pensamento de que o vocábulo Baphomet teria vindo da Grécia Antiga, também existe a
hipótese de que sua procedência esteja na conjunção das palavras “Baphe” e “Metros”, algo como
“Batismo da Mãe”. Por sua vez, a partir deste raciocínio, surge uma outra proposição poucas vezes
mencionada nos estudos sobre Baphomet, a qual aponta ser “Baphe” e “Metros” uma corruptela de
Behemot, um fantástico ser bíblico de origens hebreias. Esta teoria é importante, visto Behemot ser
citado (e por vezes traduzido) como uma grande fêmea de Hipopótamo que habitava as águas do rio
Nilo, sendo uma das representações da “Grande Mãe”, esposa do deus Seth. Na concepção egípcia
dos Deuses, a fêmea do Hipopótamo faz uma espécie de contraparte do Crocodilo (Typhon), da
mesma forma pela qual existem os bíblicos Behemot e Leviatãs.

De acordo com o pesquisador Raspe, outra definição que ganha importância, principalmente
na abordagem dos cultos que atualmente são rendidos a Baphomet, mostra o suposto ídolo dos
Templários como uma fórmula oriunda das doutrinas gnósticas de Basilides. Neste sentido as
palavras anteriormente apresentadas, que originaram o termo Baphomet, seriam Baphe e Metios.
Assim, teríamos a expressão “Tintura de Sabedoria”, ou o já apresentado “Batismo de Sabedoria”,
como o significado de Baphomet.

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- Lúcifer é escada para subir, Lúcifer é escada para descer

- Lúcifer é escada para subir, Lúcifer é escada para descer

Considerando que a palavra Baphomet possua raízes árabes, especula-se também que ela seja a
corruptela de Abufihmat (ou ainda Bufihmat, como pronunciado na Espanha), expressão moura para
“Pai do Entendimento” ou “Cabeça do Conhecimento”. Se nos lembrarmos das acusações
movidas contra os Templários, de que eles adoravam uma “Cabeça”, veremos nesta hipótese algo
plausível de ser aceito.

Apesar de todas as alusões até aqui feitas, a figura de Baphomet que se tornou mais
famosa, servindo de principal referência para os ocultistas atuais, é mesmo aquela cunhada no século
19 pelo abade Alfonse Louis Constant, mais conhecido pelo nome Eliphas Levi Zahed, ou
simplesmente Eliphas Levi.

De acordo com a descrição do abade, publicada pela primeira vez em 1854, a imagem de
Baphomet, o Bode de Mendes ou ainda o Bode do Sabbath, é feita do seguinte modo: “Figura
panteística e mágica do absoluto. O facho colocado entre os dois chifres representa a inteligência
equilibrante do ternário; a cabeça de bode, cabeça sintética, que reúne alguns caracteres do cão, do
touro e do burro, representa a responsabilidade só da matéria e a expiação, nos corpos, dos pecados
corporais.

As mãos são humanas para mostrar a santidade do trabalho, fazem o sinal do esoterismo em cima e
em baixo, para recomendar o mistério aos iniciados e mostram dois crescentes lunares, um branco
que está em cima, o outro preto que está em baixo, para explicar as relações do bem e do mal, da
misericórdia e da justiça. A parte baixa do corpo está coberta, imagem dos mistérios da geração
universal, expressa somente pelo símbolo do caduceu. O ventre do bode é escamado e deve ser
colorido em verde; o semicírculo que está em cima deve ser azul; as pernas, que sobem até o peito
devem ser de diversas cores. O bode tem peito de mulher e, assim só traz da humanidade os sinais
da maternidade e do trabalho, isto é, os sinais redentores. Na sua fronte e em baixo do facho, vemos
o signo do microcosmo ou pentagrama de ponta para cima, símbolo da inteligência humana, que
colocado assim, em baixo do facho, faz da chama deste uma imagem da revelação divina. Este
panteus deve ter por assento um cubo, e para estrado quer uma bola só, quer uma bola e um escabelo
triangular. ” Devido à eficiência de sua ideação, Levi propositalmente faz com que se acredite que
exatamente essa forma de Baphomet era a presente na celebração dos Antigos Mistérios.

A figura emblemática do Bode de Mendes, de Eliphas Levi, como vemos no início deste texto,
foi uma das primeiras, senão a primeira, que associou o bode ao ídolo Templário. É muito provável,
dada a condição de sacerdote católico do Abade Alfonse Louis Constant, que a imagem Bíblica do
sacrifício do Bode Expiatório tenha lhe servido de inspiração. O bode no Egito, entretanto, não possuía
um significado religioso grande, exceto por este culto sacrificial, promovido na cidade de Mendes. Daí
a denominação escolhida por Levi, o Bode de Mendes.

Porém, é significativo mencionar que o bode, do mesmo modo como atribuído ao carneiro,
sempre foi símbolo de fertilidade, de libido e força vital. Contudo, enquanto o carneiro assume
características solares, o bode se relaciona às lunares. Em outras palavras, é costume relacionar
carneiros, ou cordeiros, como símbolos de aspectos considerados “positivos” das divindades,
enquanto que os bodes estariam reservados os “negativos”. Assim, se naquele convencionou-se
associar uma imagem de pureza, vida e santidade, neste são associados luxúria, sacrifício e
perversão. Em ambos os casos, contudo, é importante salientar que tanto o carneiro quanto o bode
são claros símbolos de divindades solares, sendo que no primeiro tem-se a exaltação da Divindade,
enquanto no segundo a expiação e morte do Deus.

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A inscrição SOLVE ET COAGULA da imagem de Eliphas Levi são outro claro exemplo do
enfoque dualista de seu Baphomet. Originalmente presentes nos antebraços do Hermafrodita de
Khunrath, esses dois preceitos misteriosos mostram que o Andrógino domina completamente o
mundo elementar, agindo sobre a natureza, de modo inteiramente onipotente. As inscrições são dois
pólos que marcam o ciclo solar de Vida, composta de Geração, Nascimento e Morte, para depois
haver uma nova Geração que dará continuidade ao interminável ciclo da Vida. A essa propriedade de
transformação, ou melhor, ao elemento que permite esta transformação, os Mestres deram o nome
de Mercúrio Filosofal, ou Água dos Sábios, a mesma Tintura de Sabedoria, da qual falava o gnóstico
Basilides ainda no século 2º.

A imagem do Baphomet de Eliphas Levi, enfim, é a representação emblemática deste


Mercúrio Filosofal ou do Andrógino Primordial. Também de Eliphas Levi vem outra curiosa explanação
sobre a origem do nome Baphomet, que se tornou voga nos dias de hoje. Segundo o erudito Abade,
esta palavra era a forma cifrada de se dizer Tem Ohpab, uma espécie de acróstico inverso de
Baphomet, que formaria a sentença iniciática Templi Omnium Hominum Pacis Abbas.

O QUINTO DE MINHA LISTA – O MITO EGIPCIO DE SETH:

A Lenda de Osíris é um dos mais antigos e importantes


mitos no Egito e na religião egípcia. O mito define a posição de Osíris como Senhor dos Mortos e do
Submundo e o direito de Hórus (e de todos os faraós) ao trono. Também exibe os poderes e deveres
de outros deuses e o seu grande adversário, Seth. Com a generosa idade desta lenda e escassez de
versões completas, é mostrada aqui uma versão criada por David C. Scott, a partir de passagens de
vários documentos e fontes.

Nos tempos distantes, na Era Dourada quando os Deuses andavam sobre a terra com os
humanos; naqueles antigos dias, Osíris, o bisneto de Rá, sentava-se no Trono dos Deuses, reinando
sobre o mundo assim como Rá o fez sobre os deuses. Ele foi o primeiro Faraó, e Ísis, a primeira
Rainha. Eles reinaram por muitos Eóns juntos, pois o mundo ainda era jovem e a Velha Morte não
era tão severa quanto é hoje. Seus métodos eram justos e perfeitos, e garantiram que Maat
permanecesse em equilíbrio, fazendo com que a Lei fosse mantida. E assim, Maat sorriu para o
mundo. Todas as pessoas louvaram Osíris e Ísis, e a paz reinou sobre todos, pois esta foi a Era
Dourada. Mas, ainda assim, havia um problema. O orgulhoso Seth, o nobre e Soberbo Seth, irmão
de Osíris. Ele, que defendeu a Carruagem do Sol das garras de Apep (ou Apopi), o Destruidor, pôs a
desordem em seu coração. Ele cobiçava o Trono de Osíris. Ele cobiçava Ísis. Ele cobiçava o poder
sobre o mundo e desejava tirá-lo de seu irmão. Em sua mente sombria, ele formulou um plano para
assassinar Osíris e dele tirar tudo. Ele construiu uma caixa e inscreveu em sua superfície um maléfico
encanto que iria acorrentar e aprisionar qualquer um que entrasse. Seth levou a caixa para o grande
banquete dos Deuses. Esperou até que Osíris ficasse embriagado, desafiando-o para um teste de
força. Cada um deles iria entrar na caixa e tentar, através da força, sair de dentro. Osíris, confiante
em seu poder, porém frágil em sua mente por causa da bebida, entrou na caixa. Seth rapidamente

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despejou chumbo derretido na caixa. Osíris tentou escapar, mas a magia perversa o segurou
indefeso, levando-o à morte. Seth ergueu a caixa e lançou-a no rio Nilo. A caixa desapareceu levada
pelas águas. Seth reivindicou o Trono de Osíris para si e demandou que Ísis se tornasse sua Rainha.
Nenhum dos outros deuses se atreveu a impedir Seth, pois ele havia matado Osíris e poderia
facilmente fazer o mesmo a eles. O grande Rá deu suas costas e lamentou. Ele não se opôs a Seth.
Essa foi a Era de Trevas. Seth era tudo que seu irmão não era. Cruel e desalmado, não se importando
com o equilíbrio de Maat ou com os humanos, filhos dos Deuses. A guerra dividiu o Egito, e tudo
estava sem lei enquanto Seth governava. Em vão os egípcios choravam para Rá, pois seu coração
estava endurecido pela mágoa que não o deixava escutar os apelos. Somente Ísis, a abençoada Mãe
Divina Ísis, lembrou-se dos humanos. Somente ela não temia Seth. Ela procurou por todo o Nilo pela
caixa contendo seu amado marido. Finalmente ela a achou, presa em um ramo de tamareira que
havia se tornado uma grande árvore, pois o poder de Osíris ainda estava ativo, mesmo que ele
estivesse morto. Ela abriu a caixa e limpou o corpo sem vida de Osíris. Ela carregou a caixa de volta
para o Egito e a colocou na casa dos Deuses. Ísis transformou-se em um pássaro e voou sobre o
corpo de Osíris, cantando uma canção de lamento. Ela rezou por ele e lançou um encanto. O espírito
de Osíris atendeu suas preces e tomou o corpo de Ísis. Da comunhão espiritual que aconteceu, Ísis
concebeu um filho cujo destino seria vingar o seu pai. Ela batizou a criança de Hórus, o que tudo vê,
e a escondeu numa remota ilha, longe dos olhos de seu tio Seth. Ela, então, foi ao encontro a Thoth,
o sábio Thoth, que conhece todos os segredos, e implorou por sua ajuda. Ela pediu por uma magia
que pudesse trazer Osíris de volta à vida. Thoth, Senhor do conhecimento, procurou através de sua
magia. Ele sabia que o espírito de Osíris havia deixado seu corpo e estava perdido. Para restaurar
Osíris, Thoth deveria recriá-lo, assim seu espírito iria reconhecer e tomar novamente o seu corpo.
Thoth e Ísis juntos criaram o Ritual da Vida, o qual iria permitir que os humanos vivessem para sempre
após a morte. Mas antes que Thoth pudesse pôr em ação sua magia, o cruel Seth descobriu seus
planos. Ele roubou o corpo de Osíris e o esquartejou, espalhando seus pedaços pelo Egito. Ele estava
certo de que Osíris jamais renasceria. Ainda assim, Ísis não caiu em desespero. Ela implorou pela
ajuda de sua irmã Néftis, para guiá-la e ajudá-la a encontrar os pedaços de Osíris. Por muito tempo
elas procuraram, trazendo cada pedaço para Thoth para que ele pudesse realizar sua mágica.
Quando todos os pedaços estavam reunidos, Thoth procurou Anúbis, Senhor dos Mortos. Anúbis
costurou os pedaços, lavou as entranhas de Osíris, embalsamou-o em linho e realizou o Ritual da
Vida. Quando a boca de Osíris abriu -se, seu espírito entrou em seu corpo e ele ganhou vida
novamente. Mas, nada que foi morto uma vez, nem mesmo um D’us, poderia viver novamente na
terra dos vivos. Osíris foi para Duat, o Mundo Subterrâneo. Anúbis cedeu o trono a Osíris e ele se
tornou o Senhor dos Mortos. Ali, ele aplicava o julgamento das almas dos mortos. Condenava os
justos à Terra Abençoada do além-vida, mas os pecaminosos eram condenados a ser devorados pelo
demônio Ammut (os Mundos Infernos). Quando Seth descobriu que Osíris estava vivo novamente,
ficou enfurecido. Mas sua ira amenizou-se, pois sabia que Osíris não poderia jamais retornar à terra
dos vivos. Sem Osíris, Seth acreditava que iria sentar no Trono dos Deuses por toda a eternidade.
Mas, em sua ilha, Hórus atingiu a força da maturidade. Seth enviou muitas serpentes e demônios (os
diversos agregados psicológicos) para matar Hórus, mas este derrotou a todos. Quando estava
pronto, sua mãe Ísis deu a ele grande magia para usar contra Seth, e Thoth deu a ele um punhal
mágico. Hórus procurou Seth e o desafiou pelo trono. Seth e Hórus lutaram por muitos dias, mas, no
final, Hórus derrotou Seth e o castrou. Mas Hórus, piedoso, não tirou a vida de Seth, pois se
derramasse o sangue de seu tio não o faria melhor do que ele. Seth manteve seu título no trono, e
Hórus pronunciou-se como filho de Osíris. Os deuses iniciaram uma luta entre eles, os que apoiavam
Hórus e aqueles que apoiavam Seth. Banebdjetet saltou no meio do conflito e demandou que os
deuses terminassem com a luta pacificamente ou então Maat entraria em desequilíbrio. Ele ordenou
que os deuses buscassem o conselho de Neith. Esta, íntima da guerra mas sábia em conselho,
pronunciou que Hórus era o herdeiro por direito do Trono dos Deuses. Hórus lançou Seth para as
Trevas, onde ele vive até hoje. E assim, Hórus cuida dos humanos enquanto vive, guia os passos do
Faraó enquanto vive, e seu pai Osíris cuida dos humanos no além-vida. E assim, os Deuses estão
em paz. E assim Seth, o Condenado, eternamente tenta sua vingança, lutando contra Hórus

A∴R∴B∴L∴S∴ Fraternidade Acadêmica Guarulhos, n.º 3253


O Portador da Luz
Ir∴ Reinaldo de Freitas Lopes

consequentemente. Quando Hórus vence, Maat está segura e o mundo permanece em paz. Quando
Seth vence, o mundo entra em redemoinho. Mas os humanos sabem que tempos obscuros não duram
para sempre, e que os raios brilhantes de Hórus irão novamente resplandecer sobre eles. No Final
dos Tempos, Hórus e Seth lutarão uma última vez pelo mundo. Hórus derrotará Seth para sempre e
Osíris poderá retornar a este mundo. Neste dia, conhecidos pelos Hierofantes egípcios como o Dia
do Despertar, todas as tumbas serão abertas e os justos que morreram ganharão a vida novamente,
e toda tristeza e sofrimento irão terminar para todo o sempre.

CONCLUSÃO

Trabalho oneroso, mas também muito prazeroso, dada as circunstâncias de que eu possa
explicar-me sem veemências das questões que envolvem a minha fé Deísta, sem pré-conceitos, sem
dogmas ou subterfúgios em obter a graça do inefável, e sim, sempre em constante vigilância e ciência
de que o probacionismo faz parte do cotidiano místico e filosófico do buscador da verdade. Não é e
nunca será meu entendimento voltado a prestar culto a outro que não seja o Inefável e Infalibilíssimo,
o Pai de todos os Homens, o Yhave (Jeová), Alah e também reverenciado como o Eterno.

BIBLIOGRAFIA

1. http://oleniski.blogspot.com/2018/03/esquilo-prometeus-e-origem-da-condicao.html.
Acessado em 14SET23.
2. https://www.gnosisonline.org/lucifer-o-misterio-de-prometeu/. Acessado em 12OUT23.
3. https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/asas-e-cabeca-de-bode-quem-e-
baphomet-criatura-que-viralizou-em-foto.phtml. Acessado em 12OUT23.
4. Figuras retiradas da internet em 12OUT23

São Paulo, 12 de outubro do ano de 2023 (E∴V∴)

REINALDO DE FREITAS LOPES

M∴M∴

SOLVE ET COAGULA

“Em honra D’aquele que não pode ser nomeado, mas representado pelo Grande
Arquiteto do Universo. ”

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