Conselho Municipal de Educação de Luziânia – CMEL

Rua Benedito José de Moraes nº 44 Qd. 71 Lt. 11

Bairro: Centro – Fone: 39063058
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Luziânia-GO

Resolução CME n.º 027 de 28 de novembro de 2014.

“Dispõe sobre a Autorização de Funcionamento e

Reconhecimento para a Unidade de Educação
Básica do Sistema Educacional de Luziânia –
Goiás e dá outras providências.”

O CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE LUZIÂNIA, no uso de suas

atribuições legais, que lhe são conferidas pela Lei Municipal nº 2.846 de 03 de junho de 2005.

RESOLVE:

CAPÍTULO I

DA COMPETÊNCIA

Art. 1º Compete ao Conselho Municipal de Educação de Luziânia – CMEL,

autorizar, reconhecer, supervisionar e baixar normas complementares nos termos da Lei nº
9.394/96 e lei 12.796/2013 e Regimento Interno (Decreto Municipal nº 447 de 06 de
dezembro de 2006), do Funcionamento das Unidades Escolares de Educação Básica nos
níveis da Educação Infantil (Público e Privado) e Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano
(Público).

Parágrafo Único – O funcionamento de qualquer Unidade Escolar do Sistema

Educacional Municipal que trata o caput deste Artigo depende de autorização prévia do
CMEL, conforme critérios e normas definidos nesta Resolução.

CAPÍTULO II

DA CRIAÇÃO E DA AUTORIZAÇÃO

Art. 2º Entende-se por criação o ato pelo qual o mantenedor formaliza a intenção de
criar, denominar e manter um estabelecimento de ensino e se comprometer a sujeitar seu
funcionamento à legislação e às normas do Sistema Educativo de Luziânia.

§ 1º O ato de criação e denominação efetiva-se, para Unidades Educacionais mantidos

pelo poder público municipal, por lei. Para o mantido pela iniciativa privada, por
manifestação expressa do mantenedor, em ato jurídico ou declaração própria, registrada em
Cartório ou Junta Comercial.

§ 2º O ato de criação e denominação a que se refere este artigo não autoriza o

funcionamento do estabelecimento.

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Art. 3º Entende-se por Autorização de Funcionamento o ato pelo qual o Conselho

Municipal de Educação após análise e aprovação do processo, baixa resolução permitindo o
funcionamento da unidade de ensino.

CAPÍTULO III

DOS PROCEDIMENTOS

SEÇÃO I

DAS UNIDADES DE ENSINO DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL

Art. 4º As Unidades Escolares da Rede Pública Municipal criada por lei devem
instruir o pedido de autorização de funcionamento com os seguintes documentos:

I - Requerimento dirigido a Presidência do Conselho Municipal de Educação,

subscrito pela direção da Unidade Escolar ou seu representante legal.

II - Autorização de diretor, com cópias de:

a) Portaria expedida pelo Secretário Municipal de Educação;
b) Identidade e CPF;
c) Diploma de graduação.

III - Autorização do agente de educação, com cópias de;

a) Portaria expedida pelo Secretário Municipal de Educação;
b) Identidade e CPF;
c) Diploma de escolaridade.

IV- Identificação da Unidade de ensino com cópias de;

a) Comprovante de endereço;
b) Nome da Instituição;
c) Lei de criação e denominação.

V - Projeto político Pedagógico - PPP, devidamente aprovada pelo órgão

competente, acompanhado da ata de aprovação do Conselho Escolar;
VI - Regimento Escolar, aprovado pelo CMEL.
VII - Síntese da matriz curricular, por curso(s) de cada nível de ensino, e por
modalidade de educação pretendida(s);
VIII - Planta baixa do(s) prédio(s) em que funcionará o estabelecimento, com
indicação objetiva, dos ambientes e das dimensões, incluindo a biblioteca e as áreas
livres para recreação, atividades esportivas e culturais;
IX - Termo de habite-se;
X - Descrição de material pedagógico, equipamentos e mobiliários existentes
na Unidade Escolar;
XI - Alvará da vigilância sanitária do ano em curso;
XII - Certificado de conformidade (corpo de Bombeiros);
XIII - Alvará de Funcionamento Municipal do ano em curso;

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XIV- Certificado do uso do solo;

XV- Calendário Escolar do ano vigente;
XVI - Laudo técnico da inspeção do CMEL, com os seguintes procedimentos:

a) Verificação in-loco, para conferir a documentação apresentada

pela direção e analisar o cumprimento das normas legais, pedagógicas e
administrativas, bem como a qualificação do pessoal técnico, docente e a
matriz curricular;
b) Elaboração e apresentação final do laudo técnico, com base nos
dados e informações coletadas durante a visita de verificação prévia e em
outras informações complementares, assinado pelo (a) inspetor (a) escolar e
presidência do CMEL.
c) Encaminhar o processo à Presidência do CMEL, para aprovação
e expedição do competente ato autorizativo de funcionamento.

Parágrafo Único – O CMEL terá o prazo de até 30 (dias) dias a

contar da entrada do pedido de autorização para deferimento ou indeferimento de
autorização.

SEÇÃO II

DAS UNIDADES DE ENSINO DA REDE PARTICULAR

Art. 5º As Unidades Escolares da rede particular deverão fazer o seu

pedido de autorização de funcionamento 90 (noventa) dias antes da data prevista para
o início das suas atividades com os seguintes documentos:

I - Requerimento dirigido à Presidência do Conselho Municipal de Educação,

subscrito pela direção da Unidade Escolar ou seu representante legal;
II - Da mantenedora – pessoa física: (cópias)
a) Carteira de identidade;
b) CPF;
c) Comprovante de residência;
d) Certidão negativa criminal;
e) Declaração de imposto de renda;

III - Da mantenedora – pessoa jurídica: (cópias)

a) Nome e endereço devidamente comprovados;
b) Comprovante de registro na Junta Comercial, em caso de
sociedade simples com o devido código da atividade econômica;
c) Estatuto ou Contrato Social devidamente registrado em Cartório
ou Junta Comercial do Estado de Goiás, conforme a natureza da
mantenedora;
d) Certidão criminal da justiça Federal;
e) CNPJ;
f) Certidão de débitos com a Fazenda Pública Federal, Estadual e
Municipal;

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g) Certidão negativa;
h) Declaração de imposto de renda caso o CNPJ tenha mais de 1
(um) ano.

IV - Da Unidade Escolar: (cópias)

a) Nome e endereço devidamente comprovado;
b) Comprovante de propriedade do imóvel ou o contrato de
locação, ou cessão, por prazo não inferior a 3 (três) anos.

V - Ofício informando o nome do atual Diretor (a), Coordenador Pedagógico e

Secretário (a), juntamente com a documentação pessoal e comprovante de conclusão
de escolaridade, sendo exigido para o Diretor e Coordenador Pedagógico o curso de
Pedagogia;

VI - Ata de aprovação do Projeto Político pedagógico - PPP atualizada, no

âmbito escolar, ou proposta pedagógica, quando se tratar de Unidade Escolar, em fase
de implantação;
VII - Regimento Escolar, devidamente aprovado pela Unidade Escolar em
atendimento às legislações em vigor, com registro em ata própria;

VIII - Síntese da matriz curricular por curso(s) de cada nível de ensino, e por
modalidade de educação pretendida(s), constando justificativas e objetivos do curso;

IX - Planta baixa do(s) prédio(s) em que funcionará o estabelecimento, com

indicação objetiva, dos ambientes e suas dimensões, incluindo a biblioteca e as áreas
livres para recreação, atividades esportivas e culturais;
X - Termo de habite-se, ou na falta deste, laudo técnico assinado por
profissionais da área de engenharia do município de Luziânia-Go;
XI - certidão do uso do solo;
XII - Descrição de material pedagógico, equipamentos e mobiliários existentes
na Unidade Escolar;
XIII - Certificado de Conformidade (Corpo de Bombeiro);
XIV - Alvará Sanitário;
XV - Alvará de Funcionamento Municipal do ano em curso;
XVI - Cardápio devidamente elaborado e assinado pelo nutricionista em caso
de período integral;
XVII - Nominata do corpo docente e técnicos administrativos com os
respectivos certificados escolares;
XVIII - Calendário escolar do ano em curso;
XIX - Laudo Técnico da inspeção do CMEL, com os seguintes procedimentos:

a) Verificação in-loco, para conferir a documentação apresentada

pela direção e analisar o cumprimento das normas legais, pedagógicas e
administrativas, bem como a qualificação do pessoal técnico, docente e a
matriz curricular dos cursos;

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b) Elaboração e apresentação final do laudo técnico com base nos

dados e informações coletadas durante a visita de verificação prévia e em
outras informações complementares, assinado pelo (a) inspetor (a) escolar e
Presidência do CMEL;

c) Encaminhar o processo à Presidência do CMEL, para aprovação

e expedição do competente ato de autorização de funcionamento.

Art. 6º Para entidades filantrópicas e/ou conveniadas, além das documentações

acima mencionadas, serão exigidos ainda:
a) Lei de criação da entidade filantrópica;
b) Ata de criação, bem como seu registro junto ao cartório;
c) Estatuto da entidade;
d) Convênios firmados;
e) Inscrição no Conselho Municipal de Assistência Social.

Parágrafo Único – O CMEL terá o prazo de até 90 (noventa) dias a

contar da entrada do pedido de autorização para deferimento ou indeferimento de
autorização.
SEÇÃO III

DOS PRAZOS

Art. 7º Autorização de Funcionamento de Unidade Escolar de Educação

Básica, em seus diferentes níveis e modalidades, será concedida pelo prazo máximo de
2 (dois) anos.

Parágrafo Único – No prazo de 120 (cento e vinte) dias antes do

vencimento do período autorizado, a Unidade Escolar deverá solicitar, nos termos da
legislação em vigor, o seu reconhecimento ao CMEL.

SEÇÃO IV

DOS RECURSOS HUMANOS

Art. 8º - Os mantenedores de unidades escolares particulares e públicas devem

contar com o quadro de professores e coordenadores pedagógicos habilitados em curso
superior de licenciatura de graduação plena, compatível com a área específica de sua
atuação, em atendimento à legislação em vigor.

Parágrafo Único - Os mantenedores de unidades escolares particulares

deverão cumprir a Lei nº11.738 de 16/7/2008, que trata do piso salarial do professor,
bem como cumprir a legislação trabalhista.

CAPÍTULO IV

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DO RECONHECIMENTO

Art. 9º As Unidades Escolares jurisdicionadas ao Sistema Municipal de

Educação do município de Luziânia autorizadas a ministrar Educação Básica ao nível
de Educação Infantil (particular e pública) e Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano
(público municipal), devem obrigatoriamente solicitar o reconhecimento ou a
renovação de reconhecimento de seus cursos até 90 (noventa) dias antes do término da
vigência do período de autorização de funcionamento ou de reconhecimento,
conforme o caso.

Art. 10º O pedido de reconhecimento ou de renovação de

reconhecimento, dirigido à Presidência do Conselho Municipal de Educação de
Luziânia, deve ser protocolado no CMEL no prazo de que trata o art. 9º desta
resolução juntamente com os seguintes documentos: (cópias)

I - Documento que autorizou ou reconheceu os cursos;

II - Regimento Escolar e seus apêndices, devidamente aprovados pelo órgão
competente;
III - Relatório circunstanciado sobre os desenvolvimentos de projetos
pedagógicos extracurriculares pertinentes ao nível / modalidade de ensino
experiênciados pela Unidade Escolar, no período autorizado ou reconhecido;
IV - Autorização atualizada de diretor (a) e do secretário (a), juntamente com
cópias dos documentos pessoais e comprovante de escolaridade (Escolas públicas);
V – Ofício informando o nome do atual Diretor (a), Coordenador Pedagógico
e Secretário (a), juntamente com a documentação pessoal e comprovante de conclusão
de escolaridade, sendo exigido para o Diretor e Coordenador Pedagógico o curso de
Pedagogia;
VI - Nominata do corpo docente contendo a especificação da habilitação, carga
horária relativa e atividades pedagógicas e extraclasses atribuída a cada docente;
VII - Projeto Político Pedagógico- PPP, acompanhado da ata devidamente
aprovado pelo Conselho Escolar e da homologação pelo órgão competente;
VIII - No caso de Irregularidades – descrevê-las em relatório;
IX - Diploma de aperfeiçoamento do corpo docente e técnico-administrativo:
Graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado;
X - Relatórios dos últimos 02 (dois) anos da avaliação dos cursos de 1º ao
5ºano, realizados pela inspeção escolar e equipe pedagógica da Secretaria Municipal
de Educação de Luziânia. (escolas públicas);
XI - Alvará de vigilância sanitária, devidamente atualizado;
XII - Certificado de conformidade (corpo de bombeiro), devidamente
atualizado;
XIII- Alvará de Funcionamento Municipal do ano em curso;
XIV- Relatório técnico expedido pelo CMEL para verificação in-loco a
veracidade e autenticidade da documentação apresentada e as condições reais da
Unidade Escolar.

Art. 11º No CMEL, o processo deve ser encaminhado à Assessória

Técnica que, após análise da documentação que o instrui, emitirá laudo pormenorizado

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com base na legislação vigente, no prazo improrrogável de 60 (sessenta) dias contados

a partir da entrada dos autos no Conselho Municipal de Educação de Luziânia.

Art. 12º O reconhecimento ou sua renovação de reconhecimento é

concedido até 05 (cinco) anos, desde que atendidas às exigências contidas nesta
Resolução.

Parágrafo Único - As unidades escolares que não atenderem a todas as

exigências firmadas na presente Resolução, poderá ter em caráter excepcional,
prorrogada a sua autorização ou seu reconhecimento, por apenas 01 (um) ano letivo.

Art. 13º Em todas as publicações, carimbos e documentos escolares

designativos dos cursos devem constar o número do ato legal que dá amparo ao seu
funcionamento.

Parágrafo Único - O ato de autorização, reconhecimento ou renovação

de reconhecimento pode ser cassado, se comprovadas irregularidades, assegurando-se
o direito a ampla defesa.

CAPÍTULO V

DA SUSPENSÃO E DO ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES

Art. 14º Entende-se por suspensão a paralisação das atividades

educacionais em caráter temporário e, por encerramento, a paralisação em caráter
definitivo.

Parágrafo Único – A suspensão das atividades educacionais pode

alcançar todas aquelas desenvolvidas pela instituição ou parte delas, ocorrendo por
iniciativa da entidade mantenedora ou por ato deliberativo do Conselho Municipal de
Educação.

Art. 15º A suspensão ou encerramento das atividades educacionais ou

de parte delas, por iniciativa da instituição deverá ser comunicada ao Conselho
Municipal de Educação, aos pais de alunos no prazo mínimo de noventa dias de
antecedência e só poderá ocorrer após o final do ano letivo.

Art. 16º As instituições que não atenderem às exigências legais são

passíveis das seguintes sanções:

I - Termo de intimação ou notificação, dando-lhes prazo determinado para

sanarem as irregularidades detectadas;

II - Acionamento dos Órgãos Públicos competentes para a adoção das

providências legais cabíveis, incluindo o Ministério Público;

III - Suspensão das atividades educacionais;

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IV - Encerramento das atividades educacionais.

Art. 17º As Instituições Educacionais sujeitam-se às avaliações periódicas da

Inspeção Escolar, para verificação dos padrões de qualidade e do cumprimento das
exigências legais.

Art. 18º As Instituições Educacionais, que decorridos seis meses do ato de

cadastramento não instrumentalizarem o processo para Autorização de
Funcionamento, terão suas atividades encerradas no final do ano letivo, por
determinação do Conselho Municipal de Educação.

Art. 19º O CMEL, quando instaurar processos visando à suspensão ou do

encerramento definitivo das atividades educacionais, garantirá à instituição envolvida
o direito ao contraditório e à ampla defesa.

Art. 20º O prédio educacional é passível de interdição pelos órgãos

competentes, quando forem detectadas:

I - Ameaça iminente à segurança e à saúde dos usuários;

II - Necessidades da realização de obras urgentes, que exijam a sua

desocupação.

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 21º No caso de alteração do endereço, de denominação, transferência de

entidade mantenedora e mudança de razão social, a Unidade Escolar deverá
obrigatoriamente comunicar com 30 (trinta) dias de antecedência ao CMEL, para que
o mesmo possa realizar a visita in loco, conforme documentação exigida no art. 5º
para unidades particulares.

Parágrafo Único - Se à verificação prévia considerar o novo prédio

inadequado e não houver possibilidade de adequação imediata, a escola deverá
suspender as atividades imediatamente, sem prejuízos para os alunos nela
matriculados.

Art. 22º No caso de haver sido negada a autorização de funcionamento da

Unidade Escolar pelo CMEL, caberá recurso ao CMEL, no prazo de 10 (dez) dias
contados da ciência do interessado, mediante comprovação de manifesto erro de
direito ou vício, quanto ao exame da matéria de fato.
§ 1º - Confirmada pelo CMEL a decisão de negar a autorização de
funcionamento requerida, o processo será arquivado.

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§ 2º - O mantenedor da Unidade Escolar de que trata o caput deste artigo só

poderá apresentar nova proposta após 120 (cento e vinte) dias da data do
indeferimento.

Art. 23º A Unidade Escolar e os cursos autorizados nos termos desta

Resolução terão funcionamento regular, exclusivamente, no município e endereços
especificados no projeto, e indicados expressamente no ato autorizativo.

Art. 24º O prédio escolar deve adequar-se ao fim a que se destina de modo a
atender às normas e especificações técnicas que regem a matéria, inclusive quando
houver as definidas no Código de Edificação e Obras do Município.

Art. 25º O prédio escolar será passível de interdição quando, dentre outras
situações eventuais, for constatado:

I - Ameaça iminente à segurança e à saúde dos usuários;

II - Necessidade de realizar obras urgentes, cuja natureza enseja a desocupação

do prédio.

Parágrafo Único – A interdição do prédio escolar será feita com base

em laudos técnicos, assinados por profissionais das áreas de engenharia e
arquitetura, com registro no CREA ou por profissionais competentes.

Art. 26º A presente Resolução entra em vigor na data de sua aprovação, e

revogam-se as disposições constantes da Resolução CME 002 de 09 de fevereiro de
2012.

Art. 27º PRESIDÊNCIA DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Luziânia, aos 28 dias do mês de novembro de 2014.

Sueli Mamede Lobo Ferreira

Presidente
Amaury Good Cordeiro Júnior
Alaíde de Souza Cabral Alves
Carmem França Tavares
Cleodom Santos de Souza
Eliana Márcia Barbosa
José Tavares
Leonardo Marques Viana
Simone Rodrigues de Souza
Vanusa Freire de Lima Carvalho