Você está na página 1de 71

1

MUNICÍPIO DE CURITIBA

FUNDAÇÃO DE AÇÃO SOCIAL
DIRETORIA DE RELAÇÕES COM O TERCEIRO SETOR
EDITAL PARA CELEBRAÇÃO DE TERMOS DE COLABORAÇÃO

CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 01/2023 - FMAS


PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 01-175923/2022
AUTORIZAÇÃO PARA LICITAR Nº 3297/2022 – FMAS

A Fundação de Ação Social, doravante denominada FAS, por intermédio


da Comissão de Seleção, designada pela Portaria nº 680/2022 - FAS torna
público a instauração de Edital de Chamamento Público para seleção de
Organização da Sociedade Civil, doravante denominada OSC, para
formalização de Termos de Colaboração destinados à consecução do objeto
constante do presente instrumento.
As interessadas poderão obter o Edital, com seus anexos e partes
integrantes, bem como as publicações pertinentes, no sítio
www.curitiba.pr.gov.br nas abas “Chamamentos Públicos” ou “Chamamentos
Públicos FAS”, ou ainda, no sítio www.fas.curitiba.pr.gov.br, na aba
“Chamamentos Públicos.
As dúvidas, informações ou outros elementos necessários ao perfeito
entendimento do Edital, deverão ser dirimidos somente com a Comissão de
Seleção, mediante solicitação por escrito, através do endereço eletrônico:
chamamentopublico@curitiba.pr.gov.br.

1. OBJETO

1.1. O presente Edital tem por objeto seleção de propostas de atividades de


Organizações da Sociedade Civil (OSC), sem fins lucrativos para execução do
Serviço de Acolhimento Institucional, na modalidade de acolhimento
institucional, para atendimento de até 400 (quatrocentas) pessoas idosas com
idade igual ou superior a 60 anos, de ambos ou sexos, com graus de
dependência I, II e III, com ou sem deficiência, com ou sem transtorno mental,
que apresentem vulnerabilidade e risco social em decorrência de abandono,
violação de direitos, violências física e psicológica, que não dispõem de
condições de permanecer em ambiente familiar devido a situações de violência
e ou negligência, com vínculos familiares rompidos ou fragilizados, residentes
na cidade de Curitiba, a ser realizado com recursos oriundos do Fundo
Municipal de Assistência Social de Curitiba – FMAS, cujas parcerias serão
formalizadas mediante Termo de Colaboração pelo período de 24 (vinte e
quatro) meses.
2

MUNICÍPIO DE CURITIBA

1.2. Para a execução da parceria, o Serviço de Acolhimento Institucional
será realizado em espaço da OSC, conforme especificações constantes
na Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais;

1.3. Serão ofertadas até 400 (quatrocentas) vagas para o Serviço de


Acolhimento Institucional, nas modalidades de Abrigo Institucional para
pessoas idosas, de ambos os sexos, com a possibilidade de atendimento
quando envolve acolhimento de pessoas idosas do mesmo núcleo familiar ou
com vínculos afetivos;
1.3.1. Entende-se como núcleo familiar pessoas que guardam parentesco até
segundo grau [Exemplo: Pai, mãe e filhos (1º grau), irmãos, e vínculo conjugal;

1.4. Da totalidade de vagas ofertadas, prioritariamente 30% deverá ser


destinada para atendimento de pessoas idosas com grau de dependência III,
se houver demanda da Fundação de Ação Social;

1.5. A classificação de Grau de Dependência do idoso deve seguir a RDC


502/2021:

1.5.1. Grau de Dependência I – idosos independentes, mesmo que requeiram


uso de equipamentos de auto-ajuda;
1.5.2. Grau de Dependência II – idosos com dependência em até três
atividades de autocuidado para a vida diária, tal como: alimentação,
mobilidade, higiene; sem comprometimento cognitivo ou com alteração
cognitiva controlada;
1.5.3. Grau de Dependência III – idosos com dependência que requeiram
assistência em todas as atividades de autocuidado para a vida diária e
ou com comprometimento cognitivo;

1.6. O Serviço de Acolhimento para pessoas idosas poderá ser


desenvolvido nas seguintes modalidades:

1.6.1. Atendimento em unidade residencial para acolher 10 pessoas


idosas, com diferentes necessidades e graus de dependência e deve
contar com pessoal habilitado, treinado e supervisionado por equipe técnica
capacitada para auxiliar nas atividades da vida diária;
1.6.2. Atendimento em unidade institucional para acolher 10 ou mais
pessoas idosas com diferentes necessidades e graus de dependência,
com característica domiciliar e deve contar com pessoal habilitado, treinado e
supervisionado por equipe técnica capacitada para auxiliar nas atividades da
vida diária;
1.6.3. Ambas modalidades devem assegurar a convivência com familiares,
amigos e pessoas de referência de forma contínua, bem como o acesso às
atividades culturais, educativas, lúdicas e de lazer na comunidade. A
capacidade de atendimento das unidades deve seguir as normas da Vigilância
Sanitária, devendo ser assegurado o atendimento de qualidade e
personalizado;
3

MUNICÍPIO DE CURITIBA

1.7. Cada OSC participante poderá apresentar uma proposta,


independente da modalidade de atendimento, desde que o plano de trabalho
apresentado esteja em consonância com sua modalidade de inscrição no
CMAS e no CMDPI.

1.8. Havendo proposta para mais de uma modalidade de acolhimento pela


mesma OSC, estas deverão ser protocoladas em envelopes separados,
informando a modalidade a pretendida;

1.9. As OSC interessadas poderão apresentar propostas para a totalidade


das vagas/metas (400) ou para número inferior, sendo que serão selecionadas
as OSC que obtiverem maior pontuação, sendo a seleção de forma
decrescente;

1.10. Destacamos que o Serviço a ser ofertado deve estar totalmente de


acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 502, de 27 de maio
de 2021 e Estatuto do Idoso - Lei no 10.741/2003;

1.11. Entende-se por Organização da Sociedade Civil:


a) Entidade privada sem fins lucrativos que não distribua entre os seus
sócios ou associados, conselheiros, diretores, empregados, doadores ou
terceiros eventuais resultados, sobras, excedentes operacionais, brutos ou
líquidos, dividendos, isenções de qualquer natureza, participações ou parcelas
do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que o
aplique integralmente na consecução do respectivo objeto social, de forma
imediata ou por meio da constituição de fundo patrimonial ou fundo de reserva;
b) As organizações religiosas que se dediquem a atividades ou a
projetos de interesse público e de cunho social distintas das destinadas a fins
exclusivamente religiosos.

2. PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E VALORES PREVISTOS


2.1. Dos valores previstos:

Tabela 1
Número Valor per capita Valor total por Valor global (R$)
limite de Grau I, II e III mês - R$
metas (R$)
400 2.500,00 1.000.000,00 24.000.000,00

2.2. O valor total do Edital de Chamamento Público será de até


R$24.000.000,00 (vinte e quatro milhões de reais);

2.3. O recurso repassado pela FAS à OSC será utilizado para despesas de
custeio (materiais de consumo, serviços de terceiros – pessoa física e/ou
4

MUNICÍPIO DE CURITIBA

jurídica e pessoal), relacionadas diretamente a execução do serviço objeto,
mediante plano de aplicação e planilhas aprovadas observando no que couber
o art. 42 do Decreto Municipal nº 1.067/2016 e suas alterações;

2.4. Para fins de elaboração do plano de aplicação de recursos vinculados à


parceria, deve-se considerar que poderão ser pagas, dentre outras despesas:

I - A remuneração da equipe encarregada da execução do plano de trabalho,


inclusive de pessoal próprio da OSC, durante a vigência da parceria,
compreendendo as despesas com pagamentos de impostos, contribuições
sociais, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, férias, décimo
terceiro salário, salários proporcionais, verbas rescisórias e demais encargos
sociais e trabalhistas;
II - O pagamento de custos indiretos necessários à execução do objeto, em
qualquer proporção em relação ao valor total da parceria, desde que tais custos
sejam decorrentes exclusivamente de sua realização;
III - É vedada a inclusão de outras despesas, bem como, despesas de
contribuição não pertinentes ao plano de trabalho apresentado.

2.5. As liberações de recursos obedecerão ao cronograma de desembolso,


que guardará consonância com as metas da parceria, observado o disposto no
art. 43 do Decreto Municipal nº 1.067/2016 e suas alterações;

2.6. Dotações orçamentárias:

Fundo Municipal de Assistência Social – FMAS


38.001.08.244.0001.2006.3.3.50.43 0 1 001

3. CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

3.1 As OSC deverão atender as seguintes condições para a participação no


Chamamento público:
I - Segundo o art. 33 da Lei Federal nº 13019/2014, alterada pela Lei
13.204/2015 e art. 30 do Decreto Municipal nº1067/2016, as OSC deverão ser
regidas por normas de organização interna que prevejam expressamente:
a- Objetivos voltados à promoção de atividades e finalidades de
relevância pública e social;
b- Em caso de dissolução da OSC, o respectivo patrimônio líquido
seja transferido a outra pessoa jurídica de igual natureza que preencha os
requisitos da legislação vigente e cujo objeto social seja,
preferencialmente, o mesmo da OSC extinta;
c- Escrituração de acordo com os princípios fundamentais de
contabilidade e com as Normas Brasileiras de Contabilidade;
5

MUNICÍPIO DE CURITIBA

II - Possuir no mínimo um ano de existência, com cadastro ativo, comprovados
por meio de documentação emitida pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil, com base no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ;
III - Possuir experiência de no mínimo um ano na realização, com efetividade,
do objeto da parceria ou de natureza semelhante, comprovando conforme
disposições do presente edital;
IV - Instalações, condições materiais e capacidade técnica e operacional para o
desenvolvimento das atividades ou projetos previstos na parceria e o
cumprimento das metas estabelecidas;
V – Inscrição e/ou validação vigentes no Conselho Municipal de Assistência
Social de Curitiba – CMAS;
VI - Inscrição e/ou renovação no Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa
Idosa – CMDPI vigentes;
VII - Inscrição no Cadastro Nacional de Entidades da Assistência Social
(CNEAS);
VIII - Desenvolver ações em consonância com a Resolução nº 109/2009 -
CNAS - Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais;
IX - A OSC e os seus representantes legais não poderão estar em situação de
mora ou de inadimplência em qualquer órgão ou entidade da Administração
Pública direta e indireta do município, conforme legislação vigente;
X- Os objetivos e diretrizes estatutárias da OSC deverão estar em
conformidade com objeto do chamamento;
XI – Não incorrer nas vedações previstas nesse Edital e na legislação aplicável;
XII – Atender os demais requisitos previstos no Edital.

3.2 Para fins de atendimento ao previsto no inciso IV do item anterior, não será
necessária a demonstração de capacidade instalada prévia;

4. DA VIGÊNCIA DA PARCERIA

4.1. O Termo de Colaboração a ser firmado terá vigência de 24 (vinte e


quatro) meses, podendo haver prorrogação da vigência mediante Termo
Aditivo, se acordes os partícipes, desde que obedecida a legislação vigente,
considerando a disponibilidade orçamentária e financeira para o período;

4.2. A vigência da parceria poderá ser alterada mediante solicitação da OSC,


devidamente formalizada e justificada, a ser apresentada à administração
pública em, no mínimo, 60 (sessenta) dias antes do término de sua vigência ou
através de solicitação da FAS;

4.3 A critério da FAS e mediante a concordância do parceiro, poderá haver


redução ou majoração dos valores inicialmente pactuados no Termo de
Colaboração, para redução ou ampliação de metas ou capacidade de Serviços,
ou para qualificação do objeto da parceria, desde que devidamente justificados,
sendo que a ampliação anteriormente mencionada não poderá ultrapassar 30%
6

MUNICÍPIO DE CURITIBA

do valor global da parceria, considerando a disponibilidade orçamentária e
financeira para o período;
4.4 Decorridos 12 (doze) meses do último dia para a apresentação das
propostas para o chamamento público/fase de seleção, as parcerias
poderão sofrer reajustamento/revisão de valores mediante termo aditivo
considerando a disponibilidades orçamentária e financeira para o período. Em
caso de eventual reajuste, será adotado índice oficial a ser definido pela
Administração Pública.

4.5. A prorrogação de ofício da vigência do termo de Colaboração deve ser


feita pela FAS, antes do seu término, quando ela der causa a atraso na
liberação dos recursos, limitado ao exato período do atraso verificado.

5. PRAZOS DO CHAMAMENTO PÚBLICO

5.1. O presente Chamamento Público irá se desenvolver observando os


seguintes prazos:

Publicação do Edital de Chamamento Público


Impugnação ao Edital: até 3 (três) dias úteis anteriores ao prazo final para
apresentação dos envelopes da FASE DE SELEÇÃO;
Entrega dos envelopes contendo as propostas da OSC e os documentos
relativos a FASE DE SELEÇÃO: 30 dias corridos, contados da publicação do
edital;
Para abertura dos envelopes será convocada sessão pública, cuja convocação
será publicada com 2 dia úteis de antecedência;
Publicação do resultado da FASE DE SELEÇÃO;
Recurso do resultado da FASE DE SELEÇÃO: 5 (cinco) dias úteis, contados da
publicação do resultado;
Contrarrazões em relação aos recursos recebidos referentes ao resultado da
FASE DE SELEÇÃO: 5 (cinco) dias úteis contados da publicação de aviso
quanto a interposição de recurso;
Publicação do julgamento dos recursos, se houver, do resultado final da FASE
DE SELEÇÃO e da convocação para apresentação do envelope contendo os
documentos relativos à FASE DE CELEBRAÇÃO;
Entrega dos envelopes contendo os documentos relativos a FASE DE
CELEBRAÇÃO: 5 dias úteis, contados da publicação da convocação;
Publicação do resultado da FASE DE CELEBRAÇÃO;
Recurso dos resultados da FASE DE CELEBRAÇÃO: 5 (cinco) dias úteis,
contados da publicação do resultado;
Contrarrazões aos recursos recebidos referentes ao resultado da FASE DE
7

MUNICÍPIO DE CURITIBA

CELEBRAÇÃO: 5 (cinco) dias úteis contados da publicação de aviso quanto a
interposição de recurso;
Publicação do resultado final da FASE DE CELEBRAÇÃO e do
CHAMAMENTO PÚBLICO.
5.2. A sessão pública para abertura de envelopes poderá ser presencial ou
virtual;

5.3. A Comissão de Seleção poderá solicitar esclarecimentos e adequações à


OSC nos documentos apresentados à FASE DE SELEÇÃO, por meio do
endereço de correio eletrônico indicado no plano de trabalho. Fica estabelecido
o limite de 2 (duas) oportunidades de envio dos documentos ajustados pela
OSC, sob pena de desclassificação da proposta. Esta diligência não poderá ser
utilizada para a anexação de documentos novos;

5.4. Caso a Comissão de Seleção verifique irregularidade formal nos


documentos apresentados na FASE DE CELEBRAÇÃO, poderá conceder
prazo improrrogável de até 5 (cinco) dias úteis a partir da publicação do
comunicado pela Comissão de Seleção no sítio eletrônico oficial e no sítio
eletrônico da FAS, para a OSC regularizar, sob pena de desclassificação. Esta
diligência não poderá ser utilizada para a anexação de documentos novos.

5.5. Após o julgamento final pela Comissão de Seleção o procedimento será


encaminhado à autoridade para deliberação quanto à homologação do
Chamamento Público.

6. FASES DO CHAMAMENTO PÚBLICO

O presente Chamamento Público está organizado em duas fases de avaliação,


sendo a primeira denominada FASE DE SELEÇÃO e a segunda FASE DE
CELEBRAÇÃO. Essas obedecerão a prazos, local de entrega e documentos
específicos, conforme estipulado nesse Edital de Chamamento Público.

6.1 FASE DE SELEÇÃO

6.1.1. A apresentação de proposta pela OSC deverá ser por meio de Plano de
Trabalho contendo o plano de aplicação, bem como, as planilhas e formulários
correlatos as despesas previstas, essenciais para a aprovação do mesmo,
conforme modelos previstos em ANEXOS do Edital:

Anexo 1 - IDENTIFICAÇÃO DO ENVELOPE;


8

MUNICÍPIO DE CURITIBA

Anexo 2 - MODELO DE PLANO DE TRABALHO;


Anexo 3 - MODELO DE PLANO DE APLICAÇÃO;

Anexo 4 - MODELO DE PLANILHA ORÇAMENTÁRIA DE PESSOAL,


caso a OSC apresente despesas com pessoal no plano de aplicação;

Anexo 5 - ETAPAS E FASES DE EXECUÇÃO;

Anexo 6 - CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO;

Anexo 7 – DECLARAÇÃO DE INFORMAÇÃO SALARIAL, caso a OSC


apresente despesas com pessoal no plano de aplicação;

Anexo 8 - PLANILHA DE VALE TRANSPORTE, caso a OSC apresente


despesas com vale transporte no plano de aplicação;

Anexo 9 – PLANILHA ORÇAMENTÁRIA DE CUSTOS INDIRETOS, caso


a OSC apresente despesas com custos indiretos (rateio dos serviços, luz,
água) no plano de aplicação;

Cópia do documento de veículo, caso a OSC apresente despesas no


plano de aplicação.

6.1.1.2. O envelope contendo a proposta e demais documentos deverá ser


obrigatoriamente, entregue e protocolado, lacrado, identificado na parte
externa, conforme Anexo 1 – FASE DE SELEÇÃO;

6.1.1.3. O envelope deverá ser protocolado no Setor de Protocolo da FAS, no


seguinte endereço: Rua Eduardo Sprada, nº 4.520, no bairro Campo Comprido,
Curitiba, Paraná, no horário das 8h às 12h e das 13h às 18h, de segunda a
sexta-feira.

6.1.1.4. A proposta deverá ser entregue em 1 (uma) via impressa e deverá ter
todas as folhas numeradas, rubricadas sequencialmente e ao final ser
assinada pelo Presidente da OSC proponente;

6.1.1.5. Expirado o prazo para o recebimento da proposta, conforme previsto


em Edital, nenhuma outra proposta será recebida, sob nenhum pretexto;

6.1.1.6. A FAS não se responsabilizará por qualquer falha ou falta no envio ou


entrega de documentação;

6.1.1.7. A Resolução de inscrição (quando a OSC não possuir validação) e ou


validação vigentes no Conselho Municipal de Assistência Social de Curitiba –
CMAS, Inscrição e/ou renovação no Conselho Municipal dos Direitos da
9

MUNICÍPIO DE CURITIBA

Pessoa Idosa – CMDPI vigentes e inscrição no Cadastro Nacional de
Entidades da Assistência Social (CNEAS) serão verificadas pela Comissão de
Seleção, não havendo necessidade de apresentação desses documentos. No
entanto, devem estar vigentes na data de análise da Comissão, sob pena
de desclassificação;

6.1.1.8. Com exceção do previsto no item anterior, a ausência de quaisquer


documentos previstos no rol da FASE DE SELEÇÃO acarretará na
desclassificação da OSC;

6.1.1.9. Decorrido o prazo para apresentação da proposta prevista em Edital


haverá a análise do Plano de Trabalho, por parte da Comissão de Seleção, em
que será analisado o mérito da proposta;

6.1.1.10. No Plano de Aplicação não poderá constar despesas já suportadas


por outras parcerias ou contratos mantidos com as OSC e o Poder Público,
para que não haja sobreposição de despesas;

6.1.1.11. Para o caso das propostas extrapolarem o número de metas previstas


neste Edital, cabe à Comissão de Seleção realizar a sua adequação entre as
OSC habilitadas, observando a pontuação obtida, assegurando a isonomia;

6.1.1.12. Para o caso das propostas apresentadas ofertarem um número de


metas inferior ao previsto no Edital, cabe à Comissão de Seleção realizar a
oferta das metas remanescentes às OSC habilitadas, tendo como critério a
capacidade de atendimento, bem como maior pontuação obtida nos critérios de
avaliação assegurando a isonomia.

6.1.2. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS DA FASE DE


SELEÇÃO

Estando presentes e adequados os documentos previstos no item anterior, as


propostas serão analisadas pela Comissão de Seleção, julgadas e pontuadas,
de acordo com os seguintes critérios:

Pontuação
Critérios Metodologia de Pontuação Máxima por
Item
I - Adequação: grau de consonância com o objeto da parceria e o nexo entre a
realidade e o plano de trabalho proposto
a) A apresentação do plano de 0 Não atende
trabalho e a justificativa tem 1 Atende minimamente
coerência com o objeto da 2 Atende medianamente
3
parceria e apresenta o motivo da 3 Atende plenamente
oferta do serviço, fundamentada
na realidade social do público a
10

MUNICÍPIO DE CURITIBA

ser atendido
b) Disponibilidade de estrutura 0 Não atende
física (própria ou alugada) para 1 Atende minimamente
execução do Serviço de 2 Atende medianamente
Acolhimento Institucional, em 3 Atende plenamente
3
conforme com a capacidade de
metas pactuadas e segundo
especificações previstas no
edital.
II - Consistência: metodologia compatível para o alcance dos objetivos, à
demonstração da viabilidade da consecução dos objetivos propostos com clareza
metodológica e etapas de execução.
a) Metodologia compatível com o 0 Não atende
alcance dos objetivos do plano de 1 Atende minimamente
trabalho, de acordo com a 2 Atende medianamente 3
Descrição dos Serviços e 3 Atende plenamente
Impactos esperados.
b) Demonstra na execução do plano 0 Não atende
de trabalho atividades/ações que 1 Atende minimamente
contribuam para o 2 Atende medianamente
restabelecimento/construção de 3 Atende plenamente
autonomia, atividades de 3
prevenção, aconselhamento em
momentos de crises e
fortalecimento de vínculos com
rede de apoio.
c) Demonstra na execução do plano 0 Não atende
de trabalho como realiza 1 Atende minimamente
articulação ou cooperação com a 2 Atende medianamente
rede socioassistencial, outras 3 Atende plenamente
políticas setoriais e demais 3
órgãos de Defesa e Garantia de
Direitos que possa fortalecer as
ações do plano de trabalho e
potencializar seus resultados.
III - Relevância: importância da realização do plano de trabalho para a promoção,
proteção e defesa dos direitos do público atendido solidez dos argumentos de
justificativa.
a) Apresenta formas de mensuração 0 Não atende
de indicadores tangíveis, 1 Atende minimamente
definidas de modo que sua 2 Atende medianamente 3
medição e interpretação não 3 Atende plenamente
gerem dúvidas
b) Apresenta como realizará o 0 Não atende 3
11

MUNICÍPIO DE CURITIBA

monitoramento que permitirá 1 Atende minimamente
avaliar o desenvolvimento do 2 Atende medianamente
plano de trabalho 3 Atende plenamente
c) Apresenta como alcançar 0 Não atende
resultados que contribuam para 1 Atende minimamente
3
reduzir as vulnerabilidades sociais 2 Atende medianamente
do público atendido. 3Atende plenamente
d) Apresenta em seu planejamento, 0 Não atende
ações/atividades coerentes para 1 Atende minimamente
o alcance das seguranças 2 Atende medianamente 3
afiançadas previstas em Edital. 3 Atende plenamente

TOTAL MÁXIMO DE PONTOS 27

6.1.2.1. A pontuação final corresponderá à média aritmética dos pontos


lançados por cada um dos membros da Comissão de Seleção, com 2 (duas)
casas decimais, levando-se em conta o disposto nos quadros apresentados.

6.1.2.2. As propostas serão classificadas em ordem decrescente, de acordo


com a pontuação final obtida respeitando o valor global de recursos financeiros
e vagas previstas de atendimento.

6.1.2.3. Serão desclassificadas as propostas que:


I - apresentarem pontuação 0 (zero) em qualquer um dos critérios de
avaliação;
II - apresentarem pontuação inferior a 4 (quatro).

6.1.2.4. Os casos de empate serão analisados de acordo com os critérios


abaixo, na seguinte ordem:
I - o desempate será feito com base na maior pontuação obtida no critério de
avaliação (D);
II - persistindo a situação de igualdade, o desempate será feito com base na
maior pontuação obtida, sucessivamente, nos critérios de avaliação (A), (B),
(H), (C), (E), (F), (G) e (I);
III - caso essas regras não solucionem o empate, será considerada
selecionada a OSC com maior tempo de cadastro no CNPJ;
V - em último caso, a questão será decidida por sorteio.

6.1.2.5. Após a análise e julgamento realizados pela Comissão de Seleção,


haverá a divulgação do resultado preliminar da FASE DE SELEÇÃO em ordem
decrescente da referida pontuação obtida, em sítio eletrônico oficial e sítio
eletrônico da FAS.

6.1.2.6. Do resultado preliminar caberá recurso na forma e prazos previstos no


Edital;
12

MUNICÍPIO DE CURITIBA

6.1.2.7. Caso não sejam apresentados recursos ou após o julgamento destes,
será divulgado o resultado final da FASE DE SELEÇÃO.

6.2 FASE DE CELEBRAÇÃO

6.2.1. Somente depois de encerrada a etapa competitiva/FASE DE SELEÇÃO


e ordenadas as propostas, a Administração Pública procederá à verificação dos
documentos que comprovem o atendimento pela(s) OSC selecionada(s) dos
requisitos previstos nos artigos 30 a 33 do Decreto Municipal nº 1.067/2016 e
suas alterações, na forma desse tópico;

6.2.2. As OSC serão convocadas, por meio de publicação nos sítios eletrônicos
oficial e da FAS para a apresentação, de cópia simples e legível da
documentação exigida pelos artigos 30, 32 e 33 do Decreto Municipal nº
1.067/2016, no prazo improrrogável de 5 dias úteis, contados da convocação.

6.2.3. Devem ser entregues os seguintes documentos:

I Cópia do estatuto registrado e suas alterações, em conformidade com


as exigências, que contemplem expressamente:
a) objetivos voltados à promoção de atividades e finalidades de
relevância pública e social;
b) que, em caso de dissolução da OSC, o respectivo patrimônio líquido
seja transferido a outra pessoa jurídica de igual natureza que
preencha os requisitos da legislação vigente e cujo objeto social seja,
preferencialmente, o mesmo da OSC extinta;
c) escrituração de acordo com os princípios fundamentais de
contabilidade e com as Normas Brasileiras de Contabilidade;
II Comprovante de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica -
CNPJ, emitido pelo sítio eletrônico oficial da Secretaria da Receita
Federal do Brasil, de no mínimo um ano de existência;
III Comprovante de experiência prévia na realização do objeto da
parceria ou de objeto de natureza semelhante de no mínimo, 1 (um)
ano de capacidade técnica e operacional, podendo ser admitidos,
sem prejuízo de outros:
a) instrumentos de parceria firmados com órgãos e entidades da
administração pública, organismos internacionais, empresas ou outras
OSC; ou
b) relatórios de atividades com comprovação das ações
desenvolvidas; ou
c) publicações, pesquisas e outras formas de produção de
conhecimento realizadas pela OSC ou a respeito dela; ou
d) currículos profissionais de integrantes da OSC sejam
dirigentes, conselheiros, associados, cooperados, empregados, entre
outros; ou
e) declarações de experiência prévia e de capacidade técnica no
13

MUNICÍPIO DE CURITIBA

desenvolvimento de atividades ou projetos relacionados ao objeto da
parceria ou de natureza semelhante, emitidas por órgãos públicos,
instituições de ensino, redes, OSC, movimentos sociais, empresas
públicas ou privadas, conselhos, comissões ou comitês de políticas
públicas; ou
f) prêmios de relevância recebidos no País ou no exterior pela
OSC.
IV Certidão Negativa de Débitos relativos aos Tributos Federais e a
Dívida Ativa da União;
V Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço – CRF-FGTS;
VI Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas - CNDT;
VII Certidão Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários
Estadual do Paraná;
VIII Certidão Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários
Municipal de Curitiba, da mantenedora e executora, caso se aplique;
IX Certidão Liberatória de Transferências Voluntárias Municipal de
Curitiba;
X Certidão Liberatória do Tribunal de Contas do Estado do Paraná;
XI Relação nominal atualizada dos dirigentes da OSC, conforme o
estatuto, com endereço, telefone, endereço de correio eletrônico,
número e órgão expedidor da carteira de identidade e número de
registro no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF de cada um deles,
conforme Anexo 10;
XII Cópia de documento que comprove que a OSC funciona no endereço
por ela declarado, como conta de consumo (COPEL ou SANEPAR) ou
contrato de locação;
XIII Declaração do representante legal da OSC quanto às condições para
participação no chamamento público, conforme Anexo 11;
XIV Cópia da ata de eleição e posse da atual diretoria vigente;
XV Cópia da procuração do procurador ou termo de compromisso de
interventor, caso se aplique;
XVI Cópia de RG e CPF do Presidente;
XVII Cópia de RG e CPF do Tesoureiro;
XVIII Cópia de RG e CPF do procurador e ou interventor, caso se aplique;
XIX Indicação de conta corrente em Banco Oficial, específica e exclusiva
para esse Termo de Colaboração, conforme modelo Anexo 12;
XX Indicação de encarregado por proteção de dados na OSC Anexo 13.

6.2.4. A documentação deverá ser entregue e protocolada em envelope


lacrado, identificada na parte externa do envelope, conforme Anexo 1 –
FASE DE CELEBRAÇÃO.

6.2.5. O envelope deverá ser protocolado no Setor de Protocolo da FAS, no


seguinte endereço: Rua Eduardo Sprada, nº 4.520, no bairro Campo Comprido,
14

MUNICÍPIO DE CURITIBA

Curitiba, Paraná, no horário das 8h às 12h e das 13h às 18h, de segunda a
sexta-feira.

6.2.6. A documentação deverá ser entregue em 1 (uma) via impressa, em cópia


simples e legível e deverá ter todas as folhas numeradas seqüencialmente
e rubricadas e assinada pelo Presidente da OSC;

6.2.7. Expirado o prazo para o recebimento da documentação, conforme


previsto em Edital, nenhum outro documento será recebido, sob nenhum
pretexto;

6.2.8. A FAS não se responsabilizará por qualquer falha ou falta no envio ou


entrega de documentação;

6.2.9. A ausência de quaisquer documentos previstos neste item 6.2.1,


acarretará na desclassificação da OSC;

6.2.10. Serão consideradas regulares as certidões positivas com efeito de


negativas;

6.2.11. A OSC ficará dispensada de reapresentar as certidões que estiverem


vencidas no momento da análise, desde que estejam disponíveis
eletronicamente e regulares;

6.2.12. Caso se verifique irregularidade formal nos documentos apresentados


na FASE DE CELEBRAÇÃO, a OSC será notificada para, no prazo
improrrogável de 5 (cinco) dias, contados a partir do Comunicado da Comissão
de Seleção publicado no sítio eletrônico oficial e sítio eletrônico da FAS, para
regularizar a documentação, sob pena de desclassificação;

6.2.14. A OSC deverá comunicar alterações em seus atos societários e em seu


quadro de dirigentes durante o Chamamento Público, no prazo de até 5 (cinco)
dias úteis;

6.2.15. A capacidade técnica e operacional da OSC independe da capacidade


já instalada, admitida a contratação de profissionais, a aquisição de bens e
equipamentos ou a realização de serviços e de adequação de espaço físico
para o cumprimento do objeto da parceria.

6.2.16. Após a análise e julgamento realizados pela Comissão de Seleção,


haverá a divulgação do resultado da FASE DE CELEBRAÇÃO;

6.2.17. Do resultado preliminar caberá recurso na forma e prazos previstos no


Edital;
15

MUNICÍPIO DE CURITIBA

6.2.18. Caso não sejam apresentados recursos ou após o julgamento destes,
será divulgado o resultado final da FASE DE SELEÇÃO e do CHAMAMENTO
PÚBLICO.

7. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Quanto à especificidade técnica:

7.1 Público Alvo: pessoas idosas com idade igual ou superior a 60 anos, de
ambos ou sexos, com graus de dependência I, II e III, com ou sem deficiência,
com ou sem transtorno mental, em situação de vulnerabilidade e risco pessoal
e social, que não dispõem de condições de permanecer em ambiente familiar
devido a situações de violência e/ou negligência, com vínculos familiares
rompidos ou fragilizados, residentes na cidade de Curitiba.

7.2. Descrição das Atividades:


A execução do Serviço de Acolhimento Institucional, para as pessoas idosas
que são público alvo deste Edital, deverá apresentar em seu planejamento,
execução, monitoramento e avaliação, os seguintes requisitos:

Executar o Serviço de Acolhimento Institucional para pessoas idosas conforme


preconiza o Estatuto do Idoso, Lei Orgânica da Assistência Social, Tipificação
Nacional de Serviços Socioassistenciais, demais normativas vigentes e plano
de trabalho aprovado.

a) O serviço e as atividades oferecidas aos usuários devem ser ofertados de


forma; continuada e ininterrupta;
b) A Organização deverá manter profissionais qualificados para efetivar o
acolhimento das vagas desocupadas, a qualquer hora do dia ou da noite; 07
dias por semana e 365 dias por ano;
c) Realizar acolhida humanizada e identificação pessoal: atender de forma
personalizada, com escuta qualificada e ativa, prestando atendimento às
necessidades, respeitando sua privacidade, capacidade e oportunidades;
d) Atender às questões emergenciais, especialmente os cuidados com a
saúde e com a segurança pessoal;
e) Desenvolver ações que envolvam cuidados pessoais, de higiene, de
locomoção e deslocamento, administração de medicamentos indicados e
prescritos por profissional de saúde;
f) Fornecer alimentação balanceada, através de um controle de nutrição e
dietética, com elaboração de cardápio diferenciado quando prescrito
dietoterapia e avaliação nutricional dos acolhidos, realizado por profissional
de nutrição habilitado;
g) Atender com vestuário e demais necessidades de vida diária garantindo a
individualidade e atendimento personalizado dos acolhidos;
16

MUNICÍPIO DE CURITIBA

h) Desenvolver ações que considere as peculiaridades do público alvo, com
suas questões de saúde associadas, sua eventual situação de
dependência, idade e sexo;
i) Garantir a continuidade do tratamento/acompanhamento em serviços
extrahospitalares, de natureza comunitária (Unidade Básica de Saúde,
CAPS) para pessoas com diagnóstico transtorno mental evitando assim,
novas agudizações ou crises;
j) Descrever nas ações/atividades a rotina de administração da medicação;
k) Identificar e articular com as outras políticas setoriais (saúde, educação,
esporte, lazer, cultura, etc) que deverão participar das atividades previstas
para o atendimento, e para atingir os objetivos do Serviço, efetivando de
fato a integração do trabalho da OSC, com a rede no território;
l) Elaboração de Plano de Acompanhamento Individual/Familiar, com
respectivo acompanhamento técnico, promovendo a construção conjunta
com os acolhidos do seu processo de independência com dignidade e
respeito a sua vontade e nível de autonomia. O PIA deverá estar em
consonância com o Plano Terapêutico Singular (PTS) do CAPS de
referência quando tratar se de pessoas com diagnóstico de transtorno
mental e deverá ser atualizado, sempre que necessário, para nortear as
ações a ser realizado para viabilizar a proteção integral, o direito à
convivência familiar e comunitária, quando possível, na perspectiva do
retorno ao convívio familiar, pelas equipes dos serviços de acolhimento, da
Rede de Proteção e do Sistema de Justiça;
m) Utilizar instrumentos de registro de visitas domiciliares conjuntas com outras
políticas setoriais, reuniões e outras atividades de maneira integrada no
território (relatório, lista de presença com definição de temas, dentre outros);
n) Possibilitar a convivência comunitária, considerando interesses, vivências,
desejos e possibilidades do público alvo e sua relação com a cidade e com
a realidade do território;
o) Promover atividades com foco no resgate da autonomia, inclusão social e a
melhoria da qualidade de vida dos usuários participantes;
p) Promover atividades de forma interprofissional, valendo-se de distintas
metodologias a exemplo da atenção individualizada, atividades em grupos,
reuniões, rodas de conversa, oficinas envolvendo familiares (quando
possível) e a comunidade, dentre outras, buscando alcançar os objetivos
traçados pelo serviço, sempre de maneira conjunta com o usuário;
q) Desenvolver ações/atividades semanalmente com o público alvo, dentro e
fora da OSC, como atividades de lazer, esporte, cursos, terapia
ocupacional, grupos de debates, oficinas, contos, educação física,
musicoterapia, entre outros;
r) Inserção em projetos/programas de capacitação e preparação para o
trabalho;
s) Manter atualizada a relação nominal dos usuários no Sistema de Regulação
de Vagas da FAS que será disponibilizado acesso remoto, após assinatura
da parceria;
t) Manter em arquivo organizado e que garanta o sigilo dos atendimentos e os
prontuários referentes ao público alvo e suas famílias;
17

MUNICÍPIO DE CURITIBA

u) Elaborar o Plano de Trabalho da Unidade, contendo ações/atividades,
rotinas de trabalho, competências, formas de registros do atendimento ao
usuário, sistema de avaliação do trabalho realizado, visitas domiciliares,
interação com as famílias, comunidade, oferta do serviço especializado,
dentre outras atividades;
v) Apresentar e acompanhar o cronograma de atividades seguindo
orientações e definições do calendário municipal relativo a feriados, sendo
que, qualquer alteração na programação deverá ter anuência da FAS, por
meio da Diretoria de Proteção Social Especial – DPSE;
w) Tomar providências junto aos órgãos competentes com relação à
documentação pessoal dos acolhidos, como: RG, CPF, Cartão Nacional de
Saúde, título eleitoral, inclusão no Cadastro Único para Programas Sociais
do Governo Federal e acesso aos benefícios socioassistenciais;
x) Orientar sobre os benefícios socioassistenciais e de transferência de renda;
y) Promover a preservação e o fortalecimento dos vínculos familiares e
comunitários com ações que garantam a convivência com família nuclear,
extensa ou outros vínculos estabelecidos na comunidade;
z) Prover ambientes de moradia e convivência humanizados com instalações
físicas em condições adequadas de habitação e salubridade em
conformidade com a legislação sanitária vigente, inclusive com
acessibilidade necessária;
aa) A casa deve possuir acessibilidade a todas as pessoas com dificuldades de
locomoção, segundo o estabelecido na Lei n° 13.146/2015;
bb) As instalações prediais de água, esgoto, energia elétrica, proteção e
combate a incêndio, telefonia e outras existentes deverão atender às
exigências dos códigos de obras e posturas locais, assim como às normas
técnicas brasileiras pertinentes a cada uma das instalações;
cc) Os dormitórios devem ser separados por sexo, para no máximo 4 (quatro)
pessoas, com guarda-roupas para armazenamento dos pertences e
espaços para circulação em conformidade com a RDC n° 502/2021.
dd) Ser responsável, em relação aos seus técnicos e ao serviço, por todas as
despesas decorrentes da execução dos instrumentos contratuais, tais
como: salários, encargos sociais, taxas, impostos, seguros, seguro de
acidente de trabalho, transporte, hospedagem, alimentação e outros que
venham a incidir sobre o objeto do contrato decorrente do chamamento;
ee) Arcar com todo e qualquer dano ou prejuízo de qualquer natureza causado
à Administração Pública e terceiros, por sua culpa, ou em conseqüência de
erros, imperícia própria ou de auxiliares que estejam sob sua
responsabilidade, bem como ressarcir o equivalente a todos os danos
decorrentes de paralisação ou interrupção da parceria, exceto quanto isto
ocorrer por exigência da administração pública ou ainda por caso fortuito ou
força maior, circunstâncias que deverão ser comunicadas no prazo de 48
(quarenta e oito) horas após sua ocorrência;
ff) Manter equipe qualificada, com formação e quantidade conforme as
diretrizes do SUAS (NOB RH SUAS) e RDC 502/2021;
gg) Os profissionais de nível superior contratados devem possuir registro nos
respectivos conselhos de classe, quando for o caso;
18

MUNICÍPIO DE CURITIBA

hh) As OSC devem apresentar um plano de educação permanente para seus
funcionários e manter em arquivo, o currículo de todos os profissionais que
irão compor a equipe que realizará o atendimento das pessoas beneficiárias
deste serviço, bem como a respectiva carga horária.
ii) Manter arquivo atualizado, com documentação e registros dos atendimentos
ao público, com dados acerca do acompanhamento prestado, possuindo
instrumentos de registro compatíveis ao tipo de serviço, como: cadastro
individual, registro de acompanhamento, relatórios, listas de presença
(reuniões, capacitações, cursos, oficinas, entre outros), responsabilizando-
se pela guarda e sigilo dos dados, em consonância com os códigos de ética
dos profissionais, que compõem a equipe de atendimento;
jj) Incentivar e promover o contato das pessoas acolhidas com suas famílias e
rede de apoio externa, salvo em situação indicada como riscos à pessoa
acolhida;
kk) Prover os medicamentos necessários de acordo com as prescrições
médicas, bem como a manutenção dos acompanhamentos necessários aos
serviços de saúde (Unidade de Saúde, CAPS, Ambulatório, Serviços de
Urgência, entre outros);
ll) Adotar todas as medidas urgentes de maneira imediata a fim de proteger a
integridade das pessoas adultas, nos casos de emergências em saúde
pública ou eventos de natureza inesperada, atendendo as orientações da
Prefeitura e demais órgãos competentes;
mm) Designar profissionais qualificados, com experiência, em quantidade
suficiente e somente aos que precisam, de acordo com a avaliação médica,
para apoiar as pessoas adultas durante o dia em sua rotina cotidiana, em
especial nos casos de saída da Unidade de Acolhimento;
nn) Elaborar e manter atualizado o Projeto Político Pedagógico e Regimento
Interno da Unidade de Acolhimento;
oo) Seguir orientações técnicas da FAS quando se tratar de situações
emergenciais de atendimento;

7.3. Objetivos:
7.3.1. Objetivo Geral
Ofertar de forma qualificada o acolhimento institucional com garantia de
proteção integral, em conformidade com a legislação vigente, contribuindo
para a construção progressiva da autonomia, com maior independência e
protagonismo no desenvolvimento das atividades da vida diária.

7.3.2. Objetivos Específicos


a) Acolher e garantir a proteção integral;
b) Favorecer o surgimento e o desenvolvimento de aptidões, capacidades e
oportunidades para que os indivíduos façam escolhas com autonomia;
c) Promover acesso à rede socioassistencial, aos demais órgãos do
Sistema de Garantida de Direitos e às demais políticas públicas setoriais;
d) Possibilitar a convivência comunitária, promovendo o acesso a
programações culturais, de lazer, de esporte e ocupacionais internas e
19

MUNICÍPIO DE CURITIBA

externas, relacionadas a interesses, vivências, desejos e possibilidades do
público atendido;
e) Buscar restabelecer vínculos familiares, salvo se existir determinação
judicial ou avaliação dos técnicos da Fundação Social em contrário;
f) Reduzir a ocorrência de risco, seu agravamento ou sua reincidência;
g) Desenvolver condições para a independência e o autocuidado;
h) Adequar à unidade de atendimento na sua infraestrutura, recursos
humanos e equipamentos conforme o Plano Municipal de Reordenamento dos
Acolhimentos Institucionais em consonância com a Legislação vigente;
i) Verificar junto à rede socioassistencial CRAS e CREAS, a existência
anterior de acompanhamento familiar pelos serviços PAIF e PAEFI objetivando
a continuidade do serviço ofertado e demais encaminhamentos pertinentes a
cada complexidade;
j) Referenciar os casos aos Centros de Referência Especializados da
Assistência Social, a fim de acompanhamento familiar pelo Serviço de Proteção
e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI), quando
necessário;
k) Promover o acesso a ensino regular e profissionalizante.

7.4 Seguranças afiançadas:


O reconhecimento da segurança de acolhida, de convívio familiar, comunitário
e social, e de desenvolvimento de autonomia, individual, familiar e social,
afiançadas pelo Sistema Único de Assistência Social – SUAS, qualificou a
estruturação do Serviço de Acolhimento Institucional. Este Serviço objetiva
acolher e garantir proteção integral às pessoas idosas em situação de
vulnerabilidade e risco, com vínculos fragilizados ou rompidos, bem como
contribuir para a prevenção do agravamento de situações de negligência,
violência e ruptura de vínculos, possibilitar a convivência comunitária e
promover acesso à rede socioassistencial, aos demais órgãos do Sistema de
Garantia de Direitos e às demais políticas públicas setoriais, devendo a OSC
apresentar ações/atividades que contribuam para:

Segurança de Acolhida
a) Ser acolhido em condições de dignidade;
b) Ter sua identidade, integridade e história de vida preservadas;
c) Ter acesso a espaço com padrões de qualidade quanto a: higiene,
acessibilidade, habitabilidade, salubridade, segurança e conforto;
d) Ter acesso a alimentação em padrões nutricionais e alimentares adequados
e adaptados a necessidades específicas;
e) Ter acesso a ambiência acolhedora e espaços reservados a manutenção da
privacidade do usuário e guarda de pertences pessoais;
f) Garantir formas de acesso aos direitos sociais.

Segurança de Convívio ou Vivência Familiar, Comunitária e Social


a) Ter acesso a benefícios, programas, outros serviços socioassistenciais e
demais serviços públicos;
20

MUNICÍPIO DE CURITIBA

b) Ter assegurado o convívio familiar, comunitário e ou social.

Segurança de Desenvolvimento da Autonomia Individual, Familiar e social


a) Ter endereço institucional para utilização como referência;
b) Ter vivências pautadas pelo respeito a si próprio e aos outros,
fundamentadas em princípios éticos de justiça e cidadania;
c) Construir projetos pessoais e sociais e fortalecer a autoestima;
d) Ter acesso à documentação civil;
e) Ter acesso a atividades, segundo suas necessidades, interesses e
possibilidades;
f) Ser ouvido para expressar necessidades, interesses e possibilidades;
g) Desenvolver atividades para autocuidados e construir projetos de vida;
h) Ter acesso a serviços do sistema de proteção social e de políticas setoriais:
saúde, educação, lazer, cultura, dentre outros;
i) Ser informado sobre seus direitos e sobre como acessá-los;
j) Avaliar o serviço.

7.5. Ambiente Físico:


a) Para a execução do Serviço de Acolhimento Institucional, a OSC deverá
possuir sede e instalações no município de Curitiba, e tais instalações devem
seguir as normativas das Políticas de Assistência Social e de Saúde, com
documentação básica, válida e vigente para o exercício regular;
b) Todos os ambientes deverão ter adequada iluminação, ventilação,
segurança, conservação, privacidade, salubridade, limpeza, com acessibilidade
em todos os ambientes, de acordo com as normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas;
c) Os ambientes físicos deverão ser aconchegantes e acolhedores, com
estrutura física adequada, em consonância com as diretrizes e normativas
atuais da vigilância sanitária e do SUAS, organizados para o atendimento das
necessidades das pessoas idosas, com adequada iluminação, ventilação,
segurança, conservação, privacidade, salubridade, limpeza, com acessibilidade
em todos os ambientes, de acordo com as normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas – ABNT, visando o desenvolvimento de relações mais
próximas do ambiente familiar e ou comunitário;
d) Ofertar espaços de repouso e convívio, de atividades em grupos,
alimentação, lavagem e secagem de roupas, banho, higiene pessoal e
vestuário;
e) Dormitórios: espaço para acomodar a pessoa idosa (máximo quatro
pessoas por quarto, em camas individuais) e a guarda de seus pertences
individuais em armários com chave;
f) Refeitório: espaço adequado para ofertar alimentação e que poderá ser
utilizado para outras atividades;
g) Cozinha: espaço suficiente para guardar os utensílios e preparação de
alimentos;
h) Despensa: para a guarda de alimentos;
21

MUNICÍPIO DE CURITIBA

i) Banheiros: adequados de acordo com as normas da vigilância sanitária
vigente;
j) Sala para equipe técnica: sala equipada para acomodação da equipe
técnica do serviço e com estrutura para o desempenho do trabalho;
k) Sala para coordenação e administrativo: sala com espaço e mobiliário
suficiente para a acomodação da equipe administrativa e coordenação (deve
ter área reservada para guarda de prontuário, garantindo segurança e sigilo);
l) Sala para atendimento técnico individualizado;
m) Área externa para atividades diversas.

7.6. Formas de acesso ao serviço:


Por meio de avaliação e solicitação da equipe técnica do Centro de Referência
Especializado de Assistência Social – CREAS de origem e após os
encaminhamentos serão regulados pela Central de Regulação de Vagas;

7.7. Período de funcionamento:


Acolhimento 24 horas, ininterrupto.

7.8. Recursos Materiais:


Material Permanente, Material de Consumo, Serviços de Terceiros e de
Pessoal necessários para o desenvolvimento do serviço.

7.9. Recursos Humanos


Equipe mínima referenciada da OSC – NOB/RH SUAS – obrigatório
Carga horária
Profissional/
Escolaridade Quantidade mínima
função
semanal
1 (um) profissional 40 h
referenciado para até
20 (vinte) pessoas
Nível superior ou
Coordenador acolhidas em, no
médio
máximo, 2 (duas)
unidades.

1 (um) profissional 30h


para atendimento de
no máximo, 20 (vinte)
pessoas acolhidas em
Assistente Social Nível Superior até 2 (duas) unidades
da alta complexidade
para pequenos
grupos.
22

MUNICÍPIO DE CURITIBA

1 profissional para De acordo com
atendimento de no especificação
máximo, 20 (vinte) da categoria
pessoas acolhidas em
Psicólogo Nível superior até 2 (duas) unidades
da alta complexidade
para pequenos
grupos.

Profissional para Nível Superior Profissional para De acordo com


desenvolvimento atividades especificação
de atividades socioculturais e ou de da categoria
socioculturais lazer que atenda os
interesses das
pessoas escolhidas
Cuidador com Nível Médio - 1 (um) profissional Conforme
qualificação/ para 10 (dez) pessoas especificidade
experiência acolhidas por turno, do serviço de
sem demandas acolhimento
específicas.
- 1 (um) profissional
para cada 08 (oito)
pessoas acolhidas,
quando houver 01
(uma) pessoa com
demandas específicas
- 1 (um) profissional
para cada 06 (seis)
acolhidos, quando
houver 02 (dois) ou
mais acolhidos com
demandas específicas.
23

MUNICÍPIO DE CURITIBA

- 1 (um) profissional Conforme
para até 10 (dez) especificidade
pessoas por turno, do serviço
sem demandas
específicas;
- 01 (um) profissional
para cada 8 (oito)
acolhidos, quando
Auxiliar de Nível fundamental
houver 1 (um) usuário
Cuidador
com demandas
específicas;
- 1 (um) profissional
para cada 6 (seis)
acolhidos, quando
houver 2 (dois) ou
mais acolhidos com
demandas específicas.

7.9.1. Competências da equipe mínima referenciada da OSC:

Coordenador:

a) Com formação de nível superior e experiência profissional na área de


acolhimento institucional.
b) Com a competência de elaborar em conjunto com a equipe técnica, o
planejamento, acompanhamento, monitoramento e avaliação do Serviço.

Assistente Social:

a) Com a competência de elaborar, em conjunto com o coordenador, o


psicólogo/pedagogo e pessoa idosa, o Projeto Metodológico do serviço;
b) Pactuar com a pessoa idosa um projeto de vida, tendo como instrumento
o Plano Individual de Atendimento e ou Plano de Acompanhamento Familiar;
c) Realizar monitoramento e avaliação através de entrevistas sociais
periódicas;
d) Acompanhar o atendimento das pessoas idosas (acolhida e escuta
qualificada das demandas e histórias de vida; contribuição para o
fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários; elaboração de projeto de
vida; construção conjunta com a pessoa idosa do processo de desligamento,
com vistas a retomada da autonomia; coordenar a avaliação do serviço pela
pessoa idosa);
e) Capacitar, apoiar e acompanhar o trabalho desenvolvido pelos
cuidadores;
f) Encaminhar, discutir e planejar ações com outros atores da rede de
serviços e do Sistema de Garantia de Direitos;
24

MUNICÍPIO DE CURITIBA

g) Organizar as informações sobre a pessoa idosa (histórico, atendimentos
realizados, referências familiares e ou comunitárias) na forma de prontuário
individual, bem como atualização contínua de informações para a Central de
Regulação de Vagas, gestores da parceria e Diretoria de Proteção Social
Especial.

Psicólogo:

a) Com a competência de elaborar, em conjunto com o coordenador,


assistente social e pessoa idosa, o Projeto Metodológico do Serviço;
b) Trabalhar a partir das habilidades e limitações de cada pessoa, novas
formas de fazer o que ele quer e precisa, com a maior autonomia e
independência possível;
c) Levantar o histórico das pessoas idosas, sem focar apenas na sua
doença ou condição limitante;
d) Avaliar o contexto de vida, idade, desenvolvimento e objetivos das
pessoas idosas;
e) Desenvolver técnicas que resultem em qualidade de vida e bem-estar;
f) Realizar avaliação periódica das ações realizadas e o impacto na
qualidade de vida e bem-estar das pessoas idosas;
g) Manter atualizado o relatório de atendimento para a análise de casos e
definição de novas estratégias de atuação.

Profissional para desenvolvimento para desenvolvimento de atividades


socioculturais:

a) Participar dos processos de planejamento e organização das atividades


pedagógicas;
b) Elaborar projetos educativos voltados em manter a memória saudável
das pessoas acolhidas, com dinâmica de grupo, contação de histórias, leitura,
pintura, trabalhos manuais, entre outros;
c) Propiciar a organização dos registros de informações produzidas nas
atividades pedagógicas, bem como mensurar resultados;
d) Elaborar relatórios das ações realizadas;
e) Participar na elaboração, implementação e avaliação dos fluxos com a
rede socioassistencial e intersetorial relacionado a atuação do serviço em rede;
f) Participar das reuniões para avaliação das ações e resultados atingidos;
g) Outras atividades de acordo com a realidade do acolhimento e
necessidade da pessoa acolhida.

Cuidador com qualificação/experiência:

a) Assegurar acolhida à pessoa idosa do Serviço;


b) Orientar a pessoa idosa quanto às diretrizes de funcionamento e
convivência do Serviço;
c) Auxiliar na organização do espaço físico;
25

MUNICÍPIO DE CURITIBA

d) Contribuir para a elaboração e efetivação de atividades definidas, a partir
das demandas observadas no cotidiano do trabalho;
e) Pautar sua atuação no uso de estratégias educativas que visem à
convivência pacífica e o processo de retomada de autonomia das pessoas
idosas;
f) Estabelecer diálogo com os demais profissionais que compõem a equipe
de trabalho;
g) Facilitar a integração entre as pessoas idosas;
h) Acompanhar, em situações extremamente necessárias, as pessoas
idosas em unidades de saúde e ou outros serviços que precisem de um
acompanhante;
i) Identificar as possíveis necessidades que precisam de intervenção
educativa;
j) Preencher os instrumentais adotados pelo Serviço e que necessitam de
informações pertinentes a sua atuação.

7.9.2 Outros profissionais da OSC que poderão compor o quadro (caso a OSC
opte em não terceirizar os serviços)

Equipe de Referência Escolaridade


Terapeuta Ocupacional Nível Superior
Nutricionista Nível Superior
Fisioterapeuta Nível Superior
Enfermeiro Nível Superior
Técnico de Enfermagem Nível Médio
Cozinheira Nível Fundamental
Auxiliar de Cozinha Nível Fundamental
Auxiliar de limpeza Nível Fundamental
Motorista Nível Fundamental

7.10. Impacto social esperado

a) Reinserção familiar;
b) Redução das violações dos direitos, seu agravamento e sua
reincidência;
c) Redução e prevenção de situações de isolamento social;
d) Possibilitar que os usuários sejam protegidos em ambiente acolhedor;
e) Idosos e famílias incluídos em serviços e com acesso a oportunidades;
f) Inserção no mercado de trabalho e ou geração de renda;
g) Resgate de autonomia.

7.11. Fundamentação Legal:


- Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS nº 8.742/93 e suas alterações;
- Política Nacional de Assistência Social de 2004;
-Resolução nº 109/2009 CNAS - Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais;
26

MUNICÍPIO DE CURITIBA

- Resolução nº 33 de 12 de dezembro de 2012 - Norma Operacional Básica do
- Sistema Único de Assistência Social - NOB/SUAS;
- Resolução nº 09/2014 – CNAS – RH SUAS;
- Resolução nº 17/2011- RH SUAS;
- Resolução nº 370/2021, que define critérios para inscrição de entidades no
CMAS;
- Lei Federal nº 10.741/2003 - Estatuto do Idoso;
- Lei Federal nº 13.019/2014 e sua alteração;
- Decreto Municipal nº 1.067/2016 e suas alterações;
- Resolução nº 28/2011 e Instrução Normativa nº 61/2011, ambas do Tribunal
de Contas do Estado do Paraná;
- Resolução da Diretoria Colegiada - RDC 502/2021 – ANVISA – Agência
Nacional de Vigilância Sanitária;
- Lei nº 20.362 de 27/10/2020 – Governo do Estado do Paraná;
- Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;
Resolução nº 300/2022 do Conselho Municipal de Assistência Social de
Curitiba.

8. VEDAÇÕES

8.1. Ficará impedida de celebrar qualquer modalidade de parceria a OSC que:


I não esteja regularmente constituída ou, se estrangeira, não esteja
autorizada a funcionar no território nacional;
II esteja omissa no dever de prestar contas de parceria anteriormente
celebrada com a administração pública municipal;
III que tenha em seu quadro de dirigentes:
a) membro de Poder ou do Ministério Público ou dirigente de órgão ou
entidade da administração pública municipal;
b) cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por
afinidade, até o segundo grau, das pessoas mencionadas na alínea
"a" deste item;
c) servidor ou seu cônjuge, companheiro ou parente em linha reta,
colateral ou por afinidade, até o terceiro grau atuando como diretor,
proprietário, controlador ou integrante de conselho de empresa
fornecedora ou que realiza qualquer modalidade de contrato com o
Município.
IV tenha tido as contas rejeitadas pela administração pública nos últimos 5
(cinco) anos, exceto se:
a) for sanada a irregularidade que motivou a rejeição e quitados os
débitos eventualmente imputados;
b) for reconsiderada ou revista a decisão pela rejeição;
c) a apreciação das contas estiver pendente de decisão sobre recurso
com efeito suspensivo.
V tenha sido punida com uma das seguintes sanções, pelo período que
durar a penalidade:
a) suspensão de participação em licitação e impedimento de contratar
com o Município;
27

MUNICÍPIO DE CURITIBA

b) declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
Administração Pública;
c) suspensão temporária da participação em chamamento público e
impedimento de celebrar parceria ou contrato com órgãos e
entidades da esfera de governo da administração pública
sancionadora, por prazo não superior a 2 (dois) anos;
d) declaração de inidoneidade para participar de chamamento público
ou celebrar parceria ou contrato com órgãos e entidades de todas as
esferas de governo, enquanto perdurarem os motivos determinantes
da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a
própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida
sempre que a OSC ressarcir a administração pública pelos prejuízos
resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base
na alínea “c” do inciso V, do item 8.1 deste edital;
VI tenha tido contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas por
Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, em
decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos;
VII tenha entre seus dirigentes pessoa:
a) cujas contas relativas a parcerias tenham sido julgadas irregulares
ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer
esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito)
anos;
b) julgada responsável por falta grave e inabilitada para o exercício de
cargo em comissão ou função de confiança, enquanto durar a
inabilitação;
c) considerada responsável por ato de improbidade, enquanto durarem
os prazos estabelecidos nos incisos I, II e III do artigo 12 da Lei
Federal nº 8.429, de 2 de junho de 1992.
VIII é igualmente vedada a transferência de novos recursos no âmbito de
parcerias em execução, garantido o contraditório, excetuando-se os
casos de serviços essenciais que não podem ser adiados sob pena de
prejuízo ao erário ou a população, desde que precedida de expressa e
fundamentada autorização do titular máximo da FAS, sob pena de
responsabilidade solidária.
IX em quaisquer das hipóteses previstas nesse item, persiste o impedimento
para celebrar parceria enquanto não houver o ressarcimento do dano ao
erário, pelo qual seja responsável a OSC ou seu dirigente.
X os requisitos previstos nos incisos II a VII deste item deverão ser
comprovados mediante declaração do dirigente da organização.
XI para os fins do disposto na alínea “a”, do inciso IV e no inciso IX deste
item, não serão considerados débitos que decorram de atrasos na
liberação de repasses pela administração pública ou que tenham sido
objeto de parcelamento, se a OSC estiver em situação regular no
parcelamento.
XII a vedação prevista no inciso III deste item não se aplica a celebração de
parcerias com entidades que, pela sua própria natureza, sejam
constituídas pelas autoridades referidas naquele inciso, sendo vedado
28

MUNICÍPIO DE CURITIBA

que a mesma pessoa figure no termo de colaboração, no termo de
fomento ou no acordo de cooperação simultaneamente como dirigente e
administrador público.
XIII não são considerados membros de Poder os integrantes de conselhos de
direitos e de políticas públicas.
XIV fica vedada a participação de OSC regida por leis próprias para
celebração de parcerias, conforme previsto no artigo 3º e incisos da Lei
Federal nº 13.019/2014 e artigo 3º e incisos do Decreto Municipal nº
1067/2016 e suas alterações.

9. PEDIDO DE ESCLARECIMENTO, IMPUGNAÇÃO E RECURSO

9.1. PEDIDO DE ESCLARECIMENTO


9.1.1.Qualquer cidadão poderá solicitar informações quanto a interpretação do
presente edital, nos prazos e nos termos estabelecidos neste instrumento;

9.1.2. Podem ser enviados pedidos de esclarecimento, por meio o e-mail:


chamamentopublico@curitiba.pr.gov.br, os quais serão respondidos no prazo
de até 2 (dois) dias úteis

9.1.3. Os pedidos de esclarecimento serão recebidos até 7 (sete) dias corridos,


anteriores ao encerramento do período de apresentação das propostas;

9.1.4. Os pedidos de esclarecimento independem de forma, devendo tão


somente informar a parte interessada e indicar, expressamente, quais pontos
carecem de esclarecimentos.

9.2. IMPUGNAÇÃO
9.2.1. As impugnações aos termos deste Edital poderão ser promovidas por
qualquer pessoa, devendo ser protocoladas, em envelope lacrado no setor de
Protocolo da FAS, na Rua Eduardo Sprada, nº 4520, Bairro Campo Comprido,
no horário das 8h as 12h e das 13h as 18h, de segunda a sexta-feira, até 3
(três) dias úteis, antes da data fixada para o prazo final de recebimento das
propostas, devendo ser dirigidas à presidência da Comissão de Seleção.

9.2.2. A Comissão de Seleção não se responsabilizará por impugnações


endereçadas via postal ou por outras formas, entregues em locais diversos do
mencionado no item acima, e que, por isso, não sejam protocoladas no prazo
legal.

9.2.3. As impugnações somente serão analisadas se contiverem,


necessariamente:
I- A identificação e qualificação do impugnante;
II- A indicação dos termos do edital da qual se está impugnando;
III- As razões da impugnação, com os fundamentos essenciais à
demonstração do direito pretendido;
29

MUNICÍPIO DE CURITIBA

IV- Os pedidos do impugnante.

9.2.4. Havendo impugnação do presente Edital, haverá a publicação em sítio


eletrônico oficial e no sítio eletrônico da FAS, dos motivos da impugnação,
ficando a cargo da Comissão de Seleção analisar e resolver o mérito no prazo
de até 2 (dois) dias úteis.
9.2.5. Concluída apreciação da impugnação e proferida a decisão, será
publicada no sítio eletrônico oficial e no sitio eletrônico da FAS, sendo que da
referida decisão não caberão novos recursos na esfera administrativa.

9.3. RECURSO
9.3.1. A OSC poderá apresentar recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis,
contados da publicação da decisão, à Comissão que a proferiu, a ser
protocolado no setor de Protocolo da FAS, na Rua Eduardo Sprada, nº 4520,
Bairro Campo Comprido, Curitiba, Paraná, no horário das 8h as 12h e das 13h
as 18h, de segunda a sexta-feira;

9.3.2. Os recursos somente serão analisados se contiverem, necessariamente:


I- A identificação e qualificação do recorrente;
II- A indicação da decisão da qual se está recorrendo;
III- As razões do recurso, com os fundamentos essenciais à demonstração
do direito pretendido;
IV- Os pedidos do recorrente.

9.3.3. Interposto o recurso, a FAS dará ciência, por publicação no sitio


eletrônico oficial e sitio eletrônico da FAS, às partes diretamente afetadas para
que estas, querendo, manifestem-se em até 5 (cinco) dias úteis, contados da
publicação, devendo as contrarrazões serem protocoladas no Setor de
Protocolo da FAS, na Rua Eduardo Sprada, nº 4520, Bairro Campo Comprido,
no horário das 8h as 12h e das 13h as 18h, de segunda a sexta-feira;

9.3.4. Os recursos que não forem reconsiderados pela Comissão de Seleção,


deverão ser encaminhados à autoridade competente para a decisão final;

9.3.6. Concluída a apreciação dos recursos e proferida a decisão, considerar-


se-á exaurida a esfera administrativa.

10. DAS OBRIGAÇÕES DA FUNDAÇÃO DE AÇÃO SOCIAL E DA


ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL
As obrigações das partes estão estabelecidas na minuta do Termo de
Colaboração, anexa ao presente Edital (Anexo 19).

11. DISPOSIÇÕES GERAIS


11.1. A apresentação de proposta implica aceitação dos termos do presente
Edital pela OSC;
30

MUNICÍPIO DE CURITIBA

11.2. Reserva-se a autoridade competente o direito de revogar no todo ou em
parte o presente chamamento, visando o interesse da Administração Pública,
devendo anulá-lo por ilegalidade, assegurados o contraditório e ampla defesa;

11.3. A aprovação do plano de trabalho, bem como a homologação não geram


direito à OSC à celebração da parceria;

11.4. Incorporar-se-ão a este Edital, para todos os efeitos, quaisquer atos


complementares, avisos, comunicados e convocações relativos a este
chamamento e que vierem a ser divulgados em sítio eletrônico oficial e no sítio
eletrônico da FAS;

11.5. O presente Edital é regido pelas normas nele estabelecidos, assim como
Lei Federal nº 13.019/2014, alterada pela Lei Federal nº 13.204/2015, do
Decreto Municipal nº 1.067/2016 e suas alterações; Resolução nº 28/2011 e
Instrução Normativa nº 61/2011, ambas do Tribunal de Contas do Estado do
Paraná e Resolução nº 351/2022 do Conselho Municipal de Assistência Social
de Curitiba - CMAS;

11.6. Na hipótese da OSC selecionada não atender aos requisitos exigidos no


item 6.2.1. deste edital, aquela imediatamente mais bem classificada poderá
ser convidada a aceitar a celebração de parceria nos termos da proposta por
ela apresentada e assim sucessivamente;

11.7. Caso a OSC convidada nos termos do item 11.6 deste edital aceite
celebrar a parceria, proceder‐se‐á à verificação dos documentos que
comprovem o atendimento aos requisitos previstos nos artigos 30 a 33 do
Decreto Municipal nº 1067/2016 e suas alterações;

11.8 Os casos omissos neste Edital serão analisados pela Comissão de


Seleção.
Curitiba, 16 de janeiro de 2023.

EMILY CRISTINA Assinado de forma digital


por EMILY CRISTINA
ZANDONA ZANDONA PEIXOTO
Dados: 2023.01.16
PEIXOTO 15:44:28 -03'00'

Emily Cristina Zandoná Peixoto


Presidente da Comissão de Seleção do Chamamento Público
Portaria nº 679/2022 – FAS (D.O.M. 198 de 19 de outubro de 2022)
31

MUNICÍPIO DE CURITIBA

ANEXOS

ANEXO 1 - IDENTIFICAÇÃO DO ENVELOPE

FUNDAÇÃO DE AÇÃO SOCIAL

EDITAL DO CHAMAMENTO PÚBLICO N° 01/2023

EXECUÇÃO DE SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA


PESSOA IDOSA

RAZÃO SOCIAL DO PROPONENTE:

CNPJ:

E-MAIL

TELEFONE:
32

MUNICÍPIO DE CURITIBA

ANEXO 2 - MODELO DE PLANO DE TRABALHO
Logomarca da OSC /Papel timbrado da OSC

Ao elaborar o Plano de Trabalho considerar os critérios de avaliação (item


6.1.2) e especificidades técnicas (item 7.1), conforme previstos no Edital e
orientações de preenchimento.
CAPA DO PLANO DE TRABALHO
Na capa do plano de trabalho deve-se apresentar o título, mês e o ano da
elaboração. Orienta-se que seja indicado título que reflita a proposta de trabalho,
evitando-se títulos longos, que se refira ao ano em curso ou o mesmo nome de
outro plano de trabalho já executado.
Exemplo:
Viva a Vida!
Dezembro / 2023
1- APRESENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL
1. Nome da Organização da Sociedade Civil – OSC: (de acordo com o
Estatuto e inscrição no CNPJ)
2. Endereço da Sede Administrativa: (endereço oficial da Sede
Administrativa da OSC)
3. Endereço da execução do Serviço: (Indicar o endereço onde será
executado o serviço)
4. CNPJ: (especificar corretamente o número)
5. Nº Inscrição no CMAS: (Indicar o número de inscrição)
6. Resolução de validação no CMAS vigente: (indicar nº da Resolução de
no Conselho e data da vigência)
7. Nº Inscrição no CMDPI: (Indicar o número de inscrição)
8. Resolução de renovação no CMDPI vigente: (indicar nº da Resolução de
no Conselho e data da vigência)
9. Número do Edital/ano: (especificar o número / ano do edital)
10. Nome do Serviço: Serviço de acolhimento institucional
11. Nível de Proteção: Proteção Social Especial
33

MUNICÍPIO DE CURITIBA

12. Valor Global da parceria: Deve-se indicar o valor total da parceria de
acordo com o número de vagas disponibilizadas pelo período de 24 (vinte e
quatro) meses.
13. Objeto da Parceria: executar o Serviço de Acolhimento Institucional, na
modalidade de acolhimento institucional, para atendimento de idosas com idade
igual ou superior a 60 anos, de ambos ou sexos, com graus de dependência I, II
e III, com ou sem deficiência, com ou sem transtorno mental, que apresentem
vulnerabilidade e risco social em decorrência de abandono, violação de direitos,
violências física e psicológica, que não dispõem de condições de permanecer
em ambiente familiar devido a situações de violência e ou negligência, com
vínculos familiares rompidos ou fragilizados, residentes na cidade de Curitiba.
14. Responsável pela elaboração do Plano de Trabalho, Plano de
Aplicação e o Coordenador: indicando nome, telefone e e-mail para contato.
15. Apresentação da OSC: Breve histórico da OSC (data de criação, diretrizes
gerais, trabalhos realizados, experiência no Serviço).
16. Formas de acesso do público: Por meio de avaliação e solicitação da
equipe técnica do Centro de Referência Especializado de Assistência Social –
CREAS de origem e após os encaminhamentos serão regulados pela Central de
Regulação de Vagas.
17. Articulação em rede: (descrever por que, como e quando a OSC realiza
articulação com a rede socioassistencial e demais encaminhamentos
necessários)
18. Impacto social esperado: preencher a tabela de acordo com o plano de
trabalho indicando os impactos sociais que se espera gerar para o beneficiário,
sua família e a comunidade por meio da execução do pano de trabalho. Indicar
ainda os instrumentos (ferramentas) que serão utilizados para monitorar o
alcance do impacto.
Como por exemplo:
Impacto Esperado Instrumento
Redução das violações
- Mapeamento regionalizado: sexo, faixa etária,
dos direitos, seu
histórico de vida; histórico familiar, dentre outros
agravamento e
- Registro de Atendimento
reincidência.
- Entrevista
- Relatório de Atendimento
34

MUNICÍPIO DE CURITIBA

- Encaminhamento e contrarreferência
- Plano Individual de Atendimento
- Registro de atividades
- Lista de presença
- Pesquisa de Satisfação do público alvo do
serviço
- Pesquisa de satisfação de familiares
- Depoimentos

2 - APRESENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO


Detalhar como o Plano de Trabalho será realizado para atingir os objetivos, as
seguranças afiançadas e o impacto social.

- O que será realizado? Descrever o serviço a ser realizado informando as


atividades propostas, quais os profissionais (indicar somente a função) que
realizarão seu planejamento e a execução, a periodicidade do serviço, recursos
materiais necessários, de que forma os usuários irão participar, sua relevância
para o público alvo, citar apoio e/ou parcerias com a rede socioassistencial, dentre
outros.
- Por que é importante? Relacionando com o cenário social local, abrangência
territorial, cultural e econômica, um breve diagnóstico da área.
- Qual a sua finalidade? Descrever como o objetivo geral será atingido.
- Quem serão os seus beneficiários? Indicar quem serão os beneficiários diretos e
os indiretos, caso se aplique.
- Descrever porque as atividades previstas são importantes e quais são as
despesas previstas bem como explicitar sua relação com as atividades previstas
no plano de trabalho.
- Quais impactos positivos são esperados? Ao executar as atividades e ou ações,
qual resultado se espera alcançar e qual será o impacto social gerado para o
beneficiário, sua família e a comunidade.
- Prever que em caso de calamidade pública a execução do serviço atenderá às
orientações da Administração Pública.
3- JUSTIFICATIVA
35

MUNICÍPIO DE CURITIBA

- O que motivou a sua elaboração? Descrever quais fatores de relevância social
motivaram a elaboração do plano de trabalho contextualizando os problemas que
se propõe resolver e/ou minimizar, esclarecendo o porquê as atividades propostas
são pertinentes e qual o impacto social previsto, ou seja, quais as transformações
positivas esperadas em termos de melhoria de qualidade de vida do público a ser
atendido.
- Como o plano de trabalho irá beneficiar o público alvo, a família, a comunidade e
a sociedade? Indicar quais são os benefícios das ações/atividades previstas no
plano de trabalho, para o público alvo, a família, a comunidade e a sociedade.
- Qual a sua necessidade? Apresentar um diagnóstico do município/território
(dados oficiais) onde serão realizadas as atividades, além de identificar a rede
socioassistencial e intersetorial existente, apontando de forma clara as
vulnerabilidades e riscos que motivam a execução do Serviço.
4 - OBJETIVOS
Objetivo Geral:

Objetivos Específicos:
-
-
5 - CAPACIDADE TECNICA E OPERACIONAL
Inserir no quadro, todos os profissionais que serão necessários à execução das atividades
prevista neste plano de trabalho, sejam remunerados com recurso da parceria ou de outras
fontes.
Quantidade Cargo Escolaridade Carga horária
semanal

6 - INSTALAÇÕES FÍSICAS
Indicar os cômodos onde serão realizadas as atividades.
Exemplo:
Tipo Metragem Quantidade
Sala de atividades 3 X 3,5 1
36

MUNICÍPIO DE CURITIBA

Refeitório 7X7 2
7 - PÚBLICO ALVO
Indicar as principais características do público que se pretende atender
informando faixa etária, gênero e demais especificidades.
Exemplo: pessoas idosas com idade igual ou superior a 60 anos, de ambos ou
sexos, com graus de dependência I, II e III, com ou sem deficiência, com ou sem
transtorno mental, que apresentem vulnerabilidade e risco social em decorrência
de abandono, violação de direitos, violências física e psicológica, que não
dispõem de condições de permanecer em ambiente familiar devido a situações de
violência e ou negligência, com vínculos familiares rompidos ou fragilizados,
residentes na cidade de Curitiba.
8 - NÚMERO DE METAS DE ATENDIMENTO
Exemplo: Atender até XX pessoas idosas
9 - HORÁRIO DE ATENDIMENTO:
24 horas,Ininterrupto
37

MUNICÍPIO DE CURITIBA

10 - PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Preencher a tabela abaixo indicando:
1. Objetivos Específicos - transcrever cada Objetivo Específico apresentado no item 4 deste plano de trabalho;
2. Ações a serem realizadas: Apresentar as ações/atividades que serão realizadas para se alcançar cada objetivo
específico, sendo que um objetivo pode ter mais de uma ação.
3. Prazos ou periodicidade para execução da ação: Indicar prazos e/ou a periodicidade previstos para a execução de cada
ação apresentada. Exemplos: Diariamente, contínuo, imediato, semanal, mensal, trimestral, entre outros;
4. Responsável pela ação: Informar o profissional responsável (somente função) pela execução de cada ação;
5. Indicadores de Resultado: Apresentar indicadores para analisar se o objetivo foi alcançado;
6. Formas de mensuração dos indicadores: Apresentar as ferramentas que serão utilizadas para a mensuração de cada
indicador de resultado obtido na execução das ações.
Como por exemplo:
Objetivo Específico Ações/Atividades Prazos ou Responsável Indicador de Forma de Mensuração dos
a serem realizadas periodicidade Resultado Indicadores
Contribuir para o - contato telefônico - semanal - Assistente - Número de - Lista de frequência
reestabelecimento de com familiares Social pessoas idosas - Plano de atendimento
vínculos familiares, -contato telefônico -semanal - Educador com vínculos Individual
assegurando o direito à com a família de social / fortalecidos - Relatório de participação
convivência familiar e origem e extensa cuidador - Número de de eventos comunitários
comunitária. - visita domiciliar - semanal pessoas idosas - Relatório de Visita da
- visitas a parques, - quinzenal com participação família na unidade, e o
shopping, cinema, em eventos quantitativo de visitas
eventos e outros na comunitários mensais
comunidade - Depoimentos
38

MUNICÍPIO DE CURITIBA

11 - PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO


DO TRABALHO
Descrever as ações/atividades previstas para garantir o planejamento,
organização, monitoramento e avaliação do trabalho a ser executado pela
OSC/profissionais.
Planejamento e Organização: demonstrar como irá planejar e organizar a
execução das ações/atividades, que permitirá monitorar e avaliar o serviço e
indicar se as seguranças afiançadas foram realizadas e qual o impacto social
alcançado.
O monitorar é um processo rotineiro de observação, acompanhamento e o
registro regular das atividades, visando atingir os objetivos propostos no plano de
trabalho, tais como:
- Reuniões (com quem? Periodicidade? Lista de participantes);
- Acompanhamento do plano individual de atendimento da pessoa adulta;
- Pesquisa de satisfação (questionário, entrevista, outros);
- Relatórios de atendimentos (periodicidade);
- Participação nas atividades propostas (listagem de iniciantes e concluintes);
- Encaminhamentos realizados para as outras políticas públicas;
- Satisfação do usuário e qualidade no atendimento.
A Avaliação permitirá compilar os dados monitorados e sistematizá-los
contribuindo para o aprimoramento, aperfeiçoamento das ações/atividades para o
alcance dos objetivos:
- Reunião de equipe sobre o desenvolvimento do projeto;
- Reunião de equipe sobre o impacto positivo do projeto em conjunto ao público
alvo;
- Reunião com o responsável pela execução da atividade e a equipe técnica;
- Análise da avaliação da pesquisa de satisfação pela equipe técnica;
- Reunião para análise da avaliação de satisfação da qualidade de atendimento;
- Reunião com a Rede Socioassistencial;
- Reunião para estudo de caso;
39

MUNICÍPIO DE CURITIBA
dentre outros.
Ainda neste item, deverão ser apresentadas as ações previstas para capacitação
e educação permanente da equipe.
Como por exemplo:
Tipo de Ação Profissionais Periodicidade Resultado Esperado
Envolvidos
Reunião de Coordenador, Semanal Maior eficácia no
equipe Assistente Social, processo de trabalho
Psicólogo,
cuidadores e
auxiliares de
cuidadores
Relatório de Cuidador Diária Realizar o
atividade monitoramento e
avaliação
Elaboração de Assistente Social Diária Subsidiar o
planilha de diagnóstico de
inclusão e motivos de inclusão
desligamentos no Serviço e do
e os motivos desligamento e
manter atualizado o
sistema de
Regulação de Vagas
da FAS.

Curitiba, ____ de ______________ de _____.

___________________________________
Nome e Assinatura do Presidente da OSC
40

MUNICÍPIO DE CURITIBA
ANEXO 3 - PLANO DE APLICAÇÃO
Logomarca da OSC /Papel timbrado da OSC

PLANO DE APLICAÇÃO

Organização da Sociedade Civil: CNPJ:


Item Especificação Valor Total
01 Material de Consumo R$

Apenas apresentar os tipos, sem R$


discriminar por valor

02 Serviços de Terceiros R$
Pessoa Física: R$
Pessoa Jurídica:
R$

03 Pessoal R$
Exemplo: R$
Salários + 13º Terceiro +
Férias_____________________
Encargos R$
Sociais______________________________
__
(conforme planilha orçamentária)
TOTAL DE DESPESAS (01+ 02 + 03) R$

IMPORTANTE: Dos exemplos acima, excluir os itens que não tiverem valor
previsto.

Curitiba, ____ de ______________ de _____.

___________________________________
Nome e Assinatura do Presidente da OSC
41

MUNICÍPIO DE CURITIBA
ANEXO 4 - PLANILHA ORÇAMENTÁRIA DE PESSOAL
Logomarca da OSC /Papel timbrado da OSC
(VALOR MENSAL)

ENCARGO
CATEGORIA
SALÁRIO 13º S
PROFISSIONAL FÉRIAS VALOR TOTAL
QTDE BASE TERCEIRO EMPREGA
(CARGA (R$) (R$)
(R$) (R$) DOR
HORÁRIA)
(R$)

Exemplo:
ASSISTENTE
01
SOCIAL
(30 h)

Exemplo:
PEDAGOGA 01
(20 h)

Exemplo:
PSICÓLOGA 01
(40 h )

Exemplo:
CUIDADOR/
EDUCADOR 04
SOCIAL
(40 h)

= SOMA
TOTAL = SOMA (SALÁRIO BASE + = SOMA DO
DOS
GERAL (R$) 13º TERCEIRO + FÉRIAS) VALOR TOTAL
ENCARGOS

Curitiba, ____ de ______________ de _____.

___________________________________
Nome e Assinatura do Presidente da OSC
42

MUNICÍPIO DE CURITIBA
ANEXO 5 – ETAPAS E FASES DE EXECUÇÃO
Logomarca da OSC /Papel timbrado da OSC

ETAPAS/FASES DE EXECUÇÃO

ETAPAS/FASE DE EXECUÇÃO PREVISÃO


ESPECIFICAR INÍCIO TÉRMINO
Etapa 1 (descrição) Ex: Mês 1 Ex: Mês 2
Etapa 2 (descrição) Ex: Mês 3 Ex: Mês 4
Etapa 3 (descrição)
Etapa 4 (descrição)
Etapa 5 (descrição)
Etapa 6 (descrição)

Ex: Mês 1 Ex: Mês 24

Curitiba, ____ de ______________ de _____.

___________________________________
Nome e Assinatura do Presidente da OSC
43

MUNICÍPIO DE CURITIBA
ANEXO 6 – CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO
Logomarca da OSC /Papel timbrado da OSC

CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO DE DESEMBOLSO

MÊS VALOR A SER DESPESAS


RECEBIDO
1ª parcela bimestral R$...
2ª parcela bimestral R$...
3ª parcela bimestral R$...
4ª parcela bimestral R$...
5ª parcela bimestral R$...
6ª parcela bimestral R$...
7ª parcela bimestral R$...
8ª parcela bimestral R$...
9ª parcela bimestral R$...
10ª parcela bimestral R$...
11ª parcela bimestral R$...
12ª parcela bimestral R$...

Curitiba, ____ de ______________ de _____.

___________________________________
Nome e Assinatura do Presidente da OSC
44

MUNICÍPIO DE CURITIBA
ANEXO 7 - DECLARAÇÃO DE INFORMAÇÃO SALARIAL
Logomarca da OSC /Papel timbrado da OSC

DECLARAÇÃO DE INFORMAÇÃO SALARIAL

Nº DO FUNÇÃO CARGA VALOR DATA DA FONTE DA


CBO HORÁRIA PESQUISA PESQUISA *

Curitiba, ____ de ______________ de _____.

___________________________________
Nome e Assinatura do Presidente da OSC

* Indicar se foi do Sindicato, Tabela FIPE, Convenção Coletiva, Salário


em Carteira, Salariômetro, etc.
45

MUNICÍPIO DE CURITIBA

ANEXO 8 - PLANILHA VALE TRANSPORTE


Logomarca da OSC /Papel timbrado da OSC

FUNCIONÁRIOS Nº DE VALES / MÊS

Nº de vales recebidos
Função
por mês

Curitiba, ____ de ______________ de _____.

___________________________________
Nome e Assinatura do Presidente da OSC
46

MUNICÍPIO DE CURITIBA
ANEXO 09 – PLANILHA ORÇAMENTÁRIA DE CUSTOS INDIRETOS

Logomarca da OSC /Papel timbrado da OSC

OSC:
Previsão das despesas para o rateio dos serviços de:
Valor total dos serviços contratados:
Projeto % do Valor
serviço
Plano de Trabalho x R$
Plano de Trabalho y R$
Plano de Trabalho z R$
OSC R$
Total R$

Curitiba, ____ de ______________ de _____.

___________________________________
Nome e Assinatura do Presidente da OSC
47

MUNICÍPIO DE CURITIBA

ANEXO 10 – RELAÇÃO NOMINAL DOS DIRIGENTES ATUALIZADA

Logomarca da OSC /Papel timbrado da OSC

NOME CARGO ENDEREÇO TELEFONE E- RG ORGÃO CPF


RESIDENCIAL MAIL EMISSOR

Curitiba, ____ de ______________ de _____.

___________________________________
Nome e Assinatura do Presidente da OSC
48

MUNICÍPIO DE CURITIBA

ANEXO 11 – DECLARAÇÃO DO REPRESENTANTE LEGAL DA OSC


QUANTO ÀS CONDIÇÕES PARA PARTICIPAÇÃO NO CHAMAMENTO
PÚBLICO

Eu, ____________________________________________________, portador


o RG nº ______________________, inscrito no CPF/MF nº ___________, na
condição de representante legal da Organização da Sociedade Civil
_____________________________:

 Declaro que os valores constantes nas planilhas e plano de aplicação dos


recursos estão compatíveis com os praticados no mercado;
 Declaro que a Organização da Sociedade Civil possui infraestrutura para
o desenvolvimento do objeto dessa parceria;
 Declaro que os dirigentes ou controladores desta Organização da
Sociedade Civil, não são membros do Poder Executivo do concedente dos
recursos ou do Legislativo Municipal, membros de Poder ou do Ministério
Público ou dirigente de órgão ou entidade da administração pública municipal,
nem seus respectivos cônjuges, companheiros e parentes em linha reta,
colateral ou por afinidade até o segundo grau. Nenhum servidor (a) ou seu
cônjuge, companheiro e parente em linha reta, colateral ou por afinidade até o
terceiro grau atuando como diretor, proprietário, controlador ou integrante de
conselho de empresa fornecedora que realiza qualquer modalidade de contrato
com o município.
 Declaro que não contratarei, para prestação de serviços, servidor ou
empregado público, inclusive aquele que exerça cargo em comissão ou função
de confiança, de órgão ou entidade da administração pública celebrante, ou
seu cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade,
até o segundo grau, ressalvadas as hipóteses previstas em lei específica e na
lei de diretrizes orçamentária.
49

MUNICÍPIO DE CURITIBA
 Declaro que não será remunerado, a qualquer título, com os recursos
repassados: membro de Poder ou do Ministério Público ou dirigente de órgão
ou entidade da administração pública municipal; servidor ou empregado
público, inclusive aquele que exerça cargo em comissão ou função de
confiança, de órgão ou entidade da administração pública celebrante, ou seu
cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até
o segundo grau, ressalvadas as hipóteses previstas em lei específica e na lei
de diretrizes orçamentárias; e pessoas naturais condenadas pela prática de
crimes contra a administração pública ou contra o patrimônio público, de crimes
eleitorais para os quais a lei comine pena privativa de liberdade, e de crimes de
lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores.
 Declaro que em atendimento à política de controle interno e externo da
utilização de recursos públicos decorrentes das transferências voluntárias - sob
pena de responsabilização do tomador e da concedente, é de ciência e
aceite da Organização da Sociedade Civil que durante a vigência da parceria
bem como para o repasse de recursos deverá manter atualizadas as seguintes
certidões:
- Certidão Negativa de Tributos Municipais
- Certidão Negativa de Tributos Estaduais
- Certidão Negativa de Tributos Federais (Contemplando débitos
previdenciários e de terceiros)
- Certidão Liberatória de Transferências Voluntárias Municipal
- Certidão Liberatória do Tribunal de Contas do Estado do Paraná
- Certificado de Regularidade do FGTS;
- Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas.
 Declaro que tanto a OSC quanto seus dirigentes não incorrem em
quaisquer vedações dispostas no art. 38 do Decreto Municipal nº 1.067/16 e
suas alterações. Nesse sentido, declaro que a OSC:
1. Está regularmente constituída ou, se estrangeira, está autorizada a funcionar
no território nacional;
50

MUNICÍPIO DE CURITIBA
2. Não foi omissa no dever de prestar contas de parceria anteriormente
celebrada com a administração pública municipal;
3. Não tem em seu quadro de dirigentes membros de Poder ou do Ministério
Público ou dirigente de órgão ou entidade da administração pública municipal,
estendendo-se ao seu cônjuge, companheiro ou parente em linha reta,
colateral ou por afinidade, até o segundo grau, bem como, nenhum servidor ou
seu cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade,
até o terceiro grau atuando como diretor, proprietário, controlador ou integrante
de conselho de empresa fornecedora ou que realiza qualquer modalidade de
contrato com o município;
4. Não teve as contas rejeitadas pela administração pública nos últimos 5 anos,
observadas a exceções previstas no art. 38, inciso IV, alíneas “a”, “b” e “c”, do
Decreto Municipal nº 1067/2016 e suas alterações;
5. Não se encontra submetida aos efeitos das sanções de suspensão de
participação em licitação e impedimento de contratar com o Município;
declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração
Pública; a prevista nos incisos II e III do artigo 55 do Decreto Municipal nº
1.067/2016 e suas alterações;
6. Não teve contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal
ou Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão
irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos;
7. Não tem entre seus dirigentes pessoa cujas contas relativas a parcerias
tenham sido julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de
Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8
(oito) anos;
8. Não tem entre seus dirigentes pessoa julgada responsável por falta grave e
inabilitada para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança,
enquanto durar a inabilitação;
9. Não tem entre seus dirigentes pessoa considerada responsável por ato de
improbidade, enquanto durarem os prazos estabelecidos nos incisos I, II e III
do artigo 12 da Lei Federal nº 8.429, de 2 de junho de 1992;
51

MUNICÍPIO DE CURITIBA
 Declaro estar ciente, que a não veracidade desta declaração configura
crime contra a administração pública ou contra o patrimônio público, previsto no
artigo 299, do Código Penal Brasileiro.

Curitiba, ____ de ______________ de _____.

___________________________________
Nome e Assinatura do Presidente da OSC
52

MUNICÍPIO DE CURITIBA
ANEXO 12 – INDICAÇÃO DE CONTA CORRENTE ESPECÍFICA E
EXCLUSIVA PARA A PARCERIA

Logomarca da OSC /Papel timbrado da OSC

Of. nº ____/ 20____

Ref: Chamamento Público nº _____

____________________________________________________________,
representante legal da OSC __________________________________,
informo o número de conta corrente, em banco oficial, específica e exclusiva
para este plano de trabalho, de acordo com as informações abaixo:
Banco: ________________
Agência nº ___________
Conta corrente nº __________________.
Dúvidas, entrar em contato com ___________________________, através do
telefone: ____________ e e-mail _________________________.

Atenciosamente

Curitiba, _____ de ____________de 20______.

____________________________
Nome e Assinatura do Representante Legal
53

MUNICÍPIO DE CURITIBA

ANEXO 13 – INDICAÇÃO DE ENCARREGADO DE PROTEÇÃO DE


DADOS

Logomarca da OSC /Papel timbrado da OSC

Ficam designados/as como Encarregado (s) da OSC (CARGO E NOME DO


RESPONSÁVEL), inscrito no CPF/MF nº (XXX.XXX.XXX-XX), e-mail
xxx@xxx.com.br e telefone (XX) XXXX-XXXX, a fim de atender a Lei de
Proteção de Dados - LGPD (Lei n. 13.709, de 14 de agosto de 2018), Decreto
Municipal nº 326 de 17 de fevereiro de 2021 e demais legislação correlata ao
tema.

Atenciosamente

Curitiba, _____ de ____________de 20______.

____________________________
Nome e Assinatura do Representante Legal
54

MUNICÍPIO DE CURITIBA
ANEXO 14 - SISTEMA E-COMPRAS

PARA CADASTRAR AS EMPRESAS NO SISTEMA SEGUIR OS PASSOS


ABAIXO:

1- Entrar no site WWW.E-COMPRAS.CURITIBA.PR.GOV.BR clicar em


CADASTRAR EMPRESA/USUÁRIO;
2- Clicar em novo usuário;
3- Preencher todas as informações com os dados do CPF da pessoa física
(dados do presidente ou representante da unidade), clicar em socio sim. Após
clicar em confirmar;

4- Clicar em CADASTRAR NOVO FORNECEDOR;

5- Ler as informações e Clicar em ACEITAR;


6- Escolher o tipo de cadastro – ONGs - digitar o CNPJ da unidade e clicar em
próximo;
7- Preencher todas as informações com os dados da empresa e clicar em
próximo;
8- Preencher os dados do sócio da empresa (Dono da empresa, presidente da
unidade) e clicar em adicionar;
9- Clicar em próximo;
10- Selecionar o ramo de atividade da empresa, (no caso das ONGs, favor
selecionar a opção do grupo CONVENIO e subgrupo SEM VALOR OUTROS)
após selecionar o grupo e sub grupo clicar em atualizar e depois clicar em
próximo;
11- Digitar no campo objeto mercantil; as atividades da empesa (unidade);
12- Selecionar o documento um de cada vez. Digitar as datas que estão nos
documentos, o número da certidão e adicionar;
13- Adicionar todos documentos e clicar em próximo;
14- Clicar em confirmar;
15- Sistema emite mensagem que foi enviado para auditoria;
55

MUNICÍPIO DE CURITIBA

ANEXO 15 - MINUTA DO TERMO DE COLABORAÇÃO

Termo de Colaboração nº XXXX,


que entre si fazem a FUNDAÇÃO
DE AÇÃO SOCIAL - FAS e a
XXXXXXX

Aos XXX dias do mês de XXX do ano de dois mil e vinte e três, nesta
cidade de Curitiba, Capital do Estado do Paraná, de um lado a FUNDAÇÃO DE
AÇÃO SOCIAL - FAS, doravante denominada FAS, gestora do Fundo
Municipal de Assistência Social e ordenadora da despesa, neste ato
representada pela Presidente XXXXXXXXXXXXXXXX, CPF/MF nº
XXXXXXXXXX e de outro lado a XXXXXXXXX, CNPJ/MF nº XXXXXXX,
doravante denominada ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL - OSC, neste
ato representada pelo Presidente XXXXXXX, CPF/MF nº XXXXXXX, referente
ao Chamamento Público nº 01/2023 – FMAS, e no Protocolo nº XXXXXXXXX,
resolveram e acordaram firmar o presente Termo de Colaboração, sendo que
as ações deverão estar em conformidade com os preceitos da Lei Orgânica da
Assistência Social – LOAS nº8.742/93 e suas alterações, Política Nacional de
Assistência Social de 2004, Norma Operacional Básica do Sistema Único de
Assistência Social - NOB/SUAS, Resolução nº 09/2014 – CNAS – RH SUAS,
Resolução nº 17/2011 RH SUAS, Resolução nº 109/2009 - CNAS - Tipificação
Nacional de Serviços Socioassistenciais, Lei Federal nº 10.741/2003 - Estatuto
do Idoso, nos termos da Lei Federal nº 13.019/2014, alterada pela Lei nº
13.204/2015, Decreto Municipal nº 1.067/2016 e suas alterações, Resolução nº
28/2011 e Instrução Normativa nº 61/2011, ambas do Tribunal de Contas do
Estado do Paraná, Resolução da Diretoria Colegiada - RDC 502/2021 –
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Lei nº 20.362 de
27/10/2020 – Governo do Estado do Paraná, Resoluções nº370/2021 e
nº300/2022 ambas do Conselho Municipal de Assistência Social, Normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e demais documentos
contidos no Protocolo nº XXXXXXXXXX, acordaram e ajustaram firmar o
presente instrumento mediante as cláusulas e condições seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA
O presente tem por objetivo formalizar Termo de Colaboração entre as partes
para a execução do plano de trabalho _____________________, parte
integrante deste instrumento (Anexo I).

Parágrafo primeiro
A proposta e demais documentos constantes do plano de trabalho e as
especificações técnicas quanto: público-alvo, descrição dos serviços, objetivos,
condições e formas de acesso, periodicidade, ambiente físico, recursos
56

MUNICÍPIO DE CURITIBA
materiais e humanos, constantes do chamamento público e seus anexos, são
partes integrantes da presente parceria.

CLÁUSULA SEGUNDA
O presente Termo de Colaboração é firmado para vigorar pelo período de 24
(vinte e quatro) meses, contados de XX/XX/XXXX Até XX/XX/XXXX, podendo
ser prorrogado, se acordes os partícipes e desde que obedecida a legislação
vigente, considerando a disponibilidade orçamentária e financeira para o
período.

Parágrafo Primeiro
A vigência da parceria poderá ser alterada mediante solicitação da OSC,
devidamente formalizada e justificada, a ser apresentada à FAS em, no
mínimo, 60 (sessenta) dias antes do término de sua vigência ou mediante
solicitação da FAS;

Parágrafo Segundo
A prorrogação de ofício da vigência do presente instrumento deve ser feita pela
FAS, antes do seu término, quando ela der causa a atraso na liberação dos
recursos, limitado ao exato período do atraso verificado.

CLÁUSULA TERCEIRA
O recurso financeiro, oriundo do Fundo Municipal de Assistência Social -
FMAS, deverá ser utilizado no pagamento de despesas de custeio para a
execução do Serviço de Acolhimento Institucional, para o atendimento de até
XX pessoas idosas, no valor de até R$xxx (xxxx), em parcela bimestral no valor
de R$xxx (xxxx), sendo o valor per capita de R$2.500,00 (dois mil e quinhentos
reais), mediante depósito no endereço bancário específico e exclusivo para
este Termo de Colaboração, no Banco xxxxxxx, Agência xxxx, Conta Corrente
xxxxxxx.

Parágrafo Primeiro
Decorridos 12 (doze) meses do último dia para a apresentação das
propostas para o chamamento público/fase de seleção, as parcerias
poderão sofrer reajustamento/revisão de valores mediante termo aditivo
considerando a disponibilidades orçamentária e financeira para o período. Em
caso de eventual reajuste, será adotado índice oficial a ser definido pela
Administração Pública.

Parágrafo Segundo
A critério da FAS e mediante a concordância do parceiro, poderá haver
redução ou majoração dos valores inicialmente pactuados no Termo de
Colaboração, para redução ou ampliação de metas ou capacidade de Serviços,
ou para qualificação do objeto da parceria, desde que devidamente justificados,
sendo que a ampliação anteriormente mencionada não poderá ultrapassar 30%
57

MUNICÍPIO DE CURITIBA
(trinta) do valor global da parceria, considerando a disponibilidade orçamentária
e financeira para o período.

Parágrafo Terceiro
As despesas decorrentes do presente instrumento correrão à conta da dotação
orçamentária do Fundo Municipal de Assistência Social - FMAS:
38.001.08.244.0001.2006.3.3.50.43 0 1 001

CLÁUSULA QUARTA

Compete à FAS:

I Encaminhar para o Serviço de Abrigo Institucional, pessoas idosas com


idade igual ou superior a 60 anos, de ambos ou sexos, com graus de
dependência I, II e III, com ou sem deficiência, com ou sem transtorno mental,
em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social, que não dispõem de
condições de permanecer em ambiente familiar devido a situações de violência
e/ou negligência, com vínculos familiares rompidos ou fragilizados, residentes
na cidade de Curitiba;
II Acompanhar, assessorar, avaliar, fiscalizar e supervisionar,
periodicamente, as ações estabelecidas no plano de trabalho e pactuadas
entre os partícipes, prestando suporte técnico quando se fizer necessário, em
conjunto com a Diretoria de Proteção Social Especial e gestores;
III Acompanhar, fiscalizar e avaliar, por meio de visitas técnicas e dos
relatórios mensais, a execução das atividades e a participação do público alvo;
IV Realizar análise técnica da justificativa apresentada, no que se refere à
recusa do acolhimento e atendimento da vaga pela Organização da Sociedade
Civil. Se a justificativa não for acatada a vaga será considerada como não
disponibilizada no mês e o valor correspondente será deduzido no próximo
repasse independentemente do posterior preenchimento da vaga por outro
usuário;
V Analisar, caso julgue necessário, a justificativa apresentada pela
Organização da Sociedade Civil no que se refere a parecer desfavorável para
inclusão de usuário no serviço, por meio do relatório específico destinado ao
CREAS demandatário;
VI Examinar e validar o Plano de Aplicação do recurso financeiro destinado
ao plano de trabalho, inclusive sua reformulação, quando se fizer necessário,
desde que não implique na alteração do objeto da parceria;
VII Proceder ao monitoramento e avaliação referente a execução do plano
de trabalho, através de visita técnica, pesquisa de satisfação dos usuários e
elaboração de relatórios, podendo valer-se de apoio técnico de terceiros,
devendo a Comissão de Monitoramento e Avaliação se manifestar sobre o
monitoramento e avaliação da parceria;
VIII Realizar acompanhamento e orientações técnicas, se necessário,
quanto à aplicação do recurso repassado;
58

MUNICÍPIO DE CURITIBA
IX Promover reuniões técnicas com a Organização da Sociedade Civil,
para acompanhamento do trabalho desenvolvido com as pessoas
acolhidas;
X Fornecer, a qualquer tempo e com a máxima presteza, mediante
solicitação escrita da OSC, ressalvado os casos de urgência, informações
adicionais para dirimir dúvidas e orientá-la, em todos os casos omissos
constantes do presente ajuste;
XI Manter os acordos e orientações do Serviço com a OSC, sempre por
escrito, ressalvados os casos determinados pela urgência das medidas, os
quais deverão ser confirmados por escrito, dentro de 48 (quarenta e oito)
horas, a partir do contato verbal;
XII Manifestar-se formalmente, em todos os atos relativos à execução da
parceria, em especial nos casos de aplicação de sanções e alteração;
XIII Notificar por escrito à OSC, em caso de qualquer problema na execução
do serviço e para elaborar um Plano de Providências para resolução, sob pena
de rescisão da parceria. Poderá ser ordenada a suspensão dos repasses, se
dentro de 48 horas, a contar da entrega da notificação, não for atendida a
reclamação, sem prejuízo das penalidades a que ficar sujeita;
XIV Proporcionar a articulação entre a OSC, o Gestor do Termo de
Colaboração, a Diretoria de Proteção Social Especial e a Diretoria de Relações
com o Terceiro Setor quanto ao cumprimento do objeto deste Termo de
Referência;
XV Assumir ou transferir a responsabilidade pela execução do objeto, no
caso de paralisação, de modo a evitar sua descontinuidade e possíveis
prejuízos ao público atendido;

CLÁUSULA QUINTA
Compete à ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL:

I Executar o serviço de acolhimento institucional, na modalidade de


Abrigo Institucional para pessoas idosas com idade igual ou
superior a 60 anos, de ambos ou sexos, com graus de dependência
I, II e III, com ou sem deficiência, com ou sem transtorno mental,
em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social, que não
dispõem de condições de permanecer em ambiente familiar devido
a situações de violência e/ou negligência, com vínculos familiares
rompidos ou fragilizados, residentes na cidade de Curitiba e
encaminhadas pela Central de Regulação de Vagas da FAS;
II Realizar os acolhimentos solicitados pela Central de Regulação de
Vagas, de acordo com as metas pactuadas, que foram avaliadas
por técnicos da FAS e estão dentro do perfil de atendimento, em
até 24 (vinte e quatro) horas;
III Desenvolver as atividades de forma continuada e permanente;
IV Apresentar propostas e realizar capacitação e atualização
continuadas às equipes, sem ônus para a FAS, bem como
participar das capacitações ofertadas pela FAS, sem prejuízo ao
serviço ofertado;
59

MUNICÍPIO DE CURITIBA
V Contratar profissionais qualificados e manter a quantidade conforme
as diretrizes da NOB RH SUAS com comprovação de experiência
em acolhimento institucional, por meio de currículos
disponibilizados aos gestores e Diretoria de Proteção Social
Especial, quando solicitado;
VI Contratar profissionais da área de saúde, se necessário, pelas
especificidades do atendimento a pessoa adulta e em articulação
com a rede municipal de saúde do território;
VII Elaborar o Plano de Trabalho da Unidade, contendo
ações/atividades, rotinas de trabalho, competências, formas de
registros do atendimento, sistema de avaliação do trabalho
realizado, visitas domiciliares, interação com as famílias,
comunidade, oferta do serviço especializado, capacitação dos
profissionais envolvidos, no mínimo 1 (uma) vez por ano, dentre
outras atividades, indicando quais instrumentos irá utilizar para
planejar, acompanhar, monitorar e avaliar todo o processo;
VIII Prestar atendimento ao público, realizando as atividades descritas
no plano de trabalho, em consonância com as diretrizes e
normativas específicas do Serviço;
IX Prover ambientes de moradia e convivência humanizados com
instalações físicas em condições adequadas de habitação e
salubridade em conformidade com a legislação sanitária vigente
inclusive com acessibilidade necessária;
X Informar por escrito, com antecedência de 30 (trinta) dias a
execução de reformas ou manutenções na unidade que possam
impedir acolhimentos, informando o motivo e o período. Se a obra
impactar na diminuição da capacidade de atendimento, será
elaborado plano de providências e em último caso, aditivo de
redução de metas;
XI Disponibilizar alimentação balanceada à pessoa atendida,
observando as necessidades nutricionais diárias recomendadas,
respeitando as condições de saúde dos atendidos (com
diferenciação quando prescrita dieta específica em consonância
com a normativa da Vigilância Sanitária);
XII Prover todos os atendimentos de saúde e medicamentos
necessários de acordo com as prescrições médicas através da rede
pública de saúde;
XIII Adotar todas as medidas urgentes de maneira imediata a fim de
proteger a integridade dos atendidos, nos casos de emergências
em saúde pública ou eventos de natureza inesperada, atendendo
as orientações da Prefeitura e demais órgãos competentes;
XIV Assegurar o cuidado e a proteção às necessidades individuais e
coletivas das pessoas atendidas, bem como a dignidade,
garantindo o respeito aos costumes, às tradições, e à diversidade
de ciclos de vida, arranjos familiares, raça/etnia, religião, gênero e
orientação sexual;
XV Providenciar junto aos órgãos competentes, a documentação
60

MUNICÍPIO DE CURITIBA
pessoal dos acolhidos conforme a necessidade, por exemplo: RG,
CPF, Cartão SUS, acesso aos benefícios socioassistenciais, dentre
outros;
XVI Disponibilizar transporte adequado para ser utilizado sempre que
necessário para o atendimento dos acolhidos;
XVII Elaborar e implementar o Plano de Acompanhamento
Individual/Familiar, com o respectivo acompanhamento técnico,
promovendo a construção conjunta com os acolhidos do seu
processo de independência com dignidade e respeito a sua vontade
e nível de autonomia. O Plano Individual de Acompanhamento –
PIA deverá estar em consonância com o Plano Terapêutico
Singular (PTS) do CAPS de referência e deverá ser atualizado,
sempre que necessário, para nortear as ações a ser realizado para
viabilizar a proteção integral, o direito à convivência familiar e
comunitária, quando possível, na perspectiva do retorno ao convívio
familiar, pelas equipes dos serviços de acolhimento, da Rede de
Proteção e do Sistema de Justiça;
XVIII Garantir, em caso de óbito, a documentação respectiva e comunicar
aos órgãos competentes e à família quando for o caso, se
responsabilizando pelo funeral e sepultamento dos atendidos
quando comprovado o rompimento ou inexistência de vínculos
familiares e informar o fato à FAS com envio da respectiva certidão
de óbito;
XIX Articular a rede de serviços disponíveis no Município
(socioassistencial e demais políticas setoriais) e órgãos de defesa
dos direitos, a fim de realizar os encaminhamentos necessários
para resolutividade, acesso e inclusão dos acolhidos conforme as
suas demandas;
XX Manter e fortalecer parcerias e articulações com a rede de proteção
social local municipal, para potencializar a oferta do serviço;
XXI Manter atualizado o Sistema de Central de Regulação de Vagas;
XXII Manter em arquivo organizado e que garanta o sigilo dos
atendimentos e os prontuários referentes aos usuários e suas
famílias, a documentação e registro dos atendimentos, com dados
acerca do acompanhamento prestado, possuindo instrumentos de
registro compatíveis ao tipo de serviço com cadastro individual e
registro de acompanhamento;
XXIII Participar, obrigatoriamente, das reuniões técnicas, seminários e
capacitações promovidas pela Fundação de Ação Social;
XXIV Observar os protocolos e orientações técnicas de atendimento e de
encaminhamento, para as ações de Assistência Social;
XXV A OSC deverá manter junto à Central de Regulação de Vagas da
FAS dois números telefônicos de contato atualizados para
situações de acolhimento nos períodos noturno e madrugada, e aos
finais de semana e feriados;
XXVI Prestar atendimento 24 (vinte e quatro) horas, por equipe técnica
compatível, com capacidade de atendimento de acordo com
61

MUNICÍPIO DE CURITIBA
legislações vigentes;
XXVII Manter profissionais preparados para acolher os usuários em
caráter ininterrupto, a qualquer dia ou hora, 7 dias por semana, 365
dias por ano e comunicar diariamente a Central de Regulação de
Vagas sobre possíveis vagas ociosas;
XXVIII Manter contato com a FAS, sempre por escrito, ressalvados os
entendimentos verbais determinados pela urgência, que deverão
sempre ser confirmados por escrito, dentro de 48 horas, a partir do
contato verbal;
XXIX Enviar bimestralmente ou quando solicitado relação do público alvo
atendido pela organização para os gestores da parceria, para a
Diretoria de Proteção Social Especial e Central de Regulação de
Vagas e informar por escrito, em até 48 horas sobre desligamentos
e imediatamente os casos de evasão à Central de Regulação de
Vagas da FAS;
XXX Justificar detalhadamente a negativa de vaga para acolhimento em
relatório técnico destinado à Central de Regulação de Vagas,
Diretoria de Proteção Social Especial e Gestor do Termo de
Colaboração em até 24 (vinte e quatro) horas, contados a partir da
data da avaliação;
XXXI Manter arquivo atualizado, com documentação e registros dos
atendimentos ao público alvo, com dados acerca do
acompanhamento prestado, possuindo instrumentos de registro
compatíveis ao tipo de serviço, como: cadastro individual, registro
de acompanhamento, relatórios, listas de presença (reuniões,
capacitações, cursos, oficinas, entre outros), responsabilizando-se
pela guarda e sigilo dos dados, em consonância com os códigos de
ética dos profissionais, que compõem a equipe de atendimento;
XXXII Manter em arquivos próprios por período de 10 (dez) anos os
relatórios de atendimento desta parceria, os cadastros dos usuários
do serviço, os prontuários, as guias de encaminhamento, as fichas
e relatórios individualizados, bem como registros contábeis relativos
ao exercício de concessão, com vistas à permissão de
acompanhamento, supervisão e controle de serviços;
XXXIII Propiciar aos técnicos da FAS as condições necessárias para
assessoramento, acompanhamento, monitoramento, avaliação e
fiscalização referente à execução do proposto no Plano de
Trabalho;
XXXIV Permitir a FAS, acesso aos prontuários individuais, sempre que
solicitado, bem como fornecer as informações solicitadas por esta
Fundação;
XXXV Permitir o livre acesso dos técnicos da FAS, do controle interno e
do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, correspondente aos
processos, aos documentos e às informações relacionadas ao
Termo de Colaboração, bem como aos locais de execução do
respectivo objeto;
XXXVI Responsabilizar-se pela organização e gestão dos registros de
62

MUNICÍPIO DE CURITIBA
informações, dos processos e fluxos internos de trabalho;
XXXVII Responsabilizar-se pela coordenação técnica e administrativa da
Unidade, da execução do serviço ofertado e da equipe
multidisciplinar da Unidade e pela organização e gestão dos
registros de informações, dos processos e fluxos internos de
trabalho;
XXXVIII Responsabilizar-se pela correta aplicação do recurso, utilizando
para despesas de custeio, sendo que não poderá ser destinado a
qualquer outro fim que não esteja contemplado nesta parceria e no
plano de aplicação, sob pena da rescisão deste instrumento e
responsabilização dos seus dirigentes;
XXXIX As despesas de custeio poderão ser pagas com recursos
vinculados à parceria no que couber, desde que atendidas as
exigências contidas no Art. 42 do Decreto Municipal nº 1.067/2016
e suas alterações;
XL Responsabilizar-se, exclusivamente, pelo gerenciamento
administrativo e financeiro dos recursos recebidos, inclusive no que
diz respeito às despesas de contribuição e auxílio;
XLI Responsabilizar-se, exclusivamente, pelo pagamento de encargos
trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais relacionados à
execução do objeto previsto no Termo de Colaboração, não
implicando responsabilidade solidária ou subsidiária da FAS a
inadimplência da OSC em relação aos referidos pagamentos, os
ônus incidentes sobre o objeto da parceria ou os danos decorrentes
de restrição à sua execução;
XLII Elaborar relatório de execução do objeto, contendo as atividades
desenvolvidas para o cumprimento do objeto e o comparativo de
vagas propostas com os resultados alcançados, que irá subsidiar o
monitoramento e avaliação que será realizado pela FAS, bem
como, apresentar cópia dos instrumentos utilizados, tais como: lista
de presença, registro de depoimentos, registro fotográfico, pesquisa
de satisfação realizada com a pessoa atendida, dentre outros,
conforme consta no plano de trabalho aprovado;
XLIII Ressarcir a FAS do recurso recebido em caso de utilização para
finalidade alheia ao objeto ou em caso de pagamento, a qualquer
título, de servidor ou empregado público com recursos vinculados à
parceria, salvo as hipóteses prevista em lei específica e na lei de
diretrizes orçamentárias, bem como no caso de saldo
remanescente ao final da vigência da parceria;
XLIV Responsabilizar-se pelo cumprimento dos prazos estabelecidos
quanto à utilização do recurso;
XLV Manter conta bancária corrente em banco oficial, específica e
exclusiva para recebimento e movimentação do recurso proveniente
do Termo de Colaboração;
XLVI Arcar com o pagamento de toda e qualquer despesa excedente ao
recurso transferido pela FAS;
XLVII Movimentar recursos no âmbito da parceria, mediante transferência
63

MUNICÍPIO DE CURITIBA
eletrônica, sujeita a identificação do beneficiário final e a
obrigatoriedade de depósito em sua conta bancária;
XLVIII Prestar as informações ao Tribunal de Contas do Estado do
Paraná, de acordo com o previsto na Resolução nº 28/2011 e
Instrução Normativa nº 61/2011, do Egrégio Tribunal;
XLIX Apresentar a comprovação das despesas mediante documentos
originais fiscais ou equivalentes, devendo as faturas, recibos, notas
fiscais e quaisquer outros documentos comprobatórios serem
emitidos em nome da OSC ou do executor, se for o caso,
devidamente identificados com referência ao título e número do
Termo de Colaboração;
L Prestar contas do valor repassado, demonstrando a boa e regular
aplicação do recurso recebido, de acordo com o previsto no Decreto
Municipal nº704/2007, Decreto Municipal nº1.067/2016 e suas
alterações, Resolução nº28/2011 e Instrução Normativa nº61/2011,
ambas do Tribunal de Contas do Estado do Paraná e demais
legislação vigente;
LI Observar os princípios da economicidade e da eficiência quando da
contratação de serviços ou aquisição de bens e produtos
vinculados a execução do presente Termo de Colaboração,
adotando preferencialmente os procedimentos estipulados no
Decreto Municipal nº 1067/2016 e suas alterações, sem prejuízo da
aplicação subsidiária na Lei Federal nº 13.019/2014 e sua
alteração, ou a apresentação de no mínimo 3 (três) orçamentos;
LII Aplicar o eventual saldo financeiro do Termo de Colaboração,
enquanto não utilizado, em caderneta de poupança se a previsão
de seu uso for igual ou superior a um mês, ou em fundo de
aplicação de curto prazo, quando a utilização verificar-se em prazos
menores;
LIII Manter atualizadas as Certidões Negativas de Tributos Municipais,
Estaduais e Federais (contemplando débitos previdenciários e de
terceiros), Certidão Liberatória de Transferências Voluntária
Municipal e do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, Certificado
de Regularidade do FGTS e Certidão Negativa de Débitos
Trabalhista, e que estejam disponíveis no Sistema E- Compras do
município de Curitiba;
LIV Divulgar na internet e em locais visíveis de suas sedes sociais e
dos estabelecimentos em que exerça suas ações todas as
parcerias celebradas com a administração pública, devendo ainda
ser incluídas as informações com no mínimo as exigências do
parágrafo único, do artigo 5º do Decreto Municipal nº 1.067/2016 e
suas alterações;
LV Agendar capacitação sobre a execução da prestação de contas
desta parceria através do e-mail pcdffas@curitiba.pr.gov.br ou
pelos telefones (41) 3250-7472, (41) 3350-3528 e (41) 3250-7654;
LVI Comunicar à FAS, em até 05 (cinco) dias, as alterações em seus
atos societários e em seu quadro de dirigentes quando houver,
64

MUNICÍPIO DE CURITIBA
mantendo atualizada a informação no Sistema E- Compras do
município de Curitiba;
LVII Utilizar filmagens, vídeos, fotos, folders, exposições enre outros,
envolvendo as pessoas atendida, somente com autorização prévia
da Diretoria de Proteção Social Especial – DPSE, seguindo as
normas previstas pela FAS e Prefeitura Municipal de Curitiba –
PMC, quanto à exposição de imagem e/ou propaganda realizada e
conforme regulamento e demais legislações pertinentes em vigor;
LVIII Zelar pela proteção dos dados pessoais do público alvo atendido,
nos termos da Lei Geral de Proteção de Dados, Lei nº 13.709/2018.
LIX Adotar nas relações contratuais com terceiros todas as cautelas
para observância da legislação e cumprimento das obrigações,
inclusive preservar a natureza do vínculo estabelecido.

CLÁUSULA SEXTA
É vedada a contratação de dirigentes da OSC tomadora dos recursos ou de
seus respectivos cônjuges, companheiros e parentes em linha reta, colateral ou
por afinidade até o 2º grau, ou de empresa em que estes sejam sócios cotistas,
para prestação de serviços ou fornecimento de bens.

CLÁUSULA SÉTIMA
Por ocasião da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção da parceria, os
saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas
obtidas das aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos à FAS no prazo
improrrogável de 30 (trinta) dias, sob pena de imediata instauração de tomada
de contas especial do responsável, providenciada pela autoridade competente.

CLÁUSULA OITAVA
As partes poderão alterar ou rescindir este instrumento a qualquer tempo, com
as respectivas condições, sanções e delimitações claras de responsabilidades,
além da estipulação de prazo mínimo de antecedência para a publicidade
dessa intenção, que não poderá ser inferior a 60 (sessenta) dias.

CLÁUSULA NONA
Pela execução da parceria em desacordo com o plano de trabalho, com as
condições avençadas neste instrumento e com as normas do Decreto
Municipal nº 1067/2016 e suas alterações e da legislação específica, poderão
ser aplicadas as seguintes sanções, garantida a prévia defesa:
I Advertência;
II Suspensão temporária da participação em chamamento público e
impedimento de celebrar parceria ou contrato com órgãos e entidades da
esfera de governo da administração publica sancionadora, por prazo não
superior a 2 anos;
III Declaração de inidoneidade para participar de chamamento público ou
celebrar parceria ou contrato com órgãos e entidades de todas as esferas
de governo, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição
ou ate que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que
65

MUNICÍPIO DE CURITIBA
aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a OSC ressarcir a
administração pública pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo
da sanção aplicada com base no inciso II desta cláusula.

CLÁUSULA DÉCIMA
O presente instrumento poderá ser assinado digitalmente nos termos do
Decreto Municipal nº 885/2021, pelos representantes legais das partes e com
certificado digital devidamente emitido por autoridade certificadora credenciada
pelo ICP – BRASIL (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira)

Parágrafo Primeiro
A assinatura das partes deverá ocorrer na mesma data.

Parágrafo Segundo
Na impossibilidade de atendimento ao estabelecido no parágrafo primeiro,
considera-se a data da última assinatura.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA


Ficam designados como gestor e suplente do presente Termo, respectivamente
os servidores:

Gestor/Responsável Técnica: xxxxxxxxxxxxxxx, CPF/MF nº xxxxxxxxxxxx,


designada pela Portaria nº xxxx, publicado no DOM de nº xxxxx.

Suplente: xxxxxxxxxxxxxxxxxxx, CPF/MF nº xxxxxxxxxxxx designada pela


Portaria nº xxxx, publicado no DOM de nº xxxxx.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA


Constitui objeto da presente cláusula a observância à Lei Geral de Proteção de
Dados - LGPD (Lei n. 13.709, de 14 de agosto de 2018), Decreto Municipal nº
326 de 17 de fevereiro de 2021 e demais legislações correlatas ao tema.

Parágrafo Primeiro: Para fins deste Termo, serão consideradas as seguintes


definições:

a) Dados Pessoais: qualquer informação relacionada a pessoa natural


identificada ou identificável, como: nome, CPF, RG, endereço residencial
ou comercial, número de telefone fixo ou móvel, endereço de e-mail,
dentre outros;

b) Tratamento: qualquer operação ou conjunto de operações efetuadas


com Dados Pessoais ou sobre conjuntos de Dados Pessoais, por meios
automatizados ou não automatizados, tais como a coleta, o registro, a
organização, a estruturação, a conservação, a adaptação ou alteração, a
recuperação, a consulta, a utilização, a divulgação por transmissão,
66

MUNICÍPIO DE CURITIBA
difusão ou qualquer outra forma de disponibilização, a comparação ou
interconexão, a limitação, a eliminação ou a destruição.

c) Outros termos aqui utilizados e não definidos acima possuem o


significado atribuído em cláusula específica ou o significado constante
da Lei Geral de Proteção de Dados (Lei Federal nº 13.709/2018,
“LGPD”).

Parágrafo Segundo: De modo a garantir a conformidade com a legislação


sobre a proteção de dados pessoais aplicável, ficam acrescidas as partes as
seguintes obrigações e responsabilidades decorrentes da aplicação das
normas de proteção de dados pessoais:

I) A Organização da Sociedade Civil - OSC declara que tem ciência da


existência da Lei Geral de Proteção de Dados e do Decreto Municipal nº 326
de 17 de fevereiro de 2021, obrigando-se a adequar todos os procedimentos
internos ao disposto na legislação e a este Termo com o intuito de proteger os
dados pessoais repassados pela FAS.

II) Compete a FAS, na condição de CONCEDENTE, as decisões referentes ao


Tratamento de Dados Pessoais, devendo fornecer, tempestivamente, todos os
meios para o regular desempenho das atividades da OSC, principalmente
informações e documentos necessários ao bom e fiel cumprimento do presente
Termo.

III) A FAS e a OSC se comprometem a proteger os direitos fundamentais de


liberdade, de privacidade, bem como o livre desenvolvimento da personalidade
da pessoa natural relativos ao tratamento de dados pessoais, inclusive nos
meios digitais, garantindo que:

a) o tratamento de dados pessoais dar-se-á de acordo com as bases


legais previstas nas hipóteses dos arts. 7º, 11 e/ou 14 da Lei 13.709/2018 às
quais se submeterão os serviços, e para propósitos legítimos, específicos,
explícitos e informados ao titular;

b) o tratamento seja limitado às atividades necessárias para o alcance


das finalidades do serviço parceirizado ou, quando for o caso, ao cumprimento
de obrigação legal ou regulatória, no exercício regular de direito, por
determinação judicial ou por requisição da ANPD (Agência Nacional de
Proteção de Dados);
67

MUNICÍPIO DE CURITIBA
c) em caso de necessidade de coleta de dados pessoais dos titulares
mediante consentimento que sejam indispensáveis à própria prestação do
serviço, esta será realizada após prévia aprovação da FAS, responsabilizando-
se a OSC pela obtenção e gestão dos dados. Os dados assim coletados só
poderão ser utilizados na execução dos serviços especificados neste Termo, e
em hipótese alguma poderão ser compartilhados ou utilizados para outras
finalidades;

c.1) eventualmente, podem as partes convencionar que a FAS será


responsável por obter o consentimento dos titulares, o que deverá ser
formalizado mediante termos assinado pelas partes;

d) os sistemas e similares que servirão de base para armazenamento


dos dados pessoais coletados seguem um conjunto de premissas, políticas,
especificações técnicas, devendo estar alinhados com a legislação vigente e as
melhores práticas de mercado.

e) os dados obtidos em razão deste Termo deverão ser armazenados de


forma segura, sendo em que, no que diz respeito aos meios eletrônicos,
buscar-se-á garantir o registro das transações realizadas na aplicação de
acesso (log), adequado controle baseado em função (role based access
control) e com transparente identificação do perfil dos credenciados, tudo
estabelecido como forma de garantir inclusive a rastreabilidade de cada
transação e a franca apuração, a qualquer momento, de desvios e falhas,
vedado o compartilhamento desses dados com terceiros;

e.1) não é permitida a transferência internacional dos dados pessoais


obtidos em virtude da parceria neste termo estabelecida;

f) oferecerá garantias suficientes em relação às medidas de segurança


técnicas e organizativas, e as especificará formalmente ao contratante, não
compartilhando dados que lhe sejam remetidos com terceiros;

g) Observando os meios técnicos e tecnológicos disponíveis na ocasião


do tratamento de dados, as medidas de segurança deverão ser adequadas
para proteger os dados pessoais contra a destruição acidental ou ilícita, a
perda acidental, a alteração, a divulgação ou o acesso não autorizados,
nomeadamente quando o tratamento implicar a sua transmissão por rede, e
contra qualquer outra forma de tratamento ilícito e que estas medidas
asseguram um nível de segurança adequado em relação aos riscos que o
tratamento representa e à natureza dos dados a proteger, atendendo aos
conhecimentos técnicos disponíveis e aos custos resultantes da sua aplicação;

h) zelará pelo cumprimento das medidas de segurança;


68

MUNICÍPIO DE CURITIBA
i) tratará os dados pessoais apenas em nome da FAS e em
conformidade com as suas instruções e as cláusulas do Termo; no caso de não
poder cumprir estas obrigações por qualquer razão, concorda em informar
imediatamente à FAS, que neste caso poderá suspender a transferência de
dados e/ou de rescindir o Termo;

j) a legislação que lhe é aplicável não o impede de respeitar as


instruções recebidas da FAS e as obrigações do Contrato e que, no caso de
haver alteração nesta legislação que possa ter efeito adverso substancial nas
garantias e obrigações conferidas pelas cláusulas do Termo, comunicará
imediatamente essa alteração à FAS, que neste caso poderá suspender a
transferência de dados e/ou de rescindir o Termo;

k) notificará imediatamente a FAS sobre qualquer solicitação


juridicamente vinculativa de divulgação de dados pessoais por uma autoridade
fiscalizadora responsável pela aplicação da lei,

l) responderá rápida e adequadamente todas as solicitações de


informação da FAS relacionadas ao tratamento dos dados pessoais objeto da
transferência, e que se submeterá aos conselhos da autoridade fiscalizadora
no que diz respeito ao processamento dos dados transferidos;

m) a pedido da FAS, apresentará as informações necessárias sobre o


tratamento relacionado com os dados pessoais objeto da transferência ou as
informações solicitadas pela Autoridade fiscalizadora.

IV) A OSC dará conhecimento formal aos seus empregados das obrigações e
condições acordadas nesta cláusula.

V) O eventual acesso, pela OSC, às bases de dados que contenham ou


possam conter dados pessoais, implicará para a OSC e para seus prepostos –
devida e formalmente instruídos nesse sentido – o mais absoluto dever de
sigilo, no curso do presente Termo e por prazo indeterminado após seu
término.

VI) As partes cooperarão entre si no cumprimento das obrigações referentes


ao exercício dos direitos dos Titulares previstos na LGPD, nas Leis e
Regulamentos de Proteção de Dados em vigor e também no atendimento de
requisições e determinações do Poder Judiciário, Ministério Público e Órgãos
de controle administrativo;

VII) Uma parte deverá informar à outra, sempre que receber uma solicitação
de um Titular de Dados, a respeito de Dados Pessoais da outra Parte,
abstendo-se de responder qualquer solicitação, exceto nas instruções
69

MUNICÍPIO DE CURITIBA
documentadas ou conforme exigido pela LGPD e Leis e Regulamentos de
Proteção de Dados em vigor.

VIII) Ficam designados/as como Encarregado (s) da OSC o XXXXXXXXX


inscrito no CPF/MF nº xxx.xxx.xxx-xx e-mail xxxxxxxxx@xxxxx. e telefone
(0xx) xxxxx-xxxx e da CONCEDENTE o Sr. Flávio Silva de Andrade, matrícula
142772, e-mail lgpd@curitiba.pr.gov.br e telefone (41) 3350-8932. Caso o
Encarregado da OSC seja alterado, fica a mesma obrigada a comunicar
formalmente a CONCEDENTE.

IX) O Encarregado da OSC manterá contato formal com o Encarregado do


MUNICÍPIO DE CURITIBA, imediatamente após a ciência da ocorrência de
qualquer incidente que implique violação ou risco de violação de dados
pessoais de que venha a ter conhecimento ou suspeita, devendo a parte
responsável, em até 10 (dez) dias corridos, tomar as medidas necessárias.

X) A critério do Encarregado de Dados do MUNICÍPIO DE CURITIBA, a OSC


poderá ser provocada a colaborar na elaboração do relatório de impacto à
proteção de dados pessoais (RIPD), conforme a sensibilidade e o risco inerente
dos serviços objeto deste Termo, no tocante a dados pessoais.

XI) A OSC deverá disponibilizar à CONCEDENTE, sempre que necessário,


documentos e informações necessários para fins de auditoria, acerca do
cumprimento das obrigações Termo.

a) As solicitações da CONCEDENTE se farão mediante notificação


prévia e escrita;

b) O relatório de auditoria deverá ser disponibilizado em duas vias, uma


para cada uma das PARTES, que terá caráter confidencial.

XII) Encerrada a vigência do Termo ou não havendo mais necessidade de


utilização dos dados pessoais, sensíveis ou não, a OSC se obriga a
interromper o tratamento e, em no máximo (30) dias, sob instruções e na
medida do determinado pela FAS, eliminando completamente os Dados
Pessoais e todas as cópias porventura existentes (em formato digital, físico ou
outro qualquer), salvo quando necessite mantê-los para cumprimento de
obrigação legal ou outra hipótese legal prevista na LGPD, o que deverá ser
justificado imediatamente.

XIII) As partes obrigam-se a manter a mais absoluta confidencialidade dos


dados e informações obtidas e de colaboradores que vierem a utilizar para o
desempenho dos serviços discriminados neste instrumento, por prazo
indeterminado, seguindo as normas regentes pela Lei Geral de Proteção de
70

MUNICÍPIO DE CURITIBA
Dados, assim como toda e qualquer legislação aplicável. A parte que der causa
ao estabelecido nesta clausula, estará́ sujeita às penalidades cabíveis, nos
estritos termos da lei.

XIV) Fica vedada a utilização dos dados pessoais compartilhados para


condutas abusivas, bem como a obtenção de vantagens econômicas e
financeiras.

XV) Eventuais responsabilidades das partes serão apuradas conforme


estabelecido neste Termo, bem como de acordo com o que dispõe a Seção III,
Capítulo VI da LGPD, sendo oportunizado os direitos ao contraditório e à ampla
defesa à OSC, que desde já se compromete a tomar todas as medidas para
garantir que quaisquer vulnerabilidades de sistema, processos, governança e
outros apontados no relatório de auditoria sejam sanadas.

XVII) Se qualquer legislação nacional ou internacional aplicável aos dados


tratados (incluindo armazenados) no âmbito do Termo vier a exigir adequação
de processos e/ou instrumentos do termo por forma ou meio determinado, as
Partes desde já acordam em celebrar termo aditivo escrito neste sentido.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA


Alerta-se para a observância durante todo o procedimento de seleção e em
toda a relação de particulares com a Administração Pública dos ditames da Lei
Federal nº 12.846/2013, do Decreto Federal nº 8.420/15, no que couber e do
Decreto Municipal nº 1.671/2019, sendo que, definem-se as seguintes práticas:
I “prática corrupta”: oferecer, dar, receber ou solicitar, direta ou
indiretamente, qualquer vantagem com o objetivo de influenciar a ação de
servidor público no processo de seleção ou na execução de ajuste;
II “prática fraudulenta”: a falsificação ou omissão dos fatos, com o objetivo
de influenciar o processo de seleção ou de execução de ajuste;
III “prática colusiva”: esquematizar ou estabelecer um acordo entre dois ou
mais participantes, com ou sem o conhecimento de representantes ou
prepostos da Administração, visando estabelecer valores em níveis
artificiais e não competitivos;
IV “prática coercitiva”: causar danos ou ameaçar dano, direta ou
indiretamente, às pessoas ou sua propriedade, visando influenciar sua
participação em um processo de seleção ou afetar a execução do ajuste;
V “prática obstrutiva”: (I) destruir, falsificar, alterar ou ocultar provas em
inspeções ou fazer declarações falsas com o objetivo de impedir
materialmente a apuração de alegações de prática prevista acima; deste
termo; (II) atos cuja intenção seja impedir materialmente o exercício do
direito de promover inspeção.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA


As partes elegem o Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de
Curitiba para dirimir eventuais divergências deste ajuste, sendo obrigatória a
71

MUNICÍPIO DE CURITIBA
prévia tentativa de solução administrativa com a participação de órgão
encarregado pelo assessoramento jurídico desta FAS, renunciando desde já a
qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

E para constar foi lavrado o presente, que depois de lido e achado conforme,
vai por todos assinado na presença de duas testemunhas em única via, da qual
serão extraídas as cópias necessárias.

Curitiba, ____ de ______________ de _____.

xxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxx
Presidente da FAS Presidente da OSC

1ª Testemunha 2ª Testemunha
Nome Nome
CPF CPF

Você também pode gostar