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Lei Federal 8.742 de 07 de dezembro de 1993/ LOAS e Decreto Federal 6.308 de 14 de dezembro
de 2007que caracterizam as entidades e organizações de assistência social
Lei n° 12.101 de 27/11/2009, que dispõe sobre a certificação das entidades beneficentes de
assistência social;
Resolução MDS/CNAS Nº 16, de 05 de maio de 2010, define os parâmetros nacionais para inscrição
das entidades e organizações de assistência social, bem como dos serviços, programas, projetos e
benefícios socioassistenciais nos conselhos de assistência social dos Municípios e do Distrito
Federal;
Considerando que os serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais prestados por entidades e
organizações de assistência social deverão estar em consonância com o conjunto normativo da Política
Nacional de Assistência Social em vigor e suas Normas Operacionais Básicas, visando garantir padrões de
qualidade na prestação de serviços e nas condições de trabalho;
RESOLVE:
Art. 1º: Aprovar os parâmetros municipais para a inscrição das entidades e organizações de assistência
social, bem como dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais no Conselho Municipal
de Assistência Social de Bebedouro/SP.
Art. 2º: As entidades e organizações de assistência social podem ser isolada ou cumulativamente:
Art. 3º: A inscrição dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais no Conselho Municipal
de Assistência Social (CMAS) é o reconhecimento público das ações realizadas pelas entidades e
organizações sem fins econômicos, ou seja, sem fins lucrativos, no âmbito da Política de Assistência Social.
Art. 4º: Para ter direito à inscrição no CMAS as entidades e organizações de assistência social, bem como
os serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais é necessário preencher, cumulativamente, os
seguintes critérios:
I - executar ações de caráter continuado, permanente e planejado;
II - assegurar que os serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais sejam ofertados na
perspectiva da autonomia e garantia de direitos dos usuários;
III - garantir a gratuidade em todos os serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais;
IV - garantir a existência de processos participativos dos usuários na busca do cumprimento da
missão da entidade ou organização, bem como da efetividade na execução de seus serviços,
programas, projetos e benefícios socioassistenciais.
Art. 5º: As entidades e organizações de assistência social, bem como os serviços, programas, projetos e
benefícios socioassistenciais no ato de solicitação da inscrição demonstrarão:
I- ser pessoa jurídica de direito privado, devidamente constituída, conforme disposto no art. 53 do
código Civil Brasileiro e no art. 2º da Lei nº 8.742, de 1993;
II- a aplicação de suas rendas, seus recursos e eventual resultado operacional integralmente no
território nacional e na manutenção e no desenvolvimento de seus objetivos institucionais.
Art. 6º: - Para obter a inscrição das entidades bem como os serviços, programas, projetos e benefícios
socioassistenciais será exigida a apresentação no CMAS os seguintes documentos:
I. Requerimento a ser preenchido conforme Anexo I/ II/ III, assinado pelo representante legal da
entidade;
II. Cópia da Ata de Eleição e Posse da atual diretoria da entidade, registrada no Cartório competente;
III. Cópia do Estatuto vigente e suas alterações ou Estatuto Consolidado, devidamente registrado no
Cartório competente;
VI. Prova de manutenção de vínculo empregatício de profissional de nível superior nos termos da
NOB/RH SUAS e que figure como responsável técnico pela entidade.
VIII. Balanço patrimonial e financeiro do ano anterior segregado por área de atuação;
IX. Copia do Laudo de vistoria expedito pelo Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária.
XI. Quadro de Recursos Humano nominal com o respectivo cargo e Quadro de Voluntários Nominal
da Entidade, ambos assinados pelo seu representante legal da entidade;
XII. Plano de ação (Projeto) do corrente ano, nos moldes do documento (anexo VI) que integra esta
Resolução, para todos os fins, e que conterá:
1) Identificação;
2) Credenciamento da entidade;
3) Descrição do plano
a) Finalidades estatutárias
b) Análise diagnóstica do território
c) Justificativa
d) Identificação de cada serviço, projeto, programa ou benefício socioassistencial,
informando respectivamente:
d.1) público alvo
d.2) capacidade de atendimento;
d.3) recursos humanos envolvidos;
d.4) demonstração da forma de participação dos usuários e/ou estratégias que
serão utilizadas em todas as etapas do plano: elaboração, execução, avaliação
e monitoramento.
e) Local (ais) de atendimento
f) Objetivos
g) Metas
h) Metodologia
i) Etapas de Execução
j) Materiais de consumo e permanente existentes e necessários
k) Receitas da entidade
l) Origem dos recursos: Recursos x custos e fonte
4) Previsão de execução
5) Avaliação
XIII. Relatório de atividades do ano anterior nos moldes do documento (anexo VII) que integra esta
Resolução, para todos os fins, e que conterá:
1) Identificação
2) Finalidades estatutárias
3) Objetivos
4) Origem dos recursos
5) Infraestrutura
6) Identificação de cada serviço, projeto, programa ou benefício socioassistencial,
informando respectivamente:
a) Público alvo;
b) Capacidade de atendimento;
c) Meta de atendimento;
d) Dias e horários de funcionamento para atendimento do usuário;
e) Recursos humanos envolvidos;
f) Abrangência territorial;
g) Demonstração da forma de participação dos usuários e/ou estratégias que serão
utilizadas em todas as etapas do plano: elaboração, execução, avaliação e
monitoramento.
7) Ações executadas
8) Relatório analítico
9) Estudos, palestras e capacitação – funcionários
10) Arrecadação de recursos e parcerias
11) Identificações financeiras
12) Impacto social
13) Conquistas relevantes
14) Avaliação
Parágrafo Primeiro - Poderão ser solicitados pelo CMAS documentos complementares que se fizerem
necessários à instrução do processo de inscrição/renovação de inscrição.
Parágrafo segundo - As entidades e organizações sem fins econômicos que não tenham atuação
preponderante na área da assistência social, mas que também atuem nessa área deverá inscrever seus
serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais.
Parágrafo Único. A execução do previsto neste artigo obedecerá à ordem cronológica de apresentação do
requerimento de inscrição.
Art. 8º: O funcionamento das entidades e organizações de assistência social depende de prévia inscrição no
Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), conforme o caso.
Art. 9º. O Conselho Municipal de Assistência Social realizará acompanhamento e fiscalização das entidades
e organizações de assistência social, bem como dos serviços, programas, projetos e benefícios
socioassistenciais inscritos.
Art. 10°: As entidades de assistência social inscritas no CMAS, bem como aquelas cujos serviços,
programas, projetos e benefícios sócio assistenciais deverão apresentar anualmente, até 30 de abril:
I- plano de ação do corrente ano nos termos do inciso XII, do artigo 6º desta Resolução;
II- relatório de atividades do ano anterior que evidencie o cumprimento do Plano de ação, destacando
informações sobre o público atendido e os recursos utilizados, nos termos do inciso XIII, do
artigo 6º desta Resolução.
Parágrafo Único. As entidades e organizações de assistência social, bem como de serviços, programas,
projetos e benefícios socioassistenciais que apresentar documentação para concorrer a recursos municipais
ficarão isentas da apresentação dos documentos que consta no art. 10º.
Art. 11º: O Conselho Municipal de Assistência Social deverá promover, pelo menos, uma audiência pública
anual com as entidades e organizações de assistência social, bem como de serviços, programas, projetos e
benefícios socioassistenciais, com o objetivo de efetivar a apresentação destas à comunidade, permitindo a
troca de experiências e ressaltando a atuação na rede socioassistencial e o fortalecimento do SUAS.
Art. 12º- A inscrição das entidades ou organizações de assistência social, dos serviços dos projetos, dos
programas e dos benefícios socioassistenciais é por prazo indeterminado.
§ 1º A inscrição poderá ser cancelada a qualquer tempo, em caso de descumprimento dos requisitos,
garantido o direito à ampla defesa e ao contraditório.
§ 4º Os recursos das decisões dos Conselhos Municipais de Assistência Social deverão ser
apresentados aos Conselhos Estaduais.
§ 5º O prazo recursal será de 30 dias, contados a partir do dia seguinte ao da ciência da decisão.
Art. 13º: As entidades e organizações de assistência social inscritas anteriormente à publicação desta
Resolução deverão requerer junto ao Conselho Municipal de Assistência Social, a inscrição conforme
procedimentos e critérios dispostos nesta Resolução, até o prazo de 30 de dezembro de 2011, acrescido das
adequações a serem implementadas para o cumprimento das normativas do CNAS e CMAS de Bebedouro.
Artigo 14º - As entidades ou organizações de assistência social bem como de serviços, programas, projetos e
benefícios socioassistenciais deverão manter as documentações, devidamente atualizadas junto ao
Conselho Municipal de Assistência Social;
Artigo 15º - Em caso de interrupção de serviços, a entidade ou organização deverá comunicar este
Conselho de Assistência apresentando a motivação, as alternativas e as perspectivas para atendimento do
usuário, bem como o prazo para a retomada dos serviços.
§ 1º O Prazo de interrupção dos serviços não poderá ultrapassar seis meses sob pena de
cancelamento da inscrição da entidade e/ou serviço.
Artigo 16º - Caso encerrem suas atividades, as entidades e organizações bem como de serviços,
programas, projetos e benefícios socioassistenciais inscritas, deverão comunicar ao Conselho de Assistência
Social, no prazo de 30 dias, sob pena das cominações legais cabíveis.
A entidade abaixo qualificada, por seu representante legal infra-assinado, vem requerer sua inscrição neste
Conselho.
A - Dados da Entidade:
Nome da Entidade ________________________________________________________________
CNPJ: __________________________________________________________________________
Código Nacional de Atividade Econômica Principal e Secundário___________________________
Data de inscrição no CNPJ_____/_____/______
Endereço __________________________________________ nº ______Bairro________________
Município___________________UF______CEP___________________Tel.__________________
FAX________________ E-mail _____________________________________________________
Atividade Principal________________________________________________________________
Inscrição:
CONSEA _______________________________________________________________________
CMDCA________________________________________________________________________
CONSELHO DO IDOSO___________________________________________________________
Outros (especificar)________________________________________________________________
Síntese dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais realizados no município (descrever
todos)
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
C - Informações adicionais
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Termos em que,
Pede deferimento.
Local__________________ Data ____/_____/_____
__________________________________________________
Assinatura do Representante Legal da Entidade
Anexo II - MINUTA
REQUERIMENTO DE INSCRIÇÃO
A entidade abaixo qualificada, com atuação também neste município, por seu representante legal infra-
assinado, vem requerer sua inscrição dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais abaixo
descrito, neste Conselho.
A - Dados da Entidade:
Nome da Entidade ________________________________________________________________
CNPJ: __________________________________________________________________________
Código Nacional de Atividade Econômica Principal e Secundário___________________________
Data de inscrição no CNPJ_____/_____/______
Endereço __________________________________________ nº ______Bairro________________
Município___________________UF______CEP___________________Tel.__________________
FAX________________ E-mail _____________________________________________________
Atividade Principal________________________________________________________________
Inscrição:
CONSEA _______________________________________________________________________
CMDCA________________________________________________________________________
CONSELHO DO IDOSO___________________________________________________________
Outros (especificar)________________________________________________________________
Síntese dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais realizados no município (descrever
todos)
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
C - Informações adicionais
________________________________________________________________________________
Termos em que,
Pede deferimento.
Local__________________ Data ____/_____/_____
_____________________________________________
Assinatura do Representante Legal da Entidade
Anexo III - MINUTA
REQUERIMENTO DE INSCRIÇÃO
A entidade abaixo qualificada, por seu representante legal infra-assinado, vem requerer sua inscrição dos
serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais abaixo descrito, neste Conselho.
A - Dados da Entidade:
Nome da Entidade ________________________________________________________________
CNPJ: __________________________________________________________________________
Código Nacional de Atividade Econômica Principal e Secundário___________________________
Data de inscrição no CNPJ_____/_____/______
Endereço __________________________________________ nº ______Bairro________________
Município___________________UF______CEP___________________Tel.__________________
FAX________________ E-mail _____________________________________________________
Atividade Principal________________________________________________________________
Inscrição:
CONSEA _______________________________________________________________________
CMDCA________________________________________________________________________
CONSELHO DO IDOSO___________________________________________________________
Outros (especificar) ________________________________________________________________
Síntese dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais realizados no município (descrever
todos)
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
C - Informações adicionais
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Termos em que,
Pede deferimento.
__________________________________________________
Assinatura do Representante Legal da Entidade
Anexo IV- MINUTA
INSCRIÇÃO N° _______
A entidade executa (rá) o (s) seguintes serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais (listar
todos, constando os endereços respectivo caso a entidade os desenvolva em mais de uma unidade
/estabelecimento no mesmo município)
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
__________________________________________________
Assinatura do Presidente do Conselho
Anexo V- MINUTA
COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO DE
( ) Serviços
( ) Programas
( ) Projetos
( ) Benefícios socioassistenciais
INSCRIÇÃO Nº _____________________
_____________________________________
Nome
Presidente do CMAS de XXXXXX
(período de gestão de _______ a ________)
Anexo VI- MINUTA
MODELO DE PLANO DE AÇÃO (PROJETO)
I - IDENTIFICAÇÃO
II – CREDENCIAMENTO DA ENTIDADE
Atividades Responsável Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
1-
2-
3-
Descrever todas as atividades desenvolvidas para a execução do Plano. Assinalar o período correspondente a
cada etapa do Plano. Se necessário apresentar também um cronograma das atividades desenvolvidas
semanalmente.
FONTES DE RECEITA
Secretaria Municipal
Secretaria Secretaria Secretaria
Recursos Outros
Fonte de Recursos A. Social (recursos, Municipal da Municipal da Municipal da Total
Próprio
Municipal, Educação Saúde Cultura
Estadual e Federal
Recursos Humanos
(Terceiros e encargos)
Materiais funcionais
Materiais consumo
Outros (descrever)
Total
l) Recursos x custos e fontes: Custos: Orçar todas as despesas previstas para a execução do Plano
de Trabalho, destacando o custo mensal e anual. Indicar os valores previstos e fonte de receita.
Recursos Humanos
Materiais funcionais
Materiais consumo
Encargos Sociais
Outros - descrever
TOTAL
*
*PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA – Financiamento CMAS – subvenção / Bebedouro 2011
* Exclusivo para entidades e organizações, bem como serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais que recebem recursos da subvenção do Conselho
Municipal da Assistência social.
Informar quando será iniciado o Plano de Trabalho, bem como indicar o seu término, é importante ressaltar
que os serviços da Assistência Social deverão funcionar ininterruptamente.
Bebedouro, de de
______________________________________
Responsável pela Elaboração/Execução do Plano
(Identificar o nome, profissão e nº de documento)
____________________________________________
Responsável pela Entidade
(Identificar o nome, cargo na Entidade e nº de documento)
Orientações para elaboração do projetos
2. OBJETIVOS
Os objetivos e as metas do projeto devem ser definidos com clareza e precisão.
Realizada a análise de contexto, o próximo passo será elaborar os objetivos do projeto. Não é fácil
formular objetivos, mas sua elaboração e delimitação, sua clareza e legitimidade são fundamentais para o
êxito de qualquer projeto, já que será em função dos objetivos traçados que todas as ações serão pensadas,
executadas e avaliadas.
É preciso que eles sejam bem compreendidos por todos: equipe do projeto, parceiros e beneficiários da
ação, possibilitando uma linguagem e um entendimento comum do que está sendo proposto e dos resultados
desejados.
Existem vários pré-requisitos implícitos na escolha dos objetivos de um projeto:
Aceitabilidade – deve ser aceitável para as pessoas cujas ações se acham envolvida na sua
execução.
Exequibilidade – tem de ser exequível dentro de um tempo razoável.
Motivação – deve ter qualidades que sejam motivadoras.
Simplicidade – deves ser simples e claramente estabelecido.
Comunicação – deve ser comunicado a todos que estejam de alguma forma, ligados ao projeto.
Quanto à abrangência, os objetivos de um projeto podem ser divididos em:
Objetivo geral – aquele que expressa maior amplitude, exigindo um tempo mais longo para ser
atingido e a ação de outros atores que, como nós, contribuímos para a resolução do mesmo
problema. Assim, o objetivo geral é aquele que só será alcançado pelo somatório das ações de
muitos atores. Diferentes atores, diferentes ações, todos contribuindo para que se alcance a
mesma finalidade.
Objetivo específico – é um desdobramento do objetivo geral, expressando diretamente os
resultados esperados. É o foco imediato do projeto, orientando diretamente nossas ações.
3. METAS
Para evitar diferentes interpretações com relação aos objetivos de um projeto, devemos sempre utilizar
uma linguagem precisa e concisa. Propor um objetivo é expressar nossa intenção transformadora,
transformação que poderemos monitorar e avaliar. Para que isso aconteça é preciso que cada objetivo
explicite também sua meta – objetivo quantitativo, temporal e espacialmente dimensionado, isto é, além de
expressar o que queremos, precisamos delimitar o quanto, em que tempo e em que lugar ele se realizará.
4. METODOLOGIA
Deve-se relatar, resumidamente, o modelo teórico utilizado, explicitar as rotinas e as estratégias
planejadas, as responsabilidades e compromissos assumidos, como o projeto vai se desenvolver, todos os
envolvidos e o nível de participação/responsabilidade de cada um.
Exemplo:
MÊS
ATIVIDADE RESPONSÁVEL
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
6. SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Deve-se descrever como será o sistema de monitoramento e avaliação do projeto, apresentando alguns
indicadores tangíveis e/ou intangíveis, os instrumentos e estratégias de coleta de dados e a equipe
responsável pelo processo.
Podemos dizer que avaliar é atribuir valor, medir o grau de eficiência, eficácia e efetividade de
políticas, programas e projetos sociais. Assim compreendida, a avaliação identifica processos e resultados,
compara dados de desempenho, julga, informa e propõe. Ela “tem como objetivo maximizar a eficácia dos
programas na obtenção de seus fins e a eficiência na alocação de recursos para a consecução dos mesmos”.
Conceitos:
Eficiência:
A avaliação da eficiência de um projeto verifica e analisa a relação entre a aplicação de recursos
(financeiros, materiais, humanos) e os benefícios derivados de seus resultados. Ou seja, a obtenção de
“custo” mínimo (menor número de insumos de pessoal, de moeda) para o maior número de qualidade de
benefícios. A gestão de um projeto será tão mais eficiente quanto menor for o seu custo e maior o benefício
introduzido pelo projeto.
Eficácia:
A eficácia de um projeto está relacionada ao alcance de seus objetivos. A sua gestão será eficaz à
medida que suas metas sejam iguais ou superiores às propostas.
A eficácia deve ser medida na relação estabelecida entre meios e fins, isto é, o quanto o projeto – em
sua execução – foi capaz de alcançar os objetivos e as metas propostas e o quanto ele foi capaz de cumprir os
resultados previstos.
A avaliação da eficácia é uma das mais praticadas, embora os dados produzidos sobre esse assunto só
muito recentemente passaram a ser divulgados com vistas a socializar o debate sobre o cumprimento de
metas e os resultados sociais alcançados. Se a eficiência é um objetivo democrático, a eficácia e a efetividade
são objetivos éticos, porque se referem a valores a serem perseguidos, como eqüidades e justiça social.
Efetividade:
A efetividade de um projeto está relacionada ao entendimento das reais demandas sociais, ou seja, à
relevância de sua ação, à sua capacidade de alterar as situações encontradas.
A efetividade é medida, portanto, pela qualidade de mudanças significativas e duradouras na qualidade
de vida ou desenvolvimento do público beneficiário da ação que o projeto ou política foi capaz de produzir.
A efetividade tem sido um alvo buscado na avaliação de políticas públicas, dada a consciência das
desigualdades sociais, pobreza e exclusão que atingem parcela majoritária de nossa população. É possível
mesmo dizer que as investigações avaliativas vêm concentrando esforços na busca de correlacionar
objetivos, estratégias, conteúdos e resultados com os impactos produzidos, isto é, com o grau de efetividade
alcançado.
Para medir o grau de efetividade de um projeto ou programa social, torna-se necessária à adoção de
uma perspectiva comparativa entre o “antes” e o “depois”, e essa tem sido uma das dificuldades na
realização de avaliações sobre a efetividade de programas sociais. Também se apresenta como dificuldade,
ou desafio, nesse tipo de avaliação o estabelecimento das relações de causalidade entre os ganhos de
efetividade e o programa implementado.
Anexo VII- MINUTA
I - IDENTIFICAÇÃO
III - OBJETIVOS
XIV - AVALIAÇÃO
Deve-se descrever como foi o sistema de monitoramento e avaliação do projeto, apresentando alguns
indicadores tangíveis e/ou intangíveis, os instrumentos e estratégias de coleta de dados e a equipe
responsável pelo processo.
Podemos dizer que avaliar é atribuir valor, medir o grau de eficiência, eficácia e efetividade de
políticas, programas e projetos sociais. Assim compreendida, a avaliação identifica processos e resultados,
compara dados de desempenho, julga, informa e propõe. Ela “tem como objetivo maximizar a eficácia dos
programas na obtenção de seus fins e a eficiência na alocação de recursos para a consecução dos mesmos”.
Conceitos:
Eficiência:
A avaliação da eficiência de um projeto verifica e analisa a relação entre a aplicação de recursos
(financeiros, materiais, humanos) e os benefícios derivados de seus resultados. Ou seja, a obtenção de
“custo” mínimo (menor número de insumos de pessoal, de moeda) para o maior número de qualidade de
benefícios. A gestão de um projeto será tão mais eficiente quanto menor for o seu custo e maior o benefício
introduzido pelo projeto.
Eficácia:
A eficácia de um projeto está relacionada ao alcance de seus objetivos. A sua gestão será eficaz à
medida que suas metas sejam iguais ou superiores às propostas.
A eficácia deve ser medida na relação estabelecida entre meios e fins, isto é, o quanto o projeto – em
sua execução – foi capaz de alcançar os objetivos e as metas propostas e o quanto ele foi capaz de cumprir os
resultados previstos.
A avaliação da eficácia é uma das mais praticadas, embora os dados produzidos sobre esse assunto só
muito recentemente passaram a ser divulgados com vistas a socializar o debate sobre o cumprimento de
metas e os resultados sociais alcançados. Se a eficiência é um objetivo democrático, a eficácia e a efetividade
são objetivos éticos, porque se referem a valores a serem perseguidos, como eqüidades e justiça social.
Efetividade:
A efetividade de um projeto está relacionada ao entendimento das reais demandas sociais, ou seja, à
relevância de sua ação, à sua capacidade de alterar as situações encontradas.
A efetividade é medida, portanto, pela qualidade de mudanças significativas e duradouras na qualidade
de vida ou desenvolvimento do público beneficiário da ação que o projeto ou política foi capaz de produzir.
A efetividade tem sido um alvo buscado na avaliação de políticas públicas, dada a consciência das
desigualdades sociais, pobreza e exclusão que atingem parcela majoritária de nossa população. É possível
mesmo dizer que as investigações avaliativas vêm concentrando esforços na busca de correlacionar
objetivos, estratégias, conteúdos e resultados com os impactos produzidos, isto é, com o grau de efetividade
alcançado.
Para medir o grau de efetividade de um projeto ou programa social, torna-se necessária à adoção de
uma perspectiva comparativa entre o “antes” e o “depois”, e essa tem sido uma das dificuldades na
realização de avaliações sobre a efetividade de programas sociais. Também se apresenta como dificuldade,
ou desafio, nesse tipo de avaliação o estabelecimento das relações de causalidade entre os ganhos de
efetividade e o programa implementado.
______________________________________
Responsável pela Elaboração/Execução do Plano
(Identificar o nome, profissão e nº de documento)
____________________________________________
Responsável pela Entidade
(Identificar o nome, cargo na Entidade e nº de documento)