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ESTATUTO SOCIAL REFORMADO DO CENTRO SOCIAL DO AURÁ

CAPITULO I
DA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA DENOMINAÇÃO,
SEDE, DURAÇÃO E FINALIDADE.
Artigo 1º - O Centro Social do Aurá, a seguir denominado Centro Social é uma associação civil de direito privado, de
caráter comunitário, beneficente, social, educacional e cultural, sem fins econômicos, de duração indeterminada,
regida pelo seguinte estatuto e pelas demais disposições legais que lhe forem aplicadas de acordo com a Lei
9.790/99. Fundada em 31 de janeiro de 2010, tendo como área de abrangência todo o território nacional, tendo sua
sede própria na Rua da Bacabeira, s/n, Aurá, Ananindeua/PA, CEP: 67000-000.
§1º. O Centro Social não promoverá a distribuição de lucros ou dividendos, não concederá benefícios ou vantagens
pessoais aos seus dirigentes e respectivos cônjuges, companheiros e parentes colaterais ou afins de terceiro grau,
assim como as pessoas jurídicas das quais as pessoas mencionadas nesse parágrafo sejam controladores ou
detenham mais de 10% (dez por cento) das participações societárias;
§2º. O exercício de cargos da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal não será remunerado;
§3º. Os recursos auferidos pela entidade serão aplicados integralmente no País e exclusivamente na manutenção de
seus objetivos institucionais.
Artigo 2º - O Centro Social buscará apoiar e desenvolver ações para a defesa, elevação e manutenção da qualidade
de vida do ser humano e do meio ambiente nos termos da lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993, a resolução
CNAS nº 109, de 11 de novembro de 2009; nos termos da lei nº 8.742 de 1993, Lei n° 11.512 de 14 de outubro de
2011 e Decreto nº 7.775 de 04 de julho de 2012; executar programas ou projetos voltados prioritariamente para o
fortalecimento dos movimentos sociais e das organizações de usuários, formação e capacitação de lideranças
dirigidas ao público da Política de Assistência Social, nos termos da lei nº 8.742 de 1993 e respeitadas às
deliberações do CNAS.
Artigo 3º - O Centro Social obedecerá aos seguintes finalidades:
I. Promover a arte e a cultura, implementando programas que vise o pleno exercício da cidadania cultural para o
desenvolvimento da qualidade de vida da população;
II. Montar e apoiar oficinas, escolas informais, espetáculos nas áreas artísticas, vídeos, filmes e programas nas áreas
de comunicação, com jornal, rádio e televisão e programas de inclusão digital;
III. Promover e apoiar estudos e pesquisas, captar fundos e recursos, patrocinar pesquisas e projetos relativos à
geração de renda em arte e cultura para beneficiar grupos populares em situação de vulnerabilidade;
IV. Promover, participar e apoiar intercâmbio e capacitação dentro e fora do território nacional;
V. Estimular a parceria e o dialogo local e a solidariedade entre os diferentes segmentos sociais,
VI. Promover a valorização da cultura;
VII. Desenvolver estudos e promover cursos, seminários, palestras, encontros e outras atividades culturais e
pedagógicas para a conscientização e emancipação humana e social;
VIII. Promover uma prática educativa como elemento emancipador de todos (as) excluídos (as) buscando dignidade e
cidadania para todos;
IX. Fomentar projetos que correspondam com as necessidades básicas e melhoria da qualidade de vida da
população, especialmente de crianças, adolescentes, idosos e mulheres;
X. Promover atividades visando o desenvolvimento sustentável da comunidade promovendo a geração de renda e a
capacitação profissional dos seus usuários;
XI. Executar ações de caráter continuado, permanente e planejado;
XII. Assegurar que os serviços, programas projetos e benefícios do socioassistenciais sejam ofertados seguindo a
perspectiva de autonomia e garantias de direitos dos usuários;
XIII. Garantir a gratuidade em todos os serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais voltados aos
usuários da política da assistência social, respeitando as demais legislações vigentes;
XIV. Garantir a existência de processos participativos dos usuários na busca do cumprimento da missão da entidade
ou organização, bem como da efetividade na execução de seus serviços, programas, projetos e benefícios
socioassistenciais;
XV. Promoção da assistência social e saúde gratuita;
XVI. Promoção gratuita da educação, observando a forma complementar de participação das organizações de que
trata a Lei nº. 9.790/99;
XVII. Promoção da segurança alimentar e nutricional;
XVIII. Defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável;
XIX. Promoção do voluntariado;
XX. Promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza;
XXI. Promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse
suplementar;
XXII. Promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais;
XXIII. Promover a integração e a inclusão social da população infanto-juvenil à sociedade, proporcionando
Intercomplementaridade de propósitos de família, da Escola e da comunidade, através da implantação de ações
associado-educativas, esportivas, recreativas e culturais, visando à melhoria na qualidade de vida, a promoção social
e da saúde;
XXIV. Promover um processo de socialização, estimulando a convivência e o trabalho em equipe;
XXV. Proporcionar a realização de atividades esportivas, recreativas, culturais e associado - educativas;
XXVI. Buscar a reconstrução dos valores familiares, a estruturação e fortalecimento familiar, além de orientação sobre
assuntos diversos nas áreas de educação, higiene e saúde;
XXVII. Estabelecer, com participação de todos, regras condizentes para uma boa organização dos trabalhos nas
diversas oficinas;
XXVIII. Promover bazares, festa, bingos, cursos de capacitação e cursos educativos para ajudar na manutenção do
Centro Social;
XXIX. Orientar e encaminhar o público alvo para ações preventivas diversas envolvendo temas como: drogas,
educação sexual, gravidez precoce e outros;
XXX. Envolver a família, a comunidade, os clubes de serviços e os órgãos públicos, na análise, discussão e
formulação de temas a serem tratados em atividades e palestras;
XXXI. Desenvolver projetos sobre a lei 9.790 de 23 de março de 1999.
Parágrafo único: Para cumprir seu propósito a entidade atuará por meio da execução direta de projetos, programas ou
planos de ações, da doação de recursos físicos, humanos e financeiros, ou prestação de serviços intermediários de
apoio a outras organizações sem fins lucrativos e a órgãos do setor público que atuam em áreas afins. ( Lei 9.790 de
23 de março de 1999. Parágrafo único do art. 3º)
Artigo 4º - Atendido o dispositivo do Art. 3º, da lei federal nº 9.790/99, de 23/03/99, fica regida pelo presente estatuto a
seguinte norma:
I. Observâncias dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e da eficiência;
II. Adoções de práticas de gestão administrativa, necessárias e suficientes a coibir a obtenção, de forma individual ou
coletiva, de benefícios ou vantagens pessoais, em decorrência da participação no respectivo processo decisório;
III. Constituição do conselho fiscal ou órgão equivalente, dotado de competência para opinar sobre os relatórios de
desempenho financeiro e contábil, e sobre as operações patrimoniais realizadas, emitindo pareceres para os
organismos superiores do Centro Social;
IV. Em caso de dissolução, o patrimônio líquido será transferido à outra pessoa jurídica qualificada nos termos da lei
federal, preferencialmente que tenha mesmo objetivo social do Centro Social;
V. Na hipótese do Centro Social, perder a qualificação instituída na lei federal, o respectivo acervo patrimonial
disponível, adquirido com recursos públicos durante o período em que perdurou aquela qualificação, será transferido
à outra pessoa jurídica qualificada nos termos da lei federal;
Artigo 5º - A prestação de contas do Centro Social observará no mínimo:
I. Os princípios fundamentais de contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade;
II. A publicidade, por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, ao relatório de atividades e das
demonstrações financeiras do Centro Social, incluindo as certidões negativas de débitos junto ao INSS e ao FGTS,
colocando - os à disposição para o exame de qualquer usuário;
III. A realização de auditoria, inclusive por auditores externos independentes se for o caso, da aplicação dos eventuais
recursos objeto de Termo de Parceria, conforme previsto em regulamento;
IV. A prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública recebidos será feita, conforme determina o
parágrafo único do Art. 70 da Constituição Federal.
Artigo 6º - Dentro das atividades do Centro Social, fica proibido qualquer tipo de discriminação, seja por raça, idade,
sexo, etnia ou religião.
Artigo 7º - O Centro Social poderá aceitar auxílios, contribuições ou doações depois de examinados e aprovados pela
diretoria executiva, bem como firmar Convênios e Contratos nacionais e internacionais com organismos ou entidades
públicos ou privados para financiamento de projetos na sua área de atuação; Contratos e acordos firmados com
empresas e agências nacionais e internacionais; Doações, legados e heranças contanto que não impliquem em sua
subordinação a compromissos e interesses que conflitem com seus objetivos e finalidades ou arrisquem sua
independência.
Artigo 8º - Diz respeito ao patrimônio da entidade: Todo material permanente, acervo técnico, bibliográfico,
equipamentos adquiridos ou recebidos pelo Centro Social em convênios, projetos ou similares, incluindo qualquer
produto, são bens permanentes do Centro Social e classificados em bens de consumo e bens duráveis e desta forma,
são inalienáveis, salvo autorização em contrário expressa, definida em regimento próprio.
CAPÍTULO II
DA CONSTITUIÇÃO SOCIAL
Artigo 9º – O Centro Social será composto de um número ilimitado de Associados, que se disponha a viver os seus
fins estatutários, não respondendo pelas obrigações sociais do Centro Social.
Artigo 10º – O Centro Social possui as seguintes categorias de Associados:
I. Associado fundador a pessoa física presente na assembleia de constituição e que venha pagar anuidades.
Possuem direito a votar e serem votados em todos os níveis ou instâncias do Centro Social;
II. Associado efetivo a pessoa física o indicado nesta qualidade através de ATA, que estejam com no mínimo 01 (um)
ano com suas obrigações sociais e anuidade sem atrasos, e tenham a indicação para esta categoria de no mínimo
cinco associados efetivos ou 03 (três) fundadores. Possuem direito a votar e serem votados em todos os níveis ou
instâncias do Centro Social.
III. Associado benemérito, a pessoa física ou jurídica que tenha prestado serviços relevantes para o Centro Social,
quer seja por atividade voluntária, quer seja por doações e contribuições, estando isento de pagamento de anuidades,
sem direito.
IV. Associado patrocinador, a pessoa jurídica que patrocina as atividades do CENTRO SOCIAL, de forma constante
ou periódica, que venha a pagar anuidade ou não, sem direito a voto.
§ 1º - Uma pessoa poderá participar de mais uma categoria de associado simultaneamente.
§ 2º - Todos os Associados na forma de pessoas jurídicas farão se representar através da pessoa física indicada pela
mesma.
§3º. Todo Associado que estiver em desacordo com os fins, propósitos e dispositivos estatutários, apresentar má
conduta, indisciplina ou faltar com ética será advertido por escrito. Dependendo da gravidade, será criado um
Conselho de Ética, com três membros, escolhidos entre os associados fundadores e os efetivos, pautados em
regimento próprio, que julgará cada caso e poderá emitir parecer suspender ou excluir o associado, a ser apreciado
pela Assembleia geral ordinária ou extraordinária a depender da gravidade.
§4º - Se quem cometer infração ou desrespeitar o presente estatuto for membro da diretoria executiva a decisão das
penalidades caberá única e exclusivamente a Assembleia Geral para deliberação da penalidade, que deverá ser
composta por 1/3 (um terço) dos associados efetivos e fundadores.
Art. 11 – Para a admissão do associado este deverá preencher uma ficha cadastral, a qual será analisada pela
diretoria executiva e uma vez aprovada, será informado do seu numero de matricula e categoria que irá pertencer.
Art. 12 – O convite para efetivar o associado contribuinte, será em forma de avaliação, sendo encaminhado pelo
Conselho de Administração e homologado pela assembleia geral, ao ter cumprido o prazo de dois (02) anos de
associado, conforme o artigo 12 do presente estatuto.
Art. 13 – Em casos de constatados problemas de conduta ética do associado ou membros da diretoria executiva ou
Conselho Fiscal no mau uso do nome da Instituição, poderá ser nomeada pela Assembleia Geral uma comissão de
sindicância, formada pelos associados fundadores e/ou efetivos, com o mínimo de 03 (três) membros, para análise da
situação e fornecer pareceres para decisão administrativa.
Art. 14 – Os associados infratores poderão ser punidos com:
a) advertência por escrito;
b) pagamento de multa;
c) suspensão dos seus direitos por tempo determinado;
d) exclusão do quadro de associados.
Art. 15 – A decisão de punição com advertência e suspensão, será tomada no âmbito da diretoria executiva, por
decisão unânime de todos os seus membros, exceto quando a punição se referir a um de seus membros, quando,
então, a decisão competirá à Assembleia Geral extraordinária convocada para este fim.
Art. 16 – A advertência será assinada pelo Presidente da Entidade e comunicada ao associado infrator via oficio ou
em edital afixado na sede da Entidade, devendo constar o motivo.
Art. 17 – Ocorrendo a repetição do fato, o associado terá seus direitos suspensos por prazo não superior a 120 (cento
e vinte) dias.
Parágrafo Único: Poderá a Assembleia Geral substituir a pena de suspensão por pagamento de multa, esta fixada no
valor mínimo equivalente a 02 (duas) mensalidades e máximo de 10 (dez) mensalidades, dependendo do gravame.
Art. 18 – A pena de multa poderá ser cumulada com a de advertência e de suspensão, e será obrigatória sempre que
a infração cometida pelo associado tenha cunho financeiro ou ataque depreciativo direto a Instituição.
Art. 19 – A pena de expulsão será deliberada pela Assembleia Geral, no caso de reincidência ou falta grave.
Art. 20 – O associado que desejar deixar o quadro de associados deverá encaminhar seu pedido por escrito à
Secretaria Executiva, a qual procederá aos registros necessários.
Art. 21 – O associado que se desligar espontaneamente do Centro Social poderá solicitar sua reinclusão a qualquer
tempo, desde que não tenha qualquer sanção administrativa aplicada.
Art. 22 – Para a apuração dos casos de expulsão deverá a diretoria executiva constituir a comissão disciplinar com 03
(três) membros, podendo participar da mesma somente os associados fundadores e/ou efetivos, excluídos os que
estão sobre investigação da comissão disciplinar, para emitir parecer favorável ou não sobre a expulsão do
associado, tendo o prazo máximo de 30 (trinta) dias para concluir o processo administrativo, sem prorrogação, para
garantindo a ampla defesa ao associado.
Parágrafo primeiro - Concluído o processo administrativo disciplinar, após emitir parecer, elencando os motivos para
tal parecer, a Comissão encaminhará o processo disciplinar a apreciação em reunião da Assembleia Geral, que
deverá ser convocada em 02 (dois) dias corridos, após envio do parecer da comissão, garantindo a ampla defesa ao
associado na assembleia geral.
Parágrafo segundo - A Assembleia Geral é soberana, e de suas decisões não caberá qualquer recurso.
Parágrafo terceiro - Decidindo a Assembleia Geral pela exclusão do associado, será imediatamente comunicado ao a
diretoria executiva que deverá providenciar os registros necessários.
Parágrafo quarto – Se o associado submetido ao processo administrativo disciplinar for membro da diretoria, ele
deverá ser afastado preventivamente do cargo que ocupa pelo prazo de 30 (trinta dias) e se decidido por sua
exclusão deverá ser convocada em ato continuo uma assembleia geral para decidir sobre a eleição para o cargo em
vacância.
Art. 23 – O associado excluído poderá retornar ao quadro de associados após 05 (cinco) anos de afastamento
devendo, quando de sua readmissão, seguir os trâmites normais de associação, bem como, submeter-se a aprovação
da Assembleia Geral.
Art. 24 – Perderá os direitos de associado, deixando de fazer parte do quadro de associado, àquele que deixar de
pagar a mensalidade por 3 (três) meses consecutivos, se for membro da diretoria executiva ou conselho fiscal,
perderá o cargo que ocupa, e será convocada uma assembleia geral extraordinária, em 3 (três) dias corridos a partir
da notificação, para decidir sobre a eleição para o cargo em vacância.
Parágrafo único – Perderá efeito o constante no art. 24, se o debito for quitado em até no máximo 24 horas, após a
notificação.
Art. 25 – Quando do falecimento do associado, os seus direitos não serão extensivos aos seus herdeiros.
CAPITULO III
DOS DIREITOS E DEVERES DOS ASSOCIADOS
Art. 26 - SÃO DIREITOS DO ASSOCIADO:
I. Frequentar a sede do Centro Social;
II. Participar das assembleias gerais;
III. Manifestar sobre os atos, decisões e atividades do Centro Social;
IV. Aos associados fundadores e efetivos, Pessoas físicas de candidatarem-se;
V. Acesso ao material informativo, biblioteca e demais produtos e serviços.
Art. 27 - SÃO DEVERES DOS ASSOCIADOS:
I. Acatar as decisões das Assembleias Gerais;
II. Atender aos objetivos do Centro Social;
III. Zelar pelo nome do Centro Social;
IV. Contribuir com apresentação de propostas para o desenvolvimento da Instituição com apresentação de projetos e
programas;
V. Não usar a estrutura para benefício próprio;
VI. Acatar as decisões e diretrizes da Diretoria Executiva;
VII. Os associados fundadores e efetivos poderão pleitear cargos eletivos desde que estejam em pleno gozo dos seus
direitos.
Art. 28 - Os associados poderão formar grupos de trabalho independentes da estrutura administrativa para
desenvolver atividades como:
I. Serviços de voluntariado;
II. Realização de eventos de confraternização;
III. Grupo de estudos e pesquisas;
IV. Demais atividades de interesse dos associados.
CAPÍTULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 29 - O Centro Social é composto dos seguintes órgãos para sua administração
I. Assembleia Geral;
II. Diretoria Executiva;
III. Conselho Fiscal (Lei 9.790/99, inciso III art. 4°);
IV. Departamentos
V. Filial.
Parágrafo Único: a Instituição não remunera sobe qualquer forma, os cargos de sua Diretoria e do seu Conselho
Fiscal cuja atuação e inteiramente gratuita (Lei nº 9.790/99, inciso IV art. 4°)
Art. 30 - As assembleias Gerais poderão ser ordinárias ou extraordinárias, sendo o órgão supremo de decisões do
Centro Social e será constituída pelos associados fundadores e efetivos;
Art. 31 - A diretoria Executiva e constituída de 04 (quatro) cargos eleitos entre os associados fundadores e efetivos
com mandato de 04 (quatro) anos.
Art. 32 - O conselho fiscal constituído de 03 (três) membros eleitos entre os associados fundadores e efetivos com
mandato de 04 (quatro) anos.
Art. 33 - Os departamentos serão constituídos de projetos e programas constituídos de trabalhos podendo ser
composto por associados ou contratados conforme as atividades sendo coordenado sempre por um associado.
Art. 34 - A filial consistirá na montagem de unidade de serviço específico fora do município sede, a qual deverá
obedecer às normas específicas e o presente estatuto.
CAPÍTULO V
DA ASSEMBLEIA GERAL
Art. 35 - A Assembleia Geral é o órgão máximo e soberano do Centro Social, e será constituída pelos seus
associados fundadores e efetivos, em pleno gozo de seus direitos. Reunir-se-á ordinariamente para tomar
conhecimento das ações da Diretoria Executiva e/ou deliberações da entidade, e extraordinariamente, quando
devidamente convocada. Constituirá em primeira convocação com 1/3 (um terço) dos associados e, em segunda
convocação, meia hora após a primeira, com qualquer número, deliberando pela maioria simples dos votos dos
presentes, salvo nos casos previsto neste estatuto, tendo as seguintes prerrogativas.
I. Fiscalizar os membros do Centro Social, na consecução de seus objetivos;
II. Eleger e destituir os administradores;
III. Deliberar sobre a previsão orçamentária e a prestação de contas; 
IV. Estabelecer o valor das mensalidades dos associados;
V. Deliberar quanto à compra e venda de imóveis do Centro Social;
VI. Aprovar o regimento interno, que disciplinará os vários setores de atividades do Centro Social;
VII. Alterar, no todo ou em parte, o presente estatuto social;
VIII. Deliberar quanto à dissolução do Centro Social;
IX. Decidir, em última instância, sobre todo e qualquer assunto de interesse social, bem como sobre os casos omissos
no presente estatuto.
Parágrafo Primeiro - As assembleias gerais poderão ser ordinárias ou extraordinárias, e serão convocadas, pelo
Presidente ou por 1/3 dos associados, quites com suas obrigações sociais e financeiras, mediante edital fixado na
sede social do Centro Social, com antecedência mínima de 03 (três) dias de sua realização, onde constará: local, dia,
mês, ano, hora da primeira e segunda chamada, ordem do dia, e o nome de quem a convocou;
Parágrafo Segundo - Quando a assembleia geral for convocada pelos associados, deverá o Presidente convocá-la no
prazo de 03 (três) dias, contados da data entrega do requerimento, que deverá ser encaminhado ao presidente
através de ofício. Se o Presidente não convocar a assembleia, aqueles que deliberam por sua realização, farão a
convocação;
Parágrafo Terceiro - Serão tomadas por escrutínio secreto as deliberações que envolvam eleições da diretoria e
conselho fiscal e o julgamento dos atos da diretoria quanto à aplicação de penalidades.
Art. 36 - Quando da votação de uma pauta em assembleia geral todos os associados quites com suas obrigações
sociais e financeiras perante a entidade, poderão participar sendo que as regras de votação serão definidas no
regimento interno ou aclamação se houver apenas uma chapa inscrita.
Art. 37 - Quando da realização da assembleia geral estará disponível uma listagem de associados com direito de
voto.
Art. 38 - As assembleias gerais sendo aberta, a participação de todos os associados, sem restrições inclusive com
direito de manifesto mais o direito ao voto será definido em regimento interno.
CAPITULO VI
DA DIRETORIA EXECUTIVA
Art. 39 - A diretoria Executiva será constituída por:
I. Presidente;
II. Vice-Presidente;
III. Secretário;
IV. Tesoureiro.
Art. 40 - Os membros da diretoria executiva serão eleitos entre os associados fundadores e efetivos, pessoas físicas
com pleno gozo dos seus direitos, com mandato de 04 (quatro) anos com direito a reeleição.
Art. 41 - Compete à diretoria executiva
I. Dirigir a Centro Social, de acordo com o presente estatuto, e administrar o patrimônio social.
II. Cumprir e fazer cumprir o presente estatuto e as decisões da Assembleia Geral;
III. Promover e incentivar a criação de comissões, com a função de desenvolver cursos profissionalizantes e
atividades culturais;
IV. Representar e defender os interesses de seus associados;
V. Elaborar o orçamento anual;
VI. Apresentar a Assembleia Geral, na reunião anual, o relatório de sua gestão e prestar contas referentes ao
exercício anterior;
VII. Admitir pedido inscrição de associados;
VIII. Acatar pedido de demissão voluntária de associados.
Parágrafo único - As decisões da diretoria deverão ser tomadas por maioria de votos, devendo estar presentes, na
reunião, a maioria absoluta de seus membros, cabendo ao Presidente, em caso de empate, o voto de qualidade.
Art. 42 - Compete ao Presidente
I. Representar o Centro Social ativa e passivamente, perante os órgãos públicos, judiciais e extrajudiciais, inclusive
em juízo ou fora dele, podendo delegar poderes e constituir procuradores e advogados para o fim que julgar
necessário;
II. Convocar e presidir as reuniões da Diretoria Executiva;
III. Convocar e presidir as Assembleias Ordinárias e Extraordinárias;
IV. Juntamente com o tesoureiro, abrir e manter contas bancárias, assinar cheques e documentos bancários e
contábeis;
V. Organizar relatório contendo o balanço do exercício financeiro e os principais eventos do ano anterior,
apresentando-o à Assembleia Geral Ordinária;
VI. Contratar funcionários ou auxiliares especializados, fixando seus vencimentos, podendo licenciá -los, suspendê-los
ou demiti-los;
VII. Criar departamentos patrimoniais, culturais, sociais, de saúde e outros que julgar necessários ao cumprimento
das finalidades sociais, nomeando e destituindo os respectivos responsáveis.
Parágrafo Único: Compete ao Vice-Presidente, substituir legalmente o Presidente, em suas faltas e impedimentos,
assumindo o cargo em caso de vacância.
Art. 43 - Compete ao secretário:
I. Redigir e manter, em dia, transcrição das atas das Assembleias Gerais e das reuniões da Diretoria Executiva;
II. Redigir a correspondência do Centro Social; 
III. Manter e ter sob sua guarda o arquivo do Centro Social;
IV. Dirigir e supervisionar todo o trabalho da Secretaria.
Art. 44 - Compete ao tesoureiro:
I. Manter, em estabelecimentos bancários, juntamente com o presidente, os valores do Centro Social, podendo aplicá-
los, ouvida a Diretoria Executiva;
II. Assinar, em conjunto com o Presidente, os cheques e demais documentos bancários e contábeis;
III. Efetuar os pagamentos autorizados e recebimentos devidos ao Centro Social;
IV. Supervisionar o trabalho da tesouraria e da contabilidade;
VI. Apresentar ao Conselho Fiscal, os balancetes semestrais e o balanço anual;
VII. Elaborar, anualmente, a relação dos bens do Centro Social, apresentando-a, quando solicitado, à Assembleia
Geral.
Art. 45 – Do Conselho Fiscal:
I. O Conselho Fiscal, que será composto por 3 (três) membros, e tem por objetivo, indelegável, fiscalizar e dar parecer
sobre todos os atos da Diretoria Executiva do Centro Social;
II. Examinar os livros de escrituração do Centro Social;
III. Opinar e dar pareceres sobre balanços e relatórios financeiros e contábeis, submetendo -os a Assembleia Geral
Ordinária ou Extraordinária;
IV. Requisitar ao Tesoureiro, a qualquer tempo, a documentação comprobatória das operações econômico -financeiras
realizadas pelo Centro Social;
V. Acompanhar o trabalho de eventuais auditores externos independentes;
VI. Convocar Extraordinariamente a Assembleia Geral.
VII. O conselho fiscal poderá sugerir a contratação de serviços de terceiros para realizar auditorias, acessórias ou
consultoria para fornecer relatórios de avaliação dos programas, projetos e aspectos contábeis e financeiros desde
que aprovados previamente peal assembleia geral no que se refere aos recursos a serem gastos.
Parágrafo único: O Conselho Fiscal reunir-se-á ordinariamente, uma vez por ano, em sua maioria absoluta, e
extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente do Centro Social, ou pela maioria simples de seus
membros.
CAPITULO VII
DOS DEPARTAMENTOS
Art. 46 – A constituição, dissolução ou fusão de departamentos e de competência da diretoria executiva que serão
propostos baseados nos procedimentos, plano e trabalho e das interfaces dos projetos e programas.
Art. 47 – Os departamentos poderão montar suas estruturas administravas conforme suas necessidades e
capacidades financeiras do Centro Social com aprovação prévia da Diretoria Executiva.
Art. 48 – Cada departamento deverá elaborar seu plano de trabalho e submetê-lo a diretoria executiva anualmente.
Parágrafo único: quando da proposição de alteração do plano de trabalho aprovado, o mesmo deverá ser comunicado
imediatamente a diretoria executiva para validação de alteração do mesmo.
Art. 49 – Cada departamento deverá indicar 02 (dois) membros, sendo um coordenador e o outro secretario para a
produção dos trabalhos sendo os mesmos representantes do departamento perante a diretoria executiva.
Art. 50 – Os departamentos terão seus regulamentos internos ou regras de trabalho os quais deverão ser aprovados
pela Diretoria Executiva.
Art. 51 – Cada departamento terá autonomia administrativa e financeira obedecendo ao presente estatuto, às normas
do departamento aos limites orçamentários aprovados pela Diretoria Executiva e as demais atividades definidas no
regimento interno.
Art. 52 – Os departamentos deverão se reunir periodicamente com a Diretoria Executiva para avaliação dos trabalhos,
projetos e programas.
Art. 53 – Caso a administração do departamento não atenda a contento os objetivos do Centro Social, e as propostas
formuladas para sua constituição a Diretoria Executiva poderá nomear um interventor por período determinado.
CAPITULO VIII
DA FILIAL
Art. 54 – A montagem da filial e da Diretoria Executiva do Centro Social, com base na demanda de trabalho que
venha a ser exigido na localidade.
Art. 55 – Para a constituição de uma filial, as condições básicas serão:
I. Mínimo de 07 (sete) associados
II. Volume de serviço ou possibilidade de demanda em curto prazo;
III. Por definição estratégica;
IV. Por necessidade legal.
Art. 56 – A filial estará subordinada diretamente as diretrizes do Centro Social, definidas em Assembleia geral.
Art. 57 – A Diretoria Executiva poderá solicitar a extinção ou unificação da filial conforme atividade e atuação.
Art. 58 – A filial deverá encaminhar periodicamente seu relatório de atividade e demonstrativo contábil e financeiro a
matriz dentro do prazo determinado.
Art. 59 – A filial devera elabora anualmente o seu plano de trabalho e submetê-lo a aprovação na Assembleia Geral
ordinária da matriz.
Art. 60 – A filial possuirá autonomia administrativa e financeira.
Art. 61 – Caso seja constatada irregularidade na administração da filial ou esta venha comprometer o conceito e os
princípios do Centro Social, o mesmo poderá indicar um inventor por tempo determinado.
CAPITULO IX
DO PROCESSO ELETIVO
Art. 62 – Os cargos eletivos para a Diretoria Executiva e para o Conselho Fiscal são exclusivos dos associados
fundadores e efetivos, que estejam em pleno gozo dos seus direitos.
Art. 63 – As chapas candidatas deverão inscrevesse de forma completa com seus respectivos nomes e cargos em
duas vias protocoladas junto à comissão eleitoral do Centro Social, com antecedência mínima de 01 (um) dia corrido
da Assembleia Geral da eleição;
Art. 64 – A eleição ocorrerá em assembleia geral ordinária da seguinte forma:
I. Serão indicados 02 (dois) membros, entre os presentes, para condição de presidente e secretario;
III. Cada chapa candidata terá 30 minutos destinados para apresentação de sua plataforma de trabalho;
IV. A votação será secreta para todos associados de pleno gozo dos seus direitos ou por aclamação quando houver
apenas 1 (uma) chapa inscrita;
V. Os votos serão depositados em uma urna lacrada, exposta na mesa do presidente;
VI. Encerrada a votação será iniciada a contagem dos votos;
VII. Após a contagem será proclamada a chapa eleita.
Art. 65 – Para impugnação da chapa a mesma deverá ser realizada por escrito até 01 (um) dia corrido após a
Assembleia Geral e deverá ser protocolada junto à Comissão Eleitoral.
Art. 66 – A comissão terá o prazo Máximo de 01 (um) dia corrido para fornecer o parecer sob a solicitação da
impugnação.
Art. 67 – Ocorrendo a Impugnação será prorrogado automaticamente o mandato da gestão em exercício até a nova
Assembleia Geral da eleição.
Art. 68 - Ocorrendo a impugnação deverá ser realizada uma nova Assembleia Geral extraordinária no prazo máximo
de 30 (trinta) dias corrido.
Art. 69 – A posse da chapa eleita ocorrerá após 02 dias corrido a data da Assembleia Geral de eleição.
CAPITULO X
DA RECEITA E PATRIMÔNIO
Art. 70 – Constitui receitas do Centro Social:
I. Contribuições de pessoas físicas e jurídicas;
II. Auxílios, contribuições e subvenções de entidades ou diretamente da união, estados, municípios ou autarquias;
III. Doações e legados;
IV. Produtos de operação de credito, internas e externas para financiamento de suas atividades;
V. Rendas ao seu favor constituído por terceiros;
VI. Receitas de prestação de serviços;
VII. Juros bancários e outras receitas financeiras;
VIII. Receitas de produção;
IX. Renúncia e incentivo fiscal;
X. Bens móveis, imóveis, semoventes, ações e títulos da dívida pública.
Art.71 – Todas as receitas serão destinadas para manutenção dos objetivos do Centro Social.
Art. 72 – O Patrimônio do Centro Social será constituído de bens identificados em escritura pública que vier a receber
por doação, legados e aquisições livres e desembaraçado de ônus.
Art. 73 – A contratação de empréstimos financeiros que venha a contrair de bancos ou através particulares a que
venha agravar o ônus sobre o patrimônio do Centro Social dependerá da aprovação da Assembleia Geral.
Art. 74 – As filiais poderão realizar controles independentes da sua contabilidade devendo o mesmo ser conciliado
mensalmente até o (10º) décimo dia de cada mês subsequente com a contabilidade do Centro Social.

CAPITULO XI
DOS LIVROS
Art. 75 – O Centro Social manterá os seguintes livros:
I. Livro de presença das assembleias e reuniões;
II. Livro de ata das assembleias e reuniões;
III. Livros fiscais e contábeis e;
IV. Demais livros exigidos pelas legislações.
Art. 76 – Os livros poderão ser confeccionados através de folhas soltas numeradas e arquivadas.
Art. 77 – Os livros estarão sobre a guarda da secretaria do Centro Social devendo ser visitados pela Diretoria
Executiva e pelo Conselho Fiscal.
Art. 78 – Os livros estarão na sede do Centro Social sendo disponibilizados para os associados em geral.
CAPITULO XII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS.
Art. 79 – Os associados não respondem solidariamente nem subsidiariamente pela obrigação da entidade.
Art. 80 – Os cargos da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal não serão remunerados seja a que título for. Ficando
expressamente vedado por parte de seus membros o recebimento de qualquer lucro, gratificação, bonificação ou
vantagens pelos cargos exercidos no Centro Social.
Art. 81 – O exercício financeiro e fiscal do Centro Social coincidirá com o ano civil.
Art. 82 – Para a extinção do Centro Social, o processo consiste em:
a) Deverá ser convocada uma Assembleia extraordinária especialmente para extinção, com antecedência mínima de
trinta (30) dias corridos, pela imprensa local;
b) A deliberação ocorrerá com dois terços dos presentes;
c) Sendo resolvido à extinção, o patrimônio e os bens, satisfeitos as obrigações, serão destinadas a uma instituição
como determinado na lei federal nº 9.790/99.
Art. 83 – O Centro Social aplicará suas rendas, recursos e eventuais resultados operacionais integralmente no
território nacional e na manutenção e no desenvolvimento de seus objetivos.
Art. 84 – A sessão de uma Assembleia uma vez instalada poderá ser prorrogada.
Art. 85 – Em caso de vacância da diretoria deverá convocar ASSEMBLEIA GERAL para eleger novos componentes,
onde também poderão ser remanejados os cargos dos diretores que assim o desejarem.
Art. 86 – O presente Estatuto somente poderá ser alterado por deliberação da Assembleia especialmente convocada
para esse fim com presença de 2/3 (dois terços) dos associados presentes e entrará em vigor na data de seu registro
em Cartório de Registros de Pessoas Jurídicas.
Art. 87 – Casos omissos no presente Estatuto serão resolvidos pela Diretoria Executiva, “ad referendum” da
Assembleia Geral.
 Ananindeua – PA, 15 de maio de 2022.
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Presidente

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