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[b]Nome:[/b] Alice Riddell / Ignus

[b]Raça:[/b] Humana / Extraplanar


[b]Subraça:[/b] Chamana / Nenhum
[b]Idade:[/b] 19 anos / Desconhecida
[b]Junção:[/b] Fogo / Nenhuma
[b]Classe:[/b] Feiticeira / Mago
[b]Alinhamento:[b] Neutra / Caótico e mal
[b]Divindade:[/b] Lionheart / Nenhuma

[b]Aparência Física:[/b]

Alice possui olhos castanho claro, quase vermelhos, e pele bronzeada na parte visível do
rosto. Mantêm o corpo coberto em faixas por baixo da roupa clara, capuz e máscara
cobrindo completamente o rosto, com exceção dos olhos. Tem 1,70m de altura e corpo
magro e franzino, com curvas suaves. Possui temperatura corporal acima do normal.

[b]História[/b]

[b][u]Ignus[/u][/b]

- QUEIMEM, TODOS QUEIMEM, OS PLANOS QUEIMARÃO NAS CHAMAS DE


IGNUS!!! MUAHAHAAHHAHAAAHAHA!!!

Ouço a risada insana que ecoa se misturando aos sons das altas chamas que ardem nesse
pequeno vilarejo, em um deserto que nunca descobri o nome, em um plano primário que
não tem importância. A única importância é o maldito mago em chamas que atravessou o
portal enquanto foge de nós e agora incendeia tudo ao nosso redor. Não sei como o berk do
Caleb pretende prender essa coisa, mal conseguimos nos aproximar e já caíram cinco.
Precisamos de um grande balde de água, isso sim.

- Levante essa bunda e nos ajude, o mago não vai se aprisionar sozinho!

Maldito Caleb, não me dá um segundo de descanso e estou suando e queimado, mesmo


distante do desgraçado em chamas. Bela punição que lhe deram décadas atrás. Ele era um
exímio arcano que idolatrava as chamas, isso literalmente fritou seus miolos e ele endoidou
de vez, querendo queimar os planos todos. Berk desgraçado, foi punido pelos deuses que
abriram um portal para o Plano do Fogo em seu próprio corpo, fazendo com que ardesse em
chamas eternamente. Até os deuses fazem besteira, a dor constante de ter o corpo queimado
a todo momento só o deixou mais biruta ainda. E o maldito dominou mais ainda as chamas.

- EU VI VOCÊ!!! HUAHAHAHAHHAHA!! QUEIME! CHAMAS! FOGO!!!!


HUAUAHAHAHAHHAHAHAHAHA!!

Droga, essa foi perto. Vejo alguns aldeões ainda vivos. O que é aquilo? Um bebê nos
destroços. Não, não devo ir lá, temos que dar tempo para Isth terminar sua conjuração.
Espero que ela saiba o que está fazendo. Se falhar, ou Ignus nos tosta ou Caleb chuta
nossos traseiros. Droga, bola de fogo!

...

Minha cabeça dói tanto...onde estão todos? Onde está Ignus?

Olho em volta e tudo está queimado, mas poucas chamas ainda vivas. Caleb está morto,
completamente queimado, está mais bonito assim na verdade. Meu corpo dói, eu também
estou queimado, mas vivo. Isth!!

- O...bebê...puro...ritual...Ignus...preso...no...be...

Ela morre em meus braços, deuses seu corpo está destruído. Ela prendeu Ignus em uma
alma pura, maldição, cadê o pirralho? Tenho que sair daqui. Pirralha na verdade, ao menos
que tenham lhe capado, e como grita, o choro está explodindo minha cabeça. Como raios o
bebê não está queimado e morto? Tenho que sair daqui. Não vou durar muito mais.

[align=right]Fragmento de memória de Lírio Andermess, caçador planar.


- Memorial Sensate, Sigil –[/align]

[b][u]Família Riddell[/u][/b]

[i]Querida mãe,

É com alegria que lhe escrevo, pois Lionheart nos abençoou finalmente. Depois de tanto
tentar em vão ter um filho ela nos enviou um de seus anjos. Tudo aconteceu quando um
andarilho chegou a nossa casa no meio da noite, ele estava tão ferido, usava roupas
estranhas e mal agüentava andar, mas carregava um bebê nu no colo. Não lembro o nome
do homem, mas era o nome de alguma flor ou algo parecido, ele morreu dois dias depois, o
curandeiro da cidade não conseguiu fazer nada. O bebê estava bem, apenas com fome e
sujo, é uma menina e tem uma marca estranha nas costas, talvez tribal, ela parece chamana.
Mas não importa, sei reconhecer um sinal da Deusa e ela quem nos enviou a criança que
agora será nossa filha. Tidus lhe deu o nome de Alice, pois lembra o nome de Lionheart
quando mortal. Ela é tão esperta, mal posso esperar o dia em que poderá conhecer você,
vovó.

Com amor, de sua filha.

Miriam Riddell.[/i]

[align=right]Carta encontrada na estrada do País do Escudo, nos destroços de uma caravana


saqueada.[/align]

[align=center] --- [/align]


[i]”Uma tragédia ocorreu há uma lua na cidade de Strongvale ao leste. Dizem ser o maior
incêndio já presenciado no País do Escudo e um distrito inteiro foi incinerado. Tantos
feridos e mortos recebemos no dia de hoje que mal consigo escrever essas linhas nessa
noite de tristeza.

Os guardas que escoltaram os feridos até aqui disseram que as chamas começaram na casa
dos Riddell, talvez uma lareira mal acendida ou uma vela derrubada, e então o fogo se
espalhou rápido, explodindo alguns objetos inflamáveis de casas ao redor. Não houve
muitos sobreviventes e alguns não sobreviverão até o amanhecer, o senhor e senhora
Riddell foram consumidos pelas chamas quase instantaneamente, uma de suas filhas, a
menor, ainda bebê que havia nascido do ventre de Miriam e eu mesma fiz o parto, morreu
no caminho para cá, devido aos ferimentos. Uma pena, depois deles terem tentado tanto,
mas a Deusa sabe o que faz. A filha mais velha, Alice, adotada quando bebê e agora com 8
anos, ainda vive, mas seu corpo foi queimado quase completamente e creio que não
sobreviva por muito tempo. A coitadinha está sentindo dores horríveis e é tão jovem.

Preciso escrever ao templo pela manhã e solicitar sacerdotes, temo que nossas curandeiras
não conseguirão ajudar muito e mais mortos surgirão. Oro para Lionheart amenizar a dor
dos moribundos e lhes dar uma passagem pacífica para seu reino. Agora devo descansar um
pouco, uma ou duas horas pelo menos, e voltar a atender aos que precisam de cuidados.”[/i]

[align=right]Página do diário de irmã Tereza – Monastério da Luz Imortal, País do Escudo


–[/align]

[b][u]Alice[/u][/b]

[i]”Não sei como começar isso, irmã Tereza disse que escrever o que sinto em um diário
ajudaria, mas acho que não vai adiantar em nada.

Eu odeio esse lugar, as irmãs e irmãos me tratam como se eu fosse quebrar a qualquer
momento, as outras crianças tem medo de mim por ser uma monstra feia. O meu corpo coça
toda hora e se eu não deixar ele úmido minha pele seca e quebra, e aí dói também e eu
sangro. A irmã Tereza diz para eu ter fé em Lionheart que ela me fez assim por algum
motivo, mas eu não consigo. Ela é má por fazer isso com alguém. Só queria ter uma vida
normal, mas acho que eu nunca vou conseguir ter. Ela disse que eu fiquei assim quando um
incêndio matou minha família, levando ela para o reino da Deusa. Não consigo lembrar
deles nem da minha casa nem de nada, e também não me importa, monstros não tem
família.

Eu queria contar a alguém o que faço de vez em quando, talvez ajude se eu escrever. Minha
pele fica muito quente as vezes e eu posso acender velas só com o dedo, e iluminar
também. Ontem eu esquentei o chá que já tinha esfriado só segurando ele, foi tão legal.
Mas eu não vou contar para ninguém, as crianças só iam me ver ainda mais como um
monstro e a irmã ia inventar algum jeito de tirar isso de mim. Gosto disso, acho que me faz
um pouco especial, embora as vezes eu fique muito brava por quase nada. A irmã reclama
que eu brigo muito e me pos de castigo depois do que fiz com o Ralf, mas eu simplesmente
fiquei furiosa e não consegui controlar. Acho que ele ainda está na enfermaria, bem feito.
Que besteira escrever isso, e meus dedos estão secando de novo. Bom, tenho que passar a
pomada de ervas no corpo, nele todo, uma chatice. Falo com você depois.[/i]

[align=right]Primeira página do diário de Alice Riddell – Monastério da Luz Imortal, País


do Escudo – [/align]

[align=center] -6 anos depois- [/align]

[i]”Queria que a irmã Tereza tivesse contado isso mais cedo, acho que ela temia que eu
ainda criança saísse pelo mundo a fora e me arriscasse, sei que fez para o meu bem.

Ela me contou que há uma forma de eu conseguir ter uma aparência como a das outras
pessoas, através de uma benção poderosa e cara que só sacerdotes e druidas conseguem
realizar. Ela disse também que minha aparência não importava tanto e sim o que eu era por
dentro e outras baboseiras que não prestei atenção. Uma esperança! Depois de tanto tempo
vivendo como uma monstra.

Eu passei a noite toda planejando, vou passar o ungüento pela manhã e me vestir com as
roupas que uso para ir a cidade, vou improvisar uma mascara ou algo parecido e pegar o
ouro que guardei com os panos que vendi, talvez eu consiga alguma faca na cozinha, pois
não posso ir desarmada, uma funda dos caçadores talvez, posso encher o Jig para me dar
uma e falar que vou caçar coelhos. Ele nunca acreditaria nisso, sou uma péssima caçadora.
Pensarei em algo pela tarde. Então eu irei para longe, vou virar uma aventureira e conseguir
bastante ouro para pagar pela cura, vai dar certo, eu tenho meu controle do fogo. As irmãs e
irmãos não sabem do que faço, mas eu já sou maior e eles não podem me prender se eu
quiser partir. Só que acho que a irmã Tereza me contou da cura para que eu partisse, vai ver
não quer mais uma monstra aqui, ou quer me ensinar alguma lição.

Não irei sozinha, claro. Ignus irá comigo. Posso lembrar ainda como fiquei com medo
quando ele apareceu, um cão grande e assustador e eu tinha apenas 13 ou 14 anos. Depois
de um tempo acabei descobrindo que ele me obedecia e lhe dei esse nome que está sempre
na minha cabeça. Vai ver é o dele mesmo, o chamarei assim que estiver na estrada, não
quero que as irmãs e irmãos o vejam.

É isso, amanhã quando amanhecer e todos forem orar eu irei partir e buscar minha cura. Eu
vou ser normal e deixar de ser essa monstra. Nem que eu morra tentando.”[/i]

[align=right]Última página do diário de Alice Riddell – Monastério da Luz Imortal, País do


Escudo – [/align]

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