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Sumário

Viva o Gaitaço - Porca Véia..............................................2


Sangue Caipira - Porca Véia...........................................3
Outro Baile da Serra - Porca Véia...................................4
Liberdade - Porca Véia.....................................................5
Por Detrás da Cordeona - Grupo Cordiona........................6
Mulheres - Porca Véia......................................................7
Baile Campeiro - Porca Véia..............................................8
Lagoa Vermelha - Porca Véia............................................9
Vou me despedir cantando - Porca Véia..........................10
La No Velho Pontão - Porca Véia......................................11
Saudades da Minha Terra - Porca Véia.............................12
Lá Fora - Porca Véia.........................................................13
A Neta da Viúva - Grupo Cordiona...................................14
Mateando Saudades - Grupo Cordiona.............................15
No Estilo Porca Véia - Porca Véia......................................16
Sentimento de Trovador - Porca Veia...........................17
Na Moda Véia - Grupo Cordiona.....................................18
Luz do Meu Rancho - Porca Véia.......................................19
Xote Afigurado - Porca Véia..............................................20
Viva o Gaitaço - Porca Véia
Composição de: Amaro Peres
E B7
Falam tanto em gaitaço socado com piu bagual
E
E hoje meu velho toque é sucesso nacional
B7
Mas quem conhece a cordeona nos moldes que eu aprendi
A E B7 E
Vê que o tranco é diferente dos que andam por aí
B7
Minha escola foi a serra, terra de gaiteiro bom
E
Não precisa muito assunto é só me dizer o tom
B7
O fole se abre inteiro e o fandango se arrepia
A E B7 E
Este cuera vai passeando dos Bertussi ao tio Bilia!

B7
Viva o gaitaço (viva)
E
Viva o gaitaço (viva)
B7 A E
Gaita velha corcoveia no meu braço
B7 E
Hoje tem baile graúdo ajorjado num gaitaço
B7
Viva o gaitaço (viva)
E
Viva o gaitaço (viva)
B7 A E
Gaita velha corcoveia no meu braço
B7 E
Hoje tem baile graúdo ajorjado num gaitaço

E o meu Rio Grande dançador não vive sem um fandango


Em todo galpão gaúcho tem um gaiteiro tocando
Se o festança é de primeira pode me chamar que eu vou
Onde faltar um gaitaço pode crer é lá que eu tô
Não gosto de me exibi, muito menos me queixa
Mas o rio grande aplaude quando escutam meu cantar
Se o festança é bem gaúcho eu toco de coração
E o povo conhece o tranco do gaitero do pontão
Sangue Caipira - Porca Véia
Nas veias desse meu corpo, corre sangue de caipira
No braço de uma viola a minha alma suspira
Por qualquer lugar que eu ande qualquer chão que eu pisar
A saudade da infância, do meu tempo de criança para
Sempre eu vou levar.

As histórias do vovô, que já foi morar com Deus


Até hoje me arrepia ao contar pros meus filhos meus
Tinha mula sem cabeça, corpo seco no grotão
A sustava qualquer homem, a história do lobisomem
Sexta-feira da paixão

Mamãe varria o terreiro com vassoura de guanxuma


Logo a nossa vizinhança chegava uma por uma
Sentado junto a fogueira olhando a lua surgir
A família conversava só quando o galo cantava
É que a gente ia dormir

Um rádio de pilha grande, que alegrava nossa vida


Pra ouvir moda de viola e a missa de aparecia
Na igrejinha do bairro tinha leilão tinha prenda
Tinha um povo matuto, jogando e gritando truco
La no terreiro da venda.

Hoje quando eu encosto a cabeça no travesseiro


Tudo isso vem no meu sonho, parece tão verdadeiro
Acordo e sento na cama e pra falar bem a verdade
Meu sentimento é tanto que os olhos enchem de pranto
E eu choro de saudade
00

Outro Baile da Serra - Porca Véia


Amigo Adelar Bertussi, hoje eu vou te contar
Deu outro baile lá na Serra que eu empreitei pra tocar
Tinha morena bonita e o meu irmão tava' lá
Mas o gaiteiro era eu e, dessa vez, não fui dançar

Tinha gaiteiro e ginete, laçador de todo laço


Prenda bonita sobrava e eu firme no compasso
Meu irmão viu a morena e também quis apertar
Mas o velho pai da moça resolveu de não deixar

Nem chegou a meia noite, já se deu o reboliço


Eu, que tocava enfezado, não me meti no enguiço
Quebraram mais de dez banco', brigaram mais de uma hora
Meu irmão dava-lhe pau e eu me bandeei campo fora

E o fandango terminou por causa do meu irmão


Que é um índio bagunceiro desde os tempos do Pontão
Eu peguei minha cordeona, me bandeei pra minha terra
Mas nunca mais vou esquecer deste outro baile da Serra

Liberdade - Porca Véia


O meu pai foi carreteiro
Peão de estancia e domador
Eu também já montei potros
Porem hoje sou cantor
Fui criado meio solto
Acostumado com a lida
Gaudério pôr excelência
Pelas estradas da vida
Sou inteiro de esperança
Sou a paz de um sonhador
Brinco com a falta de sorte
Cantando canções de amor
Se a tristeza me invade
De rio grande me entrevero
Tendo pampa e liberdade
Da vida nada mais quero

REPETE TUDO
Por Detrás da Cordeona - Grupo Cordiona
Faz muitos anos que eu guapeio essa cordeona
Talvez, por isso, tô com o braço calejado
Tenho costume de, quando me abraço nela
Só se largamo' depois que eu tô encharcado
Tenho costume de, quando me abraço nela
Só se largamo' depois que eu tô encharcado

Num fandangaço desses de tremer o galpão


Cordeona véia' debruçada na minha perna
Prendo-lhe um grito, igual o meu pai dizia
Fandango assim, se melhorar, vira baderna!
Prendo-lhe um grito, igual o meu pai dizia
-Fandango assim, se melhorar, vira baderna!

E a gurizada que vem estudando gaita


Não vá pensando que é fácil a missão
Se não tiver nas veia' o sangue de gaiteiro
Em pouco tempo, larga a cordeona de mão
Se não tiver nas veia' o sangue de gaiteiro
Em pouco tempo, larga a cordeona de mão

Vou gauderiando por este mundão de Deus


De pulso firme com a alma redomona
Cantando versos de ternura e gauchismo
Entusiasmado por detrás desta cordeona
Cantando versos de ternura e gauchismo
Entusiasmado por detrás desta cordeona

É bem assim que vou traçando o meu destino


Com a gaita velha, vou desvendando segredos
E como diz o meu amigo Porca Véia
-Gaiteiro bom tem alma na ponta dos dedos!
E como diz o meu amigo Porca Véia
-Gaiteiro bom tem alma na ponta dos dedos!

Mulheres - Porca Véia


Tom: F#

F#7 B
Mulher Gaúcha, és flor do campo
C#7 F#
O teu encanto me fascinou
C#7
(Coração bate quando te vejo
F#
Sinto o desejo, me dá calor)

Mulher serrana, és dançadeira


Xote ou vaneira, seja o que for
(No sarandeio quando tu danças
Também balança este cantor) Bis

Mulher campeira, fico pensando


Imaginando o teu sabor
(Fica corada na mesma hora
Quando namora o cantador) Bis

Mulher moderna, maravilhosa


Jóia preciosa, que tem valor
(O tecladinho do teu sorriso
Tira o juízo do tocador) Bis

Mulher gostosa é a fandangueira


Uma fogueira para o amor
(Me dá de novo teu beijo quente
Lindo presente pra um sonhador)
Baile Campeiro - Porca Véia
D7
Num domingo de baile campeiro
G
Como aqueles que outrora se via
D7
A peonada apronta os aprontes
C G
Mas apontam as barras do dia
D7
A peonada apronta os aprontes
G
Mas apontam as barras do dia

Pingos Buenos de cascos grozeados


Aperagem trançada a capricho
Pilchas novas e botas lustradas
Rumo ao baile a buscar um cambicho
Pilchas novas e botas lustradas
Rumo ao baile a buscar um cambicho

Corredores se fazem artérias


Convergindo pra mesma emoção
Um surungo campeiro e serrano
Num domingo qualquer do rincão
Um surungo campeiro e serrano
Num domingo qualquer do rincão

Mal o sol sangra e a tarde se esconde


Pra o infinito acender seus lampiões
Se entreveram bailando os gaúchos
Numa mescla de três gerações
Se entreveram bailando os gaúchos
Numa mescla de três gerações

E a cordeona que geme num canto


Num estilo de fazer escola
Vai soltando bugios galponeiros
Pelas mãos de um gaiteiro pachola
Vai soltando bugios galponeiros
Pelas mãos de um gaiteiro pachola

Lagoa Vermelha - Porca Véia


Tom: G
G7 C
Que saudades da minha terra
D G
Das noites enluaradas
C D
De uma tarde de domingo
G
Com festança e carreiradas

No fundo da cancha um grito


De ta na corda parceiro
Um índio bueno de laço
Da serviço pro gancheiro

E um gaiteiro se desmancha
Debaixo de uma ramada
Num vanerão pacholento
Pra alegria da peonada

Quando chega a madrugada


Vem de volta a peonada
Vem saboreando perfume
Quem arranjou namorada
Vou me despedir cantando - Porca Véia
Eu vou me despedir cantando
Como canta o sabiá (2x)
Eu vou me despedir cantando
Mas adiante eu vou chorar (2x)'
Morena linda mais linda que o sol
Teus olhos negros me fazem sonhar
E algum dia seremos felizes
num ranchinho se Deus nos ajudar (2x)
(REFRÃO)
Se algum dia em pagos distantes
Quando a saudade vier me aperta
Eu lembrarei dos teus olhos brilhantes
E de tristeza quem sabe eu vá chorar (2x)
(REFRÃO)

La No Velho Pontão - Porca Véia


Tom: E

E B7
Venham vindo venham vindo ver como é lindo o rodeio
E
A indiada se preparando e os pingos mascando o freio
B7
Já chegou o fim de semana tem festança e marcação
A E B7 E
É é no rincão dos Mendes lá pras bandas do pontão

( Introdução )
E B7
Se aprochegue os visitantes ver que ainda tem fartura
B7
Na bodega do Libório tem cachaça e rapadura
E
A canha é do Machadinho com carinho preparada
A E B7 E
Em terra de índio puro não se bebe misturada

( Introdução )
E B7
Parece que ainda vejo o Libório no balcão
E
O tio avô em algum canto com um baralho na mão
B7
São recuerdos de guri que não saio da memória
A E B7 E
São coisas da minha terra que vão passando pra história

( Introdução )
E B7
Enquanto eu poder cantar e tiver inspiração
E
Cantarei sempre a minha terra manancial de tradição
B7
Terra de gaucho forte alma pura e coração
A E B7 E
E pra quem ainda não sabe falei do velho pontão

( Introdução )&( Fim )

Saudades da Minha Terra - Porca Véia


Eu sou filho de uma terra que é de muitos conhecida
Não fica no mundo poucas horas de corrida
Quando lembro minha terra sinto uma coisa doída
Dói mesmo barbaridade, bem pior que uma ferida
Lá não mora muita gente, mas os que moram são bons
Usam bota e bombacha no inverno e no verão
Minha terra é muito boa que é coisa de encantar
Minha saudade é bastante qualquer hora eu vou pra lá.
Lá ee casa por exemplo todos são trabalhar
Começando do peão seja o serviço que for
Lá a gente se acorda com o berro do terneiro
Relincha o cavalo baio, canta o galo no puleiro
Os bailes do povoado não gosto nem de lembrar
Os gaiteiros são tão bons que dá mesmo pra elogiar
Quando chega a madrugada quase sempre dá enguiço
Vão puxando as ferramentas, é aquele reboliço
Com isso que eu contei da minha terra querida
Não disse o nome dela que é o principal da cantiga
Vou dizer o nome agora com orgulho destemido
São jorge é o seu nome e mulada é o apelido.

Lá Fora - Porca Véia


La fora quando amanhece
O galo canta bem cedo
La pro lado do arvoredo
Se rotouca a passarada
Um índio madrugador
Vai alisando o porongo
Ajeita a taipa pra um mate
Que a agua já está no ponto.

Nem bem o Sol mostra a cara


Se arremanga a peonada
Já se acorda a gurizada
Vão apojando os terneiro
Um peão volteia os cavalos
Pra encilhar que tá na hora
De se largar a campo a fora
Tem castração no rodeio.

O laco cortando o espaço


Cerra na aspa do touro
E o taura por desaforo
Deixa a argola relanpeando
E outro só por proeza
Com a armada de todo o laço
Da um pealo de cucharra
E mostra certeza no braço.

:/E Assim e a vida la fora


Naquele fundão de campo
Onde amanhece e anoitece
Mas sempre no mesmo tranco
Pra uma visita la fora
Nao precisa ser parente
A hospitalidade mora
No coração desta gente./:

A Neta da Viúva - Grupo Cordiona


Foi a neta da viúva Afamada no Pontão
Que eu encontrei na ocasião Da festa do Morro Feio
Morena de toda trança Do jeito que eu mais queria
Cem quadras de sesmaria E gado gordo no rodeio

Olhos negros cor da noite E vestido encarnado


Se botando pro meu lado Como dona da festança
Cortado de alça de gaita Só olhava pra esta dona
Ia puxando a cordiona Só pensando na herança

Lá de longe me atirava Um olhar de revesgueio


E eu fazia mais floreio Na cordeona que chorava
E a véia me cuidava Com a face meio inquieta
Mas o olhar de sua neta Já de pronto convidava

Chamei ela pro meu lado E fiz um verso de


improviso
Nestas horas falta juízo E sobra rima em
pensamento
A Lua de testemunha Alumiando pelas frestas
Antes de findar a festa Pedi ela em casamento

Hoje mando na fazenda da viúva afamada


Nos rodeios das alçadas cem quadras no parador
Uma tropilha de mouro, alazão, preto e tordilho
E pra voltear os novilhos o petiço marchador

Mateando Saudades - Grupo Cordiona


Mateando sólito ao entardecer
Olhando horizontes, tentando te ver
Vou remoendo o pito bem devagarinho
E a saudade impede de eu te esquecer

A china matreira não entende a alma


De um poeta que fala sem te dizer nada
Somente a cordeona e o meu cusco amigo
Parceiros queridos nesta madrugada

Lembranças doídas, lágrimas sofridas


Que tanto judiam do meu coração
Lembro dos teus beijos, do amor tão lindo
Mateando saudades com a solidão

Requento a água pra matear saudades


Mas que, na verdade, não adiantou
Afogando as mágoas no trago de canha
Disfarçar que esqueço quem me abandonou

A estrela d'alva traz o amanhecer


No brilho dos astros, vejo seu olhar
Encilho meu pingo e saio pro mundo
Na esperança de, um dia, te encontrar

:/Lembranças doídas, lágrimas sofridas


Que tanto judiam do meu coração
Lembro dos teus beijos, do amor tão lindo
Mateando saudades com a solidão/:

No Estilo Porca Véia - Porca Véia


:/Essa gaita que eu abraço pra cruzar as madrugadas
Junto com a companheira levo alegria pro povo
Se Deus me deu essa sina, não me queixo de cansaço
E é só bulir no teclado me sinto guri de novo/:

Meu amanhã ninguém sabe, pronde vou nem tenho idéia


Há de ser atrás de uma gaita animando uma platéia
:/Peço a Deus que abençoe essas mãos que batem palma
Que enxergam minha alma na gaita do Porca Véia/:

:/Esse meu jeitão de rude foi Deus que me fez assim


Guri criado sem luxo num ranchinho de capim
Nunca tive a pretensão de o mundo gostar de mim
Cada um tem seu estilo, sou mais ou menos assim/:

:/Já chorei sem ter motivo, já sofri sem precisão


Varei noites acordado brigando com o coração
Tenho fama de maleva mas um pouco é invenção
Só não dou risada falsa e nem bajulo patrão/:

Sentimento de Trovador - Porca Veia


Esta gaita velha chora nos meus braços
Este peito de aço chora por amor
Ficará na história através dos tempos
Todo sentimento deste trovador
Noite enluarada, fandango de galpão
Cordeona e violão prá alegrar a moçada
Charla e poesia e um amargo chimarrão
Que passa de mão em mão no romper das madrugadas

Enquanto eu viver hei de honrar meu nome


Se morrer o homem não morre a memória
Quando chega o dia será a despedida
Deixarei a vida para entrar na história
Ao chegar no céu, não levarei o medo
Falarei a São Pedro, patrono das alturas
Pedir o silêncio em troco de barulho
Não ter levado orgulho pra levar a alma pura
E quando eu tombar com prazer eu digo
Que entre os humildes não usei de luxo
Só dei alegrias e cantei prá o povo
Posso morrer novo mas morrer gaúcho
Ser sempre lembrado em rodas galponeiras
Trago e brincadeira se faz enquanto vive
Fui homem de bem, tive um viver feliz
Não tive tudo o que quis mas gostei de tudo que tive

Na Moda Véia - Grupo Cordiona


Mês de agosto garoando
Minuano véio soprando
Corta até a alma do peão
Poncho carnal encarnado
Cobre a anca do tostado
Meu pingo de estimação

Um sombrerito valente
Cruza inverno e Sol quente
Desaba mas não se entrega
E o velho cusco ovelheiro
Que apelidei de parceiro
Se escondendo nas macega

Oiga-lê vida buenacha


Que Deus me deu de regalo
No lombo do meu cavalo
Só o vento é meu companheiro
Não dou bola pra dinheiro vivo
Com qualquer troquinho
Desde que não falte trago
Cordeona, China e carinho

Vai-se a tarde a despacito


E um raio de Sol bonito antes de ir Embora aparece
Levanto os olhos pro céu
Pra Deus eu tiro o chapéu
E a minha alma agradece

Vou pro lado do galpão


Onde tem fogo de chão, chimarrão e rapadura
E antes de me apear do basto
Dou o último talagaço
Num cantil de canha pura

Refrão - Vai-se ...canha pura


Luz do Meu Rancho - Porca Véia
Tom: D - [Intro] D A D A D

D A
Se às vezes me esqueço em função da lida
D
De dizer que a vida pra mim é você
A
Te abanca comigo me faz um afago
D
Me serve um amargo que eu vou te dizer
D A
Andei pelo mundo sem saber amar
D
E até te encontrar eu não amei ninguém
A
Se acaso fui rude contigo perdoa
D
Pois sou a pessoa que mais te quer bem

A
Minha confidente
D
Amiga e parceira
A
Fiel companheira
G D
Amor de verdade
A
És luz do meu rancho
D
A minha querência
A D
Da minha existência és a felicidade!

A gente não sabe da vida lá adiante


Mas acho importante pensar no depois
Por isso me aparto no teu doce abraço
E em tudo que faço só penso em nós dois
Não temas eu volto junto com a saudade
Minha felicidade é estar aqui
O mundo oferece mas tenho juízo
Tudo que eu preciso eu encontro em ti!

Xote Afigurado - Porca Véia


E B7
Eu sou dos quebras Gosto de divertimento
A E
Sou dançador cem por cento Me agrada festa e cantigas
E B7
Lembranças boas São dos tempos de piazote
E
Quando aprendi dançar xote No meio das raparigas
B7
Aqueles bailes de surpresa No passado
A E
Nem bem o sol tinha entrado E o povo se reunia
E B7
Passavam a noite Dançando o que se tocava
E
E o fandago só parava depois que clariava o dia

E B7
Vamos moçada Que o baile está animado
A E
Quero ver quem é que dança Esse xote afigurado
E B7
Vamos moçada Que o baile está animado
E
Quero ver quem é que dança Esse xote afigurado

Hoje nos pagos Tem uns bailes diferentes


Pulam pra trás e prá frente Como cobra dando bote
Mas na minha terra A indiada não desaponta
E a alegria toma conta Se o gaiteiro toca um xote
Viva este povo Que vem dançando bonito
Marcando esse xotezito Sempre dentro da cadência
Meu xote antigo Carrega no sul fragante
Um sotaque de imigrante Com estampa de qurência

Eu toco xote Que é coisa boa que existe


Alegra quem está triste Quando faz um sarandeio
E o mestre sala Vai berrando como um potro
É dois prá um lado É dois prá o outro E uma voltinha no meio
Quantas histórias De baile antigo escutei
E alguns exemplos guardei e hoje aqui pra sala eu trouxe
Quem não recorda daqueles bailes saudosos
Quando ouve o revoltoso Da velha marca bertussi

Aqueles bailes de surpresa No passado


Nem bem o sol tinha entrado E o povo se reunia
Passavam a noite Dançando o que se tocava
E o fandago só parava Depois que clariava o dia
Quantas histórias De baile antigo escutei
E alguns exemplos guardei E hoje aqui prá sala eu trouxe
Quem não recorda daqueles bailes saudosos
Quando ouve o revoltoso Da velha marca bertussi

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