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Lista 1 - Espaço Tridimensional, Vetores, Retas e Planos
Lista 1 - Espaço Tridimensional, Vetores, Retas e Planos
6. .
(a) Determine uma equação da esfera que passa pela origem e tem centro em (1, 2, 3).
(b) Determine o centro e o raio da esfera cuja equação é x2 + y 2 + z 2 − 4x + 6y − 2z + 5 = 0.
Vetores
−−→
7. Seja A = (1, −3, 5). Encontre um ponto B tal que o vetor AB tenha mesma direção, mesmo
−−→
sentido e o dobro do módulo do vetor v = h2, 0, 6i, ou seja, tal que AB = 2v.
8. Dados os pontos A = (1, 2, 3), B = (5, 2, 1) e C = (4, 0, −1). Determine o ponto D tal que
ABCD seja um paralelogramo.
1
14. Uma reta no plano tem equação y = 3x + 2.
Produto Vetorial
17. Calcule a área do paralelogramo determinado pelos vetores u = h2, 3 − 1i e v = h4, 0, 2i e
exiba um vetor simultaneamente ortogonal a u e v.
18. Calcule a área do triângulo em R3 que tem vértices em A = (1, 2, 3), B = (2, 0, 3) e C =
(4, −3, 5).
19. Calcule a área do triângulo em R2 que tem vértices em A = (1, 1), B = (2, 4) e C = (0, 5).
20. Dado o triângulo de vértices A = (0, 1, −1), B = (−2, 0, 1) e C = (1, −2, 0), determine a
medida da altura relativa ao lado BC. Dica: A área do triângulo é (base × altura)/2
21. Calcule a distância(∗) do ponto P = (4, 3, 3) à reta que passa por A = (1, 2, −1) e B = (3, 1, 1).
Dica: Esse problema se parece com o anterior?
# »
(∗) Definimos a distância de um ponto P a uma reta r como sendo a norma do vetor P Q, onde
# »
Q é o único ponto de r tal que o vetor P Q é ortogonal ao vetor direcional de r.
22. Encontre dois vetores v e w, não nulos, em R3 que sejam ortogonais entre si e ortogonais ao
vetor u = h1, 1, 1i.
2
25. Dois besouros estão andando sobre retas no espaço tridimensional.
No instante t o besouro 1 está no ponto (−3 + 5t, −2 + 5t, 2 + 3t) e, no mesmo instante t o besouro 2
está no ponto (2 + 5t, 7 + t, 4 + 4t). Quais das afirmações abaixo são corretas?
(E) Os dois besouros nunca se tocam e suas trajetórias são retas que não se cruzam.
(a) Seja π o plano que contém A, B e C. Obtenha uma equação geral para o plano π.
(b) Seja r a reta que passa pela origem (0, 0, 0) e é perpendicular ao plano π. Obtenha equações
paramétricas para a reta r.
(c) Encontre as coordenadas do ponto de interseção entre a reta r e o plano π.
3
Soluções
1. (a) Uma reta paralela ao eixo y. (b) Um plano paralelo ao plano yz. Ilustração neste link.
2. Um cilindro de raio 3 em torno do eixo y. Ilustração neste link.
√
3. a = |QR| = 2 10, b = |P Q| = 6, c = |RP | = 6. O triângulo não é retângulo, pois a2 < b2 + c2 .
4. (x − 1)2 + (y + 4)2 + (z − 3)2 = 52 . A interseção com o plano xz é um cı́rculo neste plano de
raio 3 com centro no ponto (1, 0, 3).
5. (x − 5)2 + (y − 4)2 + (z − 9)2 = 42 .
6. (a) (x − 1)2 + (y − 2)2 + (z − 3)2 = 14.
(b) Fazendo completamento de quadrados, podemos reescrever a equação
x2 + y 2 + z 2 − 4x + 6y − 2z + 5 = 0
na forma
(x − 2)2 + (y + 3)2 + (z − 1)2 = 9,
e isso mostra que o centro da esfera é o ponto (2, −3, 1) e o raio é igual a 3.
7. B = (5, −3, 17)
−−→ −−→
8. Devemos ter AB = DC e isso acontece quando D = (0, 0, 1).
−−→ −→
9. Os pontos A, B e C não são colineares pois os vetores AB e AC não são paralelos, isto é, suas
coordenadas não são proporcionais.
14. (a) Por exemplo h1, 3i. (b) Por exemplo h3, −1i.
15. u1 é a projeção ortogonal de u sobre w e u2 = u − u1 .
Fazendo as contas, obtemos u1 = h 20 5 14 56
17 , 0, − 17 i, u2 = h 17 , −1, 17 i.
19. Dica: Se você quiser usar o produto vetorial, que só está definido para vetores em R3 , considere
os pontos A0 = (1, 1, 0), B 0 = (2, 4, 0), C 0 = (0, 5, 0) em R3 . A solução é 72 .
√
3 35
20. 7 .
√
65
21. 3 .
4
23. Elas não são paralelas pois os respectivos vetores diretores não são paralelos.
Elas se intersectam no ponto (−1, 3, 0).
24. Elas não são paralelas pois os respectivos vetores diretores não são paralelos.
Elas não se intersectam, são retas reversas.
25. Chamemos de `1 e `2 as retas suportes das trajetórias dos besouros 1 e 2 respectivamente.
O vetor diretor da reta `1 é u = h5, 5, 3i.
O vetor diretor da reta `2 é v = h5, 1, 4i.
Esses vetores não são paralelos pois suas coordenadas correspondentes não mantém uma pro-
porção fixa, ou seja, um vetor não é múltiplo escalar do outro. Dessa forma, já podemos concluir
que os besouros não andam em trajetórias paralelas. Assim, a afirmação (A) é incorreta. Além
disso, u · v = 25 + 5 + 12 6= 0. Logo, os vetores não são ortogonais. Disso podemos concluir que as
retas `1 e `2 não são ortogonais. Assim, a afirmação (B) também é incorreta.
Para que os besouros se encontrem, deve existir algum instante t em que eles ocupam a mesma
posição no espaço. Ou seja, deve existir número t que satisfaz simultaneamente as 3 equações:
−3 + 5t = 2 + 5t
−2 + 5t = 7 + t
2 + 3t = 4 + 4t
A primeira equação já é, por si só, impossı́vel. De fato, subtraindo 5t em ambos os lados, chega-
mos na igualdade absurda −3 = 2. Ou seja, não existe valor de t que torne a igualdade verdadeira.
Mesmo se existisse um valor de t que satisfizesse essa primeira equação, ainda precisarı́amos que
esse mesmo valor de t tornasse as outras duas igualdades verdadeiras. Enfim, como não existe
valor de t que satisfaz esses sistema, concluı́mos que os besouros não se encontram.
Mesmo os besouros não se encontrando ainda é possı́vel que as retas `1 e `2 se intersectem. Isso
acontece se em um instante t o besouro 1 estiver em uma posição ocupada pelo besouro 2 em um
instante s. Ou seja, as trajetórias se cruzam se existir um par (t, s) que satisfaz simultaneamente
as 3 equações:
−3 + 5t = 2 + 5s
−2 + 5t = 7 + s
2 + 3t = 4 + 4s
Olhando para as duas primeiras equações, temos um sistema que é satisfeito quando t = 2 e
s = 1. Além disso, esse mesmo par também satisfaz a terceira equação. Ou seja, o par (t, s) = (2, 1)
satisfaz o sistema com as 3 equações. Disso concluı́mos que as trajetórias dos dois besouros são
retas que se cruzam. Portanto, o item (E) é incorreto.
Agora, como as retas `1 e `2 se intersectam, necessariamente elas estão em um mesmo plano.
Portanto, o item (C) está correto, e essa é a única alternativa correta.
Obs. Há 2 formas de garantir que duas retas sejam coplanares:
(1) Se elas são paralelas então elas são coplanares.
5
(b) O vetor v = h−1, 3, −1i é vetor diretor da reta, e portanto pertence ao plano.
−−→
O vetor u = P Q = h1, −1, 0i também pertence ao plano.
Logo, o vetor n = u × v = h1, 1, 2i é ortogonal ao plano. Portanto uma equação para o plano
é
(x − 1) + (y − 3) + 2(z − 3) = 0.
x = 1 + 3t
27. y = 2 + 2t t ∈ R
z =3−t
28.
−−→ −→ −−→ −→
(a) Note que AB = h1, 1, 1i e AC = h2, 0, 3i. O vetor n = AB × AC = h3, −1, −2i é ortogonal
ao plano. Logo, podemos escrever a equação na forma
3(x − x0 ) − (y − y0 ) − 2(z − z0 ) = 0,
onde (x0 , y0 , z0 ) é qualquer ponto do plano. Usando o ponto A = (0, 1, 3), obtemos a equação
3x − y − 2z + 7 = 0.
(b) Podemos tomar n = h3, −1, −2i como o vetor diretor da reta r. Como ela passa pela origem,
obtemos as equações paramétricas
x = 3t
r: y = −t , t ∈ R
z = −2t
(c) Um ponto genérico da reta é da forma (3t, −t, −2t). Devemos encontrar t de modo que esse
ponto pertença ao plano π, ou seja, de modo que 3(3t)−(−t)−2(−2t)+7 = 0. Essa igualdade
é satisfeita quando t = − 21 . Logo, o ponto de interseção é o ponto (− 32 , 12 , 1).
(d) A distância entre a origem (0, 0, 0) e o plano π coincideqcom a distância entre a origem e o
2 2 √
ponto encontrado no item anterior. Logo, a distância é − 32 + 12 + 1 = 214 .
29. Sejam n1 = h1, 1, 1 e n2 = h2, 1, −1i os vetores normais aos planos dados. O vetor direcional
da reta que procuramos é u = n1 × n2 = h−2, 3, −1i.
Assim uma equação da reta é x = 1 − 2t, y = −2 + 3t, z = −t, t ∈ R.