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Correção da Ficha Formativa

Curso: Ciências e Tecnologias Disciplina: Matemática A


Ano: 11º Duração: 100 min

1. Num referencial o.n. Oxyz, considere:


• o plano 𝛼 definido pela equação 5x + y – 3z – 1 = 0;
• a reta r definida pela equação (x, y, z) = (1, 0, 0) + k(1, –2, 1), k ∈ IR.
Qual das afirmações seguintes é verdadeira?
(A) A reta r é perpendicular ao plano 𝛼.
(B) A reta r é concorrente oblíqua ao plano 𝛼.
(C) A reta r é estritamente paralela ao plano 𝛼.
(D) A reta r está contida no plano 𝛼.

R: Seja 𝑢
⃗ (1, −2, 1) um vetor diretor da reta r e 𝑣 (5, 1, −3) um vetor normal ao plano 𝛼 .
Como (1, −2, 1). (5, 1, −3) = 5 − 2 − 3 = 0, os vectores são perpendiculares, pelo que a reta é paralela
ao plano.
Se a reta fosse coincidente com o plano, o ponto (1, 0, 0) teria de pertencer ao plano.
Mas, substituindo o ponto na equação do plano, vem que 5 × 1 − 1 = 0 ⇔ 4 = 0 P.F.
Assim, a reta r é estritamente paralela ao plano 𝛼.
Opção C.

2. Considere uma superfície esférica de centro C e diâmetro [AB].


⃗⃗⃗⃗ ∙ CP
Qual é o lugar geométrico dos pontos P do espaço que satisfazem a condição AB ⃗⃗⃗ = 0?
(A) O plano tangente à superfície esférica no ponto A.
(B) A superfície esférica de diâmetro [AB].
(C) O plano perpendicular à reta AB e que contém o ponto B.
(D) O plano mediador do segmento de reta [AB].

R: Opção D.

3. Na figura está representada, num referencial o.n. Oxyz, uma pirâmide quadrangular regular [ABCDV].
Sabe-se que: z
V

• A(0, 0, 2) A
• C(2, 0, 0)
• V(5, 0, 5) D
M
• M é o centro da base da pirâmide
O B

Considere o plano 𝛼 definido por –4x + 3y + k2z – 5 = 0. y

C
Determine o(s) valor(es) de k de modo que o plano 𝛼 seja x
perpendicular ao plano ABC.
R: Como a reta VM é perpendicular ao plano ABC, ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑉𝑀 é vetor normal ao plano ABC.

M é o centro da base da pirâmide, logo é o ponto médio de, por exemplo, AC,

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0+2 0+0 2+0
𝑀=( , , ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ = 𝑀 − 𝑉 = (1,0,1) − (5,0,5) = (−4, 0, −4).
) = (1, 0, 1). 𝑉𝑀
2 2 2

Para que o plano 𝛼 seja perpendicular ao plano ABC, os seus


vectores normais terão de ser perpendiculares, ou seja:
(−4, 3, 𝑘 2 ). (−4, 0, −4) = 0 ⇔ 16 − 4𝑘 2 = 0 ⇔ 4𝑘 2 = 16 ⇔ 16−
⇔ 𝑘 2 = 4 ⇔ 𝑘 = ±2
Os valores de 𝑘 para os quais o plano 𝛼 é perpendicular ao plano ABC são −2 e 2.

4. Na figura está representada, num referencial o.n. Oxyz , a superficie esférica de equação
( x − 7 )2 + ( y − 2)2 + ( z − 5)2 = 27
Sabendo que:
• O ponto C é o centro da superficie esférica;
• O ponto A pertence à superficie esférica e tem coordenadas
(10, 5,8) .
5.1 Determine as coordenadas do ponto B sabendo que  AB é um

diâmetro dessa superfície.

R: AC = C − A = ( 7, 2,5) − (10,5,8) = ( −3, −3, −3)


B = A + 2 AC = (10,5,8) + 2 ( −3, −3, −3) = (10,5,8) + ( −6, −6, −6 ) = ( 4, −1, 2 )

5.2 Determine a equação do plano tangente à superfície esférica no ponto A .


R: Seja P ( x, y, z ) um ponto do plano tangente à superfície esférica no ponto A .
AP  AC = 0  ( x − 10, y− 5, z− 8)  ( −3, −3, −3) = 0  −3 ( x − 10 ) − 3 ( y − 5 ) − 3 ( z − 8 ) = 0

 −3x + 30 − 3 y + 15 − 3z + 24 = 0  −3x − 3 y − 3z + 69 = 0  x + y + z − 23 = 0
ou
Como  AC  é perpendicular à reta tangente à circunferência em A , então AC ( −3, −3, −3) é vetor
normal ao plano tangente à superfície esférica em A .
Assim, a equação do plano será −3𝑥 − 3𝑦 − 3𝑧 + 𝑑 = 0.

Como o ponto A pertence ao plano: −3  10 − 3  5 − 3  8 + d = 0  d = 69

A equação do plano tangente à superfície esférica no ponto A é


−3x − 3 y − 3z + 69 = 0  x + y + z − 23 = 0

5. Considere uma sucessão de números reais ( un ) definida, por recorrência, por:


u1 = 10

un+1 = un − 3, n  IN
6.1 Justifique que ( un ) é uma progressão aritmética.

R: un +1 − un = un − 3 −un = −3

Logo, ( un ) é uma progressão aritmética de razão −3 pois n  IN , un +1 − un é constante.

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6.2 Determine uma expressão para o termo geral de ( un ) .

R: un = u1 + ( n −1) r  un = 10 + ( n −1)( −3)  un = 10 − 3n + 3  un = −3n + 13

n +1
6. Considere a sucessão ( un ) , definida por un = 1 − .
n
Indique, justificando, o valor lógico de cada afirmação.
a) 𝑙𝑖𝑚 𝑢𝑛 = 0
𝑛+1 𝑛+1
R: 𝑙𝑖𝑚 (1 − ) = 𝑙𝑖𝑚1 − 𝑙𝑖𝑚 = 1 − 1 = 0. Afirmação verdadeira.
𝑛 𝑛
b) (𝑢𝑛 ) é monótona crescente.
𝑛+2 𝑛+1 𝑛+2 𝑛+1 −𝑛2 −2𝑛+𝑛2 +2𝑛+1 1
R: 𝑢𝑛+1 − 𝑢𝑛 = 1 − − (1 − )= 1− ⏟ −1+ ⏟ = = > 0, ∀ 𝑛 ∈ ℕ.
𝑛+1 𝑛 𝑛+1 𝑛 𝑛(𝑛+1) 𝑛(𝑛+1)
×𝑛 ×(𝑛+1)
Logo, (𝑢𝑛 ) é monótona crescente. Afirmação verdadeira.
c) −1 ≤ un ≤ 0
𝑛+1 𝑛 1 1 1
R: 𝑢𝑛 = 1 − = 1− − = 1−1− =−
𝑛 𝑛 𝑛 𝑛 𝑛
1 1
Como 𝟎 < ≤ 1 ⇔ −1 ≤ − < 0.
𝑛 𝑛
Afirmação falsa.

d) ℝ+ é o conjunto dos majorantes de (𝑢𝑛 ).


R: Com base na alínea anterior, o conjunto dos majorantes é [0, +∞[, o que corresponde ao
conjunto ℝ+
𝟎 . Afirmação falsa.

1
7. Qual é o valor de 16 − 8 + 4 − 2+ . . . + 16 ?
𝟏𝟕𝟏 𝟓𝟏𝟑 𝟏𝟔𝟏 𝟑𝟒𝟏
(A) (B) (C) (D)
𝟏𝟔 𝟏𝟔 𝟏𝟔 𝟑𝟐

1 1 1 1 1 𝟏𝟕𝟏
R: A sequência é 16, −8, 4, −2, 1, − 2 , 4 , − 8 , 16 (razão − 2) A sua soma é .
𝟏𝟔

( −1)
n +1
n
8. Considere a sucessão ( un ) de termo geral un = .
n +1
9.1 Justifique que a sucessão ( un ) é não monótona.

 n
 − n + 1 se n é par
R: un = 
 n se n é ímpar
 n + 1
1 2 3
u1 = ; u2 = − ; u3 =
2 3 4
Como u2  u1 e u3  u2 , a sucessão ( un ) é não monótona.

9.2 Mostre que ( un ) é limitada.

n n +1 −1 1
R: Para valores de 𝑛 ímpares, a sucessão fica = =1−
n +1 n +1 n +1
n  1  1
Para valores de 𝑛 pares, a sucessão fica − = − 1 −  = −1 +
n +1  n +1 n +1
Assim, para todo o 𝑛 ∈ ℕ, tem-se:
1 1 1 1 1 1
• 0  − −  0   1− 1
n +1 2 2 n +1 2 n +1

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1 1 1 1
• 0   −1  −1 + −
n +1 2 n +1 2
Logo, ∀ 𝑛 ∈ ℕ, −1 < 𝑢𝑛 < 1, pelo que ( un ) é limitada.

9.3 A sucessão é convergente? Justifique a sua resposta.


𝑛
R: Para valores de 𝑛 ímpares, 𝑙𝑖𝑚 = 1.
𝑛+1
𝑛 𝑛
Para valores de 𝑛 pares, 𝑙𝑖𝑚 (− ) = −lim = − 1.
𝑛+1 𝑛+1

A sucessão não é convergente pois o limite quando existe é único.

9.4 De entre os termos de ordem ímpar indique o de maior ordem que não pertence a V0,01 (1) .

n
R: Se n é ímpar, un = .
n +1
n n − n −1 −1 1
− 1  0, 01   0, 01   0, 01   0, 01 
n +1 n +1 n +1 n +1
1 1
   n + 1  100  n  99
n + 1 100
é o termo de maior ordem e ímpar que não pertence a V0,01 (1) .
99
u99 =
100
𝟓 − 𝟐n
9. Considere a sucessão (𝑢𝑛 ) definida por 𝑢𝑛 =
𝟖 + 𝟒n

Seja (vn ) uma sucessão de termos positivos tal que lim vn = 0 .


Determine, justificando:

1 1
− −
un lim u n 2 = 2 = +
a) lim = =
− 2v n − 2  lim v n − 2  0 + 0−

b) lim ( −1)  v n = 0 porque a sucessão ( −1) é uma sucessão limitada − 1  (− 1)  1 e


n n n

lim vn = 0 .

10. Considere ( wn ) a sucessão seguinte:


2𝑛 − 3
𝑠𝑒 𝑛 < 30
𝑛
𝑤𝑛 =
𝑛+1
𝑠𝑒 𝑛 ≥ 30
{ 4𝑛 + 3

Determine, caso exista, 𝑙𝑖𝑚 √𝑤𝑛 .


1 1
1
𝑛+1 2 1 2 1 1
R: 𝑙𝑖𝑚 √𝑤𝑛 = lim(𝑤𝑛 )2 = (𝑙𝑖𝑚 4𝑛+3) = (4) = √4 = 2

1. Considere a sucessão ( un ) tal que:

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un = ( −1)
n +1

Qual das opções seguintes é verdadeira?

(A) −1 é o primeiro termo de ( un ) .


(B) Os termos de ( un ) são negativos.
(C) (𝑢𝑛 ) é limitada.
(D) ( un ) é monótona.

R: Opção C. 𝑢𝑛 é limitada porque −1 ≤ 𝑢𝑛 ≤ 1.

2. Considere a sucessão definida por:

4n + 1
an = , para todo o n
n

11
2.1. Verifique se é termo da sucessão.
3

R: Tem-se que:
4𝑛+1 11 11
𝑛
= 3
⟺ 3(4𝑛 + 1) = 11𝑛 ⟺ 12𝑛 + 3 = 11𝑛 ⟺ 12𝑛 − 11𝑛 = −3 ⟺ 𝑛 = −3 ∉ 𝐼𝑁 , logo 3

não é termo da sucessão (𝑎𝑛 ).

2.2. Estude a sucessão quanto à monotonia.

R: Tem-se que:
4(𝑛 + 1) + 1 4𝑛 + 1 4𝑛 + 5 4𝑛 + 1 𝑛(4𝑛 + 5) − (𝑛 + 1)(4𝑛 + 1)
𝑎𝑛+1 − 𝑎𝑛 = − = − = =
𝑛+1 𝑛 𝑛+1 𝑛 𝑛(𝑛 + 1)
4𝑛2 + 5𝑛 − (4𝑛2 + 𝑛 + 4𝑛 + 1) 4𝑛2 + 5𝑛 − 4𝑛2 − 5𝑛 − 1
= = =
𝑛(𝑛 + 1) 𝑛(𝑛 + 1)
−1
= < 0, ∀∈ 𝐼𝑁
𝑛(𝑛 + 1)
Assim, conclui-se que a sucessão (𝑎𝑛 ) é monótona decrescente.

2.3. Mostre que a sucessão ( an ) é limitada.

R: 1º Processo
A sucessão (𝑎𝑛 ) é limitada se e só se o conjunto dos seus termos for limitado, isto é, se
admitir majorantes e minorantes.
4×1+1
Na alínea 1.2. concluímos que a sucessão (𝑎𝑛 ) é monótona decrescente, assim 𝑎1 = =5
1

é um majorante do conjunto dos termos da sucessão (𝑎𝑛 ), logo a sucessão é limitada


4𝑛+1 4𝑛 1 1
superiormente. Por outro lado atendendo a que: 𝑎𝑛 = 𝑛
= 𝑛
+𝑛 = 4+𝑛

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1 1
∀𝑛 ∈ 𝐼𝑁, > 0 ⟺ 4 + > 4 ⇔ 𝑎𝑛 > 4
𝑛 𝑛
Logo a sucessão é minorada (por ex. 4). Portanto a sucessão é limitada.
2º Processo
4𝑛+1 4𝑛 1 1
Atendendo a que 𝑎𝑛 = 𝑛
= 𝑛
+𝑛=4+𝑛

Vamos enquadrar o termo geral da sucessão (𝑎𝑛 )


1
0 < 𝑛 ≤ 1, ∀𝑛 ∈ 𝐼𝑁
1
4+0<4+ ≤ 1 + 4, ∀𝑛 ∈ 𝐼𝑁
𝑛
1
4<4+ ≤ 5, ∀𝑛 ∈ 𝐼𝑁
𝑛
4 < 𝑎𝑛 ≤ 5, ∀𝑛 ∈ 𝐼𝑁

Conclui-se que o conjunto dos termos da sucessão (𝑎𝑛 ) é limitado pois admite majorantes (por
ex. 5) e minorantes (por ex. 4) logo a sucessão (𝑎𝑛 ) é limitada.
c.q.d.

3. Considere a sucessão ( un ) definida por:

u10 = 5

un +1 = un + 3, n  IN
O termo de ordem 100 é:

(A) 270 (B) 275 (C) 300 (D) 305

R: Trata-se de uma progressão aritmética de razão 3. Assim 𝑢𝑛 = 𝑢10 + (𝑛 − 10) × 3 , portanto

𝑢100 = 𝑢10 + (100 − 10) × 3 = 5 + 90 × 3 = 275. Resposta B

4. Uma empresa comprou uma máquina por 24600 € , que tem uma desvalorização de 7% ao
ano.

Qual é o valor da máquina 10 anos após a sua compra?

(A) 11905, 96 € (B) 12802,11 € (C) 45226,10 € (D) 992, 70 €

R:
Valor inicial → 24600
Valor após 1 ano → 24600 × (1 − 0,07)
Valor após 2 anos→ 24600 × (1 − 0,07)2
...

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Valor após 10 anos → 24600 × (1 − 0,07)10 = 11905,96476 … Portanto, a resposta é a A.

12
5. Considere a sucessão (𝑢𝑛 ) de termo geral 𝑢𝑛 = .
5𝑛

5.1 Mostre que (𝑢𝑛 ) é uma progressão geométrica.

12
𝑢𝑛+1 5𝑛+1 5𝑛 1
R: = 12 = = 5𝑛−𝑛−1 = 5−1 =
𝑢𝑛 5𝑛+1 5
5𝑛

Como a razão entre 𝑢𝑛+1 e 𝑢𝑛 é constante, para qualquer 𝑛∈ℕ, então (𝑢𝑛 ) é uma
progressão geométrica.

5.2 Classifique a sucessão (𝑢𝑛 ) quanto à monotonia, justificando convenientemente a


resposta.

R:
12 12
1º Processo: Como (𝑢𝑛 ) é uma progressão geométrica em que 𝑢1 = = > 0 𝑒 0 < 𝑟 < 1,
51 5

a sucessão é monótona decrescente.

12 12 12−60 −48
2º Processo: Como 𝑢𝑛+1 − 𝑢𝑛 = − ⏟𝑛 = = < 0, ∀ 𝑛 ∈ ℕ, a
5𝑛+1 5 5𝑛+1 5𝑛+1
×5
sucessão é monótona decrescente.

5.3 Calcule a soma dos termos da sucessão da ordem 3 à ordem 7.


Apresente o resultado arredondado às centésimas.

𝟏 𝟕−𝟑+𝟏 𝟏 𝟓
𝟏−( ) 𝟏−( ) 𝟏𝟐
R: 𝑺 = 𝒖𝟑 𝟓
𝟏 = 𝟎, 𝟎𝟗𝟔 × 𝟒
𝟓
≈ 𝟎, 𝟏𝟐𝟎 ; 𝒖𝟑 = = 𝟎, 𝟎𝟗𝟔
𝟏− 𝟓𝟑
𝟓 𝟓

6. Seja a um número real. Considere a sucessão (𝑣𝑛 ) definida por:

𝑣1 = 𝑎
{
𝑣𝑛+1 = −3𝑣𝑛 + 2, ∀𝑛 ∈ 𝐼𝑁

Qual é o terceiro termo desta sucessão?


(A) 6a + 4 (B) 9a − 4 (C) 6a − 4 (D) 9a + 4
R: 𝑣3 = −3𝑣2 + 2 = −3 × (−3𝑣1 + 2) + 2 = 9𝑣1 − 6 + 2 = 9𝑎 − 4
Opção B.

7. A soma dos 11 primeiros termos de uma progressão aritmética (𝑎𝑛 ) é 176.


Se 𝑎11 = 𝑎1 + 30, determine o termo geral da sucessão.
Apresente todos os cálculos que efetuar.
R: Como 𝑎11 = 𝑎1 + 30
(𝑎1 +𝑎11 ) (𝑎1 +𝑎1 +30) (2𝑎1 +30)
𝑆11 = 2
× 11 = 2
× 11 = 2
× 11 = 176

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Vem que:
(2𝑎1 + 30) 2 × 176
× 11 = 176 ⇔ 2𝑎1 + 30 = ⇔ 2𝑎1 + 30 = 32 ⇔ 𝑎1 = 1
2 11
Calculando a razão:
𝑎11 −𝑎1 30
𝑟= = 10 = 3
11−1

Assim, o termo geral da sucessão (𝑎𝑛 ) é:


𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1) × 𝑟 ⇔ 𝑎𝑛 = 1 + (𝑛 − 1) × 3 = 1 + 3𝑛 − 3 = 3𝑛 − 2

8. Indique, justificando, o valor lógico de cada uma das afirmações:

a) O número −2 é minorante do conjunto 𝐵 = {−5, 4} ∪ [−1, 3[.

R: Falso, porque −2 não é menor ou igual a qualquer elemento de B, uma vez que -5<-2.

b) 3 é o máximo do conjunto 𝐵 = {−5, 4} ∪ [−1, 3[.

R: Falso, porque por um lado e não pertence a B, logo não poderia ser máximo e, além
disso, 4 >3, logo 4 é que será o máximo.

1 𝑛−1
c) A sucessão 𝑢𝑛 = −2 × (3) é monótona crescente.

R: Verdadeiro. (𝑢𝑛 ) é uma progressão geométrica em que 𝑢1 = −2 < 0 𝑒 0 < 𝑟 < 1, logo é
monótona crescente.

d) A sucessão 𝑢𝑛 = (−3)n−1 é limitada.

R: Falso, porque (𝑢𝑛 ) não é majorada nem minorada.

e) A sucessão (𝑎𝑛 ) é estritamente monótona e ∀𝑛 ∈ ℕ, 𝑎𝑛 ≤ 10.

Se (𝑎𝑛 ) for crescente, então é limitada.

R: Se (𝑎𝑛 ) for crescente, então é minorada por 𝑎1 . Como ∀𝑛 ∈ ℕ, 𝑎𝑛 ≤ 10, então também é
minorada.

Sendo majorada e minorada é limitada.

9. Considere os planos  e  de equações: 2 x − y = 5 e ( 2 − m) x + 3 y = d respetivamente.

Que valores devem ter m e d para que a interseção dos planos seja o conjunto vazio?

1 1
(A) m = e d  IR (B) m = e d =5
2 2
(C) m = 8 e d  −15 (D) m = 8 e d = −15
R:
A interseção dos planos é o conjunto vazio quando estes não se intersetam, isto é, quando os

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planos são estritamente paralelos. Assim, os planos são estritamente paralelos se verificarem a
condição:
2−𝑚 3 𝑑 2−𝑚 𝑑
= ≠ ⟺ = −3 ∧ ≠ −3 ⟺ 𝑚 = 8 ∧ 𝑑 ≠ −15
2 −1 5 2 5
Portanto a resposta é a C.

10. Na figura está representado, num


referencial o.n. 𝑂𝑥𝑦𝑧, um prisma triangular
[𝐴𝐵𝐶𝐷𝐸𝐹].

Sabe-se que:
• [𝐴𝐵𝐹] e [𝐷𝐶𝐸] são triângulos
retângulos;
• [𝐴𝐷𝐸𝐹] é um quadrado e está contido
no plano de equação 𝑦 = 2;
• [𝐴𝐵𝐶𝐷] está contido no plano 𝑥𝑂𝑦;
• a reta 𝐸𝐶 tem equação vetorial
(𝑥, 𝑦, 𝑧) = (2, −6, 8) + 𝑘(0, 4, −2), 𝑘 ∈ ℝ;
• o ponto 𝐴 tem coordenadas (6, 2, 0).

10.1 Mostre que o ponto 𝐸 tem coordenadas (2, 2, 4).

R: O ponto 𝐸 pertence ao plano de equação 𝑦 = 2, logo tem coordenadas (𝑥, 2, 𝑧) e


pertence à reta 𝐸𝐶. Logo:
𝑥 =2+0×𝑘 𝑥=2 𝑥=2
(𝑥, 2, 𝑧) = (2, −6, 8) + 𝑘(0, 4, −2) ⟺ {2 = −6 + 4𝑘 ⟺ {2 = 𝑘 ⟺ {2 = 𝑘
𝑧 = 8 − 2𝑘 𝑧=8−2×2 𝑧=4
As coordenadas do ponto 𝐸 são, então, (2, 2,4).
10.2 Seja α o plano definido pela equação 𝑥 − 2𝑦 + 𝑧 = 5. Averigúe se os planos α e 𝐴𝐸𝐶
são perpendiculares.

R: Para que os planos  e 𝐴𝐸𝐶 sejam perpendiculares os seus vetores normais têm
de ser perpendiculares, isto é, o seu produto escalar tem de ser igual a zero:

Um vetor normal ao plano  pode ser v(1,−2,1)


Seja u(a, b, c ) um vetor normal ao plano 𝐴𝐸𝐶 , comecemos por determinar as

coordenadas de u .

Consideremos AE = E − A = (2,2,4) − (6,2,0) = (− 4,0,4) e w = (0,4,−2) um vetor


diretor da reta EC. Então

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a = c
u.(− 4,0,4) = 0
 (a, b, c )(
. − 4,0,4) = 0 − 4a + 4c = 0 
   
(a, b, c )(
. 0,4,−2) = 0
c
u.(0,4,−2) = 0
 4b − 2c = 0 

b=
2
 1 
Considerando, por exemplo, a = 1 temos u 1, ,1 .
 2 

Verifiquemos agora se u e v são perpendiculares

 1 
1, ,1.(1,−2,1) = 1 − 1 + 1 = 1  0
 2 
Os planos não são perpendiculares.

11. Na figura está representado, num referencial o.n. 𝑂𝑥𝑦𝑧, um cubo [𝑂𝐴𝐵𝐶𝐷𝐸𝐹𝐺], de aresta 6.
• O vértice 𝑂 do cubo coincide com a
origem do referencial.
• Os vértices 𝐴, 𝐶 e 𝐷 do cubo pertencem
aos semieixos positivos 𝑂𝑥, 𝑂𝑦 e 𝑂𝑧,
respetivamente.
• O ponto 𝑃 pertence à aresta [𝐷𝐸] e o
ponto Q pertence à aresta [𝐸𝐹].
• A interseção do plano ∝ definido por
3𝑥 − 4𝑦 + 2𝑧 = 18 com o cubo é o
triângulo [𝑃𝑄𝐴].
11.1 Determine, em graus com aproximação às unidades, a amplitude do ângulo 𝑄𝐴𝑃.

R:.

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11.2 Escreva uma condição que defina a reta 𝑠 que passa por 𝐸 e é perpendicular ao plano ∝.

11.3 Escreva a equação do plano perpendicular ao plano 𝛼 que passa em 𝐵.

R: Dois planos são perpendiculares quando o seu produto escalar é zero.

O vetor (3, -4, 2) é normal a 𝛼.

Assim, por exemplo, o vetor (4, 3, 0) é perpendicular a (3, -4, 2), pois (4, 3, 0). (3, -4, 2)=12-
12=0.

Então, um plano perpendicular a 𝛼 pode ser:

4𝑥 + 3𝑦 + 𝑑 = 0

Como este plano passa no ponto B(6, 6, 0), vem que:

4 × 6 + 3 × 6 + 𝑑 = 0 ⟺ 𝑑 = −42

O plano é, por exemplo, 4𝑥 + 3𝑦 − 42 = 0.

FIM

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