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DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO – DIC

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA ESPECIALISTA PARA O


AUXÍLIO NO DIAGNÓSTICO DE PNEUMONIA

TRABALHO DE FIM DE CURSO EM CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO

HÉLDER CASIMIRO SAMBOMBO KAVUNDA

Lubango, 2020
DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO – DIC

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA ESPECIALISTA


PARA O AUXÍLIO NO DIAGNÓSTICO DE PNEUMONIA

HÉLDER CASIMIRO SAMBOMBO KAVUNDA

Trabalho de Fim de Curso para obtenção


de grau de Licenciado em Ciências de
Computação do Instituto Superior Poli-
técnico da Huíla.

Orientador: MSc. DOMINGOS FELIPE DE OLIVEIRA

LUBANGO, 2020
DIC - Departamento de Informática e Computação
Instituto Superior Politécnico da Huíla

Hélder Casimiro Sambombo Kavunda, estudante do 5o ano, de Ciencias da Computação,


solicita a admissão da apresentação do Projecto de fim de Curso de Engenharia intitulado:
Desenvolvimento de um sistema especialista para o auxílio no diagnóstico de pneumonia.
Em reunião do conselho cientifico do departamento de informática e computação,
realizou-se a apresentação e avaliação do trabalho de Licenciatura do Hélder Casimiro Sambombo
Kavunda e chegou-se as seguintes conclusões.
O projecto de investigação apresentado: Desenvolvimento de um sistema especialista
para o auxílio no diagnóstico de pneumonia
Não______Sim______reúne as condições para realizar as investigações correspondentes
às defesa do TCCL.

Nome do Professores do Júri Assinatura (Rubrica)


___________________________________ ___________________________________
___________________________________ ___________________________________
___________________________________ ___________________________________

O Chefe do Departamento
_______________________________________
Mário Ezequiel Salumbongo Pereira

Lubango, 29 de outubro de 2023


Dedicatória

Dedico este trabalho a minha mãe e a minha esposa, que sempre acreditaram em mim e
não mediram esforços para que eu chega-se até á esta etapa da minha vida. Obrigado por todo
carinho, compreensão e incentivo.
AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus pelo dom da vida e que iluminou o meu caminho e
deu-me conhecimento, força e coragem durante esta caminhada.
À minha família pelo amor, paciência, incentivo e apoio incondicional. Obrigado por
tudo, sem vocês esta vitória não séria possível!
Ao meu orientador, professor Domingos Filipe de Oliveira pela disponibilidade, força,
paciência e incentivo que tornaram possível a conclusão desta monografia. Muito obrigado,
transmitiu-me tranquilidade e segurança quando mais precisei.
A Professora Msc. Irina Salas Moya, por todo apoio nas aulas de IA.
A todos os médicos consultados que puderam disponibilizar um tempo para dar a sua
contribuição para a realização deste trabalho.
Aos meus amigos de turma, obrigado pelos momentos inesquecíveis. Cada um de tem
um lugar especial no meu coração.
Sou grato a todos!
“O mas competente não discute,
domina a sua ciência e cala-se. “
(Voltaire)
RESUMO

Este Trabalho de conclusão de curso tem por finalidade desenvolver um sistema especialista para
diagnosticar se o paciente está ou não com Pneumonia, doença que vem a apresentar números
elevados de casos no país. Embalsado em referencial teórico e numa pesquisa realizada com
médicos residentes e especialistas foi possível alcançar importantes resultados, e conhecer um
pouco da realidade encontrada no presente momento com relação à aproximação e adopção de
tecnologias por parte dos profissionais da área de saúde. Para isso foi construído um sistema
especialista que utiliza a inteligência artificial para analisar os sintomas informados através de
um questionário, dessa forma auxiliando as pessoas a descobrir qual a hipótese de estar com esta
doença, onde posteriormente ela irá procurar uma unidade de saúde rapidamente. O software
utilizado para a implementação foi o Expert Sinta, no qual se trabalhou com os conectivos
lógicos. Como resultado foi visto na prática o uso da tabela verdade e dos conectivos lógicos,
o quanto são importantes no desenvolvimento de um software, além de conhecer mais sobre a
pneumonia e como um sistema especialista pode ser útil para as pessoas como nesse caso.

Palavras-chave: Inteligência Artificial, Sistema Especialista, Expert Sinta e Pneumonia.


ABSTRACT

This course conclusion work aims to develop a specialist system to diagnose whether the patient
has Pneumonia, a disease that has been presenting high numbers of cases in the country. Based
on a theoretical framework and on research carried out with resident doctors and specialists, it
was possible to achieve important results, and to know a little of the reality found at the present
moment in relation to the approach and adoption of technologies by health professionals. For this,
a specialist system was built that uses artificial intelligence to analyse the symptoms reported
by means of a questionnaire, thus helping people to discover the chance of having this disease,
where she will later seek a health unit quickly. The software used for the implementation was
the Expert Sinta, in which we worked with the logical connectives. As a result, it was seen
in practice the use of the truth table and the logical connectors, how important they are in the
development of software, in addition to knowing more about pneumonia and how a specialist
system can be useful for people as in this case.

Key-words: Artificial Intelligence, Expert System, Expert Sinta and Pneumonia.


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

IA Inteligência Artificial

CEPAG Complexo escolar Privado Anjo Gabriel

SE Sistemas Especialistas

SBC Sistemas Baseados em Conhecimento

UML Linguagem de Modelagem Unificada

IRAs Infecções Respiratórias agudas

SNVE Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica

MIT Massachusetts Institute of Technology

USA Estados Unidos da América

JEOPS Java Embedded Object Production System


SUMÁRIO

I INTRODUÇÃO 1
1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.1 Enquadramento e motivação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.2 Problema do Projecto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2.1 situação do problema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.3 Objectivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.3.1 Objectivo geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.3.2 Objectivos específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.4 Metodologia utilizada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.5 Estrutura do documento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

II ESTADO DA ARTE 6
2 Conceitos Gerais e Revisão da Literatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.1 Pneumonia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.2 Inteligência Artificial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.3 Sistemas Baseados em Conhecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.3.1 SBC e SEs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.4 Sistemas Especialistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.4.1 Arquitectura dos Sistemas Especialistas . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.4.1.1 Base de Conhecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.4.1.2 Máquina de Inferência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.4.1.3 Interface com o utilizador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.4.2 Vantagens e Desvantagens dos Sistemas Especialistas . . . . . . . . . . 15
2.4.3 Algumas Aplicações dos Sistemas Especialistas . . . . . . . . . . . . . 16
2.5 Sistemas Desenvolvidos no Contexto do Projecto . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.6 Ferramentas Despontáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.6.1 Expert SINTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.6.2 JEOPS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.6.3 Netica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.6.4 Ferramentas usadas para o auxilio na digitação dos textos . . . . . . . . 20
2.6.4.1 Overleaf . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.6.4.2 Mendeley . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.7 Etapas da construção de um sistema especialista . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.8 Trabalhos relacionados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.8.1 Sistema especialista para direccionamento, diferenciação entre as patolo-
gias causadas pelo AEDES AEGYPTI . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.8.2 Desenvolvimento de sistema especialista para definição da velocidade
limite em rodovias brasileiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.8.3 Desenvolvimento de sistema especialista em aplicativo móvel para gestão
de dano da lagarta cartucho em monoculturas de milho . . . . . . . . . 22
2.8.4 Sistema especialista para auxiliar na identificação do transtorno do es-
pectro autista (Ta) na infância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
2.8.5 Sistema especialista para auxiliar no diagnóstico de depressão . . . . . 23
2.8.6 Sistema de diagnóstico e tratamento da pneumonia adquirida no hospital 23
2.9 Conclusão de Capítulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

IIIDESENVOLVIMENTO DO SISTEMA ESPECIALISTA 25


3 Desenvolvimento do sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
3.1 Requisitos do projecto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
3.1.1 Requisitos funcionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
3.1.2 Requisitos não funcionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
3.1.2.1 Especificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
3.1.2.2 Diagrama de casos de uso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
3.1.2.3 Diagrama de classes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3.1.2.4 Diagrama de Sequência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
3.1.2.5 Arquitectura do Sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
3.1.2.6 Implementação do Sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.1.3 Técnicas e ferramentas utilizadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.1.3.1 Persistência da Base de Conhecimentos . . . . . . . . . . . . 32
3.1.4 Operacionalidade da implementação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
3.1.4.1 Tela principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
3.1.4.2 Adicionar variáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
3.1.4.3 Adicionar regras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
3.1.4.4 Tela de consulta e justificação . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
3.1.4.5 Tela de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
3.1.4.6 Salvar e recuperar base de conhecimentos . . . . . . . . . . . 35
3.1.5 Aplicação de Teste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
3.1.5.1 Tela de abertura do sistema desenvolvido . . . . . . . . . . . 36
3.1.5.2 Telas de perguntas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
3.1.5.3 Tela de finalização da consulta . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
3.1.6 Conclusão de capítulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
IV APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 38
4 Resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
4.0.1 Analise dos resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
4.0.2 Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42

V CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS 43


5 Conclusões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
5.1 CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
5.1.1 LIMITAÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
5.1.2 TRABALHOS FUTUROS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46

Apêndices 50
APÊNDICE A Variáveis que constituem a base de conhecimento . . . . . . . . . . 51
A.1 Regras que constituem a base de conhecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . 52

Anexos 63
ANEXO A QUESTIONÁRIO AOS ESPECIALISTAS . . . . . . . . . . . . . . . . 64
Parte I

INTRODUÇÃO
1 INTRODUÇÃO

Algumas técnicas inteligentes para aprimorar as tomadas de decisões baseiam-se na


tecnologia de inteligência artificial (IA), que consiste em sistemas baseados em computador que
tentam simular o comportamento e os padrões de pensamento humano. Essas técnicas incluem
sistemas especialistas, raciocínio baseado em casos, lógica difusa, redes neurais, algoritmos
genéticos e agentes inteligentes.
O objecto de estudo deste trabalho de conclusão de curso está voltado especificamente
em Sistemas Especialistas (SE), que são sistemas computacionais que procuram simular espe-
cialista humano de uma determinada área de conhecimento. Eles procuram atingir soluções
de determinados problemas do mesmo modo que especialistas humanos se estiverem sob as
mesmas condições, são programas intensivamente baseados em conhecimento, eles executam
muitas das funções secundárias que os especialistas executariam, como perguntar questões
pertinentes, com o intuito de facilitar o processo de diagnóstico de certas doenças sem necessário
um perito humano da área. Os SE actualmente são muito utilizados na área médica facilitando
os especialistas e os pacientes a obter um diagnóstico rápido, eficaz e adequado com os sintomas
emitidos pelos pacientes.
Nesse contexto de aplicação, as Infecção Respiratórias Agudas (IRA) despertam uma
crescente preocupação, por constituírem uma das principais causas de mortalidade em crianças
em todo o mundo sendo a pneumonia responsável por cerca de quatro milhões de óbito por ano
nos países em desenvolvimento. Bem sabemos que as doenças respiratórias constituem um dos
principais motivos de pelos quais as mães levam os seus filhos às unidades Hospitalares, desta
forma existe a necessidade de se aliar estas categorias de patologias a aplicação de SE, para
poder facilitar o processo de atendimento nas unidades hospitalares e outras instituições onde
haja a necessidade de um especialista. Neste trabalho vamos tratar e desenvolver um SE para
auxiliar no diagnóstico de pneumonia.

1.1 Enquadramento e motivação

Este projecto de pesquisa se realizou em torno da enfermidade respiratória aguda“


Pneumonia”, que é uma das infecções das vias aéreas inferiores que nos últimos anos tenham
sido a causa de idas constantes aos hospitais e de muita mortalidade a nível mundial e em
particular em Angola. Nesta pesquisa falaremos especificamente da província da Huíla, por isso
a importância e interesse por acautelar a saúde de um dos grupos más vulneráveis da sociedade,
“as crianças e os idosos”.

2
O desenvolvimento de sistemas especialistas tem sido incrementado desde que foi
aprovado que eles ajudam a melhorar os procedimentos de diagnóstico de certas doenças e fazem
as actividades de diagnósticos de um modo, mas rápido e eficiente, por isso o desenvolvimento
desta monografia recorre a um sistema especialista e a tecnologia necessária para o projecto e de
face alcance permitindo a facilidade de desta monografia, contando com software e hardware
adequado para que o trabalho de investigação se realize sem sobre saltos, gerando assim um
trabalho eficiente e de qualidade.
Alguns dos factores que motivaram este trabalho foram o recente crescimento do
número de trabalhos e pesquisas em IA que procuram capturar e simular o comportamento de
especialistas humanos na área da saúde, bem como a utilização de sistemas especialistas por
empresas para auxiliar na resolução de problemas.
Outro motivo para o desenvolvimento deste trabalho foi a disciplina de Informática
médica na qual, através de um estudo sobre desenvolvimento de um aplicativo que tenha utilidade
na área de saúde, observou-se a dificuldade existente em algumas instituições hospitalares e
educacionais, ligadas com o aumento populacional e poucos especialistas em determinadas áreas
da medicina tem trazido situações desagradáveis nos hospitais e outras instituições hospitalares,
ou seja, as famosas enchentes, a demora no atendimento e o mau atendimento por partes dos
profissionais de saúde por causa do stress. O uso adequado de computadores pode apresentar
uma possibilidade de lidar melhor e mais eficientemente no processo de diagnósticos de doenças,
o computador pode transformar-se num recurso facilitador, num instrumento que, associado ao
aspecto lúdico no processo de diagnósticos de doenças, passa a ser percebido como um poderoso
recurso para a obtenção de diagnósticos seguros e eficazes.

1.2 Problema do Projecto

A partir de um processo de pesquisa baseado em questionário no Complexo Escolar Pri-


vado Anjo Gabriel (CEPAG). Buscou-se reunir dados/informações com o propósito de responder
ao seguinte problema de pesquisa:

• Porque o CEPAG não possui um especialista humano durante os dias de aulas que faça
diagnósticos médicos?

• Que benefício pode trazer um SE que faça o diagnóstico de pneumonia no funcionamento


normal do CEPAG?

3
1.2.1 situação do problema

O Complexo Escolar Privado Anjo Gabriel esta localizado no bairro Comandante Cow-
Boy no município do Lubango província da Huíla. O objectivo primordial desta instituição está
baseado no serviço na educação para a infância e jovens, apostando quer na educação moral e
formação espiritual de seus estudantes. A experiência de vida educacional é compartilhando
de pessoa a pessoa, com o serviço de muitos professores interessados, dedicado ao ensino de
crianças e jovem. A instituição possui um departamento de saúde, mas não em funcionamento
com tal, mas possui alguns materiais de primeiros socorros, quando os casos são mas específicos
os estudantes doentes são encaminhado para as suas casas ou ao posto de saúde mas próximo, O
Departamento não tem um medico que possa exercer as actividades de Diagnóstico e Tratamento
doenças gerais acontecidas pelas mudanças climáticas de um modo rápido e eficiente. Segundo
o Director afirma que é devido o custo muito alto manter um doutor o dia inteiro para exercer
estas actividades.

1.3 Objectivos

1.3.1 Objectivo geral

Desenvolver de um sistema especialista, utilizando o Expert Sinta, para diagnosticar se


o paciente está ou não com Pneumonia para o departamento de saúde do CEPAG /Lubango.

1.3.2 Objectivos específicos

• Identificar a situação actual do departamento de saúde do CEPAG;

• Realizar uma pesquisa bibliográfica acerca de sistemas especialistas e pneumonia;

• Pesquisar dados acerca do diagnóstico e tratamento da pneumonia, obtidos através de


especialistas Médicos;

• Desenvolver um sistema especialista com base na rede de conhecimentos obtidos através


dos mesmo;

• Implementar um protótipo do aplicativo;

• Fazer os testes de validação do sistema e correcções para conferir a efectividade de cada


processo a partir da avaliação feita pelos médicos com relação à eficiência dos diagnósticos
recomendados.

4
1.4 Metodologia utilizada

Para a colecta e análise de dados utilizou-se o método qualitativa (visão idealista/subjectivista),


ou seja é qualitativa porque se propõe em tornar valido o SE em relação a qualidade de suas
respostas. A busca de matérias académicos foram realizadas a partir do motor de buscas, como
Google Académico. É de ressalvar que as matérias online não foram o suficiente para a realiza-
ção desta pesquisa, mas tambem foram necessárias algumas fontes bibliográficas como livros
e materiais didácticos, principalmente para o estudo da etiologia acima mensurada A pesquisa
com os Efémeros e Médicos especialistas foi desenvolvida nos Hospitais públicos e particulares
Urbanos, no município do Lubango, situados no centro da cidade. Os materiais utilizados para a
realização desta monografia foram dos tipos Hardware (Laptop Samsung, Impressora hp, Flash
memory 8 GB) e software (Word, Overleaf, Mendeley)

1.5 Estrutura do documento

Capitulo1 - Neste capítulo, é fala sobre a introdução do trabalho, explanando sobre


sistemas especialistas, bem como uma breve explicação sobre a pneumonia. Além disso poderão
ser encontrados o enquadramento e a motivação, problema do projecto os objectivos geral e
específicos, a metodologia utilizada para o desenvolvimento da monografia e por fim com esta
estruturado o trabalho.
Capitulo 2 - Neste capítulo é apresentado os conceitos gerais e revisão da literatura, ou
seja é onde é mensurado as teoria que serviram de base para a fundamentação desta monografia.
Capitulo 3 – este capítulo aborda a metodologia utilizada para o desenvolvimento deste
trabalho, na qual descreve o referencial teórico metodológico, a revisão bibliográfica, o local de
estudo, colecta dos dados, analise dos dados, métodos, técnicas, e os materiais utilizados.
Capitulo 4 - Este é voltado no desenvolvimento e implementação do sistema desenvol-
vido, onde é apresentado a modelagem do sistema especialista, o processo de implementação e
desenvolvimento do SE onde é mostrado os passos referentes a sua implementação e algumas
descrição sobre a ferramenta, tas como tela inicial do sistema e variáveis e regras necessárias
para a sua construção.
Capitulo 5 – Este capítulo foi reservado para os resultados e a discussão da pesquisa,
apresentando detalhadamente os resultados obtidos através da aplicação da metodologia, bem
como a avaliação dos especialistas consultados após do desenvolvimento da ferramenta.
Capitulo 6 – no sexto capítulo foi reservado para a apresentação das conclusões, que
descrevera uma breve análise do que foi observado ao longo do estudo, como algumas limitações
encontradas no decorrer do trabalho, e seguindo de possíveis trabalhos futuros.

5
Parte II

ESTADO DA ARTE
2 CONCEITOS GERAIS E REVISÃO DA LITERATURA

Este capítulo aborda assuntos, que fundamentam o desenvolvimento do sistema especia-


lista para auxiliar no diagnóstico de pneumonia, tais como: sistemas especialistas e Shell Expert
Sinta, os trabalhos relacionados. Apresentamos o estado da arte/referencial teórico sobre o tema
a que se refere o estudo. Um bom pesquisador não deve repetir trabalhos já concluídos ou que
já estão em andamento. Por isso esta sessão é onde o autor demonstra até onde vai à pesquisa
actual no campo de estudos em questão e estabelece as bases sobre as quais desenvolverá o
estudo proposto.

2.1 Pneumonia

A pneumonia não é contagiosa e nem transmissível. Ainda que alguém tossir na nossa
frente, só é possível pegar a pneumonia caso os mecanismos de defesa do corpo falhe, como em
casos de cancro, desnutrição, doença pulmonar prévia ou de outro órgão, alteração do sono, e
até stress. Ela manifesta-se com Febre maior de 37, 5.o e/ou Sintomas respiratórios e Infiltrados
radiológicos. A Pneumonia é comum em crianças, ela tem sido o motivo de ida aos serviços
de urgência, mas a maioria das vezes não é necessário o internamento deve ser orientadas no
ambulatório. Em pediatria a etiologia vírica é a mais frequente perfazendo 75% a 80% . A
utilização de antibióticos deve ser criteriosa (o uso indiscriminado agrava as resistências aos
anti-microbianos) e só está indicada na suspeita de infecção bacteriana.
No ano de 2015, o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE) notifi-
cou um total de 1 151,385 casos de infecções respiratórias agudas, ou seja, no ano de 2015,
4,5% da população angolana contraiu uma qualquer estirpe de infecção respiratória aguda
[AngolaAngola2015].
Segundo o site [Huíla: Doenças respiratórias predominam quadro do Hospital Pediátrico - Saúde -
a directora clínica do hospital pediátrico do Lubango, Mariana Miguel, disse que diariamente a
unidade hospitalar recebe em média 200 crianças, tendo maior predominância os casos de doen-
ças causadas pelo frio, sendo as pneumonia e bronquites as mais graves. "A broncopneumonia
tem em maior número na unidade e agora temos mais duas salas de internamento que estão a ser
usadas para tratar dessas doenças respiratórias, devido o crescente número de casos".
Realçou ainda o que a pneumonia extensa do pulmão, em que há uma contaminação de
90 porcento do órgão, causa insuficiência respiratória e, em alguns casos, pode levar à morte da
criança, se não for tratada a tempo.
A directora clínica Mariana Miguel apelou aos pais a terem mais cuidado com os vestuá-

7
rios dos pequenos. Dizendo que "Tenho observado muitas crianças que andam desprotegidas com
as mães em motociclos, devendo aconchegar ao máximo os seus filhos da corrente de ar quando se
faz uso desse meio de transporte principalmente"[Huíla: Doenças respiratórias predominam quadro do Hospi
Factores associados ao aumento do risco para pneumonia incluem:

• Idade: Pessoas com mais de 65 anos, principalmente aquelas com patologias associadas e
crianças muito pequenas que não tem ainda o sistema imunológico totalmente desenvolvido
têm maior risco de desenvolver pneumonia.

• Certas doenças: Doenças que geram deficiências imunológicas com HIV/AIDS, doen-
ças cardiovasculares, enfisema e outras doenças pulmonares e diabetes. Uso de drogas
imunossupressoras por longo período e quimioterapia podem também aumentar o risco.

• Abuso de álcool e cigarro: O epitélio respiratório é responsável pela filtração, aqueci-


mento e humidificação do ar inspirado. A filtração é possível graças à presença de muco
secreta-do pelas células caliciformes e dos cílios que orientam os seus batimentos em
direcção à faringe, impedindo a entrada de partículas estranhas no pulmão. Irritantes como
o tabaco paralisa os cílios, causando acumulo de secreção nas vias aéreas. Estas secreções
têm bactérias que podem causar pneumonia. O álcool interfere no reflexo laríngeo e na
função das células brancas de defesa.

• Internação em unidade de tratamento intensivo: As pneumonia adquiridas em hospital


tendem a ser mais graves do que as outras categorias de pneumonia. Portadores de doença
pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) e uso de corticoide por mais de 24 semanas. Estas
condições podem aumentar o risco de ter pneumonia, possivelmente pneumonia graves.

• Exposição a certos químicos e poluentes: O risco de desenvolver alguns tipos incomuns


de pneumonia pode estar aumentado para aqueles que trabalham com agricultura, constru-
ção civil, em certas indústrias químicas ou com animais. Exposição à poluição do ar ou
ao fumo pode contribuir para a inflamação do pulmão, o que dificulta o papel de filtração
pulmonar.

• Cirurgias ou danos traumáticos: Pessoas que passaram por cirurgias ou traumas e estão
imobilizadas podem apresentar pneumonia, pois estas condições dificultam a tosse — que
funciona como mecanismo de defesa para limpar os pulmões — acumulando secreções
nos pulmões e promovendo o crescimento de bactérias.

• Causas: Muitos germes podem causar pneumonia, as mais comuns são bactérias estrep-
tococos, pneumonia, Mycoplasma pneumonia, vírus presentes no ar que respiramos e
Fungos. O corpo geralmente evita que esses germes infectem os seus pulmões, porém às
vezes esses germes podem dominar o seu sistema imunológico, mesmo que a sua saúde
seja geralmente boa.

8
• Sintomas. Dentre os principais sintomas de pneumonia estão:

– Febre alta (Acima de 37,5.o C);


– Tosse seca ou com catarro de cor amarelada, ou esverdeada;
– Dificuldade de respirar;
– Dor no peito ou tórax;
– Mal-estar generalizado;
– Prostração (fraqueza);
– Suores intensos, principalmente a noite;
– Náuseas e vómito.

• Sintomas de pneumonia em criança:


Crianças com pneumonia bacteriana podem também apresentar sintomas, como:

– Respiração acelerada;
– Respiração ruidosa;
– Perda de apetite e recusa alimentar;
– Doris abdominal. Muitas vezes, a criança pode apresentar os sintomas isoladamente,
como apenas febre e tosse ou apenas dificuldade e aceleração da respiração.

• Diagnóstico:
A doença é diagnosticada através de um raio-x do tórax e pode ser causada por vírus,
fungos, bactérias ou parasitas, sendo que, geralmente, o seu tratamento é feito com
a ingestão de antibióticos e nebulizações. Na maior parte das vezes a pneumonia
em bebés e crianças é de causa viral e os vírus normalmente envolvidos são o vírus
essencial respiratório, para influenciar, adenovírus e o vírus do sarampo.

• Tratamento:
O tratamento da pneumonia varia de acordo com a sua extensão, severidade dos
sintomas, imunidade do indivíduo acometido é um agente que está a causar a doença
tas como: bacteriana, viral, mycoplasma e fungos.

• Bacteriana:
É Tratada com antibióticos. Mesmo que você se sinta melhor logo após o início da
medicação, o tratamento não deve ser abandonado, mas continuado durante todo o
tempo prescrito pelo médico. Parar com a medicação fora de hora pode fazer com
que a pneumonia volte de mais grave.

9
• Viral:
Os antibióticos não tratam pneumonia virais. Algumas delas podem responder
aos anti-virais, mas o tratamento geralmente recomendado é repouso e hidratação
adequada, além do uso de medicações para febre.

• Mycoplasma:
O Mycoplasma pneumonia é tratado com antibiótico. A recuperação pode não ser
imediata. Em alguns casos a fadiga pode continuar mesmo após o tratamento da
infecção. Os sintomas simulam uma constipação forte e muitas pessoas não procuram
ajuda médica, não são diagnosticadas, nem recebem tratamento adequado.

• Fungos:
Antitabágicos tratam as pneumonia causadas por fungos. Algumas pneumonia
podem ser tratadas em casa, mas algumas precisam de hospitalização e medicações
intravenosas para ajudar na recuperação. Após um período de cerca de 3 ou 4 dias,
na maioria das vezes, o tratamento pode ser completado em casa com antibióticos de
uso oral.

2.2 Inteligência Artificial

Segundo os pesquisadores não existem uma definição certa para inteligência artificial
(IA), mas várias. Basicamente, a IA é fazer com que os computadores pensem como os seres
humanos ou que sejam tão inteligentes quanto o homem. O objectivo principal da IA é executar
funções que, se fossem executadas por um ser humano, seriam consideradas inteligentes.
Segundo [GomesGomes2010], Inteligência Artificial é o ramo da Ciência da Computa-
ção direccionada para o estudo das faculdades mentais através do uso de modelos computacionais,
ou seja, é ciência de fazer com que sistemas artificiais tenham um comportamento inteligente.
Ela tem um conceito amplo, é por isso que recebe tantas definições.
Em 1950 Começaram as primeiras escrituras ligadas a inteligência da máquina, por
Alan Turing, que viria a desenvolver a chamada máquina de Turing, um dispositivo capaz de
resolver alguns problema computável. A Inteligência Artificial (IA), em 1956 num workshop em
Dartmouth, USA, reunindo os principais interessados no assunto: John McCarthy, Allen Newell,
Herbert Simon, Marvin Minsky, com a previsão de que em 10 anos os computadores seriam
tão inteligentes quanto as pessoas. Sendo assim a IA foi dividida em quatro gerações segundo
[LSBdS. SantosLSBdS. Santos2010]:

1. Época clássica, (1956 á 1970), foi marcada com tentativa de programas universais: tradução
automática, demonstração automática de teoremas, resolução de problemas (General
Problem Solver).

10
2. Época romântica (1970 á 1980), esta foi marcada pelo sucesso dos primeiros sistemas
especialistas: Mycin, Dendral; com restrição do domínio, introdução do conhecimento e
forma de raciocínio do especialista.

3. Na época moderna (1980 a 1990), o objectivo principal era simular o comportamento


humano ao resolver problemas numa área específica.

4. Actualmente, denominada a época contemporânea, que teve o seu início em 1990, com
a exploração de novas abordagens e técnicas como agentes e sistemas multi agentes, IA
distribuída, case-based reasoning, algoritmos genéticos, “renascer” das redes neurais, uso
da IA em larga escala nas empresas, tornando o campo da IA bastante amplo e abrangente.

Segundo [LSBdS. SantosLSBdS. Santos2010], hoje em dia a IA, pode actuar em vaias
areias, seja no planeamento autónomo e escalonamento, jogos, controle autónomo, planeamento
logístico, robótica, reconhecimento de linguagem e resolução de problemas e diagnóstico, onde
tas programa executam actividades no nível de um médico especialista em determinado assunto.

2.3 Sistemas Baseados em Conhecimento

Sistemas Baseados em Conhecimento (SBC) têm sido utilizados por mais de 20 anos
eles são aplicados a problemas que só o ser humano podia resolver, os SBC são usados quando,
A formulação genérica do problema a ser resolvido computacionalmente é complexa quando
existir uma grande quantidade de conhecimento específico do domínio sobre como resolvê-lo, ou
seja, há existência de um especialista humano na área é uma boa indicação para uso de um SBC
[FerreiraFerreira2007]. Um SBC é um programa que se comporta como um ser humano num
domínio específico do conhecimento, nas suas aplicações típicas de SBC incluem diagnóstico
médico, localização de falhas em equipamentos ou interpretação de dados experimentais.
Segundo [FerreiraFerreira2007], um SBC é um programa de computador que utiliza
conhecimento representado explicitamente para resolver problemas, ou seja, SBCs são desenvol-
vidos para serem usados em problemas que requerem conhecimento humano e de perícia para
serem resolvidos.

2.3.1 SBC e SEs

Os termos SBC e SE são usados indistintamente na área:

• SBCs resolvem problemas usando conhecimento específico sobre o domínio da aplicação;

• SEs são SBCs que resolvem problemas comummente resolvidos por humanos;

11
• Profunda interacção com especialista;

• SBCs podem ser classificados como SEs quando o desenvolvimento do mesmo é voltado
para aplicações nas quais o conhecimento a ser manipulado restringe-se a um domínio
específico e conta com um alto grau de especialização.

2.4 Sistemas Especialistas

A expressão inteligência artificial se associa ao desenvolvimento de SE. Esses sis-


temas baseados em conhecimento são desenvolvidos com regras que reproduzem o conheci-
mento de um perito numa área determinada para solucionar problemas em domínios específicos
[AlexandreAlexandre2000]. O SE hoje apresentam um avanço no actual processo de desenvolvi-
mento tecnológico. Eles são definidos como programas computacionais que utilizam informações
e conhecimento de forma inteligente. Estes proporcionam uma forma de simular um especialista
humano de certas áreas de conhecimento, com objectivo de resolver determinados problemas isto
é, para além de explicar e melhorar as teorias de conhecimento adquirido pelo especialista, na
prática, do dia [Silveira .Silveira .2015]. Um Sistema Especialista se divide em duas palavras:

• Sistema - "Conjunto de elementos, materiais ou ideais, entre os quais se possa encontrar


ou definir alguma relação"

• Especialista - "Pessoa que se consagra com particular interesse e cuidado a certo estudo.
Conhecedor, perito", sendo uma classe de programa de computador desenvolvido por
pesquisadores de Inteligência artificial ao longo dos anos.

Segundo [LuchtenbergLuchtenberg2000], em 1960 começaram os primeiros trabalhos


nos sistemas que hoje são chamados de especialistas. Em 1964 Joshua Lederberg, da Uni-
versidade de Stanford (EUA), construiu o DENDRAL um sistema capaz de inferir a estrutura
molecular de compostos desconhecidos, a partir de dados espectrais de massa e resposta magné-
tica nuclear
Em 1968, surgiu o MACSYMA no MIT — Massachusetts Institute of Technology —
USA, com o objectivo de auxiliar os matemáticos na resolução de problemas complexos. Esse
sistema hoje ainda é amplamente utilizado em Universidades e laboratórios de pesquisa. Já na
década de 1970, surgiram importantes e complexos SE, dentre os quais destacam-se: MYCIN,
CADUCEUS, EXPERT, SOPHIE e o PROSPECTOR, sendo estes os mais destacados nessa
época [FerrariFerrari2005].
Segundo [Silveira .Silveira .2015], um sistema especialista pode-se definir como um
sistema computacional que resolve problemas de uma maneira bastante parecida com o especia-
lista humano. São sistemas com um conhecimento específico e profundo sobre campos restritos

12
do conhecimento. [Artificial/LIA Aplicados/SINTAArtificial/LIA Aplicados/SINTA1995], re-
forçam a dizer que “sistemas especialistas são programas de computador que procuram atingir
soluções de determinados problemas do mesmo modo que especialistas humanos se estiverem
sob as mesmas condições”. Um sistema especialista é um programa intensivamente baseado em
conhecimento que resolvem problemas que geralmente requerem experiência humana, ou seja,
eles executam muitas das funções secundárias que os especialistas executariam, como perguntar
questões pertinentes. Uma das características principais dos sistemas especialistas é que eles se
baseiam em regras, eles têm um conhecimento predefinidos que utilizam para tomar todas as
decisões.
Um SE é projectado e desenvolvido para atender uma aplicação determinada e limitada
do conhecimento humano, para isso são utilizadas tácticas de Inteligência Artificial. Ou seja,
um SE pode emitir uma decisão com apoio em conhecimento justificado a partir de uma base
de informações, tal qual um especialista de determinada área do conhecimento humano. Para
representar o desempenho de especialistas humanos, o SE deve adquirir não só um conjunto
de informações, mas também, a habilidade de utilizá-las na resolução de problemas de forma
criativa, correta e eficiente [Gatto, Silva, Dias SassiGatto .2018].
Em Medicina, os SEs têm sido utilizados como ferramenta de auxílio ao diagnóstico,
monitoria de prescrições, solicitações de exames e no processo de ensino, aprendizagem. É
importante que a ferramenta explique ao utilizador como chegou à determinada objectivo, porque
a responsabilidade pelo diagnóstico é do médico, mesmo quando este for alcançado com auxílio
de um software.
Segundo [LSBdS. SantosLSBdS. Santos2010], os SE são falíveis, estão sempre dispo-
níveis para serem utilizados, seja por profissionais da área de abordagem em busca de opinião
de apoio a sua decisão, ou ainda por pessoas à procura de conhecimento. Diferentemente dos
humanos, os SEs, não são afectados pelo meio externo, não se cansam, não se emocionam, não
morrem e podem estar presentes em vários lugares ao mesmo tempo.
Os SE são importantes por auxiliar os humanos na facilidade de tomadas de decisão, na
facilidade de obter um diagnóstico médico preciso e confiáveis. Os SE possuem um mecanismo
de raciocínio que lhes permite responder aos questionários e no que lhe concerne justificar as
decisões. Assim como os especialistas humanos os SE também comentem erros, eles podem
gerar sempre a melhor solução de acordo com o conhecimento e regras seguindo o mesmo
caminho.Um sistema especialista pode chegar ou não a solução, e ainda pode chegar a uma
solução distorcida. Ou seja, o sistema pode errar, as características essências de um sistema
especialistas podem ser [FrançaFrança2001].

13
2.4.1 Arquitectura dos Sistemas Especialistas

Um sistema especialista sofre influências variadas, desde a generalidade pretendida, os


objectivos do mesmo, a representação do conhecimento e as ferramentas usadas na implementa-
ção. Um sistema especialista usualmente é constituído por três elementos essenciais (base de
conhecimento, máquina de inferência e interface com o utilizador).

Figura 2.1 – Arquitectura básica de um sistema especialista.[FrançaFrança2001]

2.4.1.1 Base de Conhecimento

A Base de conhecimentos é onde, contém dados, regras, casos e relacionamentos. Os


conceitos e os seus relacionamentos são usados pelas regras para derivar novos conceitos e
relacionamentos, tenta capturar a experiência de várias pessoas numa área e relacionar estas
experiências Podem apresentar dilemas. Em qualquer aplicação de inteligência artificial o
conhecimento é a peça essencial, por ser a informação que foi organizada e analisada de
maneira a torna-la compreensível aplicável à solução de problemas e de tomadas de decisão.
[JúniorJúnior2002] o conhecimento é obtido através da interacção do especialista humano e
computador, em que o computador é o aluno pronto para receber o conhecimento do seu professor,
o especialista humano [AlvesAlves2013].

2.4.1.2 Máquina de Inferência

A Máquina de inferência é o coração da tomada de decisões isto é: recupera os factos,


regras e realiza um encadeamento entre eles de forma a atingir um objectivo. Ou seja, envolve
categorias de solução e a manipulação das incertezas. A sua estrutura está directamente ligada à
natureza do problema. Também na maquina de inferência é onde são implementados os modos
de raciocínio, técnicas e estratégias de busca, resolução de conflitos e tratamento de incerteza
[AlvesAlves2013] e [HeinzleHeinzle1995].

14
Segundo [AlvesAlves2013] e [FerrariFerrari2005] a máquina, ou Motor de Inferência
como aparece em algumas literaturas, contém um interpretador que decide como será aplicada
as regras para inferir novo conhecimento, os SEs normalmente adoptam uma das seguintes
estratégias de raciocínio:

• Encadeamento para frente (forward chaining): conhecido como encadeamento dirigido


por dados. Parte de fatos conhecidos e tenta deduzir novos fatos, através do mecanismo de
inferência, até chegar à solução.

• Encadeamento para trás (Backward Chaining): é conhecido como encadeamento diri-


gido por objectivos. O sistema faz o caminho inverso, partindo da solução do problema
(meta), e tenta verificar se essa solução é verdadeira através das suas condições, que
passam a ser, então, submeta a serem também provadas. Ocorre sucessivamente até se
chegar a um conjunto de condições verificáveis.

• Encadeamento Misto: Os encadeamentos para frente e para atrás, se alternam de acordo


com o desenvolvimento da solução do problema e com a disponibilidade de dados.

2.4.1.3 Interface com o utilizador

A Interface com o utilizador ou utilizador é onde se permite a visualização facilitada das


decisões e a captura do conhecimento pelo SE. Ela permite a interacção com o sistema através
da entrada de fatos e dados e através da saída em forma de perguntas, conclusões e explicações
[ZuchiZuchi2000].

2.4.2 Vantagens e Desvantagens dos Sistemas Especialistas

Segundo [AlvesAlves2013], um sistema especialista é adequado para aplicações onde:


o conhecimento (o especialista) é acessível, as regras são conhecidas e fáceis de serem formuladas
por eles, e quando explicações são necessárias. Por tratar-se de sistemas dotados de inteligência e
conhecimento, são ferramentas adequadas para serem utilizadas em treinos de grupos de pessoas.
Especialistas da área afirmam que o desenvolvimento e manutenção de SEs é caros, e a sua
operação é muito barata. Eles podem ser facilmente distribuído em inúmeras cópias, enquanto
o treino de um novo especialista humano é muito mais caro e demorado. Segui-se algumas
vantagens e desvantagens dos Sistemas Especialistas apresentadas por [AlvesAlves2013] e
[Mateus Peruzzo, Renato Silveira, José Parreira Peruzzo StockMateus Peruzzo .2019].

15
Vantagens dos SEs Desvantagens dos SEs
Utilizam representações explícitas do conhe- Actuam num domínio restrito
cimento
Reduzem o grau de dependência que as orga- Recorrem predominantemente a processos de
nizações matem quando se vêem em situações inferência dedutiva, em detrimento das infe-
critica, instáveis rências indutivas e abdutivas
Tendem a ser muito precisos nas suas conclu- Ausência do mecanismo automático de apren-
sões dizado
Não é afectado por questões psicológicas Exigência de declarações precisas dos especi-
stress e factores externos alistas
Consegue gerar justificativas Processo longo e caro de extracção do conhe-
cimento
São programas de fácil ler e compreender
Combinam e preservam o conhecimento dos
especialistas humanos
Ajudam a reduzir falhas humanas e acelerar a
actividades

Tabela 2.1 – Vantagens e desvantagens dos SEs [AlvesAlves2013] e


[Mateus Peruzzo, Renato Silveira, José Parreira Peruzzo StockMateus Peruzzo .2019]

2.4.3 Algumas Aplicações dos Sistemas Especialistas

Actualmente existem varias aplicações de sistema especialista. Os SEs podem ser


classificados de acordo com a classe de tarefas e/ou problemas em que forem desenvolvidos As
aplicações mais encontradas na literatura são: interpretação, diagnósticos, monitoria, predição,
planeamento, projecto, depuração, reparo, instrução e controle [FrançaFrança2001].

• Interpretação: estes são utilizados para análise de dados, ou seja, eles inferem descrições
de situações a partir da observação de fatos. Eles devem possuir mecanismos que lhes
sejam capazes de tratar dados errados, distorcidos e até mesmo os ausentes.

• Diagnósticos: detectam as falhas provenientes da interpretação de dados. Classificam uma


situação a partir das suas características. Estes já possuem um sistema de interpretação de
dado embutido. Detectam os problemas mascarados por falhas dos equipamentos e falhas
do próprio diagnóstico.

• Monitoria: verificam o comportamento em limites pré-estabelecidos, sinalizando quando


forem necessárias intervenções para o sucesso da execução.

• Predição: estes possuem um mecanismo para verificar os vários futuros possíveis permi-
tindo que uma determinada previsão seja feita. Ele baseando-se na solução de análise do
comportamento de dados recebidos no passado.

16
• Planeamento: Estes servem para preparar um programa de iniciativas e acções a serem
para se chegar a um objectivo. Estabelecendo as etapas e em caso de etapas conflituantes,
mas nesses sistemas cabe ao especialista, uma análise mais profunda do sistema.

• Projecto: são sistemas capazes de justificar a alternativa tomada para o projecto final e
utilizar essa justificativa para alternativas futuras. Eles têm características parecidas com
as do sistema de planeamento. Eles devem ser capazes de apresentar uma visão global do
projecto.

• Depuração: Os sistemas devem possuir mecanismos para fornecerem soluções para


o mau funcionamento provocado por distorções de dados. Provendo automaticamente
verificações nas diversas partes, incluindo mecanismo para validação das etapas.

• Reparo: Estes sistemas desenvolvem e executam planos para administrar os reparos


indicados pela etapa de diagnóstico, utilizando para isso um plano para administrar
determinada solução encontrada na etapa do diagnóstico.

• Instrução: Possuem mecanismos para verificar e corrigir o comportamento do aprendizado


dos estudantes. Estes SEs geralmente são empregues em ambientes educacionais;

• Controle: governa o comportamento geral dos outros sistemas; é o mais completo, porque
eles podem interpretar os fatos de uma situação actual, verificando os dados passados e
fazendo uma predição do futuro.

2.5 Sistemas Desenvolvidos no Contexto do Projecto

• MYCIN O foi um SE dos primeiros a ser implementado, com o objectivo de orientar


o utilizador sobre terapia e diagnóstico de doenças infecciosas. Este sistema foi criado
para uso específico na área médica e é capacitado para produzir um diagnóstico e apre-
sentar uma terapia apropriada ao paciente BITTENCOURT, 2001, como referido em
[FerrariFerrari2005].

• O Expert Doctor, também é um SE na área médica que foi desenvolvido no ano de 2015
e a sua aplicação consiste precisão e audácia em diagnosticar a doença da dengue. A
ferramenta utilizada para o desenvolvimento foi o Expert Sinta, com os especialistas na
área. [Silveira .Silveira .2015]. O Expert Doctor, possui 8 telas, (1) de abertura, (1) de
conclusão, e (6) nas quais o utilizador irá responder às perguntas, na tela de conclusão a
pessoa irá descobrir se está ou não com dengue. O aplicativo faz diagnóstico prévio se um
utilizador possui dengue ou é uma simples gripe. Com base nos sintomas característicos
das duas doenças ele fará perguntas e no final apresentará o diagnóstico. Por outro o Expert
doctor foi desenvolvido também para considerar a taxa de confiança.

17
• SDD, Versão 1.0. foi desenvolvido a utilizar-se um programa “shell” especialmente cons-
truído para este projecto, o Sistema para Determinação de Diagnósticos (SDD, Versão
1.0), tendo como alvo plataformas Windows 95/98/Me. Os diagnósticos de enferma-
gem são aqueles presentes na classificação da NANDA 2001 – 2002. Esta experiên-
cia de desenvolvimento poderá ser aplicada na criação de outros sistemas especialistas
[Caritá, Nini MeloCaritá .2010].

2.6 Ferramentas Despontáveis

A função principal de uma shell é tornar o acto de implementação de um SE o mais


simples possível e permitir sua utilização por qualquer individuo sem prévio domínio de infor-
mática [Artificial/LIA Aplicados/SINTAArtificial/LIA Aplicados/SINTA1995]. Ela separar a
base de conhecimento da máquina de inferência. O usuário deve se preocupar apenas em obter
o conhecimento do especialista humano, pois a máquina de inferência é inerente ao sistema.
Embora deva existir um banco de conhecimentos para cada aplicação, as shells são deficitárias a
este respeito. Não contêm nenhum conhecimento dependente do domínio, mas sustentam todas
as outras facilidades, como, mecanismos de inferência, acesso à base de dados, “interface” de
diálogos de linguagem natural, “interfaces” procedimentais, facilidade de explicação.
As vantagens em usar as shells, é a prototipagem rápida, usam estruturas de dados e
conhecimentos pré-definidos, menor necessidade de treino de programadores de SE, ou seja,
é mais simples construir um SE usando uma shell. Para este trabalho foram estudadas três
ferramentas de modo a escolher a que, mas se adapta para o desenvolvimento deste projecto.
Assim sendo foram estudadas as seguintes ferramentas:

2.6.1 Expert SINTA

O Expert Sinta é um software que utiliza técnicas de Inteligência Artificial para o desen-
volvimento automático de sistemas especialistas, tendo sido criado pelo Laboratório de Inteligên-
cia Artificial da Universidade Federal do Ceará.A última versão foi lançada em 1998, porém, ele
funciona perfeitamente até nas novas versões do Windows [Artificial/LIA Aplicados/SINTAArtificial/LIA A
A ferramenta tem como objectivar criar softwares utilizando variáveis, regras com
conectivos lógicos e tabelas, verdade, que colocam em prática a lógica computacional. Muito útil
para alunos iniciantes, que conseguem ter noções para o desenvolvimento de futuros softwares
utilizando linguagens de programação.
O software funciona de forma que primeiramente cria-se uma nova base de conheci-
mento, dando um nome ao sistema, logo após defini-se as variáveis e os seus possíveis valores.
Após definir as variáveis que representam o objectivo do sistema, ou seja, depois do utilizador

18
responder todas as questões ele retornará um resultado. Logo após deve-se criar perguntas para
cada variável, para então criar-se as regras de acordo com o valor de cada variável, aconselha-se
seguir o uso da tabela verdade para que o sistema não fique sem resposta, desse modo o número
de regras criadas será de 2n, sendo n o número de variáveis.
Finalizando, deve-se colocar as informações sobre a base, as quais são o nome da base,
nome do autor e o texto de abertura. Finalizado esse processo, o sistema está pronto para ser
usado. Ainda é possível criar arquivos de sistemas criados no software para serem executados
em qualquer outra máquina que também possua o Expert Sinta instalado.

2.6.2 JEOPS

O Java Embedded Object Production System (JEOPS) surgiu como um trabalho para
uma disciplina de graduação, Inteligência Artificial Simbólica, em 1997 na Universidade Federal
de Pernambuco (UFPE). O objectivo era, desenvolver um motor de inferência para uma lingua-
gem convencional. Os motivos para a escolha do Java como linguagem do projecto foi porque
era uma linguagem conhecida por toda a equipa envolvida; era uma linguagem nova, estrutura
elegante que permitia o desenvolvimento de aplicações segundo os conceitos de orientação a
objectos, não havia nenhum mecanismo de inferência integrado a ela e apresentava facilidades
de definição de interfaces gráficas, acesso à rede [BlumenauBlumenau2015].
O JEOPS utiliza o modo de raciocínio de encadeamento para frente. Tem um mecanismo
flexível para a resolução de conflitos, permite que o utilizador crie a sua própria resolução de
conflitos, ou seja, ele possui uma estrutura de regras baseadas na abordagem da programação
orientada a objectos do Java. Infelizmente, a legibilidade das regras é perdida a dificultar o acesso
à ferramenta para pessoas que não estejam familiarizadas com programação, tornando necessário
um programador para a construção da base de conhecimentos [BlumenauBlumenau2015].

2.6.3 Netica

Segundo [Beltrão, Schmitt DiasBeltrão .2001], a Shell Netica é composta de dois ambi-
entes de trabalho, o Netica Application e Netica API. O ambiente apllication é a interface gráfica
onde é visualizada a base de conhecimento na forma de rede, como os “nós”, representando
as variáveis e atributos; arcos que representam as dependências causais entre as variáveis e
valores de probabilidade que podem ser visualizados através de tabelas. O ambiente, API é
uma biblioteca completa de funções escritas na Linguagem C, para criar “nós”, adicionar links,
realizar inferências, compilar e gravar. Esta shell utiliza redes bayesianas para realizar categorias
de inferência utilizando algoritmos, para além da facilidade de implementação ela apresenta uma
óptima desempenho conforme [CorpCorp1997].

19
2.6.4 Ferramentas usadas para o auxilio na digitação dos textos

2.6.4.1 Overleaf

Overleaf é uma ferramenta colaborativa de escrita online em LaTeX e Rich Text e de


publicação, cujo objectivo é tornar todo o processo de escrever, editar e publicar documentos
científicos muito mais rápido e mais fácil. A linguagem, LaTeX permite a definição de todos os
estilos anteriormente e com possibilidade de edição num único lugar, promovendo a alteração
automaticamente em todos os pontos de uma vez só. Além disso, a construção de índices, sumá-
rios e listas de figuras/tabelas fica toda automatizada. Esta disponível em www.pt.overleaf.com
[ViniciusVinicius2017].

2.6.4.2 Mendeley

O Mendeley é um software gratuito que auxilia nos trabalhos académicos e tem a finali-
dade de gerir árquivos electrónicos, além de ajudar na normalização de citações e referências gera-
das automaticamente. Também é uma rede, académico onde é possível criar grupos de partilha de
árquivos, encontrar pesquisadores de uma mesma área e descobrir tendências e estatísticas. Esta
disponível em https://www.mendeley.com [Gerenciador de referências - MendeleyGerenciador de referência

2.7 Etapas da construção de um sistema especialista

Para a construção de um sistema especialista. Ele requer dedicação e compreensão por


parte das duas pessoas envolvidas, o engenheiro do conhecimento e o especialista e assim sendo
foram definidas cinco etapas com a ideia de facilitar o seu desenvolvimento. Como é mostrado
na figura abaixo [FrançaFrança2001].

Figura 2.2 – Etapas de desenvolvimento de um sistema SE[FrançaFrança2001]

20
Conforme é ilustrado na figura 2.2, as etapas são identificações, definição do conceito,
formalização, implementação e testes. Assim sendo serão definidos os conceitos de cada uma
delas:

• Identificação: É nesta etapa onde são identificadas as características chaves no processo


de aquisição de conhecimento. Incluindo a identificação dos participantes do projecto,
características básicas do problema, recursos disponíveis e as metas a serem alcançadas.

• Definição de conceitos: Nesta etapa as pessoas envolvidas determinam, todos os conceitos,


e as características necessárias para a resolução do problema.

• Formalização: Nesta etapa todo o conhecimento é colocado dentro de representações


formais. O engenheiro do conhecimento deve inclinar a sua atenção em três aspectos,
como: o espaço de hipóteses, o modelo subjacente e as características dos dados.

• Implementação: Nesta etapa envolve a representação do conhecimento utilizando a


forma conveniente para o problema proposto. Nesta etapa o especialista deve levantar
os conceitos e regras da sua área de conhecimento, segundo as estratégias e hierarquias
definidas na fase de formalização para que o engenheiro do conhecimento possa adaptá-las
às estruturas determinadas previamente e de acordo com a linguagem de programação a
ser utilizada para a implementação.

• Testes: Nesta etapa, além da avaliação do sistema são realizadas as revisões necessárias
para o bom funcionamento do sistema especialista. Algumas perguntas deveram ser feitas
como:

– O sistema toma decisões que o especialista concorda como apropriadas?


– As regras de inferências são corretas, consistentes e completas?
– As estratégias de controle permitiram que o sistema considere os itens numa ordem
natural, como o especialista prefere?
– As fundamentações do sistema são adequadas para descrever como e uma conclusão
foi alcançada?

21
2.8 Trabalhos relacionados

2.8.1 Sistema especialista para direccionamento, diferenciação entre as


patologias causadas pelo AEDES AEGYPTI

Apresentou um projecto que teve com objectivo de propor a implementação do uso de


um SE no apoio ao diagnóstico do vírus da Dengue, Chikungunya e Zika. Por elas possuírem
várias características em comum. O SE desenvolvido direcciona o utilizador para uma hipótese
diagnóstica através de perguntas e respostas uni valoradas e multi valoradas, que permitem ao
sistema chegar a um resultado mostrando o possível diagnóstico de forma simples e rápida.
A ferramenta utilizada foi o Shell Expert SINTA, que utiliza um modelo de representação do
conhecimento baseado em regras de produção e probabilidades. O resultado foi um programa
capaz de produzir uma hipótese diagnóstica somente com a amnésia e observações clínicas do
paciente [Amaral, Lustosa, Sousa SanchesAmaral .2016].

2.8.2 Desenvolvimento de sistema especialista para definição da veloci-


dade limite em rodovias brasileiras

O projeto com o título, desenvolvimento conceitua e estrutural de um sistema espe-


cialista para definição da velocidade limite em rodovias brasileiras, tendo como método a
Abordagem ao Conjunto Aproximativo baseado no Princípio da Dominância (DRSA) como
ferramenta de Apoio à Decisão Multicritério (MCDA). Na sua contextualização, estudaram-se os
principais sistemas especialistas aplicados em outros países. Com a aplicação dos dados extraídos
das consultas na Abordagem ao Conjunto Aproximativo baseado no Princípio da Dominância,
obteve um conjunto de cem regras que foram integradas em na base de conhecimento, que
serviram para recomendação de limites de velocidade. Os resultados da pesquisa apresentam um
modelo de ferramenta aplicável no processo de tomada de decisão relacionado à definição da
velocidade limite em segmentos rodoviários brasileiros [LimaLima2019].

2.8.3 Desenvolvimento de sistema especialista em aplicativo móvel para


gestão de dano da lagarta cartucho em monoculturas de milho

Apresentou um trabalho que objectivou a criação de um aplicativo nativo para as


plataformas IOS e Android voltado para a área de gestão de danos causados pela lagarta-cartucho
na cultura do milho. Foram utilizadas a ferramenta de amostragem sequencial e a escala Davis e
Lagartas como métodos usados para o controlo da praga. Para o desenvolvimento do aplicativo
foram usados, o framework UI Flutter e a base de dados, apresentando como resultado uma

22
recomendação para a situação de dano em que a planta se encontra. O aplicativo é um sistema
especialista que busca solucionar um problema na área da agronomia. O problema em questão,
é o controlo de praga na monocultura de milho, especificamente a praga lagarta-do-cartucho
[NeryNery2019].

2.8.4 Sistema especialista para auxiliar na identificação do transtorno do


espectro autista (Ta) na infância

Na sua pesquisa teve como objectivo principal o desenvolvimento de um sistema


especialista para auxiliar no diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em crianças
de 16 a 30 meses. Para a elaboração deste SE foram utilizados os questionários MCHAT-
R/F disponibilizados pela Dra . Diana L. Robins, ou seja, um questionário ajudam pais e
também profissionais da saúde para conotar crianças com risco de apresentarem o Transtorno
do Espectro Autista, a partir de uma série de perguntas representando os principais sintomas do
transtorno. O aplicativo foi desenvolvido para Smartphone e Tablets com Android e buscou-se ser
fidedigno a uma aplicação final com implementação de padrões, definições de telas, validações,
coerência com o questionário M-CHAT, funcionalidades e interacções com os utilizadores finais
[LJd. SantosLJd. Santos2016].

2.8.5 Sistema especialista para auxiliar no diagnóstico de depressão

Teve o seu objetivo no desenvolvimento de um protótipo de Sistema Especialista,


desenvolvendo uma ferramenta que possa auxiliar os profissionais da área de saúde no diag-
nóstico de depressão, com possíveis sintomas clínicos da doença. A proposta deste trabalho
envolveu a implementação de um protótipo de Sistema Especialista (SE) para uso em com-
putadores/notebooks, tablets, smartphones e afins de forma responsivo, via web. O protótipo
do sistema especialista foi disponibilizado para aplicação dos testes por profissionais da saúde
[Mateus Peruzzo, Renato Silveira, José Parreira Peruzzo StockMateus Peruzzo .2019].

2.8.6 Sistema de diagnóstico e tratamento da pneumonia adquirida no


hospital

O PneumoH, é um aplicativo médico para iPhone que realiza o diagnóstico e tratamento


da Pneumonia Adquirida no Hospital (PAH), na qual se denominou PneumoH. Ele baseou-
se no Protocolo de Antibioticoterapia definido no Hospital Nossa Senhora da Conceição, ele
fundamentou-se na linguagem de programação Objetive-C em conjunto com as ferramentas
disponibilizadas pelo kit de desenvolvimento de software da Apple. Além disso, para avaliação do
aplicativo utilizou o SDK do Google Analytcs a fim da colecta de dados de uso [DiasDias2015].

23
2.9 Conclusão de Capítulo

Um sistema especialista é um programa intensivamente baseado em conhecimento que


resolvem problemas que geralmente requerem experiência humana, ou seja, eles executam muitas
das funções secundárias que os especialistas executariam, como perguntar questões pertinentes.
Uma das características principais dos sistemas especialistas é que eles se baseiam em regras, e
tem um conhecimento predefinidos que utilizam para tomar todas as decisões; são empregados
quando o ser humano não está disponível.
A necessidade de utilização de SEs se deve a diversos factores tecnológicos, económicos
e sociais, nos quais: a dificuldade de acesso a especialistas humanos em determinadas regiões;
servir como ferramenta de apoio à tomada de decisões por parte dos não especialistas; auxiliar
no treino de profissionais ou ainda garantir imparcialidade na tomada de decisões. Estas
possibilidades se tornam atraentes na Medicina levando-se em conta as dimensões do nosso
país e a carência de médicos especialistas em algumas áreas do interior da província da Huíla.
Médicos não especialistas poderiam fazer uma consulta assistida por um SE que orientaria quais
exames seriam solicitados, condutas iniciais a serem tomadas, protocolos a serem seguidos, ou
indicar se o paciente deveria ser encaminhado para centro de referência. Esta ideia permite que
apenas os casos realmente necessários sejam encaminhados aos especialistas, optimizando o
atendimento. Estes sistemas poderiam ser inclusive consultados via Internet.
O sistema especialista desenvolvido para este trabalho, na literatura existente enquadra-
se em duas categorias: interpretação e diagnóstico. Na interpretação, ele procura determinar
resultados através da análise de dados, em fatos já conhecidos. Já no diagnóstico, ele possui um
sistema de interpretação embutido.
É importante enfatizar que apesar dos benefícios, os SE são ferramentas computacionais
de custos elevados quando comparados com outras categorias de sistemas, sendo assim, de difícil
acesso às pequenas empresas, e por pessoas com poder aquisitivo baixo. O SE Expert SINTA
é uma excepção disponível na Internet sem custo algum. Este é um dos motivos pelo qual a
ferramenta foi escolhido para a realização desse trabalho.

24
Parte III

DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA ESPECIALISTA


3 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA

Este capítulo enfatiza o desenvolvimento e implementação da aplicação CEPAG-


EXPERT para o uso no auxílio do diagnóstico de pneumonia. Procurou-se através da literatura
existente e com o auxílio dos especialistas da área construir uma base de conhecimento persis-
tente no Expert Sinta para obter um resultado conciso onde será possível concluir se a ferramenta
pode e tem um bom aproveitamento na área medica.

3.1 Requisitos do projecto

Os requisitos de um sistema é onde possui as descrições das funções que deve prover e
as restrições que devem ser satisfeitas. Ou seja, os requisitos definem o que o sistema deve fazer
e as circunstâncias sob as quais operar. Um requisito de um sistema é uma descrição de algo
que pode realizar para atingir os seus objectivos, esses requisitos podem ser classificados em
funcionais e não funcionais [FilhoFilho2000].

3.1.1 Requisitos funcionais

Um requisito funcional descreve uma interacção entre o sistema e o seu ambiente,


descrevendo ainda, como o software deve reagir a entradas específicas. Requisitos funcionais,
são aqueles que apontam as funções que o sistema deve prover [FalboFalbo2013].

Requisito Funcional Descrição


RF-1 O sistema devera permitir o utilizador definir o grau de
confiança dos sintomas
RF-2 O sistema devera permitir ao utilizador ver ajuda para utilizar
o sistema
RF-3 O Sistema devera apresentar resultados a partir dos sintomas
informados pelo utilizador
RF-4 O sistema devera permitir ao utilizador iniciar a consulta
RF-5 O sistema devera permitir ao utilizador encerar a consulta
RF-6 Sistema deve permitir fazer alterações a partir de uma senha
RF-7 O sistema devera permitir ao utilizador cancelar a consulta

Tabela 3.1 – Requisitos funcionais

26
3.1.2 Requisitos não funcionais

Um requisito não funcional descreve restrições sobre os serviços ou funções oferecidos


pelo sistema. Os requisitos não funcionais são muito importantes para a fase de projecto
(design), servindo como base para a tomada de decisões; nessa fase eles também descrevem
restrições sobre as funções oferecidas. De maneira geral, requisitos não funcionais referem-se a
atributos de qualidade que o sistema deve apresentar, como confiabilidade, usabilidade, eficiência,
portabilidade e segurança [FalboFalbo2013].

Requisito Não Funcional Descrição


RNF-1 O sistema devera usar a ferramenta Especialista Sinta para o
desenvolvimento
RNF-2 O sistema devera usar a ferramenta Especialista Sinta para o teste
RNF-3 O sistema devera rodar em S.O que esteja instalado o Especialista
Sinta
RNF-4 A interacção com o utilizador e o sistema deve ser amigável
RNF-5 As perguntas dever sem ser, mas claras possíveis

Tabela 3.2 – Requisitos não funcionais

3.1.2.1 Especificação

Para o desenvolvimento de um sistema especialista e necessário o envolvimento de


vários elementos, como vemos na figura abaixo:

Figura 3.1 – Elementos principais na construção de um SE [FerrariFerrari2005]

27
Segundo a figura 3.1 os elementos essenciais no desenvolvimento de um SE, podem ser:

• Especialista do Domínio;

• Engenheiro do Conhecimento;

• Ferramenta de Construção de SE;

• Utilizador.

Especialista do Domínio: é a pessoa responsável pela informação necessária para a


alimentação da base de conhecimento, ou seja, é a pessoa que através de muito treino, estudo e
experiência que adquiriu aos longos dos anos e obteve um alto grau de conhecimento de uma
determinada área. Conclui-se que Especialista do Domínio é a fonte de conhecimento.
Engenheiro do Conhecimento: este é o responsável pela criação da base de conheci-
mento e pela escolha da ferramenta de construção, mas apropriada.
Ferramenta de Construção de SE: é a linguagem de programação ou ambiente de de-
senvolvimento “Shells” que é utilizado pelo engenheiro do conhecimento ou programadores para
a construção do SE. O SE são sistemas computacionais que procuram simular o comportamento
humano de uma determinada área de conhecimento.
O Utilizador: é a pessoa que utiliza o SE, podendo ser outro especialista, um aprendiz
ou um leigo naquela área de conhecimento.

3.1.2.2 Diagrama de casos de uso

O Caso de Uso é uma ferramenta importante na análise de requisitos de um projecto,


ou seja, ali e onde são definindo quais deles são responsáveis ou vinculados a determinadas
funcionalidades. Segundo a especificação acima mencionada podemos identificar quatro actores“
Especialista do Domínio, Engenheiro do Conhecimento, O SE, O Utilizador”.

28
Figura 3.2 – Caso de uso do Sistema desenvolvido

3.1.2.3 Diagrama de classes

É uma descrição de um grupo de objectos com atributos, comportamentos, relacionamen-


tos e semânticas comuns. Os diagramas UML são uma verdadeira “mão na roda” para explicar
itens abstractos, como um programa ou um sistema. Eles são muito utilizados porque criam
uma espécie de “linguagem visual comum” dentro do complexo universo do desenvolvimento de
softwares.

Figura 3.3 – Diagrama de classe do sistema desenvolvido

29
3.1.2.4 Diagrama de Sequência

Os diagramas de sequência são usados para modelar a interacção entre as diversas


classes identificadas nas fases de análise e projecto. O diagrama de sequência modela a troca
de mensagens entre as classes tendo por base uma linha de tempo, ou seja, a ordem em que os
eventos ocorrem é capturada nesse diagrama.

Figura 3.4 – Diagrama de sequência do sistema desenvolvido

3.1.2.5 Arquitectura do Sistema

O sistema especialista deste projecto de pesquisa foi desenvolvido no Expert Sinta, logo
toma a arquitectura geral de todo o sistema desenvolvido nesta ferramenta, como mostra a figura
3.5, onde:

• Base de conhecimentos representa a informação (fatos e regras) que um especialista utiliza,


representada computacionalmente;

• Editor de bases é o meio pelo qual a Shell permite a implementação das bases desejadas;

• Máquina de inferência é a parte do SE responsável pelas deduções sobre a base de


conhecimentos;

• Base de dados global são as evidências apontadas pelo utilizador do sistema especialista
durante uma consulta.

30
Figura 3.5 – Arquitectura do Sistema desenvolvido [Artificial/LIA Aplicados/SINTAArtificial/LIA Aplicad

3.1.2.6 Implementação do Sistema

É importante ainda salientar que na implementação de um SI, dá-se o caso que muitas as
vezes a organização já apresenta uma estrutura que a suporta, já possui informações representadas
explicitamente ou não sobre domínio da organização conforme [Oliveira AraújoOliveira Araújo2018].
O desenvolvimento de um SE não, é algo muito fácil é necessário a colaboração de
vários especialistas de uma determinada área para a obtenção das informações que vão compor
a base de conhecimento. O mesmo segue as instruções a partir dos sintomas característicos da
doença, o que obrigou a criação da base de conhecimento na ferramenta Expert Sinta. Tem a
função de auxiliar no diagnóstico de pneumonia, em que o utilizador responde uma série de
perguntas ao médico, ou a pessoa responsável do SE ou ainda o próprio SE, que simultaneamente
vai a alimentar o sistema que posteriormente dará um possível resultado.

3.1.3 Técnicas e ferramentas utilizadas

A técnica utilizada para o desenvolvimento a entrevista, em que os especialistas do


domínio respondera a uma série de perguntas concernente a doença em causa e através das suas
respostas foi possível alimentar a base de conhecimento.
A ferramenta utilizada foi a Shell Expert Sinta, que simplificou ao máximo as etapas
de criação do SE completo, por oferece uma máquina de inferência básica, fundamentada no
encadeamento para trás (backward chaining).

31
3.1.3.1 Persistência da Base de Conhecimentos

A base de dados esta constituída por 11 variáveis e 32 regras e o operador de maior


precedência e conjunção com um factor de confiança mínimo para aceitação de regra de 50
por centos, segue-se o quadro das variáveis que compõem a base de conhecimento do Sistema
desenvolvido.

3.1.4 Operacionalidade da implementação

O processo de implementação de um sistema é dado de forma clara e sucinta, isto é,


partindo de um conjunto de regras pré-estabelecidas para poder facilitar o melhor entendimento
do autor do trabalho durante a sua implementação. O Expert Sinta foi bastante eficaz na
elaboração deste sistema, pois apesar de o SE ser um programa bastante complexo, não se torna
necessário conhecimento de programação para o desenvolvimento do mesmo.

3.1.4.1 Tela principal

Na ferramenta Expert Sinta foi possível observar que a sua usabilidade fornece ao
próprio analista do conhecimento na implementação da base de inferência, além do utilizador
que ira interagir com ela não precisa ter conhecimento de programação, apenas precisa saber
interagir com ambientes visuais. A figura 3.6, mostra a tela principal da ferramenta Expert Sinta,
onde foi utilizada as inferências das regras do Sistema Especialista em questão.

Figura 3.6 – Tela Principal do Expert Sinta

32
3.1.4.2 Adicionar variáveis

Nesta fase foram postos em prática, através do desenvolvimento da ferramenta, os


pressupostos obtidos durante a elaboração deste trabalho. De modo a obter os resultados
desejados, foi necessário um estudo aprimorado para obtenção das regras e parâmetro adequado
na criação do sistema.
Gerando assim uma tabela de sintomas equivalente adoeça em destaque a comparadas
com ela. Assim sendo, para iniciar o desenvolvimento do sistema, foram declaradas as variáveis
necessárias, onde seguidamente são implementadas as perguntas equivalentes às suas variáveis,
conforme a figura 3.7.

Figura 3.7 – Adicionando variáveis no Expert Sinta

3.1.4.3 Adicionar regras

Logo após definidas as variáveis necessárias para o uso do sistema, são necessárias
as regras para a criação do sistema, essas regras representam a base de dados da ferramenta.
Representando uma grande importância, pós-é através delas que o sistema pode tomar as decisões
e chegar no seu objectivo. São elas que definem também quais serão as seguintes perguntas feitas
de determinada doença ao utilizador ver figura 3.8.

33
Figura 3.8 – Adiciona Regras

3.1.4.4 Tela de consulta e justificação

A medida que as perguntas vão surgindo o utilizador ira responder “sim e não” na
qual devera escolher apenas uma das duas opções, resposta ou respostas múltiplas onde poderá
escolher várias ou apenas uma das afirmações consoante os sintomas do paciente, ainda tem
um botão “porque” em que o mesmo ira auxiliar o paciente ou utilizador na tomada de decisão
durante o seu uso figura 3.9.

Figura 3.9 – tela de justificação da pergunta

3.1.4.5 Tela de resultados

Das variáveis declaradas e adicionadas a ferramenta apenas uma variável foi declarada
para a implementação, esta variável recebeu o nome de objectivo, onde a mesma informa qual
é o diagnóstico resultado de acordo com as inferências inseridas pelo paciente, os valores que

34
variável objectivo pode tomar representam as doenças diagnosticadas pelo sistema especialista, a
figura abaixo representa a tela de resultado figura 3.10.

Figura 3.10 – Tela de resultado de uma consulta

3.1.4.6 Salvar e recuperar base de conhecimentos

É padrão do Expert Sinta gravar as bases de conhecimento geradas em arquivos *.BCM.


Para criar bases utiliza-se o menu Arquivo|Novo. Imediatamente, uma nova base de conheci-
mento, vazia, será criada e por fim, quando desejar salvar uma base na qual se está a trabalhar
para posterior uso, utiliza-se o menu Arquivo|Salvar. Quando se esta salvando a base pela
primeira vez, aparecera a caixa uma caixa de diálogo, essa no que lhe concerne indica o nome do
arquivo na qual a base será gravada e a pasta na, qual ela será encontrada figura 3.11.

Figura 3.11 – Salvando e recuperando base de conhecimentos

35
3.1.5 Aplicação de Teste

3.1.5.1 Tela de abertura do sistema desenvolvido

Iniciando-se a consulta, o sistema especialista poderá apresentar uma tela de abertura,


com informações sobre o seu funcionamento, os autores e casos aos quais ele se aplica. Para
iniciar a consulta, pressione o botão OK. O botão Cancelar abandona a execução do sistema
especialista. O botão Ajuda chama a ajuda da base, se ela estiver disponível.

Figura 3.12 – Tela inicial do sistema desenvolvido

Obs.: Nem todos os sistemas trazem uma abertura, pois a sua criação depende do
projectista do conhecimento.

3.1.5.2 Telas de perguntas

A consulta se desenvolve através de menus de múltipla (ou única) escolha. Um menu


típico é mostrado na figura 3.13. A figura 3.14 mostra um menu para entrada de valores
numéricos.

Figura 3.13 – Tela de pergunta de única escolha

36
Figura 3.14 – Menu de entrada numérica

3.1.5.3 Tela de finalização da consulta

Depois de efectuar uma consulta é sempre necessário terminar a consulta para que se
possa deixar a aplicação prepara para a próxima consulta, clicado no X na tela de resultado
aparecera uma tela, mostrada na figura 3.15, e depois clicando em Ok para finalizar a consulta.

Figura 3.15 – Finalizando uma consulta

3.1.6 Conclusão de capítulo

Actualmente os Sistemas Especialistas estão a ser utilizados em diversas áreas como


treinos, realizando diagnósticos médicos, auxiliando na agricultura e mineração, podendo até
trabalharem com sistemas convencionais nos ambientes organizacionais. Neste capítulo foi
possível ver quais são as pessoas ou elemento envolvidos na construção de um SE e também
quais são as entidades que formam a base de conhecimento: variáveis, objectivos, regras,
perguntas, informações adicionais; e por fim como utilizar um sistema especialista construído
com o Expert Sinta, além de permitir entender o seu funcionamento.
Ainda foi possível verificar que o Expert Sinta mantém a sua “interface” uniforme para
a consulta de qualquer base de conhecimento criada no seu ambiente e que o uso dos Sistemas
Especialistas pode trazer grandes benefícios as nossas vidas quotidianas, ou seja, eles não têm
como objectivo ocupar o lugar dos especialistas humanos, mas de auxiliá-los na tomada de
decisões. A grande capacidade de armazenar informações dos computadores, possibilita um
grande potencial em interpretar estatísticas e formular regras.

37
Parte IV

APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS


4 RESULTADOS

4.0.1 Analise dos resultados

Depois do desenvolvimento da ferramenta (CEPAG-EXPERT), esta fase visou a análise


do protótipo gerado no (ESA), em que no qual 13 especialistas foram submetidos a testa-la e
responder um questionário sobre a mesma, disponível nos anexos ver figura ?? deste trabalho.
Para a avaliação ser necessária, os especialistas foram submetidos a fazer a utilização
da ferramenta mensurada, para posteriormente responder um questionário sobre a mesma, de
maneira individual. Depois da utilização da ferramenta os especialistas responderam desta
forma a cada questão. Segue-se com os resultados de análise a partir das respostas dadas pelos
especialistas.
Pergunta 1: Em relação a usabilidade do sistema qual é o seu ponto de vista?. Os
especialistas preocuparam-se essencialmente com o utilizador final do sistema, isto é, eviden-
ciando características e formas que serão necessárias para que ele possa utilizar a ferramenta.
Onde podemos destacar que 6 especialistas responderam INTERMÉDIO e 7 BOM, figura 4.1.

Figura 4.1 – Usabilidade do sistema.

Pergunta 2: Você sentiu alguma dificuldade ao interagir com o sistema? Se sim qual?.
Esta pergunta completa a primeira. Em os especialistas afirmaram que não sentiram dificuldade
em interagir com o sistema e apenas tiveram algumas inquietações quanto ao uso da palavra
passe que o sistema usa, a inquietação foi esclarecida de imediato para os especialista, que por
fim perceberam o porque da palavra passe.

39
Pergunta 3: O diagnóstico da pneumonia foi preciso?. Nesta questão faz-se uma
analogia a forma como se mostra a ferramenta ao gerar o diagnóstico, ou seja, se o resultado foi
preciso. Destacamos que minguem responder MUITO RUIM e RUIM figura 4.2.

Figura 4.2 – Diagnósticos da pneumonia.

Pergunta 4: Você sugeria algum tipo de alteração para ser feita no sistema? Se
sim, que tipo de alteração.. Para os que responderam SIM, as opinião variam com 38,5%.
Destacamos:

• Gostava que se inseri-se mais opções e que o programa estava muito vago, sugeria que os
sintomas estejam mais organizados e as perguntas fiquem mais claras;

• Dificuldade para respirar é igual à sensação de falta de ar, o repara seria adicionar mais
doenças ao sistema.

• Pode também acrescentar sintomas e dar sugestão de complementares (exames), também


pode adicionar uma janela onde o médico possa pedir sugestão de análise diagnostico e
consulta no seu colega. Principalmente há percentagem do diagnóstico muito aproximando;

• O sistema devia ser um pouco mais abrangente as todos as doenças respiratórias, mas com
se chama pneumonia pouco que devia buscar com precisão os sinais e sintomas físicos da
pneumonia e dos que se encontra ao exame; figura 4.3.

Figura 4.3 – Tipo de alterações há ser feitas no sistema.

40
Pergunta 5: Qual é a importância deste tipo de sistema para área medica?. Por ser
uma pergunta de opinião, as respostas varias de acordo com as opinião individuas. Podemos
destacar algumas comentário:

• Rapidez no atendimento, resultado rápido, diagnostico rápido, facilidade no diagnostico;

• Os diagnósticos são mais rápido, evita muita enchente no hospital;

• Facilidade na aquisição e rapidez no diagnostico;

• A aceleração no processo de atendimento do paciente;

• Pare ser um aplicativo de fácil manejo, mas tem que ser mais direccionado para se poder
descartar outras doenças respiratória e saber as possíveis complicações da pneumonia;

• Maior agilidade no banco de urgência. Menos stress devido o número elevado de paciente;

• Facilidade em ter diagnóstico e interacção com os demais colegas;

• Visto que estamos numa era em que funciona a tele medicina. Este tipo de sistema é mais
um que vem facilitar o trabalho dos serviços de saúde;

• Facilidade a chagada do diagnostico por ser um programa prático, objectivo e rápido.

Pergunta 6: Você utilizaria ou indicaria esta ferramenta a outros colegas?, primeiros


devemos destacar que foi possível responder mais do que uma opção, podendo destacar-se que
todos responderam SIM, figura 4.4.

Figura 4.4 – Recomendação na utilização.

41
4.0.2 Conclusão

Após terminada esta etapa foi possível concluir que apesar do sistema desenvolvido é
apenas um protótipo, os especialistas mostraram-se muito interactivos com a aplicação, como
vimos nas suas respostas no questionário, apesar da variância nas suas respostas. Um ponto
proposto pelos especialistas é o apelo académico para novas possibilidades de estudo nos pais
como formas de aliar a tecnologia e a medicina, possibilitando assim o dia a dia dos profissionais
de saúde e não só, porque lidar com muitos papéis todos os dias dificulta os seus trabalhos quer
no preenchimento correto como na frequente de fixas de pacientes.
Alguns especialistas mencionaram pontos positivos e pontos negativos sobre a ferra-
menta, mesmo assim a pesquisa não deixou de se tornar importante, em que os especialistas
mensurados consideram o trabalho como de extrema importância o seu desenvolvimento, inclusi-
vamente foram eles que contribuíram para o aprimoramento do mesmo.

42
Parte V

CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS


5 CONCLUSÕES

5.1 CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS

Os Sistemas Especialistas são sistemas que reproduzem o conhecimento de um humano


ao longo dos anos de trabalho, eles possuem uma capacidade de armazenar uma é uma base
de conhecimento bastante abrangente, nela pode-se encontrar as regras necessárias para que
através delas o utilizador possa chegar a uma determinada solução ou objectivo. Estas ferra-
mentas surgiram para facilitar os especialistas do domínio nas suas áreas actualmente quando a
necessidade de um auxílio computorizado e também para a sociedade que através delas podem
adquirir conhecimento em cima de um tema.
O presente trabalho teve como objectivo desenvolver um sistema especialista que auxilie
no diagnóstico de pneumonia e foi escolhida uma ferramenta para o seu desenvolvimento e
implementação.
A ferramenta escolhida foi o Expert Sinta, por ser uma ferramenta de fácil usabilidade
por ser gratuita e de fácil acesso. Ainda durante a etapa da implementação e avaliação a
ferramenta mostrou-se muito estável sem ser necessário reinicia-la ou procurar outra ferramenta
para suprir a necessidade da mesma. Ficou evidenciado que pode actuação do Expert Sinta na
área médica, e o CEPAG-EXPERT mesmo não atingindo a perfeição foi avaliado positivamente
pelos entrevistados.
Após o desenvolvimento a ferramenta foi levada aos especialistas para poderem fazer o
devido teste, a partir de um questionário acerca da sua avaliação e viabilidade a nível académico.
Os especialistas do domínio consideraram que essas contribuições são de extrema importância
no âmbito académico e profissional, pois servem como base para um levantamento de dados, que
podem ser comparadas uma opinião com outra, partir de aí extrair os principais pontos de ambas
e elaborar posteriores trabalhos.

5.1.1 LIMITAÇÕES

Durante a etapa de desenvolvimento da aplicação foi possível verificar algumas limita-


ções, dentre elas a que mais teve o grande impacto no seu desenvolvimento foi a indisponibilidade
dos especialistas consultados, pós-os mesmos encontravam-se bastante ocupados para poder
contribuir com a pesquisa, tal disponibilidade foi devido à epidemia que assola o mundo todo, ao
“Covid-19”. Foi possível reservarem um tempo nas suas agendas para atender o pesquisador, isto
é via Facebook, WhatsApp e Endereço electrónico.

44
5.1.2 TRABALHOS FUTUROS

No decorrer do trabalho foi descoberto um grande aspecto, que é de elaborar outros


SEs. Dentro da mesma área, porque não é só a pneumonia que é uma doença preocupante:

• Integrar, mas patologias no SE;

• Conecta-lo a um banco de dados para manter os registos do paciente;

• Implementar em Java para android e outras ferramentas mobilem;

• Outras sugestões de trabalhos futuros são aprimorar a ferramenta, corrigindo e pesquisado


sobre possíveis elaborações, para que a ferramenta possa ser certificada com foco de
disponibilizar aos profissionais de saúde e também torna-la disponível para a população
em geral para multiplicar o conhecimento;

• Desenvolver a aplicação para Web para que seja a cessado por qualquer pessoa que procura
serviços de primeiros socorros.

45
REFERÊNCIAS

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pré-hospitalar móvel utilizando as Taxonomias NANDA e NIC Sistema de auxílio aos di-
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móvel utilizando as Taxonomias NANDA e NIC . www.jhi-sbis.saude.ws 18

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Sistema Especialista no Apoio à Classificação de Criticidade de Versão de Software. 13

[Gerenciador de referências - MendeleyGerenciador de referências - Mendeley2014]


2014GerenciadorMendeleyGerenciador de referências - Mendeley. Gerenciador de
referências - Mendeley. 2014. https://www.eco.unicamp.br/biblioteca/index.
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Criação de Sistemas Especialistas Baseados em Regras de Produção . 14

47
[Huíla: Doenças respiratórias predominam quadro do Hospital Pediátrico - Saúde - Angola Press - ANGOP
2017Huila:ANGOPHuíla: Doenças respiratórias predominam quadro do Hospital Pediátrico
- Saúde - Angola Press - ANGOP. Huíla: Doenças respiratórias predominam quadro do
Hospital Pediátrico - Saúde - Angola Press - ANGOP. 2017. 7, 8

[JúniorJúnior2002] Junior2002Júnior, HG. 2002. Um Sistema Especialista para Auxílio ao


Diagnóstico de Problemas em Computadores Utilizando Raciocínio Baseado em Casos Um
Sistema Especialista para Auxílio ao Diagnóstico de Problemas em Computadores Utilizando
Raciocínio Baseado em Casos . 14

[LimaLima2019] Lima2019Lima, HJd. 2019. Desenvolvimento de Sistema Especialista para


Definição da Velocidade Limite em Rodovias Brasileiras Desenvolvimento de Sistema Espe-
cialista para Definição da Velocidade Limite em Rodovias Brasileiras . 22

[LuchtenbergLuchtenberg2000] Luchtenberg2000Luchtenberg, J. 2000. Protótipo de Sistema


Especialista para Área Comercial Utilizando a Ferramenta Spirit Protótipo de Sistema Especi-
alista para Área Comercial Utilizando a Ferramenta Spirit . 12

[Mateus Peruzzo, Renato Silveira, José Parreira Peruzzo StockMateus Peruzzo .2019]
MateusPeruzzo2019Mateus Peruzzo, D., Renato Silveira, S., José Parreira, F. Pe-
ruzzo Stock, T. 2019. Sistema Especialista Para Auxiliar No Diagnóstico De Depressão
Sistema Especialista Para Auxiliar No Diagnóstico De Depressão. Saúde.com1521–32.
10.22481/rsc.v15i2.4226 15, 16, 23

[NeryNery2019] Nery2019Nery, FGP. 2019. Desenvolvimento de Sistema Especialista em


Aplicativo Móvel para Gerenciamneto de Dano da Lagarta Cartucho em Monoculturas de
Milho Desenvolvimento de Sistema Especialista em Aplicativo Móvel para Gerenciamneto
de Dano da Lagarta Cartucho em Monoculturas de Milho . 23

[Oliveira AraújoOliveira Araújo2018] Oliveira2018Oliveira, DFd. Araújo, PJGd. 2018. Sis-


temas de Informação nas PMEs Angolanas: Um Guia de Implementação Sistemas de Infor-
mação nas PMEs Angolanas: Um Guia de Implementação . 31

[LJd. SantosLJd. Santos2016] Santos2016Santos, LJd. 2016. Sistema Especialista para Auxiliar
na Identificação do Transtorno do Espectro Autista (TEA) na Infância Sistema Especialista
para Auxiliar na Identificação do Transtorno do Espectro Autista (TEA) na Infância. Trabalho
de Conclusão de Curso - Universidade Federal de Santa Catarina. Araranguá.92. 23

[LSBdS. SantosLSBdS. Santos2010] Santos2010Santos, LSBdS. 2010. Cardioexpert: Sistema


Especialista para Diagnóstico de Doenças Cardíacas Cardioexpert: Sistema Especialista para
Diagnóstico de Doenças Cardíacas . 10, 11, 13

48
[Silveira .Silveira .2015] CarolineSilveira, F., Vilneck, I., Rossato, R., Rosa, VCPd., Silva, TIA.,
Ferreira, KNS.Antoniazzi, RL. 2015. Sistema especialista para diagnosticar doença da dengue
Sistema especialista para diagnosticar doença da dengue. 12, 17

[ViniciusVinicius2017] Vinicius2017ComoNimbusVinicius. 2017. Como usar o Overleaf – Mo-


nolito Nimbus. Como usar o Overleaf – Monolito Nimbus. https://www.monolitonimbus.
com.br/overleaf/ 20

[ZuchiZuchi2000] Zuchi2000Zuchi, I. 2000. O Desenvolvimento de um Protótipo de Sistema


Especialista Baseado em Técnicas de RPG para o Ensino de Matemática. O Desenvolvimento
de um Protótipo de Sistema Especialista Baseado em Técnicas de RPG para o Ensino de
Matemática. . 15

49
Apêndices
APÊNDICE A – VARIÁVEIS QUE CONSTITUEM A
BASE DE CONHECIMENTO

Variável Tipo Valor


DIFICULDADE uni-valorada
DE RESPIRAR
CONSISTÊNCIA uni-valorada
FEBRE numérica
IDADE DE UTI- numérica
LIZADOR
IDADE DO PACI- numérica
ENTE
RECOMENDAÇÃOuni-valorada FAZER O RAIO-X
DADOS NÃO COMPATÍVEIS COM OS SIN-
TOMAS DE PNEUMONIA
RESULTADO uni-valorada POSSÍVEL CASO DE BRONQUITE
POSSÍVEL CASO DE PALUDISMO
POSSÍVEL CASO DE ASMA
OS DADOS NÃO COMPATÍVEIS COM OS
SINTOMAS DE PNEUMONIA
GRIPE uni-valorada Sim/Não
SINTOMAS multi-valorada CANSAÇO
COMPLEMEN- MAL-ESTAR GENERALIZADO
TARES RESPIRAÇÃO ACELERADA
DORES DE CABEÇA
DORES DE BARRIGA
FRAQUEZA
RONCOS
CHIADO
INJOOS E VÓMITOS
RESPIRAÇÃO RUIDOSA
FALTA DE APETITE
SUORES INTENSOS
DOR NO PEITO
TIPO DE TOSSE uni-valorada SECA
COM ESCARRO
TOSSE uni-valorada Sim/Não

51
A.1 Regras que constituem a base de conhecimento

• Regra 1
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 70
ENTÃO CONSISTÊNCIA = Sim CNF 100 %

• Regra 2
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 70
E FEBRE >= 38
ENTÃO CONSISTÊNCIA = Sim CNF 10 %

• Regra 3
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 70
E TOSSE = Sim
ENTÃO CONSISTÊNCIA = Sim CNF 100 %

• Regra 4
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 70
E TIPO DE TOSSE = COM ESCARRO
ENTÃO CONSISTÊNCIA = Sim CNF 100 %

• Regra 5
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 70
E TIPO DE TOSSE = SECA
ENTÃO CONSISTÊNCIA = Sim CNF 100 %

• Regra 6
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 70
E FEBRE >= 38

52
E FEBRE <= 45
E TOSSE = Sim
E TIPO DE TOSSE = COM ESCARRO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = DOR NO PEITO
ENTÃO RESULTADO = POSSÍVEL CASO DE PNEUMONIA CNF 88 % RECOMEN-
DAÇÃO = FAZER O RAIO-X CNF 100 %

• Regra 7
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 70
E FEBRE >= 38
E FEBRE <= 45
E TOSSE = Sim
E TIPO DE TOSSE = SECA
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = DOR NO PEITO
ENTÃO RESULTADO = POSSÍVEL CASO DE PNEUMONIA CNF 88 %
RECOMENDAÇÃO = FAZER O RAIO-X CNF 100 %

• Regra 8
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 70
E FEBRE >= 38
E FEBRE <= 45
E TOSSE = Sim
E TIPO DE TOSSE = COM ESCARRO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = DOR NO PEITO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = MAL-ESTAR GENERALIZADO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = FRAQUEZA
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = SUORES INTENSOS
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = INJOOS E VÓMITOS
ENTÃO RESULTADO = POSSÍVEL CASO DE PNEUMONIA CNF 95 %
RECOMENDAÇÃO = FAZER O RAIO-X CNF 100 %

53
• Regra 9
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 70
E FEBRE >= 38
E FEBRE <= 45
E TOSSE = Sim
E TIPO DE TOSSE = SECA
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = DOR NO PEITO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = MAL-ESTAR GENERALIZADO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = FRAQUEZA
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = SUORES INTENSOS
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = INJOOS E VÓMITOS
ENTÃO RESULTADO = POSSÍVEL CASO DE PNEUMONIA CNF 95 %
RECOMENDAÇÃO = FAZER O RAIO-X CNF 100 %

• Regra 10
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 70
E FEBRE >= 38
E FEBRE <= 45
E TOSSE = Sim
E TIPO DE TOSSE = SECA
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = DOR NO PEITO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = MAL-ESTAR GENERALIZADO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = FRAQUEZA
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = SUORES INTENSOS
ENTÃO RESULTADO = POSSÍVEL CASO DE PNEUMONIA CNF 75 %
RECOMENDAÇÃO = FAZER O RAIO-X CNF 100 %

• Regra 11
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 70
E FEBRE >= 38

54
E FEBRE <= 45
E TOSSE = Sim
E TIPO DE TOSSE = SECA
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = DOR NO PEITO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = MAL-ESTAR GENERALIZADO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = FRAQUEZA
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = INJOOS E VÓMITOS
ENTÃO RESULTADO = POSSÍVEL CASO DE PNEUMONIA CNF 85 %
RECOMENDAÇÃO = FAZER O RAIO-X CNF 100 %

• Regra 12
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 70
E FEBRE >= 38
E FEBRE <= 45
E TOSSE = Sim
E TIPO DE TOSSE = SECA
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = DOR NO PEITO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = MAL-ESTAR GENERALIZADO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = SUORES INTENSOS
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = INJOOS E VÓMITOS
ENTÃO RESULTADO = POSSÍVEL CASO DE PNEUMONIA CNF 85 %
RECOMENDAÇÃO = FAZER O RAIO-X CNF 100 %

• Regra 13
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 70
E FEBRE >= 38
E FEBRE <= 45
E TOSSE = Sim
E TIPO DE TOSSE = COM ESCARRO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = DOR NO PEITO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = MAL-ESTAR GENERALIZADO

55
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = FRAQUEZA
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = SUORES INTENSOS
ENTÃO RESULTADO = POSSÍVEL CASO DE PNEUMONIA CNF 75 %
RECOMENDAÇÃO = FAZER O RAIO-X CNF 100 %

• Regra 14
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 70
E FEBRE >= 38
E FEBRE <= 45
E TOSSE = Sim
E TIPO DE TOSSE = COM ESCARRO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = DOR NO PEITO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = MAL-ESTAR GENERALIZADO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = FRAQUEZA
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = INJOOS E VÓMITOS
ENTÃO RESULTADO = POSSÍVEL CASO DE PNEUMONIA CNF 85 %
RECOMENDAÇÃO = FAZER O RAIO-X CNF 100 %

• Regra 15
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 70
E FEBRE >= 38
E FEBRE <= 45
E TOSSE = Sim
E TIPO DE TOSSE = COM ESCARRO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = DOR NO PEITO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = MAL-ESTAR GENERALIZADO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = SUORES INTENSOS
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = INJOOS E VÓMITOS
ENTÃO RESULTADO = POSSÍVEL CASO DE PNEUMONIA CNF 85 %
RECOMENDAÇÃO = FAZER O RAIO-X CNF 100 %

56
• Regra 16
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 70
E FEBRE >= 38
E FEBRE <= 45
E TOSSE = Sim
E TIPO DE TOSSE = SECA
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = DOR NO PEITO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = FRAQUEZA
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = SUORES INTENSOS
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = INJOOS E VÓMITOS
ENTÃO RESULTADO = POSSÍVEL CASO DE PNEUMONIA CNF 85 %
RECOMENDAÇÃO = FAZER O RAIO-X CNF 100 %

• Regra 17
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 70
E FEBRE >= 38
E FEBRE <= 45
E TOSSE = Sim
E TIPO DE TOSSE = COM ESCARRO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = DOR NO PEITO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = FRAQUEZA
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = SUORES INTENSOS
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = INJOOS E VÓMITOS
ENTÃO RESULTADO = POSSÍVEL CASO DE PNEUMONIA CNF 85 %
RECOMENDAÇÃO = FAZER O RAIO-X CNF 100 %

• Regra 18
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 70
E FEBRE >= 38
E FEBRE <= 45

57
E TOSSE = Sim
E TIPO DE TOSSE = SECA
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = MAL-ESTAR GENERALIZADO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = FRAQUEZA
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = SUORES INTENSOS
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = INJOOS E VÓMITOS
ENTÃO RESULTADO = POSSÍVEL CASO DE PNEUMONIA CNF 85 %
RECOMENDAÇÃO = FAZER O RAIO-X CNF 100 %

• Regra 19
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 70
E FEBRE >= 38
E FEBRE <= 45
E TOSSE = Sim
E TIPO DE TOSSE = COM ESCARRO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = MAL-ESTAR GENERALIZADO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = FRAQUEZA
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = SUORES INTENSOS
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = INJOOS E VÓMITOS
ENTÃO RESULTADO = POSSÍVEL CASO DE PNEUMONIA CNF 85 %
RECOMENDAÇÃO = FAZER O RAIO-X CNF 100 %

• Regra 20
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 70
E FEBRE >= 38
E FEBRE <= 45
E TOSSE = Sim
E TIPO DE TOSSE = COM ESCARRO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = MAL-ESTAR GENERALIZADO
ENTÃO RESULTADO = POSSÍVEL CASO DE PNEUMONIA CNF 70 %
RECOMENDAÇÃO = FAZER O RAIO-X CNF 100 %

58
• Regra 21
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 70
E FEBRE >= 38
E FEBRE <= 45
E TOSSE = Sim
E TIPO DE TOSSE = SECA
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = MAL-ESTAR GENERALIZADO
ENTÃO RESULTADO = POSSÍVEL CASO DE PNEUMONIA CNF 70 %
RECOMENDAÇÃO = FAZER O RAIO-X CNF 100 %

• Regra 22
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 70
E FEBRE >= 38
E FEBRE <= 45
E TOSSE = Sim
E TIPO DE TOSSE = SECA
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = FRAQUEZA
ENTÃO RESULTADO = POSSÍVEL CASO DE PNEUMONIA CNF 70 %
RECOMENDAÇÃO = FAZER O RAIO-X CNF 100 %

• Regra 23
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 70
E FEBRE >= 38
E FEBRE <= 45
E TOSSE = Sim
E TIPO DE TOSSE = COM ESCARRO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = FRAQUEZA
ENTÃO RESULTADO = POSSÍVEL CASO DE PNEUMONIA CNF 70 %
RECOMENDAÇÃO = FAZER O RAIO-X CNF 100 %

59
• Regra 24
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 70
E FEBRE >= 38
E FEBRE <= 45
E TOSSE = Sim
E TIPO DE TOSSE = COM ESCARRO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = SUORES INTENSOS
ENTÃO RESULTADO = POSSÍVEL CASO DE PNEUMONIA CNF 70 %
RECOMENDAÇÃO = FAZER O RAIO-X CNF 100 %

• Regra 25
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 70
E FEBRE >= 38
E FEBRE <= 45
E TOSSE = Sim
E TIPO DE TOSSE = SECA
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = SUORES INTENSOS
ENTÃO RESULTADO = POSSÍVEL CASO DE PNEUMONIA CNF 70 %
RECOMENDAÇÃO = FAZER O RAIO-X CNF 100 %

• Regra 26
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 70
E FEBRE >= 38
E FEBRE <= 45
E TOSSE = Sim
E TIPO DE TOSSE = SECA
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = INJOOS E VÓMITOS
ENTÃO RESULTADO = POSSÍVEL CASO DE PNEUMONIA CNF 70 %
RECOMENDAÇÃO = FAZER O RAIO-X CNF 100 %

60
• Regra 27
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 70
E FEBRE >= 38
E FEBRE <= 45
E TOSSE = Sim
E TIPO DE TOSSE = COM ESCARRO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = INJOOS E VÓMITOS
ENTÃO RESULTADO = POSSÍVEL CASO DE PNEUMONIA CNF 70 %
RECOMENDAÇÃO = FAZER O RAIO-X CNF 100 %

• Regra 28
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 5
E FEBRE >= 38
E FEBRE <= 45
E TOSSE = Sim
E TIPO DE TOSSE = COM ESCARRO
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = RESPIRAÇÃO ACELERADA
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = RESPIRAÇÃO RUIDOSA
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = FALTA DE APETITE
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = DORES DE BARRIGA
ENTÃO RESULTADO = POSSÍVEL CASO DE PNEUMONIA CNF 88 %
RECOMENDAÇÃO = FAZER O RAIO-X CNF 100 %

• Regra 29
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 5
E FEBRE >= 38
E FEBRE <= 45
E TOSSE = Sim
E TIPO DE TOSSE = SECA
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = RESPIRAÇÃO ACELERADA

61
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = RESPIRAÇÃO RUIDOSA
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = FALTA DE APETITE
E SINTOMAS COMPLEMENTARES = DORES DE BARRIGA ENTÃO RESULTADO
= POSSÍVEL CASO DE PNEUMONIA CNF 88 %
RECOMENDAÇÃO = FAZER O RAIO-X CNF 100 %

• Regra 30
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 5
E FEBRE >= 38
E FEBRE <= 45
E TOSSE = Sim
E TIPO DE TOSSE = COM ESCARRO
E DIFICULDADE DE RESPIRAR = Sim
ENTÃO RESULTADO = POSSÍVEL CASO DE PNEUMONIA CNF 88 %
RECOMENDAÇÃO = FAZER O RAIO-X CNF 100 %

• Regra 31
SE IDADE DO PACIENTE >= 0
E IDADE DO PACIENTE <= 5
E FEBRE >= 38
E FEBRE <= 45
E TOSSE = Sim
E TIPO DE TOSSE = SECA
E DIFICULDADE DE RESPIRAR = Sim
ENTÃO RESULTADO = POSSÍVEL CASO DE PNEUMONIA CNF 88 %
RECOMENDAÇÃO = FAZER O RAIO-X CNF 100 %

• Regra 32
SE IDADE DO PACIENTE <= 0
E IDADE DO PACIENTE >= 70
ENTÃO RESULTADO = OS DADOS INSERIDO NÃO SÃO COMPATÍVEIS COM OS
SINTOMAS DE PNEUMONIA, RECOMENDAMOS OUTRO ESPECIALISTA! CNF
100 %

62
Anexos
ANEXO A – QUESTIONÁRIO AOS ESPECIALISTAS

64

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