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A obra “Confissões” é o resultado dos escritos de Santo Agostinho, considerado

um clássico e um dos mais influentes teólogos e filósofos do cristianismo no final do


século IV e início do século V. A sua autobiografia é uma das obras mais fundamentais
de sua literatura no cristianismo ocidental. Este livro é uma exploração aprofundada da
fé, a natureza do mal, do livre arbítrio e da descoberta espiritual.

Esta obra está dividida em 13 volumes e é apresentada na forma de orações e


confissões a Deus que foram escritos entre os períodos de 397 a 398 d.C. O caminho
espiritual descrito por Santo Agostinho começa desde a infância até a conversão ao
cristianismo. Agostinho narra a sua trajetória podendo ser classifica em duas partes
principais: a primeira parte são os nove primeiros livros que abrangem a vida do bispo
de Hipona e sua conversão ao cristianismo. Em contrapartida, a segunda parte com o
restante dos quatro livros engloba de forma filosófica e teológica a divindade de Deus.
Seus relatos incluem: experiências, dúvidas e pecados, sua educação, ênfase na
importância de sua mãe Mônica e sua problemática relação com o pecado e o desejo.
Seu interesse em estudar filosofia, especialmente ceticismo e maniqueísmo, precedendo
sua conversão ao cristianismo.

As definições a respeito das ideias sobre o tempo, a natureza da alma e a relação


entre o homem e Deus são uma meditação detalhada sobre a obra “Confissões”. E que o
encontro com a verdade e a paz interior só pode ser alcançado amando a Deus e
aceitando a sua graça.

Agostinho utiliza uma escrita profunda e poética, com uma linguagem que
utiliza o filosófico e o religioso. Nesse contexto na obra pode- se obter passagens sobre
a criação – relacionando com o livro bíblico de Gêneses-, o tempo e sua noção
psicológica, além da evolução espiritual do bispo e sua procura pela verdade.

Depreende-se, portanto, a qual através dos seus escritos, a obra “ Confissões” de


Agostinho de Hipona ainda hoje é estudada e lida como o testemunho dominante do
caminho espiritual e da luta humana para encontrar a verdade e a redenção. Através dos
seus escritos, obteve relevância histórica para a literatura ocidental, tornando-se um
modelo no campo da filosofia e teologia cristã e, através da sua influência, tornou-se
uma inspiração para as gerações subsequentes de pensadores e teólogos, pois viabilizou
a formulação do cristianismo, e a compreensão sobre a religião.

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