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17/05/2021 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2021/2023

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: DF000276/2021


DATA DE REGISTRO NO MTE: 14/05/2021
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR023622/2021
NÚMERO DO PROCESSO: 19964.106746/2021-07
DATA DO PROTOCOLO: 14/05/2021

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDUSTRIA DA CONSTRUCAO E DO MOBILIARIO DE BRASILIA,


CNPJ n. 00.033.357/0001-76, neste ato representado(a) por seu ;

SINDICATO DA INDUSTRIA DA CONSTRUCAO CIVIL DO DF, CNPJ n. 00.031.716/0001-56, neste ato


representado(a) por seu ;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de maio de 2021 a
30 de abril de 2023 e a data-base da categoria em 01º de maio.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Trabalhadores nas Indústrias da
Construção Civil e do Mobiliário de Brasília, com abrangência territorial em DF.

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO


PISO SALARIAL

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

A partir de 1º de maio de 2021, os empregadores praticarão os seguintes pisos salariais, cujos valores são
independentes do percentual estabelecido no “caput” da cláusula 4ª desta Convenção Coletiva.

1º MAIO DE 2021

CATEGORIA Piso Salarial R$/hora


SERVENTE/AJUDANTE R$ 1.177,00 5,35
GUARDIÃO OBRA R$ 1.177,00 5,35
MEIO-OFICIAL R$ 1.293,60 5,88
OFICIAL R$ 1.804,00 8,20

1º NOVEMBRO DE 2021

CATEGORIA Piso Salarial R$/hora


SERVENTE/AJUDANTE R$ 1.221,00 5,55

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GUARDIÃO OBRA R$ 1.221,00 5,55


MEIO-OFICIAL R$ 1.339,80 6,09
OFICIAL R$ 1.870,00 8,50

Parágrafo primeiro - São consideradas categorias de profissionais (denominadas na tabela acima como
“OFICIAL”), as seguintes funções: armador; azulejista; bombeiro hidráulico; carpinteiro; eletricista; estucador;
gesseiro; impermeabilizador; ladrilheiro; lustrador; marceneiro; montador; motorista; operadores de máquinas
pesadas; pastilheiro; pedreiro; pintor; poceiro; profissionais (oficiais) de ar condicionado e refrigeração;
serralheiro; sinalizador; soldador; sondador; vidraceiro.

Parágrafo segundo - Os empregados enquadrados no piso salarial, demitidos no período de 1º de maio de


2021 a 31 de outubro de 2021, bem como aqueles cuja projeção do aviso prévio ocorrer a partir de 1º de maio
de 2021, terão suas verbas rescisórias calculadas sobre o valor do piso salarial que seria devido a partir de 1º
de novembro.

REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS

CLÁUSULA QUARTA - CORREÇÃO SALARIAL

Em 1º de maio de 2021, os salários da categoria, à exceção daqueles enquadrados nos pisos salariais, serão
reajustados em 3,80% (três vírgula oitenta por cento) a título de reposição salarial, incidente sobre o salário
de abril de 2021 e em 1º de novembro de 2021 reajustados em 3,79% (três vírgula setenta e nove por cento),
a título de reposição salarial, incidente sobre o salário de maio de 2021, compensando-se eventuais
antecipações espontâneas concedidas no período.

Parágrafo primeiro - Para os empregados admitidos no período de 1º de maio de 2020 a 30 de abril de 2021,
o reajuste pactuado será aplicado observando-se o critério “pro rata” relativamente ao período entre a data de
admissão do empregado e a data base da categoria, respeitada a obediência aos pisos salariais contidos na
cláusula 3ª.

Parágrafo segundo - Exclusivamente para os empregados das empresas que prestam serviços de
manutenção predial (corretiva e preventiva) não se aplica o critério “pro rata” definido no parágrafo anterior.

Parágrafo terceiro - Os empregados demitidos no período de 1º de maio de 2021 a 31 de outubro de 2021,


bem como aqueles cuja projeção do aviso prévio ocorrer a partir de 1º de maio de 2021, terão suas verbas
rescisórias calculadas sobre o valor do salário já considerado o reajuste integral de 7,59% (sete vírgula
cinquenta e nove por cento).

PAGAMENTO DE SALÁRIO – FORMAS E PRAZOS

CLÁUSULA QUINTA - PAGAMENTO DE SALÁRIO

Os empregadores efetuarão mensalmente o pagamento do mês trabalhado até o 5º dia útil do mês
subsequente.

Parágrafo primeiro - Os empregadores, a seu critério, poderão efetuar adiantamento de salário durante o
mês, compensável no pagamento do salário correspondente ou de verbas rescisórias, conforme o caso.

Parágrafo segundo - Os pagamentos, salvo por motivo de força maior devidamente justificado, serão
efetuados imediatamente após o encerramento da jornada de trabalho.

Parágrafo terceiro - O empregador que atrasar o pagamento de salário de seu empregado, pagará ao
mesmo uma multa equivalente a 01 (um) dia de trabalho por cada 2 (dois) dias de atraso, até o limite do valor
do salário de um mês do empregado.

Parágrafo quarto - O primeiro dia de atraso já sujeita o empregador à multa prevista no parágrafo
antecedente.

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CLÁUSULA SEXTA - SALÁRIO DO JOVEM APRENDIZ

Para o pagamento da remuneração devida ao Aprendiz será utilizado o piso salarial do Servente/Ajudante
como base para a proporcionalidade devida ao Aprendiz.

DESCONTOS SALARIAIS

CLÁUSULA SÉTIMA - FORNECIMENTO DE CONTRACHEQUE E DESCONTOS SALARIAIS

Os empregadores fornecerão mensalmente a seus empregados contracheque ou documento hábil


semelhante, constando, obrigatoriamente, a remuneração especificada, incluindo horas extras, se houver, e
descontos efetuados.

Parágrafo primeiro - A execução de trabalhos dentro da base territorial do Sindicato Laboral, que não
implique em mudança de domicílio do empregado, não acarreta transferência do empregado para efeito do
art. 469, § 3º, da CLT.

Parágrafo segundo - Será permitido ao empregador, quando expressamente autorizado pelo empregado, o
desconto direto em folha de pagamento, quando oferecida contraprestação de seguro de vida em grupo,
farmácia, plano médico-odontológico, convênios diversos, com participação total ou parcial do empregado nos
custos.

CLÁUSULA OITAVA - DESCONTO DO EMPREGADO DEVIDO AOS DANOS PRATICADOS

O desconto na remuneração do empregado para cobrir eventuais danos por ele praticados, somente poderá
ocorrer quando devidamente comprovada a culpa ou dolo.

GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS


ADICIONAL DE HORA-EXTRA

CLÁUSULA NONA - HORA-EXTRA

A hora extra será remunerada com adicional de 50% (cinquenta por cento) do valor da hora normal, exceto
quando realizada no dia do repouso semanal remunerado e nos feriados, as quais serão remuneradas com
adicional de 100% (cem por cento).

Parágrafo único - As horas extras serão registradas no mesmo cartão de ponto que acolher o registro das
horas normais.

ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO

CLÁUSULA DÉCIMA - ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO (TRIÊNIO)

Os empregados admitidos a partir de 1º de maio de 2018, desde que permaneçam na mesma empresa de
forma ininterrupta, farão jus a adicional por tempo de serviço, pago mensalmente, de acordo com os seguintes
critérios; a) completados 03 (três) anos, a um percentual de 5% (cinco por cento); b) completados 6 (seis)

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anos, a novo percentual de 5% (cinco por cento), totalizando 10% (dez por cento); c) completados 9 (nove)
anos, a novo percentual de 4% (quatro por cento), totalizando 14% (quatorze por cento), considerado limite
máximo de adicional por tempo de serviço.

Parágrafo primeiro - O empregado que já estiver na mesma empresa na data do registro da presente
convenção coletiva e esteja recebendo adicional por tempo de serviço no percentual superior a 14% (quatorze
por cento), com base em convenções coletivas anteriores, não poderá sofrer supressão ou redução deste
benefício.

Parágrafo segundo - O adicional por tempo de serviço descrito no caput deve ser pago juntamente com o
salário, de forma destacada, constando o seu registro no documento de pagamento e na CTPS.

Parágrafo terceiro - A interrupção do contrato de trabalho por período igual ou superior a 3 (três) meses
ensejará reinício da contagem dos triênios.

OUTROS ADICIONAIS

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - APOSENTADORIA

O empregador concederá, em uma única vez e em apenas uma parcela, abono ao empregado que se
aposentar espontaneamente (por tempo de serviço, contribuição ou idade), equivalente a 02 (dois) salários
mínimos, desde que conte com ao menos 02 (dois) anos de serviço na empresa.

Parágrafo único - O empregado que continuar trabalhando após a aposentadoria, receberá o abono
mencionado no “caput” quando da aposentadoria.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DO TRABALHO POR TAREFA

O trabalho por tarefa acordado entre empregador e empregado, deverá ser ajustado por escrito entre as
partes e o valor apurado deve constar no contracheque, garantido os valores previstos na cláusula 3ª desta
convenção.

AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - ALIMENTAÇÃO

Os empregadores fornecerão alimentação aos empregados em uma das formas abaixo especificadas, bem
como nas estabelecidas nos parágrafos desta cláusula, podendo em qualquer caso descontar até 9% (nove
por cento) do valorda alimentação fornecida, não incorporando de nenhuma forma ao contrato de trabalho
nem podendo constituir base de incidência para qualquer encargo trabalhista e previdenciário, conforme §2º,
do Art. 457 da CLT, a saber:

a) tíquete-alimentação/refeição ou vale-alimentação/refeição no valor de R$ 18,31 (dezoito reais e trinta e um


centavos) por dia trabalhado; ou

b) cantina da obra, com suco de frutas; ou

c) o tíquete-alimentação/refeição poderá ser substituído, a critério da empresa, por uma cesta básica mensal,
desde que o valor total dos produtos alimentícios fornecidos não seja inferior ao correspondente aos tíquetes-
alimentação/refeição devidos no mês.

Parágrafo primeiro - Recomenda-se aos empregadores a adesão ao Programa de Alimentação ao


Trabalhador – PAT e propõe-se aos sindicatos convenentes divulgar os benefícios da adesão.

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Parágrafo segundo - Os empregadores fornecerão outra alimentação, refeição ou lanche, ao empregado que
trabalhar em sobrejornada. Sem incorporação ao contrato de trabalho, não podendo ser usado como base de
incidência para qualquer encargo trabalhista e previdenciário.

Parágrafo terceiro - Recomenda-se ao empregador que já estiver praticando desconto inferior ao máximo
estipulado, que mantenha sua política de subsídio nos locais onde, atualmente, haja fornecimento de refeição.

Parágrafo quarto - As empresas deverão acompanhar a qualidade da alimentação fornecida aos seus
empregados com base nos parâmetros nutricionais fixados na Portaria Interministerial nº 66, de 28/08/2006.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - FORNECIMENTO DE CAFÉ DA MANHÃ

Os empregadores fornecerão a todos os seus empregados, gratuitamente, café da manhã composto de: 2
(dois) pães franceses de 50g cada, com manteiga ou margarina e café com leite, antes do início da jornada de
trabalho.

Parágrafo primeiro - Nos canteiros de obra com efetivo igual ou inferior a 50 (cinquenta) empregados e para
todo o setor administrativo, fica facultado ao empregador o não fornecimento do próprio café da manhã,
podendo ser fornecido o tíquete-refeição/alimentação ou vale-refeição/alimentação no valor unitário de R$
4,21 (quatro reais e vinte e um centavos) por dia trabalhado.

Parágrafo segundo - A alimentação fornecida nos moldes previstos nesta cláusula não se incorpora ao
contrato de trabalho nem constitui base de incidência de nenhum encargo trabalhista e previdenciário,
conforme §2º, do Art. 457 da CLT.

AUXÍLIO TRANSPORTE

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - TRANSPORTE/VALE-TRANSPORTE

Os empregadores fornecerão transporte gratuito para os seus empregados por meios próprios ou mediante
vale-transporte, entre os locais de residência e trabalho, e vice-versa, desde que se comprove a necessidade
por meio de documento hábil.

Parágrafo primeiro - No trajeto residência/trabalho, e vice-versa, quando o deslocamento for superior a 1.900
m (mil e novecentos metros), o empregado fará jus ao vale-transporte, desde que servido o trajeto por
transporte coletivo regular. Da mesma forma, na hipótese de o local de prestação dos serviços estar distante
mais de 1.900 m (mil e novecentos metros) do ponto de embarque/desembarque, fará jus o empregado ao
segundo vale-transporte, desde que servido o trajeto por transporte coletivo regular.

Parágrafo segundo - Em caso de mudança de endereço do empregado que justifique a concessão do vale-
transporte, caberá a ele a responsabilidade pela comunicação ao empregador, por escrito e mediante recibo
de tal mudança, sob pena de não o fazendo perder o direito de reclamar o benefício.

Parágrafo terceiro - Poderão os empregadores, com anuência expressa dos empregados, e com respaldo na
RE nº. 418410 do STF e na decisão TST-AA-366.360/97.4 – Ac SDC de 01/06/1998, conceder o valor
equivalente ao vale-transporte, mediante antecipação em dinheiro, até o 5º (quinto) dia útil de cada mês. A
antecipação do valor equivalente ao vale-transporte não tem natureza salarial, não se incorpora à
remuneração para qualquer efeito, inclusive não constituindo base de incidência de contribuição
previdenciária ou FGTS.

SEGURO DE VIDA

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - SEGURO DE VIDA E ACIDENTES PESSOAIS EM GRUPO

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As empresas contratarão, sem custo para os seus empregados, Seguro de Vida e Acidentes Pessoais em
grupo, observadas as seguintes coberturas mínimas:

I - R$ 20.000,00 (vinte mil reais), em caso de Morte do empregado, independentemente do local ocorrido;

II – Até R$ 20.000,00 (vinte mil reais), em caso de Invalidez Permanente (Total ou Parcial) do
empregado,causada por acidente, independentemente do local ocorrido, observado as regulamentações da
SUSEP;

III – R$ 20.000,00 (vinte mil reais) de indenização em caso de Invalidez Total e Permanente por Doença
adquirida no exercício profissional do empregado (PAED), observado as regulamentações da SUSEP;

Parágrafo primeiro - As coberturas e as indenizações por Morte e/ou por Invalidez, previstas nos incisos I e
III do caput desta cláusula, não serão cumuláveis, sendo que o pagamento de uma exclui o da outra;

Parágrafo segundo - Para efeito de indenização das coberturas de invalidez e doença previstas nos incisos II
e III desta cláusula, o capital indenizatório deverá ser aquele vigente na data da ocorrência daquele acidente
ou da caracterização da invalidez, em caso de doença, conforme regulamentação da SUSEP. O empregador
deverá comunicar a seguradora o acidente ou a doença no prazo de até 1 (um) ano contado a partir da data
do acidente ou do diagnóstico da doença, conforme previsto no Código Civil.

IV - R$ 10.000,00 (dez mil reais) em caso de Morte do Cônjuge do empregado;

V - R$ 5.000,00 (cinco mil reais), em caso de Morte de Filho do empregado;

VI - R$ 5.000,00 (cinco mil reais), ao empregado em caso de nascimento de filho portador de Doença
Congênita, desde que seja caracterizada até trigésimo mês após o parto;

VII - Ocorrendo a morte do empregado, os beneficiários receberão, a título de auxílio alimentação, duas
cestas básicas de alimentos com 25 kg (vinte e cinco quilos) cada, de uma única vez que deverão ser
entregues na residência dos beneficiários, conforme composição constante no quadro abaixo. As cestas não
poderão ser substituídas e nem convertidas por dinheiro ou cartão alimentação, no intuito de preservar o
propósito real do benefício e garantir o cumprimento da obrigação mínima estipulada:

QUANTIDADE PRODUTO / PESO QUANTIDADE PRODUTO / PESO


1 Açúcar Cristal Claro 5kg 1 Farinha de Trigo 1kg
2 Arroz Agulhinha Tipo1 5kg cada 2 Feijão Carioca 1kg cada
Biscoito Recheado Chocolate
1 1 Fubá 1kg
125gr
Macarrão Sêmola
2 Café Tradicional 250gr cada 1
Espaguete 500gr
Macarrão Sêmola
1 Extrato de Tomate 350gr 1
Parafuso 500gr
1 Farinha de Mandioca Crua 1kg 1 Milho Verde 200gr
1 Farinha de Milho 500gr 2 Óleo de Soja 900ml cada

VIII - Ocorrendo a morte do(a) empregado(a) por acidente no exercício de sua profissão, a apólice de seguro
de vida em grupo deverá contemplar uma cobertura para os gastos com a realização do sepultamento do(a)
mesmo(a), no valor de até R$ 5.000,00 (cinco mil reais);

IX - Ocorrendo o nascimento de filho(s) da empregada (cobre somente titular do sexo feminino) deverão
ser disponibilizadas DUAS CESTAS NATALIDADE, para cada filho, caracterizadas como um KIT MÃE e um
KIT BEBÊ. Os kits serão entregues diretamente na residência do empregado e não poderão ser substituídos
ou convertidos em dinheiro ou cartão alimentação, no intuito de preservar o propósito real do benefício e
garantir o cumprimento da obrigação mínima estipulada. Para obter o benefício deverá ser comprovada a
paternidade ou maternidade da criança através da Certidão de Nascimento e o comunicado à seguradora
deverá ser formalizado em até 90 dias após o parto. A composição mínima dos KIT’s deve seguir a tabela
abaixo:

KIT MÃE

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QUANTIDADE PRODUTO / PESO QUANTIDADE PRODUTO / PESO


1 Açúcar Cristal de 5kg 1 Feijão Carioca 1kg
Arroz Agulhinha Tipo1 5kg
2 1 Fubá 1kg
cada
1 Aveia Flocos 250gr 2 Leite Condensado 395gr cada
Biscoito Cream Cracker 200gr Macarrão Espaguete 500gr
2 2
cada cada
1 Pacotes de Café 250gr 1 Macarrão Penne 500gr
1 Canjiquinha 500gr 1 Mucilon Arroz 400gr
1 Pacotes de leite em pó 200gr 2 Óleo de Soja 900ml cada
1 Extrato de Tomate 350gr 1 Pacote de Sal 1kg
2 Farinha Láctea 400gr cada 2 Latas de Sardinha 130gr cada
1 Farinha de Mandioca crua 1kg Pacotes de Semente Linhaça
2
1 Farinha de Trigo 1kg 250gr cada

KIT BEBÊ

QUANTIDADE PRODUTO / PESO QUANTIDADE PRODUTO / PESO


Lenço Umedecido com 70
1 Álcool Absoluto 50ml 1
unid.
1 Algodão em bolas 95gr 1 Mamadeira 240ml
1 Chupeta de 0-6 meses 1 Óleo Mineral Natural 100ml
1 Cotonete com 75 unid. 1 Sabonete para bebê 75gr
Pacotes de Fraldas
3 1 Shampoo para bebê 200ml
descartáveis
Gaze Esterilizada Pacote 10
1
unid.

X - Ocorrendo a morte do empregado, o empregador receberá uma indenização de até 10% (dez por cento)
do capital básico vigente na data da ocorrência do sinistro, a título de reembolso das despesas efetivadas
para o acerto rescisório trabalhista, devidamente comprovado.

Parágrafo primeiro - As empresas que não cumprirem a presente cláusula e seus parágrafos serão
responsabilizadas pelo pagamento das coberturas mínimas citadas.

Parágrafo segundo - As indenizações, independentemente da cobertura, deverão ser processadas e pagas


aos beneficiários do seguro no prazo não superior a 24 (vinte e quatro) horas úteis após a entrega da
documentação completa exigida pela Seguradora.

Parágrafo terceiro - Aplica-se o disposto na presente cláusula a todas as empresas e empregadores,


inclusive os(a) empregados(as) em regime de trabalho temporário, e estagiários(as) com contrato ou termo de
compromisso devidamente assinados.

Parágrafo quarto - As empresas e/ou empregadores não serão responsabilizados, sob qualquer forma,
solidária ou subsidiariamente, na eventualidade da seguradora contratada não cumprir com as condições
mínimas aqui estabelecidas, salvo quando houver prova de culpa ou dolo.

Parágrafo quinto - Aplica-se o disposto na presente cláusula a todos os empregadores e empresas, inclusive
empreiteiras e subempreiteiras, hipótese em que a empresa contratante será responsável subsidiariamente
pelo cumprimento desta obrigação.

Parágrafo sexto - A presente cláusula não tem natureza salarial, por não se constituir em contraprestação de
serviços.

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Parágrafo sétimo – Os empregadores devem submeter a presente cláusula à seguradora contratada de


forma a atualizar os valores de cobertura e indenizações mínimas convencionadas.

CONTRATO DE TRABALHO – ADMISSÃO, DEMISSÃO, MODALIDADES


NORMAS PARA ADMISSÃO/CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - DO CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

O contrato de experiência obedecerá às disposições contidas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),
em especial o artigo 451 e o parágrafo único do artigo 445.

Parágrafo único - O contrato de experiência celebrado com empregado readmitido na mesma função e na
mesma empresa passa a ter o caráter de contrato por prazo indeterminado, desde que a readmissão se dê
nos 3 (três) meses subsequentes à rescisão anterior, cabendo ao empregado, neste caso, apresentar o
comprovante de já ter sido empregado anteriormente, mediante recibo. O empregado readmitido após 3 (três)
meses da rescisão anterior, na mesma função e na mesma empresa, estará sujeito a contrato de experiência.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - FORNECIMENTO DE RECIBOS DE DOCUMENTOS ENTREGUES

Os empregadores fornecerão recibo dos documentos entregues por seus empregados, para quaisquer
finalidades, discriminando o documento, a data de recebimento e a data de devolução.

DESLIGAMENTO/DEMISSÃO

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - DA RESCISÃO CONTRATUAL

Ficam as empresas, na hipótese de rescisão ou extinção do contrato de trabalho, obrigadas a informar ao


empregado por escrito o dia, a hora e o local da entrega da documentação pertinente à rescisão ou extinção
do contrato, bem como a efetuar no prazo de até 10 (dez) dias, contados a partir do término do contrato, além
da entrega destes documentos, o pagamento das verbas rescisórias, bem como a proceder à anotação na
Carteira de Trabalho.

Parágrafo primeiro - O não cumprimento do disposto nesta cláusula sujeita a empresa ao pagamento da
multa prevista no §8º do art. 477 da CLT equivalente a um salário do empregado.

Parágrafo segundo - O não comparecimento do(a) empregado(a) na data comunicada por escrito pela
empresa afasta a aplicação da multa estabelecida no §8º do art. 477 da CLT.

Parágrafo terceiro - Os sindicatos convenentes assumem o compromisso de, no caso de denúncia pelo
empregado do descumprimento do estabelecido nesta cláusula, envidar esforços para intermediar uma
solução amigável.

AVISO PRÉVIO

CLÁUSULA VIGÉSIMA - DO AVISO-PRÉVIO

Os empregados estarão desobrigados do cumprimento do aviso-prévio apenas nos casos em que os


empregadores mencionarem tal liberalidade no próprio documento de aviso.

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Parágrafo único - Sempre que no curso do aviso-prévio por iniciativa do empregador, o(a) empregado(a)
comprovar a obtenção de um novo emprego, terá o empregador que dispensá-lo do cumprimento do restante
do aviso, desobrigando-se do pagamento dos dias faltantes para seu término. O empregador efetuará, nesse
caso, o pagamento das verbas rescisórias até 10 (dez) dias a partir do término do contrato, sendo
indispensável, para tanto, que o(a) empregado(a) declare, de próprio punho, a obtenção de novo emprego,
não mais podendo questionar o aviso do qual foi dispensado cumprir.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - REAJUSTE SALARIAL NO AVISO-PRÉVIO

O reajuste salarial previsto nesta convenção, determinado no curso do aviso-prévio, beneficia o empregado,
mesmo que tenha recebido antecipadamente a indenização correspondente ao período do aviso, que integra
o seu tempo de serviço para todos os efeitos legais.

OUTROS GRUPOS ESPECÍFICOS

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - DA CONTRATAÇÃO DE EMPREITEIROS/SUBEMPREITEIROS

As empresas, em suas atividades produtivas, poderão utilizar-se de empreiteiros e subempreiteiros, desde


que regularmente constituídos e inscritos nos órgãos competentes, respondendo subsidiariamente pelas
obrigações trabalhistas e previdenciárias dos empregados, inclusive no que tange ao cumprimento da
presente convenção coletiva.

Parágrafo primeiro - Aplica-se aos empregados das empresas empreiteiras e subempreiteiras, as normas
coletivas pactuadas nesta convenção coletiva, inclusive no que concerne às obrigações de desconto e
recolhimento das contribuições e mensalidade associativa, mediante prévia e expressa autorização, conforme
estabelecido nesta convenção coletiva.

Parágrafo segundo - As empresas, ao contratarem empreiteiros e subempreiteiros enviarão, desde que


solicitado pelo sindicato laboral, a relação dos empreiteiros e subempreiteiros constando razão social, CNPJ,
endereço (físico e eletrônico, se houver) e telefone para contato.

Parágrafo terceiro - As empreiteiras e subempreiteiras contratadas são obrigadas ao cumprimento das


normas desta convenção coletiva de trabalho e as disposições previstas na Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), especialmente no que se refere às normas previstas em contrato de trabalho e às de
segurança e saúde no trabalho.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A ADMISSÃO, DEMISSÃO E MODALIDADES DE


CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - FORMULÁRIO PARA PEDIDO DE DEMISSÃO

Quando o pedido de demissão for feito pelo empregado, os empregadores são obrigados a utilizar impressos
na cor "rosa". É proibida a utilização de qualquer impresso nesta cor por ocasião da admissão do empregado.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - EXAME MÉDICO DEMISSIONAL

A apresentação de exame médico demissional, quando da rescisão contratual, será dispensada se o último
exame médico ocupacional tiver sido realizado a menos de 270 (duzentos e setenta) dias para as empresas
de grau de risco 01 e 02, ou menos de 180 (cento e oitenta) dias para as empresas de grau de risco 03 e 04

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do Quadro I da NR-4, conforme disposições da NR-7 e da Portaria nº 8, de 08/05/1996, da Secretaria de


Segurança e Saúde no Trabalho SSST/MTb.

Parágrafo único - Fica dispensada também a apresentação do exame a que se refere esta cláusula quando
o trabalhador permanecer mais de 15 (quinze) dias afastado do trabalho por motivo de doença ou na hipótese
de o trabalhador manifestar doença profissional ou ocupacional devidamente comprovada por atestado
médico do Serviço Social da Indústria da Construção Civil (SECONCI-DF) ou do Serviço Social da Indústria
(SESI-DF), dentro do período mencionado no caput desta cláusula.

RELAÇÕES DE TRABALHO – CONDIÇÕES DE TRABALHO, NORMAS DE


PESSOAL E ESTABILIDADES
ESTABILIDADE MÃE

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - ATESTADO DE GRAVIDEZ

Para fins de proteção à maternidade, a prova de encontrar-se a mulher em estado de gravidez poderá ser
feita mediante atestado médico expedido pelo SECONCI/DF ou por instituição oficial, ficando, de qualquer
forma, a empregada obrigada a exibir ao empregador o atestado em até 90 (noventa), contados da data da
rescisão ou extinção do contrato de trabalho, sob pena de não recebimento dos salários correspondentes a
estes dias.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - ESTABILIDADE DA GESTANTE

À empregada gestante fica assegurada estabilidade provisória a partir do início da gravidez até 60 (sessenta)
dias após o auxílio previdenciário, desde que o empregador tenha sido notificado mediante atestado médico
conforme cláusula 25ª, bem como, fica assegurado o direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias.

OUTRAS NORMAS DE PESSOAL

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - PROIBIÇÃO DE TRANSPORTE VIA CAMINHÃO

É proibido o transporte de operários em caminhão, com exceção para o transporte de operários das equipes
móveis de produção e de manutenção, com observância na legislação pertinente.

JORNADA DE TRABALHO – DURAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CONTROLE, FALTAS


DURAÇÃO E HORÁRIO

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - DA JORNADA DE TRABALHO

A atividade laboral totalizará 44 (quarenta e quatro) horas semanais, com jornada de 9 (nove) horas diárias
nos dias de segunda, terça, quarta e quinta-feira e de 8 (oito) horas na sexta-feira, sendo o sábado
compensado pela hora adicional diária trabalhada nos primeiros 4 (quatro) dias da semana.

Parágrafo primeiro - De segunda a quinta-feira, em razão da hora adicional trabalhada além da oitava, a
jornada diária extra não poderá exceder a 1 (uma) hora, sendo que às sextas-feiras tal excesso não poderá
ultrapassar a 2 horas, limitando-se assim a jornada diária a 10 (dez) horas de trabalho.

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Parágrafo segundo - O repouso semanal remunerado será aos domingos, equivalendo a uma jornada diária
de 8 (oito) horas.

Parágrafo terceiro - Caso o sábado seja feriado, as quatro horas destinadas à compensação serão pagas
como horas normais.

Parágrafo quarto - Coincidindo o feriado com um dos quatro primeiros dias da semana (segunda a quinta-
feira) não haverá reposição da hora correspondente à compensação do sábado.

Parágrafo quinto - A comprovação da jornada de trabalho poderá ser feita mediante relógio de ponto ou por
anotação manual em cartão de ponto, desde que devidamente vistado pelo empregado, podendo ainda ser
utilizado ponto eletrônico.

Parágrafo sexto - Fica convencionado que os empregadores poderão adotar outras formas de registro de
ponto, desde que em conformidade com o disposto na Portaria n.º 373 de 25/02/2011 do MTb, que dispõe
sobre a possibilidade de adoção de sistema alternativo de controle de jornada.

Parágrafo sétimo - Serão caracterizados como feriados apenas os dias discriminados em lei, decreto,
portaria e na presente convenção coletiva de trabalho, observada a competência legal de emissão dos
referidos atos.

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - JORNADA ESPECIAL 12X36

Fica introduzida no âmbito da categoria, exceto para os canteiros de obra, a jornada de trabalho de 12 (doze)
horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de descanso, com 1 (uma) hora de intervalo intrajornada.

Parágrafo primeiro - Com a implementação da jornada de trabalho de 12 (doze) horas de trabalho por 36
(trinta e seis) horas de descanso não serão consideradas horas extras aquelas trabalhadas além da oitava
hora diária, até o limite de doze horas, pois haverá a compensação de tal excesso quando da ausência de
trabalho nas trinta e seis horas subsequentes.

Parágrafo segundo - A introdução da jornada de 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de
descanso indica como já remunerados os domingos que venham a coincidir com a escala de revezamento,
pois também compensados serão nas trinta e seis horas subsequentes.

Parágrafo terceiro - Os feriados que venham a coincidir com a escala de revezamento deverão ser pagos em
dobro.

Parágrafo quarto - A jornada ora avençada exime o empregador de computar a redução da hora noturna,
pois o empregado será beneficiado pela ausência de trabalho nas trinta e seis horas posteriores.

Parágrafo quinto - A única exceção para utilização da jornada de 12 horas de trabalho por 36 horas de
descanso em canteiro de obras é o Guardião de Obras.

Parágrafo sexto - Na jornada de 12 horas por 36 horas não será admitido qualquer excesso de jornada,
entretanto, nos casos de força maior ou fortuitos, as horas excedentes serão remuneradas com o adicional de
100% (cem por cento) sobre a hora normal.

PRORROGAÇÃO/REDUÇÃO DE JORNADA

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - DA REDUÇÃO DE JORNADA

Desde o dia primeiro de maio de 2002, prevalece o regime de trabalho com divisor de 220 horas mensais.

COMPENSAÇÃO DE JORNADA

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CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - DO BANCO DE HORAS

Fica instituído o banco de horas, conforme estabelecido nesta cláusula e previsto no Art. 59, §2º e §3º da CLT.

Parágrafo primeiro - As horas extras trabalhadas serão compensadas de maneira que não excedam, no
período máximo de 1 (um) ano, subsequente à sua prestação, a soma das jornadas semanais de trabalho
previstas e sem ultrapassarem o limite máximo de 10 (dez) horas diárias, devendo o empregador informar ao
empregado a data de início e do término de cada banco de horas anual.

Parágrafo segundo - As horas extras trabalhadas poderão ser compensadas com a concessão de folgas,
sendo que de segunda a sexta-feira, para cada uma hora trabalhada em excesso será concedida uma hora de
folga e no sábado para cada uma hora excedente será concedida uma folga equivalente a uma hora e meia.

Parágrafo terceiro - Trabalho aos domingos e feriados não poderão ser compensados com banco de horas.

Parágrafo quarto - Se ao término de cada banco de horas o somatório das horas excedentes persistir com
saldo não compensado pelo empregador, este será pago com o adicional previsto nesta convenção coletiva e
calculado de acordo com a legislação vigente, devendo, em qualquer caso, após o encerramento de cada
banco de horas anual, ser iniciada nova contagem de horas.

Parágrafo quinto - O empregador informará ao empregado ou ao sindicato laboral, desde que solicitado,
através de planilha de controle, o balanço da quantidade de horas junto ao banco.

Parágrafo sexto - Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho, se houver saldo de horas não
compensadas, estas serão pagas pelo empregador no ato da rescisão, calculadas sobre o valor da
remuneração na data da rescisão, observado o adicional previsto nesta convenção.

Parágrafo sétimo - No caso de rescisão contratual, havendo débito do empregado no banco de horas, este
poderá ser descontado das verbas rescisórias até o limite legal.

INTERVALOS PARA DESCANSO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - DO DESCANSO INTRAJORNADA

Deverá ser observada 1 (uma) hora de intervalo intrajornada nos termos do artigo 71 da CLT.

Parágrafo primeiro - Os empregados ficarão dispensados de anotar nos registros de frequência, e os


empregadores de assinalar, o intervalo de 1 (uma) hora mencionado no “caput”, ficando assegurado o
repouso no intervalo mencionado.

Parágrafo segundo - Assegurado o repouso o empregado não poderá reivindicar, sob nenhuma hipótese,
remuneração de serviço extraordinário neste intervalo.

DESCANSO SEMANAL

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - DEIXAR O SERVIÇO ANTES DO TÉRMINO DA JORNADA DIÁRIA

Poderão ser descontados o tempo e o repouso semanal remunerado do empregado, se este iniciar os
preparativos para deixar o serviço antes de 10 (dez) minutos da hora prevista para o término da jornada, sem
a devida anuência do empregador.

FALTAS

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - CONDIÇÕES DE TRABALHO SEM PREJUÍZO DE SALÁRIO

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O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: a) até 5 (cinco) dias
consecutivos em caso de nascimento de filho, no decorrer da semana do nascimento; b) até 3 (três) dias
consecutivos em caso de falecimento de pessoa que, comprovadamente viva sob sua dependência
econômica, no decorrer da semana do falecimento; c) até 5 (cinco) dias consecutivos em virtude de seu
casamento, a contar do dia do casamento; d) até 1 (um) dia para o recebimento de sua parcela do Programa
de Integração Social (PIS), caso o empregador não tenha celebrado convênio com a finalidade de efetuar ele
mesmo o pagamento; e) nos dias de provas e exames obrigatórios em estabelecimentos de ensino
reconhecidos, desde que comprovada a realização dos trabalhos escolares, sendo tal concessão garantida
exclusivamente aos estudantes cuja assiduidade seja atestada na forma da lei.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE JORNADA

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - FERIADO DA CONSTRUÇÃO CIVIL E CARNAVAL

O dia 19 (dezenove) de março é o dia consagrado a São José, padroeiro da categoria e do trabalhador da
construção civil na base territorial da categoria laboral.

Parágrafo primeiro - O dia do Padroeiro da Construção Civil será comemorado na segunda-feira de


Carnaval, sendo o dia remunerado como se fosse trabalhado.

Parágrafo segundo - Na terça-feira de Carnaval não haverá expediente nas empresas abrangidas por esta
Convenção Coletiva, sendo o dia compensado por trabalho no sábado ou durante a semana, sem ultrapassar
a quantidade de horas trabalhadas do dia a ser compensado.

Parágrafo terceiro - A compensação de que trata o parágrafo segundo deverá ocorrer antecipadamente à
data.

Parágrafo quarto - Os empregadores que concederem férias coletivas em período que compreender o dia de
comemoração do Dia da Construção Civil, deverão conceder o dia de folga correspondente em outra data no
mesmo ano-calendário.

FÉRIAS E LICENÇAS
DURAÇÃO E CONCESSÃO DE FÉRIAS

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - DAS FÉRIAS

A data do início do gozo de férias será comunicada com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo o
pagamento da remuneração das mesmas ser efetuado até 2 (dois) dias antes do início do gozo, sendo que o
não pagamento dentro do prazo ora estipulado acarreta a dobra dos valores.

Parágrafo único - A data do início do gozo das férias só poderá ser marcada para dia útil e pelo menos dois
dias antes de feriado ou dia de repouso semanal remunerado.

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR


CONDIÇÕES DE AMBIENTE DE TRABALHO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - UTILIZAÇÃO DE PROTETOR SOLAR

Ficam as empresas aconselhadas a fornecer aos seus empregados, quando expostos ao sol, protetor solar.

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CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - UTILIZAÇÃO DE APARELHO CELULAR E ACESSÓRIOS

Não é permitido o uso de telefone celular, smartphone, tablet e dispositivos similares, durante o horário de
trabalho realizado em obra para o acesso à internet, redes sociais, aplicativos de mensagens, jogos
eletrônicos, músicas ou qualquer outro uso que não seja ligação de voz.

Parágrafo primeiro - O uso de telefone celular, smartphone, tablet e dispositivos similares para o acesso à
internet, redes sociais, aplicativos de mensagens, jogos eletrônicos, músicas, ou qualquer outro uso, será
permitido apenas no intervalo para descanso intrajornada.

Parágrafo segundo - No caso de o empregado precisar atender ou realizar uma ligação particular de caráter
emergencial durante o horário de trabalho, poderá utilizar o aparelho, mas antes deverá interromper a
atividade que estiver desenvolvendo e se posicionar de forma segura em área previamente delimitada pelo
empregador.

Parágrafo terceiro - O uso inadequado de telefone celular, smartphone, tablet ou dispositivo similar, assim
considerado o que não observar as cláusulas anteriores, constituirá atitude passível de advertência e, em
caso de reincidência, considerando tratar-se de questão relacionada à segurança do trabalho são aplicáveis
as punições disciplinares previstas no parágrafo único, da cláusula quadragésima do presente documento.

Parágrafo quarto - Os empregadores devem afixar em local visível, aviso de proibição de uso de telefone
celular, smartphone, tablet ou dispositivo similar, assim como informar os horários permitidos e as áreas
delimitadas, consideradas seguras para utilização do aparelho.

Parágrafo quinto - Os empregadores e o sindicato laboral irão realizar periodicamente campanhas


educativas de uso responsável do celular.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

Os empregadores fornecerão, sem ônus para os seus empregados, os equipamentos de proteção individual
(EPI's) de acordo com a legislação em vigor.

Parágrafo único - A desídia ou recusa por parte do empregado no uso de EPI’s constituirá atitude passível de
advertência e, em caso de reincidência, enquadrável nas alíneas e) ou h) do artigo 482 da CLT, ensejando,
consequentemente, justa causa para a rescisão do contrato de trabalho pelo empregador. Da mesma forma,
caso o empregador não forneça tais equipamentos de proteção, poderá o empregado considerar grave a falta
patronal e solicitar a rescisão indireta de seu contrato de trabalho.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - FORNECIMENTO DE UNIFORME

Os empregadores fornecerão gratuitamente aos seus empregados, na data em que forem admitidos e
mediante recibo, 2 (dois) jogos de uniformes, compostos por calça e camisa.

Parágrafo primeiro - Haverá reposição gratuita dos uniformes, condicionada à devolução dos danificados;

Parágrafo segundo - O empregado que tiver seu contrato de emprego rescindido fica obrigado a devolver os
uniformes ao seu empregador;

Parágrafo terceiro - Para o "guardião de obra" será fornecido uniforme completo caracterizando a função.

CIPA – COMPOSIÇÃO, ELEIÇÃO, ATRIBUIÇÕES, GARANTIAS AOS CIPEIROS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - DA CIPA


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O empregador informará aos sindicatos convenentes, com antecedência de 30 dias, a data, local e horário da
eleição dos membros da Comissão Interna para Prevenção de Acidentes (CIPA), permitindo a presença de
representante do sindicato laboral no evento, bem como o acesso à votação a todos os operários da área
produtiva da empresa, em conformidade com as normas legais.

Parágrafo primeiro - Quando instituída a CIPA, poderá ser requisitada pelo empregador, em caso de
subcontratações, a presença de 1 (um) representante de cada subempreiteiro na comissão para participar das
reuniões e inspeções realizadas, o qual se incumbirá de fazer cumprir por parte de seus empregados as
orientações e determinações deliberadas.

Parágrafo segundo - A documentação referente ao processo eleitoral da CIPA deverá ser encaminhada ao
sindicato laboral, quando por este solicitada, mediante apresentação de justificativa que comprove a
necessidade do pedido.

EXAMES MÉDICOS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - LIVRE TRÂNSITO DO SECONCI-DF PARA SERVIÇOS


ODONTOLÓGICOS

Os empregadores, quando demandarem os serviços do Seconci/DF, concederão livre trânsito ao serviço


odontológico móvel da entidade em seus locais de trabalho, fornecendo energia elétrica, água, instalações
sanitárias e demais requisitos necessários ao bom atendimento, liberando, ainda, seus empregados para o
tratamento, sem prejuízo de seus salários.

ACEITAÇÃO DE ATESTADOS MÉDICOS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - ATESTADOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS PELO


SECONCI-DF E SESI-DF

Os empregadores aceitarão como justificativa de falta ao serviço os atestados médicos e odontológicos


expedidos pelo SECONCI/DF e SESI/DF, ainda que possuam serviço médico próprio e desde que não sejam
dados aos mesmos o efeito retroativo.

Parágrafo primeiro - Quando for apresentado atestado expedido pelo SECONCI/DF ou SESI/DF, o
empregador fica obrigado a pagar os dias correspondentes.

Parágrafo segundo - Os atestados médicos e odontológicos, inclusive o atestado de comparecimento,


garantirão o pagamento das horas que o empregado deveria trabalhar no período nele conferido.

Parágrafo terceiro - Os atestados médicos e odontológicos, inclusive o atestado de comparecimento, quando


emitidos por profissionais particulares ou da rede pública poderão passar, a critério do empregador, pela
chancela do SECONCI-DF ou do SESI-DF, previsto no parágrafo anterior, ficando a cargo do empregador
fornecer os meios para viabilizar a referida chancela, sem custo para o empregado ou desconto do tempo
despendido para tal procedimento.

PROFISSIONAIS DE SAÚDE E SEGURANÇA

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - DA INDICAÇÃO DE MÉDICO COORDENADOR

As empresas enquadradas nos graus de risco 1 e 2, segundo o Quadro I da NR-04, com mais de 25 (vinte e
cinco) até 50 (cinquenta) empregados, e aquelas enquadradas nos graus de risco 3 e 4, com mais de 10 (dez)
até 20 (vinte) empregados, ficam desobrigadas de indicar médico coordenador quando do cumprimento da
NR-07, conforme disposições da Portaria nº 8 de 08/05/1996, da SSST/MTb.

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CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - DO DIMENSIONAMENTO DO SESMT

Para o dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do


Trabalho (SESMT) será aplicada a NR-4.

Parágrafo único - Todos os trabalhadores integrarão a base de cálculo, inclusive os terceirizados.

PRIMEIROS SOCORROS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - ACIDENTE DE TRABALHO

Em caso de acidentes de trabalho que exigirem atendimento hospitalar, o empregador comunicará


imediatamente à família do acidentado, fornecendo o nome, o endereço e dependência do hospital onde se
encontra o empregado.

Parágrafo primeiro - Caso o acidentado não fique hospitalizado e não tenha condição de locomoção, o
empregador fornecer-lhe-á condução até a sua residência.

Parágrafo segundo - O empregador que não fornecer a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT)
aceitará o preenchimento da mesma pelo Sindicato Laboral, desde que comprovados o acidente e a negativa
da empresa em efetuar a diligência.

Parágrafo terceiro - Nos casos de necessidade de socorro urgente, as empresas recolherão os instrumentos
de trabalho do acidentado, providenciando a sua guarda e por eles se responsabilizando até a sua devolução
ao mesmo.

Parágrafo quarto - Os acidentes de trabalho com morte deverão ser comunicados aos sindicatos
convenentes, mediante encaminhamento da cópia da Comunicação de Acidente de Trabalho, no mesmo
prazo determinado para entrega na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-DF).

OUTRAS NORMAS DE PROTEÇÃO AO ACIDENTADO OU DOENTE

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - COMISSÃO PARA APURAÇÃO DA CAUSA DE ACIDENTE


(CAPA)

Ocorrido acidente de trabalho com morte, o empregador deverá constituir Comissão para Apuração da Causa
de Acidente (CAPA) no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis após a ocorrência, que se reunirá no local da
obra onde ocorreu o acidente e será composta pelo Responsável Técnico da Obra, pelo responsável do
Serviço Especializado de Engenharia e Medicina do Trabalho da empresa ou pelo representante do Seconci-
DF, pelo representante do sindicato patronal e pelo representante do sindicato laboral.

Parágrafo único - A comissão encaminhará cópia da ata da reunião à SRTE/DF.

RELAÇÕES SINDICAIS
ACESSO DO SINDICATO AO LOCAL DE TRABALHO

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - ACESSO ÀS EMPRESAS

Os empregadores permitirão o acesso de pessoas credenciadas pelo sindicato laboral em seus escritórios ou
locais de trabalho, devendo o sindicato laboral comunicar a visita de seus prepostos ao empregador com

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antecedência mínima de 3 (três) dias úteis.

Parágrafo único - O acesso será permitido desde que acompanhado de representante da empresa.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - BOLETINS INFORMATIVOS

Os empregadores permitirão a fixação de boletins e avisos do sindicato laboral em pontos convenientes nos
locais de trabalho.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - FIXAÇÃO DA CONVENÇÃO COLETIVA (CCT) NO LOCAL DE


TRABALHO

Entre os deveres das partes convenentes fica expressamente ajustado o de afixar a presente convenção
coletiva de trabalho em quadros de avisos nos locais de trabalho.

REPRESENTANTE SINDICAL

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - DO DELEGADO SINDICAL

Ficam asseguradas ao empregado inscrito e/ou eleito para exercer função de delegado sindical as
prerrogativas do artigo 543 da CLT, a partir da notificação feita pelo representante legal do sindicato laboral,
desde que essa entidade efetue a correspondente notificação ao empregador, com recibo de entrega, dentro
do prazo de 24 horas conforme disposição do § 5° do referido artigo.

Parágrafo único - Caso demitido nos 15 (quinze) primeiros dias depois de findada a estabilidade, o
empregado afastado terá direito a 45 (quarenta e cinco) dias de aviso prévio, salvo na hipótese de dispensa
por justa causa.

LIBERAÇÃO DE EMPREGADOS PARA ATIVIDADES SINDICAIS

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA - LIBERAÇÃO DE EMPREGADOS PARA ATIVIDADES


SINDICAIS

Desde que com a anuência do empregador, é garantida ao empregado indicado pelo sindicato da classe
laboral para participar de cursos, palestras, simpósios, encontros e congressos, a interrupção do contrato de
trabalho, considerando-se o período de afastamento como serviço efetivo, sem qualquer ônus para o
empregador, comprometendo-se este em assegurar ao empregado quando do seu retorno, o cargo anterior,
com as respectivas vantagens e funções, pelo prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, desde que exiba qualquer
documento hábil que comprove a sua participação e que não cometa falta grave no período (art. 482 da CLT).

Parágrafo único - O valor da remuneração do empregado, incluídos os encargos sociais, referentes ao


período de afastamento a ser pago pelo sindicato laboral, poderá ser efetuado diretamente ao empregado
afastado ou reembolsado ao empregador, mediante documentação apropriada.

GARANTIAS A DIRETORES SINDICAIS

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA - DAS GARANTIAS DOS DIRETORES DA ENTIDADE

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LABORAL

Os empregadores concederão aos diretores da entidade laboral (titulares e suplentes) não requisitados nem
remunerados pelo sindicato laboral, em virtude da representação sindical, bonificação de 10% (dez por cento)
sobre os respectivos salários, sob forma de abono sem natureza salarial, não integráveis ao salário para
qualquer efeito, inclusive sem constituir base para recolhimento de FGTS ou INSS.

CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUARTA - DA CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL LABORAL

Com base na decisão soberana, livre e democrática da Assembleia Geral Extraordinária do Sindicato Laboral,
realizada em 28/02/2021, com publicação de editais de convocação no “Diário Oficial da União - DOU, seção
3, Nº 37, pág. 37”, na edição do dia 25 de fevereiro de 2021, no “Jornal de Brasília, caderno de classificados,
pág. 22”, na edição do dia 24 de fevereiro de 2021 e no “Jornal O Popular, caderno de classificados, pág. 29”,
na edição do dia 24 de fevereiro de 2021, extensiva a toda categoria dos trabalhadores da base de
representação do Sindicato Laboral, os empregadores descontarão dos empregados beneficiados por esta
convenção, associados ou não, em folha de pagamento, a importância equivalente a 6% (seis por cento) do
salário base do empregado no mês de julho de 2021, em parcela única, ou no primeiro mês subsequente,
quando se tratar de empregado admitido após o mês de julho de 2021, o qual não comprove já ter
contribuído, limitando o desconto máximo ao valor de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), a título de
Contribuição Assistencial 2021, em favor do Sindicato Laboral, para fazer face às despesas da negociação
coletiva, bem como ao custeio administrativo, assistencial, jurídico, em segurança e saúde, etc., da atuação
em favor de toda a categoria, desde que prévia e expressamente autorizado pelo empregado.

Parágrafo primeiro - A autorização prévia e expressa do empregado para que se proceda ao desconto
previsto no caput, se dará mediante sua anuência no (TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE DESCONTO DE
CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL), disponível no endereço eletrônico www.sticombe.org.br ou ligar no
telefone 61 3347-9446 e deverá ser entregue pelo empregador ao empregado e respondido até o dia 19 de
julho de 2021.

Parágrafo segundo - Os empregadores efetuarão os recolhimentos dos valores descontados dos


empregados até o 10º (décimo) dia útil subsequente ao desconto, sendo que o não recolhimento no prazo
fixado terá a incidência de multa de 5% (cinco por cento) e juros legais. A falta de recolhimento na forma
prevista nesta cláusula será passível de cobrança judicial. A ocorrência de desconto do salário do empregado,
na forma autorizada no caput, sem o recolhimento do valor correspondente ao Sindicato Laboral, será
caracterizada como apropriação indébita.

Parágrafo terceiro - O recolhimento da Contribuição Assistencial/2021 poderá ser realizado através de boleto
bancário a ser emitido no endereço eletrônico do Sticombe Brasília: www.sticombe.org.br, ou através de
depósito/transferência bancária na conta da Entidade: Caixa Econômica Federal (Agência 0002, Operação
003, Conta 1385-0), CNPJ nº 00.033.357/0001-76, para maiores informações envie e-mail para
arrecadacao@sticombe.org.br ou ligue no telefone 61 3347-9446.

Parágrafo quarto - Os empregadores remeterão ao Sindicato Laboral até o último dia útil do mês de julho de
2021, cópia do comprovante de pagamento da Contribuição Assistencial/2021, acompanhada de relação
nominal dos empregados contendo nome, salário base, data de admissão e valor do desconto ou cópia da
folha de pagamento.

Parágrafo quinto - Os empregadores, quando formalmente solicitado, fornecerão ao sindicato laboral cópia
da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).

Parágrafo sexto - O aprendiz e o menor de 18 (dezoito) anos estão isentos dos descontos a que se refere
esta cláusula.

Parágrafo sétimo - Do total arrecadado com a Contribuição Assistencial 2021, o Sindicato Laboral, repassará
5% (cinco por cento) ao Serviço Social do Distrito Federal – SECONCI-DF, até o dia 31/08/2021.

Parágrafo oitavo - Fica vedado as partes convenentes e aos empregadores a realização de atos, campanhas
ou condutas no sentido de incentivar, instigar ou constranger os trabalhadores não filiados ao sindicato a não
autorizar o desconto da contribuição.
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CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUINTA - MENSALIDADE ASSOCIATIVA LABORAL

Os empregadores descontarão dos empregados sindicalizados/associados, na folha de pagamento mensal,


desde que receba por escrito a prévia e expressa autorização de cada empregado associado, a mensalidade
associativa devida ao sindicato laboral, no percentual de 1% (um por cento) do salário-base recebido, desde
que seja enviada mensalmente a relação dos empregados sindicalizados/associados para as empresas a fim
de que seja efetuado o desconto da mensalidade.

Parágrafo primeiro - Os valores descontados dos empregados sindicalizados/associados, através de boleto


enviado às empresas até o dia 20 de cada mês, serão repassados ao sindicato laboral até 15 (quinze) dias
após o desconto, sendo que o repasse feito após este prazo terá incidência de correção monetária, multa de
5% (cinco por cento) e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, desde que seja a empresa previamente
notificada por escrito e não seja apresentada justificativa para o ocorrido.

Parágrafo segundo - Em caso de recebimento pela empresa do boleto previsto no parágrafo primeiro após o
fechamento da sua folha de pagamento, o desconto da mensalidade sindical laboral será feito na folha de
pagamento do mês subsequente sem a incidência de multa, juros e correção.

Parágrafo terceiro - A falta de recolhimento injustificado será passível de cobrança judicial, sendo
considerado o desconto do empregado sem o recolhimento ao sindicato do respectivo valor, caracterizado
como apropriação indébita.

Parágrafo quarto - O sindicato laboral isenta as empresas de responsabilidade sobre o desconto da


mensalidade sindical laboral, seja em ação judicial ou administrativa, movida ou provocada pelo empregado,
em que se discuta o disposto na presente cláusula, devendo em qualquer caso o Sindicato laboral responder
as demandas, integrando e assumindo como parte as ações movidas contra as empresas.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEXTA - RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR

Os empregadores que não cumprirem o disposto no art. 545 da CLT e nas cláusulas 61ª e 62ª, da presente
CCT, de descontar contribuições do salário do empregado devidas ao Sindicato laboral, desde que autorizado,
serão responsáveis pelos valores devidos, na forma estabelecida na presente convenção, sem ônus para os
empregados.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SÉTIMA - DA CONTRIBUIÇÃO PATRONAL

Considerando o disposto no art. 611-A da CLT, que prevalecerão sobre a lei todos os pontos objetos de
convenção coletiva, ressalvadas as vedações previstas no art. 611-B da CLT;

considerando que o art. 611-B da CLT não veda a estipulação de contribuição decorrente de convenção
coletiva para toda a categoria econômica, diante disso prevalece o negociado sobre o legislado;

Assim, por deliberação da Assembleia Geral Extraordinária, realizada no dia treze de abril de 2021,
convocada por edital publicado no Jornal de Brasília, edição do dia 07 de abril de 2021, de acordo com o
disposto no art. 8º, III e IV da Constituição Federal, todas as empresas representadas pelo Sindicato Patronal
Convenente, que exercem no Distrito Federal atividades da categoria econômica da Indústria da Construção
Civil, Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE’s): Seção F – 41.2 - todos, 42.1 - todos, 42.2 - todos,
42.9 - todos, 43.1 - todos, 43.2 - todos, 43.3 - todos, 43.9 – todos e Seção M – 71; 711; 7111-1/00; 7112-0;
7112-0/00; 7120- 1/00; 7210-0/00, recolherão a CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL PATRONAL em favor do
Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (SINDUSCON-DF), mediante boleto bancário
encaminhado pela entidade com vencimento no dia 30 de abril do ano em curso, para fazer face aos recursos
necessários para a assinatura da convenção coletiva 2021/2023, preservado o mesmo critério dos anos
anteriores para a cobrança da Contribuição Confederativa Negocial Patronal, ou seja, equivalente a 1/30 (um
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trinta avos) do valor da folha de pagamento relativa ao mês de março de do ano em curso sendo o valor
mínimo igual a cinco vezes o valor da segunda mensalidade social, conforme tabela de valores aplicada no
mês de abril do ano corrente.

PROCEDIMENTOS EM RELAÇÃO A GREVES E GREVISTAS

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA OITAVA - DA GREVE

Em caso de greve deverá ser mantido em atividade o mínimo de 30% (trinta por cento) do efetivo dos
trabalhadores, com vistas à manutenção de atividades básicas do canteiro de obras.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE RELAÇÃO ENTRE SINDICATO E EMPRESA

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA NONA - DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA DA CONSTRUÇÃO


CIVIL

Os sindicatos signatários instituem a Comissão de Conciliação da Construção Civil.

Parágrafo primeiro - Que terá por objetivo a conciliação extrajudicial de conflitos e a assistência a
empregados e empregadores alcançados pelo presente instrumento acerca da quitação de verbas
trabalhistas, conforme determinado na presente cláusula e em regulamento específico a ser elaborado pelas
partes signatárias durante a vigência da presente convenção coletiva.

Parágrafo segundo - Que somente será instalada e terá as atribuições previstas após a assinatura do
regulamento a que se trata o parágrafo anterior.

Parágrafo terceiro - Cuja composição será definida pelo regulamento, que considerará a paridade de
representação com, no mínimo, dois assistentes, um indicado pelo sindicato profissional e outro pelo sindicato
patronal.

Parágrafo quarto - Nos termos do art. 507-B da CLT, incluído pela Lei nº 13.467/2017, os empregados e
empregadores poderão, na vigência ou não do contrato de trabalho, firmar o termo de quitação anual de
obrigações trabalhistas, perante à Comissão de Conciliação Prévia da Construção Civil.

Parágrafo quinto - O termo de quitação anual discriminará as obrigações de dar e fazer do período relativo
ao ano do contrato de trabalho (ou ao período inferior) a ser quitado, conforme a disciplina posta no
regulamento para essa matéria.

Parágrafo sexto - Que também estará autorizada a, nos termos das leis pertinentes, proceder à mediação e
à arbitragem, quando suscitada para essa finalidade, nos termos dos seus regulamentos.

Parágrafo sétimo - Que tambémserá competente para a supervisão das negociações relativas a acordos
coletivos de trabalho (ACTs) que venham a ser firmados entre empregadores e a categoria profissional, nos
termos e na forma do regulamento.

Parágrafo oitavo - Seu regulamento fixará o valor a ser cobrado das partes que buscarem o termo de
quitação ou outros serviços da Comissão de Conciliação Prévia da Construção Civil para o custeio da sua
estrutura.

DISPOSIÇÕES GERAIS
APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO COLETIVO

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA - DO CUMPRIMENTO DA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO (CCT)

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É obrigação dos empregados, dos empregadores e das entidades convenentes cumprirem e fazer cumprir as
normas aqui estabelecidas.

Parágrafo primeiro - Às partes convenentes, em comum acordo, é assegurado o direito de efetuar convênios
e ajustar acordos com entidades e organismos públicos e privados, visando ao cumprimento desta convenção
coletiva de trabalho.

Parágrafo segundo - Os empregadores se comprometem ao fiel cumprimento de suas obrigações sindicais,


inclusive junto ao SECONCI-DF, competindo ao Sindicato Patronal o exercício do controle e da emissão de
certidões comprobatórias de quitação dos referidos encargos.

Parágrafo terceiro - Os contratos de subempreitada deverão mencionar a obrigatoriedade de cumprimento


desta convenção, a qual deverá constituir parte integrante dos referidos contratos.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA PRIMEIRA - DA CATEGORIA PROFISSIONAL E DA ABRANGÊNCIA DA CCT

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) dos Trabalhadores nas indústrias de
construções, edificações, montagens, reformas e manutenção ou cedentes de mão de obra, sob qualquer
forma, observadas as condições estabelecidas pela legislação em vigor. Estão igualmente obrigadas ao
cumprimento deste instrumento as empresas que venham a se estabelecer no DF, inclusive empresas com
sede em outros Estados ou Municípios que sejam contratadas ou subcontratadas para executar obras
públicas ou privadas. As empresas são obrigadas a enviar ao Sindicato Laboral, cópia do documento de
Comunicação Prévia por elas protocolado na SRT-DF, antes do início das atividades, conforme estabelece o
item 18.2.1 da Norma Regulamentadora NR-18.

DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SEGUNDA - DAS PENALIDADES

Em caso de inobservância das cláusulas desta Convenção, fica estipulada multa de 6% (seis por cento) do
piso do servente/ajudante por empregado infringido.

Parágrafo primeiro - Se no prazo de 60 (sessenta) dias houver reincidência no descumprimento de uma


mesma cláusula, a multa é devida em dobro.

Parágrafo segundo - Os valores das multas aplicadas aos empregadores, de acordo com a presente
cláusula, reverterão em favor do empregado, salvo aqueles em que a infração não atingir diretamente o
empregado, quando, então reverterão em favor do sindicato laboral.

Parágrafo terceiro - Os empregadores terão prazo de 5 (cinco) dias, contados da intimação oficial, para
efetuarem o pagamento de qualquer multa por infração de norma desta convenção, sob pena de juros de
mora e correção monetária respectiva ao atraso.

RENOVAÇÃO/RESCISÃO DO INSTRUMENTO COLETIVO

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA TERCEIRA - DA RENOVAÇÃO DA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO


(CCT)

A presente convenção pode ser alterada a qualquer tempo mediante termo aditivo.

Parágrafo único - Os acordos coletivos entre empresas e o sindicato laboral deverão ser celebrados
necessariamente com a interveniência do Sindicato Patronal.

Õ
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OUTRAS DISPOSIÇÕES

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA QUARTA - DO SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL


DO DF (SECONCI-DF)

O SECONCI-DF não é sindicato e sim um serviço de assistência aos trabalhadores das empresas da
construção civil do Distrito Federal, sendo obrigatório os pagamentos previstos nesta cláusula para custeio
dos benefícios sociais oferecidos pelo SECONCI-DF. Para garantir a assistência à saúde, inclusive,
odontológica, promover a prevenção de doenças e riscos ambientais, bem como prestar assistência social e
educacional aos empregados, ficam todos os empregadores, associados ou não ao Sindicato da Indústria da
Construção Civil - SINDUSCON/DF, ainda que na condição de empreiteiros ou subempreiteiros, obrigados a
recolher ao SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL DO DISTRITO FEDERAL -
SECONCI-DF o percentual mensal de 1% (um por cento) incidente sobre o valor bruto do total dos proventos
e 13º salários, incluídas horas extras, conforme constar da respectiva folha de pagamento e/ou nas rescisões
de contrato de trabalho.

Parágrafo primeiro - Fica estabelecido o percentual de 12,5% (doze vírgula cinco por cento) do piso salarial
do servente/ajudante como valor mínimo da parcela mensal e do 13º salário, que deverá ser recolhido, ainda
que pelo número de empregados seja apurado valor inferior a este limite.

Parágrafo segundo - Ficam todos os empregadores, associados ou não ao SINDUSCON/DF, obrigados a


enviar ao SECONCI-DF por meio eletrônico, o resumo do CAGED contendo o número total de seus
empregados, incluídos os da área administrativa e de produção, e o RESUMO DA FOLHA BRUTA, contendo
o valor e o número total de empregados até o 5º (quinto) dia útil do mês seguinte que se refere cada folha de
pagamento, devendo ser excluído do cálculo do valor estipulado nesta Cláusula devido ao SECONCI-DF o
número de estagiários.

Parágrafo terceiro - O recolhimento do valor devido ao SECONCI-DF deverá ser feito mediante o pagamento
do boleto bancário, que será enviado por esta entidade por e-mail até o 8º (oitavo) dia útil de cada mês, com
vencimento todo dia 20, que caso não seja dia útil ou com expediente bancário, poderá ser pago no dia útil
imediatamente seguinte.

Parágrafo quarto - Somente após a apresentação do CAGED comprovando que o empregador não possui
empregados ou de documento que comprove o encerramento formal das suas atividades é que será
concedida a isenção do pagamento do valor de custeio do SENCONCI-DF, sendo, em qualquer caso, devidas
todas as parcelas mensais e 13º salário até a efetiva comprovação, não cabendo nenhuma devolução de
valores pagos em períodos anteriores.

Parágrafo quinto - Em caso de não cumprimento pelos empregadores da obrigação prevista no Parágrafo
quarto, o SECONCI-DF emitirá o boleto de cobrança, acompanhado da Notificação para que o empregador
apresente, no prazo de 10 (dez) dias, os documentos exigidos nesta Cláusula para realização do cálculo
adequado, sob pena de poder ser cobrado, inclusive, judicialmente o valor lançado, obedecendo-se o
seguinte:

a) o boleto de cobrança poderá ser enviado constando o percentual estabelecido no caput da presente
cláusula, calculado com base nas três últimas informações registradas, ou na última atualização cadastral
feita pelo empregador, a que for maior;

b) e na impossibilidade de se adotar o disposto na alínea “a”, o boleto de cobrança será enviado constando o
valor mínimo previsto no Parágrafo Primeiro;

c) no caso da cobrança relativa ao 13º salário e seus adiantamentos, o boleto poderá ser enviado constando o
valor correspondente à média das parcelas realizadas pelo empregador durante o ano.

Parágrafo sexto - Se o valor pago pelo empregador for obtido com base em documentação que não
expressa a realidade do efetivo da empresa na época da apuração, o empregador autoriza o SECONCI-DF a
calcular a diferença constatada com base em documentação atualizada e promover o devido encontro de
contas.

Parágrafo sétimo - O atraso de pagamento das parcelas implica na incidência de juros de mora de 1% (um
por cento) ao mês, ou fração; bem como em multa moratória de 2% (dois por cento) e correção monetária
pelo INCC-DI.

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Parágrafo oitavo - As empresas, quando da contratação de empreiteiros e subempreiteiros, deverão


observar o disposto na cláusula vigésima terceira – da contratação de empreiteiros/subempreiteiros, e
encaminhar ao SECONCI-DF informações indicando o(s) tipo(s) de serviço(s), o nome da empresa
subcontratada, endereço predial, endereço eletrônico, CNPJ, telefone, nome do titular.

Parágrafo nono - Fica o SECONCI-DF obrigado a manter em sigilo todas as informações fornecidas pelas
empresas, somente podendo utilizá-las para o cumprimento no disposto na presente Cláusula e das suas
finalidades estatutariamente previstas.

Parágrafo décimo - As certidões negativas dos Sindicatos Patronal e Laboral só poderão ser emitidas aos
empregadores quites com as obrigações decorrentes desta cláusula.

Parágrafo décimo primeiro – Em caso de não pagamento pelos empregadores dos boletos enviados, o
SECONCI-DF deverá:

a) notificar empregadores, associados ou não ao SINDUSCON/DF para no prazo de 10 dias efetuar o


pagamento;

b) no caso de não pagamento no prazo acima, submeter a demanda/cobrança à Comissão de Conciliação


Prévia instituída na categoria do SINDUSCON/DF e STICOMBE, caso esteja em funcionamento;

c) e não se chegando a um acordo ou caso não esteja em funcionamento a Comissão de Conciliação Prévia,
fica o SECONCI-DF obrigado a cobrar judicialmente os valores não pagos, caso em que deverão os
empregadores arcarem com as despesas processuais e honorários advocatícios.

Parágrafo décimo segundo - O SECONCI-DF não é sindicato e sim um serviço de assistência aos
trabalhadores das empresas da construção civil do Distrito Federal, sendo obrigatórios os pagamentos
previstos nesta Cláusula para custeio dos benefícios sociais a eles oferecidos através do SECONCI-DF, os
quais não se confundem com as demais obrigações previstas na presente Convenção Coletiva.

Parágrafo décimo terceiro - Os trabalhadores da construção civil poderão usufruir dos serviços oferecidos
pelo SECONCI-DF, desde que respeitados a ordem cronológica, as preferências derivadas de urgência e lei,
observadas as condições orçamentárias, podendo, no entanto, os atendimentos serem suspensos no caso de
não pagamento pelo empregador dos valores de custeio das ações sociais previstas nesta cláusula, bem
como no caso de procedimentos internos do SECONCI-DF.

Parágrafo décimo quarto - O Sindicato dos Trabalhadores, ao receber denúncia de recusa de atendimento
do trabalhador por falta de pagamento da empresa, oficiará a mesma e o Sinduscon/DF para solução que,
caso não ocorra, ensejará requerimento de mediação junto aos órgãos competentes.

Parágrafo décimo quinto - Em face da “expertise” do SECONCI-DF, as empresas que contribuírem com a
sua missão social poderão contratar os serviços desta entidade, relativos aos programas previstos nas
Normas Regulamentadoras do MTE (PCMAT, PCMSO, PPRA), inclusive, para ter complementarmente
assistência e acompanhamento requeridos por cada programa durante o prazo de vigência do contrato e
assessoramento em eventuais autuações da SRTE/DF.

Parágrafo décimo sexto - Fica o SECONCI-DF obrigado a manter-se atualizado com a legislação e
acontecimentos relacionados à segurança no trabalho e saúde ocupacional de interesse do setor da
construção civil, participando, em especial, das atividades da Diretoria de Política e Relações Trabalhistas
(DPRT), do SINDUSCON/DF e do Comitê Permanente Regional (CPR/DF), comprometendo-se, inclusive, a
ministrar cursos de treinamento admissional e periódico previstos no item 18.28, da NR-18, sempre que
solicitados pelo empregador, na sede desta entidade, atendendo a todas as empresas que estão sujeitas ao
custeio das ações sociais do SECONCI-DF.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA QUINTA - DO CUMPRIMENTO DA CLT

As partes convenentes declaram a observância e o compromisso de cumprimento do Título VI - da CLT em


todas as suas disposições.

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Por estarem justos e convindos, firmam o presente Termo em conformidade com o artigo 613 da CLT.

RAIMUNDO SALVADOR DA COSTA BRAZ


PRESIDENTE
SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDUSTRIA DA CONSTRUCAO E DO MOBILIARIO DE BRASILIA

DIONYZIO ANTONIO MARTINS KLAVDIANOS


PRESIDENTE
SINDICATO DA INDUSTRIA DA CONSTRUCAO CIVIL DO DF

ANEXOS
ANEXO I - ATA AGE

Anexo (PDF)

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério da Economia na Internet,
no endereço http://www.mte.gov.br.

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