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SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE

REACH STACKER OPERATOR


14 991636271
G&D Prevenção - SST - Rua Antônio Pereira 1-145 - Bauru - SP - 14 991636271
NR 11 / NR12 / NR29

G&D Prevenção - SST - Rua Antônio Pereira 1-145 - Bauru - SP - 14 991636271


• Avaliação
• Uso do celular • Intervalos alunos
INTRODUÇÃO

Os equipamentos portuários de armazenagem e movimentação de carga vêm se


modernizando e se automatizando para movimentar cargas cada vez mais unificadas e
buscando, assim, aumentar a qualidade dos serviços.

Em razão da crescente unitização dos diversos


tipos de carga, o desenvolvimento das empilhadeiras
em particular tem sido notável, no armazenamento e
movimentação de cargas, seja nos portos, em
armazéns ou em porões de navios.
Nos procedimentos de armazenagem e movimentação de contêineres as empilhadeiras de
grande porte se mostram como um equipamento imprescindível para uma maior produtividade.

A eficácia do emprego de empilhadeiras de grande porte no manuseio de contêineres depende


da competência de seu operador, que deve ter plena consciência dos fundamentos básicos de sua
operação e dos preceitos de segurança a serem observados.

O Treinamento de Empilhadeira de Grande Porte (TEGP) tem por


propósito habilitar o trabalhador portuário na condução de
empilhadeiras com SWL (Safety Work Load) entre 10 e 40 toneladas,
em pátios e terminais portuários, observando as normas de
segurança.
Treinamento e Capacitação

O que vou aprender nesse treinamento?


1 – REGULAMENTAÇÃO LEGAL

2 – PREVENÇÃO DE ACIDENTES

3 - TIPOS DE EQUIPAMENTOS

4 - CAPACIDADE DE CARGA (SWL)

5 - EMPILHADEIRAS REACH STACKER (ALCANCE EMPILHADOR)

6 - ESTABILIDADE FRONTAL E ESTABILIDADE LATERAL

7 - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

8 - CARGA PERIGOSA

9 – CONTÊINERES
Regulamentação Legal
• NR-11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃ0, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS

• 11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador


deverá receber um treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa
função.

• 11.1.6. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser


habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de
identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.

• 11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação,
o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.
Treinamento e Capacitação

O que vou aprender nesse treinamento?


1 – REGULAMENTAÇÃO LEGAL

2 – PREVENÇÃO DE ACIDENTES

3 - TIPOS DE EQUIPAMENTOS

4 - CAPACIDADE DE CARGA (SWL)

5 - EMPILHADEIRAS REACH STACKER (ALCANCE EMPILHADOR)

6 - ESTABILIDADE FRONTAL E ESTABILIDADE LATERAL

7 - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

8 - CARGA PERIGOSA

9 – CONTÊINERES
Acidente zero, prevenção dez
Trocando em miúdos: qualquer acidente que ocorrer com um trabalhador, estando ele a serviço de
uma empresa, é considerado acidente do trabalho.

Para entender melhor a definição anterior, é necessário saber também que:

• Segurados especiais são trabalhadores rurais, isto é, que prestam serviços em âmbito rural, individualmente ou
em regime de economia familiar, mas não têm vínculo de emprego.
• Lesão corporal é qualquer dano produzido no corpo humano, seja ele leve, como, por exemplo, um corte no dedo,
ou grave, como a perda de um membro.

• Perturbação funcional é o prejuízo do funcionamento de qualquer órgão ou sentido. Por exemplo, a perda da visão,
provocada por uma pancada na cabeça, caracteriza uma perturbação funcional.
Doença profissional também é acidente do trabalho?

De acordo com o mesmo Decreto nº 611/92, doenças profissionais são aquelas adquiridas em decorrência do
exercício do trabalho em si. Doenças do trabalho são aquelas decorrentes das condições especiais em que o trabalho é
realizado. Ambas são consideradas como acidentes do trabalho, quando delas decorrer a incapacidade para o trabalho.

Você já deve ter passado pela experiência de pegar uma forte gripe, de colegas de trabalho, por contágio. Essa
doença, embora possa ter sido adquirida no ambiente de trabalho, não é considerada doença profissional nem do
trabalho, porque não é ocasionada pelos meios de produção.

Mas, se o trabalhador contrair uma doença por contaminação acidental, no exercício de sua atividade, temos aí
um caso equiparado a um acidente do trabalho. Por exemplo, se um enfermeiro sofre um corte no braço ao quebrar um
frasco contendo sangue de um paciente com doença infecto contagiosa e, em conseqüência, é contaminado, isso é um
acidente do trabalho.
Por outro lado, se um trabalhador perder a audição por ficar longo tempo sem proteção auditiva adequada,
submetido ao excesso de ruído, gerado pelo trabalho executado junto a uma grande prensa, isso caracteriza doença do
trabalho.
Ou ainda, se um trabalhador adquire tenossinovite (inflamação dos tendões e das articulações) por exercer
atividades repetitivas, que solicitam sempre o mesmo grupo de músculos, esse caso é considerado doença profissional.

A lista das doenças profissionais e do trabalho é bastante extensa e pode sofrer novas inclusões ou exclusões, à
medida que forem mudando as relações entre o homem e o trabalho.
O acidente típico do trabalho ocorre no local e durante o horário de trabalho.

• É considerado como um acontecimento súbito, violento e ocasional. Mesmo não sendo a única causa,
provoca, no trabalhador, uma incapacidade para a prestação de serviço e, em casos extremos, a morte.

• Pode ser conseqüência de um ato de agressão, de um ato de imprudência ou imperícia, de uma


ofensa física intencional, ou de causas fortuitas como, por exemplo, incêndio, desabamento ou inundação.

• Mas a legislação também enquadra como acidente do trabalho os que ocorrem nas situações
apresentadas a seguir.
Se o trabalhador sofrer qualquer acidente, estando em viagem a serviço da empresa, não importa o meio de
condução utilizado, ainda que seja de propriedade particular, estará amparado pela legislação que trata de acidentes
do trabalho.
Vamos ver se as definições discutidas até agora ficaram claras. Analise a situação a seguir e depois responda às
questões apresentadas
João é técnico em manutenção de equipamentos eletrônicos em uma empresa com sede na Vila Nova
Esperança. O chefe de João passou-lhe uma ordem de serviço de manutenção, a ser realizado na máquina de
um cliente, em outro bairro. Quando João se encontrava executando o trabalho, a firma foi invadida por um grupo
de homens armados, que anunciaram um assalto. Na confusão que se seguiu, João foi atingido por uma bala
perdida. Levado ao Pronto-socorro foi dispensado após a extração de uma bala na perna direita, com a
recomendação médica de manter-se afastado do serviço por 15 dias.

No seu entender:

• O que ocorreu com João encaixa-se na definição legal de acidente do trabalho? Por quê?

• João sofreu lesão corporal ou perturbação funcional em decorrência do acidente?

• João se enquadra na categoria de segurado especial?


Coitado do João! Felizmente seu caso não foi mais grave. João está amparado pelo conceito legal de
acidente do trabalho, embora o ferimento não tenha resultado diretamente do exercício de suas atividades
profissionais, pois ele estava a serviço da empresa. Em decorrência do acidente, João sofreu lesão corporal.

Supondo-se que ele volte a andar normalmente, após a retirada do curativo, não se pode dizer que
tenha havido perturbação funcional. João não se enquadra na categoria de segurado especial, pois consta que
ele era funcionário contratado da empresa.

Importante!!
Todo acidente do trabalho, por mais leve que seja, deve ser comunicado à empresa,
que deverá providencias a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), no prazo
máximo de 24 horas. Caso contrário, o trabalhador perderá seus direitos e a empresa
pagará multa.
Veja o conceito de acidente do trabalho, numa visão prevencionista.

Volte a analisar o conceito legal de acidente do trabalho, apresentado anteriormente. Compare-o com o
conceito prevencionista, que você acabou de ver. Que diferença você observa entre eles?
Isso mesmo! O conceito legal tem uma
aplicação mais corretiva, voltada basicamente
para as lesões ocorridas no trabalhador, enquanto
o conceito prevencionista é mais amplo, voltado
para a .prevenção. e considera outros danos, além
dos físicos.

Do ponto de vista prevencionista, quando


uma ferramenta cai do alto de um andaime, por
exemplo, esse fato caracteriza um acidente,
mesmo que ninguém seja atingido. E o que é mais
importante: na visão prevencionista, fatos como
esse devem e podem ser evitados!
Muitas vezes, pior que o acidente em si, são as suas consequências. Todos sofrem:

• a vítima, que fica incapacitada de forma total ou parcial, temporária ou


permanente para o trabalho;

• a família, que tem seu padrão de vida afetado pela falta dos ganhos normais,
correndo o risco de cair na marginalidade;

• as empresas, com a perda de mão-de-obra, de material, de equipamentos,


tempo etc., e, consequentemente, elevação dos custos operacionais;

• a sociedade, com o número crescente de inválidos e dependentes da


Previdência Social.
Sofre, enfim, o próprio país, com todo o conjunto de efeitos negativos dos acidentes do trabalho.
Um acidente do trabalho pode levar o trabalhador a se ausentar da empresa apenas por algumas horas, o que é
chamado de acidente sem afastamento. É o que ocorre, por exemplo, quando o acidente resulta num pequeno
corte no dedo, e o trabalhador retorna ao trabalho em seguida.

Outras vezes, um acidente pode deixar o trabalhador impedido de realizar suas atividades por dias
seguidos, ou meses, ou de forma definitiva. Se o trabalhador acidentado não retornar ao trabalho imediatamente
ou até na jornada seguinte, temos o chamado acidente com afastamento, que pode resultar na incapacidade
temporária, ou na incapacidade parcial e permanente, ou, ainda, na incapacidade total e permanente para o
trabalho.

A incapacidade temporária é a perda da capacidade para o trabalho por um período limitado de tempo,
após o qual o trabalhador retorna às suas atividades normais.

A incapacidade parcial e permanente é a diminuição, por toda vida, da capacidade física total para o
trabalho. É o que acontece, por exemplo, quando ocorre a perda de um dedo ou de uma vista.
A incapacidade total e permanente é a invalidez incurável para o trabalho. Nesse caso, o trabalhador
não tem mais condições para trabalhar. É o que acontece, por exemplo, se um trabalhador perde as duas vistas
em um acidente do trabalho. Nos casos extremos, o acidente resulta na morte do trabalhador.
Os danos causados pelos acidentes são sempre bem maiores do que se imagina à primeira vista.

Analise, por exemplo, a seguinte situação:

Um trabalhador desvia sua atenção do trabalho por fração de segundo, ocasionando um


acidente sério. Além do próprio trabalhador são atingidos mais dois colegas que
trabalham ao seu lado. O trabalhador tem de ser removido urgentemente para o hospital
e os dois outros trabalhadores envolvidos são atendidos no ambulatório da empresa.
Um equipamento de fundamental importância é paralisado em consequência de quebra
de algumas peças.
Resultados imediatos: três trabalhadores afastados, paralisação temporária das atividades da seção,
equipamento danificado, tensão no ambiente de trabalho.

A análise das consequências do acidente poderia parar por aí. Mas, em casos como esse, é conveniente
pensar também na potencialidade de danos e riscos que se originaram do acidente.
O equipamento parado é uma sopradora que prepara embalagens para vários setores de produção.
Deve, portanto, ser reparada com toda urgência possível. Nesse caso, o setor de manutenção precisa entrar em
ação rapidamente e, justamente por isso, apresenta a tendência de passar por cima de muitos princípios de
segurança, devido à pressa em consertar a máquina.
Além disso, na remoção do acidentado para o hospital, novos riscos poderão ser criados. A pressa do
motorista da ambulância, para chegar o mais rápido possível ao hospital, poderá criar condições desfavoráveis à
sua segurança e à dos demais ocupantes do veículo e de outros veículos na rua.
Você percebe como um acidente do trabalho tem, muitas vezes, uma força ainda maior do que
simplesmente causar os danos que se observam na ocorrência do acidente em si?

Esse é mais um fator que pesa, favoravelmente, na justificativa de uma atitude prevencionista! Não é
melhor prevenir o acidente do que enfrentar as consequências?

A prevenção de acidentes é uma atividade perfeitamente ao alcance do homem, visto que uma das
mais evidentes características de superioridade do ser humano sobre os demais seres vivos é a sua capacidade
de raciocínio e a previsão dos fatos e ocorrências que afetam o seu meio ambiente.
Por ora, procure aplicar o que aprendeu nesta aula, resolvendo os exercícios a
seguir.

Exercício 1

Pedro estava transportando um produto químico com a empilhadeira. Ao passar por um buraco, o produto caiu e
esparramou-se pelo chão, contaminando o local. Esse fato pode ser considerado um acidente do trabalho:

a) ( ) no conceito legal;
b) ( ) no conceito prevencionista.

Exercício 2

João, ao sair do trabalho, de volta para casa, resolveu passar no supermercado para comprar um saco de arroz que
estava em oferta. Na saída do supermercado foi atropelado por um carro.

Você considera o que aconteceu com João um caso de acidente de trajeto, que pode ser equiparado a um
acidente do trabalho? Justifique sua resposta.
Exercício 3
Tereza era digitadora de uma empresa. Certo dia, sentiu-se mal e foi encaminhada ao ambulatório. O
médico solicitou alguns exames e os resultados indicaram que Tereza havia contraído hepatite. O médico concluiu
que o contágio se deu pelo uso do sanitário da empresa (já havia registro de dois casos anteriores). Tereza foi
afastada do trabalho por um período de 2 meses.

O que ocorreu com Tereza foi um acidente do trabalho? Justifique sua resposta.
Exercício 4

Maria trabalhava numa oficina de costura, como cortadora de moldes.

Certo dia, muito preocupada com os problemas domésticos, distraiu-se e fez um corte profundo no dedo com a

tesoura. Depois de medicada no ambulatório da empresa, Maria foi mandada para casa com um atestado

médico dispensando-a do trabalho naquele dia. Assinale o tipo de acidente que ocorreu com Maria:

a) ( ) acidente sem afastamento;

b) ( ) acidente com afastamento e incapacidade temporária;

c) ( ) acidente com afastamento e incapacidade parcial e permanente;

d) ( ) acidente com afastamento e incapacidade total e permanente.


Treinamento e Capacitação

O que vou aprender nesse treinamento?


1 – REGULAMENTAÇÃO LEGAL

2 – PREVENÇÃO DE ACIDENTES

3 - TIPOS DE EQUIPAMENTOS

4 - CAPACIDADE DE CARGA (SWL)

5 - EMPILHADEIRAS REACH STACKER (ALCANCE EMPILHADOR)

6 - ESTABILIDADE FRONTAL E ESTABILIDADE LATERAL

7 - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

8 - CARGA PERIGOSA

9 – CONTÊINERES
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE.
NOÇÕES BÁSICAS.
1. TIPOS DE EQUIPAMENTOS

Os equipamentos de movimentação de cargas em terra classificam-se :

1. Equipamentos de Costado (Shore equipment)

2. Equipamentos de Pátio ( Yard equipment)


Equipamentos de Costado (Shore equipment)

1.Portal Gantry Crane (Portêiner)


2.Multipurpose Crane (Guindaste de Terra com lança móvel).
Equipamentos de Costado (Shore equipment)

1. Portal Gantry Crane (Portêiner)

2. Multipurpose Crane (Guindaste de Terra, com lança móvel)

3. Jib Crane. (Guindaste de Terra com lança fixa)

4. Móbile Crane (Guindaste Móvel de Pneus)


Equipamentos de Pátio (Yard Equipment)

6. Rubber Tired Gantry Crane (Transteiner)

6. Rail Mounted Gantry Crane (Transteiner sobre trilhos)

6. Straddle Carrier (Aranha)

6. Lift Truck (Empilhadeiras)


• Rubber Tired Gantry Crane (Transteiner)
Rail Mounted Gantry Crane
(Transteiner sobre trilhos)
• Straddle Carrier (Aranha)
• Lift Truck (Empilhadeiras)
Definição
Empilhadeira é um equipamento móvel para executar e arrumação de certos produtos ou carga em armazéns, fabrica,
portos etc.

São equipamentos usados para movimentar cargas intermitentemente, em percursos variáveis com superfícies e espaços
apropriados, onde a função primaria é transportar e/ou manobrar.

Consideramos empilhadeiras de grande porte aquelas que têm SWL (Capacidade de Cargas) superior a 10 toneladas para
levantamento (lift) de carga, sendo utilizadas para movimentação dos mais variados tipos de carga, especialmente
contêineres.
A maioria das empilhadeiras utiliza motor a diesel, em virtude de seu baixo consumo e também da alta durabilidade,
uma vez que esse combustível permite uma maior produtividade, fator preponderante para a sua requisição na
movimentação das cargas.

As empilhadeiras são projetadas visando à movimentação e o deslocamento de cargas, tanto no sentido horizontal
quanto vertical.
Tipos de
empilhadeiras • Empilhadeira de garfo - Forklift truck – Veículos industriais autocarregaveis
de grande e equipados com um mecanismo de elevação de cargas, sobre garfos (patolas)

porte:
Empilhadeira mesa frontal-Front Loader / Empty-container handler

• Empilhadeira utilizada para contêiner vazios, apresentando


acessório para travar somente para os dois locks dianteiros
Empilhadeira de
lança
- Reach Stacker
• Equipamento versátil utilizado para
movimentação de contêiner e
apresenta a vantagem de possuir uma
lança telescópica podendo empilhar até
10 contêineres no sentido vertical e 05
no sentido horizontal.
Princípios básicos de funcionamento das empilhadeiras
As empilhadeiras são veículos industriais, que requerem operadores habilitados e treinados, pois a sua eficiência depende
do homem.
Apresentam diversas características que as diferenciam de um automóvel, das quais, destacamos:

• São operadas com uma mão no volante e a outra nos comandos.

• Projetadas para distancias curtas e medias, são antieconomicas para distancias superiores a 100 metros.

• Tração dianteira, controle de direção localizada nas rodas traseiras

• Movimentam-se com a mesma velocidade para frente e para trás.

• Necessitam corredores e pátios para manobras.


Características:

As empilhadeiras se movimentam por tração dianteira; o controle de


direção é feito nas rodas traseiras, com possibilidade de girar 90º para
cada lado.
As empilhadeiras têm como ponto de apoio às rodas dianteiras, sendo o
peso da carga contrabalançado por um contrapeso existente na parte
traseira do veículo, por isso devemos carregar a empilhadeira dentro de
seu SWL.
Treinamento e Capacitação

O que vou aprender nesse treinamento?


1 – REGULAMENTAÇÃO LEGAL

2 – PREVENÇÃO DE ACIDENTES

3 - TIPOS DE EQUIPAMENTOS

4 - CAPACIDADE DE CARGA (SWL)

5 - EMPILHADEIRAS REACH STACKER (ALCANCE EMPILHADOR)

6 - ESTABILIDADE FRONTAL E ESTABILIDADE LATERAL

7 - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

8 - CARGA PERIGOSA

9 – CONTÊINERES
CAPACIDADE DE CARGA (SWL)

SWL (Safety Working load) : É capacidade de carga de uma


empilhadeira, e está condicionada a dois fatores:

• Peso da carga

• Distância entre o centro de gravidade da carga e o ponto de apoio.

• Quando esta distância aumenta, reduz a capacidade de carga a ser transportada,

pois aumenta a tendência a imbicar a empilhadeira.


O SWL de uma empilhadeira de grande porte top loader, geralmente considera o centro de gravidade da carga a
1.200mm do ponto de apoio, ou seja aproximadamente na metade de um contêiner de 8 pés.
Treinamento e Capacitação

O que vou aprender nesse treinamento?


1 – REGULAMENTAÇÃO LEGAL

2 – PREVENÇÃO DE ACIDENTES

3 - TIPOS DE EQUIPAMENTOS

4 - CAPACIDADE DE CARGA (SWL)

5 - EMPILHADEIRAS REACH STACKER (ALCANCE EMPILHADOR)

6 - ESTABILIDADE FRONTAL E ESTABILIDADE LATERAL

7 - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

8 - CARGA PERIGOSA

9 – CONTÊINERES
EMPILHADEIRAS REACH STACKER (ALCANCE EMPILHADOR)

Somente pode operar máquinas e equipamentos o trabalhador habilitado e devidamente identificado.


Todo equipamento de movimentação de carga deve apresentar, de forma legível, sua capacidade máxima de carga e seu
peso bruto, quando se deslocar de ou para bordo.
Principais Características.

Neutralizador da transmissão
Em equipamentos com transmissão automática ou power shift o pedal esquerdo apresenta duas funções, neutraliza a
transmissão e aciona os freios, permitindo frear e utilizar rotações mais altas do motor conjuntamente , para melhor
desempenho hidráulico.

Freio

Serve para parar ou reduzir a velocidade. Localiza-se no assoalho, geralmente à direita da coluna de direção.

Alavanca de câmbio

Dispositivo que serve para mudança de velocidade e sentido de direção. As direções em que a alavanca deve ser mudada
sempre constam no painel fixas nas empilhadeiras.
Sistema de operação:
• Mecânica normal – (possui câmbio com conversor de torque)

• Transmissão automática ou power-shift:

Baseia-se no sistema de engrenagens planetárias, ou seja, em três componentes básicos: engrenagem sol, anelar e
planetária. Em qualquer transmissão deste tipo, teremos um pacote para cada marcha e um pacote para frente e um
para ré, sendo que para se transmitir potências pelas planetárias, uma delas deve estar travada, a outra deve ser
acionadora e finalmente a terceira transmitirá potência.
Transmissão hidrostática – (transmissão utilizando o princípio hidráulico)
Utiliza o princípio hidráulico para movimentar a máquina em ambos os sentidos e em
diferentes velocidades. A transmissão é composta de:
• múltiplos hidrostáticos,
• bombas de transmissão,
• freio de serviço de discos múltiplos a óleo e
• redução dupla do comando final.
Esse sistema dispensa embreagens, para selecionar marchas, freios de serviço, alavancas de
inversão de sentido e até o diferencial.
Obs: Este tipo de transmissão proporciona ao operador um excelente controle do

equipamento, ou seja, pisando no pedal de aceleração avante, em linha reta a transmissão

enviará potência igual para ambas às rodas e em curvas compensa a tração necessária para

fazer o giro, e ao se tirar o pé do pedal do acelerador, a transmissão em questão funciona

como um freio, utilizando o freio de serviço somente em situações de emergência


Spreader

É um aparelho específico para ser


usado na movimentação de
contêineres, padronizados pela ISO.
Seu acionamento pode ser:
• Mecânico ou
• Elétrico/hidráulico.

Na movimentação de cargas especiais podemos acoplar acessórios separadores com cabos,


fixos nos olhais do spreader.
Indicadores luminosos de utilização do spreader:

Vermelho - Indicador de locks destravados


Branco - Indicador de posicionamento do spreader que permite travar locks
Verde - Indicador de locks travados

Não movimente um contêiner se o travamento dos locks não


estiverem com os indicadores luminosos (verde) acessos.
Se os locks não travam:

Quando algum indicador luminoso (brancos) estiver apagado, indica que:


• O indicador luminoso esta com defeito.
• O posicionamento do spreader esta fora dos encaixes dos pinos locks do contêiner,ou
• O posicionamento do spreader esta correto sobre o contêiner, contudo devido a algum detrito (pedra,
madeira, etc) ou alguma deformação estrutural do contêiner a luz não acende corretamente.
SISTEMA DE BAY-PASS DO SPREADER.
• Existe uma chave que desliga este importante sistema do spreader, simulando um encaixe perfeito (luz branca acesa),
liberando o lock e permitindo que a luz verde seja acesa.

A CHAVE DESTE RECURSO DEVE PERMANECER COM A CHEFIA, E/OU


MANUTENÇÃO
SOMENTE USE ESTA
CHAVE PARA SITUAÇÕES
DE LIBERAR O
CONTÊINER.
CARACTERISTICAS E FINALIDADES DO SPREADER.

• São implementos de equipamentos de guindar, telescópico , com capacidade para acoplar contêineres padrão ISO,

geralmente de (20 ou 40 pés) que permitem variações de comprimento, com SWL compatível com o equipamento.

• A finalidade do spreader é fixar o contêiner pelo teto, sem risco de desequilíbrio ou deformação.

• Podemos acoplar no spreader acessórios de movimentação , com o objetivo de movimentar vários tipos de cargas, como

por exemplo; produtos siderúrgicos, lifts, cargas especiais (barcos etc).

• O peso do spreader é suficiente para fazer entrar os pinos locks nos encaixes do contêiner. Não utilizar os movimentos de

lança para apoiar o spreader sobre o contêiner.


Controles Empilhadeiras Reach Stacker

Geralmente os controles apresentam as funções:


• 1 - Volante de direção (rodas traseiras)

• 2 - Alavanca de mudanças de velocidades

• 3 - Pedal de freio de operação

• 4 - Pedal do acelerador

• 5 - Pedal de freio de aproximação e neutralização da transmissão

• 6 - Alavanca de freio de estacionamento


INSTRUMENTOS:

Sendo os instrumentos do painel das empilhadeiras muito sensíveis e passíveis de danos, se


faz necessário lembrar aos operadores para a adequada utilização desse equipamento.

No painel de leitura, o operador encontra auxiliar fiel, que registra os principais pontos vitais

dos componentes da empilhadeira. Por isso, o operador deve prestar muita atenção nesse

painel.
Componentes do painel:

Destacamos os principais :
• Manômetro de pressão do óleo,
• Lâmpada piloto do óleo;
• Lâmpada piloto do gerador;
• Chave do contato;
• Horímetro;
• Marcador de combustível;
• Marcador de temperatura.
Condução
Posto de condução.

Identificação dos comandos


Os sinais anotados nas ilustrações correspondem aos sinais da lista
que identifica os comandos.
Nota: Todas as opções deste material são identificadas e descritas
na lista baixo. Por isso todos os itens abaixo não são montados em
todas as máquinas (TEREX).
Cabina

1 / Volante de direção (rodas traseiras)


A coluna de direção pode ser regulada em inclinação e detalhado com a
1
ajuda da manivela A situada no lado esquerdo sob o volante.

Rodando o volante para a direita, as rodas traseiras viram completamente


para a esquerda.
Rodando o volante para a esquerda, as rodas traseiras voltam para a
direita.

Esta máquina tem rodas traseiras direcionais, respeite a


trajetória das rodas traseiras em posição virada.
PERIGO: Guarde no espírito que o espaço ocupado pela parte
traseira do veículo em posição virada é diferente dos outros
veículos, PORQUE AS RODAS TRASEIRAS SÃO DIRECIONAIS.
2 / Alavanca de mudança das velocidades

São possíveis dois modos:


• Selecionar o modo desejado com a ajuda do comando de chave sinal 89.
• A seleção marcha para a frente ou marcha para trás faz-se com a máquina parada.
Para verificar se a caixa de velocidades está bem no ponto morto, dar um ligeira
pressão no acelerador, a máquina não deve mexer.
• No fim do turno, quando do abandono da máquina ou cada vez que for necessário,
bloquear a alavanca na posição neutro N com a ajuda do calço vermelho para evitar
qualquer manobra falsa.
3 / Pedal de aceleração
Apertar no pedal para aumentar o regime do motor.
Deixar o pedal para levar o motor para a marcha lenta (ralenti)

4 / Pedal de travão
Utilizar em translação normal.

5 / Pedal de travão e colocação no neutro da caixa de velocidades.


A utilizar próximo contentor. (Ver procedimento).
Este pedal permite desembrear a transmissão e travar a máquina ao
mesmo tempo.
6 / Comando luzes – piscas – alarme sonoro - limpa para-brisas

Luzes indicadoras de direção (piscas)


- luzes de esquerda: manivela para cima
- luzes de direita: manivela para baixo
Uma luz de alerta, intermitente assegura o controle
do bom funcionamento.

Alarme sonoro
Apertar na extremidade da manivela em qualquer posição
Iluminação
Contato cortado
• As luzes de estacionamento acendem-se. Sinal 105.
• Manivela rodada para o condutor : chamada de faróis
Contato colocado
• Um impulso na manivela rodada para o condutor : luzes
de estrada O sinal luminoso azul acende-se com as luzes
de estrada ou a chamada de faróis
Limpa para-brisas
• Posição 1: Paragem
• Posição 2: Intermitente
• Posição 3: baixa velocidade
• Posição 4: Grande velocidade.
• Limpa para-brisas deslocando o corpo da manivela
para o centro.
Demais ações de condução e
manutenção deverão ser obtidos
junto ao manual da máquina
fornecido pelo fabricante:
Treinamento e Capacitação

O que vou aprender nesse treinamento?


1 – REGULAMENTAÇÃO LEGAL

2 – PREVENÇÃO DE ACIDENTES

3 - TIPOS DE EQUIPAMENTOS

4 - CAPACIDADE DE CARGA (SWL)

5 - EMPILHADEIRAS REACH STACKER (ALCANCE EMPILHADOR)

6 - ESTABILIDADE FRONTAL E ESTABILIDADE LATERAL

7 - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

8 - CARGA PERIGOSA

9 – CONTÊINERES
ESTABILIDADE FRONTAL E ESTABILIDADE LATERAL.

ESTABILIDADE DAS EMPILHADEIRAS.


A empilhadeira é baseada sob o principio de dois pesos colocados em sentido opostos (gangorra) , balanceados

sobre um ponto central de pivoteamento.


A localização do centro de gravidade da maquina e da carga é um principio básico para levantar cargas.
A capacidade de uma empilhadeira é função do centro de gravidade estabilizado frontal e lateralmente.
ESTABILIDADE FRONTAL
É a capacidade da máquina de suportar uma carga sem o risco de capotamento frontal com elevação das rodas. Na
empilhadeira, as rodas dianteiras que são as que ficam mais próximas da carga, funcionam como ponto de apoio. O
contrapeso fica numa extremidade e a carga na outra, ou seja, o conjunto estará equilibrado sempre que carregar uma
carga centro da capacidade especificada pelo fabricante do equipamento.

Quanto maior a distancia do centro de gravidade da carga para o ponto de apoio da empilhadeira (rodas da frente) é
menor a capacidade de carga da empilhadeira.
Antes de iniciarmos a operação devemos conhecer o SWL da empilhadeira, para que não ocorram acidentes.
Empilhadeiras Reach Stacker

A tabela de capacidade de carga de uma


empilhadeira reach stacker geralmente esta
localizada dentro da cabine do operador e
apresenta diversas informações importantes:
• SWL/WLL
• Limite de elevação ( stack limited)
• Distancias Operacionais ( range ).
Centro De Gravidade

• O Centro de gravidade do conjunto carga e empilhadeira


são forças dinâmicas, se deslocando para frente conforme a
lança estende ou retrai.

Ao retiramos um contêiner no alto devemos utilizar no manipulador de


varias funções (joystick) primeiro a função
• Entrada do telescópico, somente depois a função
• Abaixar a lança.
• Observação:

• Para operarmos com eficiência e


segurança devemos sempre conservar
uma distancia correta entre o
contêiner e a roda da frente da
empilhadeira, esta distancia esta
especificada na tabela de carga ou no
manual de operação do equipamento.
ESTABILIDADE LATERAL.
Centro de gravidade da carga, da empilhadeira e combinado
(máquina/carga)

A localização do centro de gravidade é um aspecto importante para a estabilidade da


empilhadeira. Sendo o centro de gravidade definido como o ponto onde há o equilíbrio
do objeto, é necessário que sua localização seja tal que permita a movimentação
vertical ou horizontal da carga sem perigo de tombamento da máquina.

Em uma empilhadeira isoladamente, o ponto referente ao centro de gravidade


geralmente esta localizado em algum lugar na altura do motor.

Entretanto, não devemos esquecer que a carga tem seu centro de gravidade.
Centro de gravidade: É uma importante
indicação para o manuseio e
armazenamento da mercadoria.

• Quando a empilhadeira está suportando uma carga,


surge um terceiro ponto, resultado da combinação dos dois
primeiros centros de gravidade e conhecido como centro
de gravidade total , e que se modifica com a movimentação
feita com a carga.

• Quanto mais alta estiver a carga menor estabilidade


lateral terá o conjunto máquina/carga.

• CGT = CGEmpilhadeira + CGCarga.


Para manter a estabilidade da empilhadeira, o centro de carga do conjunto ( carga + empilhadeira) deve permanecer
dentro da base da maquina, que é representado por um triangulo, formado por eixo de tração dianteiro e o ponto de
pivoteamento do eixo de direção nas rodas traseiras.
Se o CGT ultrapassar qualquer lado do triangulo da base, a maquina tombara sobre o
mesmo lado, mesmo sem carga.
Risco ao transportar cargas suspensas

Quando elevamos a carga (através do montante ou da lança) o centro de


gravidade muda de posição. Considerando o centro de gravidade total , no
momento em que a empilhadeira passar sobre uma pedra, um buraco ou ainda
um desnível no piso do pátio, haverá um deslocamento desse centro.
Quando o centro de carga total (carga + maquina) sair da base triangular lateral
de uma empilhadeira , esta tomba lateralmente.

Para que isto não aconteça, o operador deve transportar as cargas a uma altura
aproximada de 50 cm do solo, evitando desta maneira uma mudança muito
grande do centro de gravidade do conjunto na eventualidade de ocorrer uma
inclinação não desejável da maquina.
• Assim, durante a movimentação das
empilhadeiras, vazias ou não, devemos
trabalhar com garfos ou lança telescópica na
posição mais baixa (garfos ou lança) e
recolhida possível (telescópio), compatível
com as condições do local.

Observação:
• Caso as condições de trafego e pátios
permitam, sempre quando a carga
impeça a visão para frente, devemos
movimentar a empilhadeira com a
carga baixa e para trás, evitando o
risco de tombamento lateral
• Sensores de emergência utilizados nas
empilhadeiras
• As empilhadeiras de grande porte possuem vários
sensores de fim de curso que servem para indicar
riscos nos sistemas de operação.
• Estes sensores possuem indicadores luminosos que
acendem e atuam em conjunto com alarme sonoro, a
partir do momento que o dispositivo de emergência é
acionado.
• Esses sensores têm como função auxiliar o
operador na execução dos serviços com segurança.
• O principal exemplo é o dispositivo
antibasculamento que tem a função de alem de emitir
um sinal sonoro travar o equipamento quando se
ultrapassa o limite de carga (SWL) da empilhadeira .
Treinamento e Capacitação

O que vou aprender nesse treinamento?


1 – REGULAMENTAÇÃO LEGAL

2 – PREVENÇÃO DE ACIDENTES

3 - TIPOS DE EQUIPAMENTOS

4 - CAPACIDADE DE CARGA (SWL)

5 - EMPILHADEIRAS REACH STACKER (ALCANCE EMPILHADOR)

6 - ESTABILIDADE FRONTAL E ESTABILIDADE LATERAL

7 - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

8 - CARGA PERIGOSA

9 – CONTÊINERES
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
PRINCIPAIS FATORES DE RISCO.

Segurança é um fator básico quando se opera com empilhadeiras. Sempre que a máquina for colocada em movimento, o
operador deve estar preparado para os imprevistos.
A segurança do operador e das pessoas que o cercam depende da utilização correta da máquina. Desta forma, é
importante que o operador conheça perfeitamente todos os comandos, sua localização e função.
Cada porto organizado e instalação portuária de uso privativo, devem dispor de um regulamento próprio que discipline a
rota de tráfego de veículos, equipamentos, ciclistas e pedestres, bem como a movimentação de cargas no cais,
plataformas, pátios, estacionamentos, armazéns e demais espaços operacionais.
Os equipamentos : pás mecânicas, empilhadeiras, aparelhos de guindar e outros serão entregues para a operação em
perfeitas condições de uso.
Somente pode operar máquinas e equipamentos o trabalhador habilitado e devidamente identificado.
Não operar o equipamento sem que todos os componentes estejam funcionando perfeitamente;
Principais fatores de riscos:
1) Operadores desabilitados.
2) Atropelamento e prensagens.
3) Emissão de gases em maquinas movidas à combustão interna.
4) Fonte de ruídos e vibrações.
5) Perda da estabilidade frontal e lateral.
6) Sobrecarga no sistema de elevação.
7) Falta de sinalização na área operacional.
8) Excesso de velocidade.
9) Falta de POP – Padrões Operacionais estabelecidos ou conhecidos pelos operadores.
10) Falta de cabines fechadas e climatizadas.
11) Deficiência no programa de manutenção preventiva.
12) Riscos da emissão de gases dos motores das empilhadeiras
POP – PADRÕES OPERACIONAIS.
Quando alguma coisa , é atividade, precisa ser executada repetida vez da mesma forma, é necessário um modelo para
garantir a previsibilidade da execução.

ESTE MODELO É CHAMADO DE PADRÃO


Padrão operacional (POP)
O padrão operacional, ou de tarefa, descreve os recursos e ações necessários à execução da tarefa, define a categoria
responsável pelos resultados esperados.
Características dos Padrões Operacionais
As três principais características são:
• Clareza: um padrão deve ser acessível a todos. Portanto deve ser claro, conciso e usar linguagem simples.
• Consensualidade : a elaboração dos POP deve contar com participação das pessoas que executam a tarefa. E sua
forma final deve resultar de consenso dos participantes. A participação na elaboração compromete os
executantes com o padrão.
• Viabilidade: o padrão deve ser viável, de execução possível. Padrões com atividades ou resultados esperados de
difícil realização acabam virando letra morta.
Padrões antes de iniciar a operação
• Os equipamentos terrestres de guindar e os acessórios neles utilizados para içamento de cargas devem ser
periodicamente vistoriados e testados .
• A vistoria deve ser efetuada pelo menos uma vez a cada doze meses;
• Todo aparelho de içar deve ter afixado no interior de sua cabine tabela de carga que possibilite ao operador o
conhecimento da carga máxima em todas as suas condições de uso;
• Os equipamentos e seus componentes foram projetados e fabricados com um fator especifico de segurança.
Entretanto, toda maquina começam a sofrer desgastes desde o primeiro dia em que entram em operação, este
processo continua até que no seu futuro a maquina não será mais capaz de suportar sua carga de serviço original,
a não ser que todas as partes sujeitas a desgastes ou defeitos sejam substituídas, conforme o plano de
manutenção indicados pelas normas técnicas.
Os setores de manutenção das empresas que fornecem os equipamentos utilizados nas operações portuárias devem seguir
padrões estabelecidos pelos fabricantes , contudo antes de qualquer operação de movimentação de carga o operador
deverá adotar a seguinte seqüência de procedimentos visuais e de teste:
• Condições dos freios.
• Condições dos pneus.
• Sistemas de sinalização elétrica, luzes de seta, de freios, sinais sonoros, alerta e faróis.
• Extintores de incêndio.
• Verificação do nível de água da bateria;
• Verificação do nível de óleo de lubrificação em geral (Carter, freio, sistema hidráulico, etc)
• Sinais de vazamentos gerais;
Padrões Operacionais

 Limpar os vidros, as luzes e os retrovisores para garantir uma boa visão e assegurar-se que estão bem regulados;
 Regular o assento do operador para que possa ter uma posição confortável e segura; e
 Usar o cinto de segurança.
 Ao ligar a empilhadeira, verificar sempre se a marcha está desengatada;
 Verificação da quantidade de combustível.
 Ao colocar a empilhadeira em movimento, o operador deve observar o percurso com cuidado, observando sempre o ambiente. As
partidas rápidas prejudicam a máquina e o operador deve estar sempre atento ao painel, pois se houver alguma irregularidade este
mostrará.
 Na troca de marcha, o operador deve ter cuidado porque uma avaria na caixa de cambio leva bastante tempo para ser consertada e
conseqüentemente haverá prejuízos em dinheiro e tempo.
 O operador deve operar com cuidado nos locais onde existem outras empilhadeiras ou nos porões de navios. Nessas condições, o
operador deve estar atento ao sentido de deslocamento (direção) dos veículos. A habilidade de um operador em evitar acidentes é uma
indicação de sua perícia.
 Medidas de precauções que devem ser sempre adotadas:
 Em hipótese alguma o operador deve ceder a empilhadeira à pessoa não habilitada, não treinada e não autorizada;
 Não usar contrapeso adicional na empilhadeira;
 12.Não assustar propositalmente os colegas;
 Não passar sobre objetos no piso, evitando movimentos bruscos do volante de direção e balanço da carga;
 Caso as condições de trafego e pátio não permitam que a empilhadeira se movimente para trás, devemos utilizar velocidade
reduzida para movimentos com a carga elevada.
 Verificar sempre o peso ,volume da carga e a localização de seu centro de gravidade.
 Nunca fazer reversão (para frente ou para trás) com a máquina em movimento; e
 Não transportar mercadorias superiores à capacidade nominal da máquina, evitando que as rodas traseiras percam o
contato com o solo.
 Se for transitar em marcha à ré, olhar com cuidado o piso, pessoas e obstáculos que estiverem nas proximidades;
 Posicionar a empilhadeira frontalmente ou perpendicularmente à carga até que a carga fique junto à torre;
 Fazer as manobras necessárias sempre tomando cuidado com o que está às suas costas e de ambos o lado, para evitar
colisões e acidentes;
 Não operar empilhadeira sem condições físicas, alcoolizado, drogado ou doente;
Qualquer pessoa pode aprender a DIRIGIR uma
empilhadeira, mas somente profissionais
podem OPERAR com segurança.
 O operador deve dar a partida no motor conforme observações abaixo:
 Acionar o freio de estacionamento.
 Colocar o seletor de marcha em posição neutra (N);
 Acionar o motor de partida por meio da chave de contato;
 Girar a chave e manter na posição de partida até que o motor funcione. Soltar a chave a partir do momento em que
funcionar;
 Permanecer em marcha lenta durante 5 minutos.
 Verificar o funcionamento de todos os instrumentos, caso os mostradores indicarem valores anormais, parar
imediatamente o motor.
 Quantificar e analisar o espaço disponível para a manobra e operação da empilhadeira;
 Ter certeza que tem a visibilidade total da carga;
 Observar as condições de conservação do piso, os acúmulos de detritos, manchas de óleo e desníveis de trilhos;
 Verificar se a iluminação da área é adequada às operações;
 Conhecer os limites e a capacidade de operação da máquina que está sob sua responsabilidade;
 Não permitir a passagem de pessoas sob a carga; e 29.Manter sempre o giroflex ligado.
 Ao utilizar uma empilhadeira de grande porte de garfos para transportar um volume, os garfos devem ser separados a
uma distância tal que fiquem colocados simetricamente em relação ao centro da carga e paralelos às paredes laterais da
mesma.
 Aproximar-se do contêiner com a máquina em marcha lenta, usando o pedal de freio de serviço;
 Posicionar a máquina o mais perto possível do contêiner. Colocar a transmissão em neutro ou utilizar o pedal
neutralizador da transmissão a fim de manter toda a potência do motor para as funções hidráulicas de levantamento de
carga da máquina;
 Aproximar o contêiner tão perto quanto possível do eixo dianteiro e a uma altura suficiente para que o operador possa
ver por baixo do contêiner;
 Atenção: é absolutamente necessário parar totalmente a empilhadeira antes de arriar o contêiner, porque do contrario o
contêiner poderá sofrer sérios danos.
 Para subidas de rampas em plataformas de armazéns e rampas a bordo de navios com empilhadeira de
grande porte, carregada com volume pesado, deverão ser seguidos os seguintes procedimentos:
 A subida deverá ser feita sempre de frente em marcha reduzida.
 Durante a subida, a carga deve estar situada o mais próximo possível do eixo dianteiro para permitir uma
maior estabilidade;
 Em se tratando de empilhadeira de montante, o mesmo deverá estar inclinado para trás, aumentando a
segurança;
 Quanto mais alta estiver a carga, menor deve ser a velocidade e maior a prudência;
Descida em rampas.
 Nas mesmas condições de carga utilizar a mesma marcha que foi utilizada na subida.
 A carga sempre deve estar em direção para cima, ou seja , e sempre de marcha-ré, observando-se os
mesmos cuidados que para subida.
 Nunca fazer reversão (para frente ou para trás) com a máquina em movimento;
 Não deixar estopas, panos ou resíduos de óleo e graxa, em cima da empilhadeira, o que pode ocasionar
incêndio;
 Observar rigorosamente todos os regulamentos e sinalizações de trânsito estabelecido e demarcado nos
pátios e porões de navios; e
 Não efetuar meia volta em rampa ou plano inclinado, pois haverá possibilidade de tombamento.
 Quando estiver transportando carga de grande largura, pode ser necessário realizar manobra da máquina
com a carga elevada; então a faça com extremo cuidado e fique atento ao movimento da carga.
 Diminua a velocidade antes de fazer qualquer curva ou diante da aproximação de rampas, cruzamentos, superfícies
molhadas ou escorregadias. Preste atenção especialmente quando estiver trabalhando em piso desnivelado ou com
depressões.
 As pilhas de cargas ou materiais devem distar, pelo menos, de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) das bordas
do cais;
 Embalagens com produtos perigosos não devem ser movimentadas com equipamentos inadequados que possam
danificá-las;
 A movimentação aérea de cargas deve ser necessariamente orientada por sinaleiro devidamente habilitado;
 O sinaleiro deve receber treinamento adequado para aquisição de conhecimento do código de sinalização internacional;
 As cargas transportadas por caminhões ou carretas devem estar peadas ou fixas de modo a evitar sua queda acidental;
• Nos veículos cujas carrocerias tenham assoalho, este deve
estar em perfeita condição de uso e conservação.

• Nas operações com cargas perigosas devem ser obedecidas às


seguintes medidas gerais de segurança:

• Somente devem ser manipuladas,armazenadas e estivadas as


substâncias perigosas que estiverem embaladas, sinalizadas e
rotuladas de acordo com o código marítimo internacional de
cargas perigosas (IMDG);

• As cargas perigosas devem ser submetidas a cuidados


especiais, sendo observadas, dentre outras, as providências
para adoção das medidas constantes das fichas de
emergências.

• É vedado lançar na água, direta ou indiretamente, poluentes


resultantes dos serviços de limpeza e trato de vazamento de
carga perigosa.
Treinamento e Capacitação

O que vou aprender nesse treinamento?


1 – REGULAMENTAÇÃO LEGAL

2 – PREVENÇÃO DE ACIDENTES

3 - TIPOS DE EQUIPAMENTOS

4 - CAPACIDADE DE CARGA (SWL)

5 - EMPILHADEIRAS REACH STACKER (ALCANCE EMPILHADOR)

6 - ESTABILIDADE FRONTAL E ESTABILIDADE LATERAL

7 - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

8 - CARGA PERIGOSA

9 – CONTÊINERES
Adesivos utilizados em cargas perigosas.
CARGA PERIGOSA
• Para o manuseio de cargas perigosas é
necessário o perfeito conhecimento do seu
aspecto perigoso e sua classificação. Essa
classificação, adotada mundialmente, é
resultado de um trabalho conjunto e
publicado pela International Maritime
Organization (IMO) visando à segurança do
trabalhador e à preservação do meio
ambiente.
• A classificação da IMO seleciona as cargas perigosas
em nove classes conforme transcrito a seguir:
• Classe 1 - Explosivos.
• Classe 2 - Gases comprimidos, liquefeitos,
dissolvidos sob pressão.
• Classe 3 - Líquidos inflamáveis.
• Classe 4 - Sólidos inflamáveis, substâncias
sujeitas à combustão espontânea, substâncias
que, em contato com a água, emitem gases
inflamáveis.
• Classe 5 - Substâncias oxidantes, peróxidos
orgânicos
• Classe 6 - Substâncias venenosas (tóxicas) e
substâncias infectantes
• Classe 7 - Materiais radioativos
• Classe 8 - Substâncias corrosivas
• Classe 9 - Substâncias perigosas diversas
Treinamento e Capacitação

O que vou aprender nesse treinamento?


1 – REGULAMENTAÇÃO LEGAL

2 – PREVENÇÃO DE ACIDENTES

3 - TIPOS DE EQUIPAMENTOS

4 - CAPACIDADE DE CARGA (SWL)

5 - EMPILHADEIRAS REACH STACKER (ALCANCE EMPILHADOR)

6 - ESTABILIDADE FRONTAL E ESTABILIDADE LATERAL

7 - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

8 - CARGA PERIGOSA

9 – CONTÊINERES
CONTÊINERES.

Contêineres são recipientes construídos com material resistente, obedecendo a normas técnicas internacionais (ISO).
Possuem medidas padronizadas, sendo que os mais utilizados são os de 20 pés (6 m) e os de 40 pés (12 m) de
comprimento com volume útil médio de 30 a 33 metros cúbicos e 60 a 67 metros cúbicos respectiva-mente, enquanto a
carga útil média é da ordem de 18 toneladas e 27 toneladas, respectivamente.
As vantagens inerentes a unitização em contêineres são:
• Ter caráter permanente e ser resistente para suportar o seu uso repetitivo;
• Ser projetado de forma a facilitar sua movimentação em uma ou mais modalidades de transporte, sem necessidade
de descarregar a mercadoria em pontos intermediários;
• Ser provido de dispositivos que assegurem facilidade de sua movimentação, particularmente, durante a transferência
de um veículo para outro, em uma ou mais modalidades de transporte;
• Ser projetado de modo a permitir seu fácil enchimento e esvaziamento.
• Possibilitar a estimativa de cálculo antecipado da quebra de estiva.
• Oferecer maior segurança contra roubo, furto e descaminho;
• Permitir o trânsito “porta a porta”;
Definição
Contêiner como sendo um recipiente de dimensões padronizadas e que serve para acondicionar no seu interior carga a
ser transportada por via marítima, aérea, ferroviária e rodoviária.
Tipos de Contêineres.
• Carga-seca (“dry-box”) de 20 pés: tipo convencional, é o mais utilizado entre todos devido à sua versatilidade
para cargas secas, caixaria, sacaria, granéis e mesmo carga úmida ou líquida, desde que devidamente
embaladas.
• O contêiner Standard de 20 pés, por suas dimensões reduzidas e forte estrutura, é também recomendado
para cargas pesadas de menor volume.
• Carga-seca (“dry-box”) de 40 pés: algumas cargas são de grande volume, mas nem sempre pesam tanto
quanto aparentam. Cargas assim pedem um tipo de contêiner especial. Para o caso de cargas leves mas que
ocupam maior espaço, é utilizado um tipo de contêiner convencional, muito usado por sua extraordinária
versatilidade: Contêiner “Standard” de 40 pés, para carga não perecível.
• Contêiner-tanque: transportar líquidos, produtos tóxicos, inflamáveis e gases voláteis exigem um tipo especial de
contêiner, de grande capacidade, à prova de corrosão e de vazamento e até com controle de temperatura.
• “Flat-rack” de 20 e 40 pés: projetados para contêinerização ou unitização de cargas que seriam
transportadas avulsas. São ideais para cargas compridas ou de formas irregulares e, principalmente, são
um instrumento de redução de tempo para carga e descarga destas peças. Os “flat-rack” viabilizam a
utilização de navios celulares para o transporte de cargas onde normalmente seriam impraticáveis.
Apresenta-se em quatro modelos: com cabeceiras fixas, com cabeceiras móveis manualmente, com
cabeceiras móveis por molas, e sem cabeceiras.
• “Open-top”: contêiner com os tetos abertos, destinados ao acondicionamento de cargas irregulares ou
que só possam ser carregados por cima. A proteção da carga é feita por uma lona fixada ao topo do
contêiner. Exemplos de cargas: maquinaria para construção e agricultura, barcos, vidro, toras de
madeira, empilhadeiras, chapas de compensado, etc.
• Térmico: contêiner para transporte de cargas perecíveis, podendo ser ventilado ou
refrigerado.
• Ventilados: são contêineres fechados, com orifícios para ventilação na parte superior
dos painéis laterais e forração interna adicional no seu interior, adaptados a um sistema
de ventilação forçada para protegê-los contra a condensação da umidade. São utilizados
para transportar mercadorias não refrigeradas com características especiais que exigem
desumidificação constante. São também utilizados quando os dois pontos da rota
(embarque e descarga) apresentam diferenças climáticas extremas, cuja variação de
temperatura pode gerar condensação e avariar, por umidade, a carga no interior do
contêiner.
• Isolantes: são contêineres projetados para manter a temperatura sem o uso de aparelhos para
resfriamento e/ou aquecimento. Suas paredes, portas e teto são isolantes, para que a troca de calor entre
o interior e o exterior seja limitada. Alguns contêineres isolantes possuem capacidade para transportar
blocos de CO2 sólido (gelo seco) em um compartimento especial sobre a carga. Na ausência de tal
facilidade, os blocos podem ser colocados sobre alguns tipos de cargas.
• Refrigerados: são contêineres térmicos servidos por acessórios de refrigeração para manter a temperatura
controlada durante o transporte. Existem 2 diferentes sistemas: um como parte da estrutura do contêiner
e outro para ter conectado ao contêiner uma unidade de acoplamento externa; o primeiro é do tipo
REFEER e o segundo do tipo CONAIR.
• Unidades integradas (REFEER): assim são designados os contêineres equipados com um compressor elétrico e
um ventilador. O embarcador registra externamente no termógrafo (medidor fixado no contêiner para regular
a temperatura interna) a temperatura na qual a mercadoria deve ser mantida, para fins de manutenção e
controle. Alguns contêineres desse tipo transportam unidades diesel próprias sob o sistema de refrigeração.
Os que não possuem tal dispositivo exigem ser conectado à corrente elétrica com voltagem adequada. Em
terra, a corrente é fornecida pelas instalações do terminal ou por conjuntos de geradores diesel estacionado
sobre carretas ou plataformas ferroviárias. No mar, a corrente é fornecida pelos geradores do navio. A
refrigeração deve ser mantida desligada durante os procedimentos de carga e descarga.
• Unidade “port hole”(CONAIR): contêiner que possui dois orifícios, um na parte alta e outro na parte baixa do
painel frontal; é equipada com ajustadores de borracha de fecho automático para a perfeita vedação.
• A refrigeração é suprida através do acoplamento de um conjunto gerador externo especial (“CLIP-ON”), cuja
largura e altura têm dimensões idênticas às do contêiner, de forma a promover a devida integração do
conjunto (contêiner + “Clip-On”), que assume as mesmas características de uma unidade integrada. Da mesma
maneira que as unidades integradas, o “Clip-On” deve estar desconectado nos momentos de carga e descarga
dos contêineres.

• Contêiner para granel sólido: o “Bulk-Cargo” (20 pés) foi projetado para o transporte de carga seca a granel.
Essa unidade elimina as despesas de ensacamento e maior aproveitamento do espaço. Podem ser carregados
por escotilhas no teto e descarregados nas usinas de produção sem nenhum custo adicional. Alguns produtos
exigem forro interno de polietileno. Essas unidades têm especificações semelhantes às do contêiner carga-seca
e podem, portanto, ser usadas como tal nas viagens de retorno, eliminando, assim, o problema de “one way”
inerente a alguns comércios especiais.
• Contêiner para automóvel: este tipo de contêiner possui dispositivos apropriados para peação de
automóveis, possui dois pavimentos e não são dotados de paredes laterais e teto, sendo
totalmente abertos, gradeados barras de aço, totalmente desmontáveis.

• ComPlataforma sem cabeceira de 20 e 40 pés: é uma plataforma simples, projetada para


carregamento de cargas compridas, largas, sem formas regulares ou com problemas de
acondicionamento. Serve perfeitamente para ser usada temporariamente como “tween deck”
em navios não equipados para transporte de contêineres e para serviço RO-RO (Roll On - Roll
Off). Quando vazias, podem ser acopladas e empilhadas. Exemplos de cargas típicas: máquinas,
barcos, grupos geradores, veículos, tubos, vergalhões, etc...
• “Livestock”: contêiner para transportar animais vivos.
• Contêiner hipobárico: tipo de contêiner empregado no transporte de produtos altamente perecíveis como plantas,
flores, mamão, laranja e outros frutos semelhantes. O contêiner hipobárico, além do sistema de ventilação, também
dispõe de sistemas de vácuo e de umidificação, permitindo a renovação do ar interno.
• Contêiner “high cube”: utilizado para cargas de pequena densidade, ou seja, onde o volume grande é desproporcional
ao pequeno peso. Este contêiner possui a mesma largura e comprimento de um contêiner de 40 pés com 1 pé a mais
de altura, aumentando o seu volume interno em 13%, o que, em certos casos, pode significar uma apreciável redução
de custos. É indicado para cargas como rouparia, fumo, cigarros, brinquedos, mobiliário, etc...
• “Open side container”: foi projetado para mercadorias que requeiram o carregamento pelos lados e/ou muita
ventilação. Pode ser usado para carga seca, o que lhe dá maiores possibilidades de utilização. É dotado de grades
laterais removíveis, com a mesma altura da unidade, o que facilita muito a carga e descarga.
Rua Antônio Pereira 1-145 - Bauru - SP –
14 991636271 – gdprevencaosst@gmail.com

G&D Prevenção - SST - Rua Antônio Pereira 1-145 - Bauru - SP - 14 991636271

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