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2 – PREVENÇÃO DE ACIDENTES
3 - TIPOS DE EQUIPAMENTOS
7 - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
8 - CARGA PERIGOSA
9 – CONTÊINERES
Regulamentação Legal
• NR-11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃ0, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS
• 11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação,
o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.
Treinamento e Capacitação
2 – PREVENÇÃO DE ACIDENTES
3 - TIPOS DE EQUIPAMENTOS
7 - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
8 - CARGA PERIGOSA
9 – CONTÊINERES
Acidente zero, prevenção dez
Trocando em miúdos: qualquer acidente que ocorrer com um trabalhador, estando ele a serviço de
uma empresa, é considerado acidente do trabalho.
• Segurados especiais são trabalhadores rurais, isto é, que prestam serviços em âmbito rural, individualmente ou
em regime de economia familiar, mas não têm vínculo de emprego.
• Lesão corporal é qualquer dano produzido no corpo humano, seja ele leve, como, por exemplo, um corte no dedo,
ou grave, como a perda de um membro.
• Perturbação funcional é o prejuízo do funcionamento de qualquer órgão ou sentido. Por exemplo, a perda da visão,
provocada por uma pancada na cabeça, caracteriza uma perturbação funcional.
Doença profissional também é acidente do trabalho?
De acordo com o mesmo Decreto nº 611/92, doenças profissionais são aquelas adquiridas em decorrência do
exercício do trabalho em si. Doenças do trabalho são aquelas decorrentes das condições especiais em que o trabalho é
realizado. Ambas são consideradas como acidentes do trabalho, quando delas decorrer a incapacidade para o trabalho.
Você já deve ter passado pela experiência de pegar uma forte gripe, de colegas de trabalho, por contágio. Essa
doença, embora possa ter sido adquirida no ambiente de trabalho, não é considerada doença profissional nem do
trabalho, porque não é ocasionada pelos meios de produção.
Mas, se o trabalhador contrair uma doença por contaminação acidental, no exercício de sua atividade, temos aí
um caso equiparado a um acidente do trabalho. Por exemplo, se um enfermeiro sofre um corte no braço ao quebrar um
frasco contendo sangue de um paciente com doença infecto contagiosa e, em conseqüência, é contaminado, isso é um
acidente do trabalho.
Por outro lado, se um trabalhador perder a audição por ficar longo tempo sem proteção auditiva adequada,
submetido ao excesso de ruído, gerado pelo trabalho executado junto a uma grande prensa, isso caracteriza doença do
trabalho.
Ou ainda, se um trabalhador adquire tenossinovite (inflamação dos tendões e das articulações) por exercer
atividades repetitivas, que solicitam sempre o mesmo grupo de músculos, esse caso é considerado doença profissional.
A lista das doenças profissionais e do trabalho é bastante extensa e pode sofrer novas inclusões ou exclusões, à
medida que forem mudando as relações entre o homem e o trabalho.
O acidente típico do trabalho ocorre no local e durante o horário de trabalho.
• É considerado como um acontecimento súbito, violento e ocasional. Mesmo não sendo a única causa,
provoca, no trabalhador, uma incapacidade para a prestação de serviço e, em casos extremos, a morte.
• Mas a legislação também enquadra como acidente do trabalho os que ocorrem nas situações
apresentadas a seguir.
Se o trabalhador sofrer qualquer acidente, estando em viagem a serviço da empresa, não importa o meio de
condução utilizado, ainda que seja de propriedade particular, estará amparado pela legislação que trata de acidentes
do trabalho.
Vamos ver se as definições discutidas até agora ficaram claras. Analise a situação a seguir e depois responda às
questões apresentadas
João é técnico em manutenção de equipamentos eletrônicos em uma empresa com sede na Vila Nova
Esperança. O chefe de João passou-lhe uma ordem de serviço de manutenção, a ser realizado na máquina de
um cliente, em outro bairro. Quando João se encontrava executando o trabalho, a firma foi invadida por um grupo
de homens armados, que anunciaram um assalto. Na confusão que se seguiu, João foi atingido por uma bala
perdida. Levado ao Pronto-socorro foi dispensado após a extração de uma bala na perna direita, com a
recomendação médica de manter-se afastado do serviço por 15 dias.
No seu entender:
• O que ocorreu com João encaixa-se na definição legal de acidente do trabalho? Por quê?
Supondo-se que ele volte a andar normalmente, após a retirada do curativo, não se pode dizer que
tenha havido perturbação funcional. João não se enquadra na categoria de segurado especial, pois consta que
ele era funcionário contratado da empresa.
Importante!!
Todo acidente do trabalho, por mais leve que seja, deve ser comunicado à empresa,
que deverá providencias a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), no prazo
máximo de 24 horas. Caso contrário, o trabalhador perderá seus direitos e a empresa
pagará multa.
Veja o conceito de acidente do trabalho, numa visão prevencionista.
Volte a analisar o conceito legal de acidente do trabalho, apresentado anteriormente. Compare-o com o
conceito prevencionista, que você acabou de ver. Que diferença você observa entre eles?
Isso mesmo! O conceito legal tem uma
aplicação mais corretiva, voltada basicamente
para as lesões ocorridas no trabalhador, enquanto
o conceito prevencionista é mais amplo, voltado
para a .prevenção. e considera outros danos, além
dos físicos.
• a família, que tem seu padrão de vida afetado pela falta dos ganhos normais,
correndo o risco de cair na marginalidade;
Outras vezes, um acidente pode deixar o trabalhador impedido de realizar suas atividades por dias
seguidos, ou meses, ou de forma definitiva. Se o trabalhador acidentado não retornar ao trabalho imediatamente
ou até na jornada seguinte, temos o chamado acidente com afastamento, que pode resultar na incapacidade
temporária, ou na incapacidade parcial e permanente, ou, ainda, na incapacidade total e permanente para o
trabalho.
A incapacidade temporária é a perda da capacidade para o trabalho por um período limitado de tempo,
após o qual o trabalhador retorna às suas atividades normais.
A incapacidade parcial e permanente é a diminuição, por toda vida, da capacidade física total para o
trabalho. É o que acontece, por exemplo, quando ocorre a perda de um dedo ou de uma vista.
A incapacidade total e permanente é a invalidez incurável para o trabalho. Nesse caso, o trabalhador
não tem mais condições para trabalhar. É o que acontece, por exemplo, se um trabalhador perde as duas vistas
em um acidente do trabalho. Nos casos extremos, o acidente resulta na morte do trabalhador.
Os danos causados pelos acidentes são sempre bem maiores do que se imagina à primeira vista.
A análise das consequências do acidente poderia parar por aí. Mas, em casos como esse, é conveniente
pensar também na potencialidade de danos e riscos que se originaram do acidente.
O equipamento parado é uma sopradora que prepara embalagens para vários setores de produção.
Deve, portanto, ser reparada com toda urgência possível. Nesse caso, o setor de manutenção precisa entrar em
ação rapidamente e, justamente por isso, apresenta a tendência de passar por cima de muitos princípios de
segurança, devido à pressa em consertar a máquina.
Além disso, na remoção do acidentado para o hospital, novos riscos poderão ser criados. A pressa do
motorista da ambulância, para chegar o mais rápido possível ao hospital, poderá criar condições desfavoráveis à
sua segurança e à dos demais ocupantes do veículo e de outros veículos na rua.
Você percebe como um acidente do trabalho tem, muitas vezes, uma força ainda maior do que
simplesmente causar os danos que se observam na ocorrência do acidente em si?
Esse é mais um fator que pesa, favoravelmente, na justificativa de uma atitude prevencionista! Não é
melhor prevenir o acidente do que enfrentar as consequências?
A prevenção de acidentes é uma atividade perfeitamente ao alcance do homem, visto que uma das
mais evidentes características de superioridade do ser humano sobre os demais seres vivos é a sua capacidade
de raciocínio e a previsão dos fatos e ocorrências que afetam o seu meio ambiente.
Por ora, procure aplicar o que aprendeu nesta aula, resolvendo os exercícios a
seguir.
Exercício 1
Pedro estava transportando um produto químico com a empilhadeira. Ao passar por um buraco, o produto caiu e
esparramou-se pelo chão, contaminando o local. Esse fato pode ser considerado um acidente do trabalho:
a) ( ) no conceito legal;
b) ( ) no conceito prevencionista.
Exercício 2
João, ao sair do trabalho, de volta para casa, resolveu passar no supermercado para comprar um saco de arroz que
estava em oferta. Na saída do supermercado foi atropelado por um carro.
Você considera o que aconteceu com João um caso de acidente de trajeto, que pode ser equiparado a um
acidente do trabalho? Justifique sua resposta.
Exercício 3
Tereza era digitadora de uma empresa. Certo dia, sentiu-se mal e foi encaminhada ao ambulatório. O
médico solicitou alguns exames e os resultados indicaram que Tereza havia contraído hepatite. O médico concluiu
que o contágio se deu pelo uso do sanitário da empresa (já havia registro de dois casos anteriores). Tereza foi
afastada do trabalho por um período de 2 meses.
O que ocorreu com Tereza foi um acidente do trabalho? Justifique sua resposta.
Exercício 4
Certo dia, muito preocupada com os problemas domésticos, distraiu-se e fez um corte profundo no dedo com a
tesoura. Depois de medicada no ambulatório da empresa, Maria foi mandada para casa com um atestado
médico dispensando-a do trabalho naquele dia. Assinale o tipo de acidente que ocorreu com Maria:
2 – PREVENÇÃO DE ACIDENTES
3 - TIPOS DE EQUIPAMENTOS
7 - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
8 - CARGA PERIGOSA
9 – CONTÊINERES
CURSO DE EMPILHADEIRAS DE GRANDE PORTE.
NOÇÕES BÁSICAS.
1. TIPOS DE EQUIPAMENTOS
São equipamentos usados para movimentar cargas intermitentemente, em percursos variáveis com superfícies e espaços
apropriados, onde a função primaria é transportar e/ou manobrar.
Consideramos empilhadeiras de grande porte aquelas que têm SWL (Capacidade de Cargas) superior a 10 toneladas para
levantamento (lift) de carga, sendo utilizadas para movimentação dos mais variados tipos de carga, especialmente
contêineres.
A maioria das empilhadeiras utiliza motor a diesel, em virtude de seu baixo consumo e também da alta durabilidade,
uma vez que esse combustível permite uma maior produtividade, fator preponderante para a sua requisição na
movimentação das cargas.
As empilhadeiras são projetadas visando à movimentação e o deslocamento de cargas, tanto no sentido horizontal
quanto vertical.
Tipos de
empilhadeiras • Empilhadeira de garfo - Forklift truck – Veículos industriais autocarregaveis
de grande e equipados com um mecanismo de elevação de cargas, sobre garfos (patolas)
porte:
Empilhadeira mesa frontal-Front Loader / Empty-container handler
• Projetadas para distancias curtas e medias, são antieconomicas para distancias superiores a 100 metros.
2 – PREVENÇÃO DE ACIDENTES
3 - TIPOS DE EQUIPAMENTOS
7 - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
8 - CARGA PERIGOSA
9 – CONTÊINERES
CAPACIDADE DE CARGA (SWL)
• Peso da carga
2 – PREVENÇÃO DE ACIDENTES
3 - TIPOS DE EQUIPAMENTOS
7 - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
8 - CARGA PERIGOSA
9 – CONTÊINERES
EMPILHADEIRAS REACH STACKER (ALCANCE EMPILHADOR)
Neutralizador da transmissão
Em equipamentos com transmissão automática ou power shift o pedal esquerdo apresenta duas funções, neutraliza a
transmissão e aciona os freios, permitindo frear e utilizar rotações mais altas do motor conjuntamente , para melhor
desempenho hidráulico.
Freio
Serve para parar ou reduzir a velocidade. Localiza-se no assoalho, geralmente à direita da coluna de direção.
Alavanca de câmbio
Dispositivo que serve para mudança de velocidade e sentido de direção. As direções em que a alavanca deve ser mudada
sempre constam no painel fixas nas empilhadeiras.
Sistema de operação:
• Mecânica normal – (possui câmbio com conversor de torque)
Baseia-se no sistema de engrenagens planetárias, ou seja, em três componentes básicos: engrenagem sol, anelar e
planetária. Em qualquer transmissão deste tipo, teremos um pacote para cada marcha e um pacote para frente e um
para ré, sendo que para se transmitir potências pelas planetárias, uma delas deve estar travada, a outra deve ser
acionadora e finalmente a terceira transmitirá potência.
Transmissão hidrostática – (transmissão utilizando o princípio hidráulico)
Utiliza o princípio hidráulico para movimentar a máquina em ambos os sentidos e em
diferentes velocidades. A transmissão é composta de:
• múltiplos hidrostáticos,
• bombas de transmissão,
• freio de serviço de discos múltiplos a óleo e
• redução dupla do comando final.
Esse sistema dispensa embreagens, para selecionar marchas, freios de serviço, alavancas de
inversão de sentido e até o diferencial.
Obs: Este tipo de transmissão proporciona ao operador um excelente controle do
enviará potência igual para ambas às rodas e em curvas compensa a tração necessária para
• São implementos de equipamentos de guindar, telescópico , com capacidade para acoplar contêineres padrão ISO,
geralmente de (20 ou 40 pés) que permitem variações de comprimento, com SWL compatível com o equipamento.
• A finalidade do spreader é fixar o contêiner pelo teto, sem risco de desequilíbrio ou deformação.
• Podemos acoplar no spreader acessórios de movimentação , com o objetivo de movimentar vários tipos de cargas, como
• O peso do spreader é suficiente para fazer entrar os pinos locks nos encaixes do contêiner. Não utilizar os movimentos de
• 4 - Pedal do acelerador
No painel de leitura, o operador encontra auxiliar fiel, que registra os principais pontos vitais
dos componentes da empilhadeira. Por isso, o operador deve prestar muita atenção nesse
painel.
Componentes do painel:
Destacamos os principais :
• Manômetro de pressão do óleo,
• Lâmpada piloto do óleo;
• Lâmpada piloto do gerador;
• Chave do contato;
• Horímetro;
• Marcador de combustível;
• Marcador de temperatura.
Condução
Posto de condução.
4 / Pedal de travão
Utilizar em translação normal.
Alarme sonoro
Apertar na extremidade da manivela em qualquer posição
Iluminação
Contato cortado
• As luzes de estacionamento acendem-se. Sinal 105.
• Manivela rodada para o condutor : chamada de faróis
Contato colocado
• Um impulso na manivela rodada para o condutor : luzes
de estrada O sinal luminoso azul acende-se com as luzes
de estrada ou a chamada de faróis
Limpa para-brisas
• Posição 1: Paragem
• Posição 2: Intermitente
• Posição 3: baixa velocidade
• Posição 4: Grande velocidade.
• Limpa para-brisas deslocando o corpo da manivela
para o centro.
Demais ações de condução e
manutenção deverão ser obtidos
junto ao manual da máquina
fornecido pelo fabricante:
Treinamento e Capacitação
2 – PREVENÇÃO DE ACIDENTES
3 - TIPOS DE EQUIPAMENTOS
7 - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
8 - CARGA PERIGOSA
9 – CONTÊINERES
ESTABILIDADE FRONTAL E ESTABILIDADE LATERAL.
Quanto maior a distancia do centro de gravidade da carga para o ponto de apoio da empilhadeira (rodas da frente) é
menor a capacidade de carga da empilhadeira.
Antes de iniciarmos a operação devemos conhecer o SWL da empilhadeira, para que não ocorram acidentes.
Empilhadeiras Reach Stacker
Entretanto, não devemos esquecer que a carga tem seu centro de gravidade.
Centro de gravidade: É uma importante
indicação para o manuseio e
armazenamento da mercadoria.
Para que isto não aconteça, o operador deve transportar as cargas a uma altura
aproximada de 50 cm do solo, evitando desta maneira uma mudança muito
grande do centro de gravidade do conjunto na eventualidade de ocorrer uma
inclinação não desejável da maquina.
• Assim, durante a movimentação das
empilhadeiras, vazias ou não, devemos
trabalhar com garfos ou lança telescópica na
posição mais baixa (garfos ou lança) e
recolhida possível (telescópio), compatível
com as condições do local.
Observação:
• Caso as condições de trafego e pátios
permitam, sempre quando a carga
impeça a visão para frente, devemos
movimentar a empilhadeira com a
carga baixa e para trás, evitando o
risco de tombamento lateral
• Sensores de emergência utilizados nas
empilhadeiras
• As empilhadeiras de grande porte possuem vários
sensores de fim de curso que servem para indicar
riscos nos sistemas de operação.
• Estes sensores possuem indicadores luminosos que
acendem e atuam em conjunto com alarme sonoro, a
partir do momento que o dispositivo de emergência é
acionado.
• Esses sensores têm como função auxiliar o
operador na execução dos serviços com segurança.
• O principal exemplo é o dispositivo
antibasculamento que tem a função de alem de emitir
um sinal sonoro travar o equipamento quando se
ultrapassa o limite de carga (SWL) da empilhadeira .
Treinamento e Capacitação
2 – PREVENÇÃO DE ACIDENTES
3 - TIPOS DE EQUIPAMENTOS
7 - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
8 - CARGA PERIGOSA
9 – CONTÊINERES
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
PRINCIPAIS FATORES DE RISCO.
Segurança é um fator básico quando se opera com empilhadeiras. Sempre que a máquina for colocada em movimento, o
operador deve estar preparado para os imprevistos.
A segurança do operador e das pessoas que o cercam depende da utilização correta da máquina. Desta forma, é
importante que o operador conheça perfeitamente todos os comandos, sua localização e função.
Cada porto organizado e instalação portuária de uso privativo, devem dispor de um regulamento próprio que discipline a
rota de tráfego de veículos, equipamentos, ciclistas e pedestres, bem como a movimentação de cargas no cais,
plataformas, pátios, estacionamentos, armazéns e demais espaços operacionais.
Os equipamentos : pás mecânicas, empilhadeiras, aparelhos de guindar e outros serão entregues para a operação em
perfeitas condições de uso.
Somente pode operar máquinas e equipamentos o trabalhador habilitado e devidamente identificado.
Não operar o equipamento sem que todos os componentes estejam funcionando perfeitamente;
Principais fatores de riscos:
1) Operadores desabilitados.
2) Atropelamento e prensagens.
3) Emissão de gases em maquinas movidas à combustão interna.
4) Fonte de ruídos e vibrações.
5) Perda da estabilidade frontal e lateral.
6) Sobrecarga no sistema de elevação.
7) Falta de sinalização na área operacional.
8) Excesso de velocidade.
9) Falta de POP – Padrões Operacionais estabelecidos ou conhecidos pelos operadores.
10) Falta de cabines fechadas e climatizadas.
11) Deficiência no programa de manutenção preventiva.
12) Riscos da emissão de gases dos motores das empilhadeiras
POP – PADRÕES OPERACIONAIS.
Quando alguma coisa , é atividade, precisa ser executada repetida vez da mesma forma, é necessário um modelo para
garantir a previsibilidade da execução.
Limpar os vidros, as luzes e os retrovisores para garantir uma boa visão e assegurar-se que estão bem regulados;
Regular o assento do operador para que possa ter uma posição confortável e segura; e
Usar o cinto de segurança.
Ao ligar a empilhadeira, verificar sempre se a marcha está desengatada;
Verificação da quantidade de combustível.
Ao colocar a empilhadeira em movimento, o operador deve observar o percurso com cuidado, observando sempre o ambiente. As
partidas rápidas prejudicam a máquina e o operador deve estar sempre atento ao painel, pois se houver alguma irregularidade este
mostrará.
Na troca de marcha, o operador deve ter cuidado porque uma avaria na caixa de cambio leva bastante tempo para ser consertada e
conseqüentemente haverá prejuízos em dinheiro e tempo.
O operador deve operar com cuidado nos locais onde existem outras empilhadeiras ou nos porões de navios. Nessas condições, o
operador deve estar atento ao sentido de deslocamento (direção) dos veículos. A habilidade de um operador em evitar acidentes é uma
indicação de sua perícia.
Medidas de precauções que devem ser sempre adotadas:
Em hipótese alguma o operador deve ceder a empilhadeira à pessoa não habilitada, não treinada e não autorizada;
Não usar contrapeso adicional na empilhadeira;
12.Não assustar propositalmente os colegas;
Não passar sobre objetos no piso, evitando movimentos bruscos do volante de direção e balanço da carga;
Caso as condições de trafego e pátio não permitam que a empilhadeira se movimente para trás, devemos utilizar velocidade
reduzida para movimentos com a carga elevada.
Verificar sempre o peso ,volume da carga e a localização de seu centro de gravidade.
Nunca fazer reversão (para frente ou para trás) com a máquina em movimento; e
Não transportar mercadorias superiores à capacidade nominal da máquina, evitando que as rodas traseiras percam o
contato com o solo.
Se for transitar em marcha à ré, olhar com cuidado o piso, pessoas e obstáculos que estiverem nas proximidades;
Posicionar a empilhadeira frontalmente ou perpendicularmente à carga até que a carga fique junto à torre;
Fazer as manobras necessárias sempre tomando cuidado com o que está às suas costas e de ambos o lado, para evitar
colisões e acidentes;
Não operar empilhadeira sem condições físicas, alcoolizado, drogado ou doente;
Qualquer pessoa pode aprender a DIRIGIR uma
empilhadeira, mas somente profissionais
podem OPERAR com segurança.
O operador deve dar a partida no motor conforme observações abaixo:
Acionar o freio de estacionamento.
Colocar o seletor de marcha em posição neutra (N);
Acionar o motor de partida por meio da chave de contato;
Girar a chave e manter na posição de partida até que o motor funcione. Soltar a chave a partir do momento em que
funcionar;
Permanecer em marcha lenta durante 5 minutos.
Verificar o funcionamento de todos os instrumentos, caso os mostradores indicarem valores anormais, parar
imediatamente o motor.
Quantificar e analisar o espaço disponível para a manobra e operação da empilhadeira;
Ter certeza que tem a visibilidade total da carga;
Observar as condições de conservação do piso, os acúmulos de detritos, manchas de óleo e desníveis de trilhos;
Verificar se a iluminação da área é adequada às operações;
Conhecer os limites e a capacidade de operação da máquina que está sob sua responsabilidade;
Não permitir a passagem de pessoas sob a carga; e 29.Manter sempre o giroflex ligado.
Ao utilizar uma empilhadeira de grande porte de garfos para transportar um volume, os garfos devem ser separados a
uma distância tal que fiquem colocados simetricamente em relação ao centro da carga e paralelos às paredes laterais da
mesma.
Aproximar-se do contêiner com a máquina em marcha lenta, usando o pedal de freio de serviço;
Posicionar a máquina o mais perto possível do contêiner. Colocar a transmissão em neutro ou utilizar o pedal
neutralizador da transmissão a fim de manter toda a potência do motor para as funções hidráulicas de levantamento de
carga da máquina;
Aproximar o contêiner tão perto quanto possível do eixo dianteiro e a uma altura suficiente para que o operador possa
ver por baixo do contêiner;
Atenção: é absolutamente necessário parar totalmente a empilhadeira antes de arriar o contêiner, porque do contrario o
contêiner poderá sofrer sérios danos.
Para subidas de rampas em plataformas de armazéns e rampas a bordo de navios com empilhadeira de
grande porte, carregada com volume pesado, deverão ser seguidos os seguintes procedimentos:
A subida deverá ser feita sempre de frente em marcha reduzida.
Durante a subida, a carga deve estar situada o mais próximo possível do eixo dianteiro para permitir uma
maior estabilidade;
Em se tratando de empilhadeira de montante, o mesmo deverá estar inclinado para trás, aumentando a
segurança;
Quanto mais alta estiver a carga, menor deve ser a velocidade e maior a prudência;
Descida em rampas.
Nas mesmas condições de carga utilizar a mesma marcha que foi utilizada na subida.
A carga sempre deve estar em direção para cima, ou seja , e sempre de marcha-ré, observando-se os
mesmos cuidados que para subida.
Nunca fazer reversão (para frente ou para trás) com a máquina em movimento;
Não deixar estopas, panos ou resíduos de óleo e graxa, em cima da empilhadeira, o que pode ocasionar
incêndio;
Observar rigorosamente todos os regulamentos e sinalizações de trânsito estabelecido e demarcado nos
pátios e porões de navios; e
Não efetuar meia volta em rampa ou plano inclinado, pois haverá possibilidade de tombamento.
Quando estiver transportando carga de grande largura, pode ser necessário realizar manobra da máquina
com a carga elevada; então a faça com extremo cuidado e fique atento ao movimento da carga.
Diminua a velocidade antes de fazer qualquer curva ou diante da aproximação de rampas, cruzamentos, superfícies
molhadas ou escorregadias. Preste atenção especialmente quando estiver trabalhando em piso desnivelado ou com
depressões.
As pilhas de cargas ou materiais devem distar, pelo menos, de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) das bordas
do cais;
Embalagens com produtos perigosos não devem ser movimentadas com equipamentos inadequados que possam
danificá-las;
A movimentação aérea de cargas deve ser necessariamente orientada por sinaleiro devidamente habilitado;
O sinaleiro deve receber treinamento adequado para aquisição de conhecimento do código de sinalização internacional;
As cargas transportadas por caminhões ou carretas devem estar peadas ou fixas de modo a evitar sua queda acidental;
• Nos veículos cujas carrocerias tenham assoalho, este deve
estar em perfeita condição de uso e conservação.
2 – PREVENÇÃO DE ACIDENTES
3 - TIPOS DE EQUIPAMENTOS
7 - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
8 - CARGA PERIGOSA
9 – CONTÊINERES
Adesivos utilizados em cargas perigosas.
CARGA PERIGOSA
• Para o manuseio de cargas perigosas é
necessário o perfeito conhecimento do seu
aspecto perigoso e sua classificação. Essa
classificação, adotada mundialmente, é
resultado de um trabalho conjunto e
publicado pela International Maritime
Organization (IMO) visando à segurança do
trabalhador e à preservação do meio
ambiente.
• A classificação da IMO seleciona as cargas perigosas
em nove classes conforme transcrito a seguir:
• Classe 1 - Explosivos.
• Classe 2 - Gases comprimidos, liquefeitos,
dissolvidos sob pressão.
• Classe 3 - Líquidos inflamáveis.
• Classe 4 - Sólidos inflamáveis, substâncias
sujeitas à combustão espontânea, substâncias
que, em contato com a água, emitem gases
inflamáveis.
• Classe 5 - Substâncias oxidantes, peróxidos
orgânicos
• Classe 6 - Substâncias venenosas (tóxicas) e
substâncias infectantes
• Classe 7 - Materiais radioativos
• Classe 8 - Substâncias corrosivas
• Classe 9 - Substâncias perigosas diversas
Treinamento e Capacitação
2 – PREVENÇÃO DE ACIDENTES
3 - TIPOS DE EQUIPAMENTOS
7 - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
8 - CARGA PERIGOSA
9 – CONTÊINERES
CONTÊINERES.
Contêineres são recipientes construídos com material resistente, obedecendo a normas técnicas internacionais (ISO).
Possuem medidas padronizadas, sendo que os mais utilizados são os de 20 pés (6 m) e os de 40 pés (12 m) de
comprimento com volume útil médio de 30 a 33 metros cúbicos e 60 a 67 metros cúbicos respectiva-mente, enquanto a
carga útil média é da ordem de 18 toneladas e 27 toneladas, respectivamente.
As vantagens inerentes a unitização em contêineres são:
• Ter caráter permanente e ser resistente para suportar o seu uso repetitivo;
• Ser projetado de forma a facilitar sua movimentação em uma ou mais modalidades de transporte, sem necessidade
de descarregar a mercadoria em pontos intermediários;
• Ser provido de dispositivos que assegurem facilidade de sua movimentação, particularmente, durante a transferência
de um veículo para outro, em uma ou mais modalidades de transporte;
• Ser projetado de modo a permitir seu fácil enchimento e esvaziamento.
• Possibilitar a estimativa de cálculo antecipado da quebra de estiva.
• Oferecer maior segurança contra roubo, furto e descaminho;
• Permitir o trânsito “porta a porta”;
Definição
Contêiner como sendo um recipiente de dimensões padronizadas e que serve para acondicionar no seu interior carga a
ser transportada por via marítima, aérea, ferroviária e rodoviária.
Tipos de Contêineres.
• Carga-seca (“dry-box”) de 20 pés: tipo convencional, é o mais utilizado entre todos devido à sua versatilidade
para cargas secas, caixaria, sacaria, granéis e mesmo carga úmida ou líquida, desde que devidamente
embaladas.
• O contêiner Standard de 20 pés, por suas dimensões reduzidas e forte estrutura, é também recomendado
para cargas pesadas de menor volume.
• Carga-seca (“dry-box”) de 40 pés: algumas cargas são de grande volume, mas nem sempre pesam tanto
quanto aparentam. Cargas assim pedem um tipo de contêiner especial. Para o caso de cargas leves mas que
ocupam maior espaço, é utilizado um tipo de contêiner convencional, muito usado por sua extraordinária
versatilidade: Contêiner “Standard” de 40 pés, para carga não perecível.
• Contêiner-tanque: transportar líquidos, produtos tóxicos, inflamáveis e gases voláteis exigem um tipo especial de
contêiner, de grande capacidade, à prova de corrosão e de vazamento e até com controle de temperatura.
• “Flat-rack” de 20 e 40 pés: projetados para contêinerização ou unitização de cargas que seriam
transportadas avulsas. São ideais para cargas compridas ou de formas irregulares e, principalmente, são
um instrumento de redução de tempo para carga e descarga destas peças. Os “flat-rack” viabilizam a
utilização de navios celulares para o transporte de cargas onde normalmente seriam impraticáveis.
Apresenta-se em quatro modelos: com cabeceiras fixas, com cabeceiras móveis manualmente, com
cabeceiras móveis por molas, e sem cabeceiras.
• “Open-top”: contêiner com os tetos abertos, destinados ao acondicionamento de cargas irregulares ou
que só possam ser carregados por cima. A proteção da carga é feita por uma lona fixada ao topo do
contêiner. Exemplos de cargas: maquinaria para construção e agricultura, barcos, vidro, toras de
madeira, empilhadeiras, chapas de compensado, etc.
• Térmico: contêiner para transporte de cargas perecíveis, podendo ser ventilado ou
refrigerado.
• Ventilados: são contêineres fechados, com orifícios para ventilação na parte superior
dos painéis laterais e forração interna adicional no seu interior, adaptados a um sistema
de ventilação forçada para protegê-los contra a condensação da umidade. São utilizados
para transportar mercadorias não refrigeradas com características especiais que exigem
desumidificação constante. São também utilizados quando os dois pontos da rota
(embarque e descarga) apresentam diferenças climáticas extremas, cuja variação de
temperatura pode gerar condensação e avariar, por umidade, a carga no interior do
contêiner.
• Isolantes: são contêineres projetados para manter a temperatura sem o uso de aparelhos para
resfriamento e/ou aquecimento. Suas paredes, portas e teto são isolantes, para que a troca de calor entre
o interior e o exterior seja limitada. Alguns contêineres isolantes possuem capacidade para transportar
blocos de CO2 sólido (gelo seco) em um compartimento especial sobre a carga. Na ausência de tal
facilidade, os blocos podem ser colocados sobre alguns tipos de cargas.
• Refrigerados: são contêineres térmicos servidos por acessórios de refrigeração para manter a temperatura
controlada durante o transporte. Existem 2 diferentes sistemas: um como parte da estrutura do contêiner
e outro para ter conectado ao contêiner uma unidade de acoplamento externa; o primeiro é do tipo
REFEER e o segundo do tipo CONAIR.
• Unidades integradas (REFEER): assim são designados os contêineres equipados com um compressor elétrico e
um ventilador. O embarcador registra externamente no termógrafo (medidor fixado no contêiner para regular
a temperatura interna) a temperatura na qual a mercadoria deve ser mantida, para fins de manutenção e
controle. Alguns contêineres desse tipo transportam unidades diesel próprias sob o sistema de refrigeração.
Os que não possuem tal dispositivo exigem ser conectado à corrente elétrica com voltagem adequada. Em
terra, a corrente é fornecida pelas instalações do terminal ou por conjuntos de geradores diesel estacionado
sobre carretas ou plataformas ferroviárias. No mar, a corrente é fornecida pelos geradores do navio. A
refrigeração deve ser mantida desligada durante os procedimentos de carga e descarga.
• Unidade “port hole”(CONAIR): contêiner que possui dois orifícios, um na parte alta e outro na parte baixa do
painel frontal; é equipada com ajustadores de borracha de fecho automático para a perfeita vedação.
• A refrigeração é suprida através do acoplamento de um conjunto gerador externo especial (“CLIP-ON”), cuja
largura e altura têm dimensões idênticas às do contêiner, de forma a promover a devida integração do
conjunto (contêiner + “Clip-On”), que assume as mesmas características de uma unidade integrada. Da mesma
maneira que as unidades integradas, o “Clip-On” deve estar desconectado nos momentos de carga e descarga
dos contêineres.
• Contêiner para granel sólido: o “Bulk-Cargo” (20 pés) foi projetado para o transporte de carga seca a granel.
Essa unidade elimina as despesas de ensacamento e maior aproveitamento do espaço. Podem ser carregados
por escotilhas no teto e descarregados nas usinas de produção sem nenhum custo adicional. Alguns produtos
exigem forro interno de polietileno. Essas unidades têm especificações semelhantes às do contêiner carga-seca
e podem, portanto, ser usadas como tal nas viagens de retorno, eliminando, assim, o problema de “one way”
inerente a alguns comércios especiais.
• Contêiner para automóvel: este tipo de contêiner possui dispositivos apropriados para peação de
automóveis, possui dois pavimentos e não são dotados de paredes laterais e teto, sendo
totalmente abertos, gradeados barras de aço, totalmente desmontáveis.