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Será que essa antiga lenda prevê o nosso futuro? Desde o trabalho de Edwin
Hubble na década de 20, os cientistas sabem que o universo se expande,
mas a maior parte deles acreditava que o processo de expansão se
desacelerava à medida que o universo envelhecia.
Para tornar o mistério ainda mais profundo, os dados revelaram que 23% do
universo consistem de "matéria escura", uma forma bizarra de matéria que é
invisível mas que ainda possui peso. Hidrogênio e hélio correspondem a 4%,
do universo, e os elementos mais pesados, você e eu incluídos, a apenas
0,03%. A energia escura e a maior parte da matéria escura não consistem de
átomos, o que significa que, ao contrário daquilo no qual os antigos gregos
acreditavam e àquilo que é ensinado em todo curso de química, a maior
parte do universo não é composta de átomos.
E uma das passagens mais deprimentes da língua inglesa foi escrita por
Bertrand Russel, que descreveu o "desespero irredutível" que sentiu ao
pensar no futuro distante: "Nenhum fogo, heroísmo ou intensidade de
pensamento ou sentimento é capaz de preservar uma vida para além da
sepultura.
Mas, considerando que os físicos ainda não sabem o que motivou esse
processo inflacionário rápido, ainda existe a possibilidade de que isso possa
ocorrer novamente, em um ciclo interminável. Essa é a idéia inflacionária
caótica de Andrei Linde, da Universidade Stanford, segundo a qual de
"universos pais" brotam "universos bebês", em um ciclo contínuo e eterno.
Assim como bolhas de sabão que se dividem em duas bolhas menores, os
universos podem brotar constantemente de outros universos.
Eles prevêem que o LHC poderá criar partículas exóticas como mini buracos
negros e partículas supersimétricas, apelidadas de "spartículas", que
fornecerão evidências indiretas para apoiar a teoria das cordas. Segundo
essa teoria, toda partícula possui uma super-parceira. O parceiro de um
elétron é um "selétron", o de um quark um "squark", e assim por diante.
Poderia-se esperar que uma civilização Tipo III, utilizando toda a capacidade
dos seus inimagináveis recursos galácticos, fosse capaz de escapar do
grande congelamento. Os corpos dos cidadãos de tal civilização, por
exemplo, poderiam ser geneticamente alterados e os seus órgãos
substituídos por implantes computadorizados, representando uma fusão
sofisticada de tecnologias de silício e carbono.
Mas até mesmo esses corpos super-humanos não sobreviveriam ao grande
congelamento. Isso porque nós definimos inteligência como sendo a
capacidade de processar informação. Segundo os físicos, todas as
máquinas, sejam computadores, foguetes, locomotivas ou máquinas a vapor,
dependem em última instância da extração da energia dos diferenciais de
temperatura: as máquinas a vapor, por exemplo, trabalham por meio da
extração de energia da água em ebulição.
Essas leis serão cruciais para o cálculo de vários fatores desconhecidos, tais
como a estabilidade dos buracos de minhoca (Fendas Espaciais) que nos
conectam a universos paralelos, e a maneira como saberemos qual será o
aspecto de tais mundos paralelos. Antes de saltarmos para o desconhecido,
precisamos saber o que existe do outro lado. Mas como dar tal salto? Eis
aqui algumas maneiras:
O que acontece com alguém que passa pelo anel de Kerr ainda é um
assunto que gera polêmicas. Alguns acreditam que o ato de entrar em um
buraco de minhoca (Fenda Espacial) faria com que este se fechasse,
tornando-se instável. E a luz que caísse em um buraco negro seria desviada
para o azul, criando a possibilidade de que quem passasse para um universo
paralelo fosse literalmente fritado.
Esse fenômeno foi previsto pela primeira vez em 1948 e registrado em 1958.
No entanto, a energia Casimir é minúscula, sendo inversamente proporcional
à distância entre as placas elevada à quarta potência.
Até mesmo buracos negros possuem energia negativa a sua volta, nas
proximidades dos seus horizontes de eventos. Em princípio, isso poderia
gerar grandes quantidades de energia negativa. No entanto, os problemas
técnicos relacionados à extração de energia negativa tão perto de um buraco
negro são extremante complexos.
Para atingir a energia de Planck (1028 eV) com essa tecnologia de laser
seria necessário um esmagador de átomos com um comprimento de dez
anos luz, uma distância maior do que a que nos separa da estrela mais
próxima, algo que poderia estar muito bem ao alcance tecnológico de uma
civilização do Tipo III.
O campo magnético necessário para curvar o feixe seria tão grande que a
passagem de energia pelas bobinas poderia derretê-las, o que significa que
talvez só pudessem ser utilizadas uma única vez. Após a passagem do feixe,
as bobinas derretidas teriam que ser descartadas e substituídas a tempo
para a próxima passagem.
Uma legião desses robôs viajaria a seguir para outras luas em outros
sistemas planetários e criaria novas fábricas químicas. Esse processo se
repetiria muitas vezes, criando milhões e milhões de cópias do robô original.
Começando a partir de um único robô, haveria uma esfera de trilhões de tais
sondas-robôs se expandindo a uma velocidade próxima a da luz,
colonizando toda a galáxia.