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Aula: Parafusos
Esquema do carregamento
Conhecido:
#) Os parafusos são de classe 9.8 LRT = 900 MPa LE = 720 MPa Sp = 650 MPa
#) Carga de 24 kN excêntrica
#) Fator de segurança de 6,0
Inclinação 24 kN
∑ 𝑀𝐴 = 0
𝛿𝐷
Análise Geométrica
400
𝛿𝐸
100
A
𝛿𝐷 400
=
𝛿𝐸 100
𝛿𝐷 = 4 𝛿𝐸
𝐹𝐸 𝛿𝐸 𝐸𝐴
=𝐸 ∴ 𝐹𝐸 = 𝛿
𝐴 𝐿0 𝐿0 𝐸
𝐹𝐷 4 𝛿𝐸 𝐸𝐴
=𝐸 ∴ 𝐹𝐷 = 4 𝛿 → 𝐹𝐷 = 4 𝐹𝐸
𝐴 𝐿0 𝐿0 𝐸
𝐹𝐷 𝐹𝐸
=
𝑟𝐷 𝑟𝐸
Dessa análise sai uma relação muito importante para cálculos de parafusos, que
simplifica muito a resolução.
Como visto para o equilíbrio de momentos em torno do ponto A, de maneira genérica, tem-se:
𝑀𝑟𝑖
𝐹𝑖′′ =
∑𝑖=1 𝑟𝑖2
𝑁
Assim:
∑ 𝑀𝐴 = 0
𝐹𝐷
72000 = 2 ∗ 𝐹𝐷 ∗ 400 + ∗ 100
4
72000 = 800 𝐹𝐷 + 25 𝐹𝐷
𝐹𝐷 = 87,27 𝑘𝑁
Ou
72000 ∗ 400
𝐹𝐷 = = 87,27 𝑘𝑁
2 ∗ 4002 + 1002
𝐹𝐷 87270 𝑁
𝐴𝑡 = = = 134 𝑚𝑚²
𝑆𝑃 650 𝑀𝑃𝑎
O diâmetro requerido foi independe dos valores de rigidez kc e kb e Fi. Assim, a força inicial de
aperto deve ser grande o bastante para que os componentes sustentem por atrito a carga de
cisalhamento. Usando o coeficiente de atrito estático aço-aço de 0,4 e uma tensão inicial de
pelo menos 0,55 𝑆𝑃 𝐴𝑡 , usando os parafusos de 16mm de diâmetro:
Conhecido:
#) Os parafusos são de classe 9.8 LRT = 900 MPa LE = 720 MPa Sp = 650 MPa
#) Carga de 24 kN excêntrica
#) Fator de segurança de 6,0
#) O cisalhamento causado pela carga excêntrica vertical é suportado pelos parafusos
#) Presença de cisalhamento primário (direto) e secundário (torque)
#) O cisalhamento direto é divido igualmente entre os parafusos.
#) As cargas de cisalhamento secundário nos parafusos são proporcionais às distâncias
do centro de cada parafuso até o CG da distribuição de parafusos.
Objetivo:
DICA: Na maioria das vezes, o centroide pode ser localizado por simetria, visto que a
distribuição de parafusos forma uma geometria conhecida (quadrado, triângulo,
retângulo, etc)
2º Passo: Trazer a força para o CG da distribuição. Lembrando que ela cria um torque na
estrutura, assim, ao trazê-la, vem junto um torque em relação ao CG. É no CG que precisam
estar os carregamentos envolvidos para a análise do problema.
3º Passo: Diagrama de Equilíbrio de Forças para cada parafuso. Para cisalhamento primário
(direto), basta dividir a força total pela quantidade de parafusos. Para cisalhamento secundário
(torque), utilizar o mesmo procedimento usado no item I), onde foi feito o calculo das forças
axiais de tração nos parafusos.
Resolução:
𝐹 = 144 𝑘𝑁
3º Passo: DCL
Cisalhamento Primário:
Cisalhamento Secundário:
A relação de força por parafuso é proporcional a sua distância ao CG. Percebe-se que os dois
parafusos superiores possuem a mesma força de cisalhamento secundário, por apresentarem
a mesma distância ao CG (180mm). Chamando os parafusos de A, B e C a partir do parafuso
superior esquerdo e seguindo no sentido horário, tem-se:
Logo:
𝐹𝐴′′ = 𝐹𝐵′′ = 𝐹 ′′
200 ′′
𝐹𝐶′′ = 𝐹
180
∑ 𝑇𝐶𝐺 = 0
200 ′′
21600 = 2 ∗ 180 ∗ 𝐹 ′′ + 200 ( 𝐹 )
180
𝐹 ′′ = 37,1 𝑘𝑁
Parafuso A:
100
48 Â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑜𝑠 𝑣𝑒𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 = 180° − 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 (180) = 146,25°
Parafuso B:
Parafuso C:
41,2
𝑆𝑝 = √𝜎 2 + 3𝜏 2
𝑁 2 𝑉 2
𝑆𝑝 = √( ) + 3 ( )
𝐴 𝐴
𝑁 2 𝑉 2
√
𝑆𝑝 = ( ) + 3 ( )
𝐴 𝐴
1
𝑆𝑝 = √(𝑁)2 + 3(𝑉)2
𝐴
𝑑 ≥ 18,03 𝑚𝑚