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Canção do Expedicionário

Exército Brasileiro

Composição: Guilherme de Almeida / Spartaco Rossi

Você sabe de onde eu venho ? Você sabe de onde eu venho ?


Venho do morro do Engenho É de uma Pátria que eu tenho
Das selvas, dos cafezais No bojo do meu violão
Da boa terra do coco Que de viver em meu peito
Da choupana onde um é pouco Foi até tomando jeito
Dois é bom, três é demais De um enorme coração
Venho das praias sedosas Deixei lá atrás meu terreno
Das montanhas alterosas Meu limão, meu limoeiro
Dos pampas, do seringal Meu pé de jacarandá
Das margens crespas dos rios Minha casa pequenina
Dos verdes mares bravios Lá no alto da colina
Da minha terra natal Onde canta o sabiá
Por mais terras que eu
percorra Por mais terras que eu percorra
Não permita Deus que eu Não permita Deus que eu morra
morra Sem que volte para lá
Sem que volte para lá Sem que leve por divisa
Sem que leve por divisa Esse V que simboliza
Esse V que simboliza A vitória que virá
A vitória que virá Nossa vitória final
Nossa vitória final Que é a mira do meu fuzil
Que é a mira do meu fuzil A ração do meu bornal
A ração do meu bornal A água do meu cantil
A água do meu cantil As asas do meu ideal
As asas do meu ideal A glória do meu Brasil
A glória do meu Brasil
Venho do além desse monte
Eu venho da minha terra Que ainda azula no horizonte
Da casa branca da serra Onde o nosso amor nasceu
E do luar do meu sertão Do rancho que tinha ao lado
Venho da minha Maria Um coqueiro que, coitado
Cujo nome principia De saudade já morreu
Na palma de minha mão Venho do verde mais belo
Braços mornos de Moema Do mais dourado amarelo
Lábios de mel de Iracema Do azul mais cheio de luz
Estendidos pra mim Cheio de estrelas prateadas
Ó minha terra querida Que se ajoelham deslumbradas
Da Senhora Aparecida Fazendo o sinal da cruz
E do Senhor do Bonfim
Por mais terras que eu Por mais terras que eu percorra
percorra Não permita Deus que eu morra
Não permita Deus que eu Sem que volte para lá
morra Sem que leve por divisa
Sem que volte para lá Esse V que simboliza
Sem que leve por divisa A vitória que virá
Esse V que simboliza Nossa vitória final
A vitória que virá Que é a mira do meu fuzil
Nossa vitória final A ração do meu bornal
Que é a mira do meu fuzil A água do meu cantil
A ração do meu bornal As asas do meu ideal
A água do meu cantil A glória do meu Brasil.
As asas do meu ideal
A glória do meu Brasil
CANÇÃO SOLDADO DO FOGO
Letra: Manoel dos Santos Ribeiro
Música: Ângelo Monteiro

Chegam as horas caladas da noite


E o bombeiro atento a velar
Pelo sono da bela cidade
Que só nele está a confiar
Se alerta em seu posto ver fogo
Ou alguém que o venha chamar
Sem a perda de um só minuto
Seu dever no serviço é alarmar

Todos correm a gritar FOGO, FOGO


É preciso então não temer
Compreendemos a nossa missão
Não importa lutar ou morrer

Não há esse que tema o trabalho


Para o honra salvar - o Dever
Em ataque de esguicho nas mãos
Contra o fogo lutar sem temer
Se é na água, no fogo ou na terra
O Bombeiro só tem que lutar
E também pela nação querida
Sua vida não teme arriscar

Todos correm a gritar FOGO, FOGO


É preciso então não temer
Compreendemos a nossa missão
Não importa lutar ou morrer

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