Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BEM-VINDOS!
ChamberTrioON
MARTA DA COSTA
(violino)
ARTUR SENHOR
(contrabaixo)
VITOR BRANDÃO
(percussão)
Se uma gaivota viesse Se ao dizer adeus à vida
Trazer-me o céu de Lisboa As aves todas do céu
INSTRUMENTAL
Teus olhos castanhos Teus olhos castanhos
De encantos tamanhos De encantos tamanhos
São pecados meus São pecados meus
São estrelas fulgentes São estrelas fulgentes
Brilhantes, luzentes Brilhantes, luzentes
Caídas dos céus Caídas dos céus
CASTANHOS
São mundos, são sonhos São mundos, são sonhos
São a minha cruz São a minha cruz
Teus olhos castanhos Teus olhos castanhos
De encantos tamanhos De encantos tamanhos
São raios de luz São raios de luz
No teu poema
Existe a esperança acesa atrás do muro
Existe tudo o mais que ainda me escapa
E um verso em branco à espera do futuro
No Castelo, ponho um cotovelo No Terreiro, eu passo por ti
Em Alfama, descanso o olhar Mas da Graça, eu vejo-te nua
E assim desfaço o novelo Quando um pombo te olha, sorri
De azul e mar És mulher da rua
À Ribeira encosto a cabeça E no bairro mais alto do sonho
A almofada da cama do Tejo Ponho o fado que soube inventar
Com lençóis bordados à pressa Aguardente de vida e medronho
Na cambraia de um beijo Que me faz cantar
LISBOA
MENINA E Lisboa, menina e moça, menina Lisboa, menina e moça, menina
Da luz que os meus olhos veem tão pura Da luz que os meus olhos veem tão pura
MOÇA Teus seios são as colinas, varina Teus seios são as colinas, varina
Pregão que me traz à porta, ternura Pregão que me traz à porta, ternura
Cidade a ponto luz bordada Cidade a ponto luz bordada
Toalha à beira-mar estendida Toalha à beira-mar estendida
Lisboa, menina e moça, amada Lisboa, menina e moça, amada
Cidade, mulher da minha vida Cidade, mulher da minha vida
OBRIGADO!
De manhã cedinho eu salto do ninho Que triste fadário e que itinerário tão
E vou pra paragem infeliz
De bandolete à espera do 7 mas não pela viagem PICA DOS 7 Cruzar meu horário
Eu bem que não queria Com o dum funcionário de um trem
Mas um certo dia eu vi-o passar da carris
E o meu peito céptico, por um pica de eléctrico Se eu lhe perguntasse
Voltou a sonhar Se tem livre passe pró peito de alguém
Vá-se lá saber
A cada repique, que soa do clique Talvez eu lhe oblitere o peito também
Daquele alicate
Num modo frenético, o peito céptico toca a rebate Ninguém acredita no estado em que
Se o trem descarrila o povo refila fica
E eu fico num sino O meu coração
Pois um mero trajeto no meu caso concreto Quando o 7 me apanha
É já o destino Até acho que a senha me salta da mão
Pois na carreira desta vida vã
Ninguém acredita no estado em que fica Mais nada me dá a pica que o pica do
O meu coração sete me dá
Quando o 7 me apanha
Até acho que a senha me salta da mão
Pois na carreira desta vida vã
Mais nada me dá a pica que o pica do sete me dá