Na sétima sessão do Conselho da ONU para os Direitos Humanos
a Rússia entrou com a resolução “Direitos humanos e a privação arbitraria da cidadania”. Como declarou à “Voz da Rússia” o vice- ministro das Relações Exteriores da Federação Russa, Alexander Yakovenko, o documento é contra o uso da categoria cidadania para dividir as pessoas em “superiores” e “inferiores”. “Mais exatamente a questão é sobre a prática repugnante que aumenta na Estônia”, - esclareceu Alexander Yakovenko:
(FONE)
Até agora não foi aprovada a resolução do Conselho da ONU para
os Direitos Humanos sobre a situação da população de expressão russa na Estônia. Ao mesmo tempo estes problemas são indiretamente refletidos em muitos documentos temáticos sobre a observação dos direitos das minorias, inadmissibilidade da discriminação, luta contra o racismo, xenofobia e intolerância. Em geral, a situação com os direitos humanos no Báltico está sempre no foco da atenção das Nações Unidas.
E com isso, nos últimos tempos falam com freqüência no
Ocidente que o problema com a garantia dos direitos da população de expressão russa na Estônia é coisa inventada, e que este tema é artificialmente sustentado pela Rússia. Esta é uma mentira descarada e, se assim queiram, a manifestação monstruosa da solidariedade corporativa, assinala Alexander Yakovenko. Respeitadas organizações não governamentais, incluindo, por exemplo, a “Anistia Internacional” condenou as ações das autoridades estonianas com relação à população de expressão russa. Infelizmente a Estônia sentindo que tem o apoio não revelado duma serie de membros da União Européia, ignora abertamente as recomendações das organizações mencionadas e não dá passos reais a fim de melhorar a situação da população de expressão russa, declarou o vice-chanceler Alexander Yakovenko.
De acordo com suas palavras, é muito demonstrativa neste
contexto a reação de Tallin à observação feita pelo relator especial do Conselho da ONU para os Direitos Humanos sobre o racismo, xenofobia e intolerância, Dudu Diene que visitou a Estônia no outono passado. O Presidente da Estônia, Toomas Hendrik Ilves reconheceu publicamente não dar atenção a esta “propaganda antiestoniana”. Um dos lideres do Partido Reformista, ex-ministro da Defesa Jürgen Luigi´s se expressou em geral no sentido de que o Conselho enviou “um negro para ensinar a Estônia a lutar contra o racismo”. Como enfatizou o vice-ministro russo Alexander Yakovenko, tais declarações são dignas de condenação e mostram claramente o tratamento que a Estônia dá ao problema da população de expressão russa no país.