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Augusto César Proença é um professor, contista e historiador brasileiro, nascido em Corumbá,

em 1937. Ele é um pesquisador da cultura pantaneira e regional, e tem como principal tema de
sua obra a vida e a identidade dos habitantes do Pantanal. Ele é formado em Letras pela
Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras da Região dos Lagos, de Cabo Frio, e é membro da
Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, da Academia Corumbaense de Letras e do Sindicato
dos Escritores do Rio de Janeiro¹.

Entre as obras de Proença, destacam-se os livros de contos Snackbar (1979), A Sesta (1993), A
Condução (1995), Pra Qualquer Lugar (1995), Nessa Poeira Não Vem Mais Seu Pai (1996) e
Rodeio (2005), que retratam o cotidiano, os costumes, os conflitos e as aspirações dos
personagens pantaneiros, com uma linguagem simples, coloquial e regional. Além dos contos,
Proença também publicou os livros de ensaios Raízes do Pantanal (1989), Pantanal: Gente,
Tradição e História (1997), Corumbá de Todas as Graças (2003) e Memória Pantaneira (2004),
que abordam aspectos históricos, culturais, sociais e ambientais do Pantanal, com uma
perspectiva crítica e reflexiva.

A obra de Proença pode ser considerada como uma contribuição para a valorização e a
divulgação da cultura pantaneira, que é pouco conhecida e reconhecida no cenário nacional. O
autor utiliza sua experiência pessoal e sua formação acadêmica para criar narrativas que
revelam a diversidade, a riqueza e a complexidade da região e de seus habitantes, sem cair em
estereótipos ou idealizações. O autor também demonstra um compromisso com a preservação
do patrimônio natural e cultural do Pantanal, denunciando as ameaças e os problemas que
afetam esse ecossistema.

A análise crítica que fiz sobre o escritor Augusto César Proença e sobre suas obras é positiva,
pois considero que o autor possui uma obra original, consistente e relevante para a literatura
brasileira. O autor é capaz de criar histórias que envolvem e emocionam o leitor, com
personagens verossímeis e autênticos, e que ao mesmo tempo trazem uma visão ampla e
profunda sobre o Pantanal e sua cultura. O autor também possui uma linguagem fluente,
expressiva e adequada ao seu público-alvo, que são os leitores interessados em conhecer mais
sobre a realidade pantaneira.

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